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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

“O Verão chegou!” Digamos que chegou oficialmente no calendário, porque faz tempo que o calor tem sido o nosso companheiro, indesejável para uns e bem-vindo para ouros. O Caderno Z, excelente em suas temáticas, nos prepara para que possamos receber a temporada quente em todo o seu esplendor. Eu sempre gostei do assunto sobre as mudanças de estação, coisas que aprendi com meus pais. Apreciar os fenômenos dos solstícios e seus extremos facilita até o entendimento do nosso lugar no mundo. Alguns povos antigos festejavam com rituais as trocas de estações. Na Ordem Rosacruz – Amorc festeja-se o Ano Novo em março, na chegada do outono aqui no Hemisfério Sul. Entretanto, a correria de uma vida ocupada nos rouba o foco nos eventos naturais e passamos batidos de uma para outra estação, com pouca ou nenhuma reverência.

Dos cuidados com a pele aos modos de alimentação, o “Z” nos trouxe uma coletânea de informações para que o nosso verão seja pleno de aproveitamento. Por ser um período de festas e guloseimas, o verão, às vezes, começa com uma excessiva bagagem de abusos. Para abrandar nossa imprudência gastronômica, as dicas do caderno são restauradoras para o nosso organismo.

Peito de frango, peixes, iogurte, chá de hortelã, lentilha, abacaxi, amêndoas, pera, nozes, azeite de oliva são recomendados para reverter os maus tratos das peripécias alimentares. Beber bastante água, observar o controle da pressão arterial, a manutenção de vitamina D, com recomendações para exposição ao sol por 15 minutos, de duas a três vezes por semana.  Tudo vale a pena quando a cautela vem junto com o cardápio.

Mas quem resiste transpor o fim de ano, indiferente aos abusos, com suas comidas típicas? Liz Tamane, em Especial para A VOZ DA SERRA, nos apresentou uma página com as origens das iguarias do mês natalino. O panetone, o líder nas ceias, “remonta à Itália medieval, mais precisamente, à corte do duque Ludovico Sforza, em Milão”. Conta-se que durante um banquete, “um ajudante de cozinha, chamado Toni, queimou os biscoitos de uma sobremesa e resolveu misturar frutas cristalizadas e massa de pão aos biscoitos e o resultado agradou tanto que a iguaria passou a ser chamada de pão de Toni”.

O peru também ganhou fama quando saiu da América do Norte e invadiu o espaço na alta gastronomia europeia. Por sua praticidade no preparo e sabor especial, desbancou o cisne, o ganso e o pavão que eram as aves servidas em grandes festas e banquetes. Por sua vez ainda, o peru simboliza fartura, gratidão e colaboração. “Sua presença na mesa celebra a abundância e a união...”. A rabanada é outra vedete que desfila nas mesas e faz sucesso entre os convidados. Vinda do século 16, sua existência se deu por uma causa justa: aproveitar o “pão dormido”. Eram “oferecidas a mulheres que tinham dado à luz como “uma forma de fortalecer o corpo e estimular a produção de leite”. O cheirinho de canela é coisa de natais de infância. Saborear essas delícias sabendo suas origens é mil vezes mais sabor. É assunto até para tornar a ceia mais festiva. Feliz Natal, Liz Tamane!

E como é que fica quem festeja aniversário nessa época? Em “Sociais”, a exemplo, nosso colega Nilson, da impressão gráfica de A VOZ DASERRA, aniversariante do dia 26 deve muito bem saber como é festejar com as sobras do Natal. Parabéns, amigo e desculpe a brincadeira!  Joel de Sá Martins e sua esposa Zilda festejando Bodas de Ouro em 21 de dezembro, com certeza, vão esticar essa comemoração bonita com os festejos de fim de ano. Afinal, não é todo dia nem todo casal que tem essa oportunidade de completar 50 anos de uma união duradoura e feliz. E nascer no dia de Natal? Como se explica esse evento? Quem pode nos responder é a nossa “Estrela Dalva Ventura”, aquela que nasceu sob os auspícios da luz maior e se tornou uma querida, amiga, muito amada em Nova Friburgo. E viva os aniversariantes! Viva o Natal com Jesus no coração! Uma festa de luzes e cores num “Encanto de Natal” no poder do amor e da fraternidade universal! Nossa cidade está linda e que cada luzinha acesa permaneça em nossos dias...

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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