Blogs

Brilhando novamente

quinta-feira, 27 de junho de 2024

Projeto Solução conquista 15 medalhas em etapa da Copa Hajime de Judô

Mantendo a rotina de bons resultados a partir de um trabalho reconhecidamente importante, o Projeto Solução foi novamente destaque durante a 2° Etapa da Copa Hajime de Judô, realizada na Arena Olímpcia de Deodoro, na capital, no último fim de semana. Os pequenos atletas de Nova Friburgo conquistaram o total de 15 medalhas, sendo cinco de ouro, três de prata e sete de bronze. O projeto disputou nas categorias sub-9, sub-11, sub-13 e sub-15, na classes masculina e feminina.

Projeto Solução conquista 15 medalhas em etapa da Copa Hajime de Judô

Mantendo a rotina de bons resultados a partir de um trabalho reconhecidamente importante, o Projeto Solução foi novamente destaque durante a 2° Etapa da Copa Hajime de Judô, realizada na Arena Olímpcia de Deodoro, na capital, no último fim de semana. Os pequenos atletas de Nova Friburgo conquistaram o total de 15 medalhas, sendo cinco de ouro, três de prata e sete de bronze. O projeto disputou nas categorias sub-9, sub-11, sub-13 e sub-15, na classes masculina e feminina.

“Com boas performances este ano, resultado de treinos diários de segunda a sexta-feira, com dias em que se aprimoram as lutas de solo e outros em pé, o grupo tem se desenvolvido bastante tecnicamente”, avalia o professor Hespanha, idealizador e coordenador do Solução.

 Os atletas Gabriel Rangel, Ana Sophia Martins Féu, ambos do Sub-11; Wendel da Silva Mendes Oliveira, do Sub-13, e Lívia Comini e Natália Machado Moura foram os campeões em suas respectivas categorias de peso. O Projeto Solução tem funcionado, desde fevereiro deste ano, no Roqueano Social Clube, e as aulas acontecem na parte da tarde, sendo também oferecidas aulas de karatê.

 

Resultados do Solução

Gabriel Rangel Martins – Sub-11 - campeão

Ana Sophia Martins Feu – Sub-11 - campeã

Wendel da Silva Mendes Oliveira – Sub-13 - campeão

Lívia Comini – Sub-15 - campeã

Natália Machado Moura – Sub-15 - campeã

Paolla Rodrigues Martins – Sub-11 - 2° lugar

Manuella Martins Mafort – Sub-11 - 2° lugar

Rycharlyson de Carvalho Silva Ther – Sub-11 - 2° lugar

Luiz Otávio Pestana Nader – Sub-13 - 3° lugar

Alicia Nunes da Silva – Sub-13 - 3° lugar

Davi Oliveira de Souza – Sub-13 - 3° lugar

Milena Pinheiro da Conceição Azevedo – Sub-13 - 3° lugar

Kauan Nunes da Silva – Sub-9 - 3° lugar

Laís Silveira Heringer – Sub-9 - 3° lugar

Luíza Freze Nacre – Sub-9 - 3° lugar

  • Foto da galeria

    Lívia Comini foi uma das medalhistas de ouro do Solução, na categoria Sub-15 (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Ainda no Sub-15, a jovem talento Natália Moura faturou o primeiro lugar (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Pequeno Gabriel Martins subiu ao lugar mais alto do pódio no Sub-11 (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Entre os meninos, no Sub-13, Wendel Oliveira se destacou e tornou-se campeão (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Ana Sophia Féu levou a medalha de ouro para casa na ca-tegoria Sub-11 (Foto: Divulgação)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Escolha saúde

quinta-feira, 27 de junho de 2024

            Nos Estados Unidos a saúde do povo piora apesar dos avanços tecnológicos. Estatísticas são alarmantes. O que está ocorrendo com nossa sociedade? Veja alguns dados: O suicídio ultrapassou os acidentes de carro como causa número um de morte nos EUA. (American Journal of Public Health, vol. 102, issue 11, Nov 2012). Em 2012 soldados norte-americanos morreram mais por suicídio do que em combate. (www.stripes.com/news/more-soldier-suicides-than-combat-deaths-in-2012-1....)

            Nos Estados Unidos a saúde do povo piora apesar dos avanços tecnológicos. Estatísticas são alarmantes. O que está ocorrendo com nossa sociedade? Veja alguns dados: O suicídio ultrapassou os acidentes de carro como causa número um de morte nos EUA. (American Journal of Public Health, vol. 102, issue 11, Nov 2012). Em 2012 soldados norte-americanos morreram mais por suicídio do que em combate. (www.stripes.com/news/more-soldier-suicides-than-combat-deaths-in-2012-1.201440)

            Um terço dos empregados norte-americanos sofre de estresse crônico debilitante e mais do que a metade dos jovens entre 18 e 33 anos de idade experimenta um nível de estresse que os mantêm com insônia, sendo que muitos são diagnosticados com depressão e desordens de ansiedade. O The Wall Street Journal (5 Março 2013) com o título “Office Stress: His versus Hers”, mostrou que uma pesquisa com 1.501 adultos empregados, 54% deles disseram que recebem salários inferiores às suas contribuições profissionais, e 61% disseram que seu trabalho não oferece adequadas oportunidades para crescimento.

            Pesquisa chocante do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), mostrou que um em cada cinco estudantes entre 14 e 17 anos de idade apresenta TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. (The New York Times, 01 Abril 2013). E um estudo com residentes da cidade de Nova Iorque revelou que uma em cada cinco crianças entre 6 e 12 anos de idade têm sido diagnosticada com TDAH, depressão ou desordem bipolar. (New York Post, 25 Março 2013).

            Estudos têm verificado que o estresse favorece o surgimento de doenças sérias e que o estresse crônico tem um papel forte na progressão do câncer. (www.telegraph.co.uk, 15 de março de 2013). A doença do coração, que mata uma em cada quatro pessoas, também tem um componente forte de estresse na sua causa.

            Cerca de 11% de todos os norte-americanos na idade de 12 anos ou mais estão tomando medicamentos antidepressivos tais como fluoxetina, sertralina, paroxetina, etc. que são drogas sintéticas de resultados controversos. E segundo o CDC dos EUA (outubro de 2011, n.76) 23% de todas as mulheres norte-americanas nos seus 40 a 50 anos de idade, quase uma em cada quatro, toma antidepressivos.

            Fora isso, 6,4 milhões de crianças e jovens entre 4 e 17 anos de idade diagnosticadas com TDAH tomam Ritalina ou similares. (The New York Times, 1º de abril de 2013). Perto de 28% dos adultos norte-americanos têm problemas com bebida alcoólica, mais do que 90 milhões de pessoas hoje. Em 2011 cerca de 22 milhões usavam drogas ilegais como maconha, cocaína, heroína, alucinógenos e inalantes. (CNN, 8Set2011). Tudo em nome de sair do estresse.

            O que está acontecendo em nosso planeta? Porque a ciência médica não consegue reduzir nosso estresse? Por que com tanta informação não conseguimos felicidade? Por que tanta tragédia, violência, estresse, corrupção, miséria e morte?

            Nos anos 50 quando a sociedade era bem menos violenta, com menos competição perversa, melhor união familiar, as coisas funcionavam melhor, o estresse era menor. Práticas que podem reduzir o estresse de maneira importante incluem: vida no campo, menos acúmulo de bens e coisas desnecessárias, alimento natural, compartilhar em vez de competir, dividir com quem não tem em vez de poupar de forma egoísta, aprender a perdoar ao invés de agredir, desenvolver o sentido e significado espiritual para a vida.

            Você pode fazer isso. Pode escolher isso. E lembre-se: sua vida hoje depende das escolhas que você fez ontem. Sua vida amanhã depende das escolhas que você faz hoje. Escolha cuidadosamente o que você faz com sua vida hoje. Cuidado com o modelo e conceito mundano ou pós-moderno de felicidade, porque eles têm muita falsidade.

_______

Cesar Vasconcellos de Souza – doutorcesar.com.br 

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

STF descriminaliza uso de maconha. Entenda o que muda

quinta-feira, 27 de junho de 2024

Na última terça-feira, 25, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por sua maioria, pela descriminalização do porte de cannabis para o consumo pessoal. O julgamento foi concluído após longos nove anos de sucessivas suspensões. Por sete votos a quatro, a corte definiu que o usuário não poderá responder por crime.

Na última terça-feira, 25, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por sua maioria, pela descriminalização do porte de cannabis para o consumo pessoal. O julgamento foi concluído após longos nove anos de sucessivas suspensões. Por sete votos a quatro, a corte definiu que o usuário não poderá responder por crime.

No entanto, os debates do STF ainda trazem muitas dúvidas à população acerca do que foi decidido sobre o uso da maconha no Brasil. Não seria esta uma atribuição do Legislativo? Afinal, agora é permitido que toda e qualquer pessoa possa fumar livremente na rua sem uma punição?

Não é legalização

Fumar maconha continua sendo proibido em qualquer situação, e o porte da droga segue como ato ilícito. O cultivo da planta Cannabis Sativa e o seu fumo ainda continuam estritamente proibidos em todo o país. Nesse sentido, ao contrário do que muita gente imagina, a decisão do STF não busca autorizar que pessoas fumem livremente à rua.

O que mudou com a descriminalização é que o usuário (o consumidor) não poderá mais ser submetido a um processo criminal pelo porte da substância, como era anteriormente.  Agora, quem for pego com maconha para uso próprio deverá ser autuado por uma infração administrativa, que conta: com a apreensão da substância, advertência e ter que se submeter a cursos sobre os prejuízos da droga.

Com a decisão, o porte de maconha continua como comportamento ilícito, ou seja, permanece proibido fumar a droga em público ou possuí-la. Mas as punições definidas contra os usuários passam a ter natureza administrativa, e não criminal. Em regra, o usuário só não poderá ser alvo de inquérito policial e nem será fichado.

Limites quantitativos

Apesar do STF ter decidido pela descriminalização do porte de maconha para uso pessoal, os ministros ainda terão de fixar os critérios a serem seguidos pela Justiça em processos semelhantes, em especial, a quantidade que difere um traficante de um consumidor. Os critérios atualmente adotados pelo Judiciário são totalmente de cunho pessoal e subjetivo de cada policial, promotor e juiz. E muitas vezes, são levados em conta, os requisitos individuais da pessoa apreendida, como: o local onde mora (se é local de tráfico), sua cor, profissão, onde foi apreendido, idade, classe social e nível de estudo.

Nesse sentido, podemos dizer que nos dias atuais é muito mais provável que um usuário de drogas seja condenado à cadeia por morar na favela da Rocinha, do que haja condenação de um verdadeiro traficante no Leblon – mesmo que os dois possuam a mesma quantidade de droga.

Os ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber (que já se aposentou), Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia já fixaram como critério quantitativo para caracterizar o consumo pessoal em 60 gramas de maconha – aproximadamente 30 cigarros convencionais - ou seis plantas fêmeas. Já os ministros Cristiano Zanin e Nunes Marques sugerem 25 gramas. Edson Fachin, André Mendonça, Luiz Fux e Dias Toffoli acham que essa definição cabe ao Congresso, ao Poder Legislativo ou à Anvisa.

No entanto, diante da falta de critérios objetivos ante a inércia dos órgãos competentes - sendo certo que a lei de drogas entrou em vigor em 2006 e até hoje não existe critério - os ministros devem buscar um meio-termo. Antes de a sessão ser suspensa na terça-feira, 25, a maioria sinalizou que concordaria em fixar em 40 gramas a quantidade que vão diferenciar o usuário de maconha do traficante até que o Congresso dê a palavra final sobre o assunto e estabeleça uma quantia através de lei.

Para evitar que o traficante se adapte às novas regras e se passe por usuário para driblar as autoridades, os ministros concordaram que caso existam outros elementos de prova na abordagem – como balança de precisão, caderno de anotações, material para preparo da droga, entre outros – deverão responder pelo crime de tráfico.

Ou seja, mesmo que uma pessoa, esteja na posse de uma quantia pequena de drogas, configurada uma mercancia ou o oferecimento à outra pessoa (ainda que gratuito) da Cannabis, resta configurado o tráfico de drogas, atualmente com uma pena mínima de cinco anos de prisão.

Enquanto a Alemanha descriminalizou a maconha em seu território, seguindo os passos de países como Holanda, Canadá, Uruguai, Portugal e alguns estados dos EUA, o assunto ainda continua sendo polêmico no Brasil e dividindo opiniões. Afinal, devemos nos inspirar nos países que mudaram suas leis ou mandar no nosso próprio nariz?

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Andando de aplicativo no Rio de Janeiro

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Vai por mim: só fuzil pra dar jeito no Brasil

 

Motorista 1 – O revolucionário

Vai por mim: só fuzil pra dar jeito no Brasil

 

Motorista 1 – O revolucionário

            Olha aí, engarrafado de novo. Não tem mais dia, nem hora, nem lugar. Uma miséria. E os bacanas só roubando a gente, obra que é bom, neca de pitibiriba. Tá vendo algum guarda de trânsito? É ruim! Os carinhas lá de cima só querem faturar e, quando cansam de roubar com a direita, mudam de mão e começam a roubar com a esquerda. Haja banco suíço! E quem paga? O trabalhador, tá na cara. Já fui multado duas vezes na rodoviária no mesmo dia. Estava deixando passageiro, o guardinha achou que eu estava estacionado e me meteu a caneta. Ladroagem geral. 

Eu acho que só tem um jeito: é todo mundo pegar na metralhadora e liquidar essa cambada de ladrões. E quem ficaria no lugar dos que a gente matasse? Ah, meu senhor! Botava gente que não fosse ladrão. E se começar a roubar, igual aos que estão aí, a gente mata também. Mas brasileiro é tudo frouxo. Eu pegava na metralhadora e saia atirando. Uns frouxos!  Só correndo muito sangue é que o Brasil tem jeito. Olha na França: dizem que francês é tudo bicha, mas vê só: o governo pisa no calo do povo e eles vão pra rua, botam fogo em tudo. Mas no Brasil... Na minha opinião, só metendo bala pra acabar com essa ... Desculpa aí o palavrão.  Já vi que o senhor não é de pegar em arma, mas vai por mim: só fuzil pra dar jeito no Brasil. Até rimou!

 

Motorista 2 – O caladão

─ Bom dia!

─ Pode fechar a janela, por favor?

─ Prefiro ir pela praia, se não tiver problema para o senhor.

─ É aquele prédio ali na frente.

─ Obrigado, Bom dia de trabalho para o senhor. Vai com Deus.

BANG! (Porta do carro sendo fechada).

 

Motorista 3 - O otimista

Bom dia, doutor. Bom dia, madame. Tem uma retençãozinha ali na frente, mas é coisa só de dez, quinze minutos. Vinte talvez. Meia hora, no máximo.  Aeroporto?! Sem problema, o avião espera. Rá-rá-rá! Mais uma obra da prefeitura! É a Cidade Maravilhosa maravilhando ainda mais. O senhor vê, enquanto a gente espera liberarem a pista, a gente fica olhando essa beleza de mar, esse céu azul (se bem que hoje tá meio cinzento). E a mulherada, hein?! A madame me desculpe, mas o Rio tem a maior concentração de mulheres bonitas do mundo. Isso é fato verdadeiro e comprovado, tem até pesquisa americana. E o Cristo!? Só em olhar para o Cristo já ganhei o meu dia. Olha lá o bondinho. Nunca andei porque tenho medo, mas que é muito legal, ah, isso é. Assalto? Assaltado só fui uma vez. O cara abriu a janela, meteu um três oitão na minha cara e falou “passa a grana, cidadão!” Ainda teve a gentileza de me chamar de cidadão! É o Rio de Janeiro! Tá aí, chegamos. Corre que o avião ainda deve estar na pista. Vão com Deus, com São Cristóvão e com São Jorge. Ogum proteja o lindo casal! 

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

No topo

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Kayque Xavier fatura título no Campeonato Estadual de jiu-jítsu

Kayque Xavier fatura título no Campeonato Estadual de jiu-jítsu

        Cada vez mais experiente e competitivo, o jovem Kayque Xavier segue escrevendo a sua história vitoriosa no jiu-jítsu. O atleta friburguense foi campeão estadual No-Gi (sem kimono) pela FJJ-RIO (Federação de Jiu-Jítsu do Estado do Rio de Janeiro), na categoria faixa preta adulto, peso pena, até 67,5kg. Além da conquista, ainda alcançou a 3ª colocação no absoluto (categoria sem limite de peso). O resultado foi conquistado nos últimos dias 15 e 16 de junho, durante evento realizado na Arena da Juventude em Deodoro, no Rio de Janeiro.

        Na semifinal, Kayque bateu o recorde pessoal de finalização mais rápida na faixa preta, com 21 segundos de luta. O friburguense venceu o adversário em uma botinha, superando a sua marcar anterior, de 23 segundos.

        “Gosto de um jiu-jítsu para frente, sempre em busca da finalização. Então, bater esse recorde pessoal foi muito importante para mim. Com essas duas medalhas completei 98 medalhas totais na carreira. Espero completar as 100 neste ano, se Deus quiser”, projeta.       

        Contando com Kayque, a equipe Cicero Costha, de Nova Friburgo, levou o total de 11 atletas para a competição. O grupo é liderado pelo professor Mario Júnior, que esteve no evento e fez a parte de coach dos alunos. Representaram a equipe na categoria No-Gi, os atletas Diogo Milhorance, Pedro Frossard, Rodrigo Braga, Samuel Salazar, Magno Soares, Gabriel Lopes e Leonardo Nepomuceno. Nesta categoria, a equipe ficou em 5º lugar na classificação geral por equipes.

        Já na categoria com kimono, Vitória Almeida, Ulisses Rafael e Heitor Rafael foram os representantes da equipe de Nova Friburgo. 

 

Duque na frente

Caxias bate América e lidera o Carioca da Série A2

        Com um gol de Nathan, o Duque de Caxias bateu o América por 1 a 0, na tarde do último sábado, 22, em Moça Bonita, e disparou na liderança da Série A2 Carioca. Com o triunfo, o Tricolor Caxiense chegou aos 14 pontos, quatro de vantagem para o Mecão, que segue na vice-liderança, com 10.

        Outro destaque é o Olaria, que segue reagindo na Série A2 Carioca e entrou no G4 da Taça Santos Dumont ao vencer a Cabofriense, por 2 a 1, no Elcyr Resende, em Bacaxá. Gutemberg e Macário anotaram os gols do Azulão, com Jones marcando o tento de honra da equipe da Região dos Lagos. Com o triunfo, o time da Rua Bariri subiu para 9 pontos, na 4ª posição, enquanto o Tricolor Praiano segue estacionado com 7 pontos, na 7ª colocação.

        Os demais jogos terminaram empatados. Petrópolis e Americano ficaram 1 a 1, no Atílio Marotti, na Cidade Imperial, pela 6ª rodada da Série A2 Carioca. Luiz Felipe abriu a contagem para o Cano, mas Juan Patrocínio empatou para os mandantes. O resultado foi ruim para ambos os clubes. O time da Região Serrana tem 4 pontos, na 10ª colocação, enquanto o Alvinegro Campista segue na lanterna da Taça Santos Dumont, com apenas 3.

        Também no Atílio Marotti, Serrano e Maricá ficaram no 1 a 1. Cleyton abriu a contagem para o Leão, mas Hugo Borges empatou para os visitantes. Com o resultado, o time da Cidade Imperial segue sem vencer na Série A2 Carioca, com 4 pontos, na 10ª colocação, enquanto o Tricolor Metropolitano está no G4, na 3ª posição, com 10 pontos.      Na outra partida, Araruama e Resende ficaram no 1 a 1, em Bacaxá. Adílio Dybala abriu a contagem para a Arara, mas Tanque empatou para o Gigante do Vale. Com o resultado, o time da Região dos Lagos entrou no G4, com 9 pontos, enquanto a equipe do Sul Fluminense foi para a 7ª posição, com 6 pontos.

  • Foto da galeria

    Kayque volta a se destacar e acrescenta mais um título importante à sua trajetória (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Jovem friburguense no lugar mais alto do pódio: cena que se repete com frequência nos últimos anos (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Equipe Cícero Costha, com 11 atletas, representou Nova Friburgo, no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Uma viagem para esquecer

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Retornamos a Friburgo na quarta-feira, 12 de junho e, pela primeira vez, desde que começamos a viajar, com um sentimento de que não era bem aquilo que queríamos. Uma viagem que a princípio pareceu-me bem planejada, foi na realidade um desastre. E de bom ficou a lição de que as próximas viagens terão de ser muito bem pensadas e só serem realizadas quando tivermos a certeza de que vale a pena.

Retornamos a Friburgo na quarta-feira, 12 de junho e, pela primeira vez, desde que começamos a viajar, com um sentimento de que não era bem aquilo que queríamos. Uma viagem que a princípio pareceu-me bem planejada, foi na realidade um desastre. E de bom ficou a lição de que as próximas viagens terão de ser muito bem pensadas e só serem realizadas quando tivermos a certeza de que vale a pena.

Muitas são as razões para a minha sensação de que comeu e não gostou, mas creio que a principal foi a minha falta de sensibilidade em não escutar as palavras sensatas de minha esposa, que achava que nossa idade já não mais permitia fazer o que pretendíamos. Quando se é jovem, ficar quatro a cinco dias num local e seguir em frente é fácil, a idade ajuda a espantar o cansaço natural de tal empreitada, que requer muitos deslocamentos de carro. Ainda mais, que em nossas últimas viagens, passamos a ter um ponto de apoio, com o aluguel de um estúdio ou apartamento e daí partir para visitar o que queríamos. Mesmo que fosse um pouco longe, na volta teríamos tempo de recarregar as baterias e partir para outro passeio. Foi assim que conhecemos a Itália, a Alemanha, a Suíça e outros que a memória agora me falha. Até na Córsega chegamos com nosso carro, atravessando o Mediterrâneo num Ferrie Boat. Acrescente-se ainda que o trânsito nas estradas europeias ficou pesado, tal é o número de caminhões que circulam por elas atualmente.

Além disso, nossa bagagem foi praticamente incompatível com o tempo que lá encontramos. Consultando o “clima tempo”, verificamos que a temperatura no velho mundo estava agradável, pedindo roupas de meia estação e verão. Claro está que roupas de inverno são sempre necessárias, pois o tempo pode mudar repentinamente e fazem falta. O problema é que na primavera, temperaturas invernais não são comuns e chegamos a pegar 8 graus de madrugada, com 15 a 16 durante o dia. Sem falar da chuva que se fez presente na maior parte do tempo em que estivemos em Portugal. Aliás, frio e chuva, ninguém merece. Os europeus estavam surpresos com as baixas temperaturas nessa época. E as inundações, principalmente na Alemanha e França, verdadeiras catástrofes. Na cidade de Ahrweiller, próximo a Bonn, a água chegou a cobrir o segundo andar de muitas casas e a devastação foi terrível.

A ida a Portugal se deveu ao sonho de tirar o visto D7, aquele que permite aos aposentados brasileiros de residirem na terra de Camões. O objetivo era conhecer algumas cidades e avaliar se seriam boas para se morar. Aí veio Vila Real, que foi um pesadelo. Aluguei um pequeno apartamento, pela Booking.com, cujas fotografias eram agradáveis. Nos deparamos com um estúdio no subsolo, sem janelas, na realidade eram dois basculantes, no alto da parede. Fomos obrigados a ficar com o aquecedor ambiente ligado o tempo em que estávamos lá, com muita chuva e frio, o que nos impedia de visitar o que quer que fosse. O carro ficou num estacionamento distante do estúdio, o que me desestimulou de fazer as viagens que tinha programado para visitar Braga, Viana do Castelo e Viseu. O bom da história é que morar em Portugal foi um sonho que passou.

Fomos a Caldas da Rainha, Óbidos, Nazaré, Peniche, Castelo Branco e, no início, Bragança. Cidades bonitas, com seu charme, mas não mais que isso. O que salva Portugal é o fato de ainda ser um país barato, na Europa. Exceto a gasolina que está pela hora da morte. Na França e Alemanha, além do combustível, supermercados, restaurantes e hotéis estão bem mais caros. Na realidade a Europa já era, pois foi invadida pelos imigrantes, principalmente árabes e asiáticos que descaracterizaram completamente a cultura local, não se adaptando e impondo o seu modus vivendi, na maioria das vezes incompatíveis com os hábitos europeus.

Um dos objetivos dessa viagem foi visitar nosso sobrinho que mora em Bonn, Alemanha, e que em 27 de fevereiro submeteu-se a um transplante de fígado. Ele tinha uma doença hepática congênita, que terminou numa cirrose e era a substituição do órgão ou a morte. Felizmente, tudo correu bem e com um mês e meio de cirurgia ele já estava em casa e em franca recuperação. Afinal foram 6 meses de hospitalização sendo que dois em coma ou estado semicomatoso. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, com 1,80m ele chegou a pesar 47 kg. Sua recuperação é uma realidade, a cada dia que passa ele está melhor, uma verdadeira dádiva de Deus.

Viajar agora só pelo Brasil ou América do Sul, mas com no máximo 20 dias fora. Mas, acho que o melhor mesmo é ir para Cabo Frio.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Largaram na frente

terça-feira, 25 de junho de 2024

Barroso e São Pedro vencem na primeira rodada da Super Copa SAF

        Não será fácil para nenhuma equipe que almeja erguer o troféu mais importante do futebol amador de Nova Friburgo. Na primeira rodada da Super Copa SAF 2024, realizada neste domingo, 23, no estádio Márcio Branco, em Stucky, duas das quatro partidas terminaram empatadas. Um dos vitoriosos, o Barroso, conseguiu os três pontos pelo placar mínimo. O ponto fora da curva foi o São Pedro, que iniciou bem a sua corrida pelo bicampeonato.

Barroso e São Pedro vencem na primeira rodada da Super Copa SAF

        Não será fácil para nenhuma equipe que almeja erguer o troféu mais importante do futebol amador de Nova Friburgo. Na primeira rodada da Super Copa SAF 2024, realizada neste domingo, 23, no estádio Márcio Branco, em Stucky, duas das quatro partidas terminaram empatadas. Um dos vitoriosos, o Barroso, conseguiu os três pontos pelo placar mínimo. O ponto fora da curva foi o São Pedro, que iniciou bem a sua corrida pelo bicampeonato.

​        Maior campeão da Super Copa, o Corujão estreou diante do Friburgo Sporting, e encontrou dificuldades em seu início de caminhada pelo tetracampeonato. As duas equipes ficaram empatadas em 2 a 2. O Friburgo marcou dois gols na etapa inicial – um contra e outro com Marcinho, mas o time de Olaria foi buscar o empate na etapa complementar, com os tentos de Lenilson e Thiago.

​        Na sequência, o Barroso vence o Nilo Martins por 1 a 0, com gol de Luiz Flávio. Na busca pelo bicampeonato, o Unidos do Alto e Amparo ficaram no 1 a 1. Luis Felippe balançou as redes para o Unidos do Alto no primeiro tempo, enquanto Júlio César empatou a partida para o alvinegro do 4º distrito, na etapa final. O atual campeão, São Pedro, mostrou a sua força ao São Lourenço por 3 a 0, assumindo a liderança de sua chave. Breno, Lucas e Cauan Rangel marcaram os gols do jogo.

​        A segunda rodada acontece no próximo domingo, dia 30, no estádio Guilherme Gripp, no distrito de Amparo. O primeiro jogo, às 9h, será entre as fortes equipes do Unidos do Alto e do São Pedro. Logo depois, às 10h45, Nilo Martins e Friburgo Sporting medem forças. Corujão e São Lourenço se enfrentam em jogo que também promete, às 12h45, enquanto o duelo entre Amparo e Barroso, às 14h45, fecha a rodada.

        De acordo com o regulamento da Super Copa SAF os jogos acontecem em turno único, e as equipes dos grupos atuam com as do outro chaveamento. O grupo A conta com as participações de São Pedro, Corujão, Amparo e Nilo Martins. Por outro lado, Barroso, Friburgo Sporting, São Lourenço e Unidos do Alto compõem a chave B.

​        A Super Copa SAF de Futebol Amador 2024 foi idealizada pelo SAF Assistencial, sendo organizada pela Liga Nova Friburgo de Desportos, e coorganização da Secretaria Municipal de Esporte de Nova Friburgo.

Tabela da Primeira Fase:

1ª RODADA - Domingo (23 de junho)

Local: Estádio Márcio Branco (Stucky)

Friburgo Sporting 2x2 Corujão

Nilo Martins 0x1 Barroso                    

Unidos do Alto 1x1 Amparo

São Pedro 3x0 São Lourenço           

 

2ª RODADA - Domingo (30 de junho)

Local: Estádio Guilherme Gripp (Amparo)

9h - Unidos do Alto x São Pedro

10h45 - Nilo Martins x Friburgo Sporting

12h45 - Corujão x São Lourenço

14h45 - Amparo x Barroso

 

3ª RODADA - Domingo (07 de julho)

Local: Estádio João Mendes da Silva (São Pedro)

9h - São Lourenço x Nilo Martins

10h45 - Corujão x Unidos do Alto

12h45 - Amparo x Friburgo Sporting

14h45 - São Pedro x Barroso

 

4ª RODADA - Domingo (14 de julho)

Local: Estádio Manoel Cabral Sobrinho (São Lourenço)

9h - Friburgo Sporting x São Pedro

10h45 - Barroso x Corujão

12h45 - Nilo Martins x Unidos do Alto

14h45 - São Lourenço x Amparo

  • Foto da galeria

    De volta ao campeonato, Corujão busca empate após sair atrás do Friburgo Sporting (Rafael Seabra)

  • Foto da galeria

    Barroso larga bem e soma os três primeiros pontos (Rafael Seabra)

  • Foto da galeria

    Tradicionais Unidos do Alto de Amparo ficam no empate e somam um ponto cada (Rafael Seabra)

  • Foto da galeria

    São Pedro mostra força e inicia com vitória a sua defesa do título de campeão (Rafael Seabra)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Os ingleses

terça-feira, 25 de junho de 2024

Ser grande é abraçar uma grande causa

William Shakespeare

Ser grande é abraçar uma grande causa

William Shakespeare

   A arte faz parte da humanidade desde os seus primórdios. Segundo Aristóteles, o homem reage às percepções que tem da realidade através dos sentidos. Somos, pois, receptivos às impressões sensoriais, o que nos impulsiona a expressões comuns e inéditas. Nossos sentimentos e pensamentos não cabem dentro de nós, precisamos declarar e divulgar este nosso universo, abstrato, denso, muitas vezes caótico, que habita em nós. E, para não rasgarmos as nossas peles, encontramos na arte formas, espetacularmente criativas e justas, para nos manifestar. Para anunciar, de modo genuíno, como captamos o existir.

   Em cada época e lugar surgem expressões artísticas, divulgadas mundo afora. Como nada é estático e fechado em si mesmo, a literatura, a arte de empregar as palavras na produção textual, em vários estilos, toca o leitor. As palavras dos autores ganham vida nos textos, se lidos, encenados ou declamados, se traduzidos ou não, que se expressam objetivamente, de modo metafórico ou até mesmo subliminarmente, nas entrelinhas, o que exige do leitor uma leitura atenta e inteligente. Elas têm essência, através dos seus significantes, e potencial interpretativo, de acordo com os significados oferecidos pelo autor e construídos pelo leitor.

   Hoje, vamos nos dedicar à arte literária inglesa e sua influência no mundo. A literatura inglesa surgiu na Idade Média com Geoffrey Chauser, nascido provavelmente em 1343, em Londres. Foi escritor, filósofo, cortesão e diplomata, sendo considerado o pai da literatura inglesa, cuja obra é fundamental para a produção literária ocidental. “Os contos da Cantuária” revela sua sensibilidade através de uma coleção variada de textos em prosa e verso, em que a vida medieval da época foi narrada, como a cavalaria, a figura do cavaleiro, as máscaras usadas para esconder fracassos.

   Os primórdios da literatura inglesa expressam as transformações e as dinâmicas políticas e sociais e culturais. Emergiu de uma cultura que recebeu influências de tantos povos, como os celtas, romanos e os franceses. A obra de Geoffrey alavanca o renascimento da língua inglesa, tornando-a uma forma legítima de expressão artística. Como também foi fonte de inspiração para os autores posteriores.

   Os países do Reino Unido são férteis na criação literária, ao gerarem verdadeiras obras primas que sobrevivem ao tempo, influenciam a produção literária mundial. Não podemos esquecer a lenda de Robin Hood, surgida provavelmente nos séculos XII ou XIII, que inspirou obras em diversos estilos, como desenhos animados da Disney e, até comédias adaptadas pelos Trapalhões no Brasil. Muito menos deixar de evidenciar o heroísmo de Ivanhoé, narrado no romance do escocês Walter Scott, publicado em 1820.

   William Shakespeare é considerado o maior dramaturgo do mundo e respeitado pelos severos críticos, como Bárbara Heliodora, no Brasil. Até hoje, nos teatros brasileiros, há uma peça do bardo inglês em cartaz. Seus personagens como Hamlet, Otelo, Romeu e Julieta se mantêm vivos na memória popular.

   Não há uma criança, adolescente ou adulto que não conheça “Alice no país das maravilhas”, de Lewis Carol, que traz consideráveis ensinamentos de vida. A inventividade do autor deve servir de exemplo para os que pretendem criar histórias, tal como aconteceu comigo. Da mesma forma, é possível pensar em Jane Austen, autora de “Orgulho e preconceito” e de outras obras que ganharam o mundo, considerada uma autora que contribuiu para a literatura universal.

   E Agatha Christie!? Romancista, dramaturga e poeta, uma das autoras mais lidas no planeta, é conhecida como a “Rainha dos Crimes”. Engenhosa escritora de suspense, criou personagens conhecidos internacionalmente, como Hercule Poirot e Miss Marple, que protagonizaram casos instigantes de investigação criminal.

   O personagem da inglesa J. K. Rowling, Harry Porter, conquistou o coração dos brasileiros de todas as idades através da literatura fantástica, em que descortinou com maestria o mundo da magia e da bruxaria.

   A contribuição da literatura inglesa é imensa para a universal, inclusive a brasileira. Qual o escritor que não tenha bebido na fonte dos seus autores. Qual o cidadão que não preserva valores encontrados nas obras de Shakespeare e Jane Austen, por exemplo? Quem ainda não se deparou com a questão: ser ou não ser?

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Fênix – renascer das cinzas

terça-feira, 25 de junho de 2024

Quando as trevas parecem prevalecer, brilha a Luz de Cristo, tesouro valiosíssimo transportado no vaso de argila da nossa pobre e medíocre natureza.  Ele como o sol nos toca misteriosamente com sua força suave, nos fortalecendo e fazendo renascer as fibras morrentes de nossa humanidade ressequida. Uma poderosa chama que interiormente nos sustenta: esperança.

Quando as trevas parecem prevalecer, brilha a Luz de Cristo, tesouro valiosíssimo transportado no vaso de argila da nossa pobre e medíocre natureza.  Ele como o sol nos toca misteriosamente com sua força suave, nos fortalecendo e fazendo renascer as fibras morrentes de nossa humanidade ressequida. Uma poderosa chama que interiormente nos sustenta: esperança.

A esperança, uma virtude sobrenatural, teologal, repleta do Esperado, luminosa graça de resiliência amorosa que fez o apóstolo Paulo exclamar: "Tudo posso n'Aquele que me fortalece" ( Filipenses 4,13). O vaso de barro não é a última palavra, de onde vem a desesperança, a desconfiança, a fragilidade e sensação de impotência, a angústia ou desistência covarde e omissa, a insensibilidade ou indiferença. 

Não. A última palavra é do conteúdo, do Poder extraordinário que traz vida à natureza humana cercada de morte, de fora e de dentro. De fora, das opressões, perseguições, injustiças, tentações, destruições e degradações, da lógica da exclusão do mundo. De dentro, da desumanização provocada pela desfiguração do pecado, corrupção e desgaste interior. Mas do Espírito que vem em socorro de nossas fraquezas vem a fortaleza, a unção, a iluminação da Sabedoria Superior, a Vida maior que eleva e renova todas as coisas.

E o apóstolo pergunta com total segurança: "Se Deus é por nós, quem será contra nós?"... "O que nos separará do Amor de Deus?. "A tribulação ou a angústia, a perseguição ou a fome, a nudez, o perigo, a espada?... E o próprio apóstolo responde: "Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores por aquele que nos amou. Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do Amor de Deus que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Romanos 8,31-39).

O mesmo Mestre das nações, na experiência forte de sua conversão afirma: "Por isso, por amor a Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois quando sou fraco, então é que sou forte" (2 Coríntios 12,10). Por que diz isso o grande apóstolo? Porque ele sabe por certeza mística que quando nós nos enchemos de nós mesmos pelas vaidades dos sucessos, do êxito, das conquistas de nossas capacidades, fechamos o espaço para a ação de Deus. Aí fala e age o homem orgulhoso que quase se sente um deus, desprezando a graça e a vontade de Deus.

Já quando nos sentimos fracos e assumimos a nossa fraqueza humildemente, diante das dificuldades e obstáculos, sofrimentos ou oposições, nos entregamos confiantes ao Poder transformador de Deus. Aí Deus fala e age, fortalecendo a nossa frágil e vacilante estrutura, nos enriquecendo com a sua Luz de infinita Sabedoria, na resistência invencível de sua misericordiosa graça. Damos abertura para o Senhor da obra missionária realizar o que é o Seu plano e não insistimos nos nossos projetos pessoais, tantas vezes desencontrados dos desígnios do Salvador e que se desgastam por si mesmos.

Sem Deus, sem estarmos totalmente entregues e enxertados à Videira que é Cristo (cf João 15), não vamos muito longe, nosso gás acaba, nossas forças se extinguem, nossas boas intenções de descoloram e talvez se esgotem com a não correspondência ou as rejeições. Os ramos, se desligados do Senhor, por mais bonitos, viçosos, com belos frutos e flores, em pouco tempo secam, se desencantam, fenecem, perdem a cor e o sabor. Faltarão, com certeza, o frescor, o perfume suave e forte da graça divina, a unção da Vida que brota do Coração Sagrado de Jesus, fonte inesgotável de vigor, amor e alegria, o regozijo de que nos fala São Paulo. Ele é a seiva que nos alimenta, nutre a nossa perseverança, na certeza da fé na vitória do Cristo Ressuscitado.

"Se morremos com Cristo, temos fé que com Ele viveremos" (Romanos 6,8). Morrer para o homem velho do pecado, da maldade, do egoísmo e renascer para o homem novo da graça, da luz, do amor ao próximo, com o amor de Deus (cf Efésios 4,22-24).

Um mito grego cantado pelo poeta Hesíodo, de raízes egípcias como afirma o historiador Heródoto, nos fala de uma ave, a Fênix, que quando velha e cansada ateia fogo sobre o seu próprio ninho e renasce de suas próprias cinzas. Os padres da Igreja, primeiros escritores cristãos, como S. Clemente Romano, Tertuliano e Lactâncio, aproveitaram a sua rica simbologia, associando-a à ideia da imortalidade, no prenúncio da paixão, da Ressurreição de Cristo e do renascimento espiritual, fundamento da mística cristã, os cristãos configurados em Cristo, numa vida nova que jorra para a eternidade, como se apresenta, especialmente, no Novo Testamento: "Eu sou a Ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá; e quem vive e crê em mim, jamais morrerá" (João 11,25-26).

E como podemos ver em mais alguns textos paulinos: "Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo!" (2 Coríntios 5,17); Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós andemos em novidade de vida" (Romanos 6,4-14). Isto ficou gravado na iconografia cristã primeva - a fênix renascida , símbolo do Cristo Ressuscitado e de sua vida nova.

Uma boa inspiração que nos pode recordar esta nossa missão de sempre recomeçar na fé em Cristo, no enfrentamento de todos os desgastes, de nos entregarmos totalmente confiantes nas mãos do Senhor, renascendo do fogo do seu amor, nos renovando a cada dia, transformando as cinzas dos nossos pecados, limites e fraquezas em uma ave altaneira e forte, chamada ao voo maior da graça, do horizonte de Deus, na elevação da vida dos irmãos. 

 

Padre Luiz Cláudio Azevedo de Mendonça é assessor eclesiástico diocesano da Comunicação Institucional

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA é fato, é foco, é firmeza na informação

terça-feira, 25 de junho de 2024

         Dizem que o enfrentamento do frio não é sopa, mas, contrariando o dito popular, o frio é sopa, sim, é caldo, é chocolate quente. O Caderno Z nos orienta a tirarmos o maior proveito dos dias frios, pois, “além da produção maior de melatonina, o frio ajuda a limpar os poros” e com isso, a pele ganha mais vigor. É possível diminuir inflamações nas juntas, “porque o clima frio atua como uma bolsa de gelo natural no corpo”. Durante o exercício físico, no frio, é mais fácil queimar calorias, o que faz com que o coração trabalhe mais, “permitindo mais circulação de sangue oxigenado...”.

         Dizem que o enfrentamento do frio não é sopa, mas, contrariando o dito popular, o frio é sopa, sim, é caldo, é chocolate quente. O Caderno Z nos orienta a tirarmos o maior proveito dos dias frios, pois, “além da produção maior de melatonina, o frio ajuda a limpar os poros” e com isso, a pele ganha mais vigor. É possível diminuir inflamações nas juntas, “porque o clima frio atua como uma bolsa de gelo natural no corpo”. Durante o exercício físico, no frio, é mais fácil queimar calorias, o que faz com que o coração trabalhe mais, “permitindo mais circulação de sangue oxigenado...”. Dizem também que o frio é melhor para dormir, mas, quando a cama está uma delícia, é hora de pular fora!

         Na alimentação, as sopas são as vedetes. O “Z” aconselha os caldos nutritivos como os de legumes, feijão ou lentilha, que “além de aquecer, fornecem vitaminas, minerais e fibras”. Outra sugestão muito interessante são as saladas quentes. Eu gosto delas até no verão. Investir em chás e infusões, (isso é comigo). O importante é variar as fontes de proteína e consumir alimentos ricos em vitamina D. Aliás, quando possível, uma exposição em ambientes ensolarados. As temperaturas mais baixas favorecem o cultivo agrícola de algumas espécies de frutas como ameixa, maçã e uva. A lavoura se beneficia, em especial, com trigo e cevada.

         Nas regiões tropicais, é o momento de fortalecer o solo e aumentar a irrigação em virtude das poucas chuvas. O período invernal requer ainda adaptação para alguns animais. O turismo nessa época também aumenta e isso é bom para a economia dos lugares onde o frio é mais intenso. Na verdade, eu sinto que o Caderno Z me mostrou tanta coisa boa que o inverno tem que eu até estou gostando dele e, agora, já o vejo com bons olhos. Diferente do verão, o outono e o inverno, produzem longos períodos sem chuva e o Cão Sentado, na charge de Silvério, faz um brado retumbante sobre o perigo das queimadas.

         A Defesa Civil alerta para risco “muito alto” de queimadas. Nada de fogueiras em locais não apropriados, nada de pontas de cigarro ou qualquer coisa que acenda os pavios da natureza. As orientações se estendem, inclusive, para os cuidados com a realização de churrascos e trilhas em dias de altas temperaturas, baixa umidade e ventos fortes, “pois essas condições favorecem a propagação rápida do fogo”.

         Que maravilha de ação solidária o Rotary Caledônia promoveu, angariando ajuda para as famílias gaúchas atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O valor arrecadado de R$ 45.347,94 foi repassado ao Rotary de São Leopoldo do Sul. A doação está sendo usada para a compra de colchões e kits de higiene. A Casa da Amizade, do Rotary Clube Nova Friburgo realizou um chá desfile com “quitutes juninos” e a apresentação da coleção de inverno da Monthal, confecção friburguense. São 14 entidades assistenciais atendidas pela Casa da Amizade. O desfile, no restaurante Poivre Gourmet, contou com apoio de empresas e reuniu 130 convidados. Falando em desfile, nesta terça-feira, 25, até quinta-feira, 27, tem Fevest Trend 2024, no Country Clube: negócios, moda e tendências.

         “A Câmara de Vereadores de Nova Friburgo aprovou o projeto de lei, de autoria do Poder Executivo que institui no município a Lei Lilian Barreto de Proteção ao Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de Nova Friburgo”. Felicito a criação da lei que recebe o nome da inesquecível Lilian, pessoa colossal que conheci em sua atuação junto aos trabalhos da Fundação D. João VI. Seu legado merece ser perpetuado na prática de ações que promovam a preservação de nossos patrimônios. Em meados de 2014, em reunião na Praça do Suspiro, Lilian foi bem clara: “Não pode haver poluição visual a 500 metros da Fonte do Suspiro!” Pois bem, quando tem show no Suspiro, o palco é montado a menos de um metro. Ano passado, em maio, uma das colunas de sustentação do palco estava a um palmo da Fonte. Que seja a memória de Lilian Barreto a nossa “fonte” de inspiração para uma cidade mais atraente por seus patrimônios bem cuidados. E salve a Capela de Santo Antônio, completando 140 anos. Feliz Nova Friburgo!...

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.