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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

         A edição de A VOZ DA SERRA, do último fim de semana de 2024, trouxe um roteiro pra lá de oportuno, um guia perfeito para pisarmos o novo ano com o pé direito. E, de preferência, usando uma boa galocha, porque a previsão do tempo marca chuvas intensas para o Estado do Rio de Janeiro. As orientações perante as fortes tempestades são sempre as de procurar abrigo em casa ou em lojas, longe de janelas, árvores e postes.

         Outro procedimento importante e, muitas vezes, negligenciado, é desconectar tomadas, evitando usar aparelhos eletrônicos ligados a fios em rede de eletricidade. Na minha casa de infância, não se podia ficar diante de espelhos e muito menos pegar em tesouras. Esses cuidados eram levados de forma responsável. Os carros são locais de segurança desde que não corram o risco de serem levados por excesso de correntezas.

         Vamos seguindo, relembrando episódios acontecidos “Há 50 Anos”. A manchete da coluna chama atenção: “Rua Portugal só para pedestres” – Era dezembro de 1974 quando ainda se discutia a possibilidade de a Rua Portugal ser fechada ao trânsito, servindo apenas ao movimento de pedestres. Realmente foi uma boa ideia, porque desfrutamos do espaço como área de lazer, de encontros, de negócios e de boas compras. Na mesma edição foi citado o nome do inesquecível doutor Walter Araújo que estudava a criação de um novo serviço de assistência médica com o apoio de diversos pediatras da cidade. Isso, “há 50 anos”, porque A VOZ DA SERRA mantém o passado no presente.

         Em “Sociais”, dois ícones da simpatia aniversariando. Nosso querido contador Carlos Rapiso, festejando idade nova em 30 de dezembro. Ele, que soma números, créditos, débitos e faz o balanço financeiro da sua clientela, multiplica a sua constelação de fãs, onde me incluo também. Na véspera do Ano Novo, nesta terça-feira, 31, palmas e vivas para Henrique Amorim, o editor-chefe de A VOZ DA SERRA. Melhor dizendo, Henrique Amor porque ele é todo composto de carinhos e sensibilidade. Felicidades!

         Mas, vamos nos apressar porque o Ano Novo é amanhã e será que dá tempo de recuperar algum tempo perdido? Recuperar, talvez não, mas é provável que possamos modificar as estratégias e remodelar as nossas perspectivas. Sem dúvida, uma das metas que não bateu com as realizações foi a de encerrar o ano sem dívidas. O 13º salário já entrou de gaiato no navio dos boletos atrasados? Ninguém perca as esperanças, porque como diz a canção – “dias melhores pra sempre...”. E Liz Tamane fez um apanhado geral de como cultivar um 2025 dentro de um planejamento para restabelecer o nosso organismo financeiro. “Negociar dívidas, reduzir gastos supérfluos e improváveis, estabelecer metas de pagamento realistas são alguns planos para um tratamento intensivo de sair do vermelho”. Minha amiga, Fausta Sidoni, a “italiana friburguense”, sempre aconselha: “mais importante do que ganhar é saber gastar”. Entretanto, os tempos atuais são implacáveis e, muitas vezes, impagáveis. Sem dúvidas e dívidas, esse é o lema!

         E seguimos com Tamane no sentido de “como fazer resoluções realistas de Ano Novo”. Quando se trata de metas realistas é preciso que elas saiam do papel. “O objetivo deve ser claro e detalhado; é importante definir como medir o progresso; as metas devem ser desafiadoras; elas precisam fazer sentido para o momento de vida da pessoa dentro de um período determinado...”. Vale lembrar que “as resoluções não precisam esperar janeiro”. Aliás, o Ano Novo pode ser contínuo, constante, na virada de um dia para o outro, não só no réveillon, porque tudo é uma questão de bons propósitos e determinação.

         Nossa coluna Surpresas de Viagem, de forma literária, rodou o mundo nas páginas de A VOZ DA SERRA, em 2024, como sempre tem sido o roteiro nesses dez anos de convívio com os leitores.

         E seguem meus votos de saúde, paz e prosperidade com esperanças de um novo tempo, mais passivo, mais abrangente nas questões sociais. “Um Novo Tempo” como na canção de Ivan Lins. A começar pela charge de Silvério, “sem fogos de artifícios barulhentos”! Onde tem muito barulho, com certeza falta luz!

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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