Tereza Cristina Malcher Campitelli

Momentos Literários

Tereza Malcher é mestre em educação pela PUC-Rio, escritora de livros infantojuvenis e ganhadora, em 2014, do Prêmio OFF Flip de Literatura.

23/11/2020

Faço parte de um grupo de leitura, Clássicos da Literatura, coordenado
por Márcia Lobosco. Estamos lendo Razão e Sensibilidade, a primeira obra
escrita pela escritora inglesa Jane Austen (1775-1817), publicada em 1811. O
romance nos traz questões existenciais, que nos desafiam com frequência, a
começar pelo título, que nos remete à dinâmica sentimento-pensamento-ação,
motivando-nos a olhar para esta dialética, que rege nossos movimentos, desde
o momento em que o temos nas mãos. Inegavelmente, é uma reflexão

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16/11/2020

Escrevi este texto há uns quinze anos. Entretanto, para mim, continua a ser
atual, pois me deparo com as questões que nele apresento quando escrevo.
Como esta coluna é para alimentar o leitor e o escritor, decidi trazê-lo aqui. Posto
que é interessante ao leitor conhecer as agruras que o escritor sofre ao produzir
um texto a ser degustado pelo leitor. Posto que para o escritor é saudável refletir
um pouco mais sobre o ato de escrever, que se constitui num desafio constante
porque as ideias nos rondam, cutucam e são insistentes, porém apresentam-se

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09/11/2020

É gratidão sentir vontade de homenagear pessoas que deixaram, ao
longo de suas vidas, através de sentimentos, ideias e realizações, riquezas
para nossas vidas e cidade. Faço questão de brindar, então, com champagne
em taça de cristal, os artistas da literatura que escreveram significativas
palavras em forma de poesia ou prosa.
Nova Friburgo deveria colocar placas com versos dos trovadores
friburguenses nas curvas da Serra da Boa Viagem, bem como espalhá-las em
suas praças e esquinas, cantos e recantos. Quando comento com alguém que

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27/10/2020

Estou escrevendo esta coluna na quarta-feira, 21 de outubro, motivada pelo
cronista friburguense Zuenir Ventura. Geralmente, escrevo-a nos finais de semana,
pois criei o hábito de pensar no tema que vou abordar e do modo como vou fazê-lo
durante os dias de branco. Como a literatura nos toca de diferentes formas, um bom
cronista sabe como fazê-lo com veemência.
Hoje, ao ler sua coluna no jornal O Globo, intitulada Carência de Afeto, senti sua
dor por não abraçar seus netos e tantas outras pessoas guardadas em seu afeto. Sua

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19/10/2020

No dia 15 de outubro brindamos os mestres. Nesta coluna literária, peço
licença para saudá-los, mesmo quatro dias depois. Ser professor não é uma
tarefa de facilidades, é um desafio diário estar diante de turmas repletas de
alunos, inclusive os de tenra idade que ainda não sabem o motivo pelo qual
estão sentados diante de uma pessoa que diz e mostra o que eles devem ser e
fazer. Não é uma atividade simples de realizar, precisa de cuidados,
planejamento, execução e avaliação; apenas um gesto ou uma palavra do

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13/10/2020

A vida é feita de momentos, são pedaços de tempo que vão compondo nossa história, e a memória os vai guardando, como se os depositasse em gavetas cheias de caixinhas. Depois que os vivemos, parece que são realçados quando os assentamos nas lembranças. Repentinamente, eles surgem e ressurgem, trazendo perfume e flores para o dia. Na semana passada, senti o cheiro de rosas e vou trazê-las aqui. 

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28/09/2020

 

Acabando de ler a biografia da Hebe Camargo, logo mergulhei na de
Leonardo da Vinci, escrita por Walter Isaacson, o mesmo biógrafo de Steve
Jobs. É enriquecedor conhecer a vidas das pessoas, saber quem foram, o que
fizeram e como mudaram a história. Leonardo deixou contribuições
significativas para diversas áreas do conhecimento, como a medicina, a
aviação, a engenharia. Foi um grande amigo da humanidade ao criar bases
científicas para o futuro e obras de arte com perfeição.

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21/09/2020

Gosto das biografias porque são originais, até hoje não li uma semelhante à outra; a experiência individual é inédita, tal qual a impressão digital. Os biógrafos penetram nos meandros do quotidiano dos seus biografados e vão desvendando quem foram, o que fizeram e por que tornaram-se significativos ao seu tempo, o que nos permite, inclusive, conhecer a história por outros vieses.                                                            

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14/09/2020

Eu já estava querendo escrever sobre este assunto faz tempo. Há vinte anos, fiz a montagem de peças de teatro como produtora e dramaturga. Na época, notei que nos cartazes e nos anúncios todos os integrantes tinham seus nomes em destaque, como o diretor, os atores, o figurinista. E o autor?, seu nome era o menos destacado, normalmente colocado sob título em tamanho da fonte reduzido. Às vezes, até no final do cartaz. Nos letreiros, raramente.  Eu me perguntei várias vezes porque tamanha discriminação? Afinal de contas, se não houvesse a criação e o trabalho do autor, a peça não existiria.

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31/08/2020

 

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