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A confiança em Deus alivia o medo

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Na Bíblia existe o livro de Isaías que no capítulo 26 e versículo 3 diz: “Tu Deus conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti.” Que é mente firme? É a que se mantém centrada num objetivo. Segundo este texto a concentração da mente em Deus, produz paz. Paz não necessariamente com ausência de momentos de angústia ou tristeza, inevitáveis nessa existência. Quando você desenvolve, com a ajuda de Deus, uma mente firme em Deus, você aprende a não ter medo do medo, nem medo da angústia, nem da tristeza que, vez ou outra, nos perturbam.

Na Bíblia existe o livro de Isaías que no capítulo 26 e versículo 3 diz: “Tu Deus conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti.” Que é mente firme? É a que se mantém centrada num objetivo. Segundo este texto a concentração da mente em Deus, produz paz. Paz não necessariamente com ausência de momentos de angústia ou tristeza, inevitáveis nessa existência. Quando você desenvolve, com a ajuda de Deus, uma mente firme em Deus, você aprende a não ter medo do medo, nem medo da angústia, nem da tristeza que, vez ou outra, nos perturbam. E pode nos perturbar mais ainda em momentos desafiadores como agora nesta pandemia.

Na Bíblia, o Deus criador dos seres humanos proibiu que se comessem animais chamados de “impuros”, para que as pessoas não corressem risco de contaminações e doenças complicadas. A lista destes animais impróprios para consumo está no Antigo Testamento, no livro de Levítico, no capítulo 11. E estas leis de saúde não são como aquelas leis cerimoniais exclusivas dos judeus nos séculos antes de Cristo que foram abolidas, porque o que fazia mal naquela época para nossa saúde, continua fazendo mal hoje. Portanto, as leis higiênicas e alimentares dadas por Deus para nós na Bíblia, permanecem atuais e vigentes.

Mas existem povos que comem destes animais impuros, como o rato, o morcego, e um dos resultados é esta pandemia. Por isso, Deus não tem culpa deste sofrimento que agora atinge o mundo todo. Ele advertiu!

Exercite em sua mente a crença num Deus bom. Veja este texto bíblico: “Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade. Ele cumprirá o desejo dos que o temem; ouvirá o seu clamor, e os salvará” Isto está no Salmo 145 versículos 18 e 19.

Uma escritora inspirada escreveu assim: “Todos os poderes terrestres estão sob o domínio do ser infinito. Ao mais poderoso governador, ao mais cruel opressor, diz ele: ‘Até aqui virás, e não mais adiante’ (Jó 38:11). O poder de Deus é constantemente exercido para contrariar as forças do mal. Ele está sempre em ação entre os homens, não para os destruir, mas para corrigi-los e preservá-los.” (E. G. White, Patriarcas e Profetas, p. 511). Que interessante, não é? A ação de Deus nos seres humanos, todos eles, e em nossa vida particular é para nos ajudar a corrigir nossos defeitos de caráter e para preservar nossa vida!

Estudos científicos têm mostrado que a qualidade de nossos pensamentos e sentimentos tem efeitos grandes sobre o funcionamento de nosso corpo. Dr. Uldemann, do Departamento de Estudos e Pesquisas sobre Estresse na Universidade do Arizona, estudando sobre estresse e suas repercussões no organismo humano, verificou que algumas pessoas que viviam juntas por 40, 50 anos ou mais, quando um deles morria, o outro adoecia rapidamente. E foi observado que o sistema imune destas pessoas que ficaram deprimidas pela morte do parente com quem viveram muitos anos juntos, ficou deficiente após o falecimento do familiar, facilitando, assim, o surgimento de infeções complicadas e até morte antecipada.

A tristeza destas pessoas produziu redução da potência de certas células de defesa que só retornou ao normal quando o estado depressivo foi vencido. Então, a maneira como você sente, como lida com suas emoções, afeta seu corpo. As pesquisas do Dr. Uldeman e colaboradores, provaram que algumas células de defesa, como as células matadoras naturais, linfócitos T e B, podem ficar reduzidas ou pouco ativas em seu trabalho de combater vírus e bactérias porque a tristeza os afeta.

Por isso é importante que você cultive fé, esperança, manifeste verbalmente gratidão com frequência, olhe mais para o que funciona, para as vitórias que Deus lhe tem dado, e não para o lado sombrio. Alimente sua mente com pensamentos bons. Olhe para o lado alegre da vida, para a beleza da natureza, para o fato de que você está vivo. Não é para fingir que está tudo maravilhoso e que não há problemas, porque na vida de todos nós há lutas. Aceite a limitação que a doença Covid-19 está criando na sociedade por um tempo procurando evitar ficar irritado, revoltado e sem confiar em Deus.

Cultivar uma mente otimista facilita o viver. Ajuda o corpo a reagir e combater a doença. Ajuda a mente a sair do estado depressivo ou não entrar nele. Reduz a ansiedade excessiva. A confiança na soberania e poder de Deus é remédio eficaz que conduz para a serenidade a qual auxilia a imunidade inata.

Comunique-se sempre com Deus pela oração espontânea, usando suas palavras como falando a um amigo, crendo que ele atende você. Ao orar faça seus pedidos mas também expresse gratidão pelo que ele tem feito em sua vida. Leia a Bíblia cada dia meditando nos textos que você lê, buscando nela a orientação para a sua vida. Deixo este texto de Salmo 119 versículo 50 para você pensar e se acalmar: “O que me consola em minha angústia é que a tua palavra me vivifica.”

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Histórias de epidemias em Nova Friburgo

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Desde meados do século 19, as epidemias de varíola e notadamente de febre amarela assolavam municípios que tinham relações comerciais com Nova Friburgo. Uma epidemia de febre amarela em Cantagalo no ano de 1891 assustou a população friburguense principalmente em razão da linha férrea que ligava ambas as cidades. Naquela ocasião, quando havia notificação de doença infectocontagiosa montava-se uma operação de guerra mobilizando todas as instituições públicas.

Desde meados do século 19, as epidemias de varíola e notadamente de febre amarela assolavam municípios que tinham relações comerciais com Nova Friburgo. Uma epidemia de febre amarela em Cantagalo no ano de 1891 assustou a população friburguense principalmente em razão da linha férrea que ligava ambas as cidades. Naquela ocasião, quando havia notificação de doença infectocontagiosa montava-se uma operação de guerra mobilizando todas as instituições públicas.

O delegado da Junta de Higiene, os fiscais, os praças do destacamento policial e o delegado de polícia eram os responsáveis pelo cumprimento das medidas sanitárias. Quando um empregado da Companhia Leopoldina vindo de Porto Novo do Cunha foi acometido de varíola promoveu-se uma verdadeira mobilização na cidade envolvendo a própria companhia de trem.

O doente foi removido juntamente com toda a sua família para um rancho de trabalhadores da Leopoldina no alto da serra, distante seis quilômetros do centro da cidade. Fez-se a seguir a desinfecção da casa do varioloso e de todas as residências da vizinhança. Um cordão sanitário foi feito para evitar a comunicação com esse rancho, além de um cordão de isolamento com praças acampados. Além disso, foi construído um lazareto para isolamento dos doentes. Esse prédio cuja obra foi concluída no ano de 1894, existe até hoje no bairro das Duas Pedras.

Consultei um especialista em gerenciamento de crise para saber como se deveria proceder nos dias de hoje em caso de epidemia. Indaguei-o sobre as medidas que deveriam ser tomadas especificamente em razão da pandemia do vírus Covid-19, considerando os recursos disponíveis. Segundo ele, o primeiro passo, já que não criamos barreiras impedindo a entrada na cidade, seria localizar a fonte da contaminação. O segundo seriam as barreiras sanitárias. Em todas as entradas da cidade identificar a procedência de onde estão chegando os indivíduos e seus contatos com as áreas infectadas.

Outra providência a ser tomada seria estabelecer um local isolado adequado para receber pacientes com suspeita de contaminação, com estruturas laboratoriais adequadas ou encaminhamento a laboratórios de identificação rápida. Outra medida seria reunir os órgãos públicos fornecendo-lhes materiais adequados de proteção individual e também congregar profissionais especialistas para delinear ações destinadas aos focos de combate, segurança, logística e ações sociais de apoio aos munícipes desprovidos das condições básicas. Finalmente, a desinfecção de serviços de abastecimento de água, transporte e áreas de grande circulação.

Pelo que descreveu esse especialista, nossas práticas não diferem muito de nossos antepassados. Não há registro de epidemias de febre amarela e varíola em Nova Friburgo. Parece-nos que o lazareto construído para isolamento foi utilizado somente na década de 1930, do século seguinte. No ano 1918, a pandemia de gripe espanhola teve impacto em Nova Friburgo durante alguns meses, ocorrendo muitas mortes.

No entanto, de acordo com o historiador Adilson Donato Batista em História da Igreja de São Roque, a epidemia de tifo fez muito mais vítimas do que a gripe espanhola. Na década de 1930, a febre de tifo se espalhou em Nova Friburgo e o bairro de Olaria foi o mais atingido em todo o município. Nessa ocasião, foi feito uso das instalações do lazareto. Um caminhão com toldo verde e colchonetes passava recolhendo doentes para isolamento no lazareto. A visita era proibida e raramente os adoentados se recuperavam. Muitos nem tiveram conhecimento onde os seus familiares foram enterrados, mas tudo indica que havia um cemitério nos fundos daquele prédio.

De acordo com Donato Batista serviam uma sopa tão rala e aguada no lazareto que os doentes fugiam frequentemente para comer banana e goiaba nos arredores, ainda que sob a ameaça dos cães de guarda. Os doentes ficavam sob a vigilância de guardas à paisana que evitavam as fugas e aproximações de curiosos ou de parentes dos enfermados. O lazareto parece ter sido mais um depósito de doentes desenganados do que efetivamente de tratamento já que trabalhavam lá apenas voluntários, não sendo vistos médicos no local.

Não bastassem as epidemias circulou livremente pela cidade a marujada do Sanatório Naval acometidos pela tuberculose, que provocava temor de contágio na população friburguense. Proliferavam pensões no centro da cidade para receber os tuberculosos que buscavam na salubridade do clima das montanhas a convalescença dessa doença. A pandemia provocada pelo Covid-19 será mais um acontecimento funesto para entrar na história de Nova Friburgo.  

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    A epidemia de tifo atingiu muito mais o bairro de Olaria

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    Moradores do bairro de Olaria

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    O prédio do lazareto foi construído no ano de 1894 (Foto: Henrique Pinheiro)

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Calamidade

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Para pensar:

"Do mesmo modo que aquele que fere ao outro fere a si próprio, aquele que cura, cura-se a si mesmo."

Carl Gustav Jung

Para refletir:

“O fato de milhões de criaturas compartilharem os mesmos vícios não os transformam em virtudes; o fato delas praticarem os mesmos erros não os transformam em verdades e o fato de milhões de criaturas compartilharem a mesma forma de patologia mental (moral, social e comportamental) não torna estas criaturas mentalmente sadias”.

Erich Fromm

Para pensar:

"Do mesmo modo que aquele que fere ao outro fere a si próprio, aquele que cura, cura-se a si mesmo."

Carl Gustav Jung

Para refletir:

“O fato de milhões de criaturas compartilharem os mesmos vícios não os transformam em virtudes; o fato delas praticarem os mesmos erros não os transformam em verdades e o fato de milhões de criaturas compartilharem a mesma forma de patologia mental (moral, social e comportamental) não torna estas criaturas mentalmente sadias”.

Erich Fromm

Calamidade

Na noite de terça-feira, 14, a prefeitura publicou em seu Diário Oficial eletrônico o decreto 541, através do qual o prefeito Renato Bravo declara estado de calamidade pública em Nova Friburgo, em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus.

Entre as justificativas para adotar a medida, a prefeitura cita o aumento no número de casos confirmados, com informações que poucas horas após a publicação já estavam bastante desatualizadas.

Subindo

De fato, os últimos dias registraram aumento significativo de casos confirmados ou suspeitos em nossa cidade, e também confirmaram o primeiro óbito por Covid-19, com outros casos muito prováveis aguardando confirmação.

O quadro piorou bastante, e não custa lembrar que ainda não estamos vendo os reflexos das aglomerações que passamos a observar, sobretudo a partir da semana passada.

Ou seja: a perspectiva é de um aumento sensível dos registros de contágio nos próximos dias.

O que muda?

Em essência, o status de calamidade permite que o governo faça compras emergenciais sem a realização de licitações, e também que ultrapasse as metas fiscais previstas para custear ações de combate ao problema.

Já dá para antever, por exemplo, que a aprovação das contas de 2020, ainda que com eventuais ressalvas, deve estar mais ou menos assegurada quando de sua apreciação, daqui a dois anos.

Sem crédito

No contexto friburguense atual, no entanto, a declaração de estado de calamidade gera muita preocupação, porque estamos lidando com um grupo que, ainda no período de transição, já havia planejado tudo o que viria a ocorrer em relação à compra de medicamentos ou à alimentação hospitalar.

E que nos anos seguintes renovou insistentemente os motivos pelos quais não tem a confiança deste que vos escreve.

Olhar atento

Em resumo, a atual gestão municipal já deu inúmeras demonstrações de que precisa ser fiscalizada o tempo todo, e com proximidade.

Resta torcer, portanto, para que não tenhamos novas surpresas desagradáveis, porque nossa maior calamidade, já faz algum tempo, é de natureza política.

Este espaço, naturalmente, segue aberto a receber informações sobre qualquer anormalidade, sempre mantendo o compromisso de proteger as fontes.

Câmara ativa (1)

O presidente da Câmara Municipal, vereador Alexandre Cruz, entrou em contato com a coluna para prestar contas sobre algumas atividades recentes do colegiado, que permanece ativo apesar do isolamento físico.

Na última segunda-feira, 13, realizou-se uma reunião que debateu vários assuntos e serviu como novo teste às interações não presenciais.

Recomendação

Na quarta-feira, 15, por sua vez, uma reunião remota da Comissão de Defesa do Consumidor (presidida pelo vereador Isaque Demani, e composta ainda por Christiano Huguenin e Carlinhos do Kiko) redundou na elaboração de uma recomendação às escolas particulares do município no sentido de que abram negociações a respeito dos valores das mensalidades cobrados durante o período de inatividade ou funcionamento remoto.

Aspas (1)

“De modo a evitar discussões judiciais em que cada uma das partes traria argumentos jurídicos consistentes e, sobretudo, o rompimento de contratos estabelecidos em diversos setores da economia, a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Nova Friburgo tem atuado no sentido de construir soluções negociadas em face da atual epidemia e das dificuldades operacionais dela decorrentes.”

Aspas (2)

“Nesse sentido recomendamos que as unidades escolares da rede privada de ensino abram uma mesa de negociação com os responsáveis pelos pagamentos das mensalidades, visando um ajuste nos valores hoje pagos.

Recomendamos ainda que enquanto durar as restrições impostas de funcionamento, que seja concedido um desconto de até 30% nos valores das mensalidades, já que as despesas da unidade escolar não funcionando, ou funcionando de forma remota, são menores.”

Câmara ativa (2)

Alexandre Cruz informa ainda que hoje, 16,  será realizada nova reunião remota entre os parlamentares, e que na sexta-feira, 17, haverá outra sessão remota a partir das 11h, transmitida pelos canais de comunicação do Legislativo.

Até o fechamento desta edição, todavia, a coluna ainda não havia tido acesso à pauta da sessão.

Novas escolhas

Quem quiser matar as saudades da friburguense Ilona Szabó poderá vê-la em ação hoje, 16, a partir das 19h, em transmissão ao vivo na página do advogado e mestre em Direito das relações sociais Diogo Busse, no Instagram.

A chamada para o debate assim o descreve: “Questões de vida ou morte - temos a chance de fazer novas e melhores escolhas”.

Desafio

Em tempos de quarentena, nada melhor do que provocarmos os leitores com mais um desafio fotográfico envolvendo nossa amada cidade.

A imagem de hoje, reproduzida a partir da página VisiteNovaFriburgo, foi proposta pelo amigo Girlan Guilland.

E então, quem consegue reconhecer esta paisagem, quando vista de cima?

Forte abraço, e boa sorte a todos.

Foto da galeria
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A palavra da cruz

quarta-feira, 15 de abril de 2020

“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós que somos salvos é o poder de Deus.” – Paulo. (1ª Epístola aos Coríntios, 1:18.)

A mensagem da cruz é dolorosa em todos os tempos.

Do calvário desceu para o mundo uma voz, a princípio desagradável e incompreensível.

No martirológio do Mestre situavam-se todos os argumentos de negação superficialmente absoluta.

O abandono completo dos mais amados.

A sede angustiosa.

Capitulação irremediável.

Perdão espontâneo que expressava humilhação plena.

“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós que somos salvos é o poder de Deus.” – Paulo. (1ª Epístola aos Coríntios, 1:18.)

A mensagem da cruz é dolorosa em todos os tempos.

Do calvário desceu para o mundo uma voz, a princípio desagradável e incompreensível.

No martirológio do Mestre situavam-se todos os argumentos de negação superficialmente absoluta.

O abandono completo dos mais amados.

A sede angustiosa.

Capitulação irremediável.

Perdão espontâneo que expressava humilhação plena.

Sarcasmo e ridículo entre ladrões.

Derrota sem defensiva.

Morte infamante.

Mas o Cristo usa o fracasso aparente para ensinar o caminho da ressurreição eterna, demonstrando que o “eu” nunca se dirigirá para Deus, sem o aprimoramento e sem a sublimação de si próprio.

Ainda hoje, a linguagem da cruz é loucura para os que permanecem interminavelmente no círculo de reencarnações de baixo teor espiritual; semelhantes criaturas não pretendem senão mancomunar-se com a morte, exterminando as mais belas florações do sentimento.

Dominam a muitos, incapazes do próprio domínio, ajuntam tesouros que a imprudência desfaz e tecem fios escuros de paixões obcecantes em que sucumbem, vezes sem conta, à maneira da aranha encarcerada nas próprias teias.

Repitamos a mensagem da cruz ao irmão que se afoga na carne e ele nos classificará à conta de loucos, mas todos nós, que temos sido salvos de maiores quedas pelos avisos da fé renovadora, estamos informados de que, nos supremos testemunhos, segue o discípulo para o Mestre, quanto o Mestre subiu para o pai, na glória oculta da crucificação.

Extraído do livro “Fonte viva”; espírito Emmanuel; médium Francisco Cândido Xavier

CENTRO ESPÍRITA CAMINHEIROS DO BEM – 62 ANOS
Fundado em 13/10/1957
Iluminando mentes – Consolando corações

Rua Presidente Backer, 14 – Olaria - Nova Friburgo – RJ
E-mail: caminheirosdobem@frionline.com.br
Programa Atualidade Espírita, do 8º CEU, na TV Zoom, canal 10 – sábados, 9h.

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A apavorante decisão de ser operado durante uma pandemia

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Há quase dois meses sofri uma queda, na Via Expressa, praticamente no término da minha caminhada matutina. No final dessa via existe um triangulo pintado de branco, com pitocos amarelos nas bordas; vários estão arrancados, permanecendo apenas os parafusos no asfalto. Foi num deles que meu pé direito bateu, me desequilibrando e fui projetado para o outro lado da via só não chocando minha cabeça com o meio fio, pela hiperextensão do braço direito, o que a manteve elevada. Como consequência tive a ruptura de dois tendões do ombro, o infra e o supra espinhosos.

Há quase dois meses sofri uma queda, na Via Expressa, praticamente no término da minha caminhada matutina. No final dessa via existe um triangulo pintado de branco, com pitocos amarelos nas bordas; vários estão arrancados, permanecendo apenas os parafusos no asfalto. Foi num deles que meu pé direito bateu, me desequilibrando e fui projetado para o outro lado da via só não chocando minha cabeça com o meio fio, pela hiperextensão do braço direito, o que a manteve elevada. Como consequência tive a ruptura de dois tendões do ombro, o infra e o supra espinhosos.

Quando esse tipo de acidente acontece, lamento que não tenha sido a genitora do prefeito de plantão na sede da prefeitura, que tenha tido o problema, pois nesse caso eles tomariam conhecimento (será?) do descaso que demonstram com os cidadãos desta cidade e o pouco caso com a qualidade de vida dos mesmos. Aliás, essa não foi minha primeira queda, em via pública. A outra há mais ou menos cinco anos, em plena governança de Rogério Cabral, foi em frente à entrada da residência da família Guinle, na Avenida Conselheiro Julius Arp, próximo ao Country Clube, em virtude da calçada estar em péssimo estado de conservação.

A queda atual se deu no governo de Renato Bravo, cuja administração, na minha opinião, deixa a desejar. Acho, inclusive, que ele foi eleito na confusão de nomes, pois existia um outro Renato, o Abi-Ramia, que também era candidato a prefeito. O eleitor friburguense optou pelo Renato errado.

A indicação para esse tipo de ocorrência é cirúrgica e, inclusive, já estou fazendo os exames pré-operatórios, mas confesso que estou muito preocupado, o que pode aumentar o risco que qualquer cirurgia trás no seu bojo. Estamos em plena crise na saúde coletiva, causada pela pandemia do Covid-19, o que levou os hospitais a limitarem as cirurgias eletivas, reservando os leitos hospitalares para os possíveis portadores da virose, cujo número de acometidos é exponencial e o número de doentes só tende a aumentar.

Como a fase três dessa doença requer internação em UTI (unidade de terapia intensiva), e Friburgo tem carência dessas vagas, os centros cirúrgicos, por contarem com respiradores artificiais, podem ser requisitados para aumentar a capacidade de atendimento aos pacientes que precisarem ser entubados.

Um outro fator que me preocupa é a imobilização dos movimentos das articulações do braço e cotovelo direito, entre quatro a seis semanas, o que resultará numa fisioterapia de no mínimo três meses, dado o tempo de inatividade dessas articulações. E o que é pior, seria a continuação da quarentena que já dura quase um mês. Teria que virar canhoto e depender da ajuda da minha mulher, em determinadas situações.

Outra coisa que me deixa muito preocupado é o fato de ter de frequentar o ambiente hospitalar, mesmo que seja por um dia apenas, na atual conjuntura. O consenso é o de só ir ao hospital, em não se tratando de um agravamento dos sintomas do Covid-19, em último caso, ou seja, numa urgência, principalmente, para as pessoas de risco, o que é o meu caso por ser hipertenso e ter 70 anos, completados no dia 7 de fevereiro.

Perdi algumas funções do braço direito, no que se refere à força, mas nada que me impeça de dirigir, escrever seja com a caneta ou no computador, nos movimentos; o que permanece mesmo é a dor, em determinados momentos, o que uma boa fisioterapia, talvez, possa minimizar. A sensação que tenho é a de que se ficar o bicho come, se correr o bicho pega, pois quanto mais tempo retardar a cirurgia, menor a possibilidade de êxito, pela retração natural do tendão. Não sei o que fazer, me sentindo como um cego no meio de um tiroteiro.

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A cara que temos

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Quem, estando na praia, vê uma mulher bonita passar e presta atenção ao mar?

Quem, estando na praia, vê uma mulher bonita passar e presta atenção ao mar?

Albert Schweitzer disse que “com vinte anos todos têm o rosto que Deus lhes deu; com quarenta, o rosto que lhes deu a vida; e com sessenta, o rosto que merecem”. Atualmente, quando pergunto ao espelho se era isso que eu merecia, ele, com um impiedoso aceno de cabeça, responde que sim. Tanto quanto você, prezado leitor, e mais ainda você, prezadíssima leitora, eu gostaria de ter mantido a cara com que me vejo nas fotos da juventude. Mas voltar ao passado só mesmo nos filmes de ficção científica, ou em romances como “O retrato de Dorian Gray”, em que o personagem-título transfere para uma pintura as consequências de todas as safadezas e todos os crimes que comete.

 O truque de Dorian Gray para não envelhecer funcionou por anos afora, mas, quando chegou, a conta foi muita alta: ele finalmente ficou com a cara que merecia, e ela era feia como todos os pecados que ele havia cometido nos seus longuíssimos anos de juventude. Coisa parecida acontece com pessoas que tanto esticam a cara pra lá e pra cá, a poder de cirurgias plásticas que, no fim das contas, já não se sabe se foi Deus, a vida, o tempo ou o cirurgião que fez aquela obra.  

Recentemente vi na TV uma cantora a quem muito admiro, mas não sei se a vi realmente, porque a vista que eu tinha dela era muito outra, outra figura. A que agora apareceu na tela estava tão plastificada que, da senhora nobremente envelhecida que poderia ter sido, ficou uma visão assustadoramente feia, mais parecendo uma caricatura de si mesma. A vantagem é que, assim alisada a ferro de passar roupa, ela pode sem esforço economizar muitos movimentos faciais: para rir, basta piscar os olhos, para abrir os olhos, basta alongar o queixo.

Sim, envelhecer tem suas desvantagens, mas ninguém negará que, entre ficar velho e morrer jovem, a primeira opção ainda é a melhor, por maiores que sejam as dores nas costas. Assim sendo, não vale a pena acrescentar ao inexorável passar do tempo preocupações sobre o inexorável passar do tempo. Quanto às plásticas a que as mulheres recorrem para permanecerem bonitas, estou com Vinícius de Moraes: a beleza é fundamental. E a beleza feminina é a primeira entre todas, a que mais acrescenta encantos à paisagem. Quem, estando na praia, vê uma mulher bonita passar e presta atenção ao mar, ou, estando num jardim, repara que há flores ao redor?

Não sou eu, portanto, que vou criticar as mulheres se elas colecionam cremes e perfumes, vestidos e sapatos, ou mesmo se elas fazem uma discreta e secreta visita a um dos muitos pitanguys que a medicina moderna ponha à disposição delas. O problema é que algumas exageram e, quanto mais levantam o nariz ou encurtam a bochecha, piores ficam. Nem sempre toques a mais produzem rostos amenos. O bisturi do tempo é incessante, e vai traçando linha e abrindo sulcos, mesmo nos corpos mais perfeitos. Vejam Brigite Bardot, atriz que nos seus tempos de beleza enlouquecia os homens de desejo e as mulheres de inveja. Tão linda era, e agora poderia facilmente estrelar um filme de horror sem precisar de maquiagem. Sim, é bom e justo tentarmos evitar as marcas do tempo, mas sabendo que, 

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Brinde do bem

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Brinde do bem
Pelo menos três grandes marcas de cervejas estão com ações para ajudar bares, boates e restaurantes a se manterem nesses tempos de isolamento social. Alguns estabelecimentos de Nova Friburgo já entraram na campanha e fazem correntes nas redes sociais para angariarem recursos.

Brinde do bem
Pelo menos três grandes marcas de cervejas estão com ações para ajudar bares, boates e restaurantes a se manterem nesses tempos de isolamento social. Alguns estabelecimentos de Nova Friburgo já entraram na campanha e fazem correntes nas redes sociais para angariarem recursos.

Pague agora, beba depois
Na prática, ganham todos: as marcas, os estabelecimentos e o próprio consumidor. A cervejaria Bohemia, por exemplo, pretende ajudar 15 mil pequenos bares de todo o país. Para participar, basta comprar vouchers de R$ 25, R$ 50 e R$ 100 pelo site da campanha, que poderão ser usados nos estabelecimentos participantes depois do isolamento social.

Ajude um boteco
A cervejaria custeará 20% do valor de cada voucher. Há também a possibilidade de doar diretamente aos bares valores em dinheiro a partir de R$ 10 pelo mesmo site. Este valor será dividido igualmente entre os participantes (que podem se cadastrar também pelo mesmo endereço: www.ajudeumbuteco.com.br)

Em dobro
Já a Heineken lançou a campanha Brinde do Bem. O esquema é o mesmo: vouchers para serem usados quando estivermos livres do coronavírus e do isolamento social. A marca holandesa doará o dobro do voucher comprado. Se o consumidor comprou R$ 50, poderá beber esse valor no bar escolhido até dezembro deste ano. O bar escolhido ganha, além dos seus R$ 50 de consumo, mais R$ 50 da cervejaria.

Restaurantes
Já a Stella está em campanha pelos restaurantes. Os estabelecimentos interessados devem montar combos e oferecê-los pelo site www.apoieumrestaurante.com.br. O cliente escolhe o combo no site e paga apenas a metade do valor. A outra metade é paga pela marca belga.

Dinheiro já
Na mecânica da campanha os consumidores precisam acessar o site, comprar um voucher de R$ 50 e, presencialmente no futuro, trocar por produtos que totalizem R$ 100. Desse modo, o cliente ganha 50% de desconto na compra, a cervejaria paga a outra metade e o restaurante ou bar arrecada receita mesmo de portas fechadas. Em todas as ações, o valor será 100% revertido aos estabelecimentos.

Estabelecimentos friburguenses
Tais campanhas são vistas como parte da salvação para esses estabelecimentos, mas dependem diretamente de engajamento e, claro, a adesão dos consumidores que devem priorizar os seus bares e restaurantes prediletos. Alguns estabelecimentos friburguenses já estão participando, mas o que não estão ainda têm tempo.

Futuro do futebol
Ainda é nebuloso o futuro do futebol brasileiro e mundial. O Friburguense que só voltaria a ter jogos em junho não sabe ainda quando voltará. A Copa Rio, próxima competição, foi em princípio cancelada. Se esse cancelamento se mantiver, teoricamente jogos oficiais só em dezembro pela seletiva do Estadual.

Incertezas
No entanto, enquanto o Estadual deste ano não for finalizado e não for definido o calendário das competições nacionais, não é possível cravar que a seletiva será mesmo em dezembro. Algo cada vez mais distante.

Caixa vazio
Mas o maior problema são os jogadores vinculados ao Friburguense que estavam ou seriam emprestados para outros clubes, especialmente da segundona do Estadual. Alguns voltarão para a folha do clube, já que não há competições e seus contratos se encerrarão. No mar de incertezas, a angústia da espera.

“Boi na sombra”
Poderia ser pior. Caso de América e Nova Iguaçu. Ambos a duas rodadas de definir qual dos dois será rebaixado. O Nova Iguaçu só tem mais um jogo, já que folga na penúltima rodada. Angústia também para o Americano que, apesar de livre do descenso, ainda tem um jogo para cumprir tabela contra o América. O Friburguense se livrou desse problema ao vencer o Grupo X que o colocou na seletiva do ano que vem.    

Palavreando
“Tenha a sua fé, mas aja. Tenha a sua teoria, mas se jogue. Tenha a sua filosofia, mas teste. Tenha seus medos, mas faça deles seus parceiros. Tenha sua arrogância, mas trate de esquecê-las na gaveta. Viva, porque nem a sua fé, teoria, filosofia, medo ou arrogância poderão te dizer até quando você as terá...”.

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Bondade sazonal

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Para pensar:

“A verdade é filha do tempo e não da autoridade, mas a dúvida é o começo da sabedoria.”

Galileu Galilei

Para refletir:

“As horas em que mais errei foram as que mais me ensinaram.”

Moraes Moreira

Bondade sazonal

Os adeptos da astrologia talvez saibam descrever essa conjuntura mágica que se repete a cada ano bissexto e exerce forte influência sobre o comportamento de candidatos (ou pré-candidatos) a cargos eletivos municipais.

Para pensar:

“A verdade é filha do tempo e não da autoridade, mas a dúvida é o começo da sabedoria.”

Galileu Galilei

Para refletir:

“As horas em que mais errei foram as que mais me ensinaram.”

Moraes Moreira

Bondade sazonal

Os adeptos da astrologia talvez saibam descrever essa conjuntura mágica que se repete a cada ano bissexto e exerce forte influência sobre o comportamento de candidatos (ou pré-candidatos) a cargos eletivos municipais.

Curiosamente, nas esferas estadual e federal, o mesmo efeito se faz sentir também a cada quadriênio, mas de forma intercalada, em anos de Copas do Mundo.

Mistério.

Caridade pública

Nessas circunstâncias, pessoas que jamais tiveram suas condutas marcadas por engajamento ou filantropia são tomadas por impulsos altruístas, que só desviam do ideal cristão na parte em que Jesus Cristo ensina que o que uma mão faz a outra não deveria saber.

Mas aí talvez já seja demais, não é?

Porque é um tal de gravar vídeo, de fazer textão, de assinar denúncias públicas, de sugerir soluções populistas e dar máxima divulgação a ações beneficentes...

A fronteira

Diante dos inevitáveis questionamentos sobre a legitimidade de tais ações - que isoladamente são benéficas, quer sejam legítimas ou não -, muitas dessas pessoas dão o primeiro sinal de que o custo de tais iniciativas pode se revelar muito alto.

Respostas simplistas, reducionistas e populistas acendem a luz amarela ao denunciarem a aposta íntima no desrespeito à inteligência do eleitor.

E quem cruza essa fronteira fatalmente se torna um político nocivo.

Sombra

Observar essa postura em jovens, que deveriam ser o relicário do idealismo, é especialmente doloroso.

Tantas pessoas com uma vida pública inteira pela frente, e que desde já parecem ter aceitado que o segredo para ter sucesso na política é abrir mão da vergonha e buscar a apropriação de louros a qualquer custo, sem se importar se os elogios ou créditos possuem lastro ou não.

A postura de tais pessoas representa um duro golpe sobre a esperança de dias melhores.

Efeitos conhecidos

Infelizmente, por aqui, temos vários exemplos de tudo isso que foi descrito acima.

Role as linhas do tempo em redes sociais, e, se tiver a devida isenção, saberá reconhecer perfeitamente algumas encarnações destes perfis.

Por décadas a fio temos visto, na prática, o resultado da eleição de tais tipos.

Porque quem demonstra desespero para alcançar o poder, ou para se perpetuar nele, jamais o faz pelas melhores intenções.

E quem se dispõe a mentir, a atuar, vai fazer isso o tempo todo.

Critérios

Ao ver a história começar a se repetir, parece oportuno lembrar que é o eleitor quem estabelece a altura da barra que candidatos precisam superar.

Queremos pessoas verdadeiramente empáticas e comprometidas, ou continuaremos nos achando espertos a cada voto que vendemos (ou leiloamos)?

Queremos pessoas realmente engajadas e comprometidas, ou pessoas dispostas a enganar para conseguirem o que desejam?

Afinal, se tudo isso ainda acontece é porque tem dado certo até aqui - ao menos para eles.

Ventania

Vivemos dias atípicos e especialmente favoráveis a teorias de conspirações, bem como a abordagens passionais sobre o que quer que seja.

Então, se um lado diz que a ameaça da pandemia é real e merece esforços preventivos, outro desdenha e diz que é cortina de fumaça, e logo temos algumas reputações sendo postas em xeque a depender de como se portará a curva de contágio, e acusações de que uns torcem pelo vírus, outros vendem curas milagrosas e ignoram protocolos.

Melhor opção

Evidentemente tudo isso está muito longe do que se poderia chamar de uma postura adulta e ponderada, dado que é perfeitamente possível unir a recomendação de esforços (e sacrifícios) ao desejo de que estes venham a se revelar (ou ao menos parecer) excessivos.

De fato, no melhor dos cenários, restará em todos a sensação de que não era para tanto.

Mas, se isso ocorrer, será o caso de celebrarmos, não de apontarmos dedos.

Afinal, a outra opção é muito, muito pior.

Nunca é demais

Toda essa introdução para dizer que a coluna tem se mantido em contato com profissionais de saúde, a fim de buscar informações em fontes seguras.

E celebra iniciativas como a da Unimed, que começou a divulgar boletins próprios ampliando a oferta de informações a respeito do panorama friburguense.

Seria muito positivo se outros hospitais fizessem o mesmo, num momento em que o próprio governador Wilson Witzel informa ter testado positivo.

Grau de saturação

Pois bem, nesse momento em que ainda aguardamos pelos efeitos da notória redução do isolamento social, observável em Nova Friburgo desde o início da semana passada, o cenário visível parece apontar para a efetividade das medidas adotadas, apesar do número crescente de testes positivos.

Ainda que tudo possa se alterar em velocidade exponencial, relatos colhidos no momento em que estas linhas eram escritas davam conta de que ainda não estamos próximos da saturação de nossa rede de cuidado e atendimento.

Ainda bem.

Dando resultado

Naturalmente a coluna não divide tais informações com os leitores a fim de provocar relaxamento, mas, ao contrário, de estimular a manutenção dos pesados esforços, confiando mais uma vez na maturidade de quem frequenta este espaço.

Esperemos (e façamos nossa parte para) que continue assim.

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Vivas, ele merece!

terça-feira, 14 de abril de 2020

Vivas, ele merece!

No último sábado, 11, quem completou mais um aniversário, foi o simpático Luiz Fernando Oliveira (foto), conhecido e admirado por muitos também por ser conhecido como o “gentleman do Cadima Shopping”.

Carioca de nascimento e friburguense de coração há algumas décadas, Luiz Fernando é expert e admirável profissional na área de administração de shoppings centers e, ainda, em consequência do que é como ser humano, é um grande colecionador de amigos e admiradores. Parabéns Luiz Fernando com votos de muitas e muitas felicidades.

Vivas, ele merece!

No último sábado, 11, quem completou mais um aniversário, foi o simpático Luiz Fernando Oliveira (foto), conhecido e admirado por muitos também por ser conhecido como o “gentleman do Cadima Shopping”.

Carioca de nascimento e friburguense de coração há algumas décadas, Luiz Fernando é expert e admirável profissional na área de administração de shoppings centers e, ainda, em consequência do que é como ser humano, é um grande colecionador de amigos e admiradores. Parabéns Luiz Fernando com votos de muitas e muitas felicidades.

Perguntinha que fica

Será, que se nos próximos dias ou meses, o Covid-19 não fizer o volume de vítimas que as autoridades projetam - e tomara que assim seja - os hospitais de campanha que vêm sendo montados, poderão ajudar a resolver os diversos problemas de saúde que muitos enfrentam e aguardam há tempos.... será?

Vamos ajudar o Laje!

 Assim como outras instituições, o Lar Abrigo Amor a Jesus está enfrentando sérias dificuldades, sobretudo depois da impossibilidade de realizar seu grande yakisoba solidário mês passado e também, quanto a posicionamentos da prefeitura sobre os repasses que tem direito.

Por isso, o Laje está solicitando a todos para ajudar no que suas possibilidades e generosos corações permitir e para isso, informa as seguintes contas bancárias: Itaú agência 6542 conta corrente 08635-7; Caixa agência 0186 conta 071-7 ou Bradesco agência 0540 – conta corrente 106943-8.

Parabéns, Suely!

Na última quinta-feira, 9, o dia foi da querida Suely, esposa do José Nilson da Silva, o Nilsinho, presidente da banda Euterpe Friburguense, aí com ele na foto, completar seus bem vividos 67 anos de idade.

Assim se juntando aos carinhos de muitos amigos e todos que integram o clã dos Iecker e Silva, nossas congratulações a querida Suely do Nilsinho.

Campanha contra o frio

Cientes de quer ser bom para os outros é bom e fazer o bem é muito bom, os mais recentes empossados membros da Loja Maçônica Jacques de Molay, que se localiza no bairro Tingly, contando com apoio de todos os demais integrantes daquela instituição e maçonaria friburguense, partiram para uma iniciativa das mais louváveis, dignas de aplausos e melhor de tudo, que realmente merece ser apoiada por todos que se interessarem.

Trata-se do lançamento de uma campanha com vistas a arrecadar agasalhos e cobertores para os que necessitam e assim, nesta época e também na pós pandemia, de fato vão precisar mais que nunca.

Assim, os amigos da Jacques de Molay já estão apelando a todos que  aproveitem este período de confinamento em casa, para separar as roupas, agasalhos e cobertores em desuso. Oportunamente, quando este período passar, eles e esta coluna, estarão informando como fazer contatos para agendamentos de coletas ou eventuais pontos que possam ser deixadas as doações.

Dicionário de Palavras Cruzadas

O conhecido friburguense em razão das atividades ligadas ao segmento industrial e comercial que já desempenhou, Cleber Lima Sardou, não esconde de ninguém que é apaixonado por se divertir e ao mesmo tempo aprender mais, com o gosto de fazer palavras cruzadas. Por isso, ele foi além que todos que curtem este hobby.

Recentemente, o Cleber (foto) materializou um antigo sonho, que era o de editar e lançar um Dicionário de Palavras Cruzadas. Uma bela iniciativa.

 

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    Vivas, ele merece!

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Ainda bem que aos 75 anos, A VOZ DA SERRA pode circular sem restrições!

terça-feira, 14 de abril de 2020

Para quem já tem costume de viajar sem sair de casa, como eu, ao ler a edição de cada fim de semana de A VOZ DA SERRA, as viagens são super interessantes,  porque vamos até de pijama. Não é bem o caso de ficar em casa por uma determinação no atual momento de tensão com o vírus, pois, no fundo, no fundo, não estamos tranquilos. Contudo, o Caderno Z nos trouxe um tema cheinho de dicas para que possamos transpor o isolamento sem nos sentirmos presos. E a internet está em todas, com passeios variados: Louvre e Museu do Vaticano são inesquecíveis.

Para quem já tem costume de viajar sem sair de casa, como eu, ao ler a edição de cada fim de semana de A VOZ DA SERRA, as viagens são super interessantes,  porque vamos até de pijama. Não é bem o caso de ficar em casa por uma determinação no atual momento de tensão com o vírus, pois, no fundo, no fundo, não estamos tranquilos. Contudo, o Caderno Z nos trouxe um tema cheinho de dicas para que possamos transpor o isolamento sem nos sentirmos presos. E a internet está em todas, com passeios variados: Louvre e Museu do Vaticano são inesquecíveis. A Pinacoteca, de São Paulo, tem mais de nove mil obras de arte. O Metropolitan, o Masp e a Galeria Uffizi estão também entre as dicas para visitação durante a quarentena.

 E tem muito mais. Filmes na Netflix e em outras plataformas. Livros para baixar gratuitamente, podendo até escolher “entre literatura clássica até dissertações de mestrado e doutorado”. Muita coisa boa recomendada e uma infinidade de jogos. Mas, para quem se cansou de tudo, que tal ir para a cozinha preparar delícias para a família? O “Z” trouxe umas receitas fáceis, nada sofisticadas, com ingredientes que a gente costuma ter no estoque culinário. É só meter a mão na massa e partir para o aplauso. Nós saímos do Caderno Z conduzidos por Wanderson Nogueira que nos deu de presente um “Poeminha sobre esses dias de pandemia...” e... “Depois desses dias que vigore a alegria e o comprometimento de nos amarmos mais.”. E o momento pede: Fique em casa!

Em tempos de coelhinho, Vinicius Gastin nos contou uma historinha interessante sobre o chocolate. A expressão usada no futebol “tomar um chocolate”, para mexer com o adversário que estivesse levando uma goleada, teria surgido em função de uma revanche do Vasco, uma espécie de vingança pela derrota da final do Brasileirão em 1979. O Apolinho, da Rádio Nacional, começou a cantar a música El Bodeguero: “Toma chocolate / Paga lo que debes...”. A expressão logo pegou. Lembra, primo Juca Bravo Berbert?

O chocolate veio bem a calhar nos relatos de Vinicius Gastin e até com humor é bom que as pessoas se lembrem dessa expressão. Mas o “chocolate amargo” que Massimo nos serviu, esse foi mesmo de amargar. O colunista presenciou filas enormes em vários pontos da cidade, inclusive, em Olaria, tudo para a compra de chocolates. É chocante!

Seria muito bom que o coelhinho pudesse atender as demandas dos pequenos, médios e grandes chocólatras. A não ser que ele, o coelhinho, acatasse as recomendações de Silvério, na charge. Há um enorme distanciamento entre compreender a gravidade da crise e colaborar para não aumentar o seu alcance. Aliás, há divergências demais entre os que creem na enormidade do problema e os que acreditam na “blindagem” do brasileiro. Entretanto, não é o que os dados atuais comprovam no Brasil.

E Nova Friburgo, sendo uma cidade de povo ordeiro e educado, bem que podia dar bons exemplos para as demais cidades, fazendo a diferença ante a crise. Lamentável. A situação é confusa. Os decretos municipais ajudam: prorrogação de IPTU e outros tributos. O que pode e o que não pode funcionar. Filas com distanciamento entre as pessoas e restrições à circulação dos idosos.  E me fica uma interrogação: geralmente os idosos moram com pessoas mais novas que podem circular pela cidade. E esses “mais novos”, abaixo dos 60 anos, não estão sujeitos a transportarem o vírus para as suas casas?

Ainda bem que completando 75 anos o jornal pode circular sem restrições! Pelo menos uma coisa boa, pois, essa semana, A VOZ DA SERRA festejou seu Jubileu de Brilhante. Nossa diretora, Adriana Ventura, comentou na rede social: “Teríamos uma linda festa”. Eu respondi: A festa de nossa Voz é no dia a dia, com edições confiáveis e imparciais. Mais adiante, ao comentar sobre a matéria em que Adriana disse que “os filhos herdam a loucura dos pais”, eu fiz uma trova:  “Se os filhos herdam loucura / desde os tempos de criança, / seja a loucura mais pura / essa loucura de herança!”.  E ainda arrematei: A VOZ DA SERRA eu bendigo / a tua fidelidade,  / pois, na verdade, és o amigo / o defensor da cidade!” Parabéns Adriana Ventura e equipe. Feliz jornal para todos nós!

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