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Jovem talento

terça-feira, 04 de fevereiro de 2025

Com currículo de conquistas, Guilherme Mafort se destaca no Jiu-Jítsu estadual

        Um jovem prodígio de Nova Friburgo que começa a ganhar o seu espaço e construir uma trajetória — bastante — vitoriosa no mundo das artes marciais. Prestes a completar 15 anos de idade (no próximo dia 15 de fevereiro), o pequeno Guilherme Mafort sonha alto. E já tem motivos mais do que justificados para tal. Em quase sete anos de jiu-jítsu, o garoto já acumula 34 participações em competições diversas, com incríveis 22 pódios, 14 deles no lugar mais alto.

Com currículo de conquistas, Guilherme Mafort se destaca no Jiu-Jítsu estadual

        Um jovem prodígio de Nova Friburgo que começa a ganhar o seu espaço e construir uma trajetória — bastante — vitoriosa no mundo das artes marciais. Prestes a completar 15 anos de idade (no próximo dia 15 de fevereiro), o pequeno Guilherme Mafort sonha alto. E já tem motivos mais do que justificados para tal. Em quase sete anos de jiu-jítsu, o garoto já acumula 34 participações em competições diversas, com incríveis 22 pódios, 14 deles no lugar mais alto.

        Guilherme começou a lutar com apenas seis anos de idade, em um projeto social, o “Lutando por Vidas”, no bairro de São Geraldo. A iniciativa foi interrompida, mas o jovem lutador fez a opção por seguir batalhando no esporte. Ingressou na equipe do mestre Denver Amaral, a DAJJ, e desde então vem se destacando e ampliando o seu cartel de excelentes resultados.

        “Meu objetivo é, no futuro, ingressar no MMA. Para me preparar melhor, há seis anos eu luto taekwondo com a equipe Jhonatan Taekwondo Team Fight, onde sou faixa vermelha, e também pratico muay thai há um ano, com o Allan Paya. Agora estou em busca de patrocínios para competir em outros estados e seguir evoluindo na minha carreira esportiva”, resume o jovem talento.

        Segundo colocado no Ranking Estadual de Jiu-Jítsu no ano de 2023, Guilherme ganhou os primeiros títulos em 2017, conquistando o Desafio Fluminense, o 2º Open Lumiar, a Taça Guanabara e o Internacional Brazilian Jiu-Jítsu Federation (IBJJF). Em 2023 ampliou o leque de conquistas, indo ao pódio em sete oportunidades. Durante o ano passado, o atleta friburguense “explodiu” de vez, colecionando dezenas de medalhas, sendo sete delas de ouro.

        Para seguir crescendo e ganhando espaço na carreira, até o seu objetivo final de, quem sabe, se tornar um novo Edson Barboza ou Marlon Moraes, o talentoso Guilherme Mafort busca apoios financeiro e estrutural. Os contatos podem ser feitos através dos telefones (22) 98802-9606 ou (22) 98802-9637, além das redes sociais, pelo @mafortbjj.

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    Guilherme acumula 33 pódios em 34 competições disputadas, neste início de carreira

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    Subir ao lugar mais alto do pódio vem se tornando uma doce rotina para o pequeno friburguense

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    Em busca de apoio, Guilherme Mafort treina outras modalidades e sonha com o MMA

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Supremacia

sábado, 01 de fevereiro de 2025

Rio vence Minas Gerais no futebol de mesa 

Mais uma conquista para o futebol de mesa fluminense. A Seleção do Rio de Janeiro da regra 12 Toques faturou o bicampeonato do Torneio Rio-Minas, em competição realizada no último sábado, 25 de janeiro, no Parque Municipal de Juiz de Fora, em Minas Gerais. A equipe fluminense venceu a mineira por 77 a 26 no placar geral, confirmando sua hegemonia na disputa interestadual.

Rio vence Minas Gerais no futebol de mesa 

Mais uma conquista para o futebol de mesa fluminense. A Seleção do Rio de Janeiro da regra 12 Toques faturou o bicampeonato do Torneio Rio-Minas, em competição realizada no último sábado, 25 de janeiro, no Parque Municipal de Juiz de Fora, em Minas Gerais. A equipe fluminense venceu a mineira por 77 a 26 no placar geral, confirmando sua hegemonia na disputa interestadual.

A competição, organizada pelas federações de Futebol de Mesa do Estado de Minas Gerais (Fefumemge) e do Estado do Rio de Janeiro (Fefumerj), seguiu o formato 6 x 6, com seis rodadas. O Rio de Janeiro garantiu sua vitória com as seguintes parciais de 9 a 6; 12 a 6; 13 a 4; 10 a 7; 18 a 0 e 15 a 3.

Representaram o Time Fefumerj os atletas: Christofer, Hiago e Bruno Verly (Friburguense); Evandro Gomes, Igor Quintaes e Nando Jesus (Vasco da Gama); Marcos Antunes e Marcus Vinicius (Fluminense); Léo Muniz (América); e Luiz Carlos Oliver (Petropolitano). Já o time mineiro teve: Vander, Carlos Antônio, Fábio Gama, Paulo Schmidt, Fernando Schmidt, Euller, Elias, Albert, Egberto e Sérgio.

O título de 2025 reforça o domínio do Rio na competição, iniciado em 2024, quando a equipe fluminense se sagrou campeã da 1ª edição do torneio. Naquela ocasião, na Associação Atlética Arealense, em Areal-RJ, o placar final foi de 70 a 37 para o Rio de Janeiro. A próxima disputa, em está prevista para ser realizada em Petrópolis.

 

Pastilha e Dadinho

No último dia 18 de janeiro, foi realizado, na sede do futebol de mesa do Botafogo. O I Evento Aberto de Pastilha 2025 – Torneio de Verão. O certame, promovido e organizado pelo clube, contou com a presença de 14 atletas representando Friburguense, Fluminense, Botafogo, Olaria, Flamengo e Duque de Caxias.

As semifinais da Série Ouro tiveram os confrontos entre Monstro (Friburguense) 4 a 4 Moisés (Fluminense), com a vantagem do empate para o atleta do Flu e Anísio (Friburguense) 1 a 1 Washington (Duque de Caxias), com vantagem do empate para o atleta do Tricolor da Serra.

Na disputa de terceiro lugar, Monstro venceu Washington por 6 a 4. E na grande final, Moisés venceu Anísio por 5 a 3, garantindo o troféu de campeão para o clube das Laranjeiras. Na final da Série Prata, Sarti (Fluminense) venceu Marcus (Flamengo). O próximo evento da regra será a 1ª Etapa do Estadual Individual no próximo dia 16.

Já no último fim de semana, na Taça Abertura de Equipes, regra Dadinho, na cidade do Rio de Janeiro, a AFFM Friburguense ficou em 4° lugar da série Ouro. A equipe foi representada pelos atletas Almir Alves da Costa, Fábio de Freitas, Carlos André Lima Barbosa "Monstro", Wesley Areas, Vinícius Esteves, Tiago Spitz, Hiago Azevedo, Anderson "Magrin" e Bonin. 

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    Rio de Janeiro mantém hegemonia e vence a segunda edição do desafio contra Minas (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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    AFFM Friburguense ficou em 4° lugar em competição da modalidade Dadinho (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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    Botonista friburguense, Anísio ficou com o segundo lugar no Aberto de Pastilha (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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Mais do mesmo

sábado, 01 de fevereiro de 2025

Vou tocar num tema que para muitos é “mais do mesmo” ou “chover no molhado”. Pode até ser. Mas segue sendo rotina para muita gente: o enfrentamento do desafio do equilíbrio entre vida profissional e pessoal no mundo de hoje. Como se fossem duas vidas, quando na verdade, somos uma pessoa só. Somos um todo. E conciliar as múltiplas vertentes dos seres complexos que somos poderia ser simples, mas não é.

Vou tocar num tema que para muitos é “mais do mesmo” ou “chover no molhado”. Pode até ser. Mas segue sendo rotina para muita gente: o enfrentamento do desafio do equilíbrio entre vida profissional e pessoal no mundo de hoje. Como se fossem duas vidas, quando na verdade, somos uma pessoa só. Somos um todo. E conciliar as múltiplas vertentes dos seres complexos que somos poderia ser simples, mas não é.

O viver hoje é muito mais conectado e dinâmico, multitarefas, informação para todo lado, conexões diversas, demandas materiais latentes e emocionais ainda mais. Encontrar o equilíbrio entre trabalho e todo o resto, se tornou uma das maiores tarefas do ser humano contemporâneo. Se, por um lado, a tecnologia trouxe imensos avanços e comodidades, por outro, ela também ampliou os desafios para quem busca harmonizar essas duas esferas da vida. Noto que a ideia de estar disponível para o trabalho a qualquer hora do dia ou da noite se tornou uma realidade para muitas pessoas, levando a um cenário de sobrecarga e, muitas vezes, desgaste emocional.

Em conjunto com essa disponibilidade 24 horas por dia, sete dias por semana, vem um pacote profundo e confuso de sentimentos. Conectividade full time, incapacidade de dizer “não” que corrobora uma dificuldade latente em impor limites, medo da escassez, comparação com as outras pessoas, impotência e complexo de inferioridade são alguns dos reflexos mais notórios.

Quando falamos em equilibrar essas “duas vidas”, a profissional e a pessoal, uma questão que surge é justamente a definição do que realmente significa estar em equilíbrio. É relativo. Não existe uma fórmula única. Para uns, o equilíbrio pode ser ter a capacidade de desligar-se do trabalho ao final do expediente e aproveitar momentos de lazer com a família. Para outros, pode ser a flexibilidade de escolher quando e onde trabalhar, sem comprometer a produtividade ou a qualidade de vida. A verdade é que, em uma sociedade que valoriza tanto o desempenho e a produtividade, a busca incessante pelo “equilíbrio perfeito” muitas vezes se transforma em uma pressão adicional.

Deveríamos assimilar que equilíbrio não é uma linha reta e constante. Ele é flexível, adaptável e depende das circunstâncias de cada fase da vida. Pode ser que em alguns momentos da carreira a dedicação ao trabalho precise ser maior, como em períodos de grandes desafios ou de crescimento profissional. Em outros, a prioridade pode ser a saúde mental ou o tempo com a família, um bem cada vez mais raro no cotidiano acelerado de hoje. Fato é que para quase todo mundo, uma vida equilibrada é um sonho difícil de ser alcançado.

A facilidade de estar sempre conectado é uma faca de dois gumes. Ela pode nos manter ativos, informados, conectados e facilitar trabalho, comunicação, informação. Mas também diminui as fronteiras entre vida profissional e pessoal. Embaralha tudo. Nos aproxima de recortes das vidas dos outros pelas redes sociais e por vezes nos afasta de quem está ao nosso lado e das nossas próprias conexões verdadeiras. Nos permite trabalhar em outros horários, ao mesmo tempo em que a dinâmica de respostas rápidas a e-mails a qualquer hora, nos levam à sensação de que o trabalho nunca termina são comuns entre quem vive essa conectividade.

É aqui que entra a importância do autoconhecimento e da capacidade de estabelecer limites claros. Reconhecer os próprios limites é um passo essencial para alcançar o equilíbrio. Muitas vezes, é necessário aprender a dizer “não” ou a delegar tarefas, seja no trabalho ou em casa. A sobrecarga de responsabilidades, sem a devida divisão ou priorização, pode gerar uma sensação de que estamos falhando em todas as áreas da vida, o que é um equívoco.

Aprender a identificar quando estamos sobrecarregados, tanto física quanto emocionalmente, é essencial para evitar o desgaste. Quando somos capazes de nos ouvir e reconhecer que precisamos de descanso ou de um tempo para si, a probabilidade de mantermos um equilíbrio saudável aumenta consideravelmente. Isso envolve desde o descanso adequado até a prática de atividades que nos proporcionem prazer e relaxamento, como hobbies, exercício físico ou simplesmente um tempo para a solitude.

As demandas da vida moderna, com seus altos e baixos, exigem flexibilidade, planejamento e uma dose considerável de autoconhecimento. No fim das contas, o que realmente importa é saber que, no cotidiano acelerado, a saúde mental e o tempo com quem amamos são tão importantes quanto qualquer meta profissional. A busca pelo equilíbrio não é sobre alcançar um estado ideal e fixo, mas sobre conseguir fazer ajustes contínuos para que a vida siga fluindo de forma mais leve e saudável. Quem alcançar – bravo!, estará diante da concretização do sonho moderno.

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Criação de 80 vagas dão rififi na Câmara Municipal

sábado, 01 de fevereiro de 2025

Edição de 1º e 2 de fevereiro de 1975

Manchetes

Edição de 1º e 2 de fevereiro de 1975

Manchetes

80 vagas dão rififi na Câmara Municipal - A Câmara de Vereadores de Friburgo em reunião extraordinária aprovou, em primeira discussão, o projeto do Executivo que cria mais 80 vagas na Secretaria de Educação e Cultura, o que causou um tremendo rififi (confusão, tumulto, briga) na cidade. A reunião foi uma das mais tumultuadas dos últimos anos, tendo sido necessária sua suspensão, em fase de exaltação de ânimos de alguns vereadores na apreciação do projeto. A administração municipal e o próprio prefeito Amâncio Mário Azevedo, foram duramente criticados, tanto pela banca da Arena, como pelos próprios vereadores.

Menor tem Comissão Espacial - Uma portaria do juiz de Direito da 2ª Vara de Nova Friburgo, constituiu uma comissão especial para intervir no Juizado de Menores da comarca e traçar diretrizes para solucionar os problemas dos menores de Nova Friburgo. A portaria tem o nº 21/SEC/74 e a Comissão Especial é presidida por Abdo Carim.

Faria tem reivindicações - A Arena de Friburgo já tem pronto um memorial a ser entregue ao almirante Faria Lima quando de sua visita a Nova Friburgo na próxima semana. O memorial, em resumo, apresenta as seguintes reivindicações: obras nas estradas Serra-Mar; Friburgo-Teresópolis e Friburgo- Sumidouro, além do Porto Novo, saneamento, rede de esgotos e eletrificação rural (principalmente nos 3º e 4º distritos friburguenses).

Ornamentação: Petróleo A Prefeitura de Nova Friburgo, através do seu Departamento de Turismo, anunciou que iniciará a ornamentação da cidade com o tema “Petróleo”, inspirado nas últimas descobertas em campos. O idealizador da ornamentação é o artista Teté. A decoração será colocada na Aenida Alberto Braune, na Praça Dermeval Barbosa Moreira e no bairro Olaria.

Hotéis lotados - A rede hoteleira de Nova Friburgo está muito otimista com a perspectiva do Carnaval 1975 já que se espera um grande fluxo de turistas. Até a próxima quarta-feira todos os hotéis da cidade estarão com a lotação esgotada e será difícil encontrar vaga em hotéis ou pensões. As viações 1001 e Salutaris já têm esquema preparado para enfrentar o grande movimento do carnaval.

Caixa vai para a Avenida 16 de Maio - Deverá ser logo após o Carnaval 1975 a tranferência das atuais instalações da Caixa Econômica Federal, da Avenida Alberto Braune para Avenida 16 de maio. A mudança é provisória e deve-se à realização da obra na atual agência do banco que vai sofrer total transformação para melhor atender aos clientes, já que o grande movimento atual sofria problemas devido ao espaço exíguo.

Táxis: Aumento - Os táxis de Friburgo estão cobrando até Cr$ 7 por corrida. A denúncia tem como base o relato de um casal de veranistas que afirmou ter pago, no Rio de Janeiro, de Copacabana à Rodoviária Novo Rio, Cr$ 9,80, enquanto aqui, pagou Cr$ 7 da Rodoviária Leopoldina, na Avenida Alberto Braune, até a Rua Farinha Filho, um percurso de curtíssima distância.

Corporativa vende prédio - A Cooperativa de Consumo dos Motoristas de Nova Friburgo reuniu-se em assembleia geral, na Associação Comercial, e decidiu a venda imediata do seu prédio na Rua Monte Líbano.

 

Sociais

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Rosaly, Amélia Guadagnini, Marcello de Assunção e Helena Regina Coutinho (3); Nair de Oliveira; Cezar Alves, José Ventura e Jader Lugon (4); Vitória Spinelli e Vânia Mattos Ferreira (5); Bernardo Nunes, Hélio Tavares e Aroldo Lopes (6); Ivone Braune e Laércio Bravo (7); Antônio Américo Ventura (8); Margarida Ventura, Bernadeth Lessa, Maria Luiza, Leny Ennes, Clarisse Maria, Fernanda Name, Osiais Sturz e João Henrique Braune (9).

 

  • Pesquisa da estagiária Laís Lima sob supervisão de Henrique Amorim 

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Corrida inicial

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Circuito Carioca de Downhill de 2025 volta a ser realizado em Cordeiro

Assim como aconteceu nos anos de 2023 e 2024, o Circuito Carioca de Downhill, um dos principais eventos esportivos do estado, vai ser realizado na cidade de Cordeiro, neste próximo mês de fevereiro.

O evento acontece no Parque de Exposições Raul Veiga, que geralmente oferece uma ótima estrutura para o conforto dos pilotos, prática da modalidade e também para o público presente.

Circuito Carioca de Downhill de 2025 volta a ser realizado em Cordeiro

Assim como aconteceu nos anos de 2023 e 2024, o Circuito Carioca de Downhill, um dos principais eventos esportivos do estado, vai ser realizado na cidade de Cordeiro, neste próximo mês de fevereiro.

O evento acontece no Parque de Exposições Raul Veiga, que geralmente oferece uma ótima estrutura para o conforto dos pilotos, prática da modalidade e também para o público presente.

O Circuito de Downhill acontecerá entre os dias 1º e 02 de fevereiro, durante o fim de semana. Neste sábado, será realizado um treino livre com os participantes, das 8h às 17h. Já no domingo, 02, hora dos competidores entrarem na pista e participarem da competição, que começará às 10h da manhã. Segundo os organizadores do circuito, a pista de 2025 terá “grandes novidades”.

A competição consagra o ciclista que conseguir descer a montanha no menor tempo, e este ano contará com 12 categorias diferentes. Na Profissional Elite, os vencedores serão premiados com dinheiro, no masculino e no feminino, enquanto nas demais categorias, serão oferecidos brindes. Podem participar atletas a partir de 10 anos. As inscrições poderão ser feitas no sábado, 1º, das 8h às 17h, no próprio local.

Para os atletas cordeirenses as participações serão gratuitas, já para os demais custarão R$ 80, com exceção da categoria Rígida, que custará R$ 50. Para outras informações sobre o evento esportivo, o contato pode ser feito pelo telefone (21) 99648-3929 ou pelo Instagram @circuitocariocadedownhill.

O Circuito Carioca de Downhill é uma referência no esporte, reunindo atletas de elite de diferentes regiões do Brasil. Além de ser uma competição, desafiando os atletas, o evento celebra o talento, a superação e a paixão pelo esporte, além de movimentar a economia local. Setores como o turismo, a gastronomia e a hotelaria se beneficiam diretamente, consolidando Cordeiro como um dos principais destinos para eventos esportivos no estado.

Com a expectativa de atrair visitantes de várias partes do país, o município se prepara para ser o centro das atenções na abertura dessa temporada. A fase seguinte do circuito será realizada em Rio das Flores ou Trajano de Moraes.

 

 

Na frente

Com Bruno Crivilin, a Honda assume liderança das motos na metade do Rally Piocerá 2025

A chegada do Rally Piocerá 2025 ao Ceará, foi sinônimo de vitórias e avanço na classificação geral para a equipe Honda Racing.

O segundo dos quatro dias da prova, nesta quarta-feira, 29, levou os pilotos de Pedro II (PI) a Sobral (CE), com um percurso de 276 quilômetros que, mais uma vez, exigiu atenção da navegação. Melhor na categoria Elite, Bruno Crivilin assumiu a liderança, em sua primeira participação no evento.

Com formação no Enduro FIM (velocidade), no qual soma 12 títulos nacionais, o capixaba mostrou mais uma vez competência quando o desafio não é acelerar, e sim manter-se fiel à média de velocidade da planilha, caso do tradicional enduro de regularidade nordestino. Crivilin subiu de rendimento e foi preciso no segundo dia do Piocerá, diante de um grupo de adversários que reúne os principais especialistas da modalidade.

Ainda na Elite, Tiago Wernersbach evoluiu em relação à véspera, com a 8ª posição do dia, que o levou ao 9º lugar geral. Alexandre Valadares, o Brankim, voltou a ser o 2º na Graduado, mesma posição ocupada na classificação acumulada. Já Bárbara Neves se manteve invicta no Piocerá 2025 para consolidar a liderança na Feminina.

O penúltimo dia do Rally Piocerá 2025 desafia os pilotos com o percurso mais longo desta edição. De Sobral a Quixeramobim são 310 km de trilhas que mais uma vez exigirão atenção e preparo. Os vencedores serão conhecidos nesta sexta-feira, 31, em Beberibe.

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    Pilotos de várias partes do país são aguardados para o evento, um dos principais da modalidade no Estado (Divulgação Vinicius Gastin)

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    Pelo terceiro ano consecutivo, Cordeiro será palco da abertura do Circuito de Downhill (Divulgação Vinicius Gastin)

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    Os vencedores do Rally Piocerá serão conhecidos nesta sexta-feira, 31 (Crédito: Doni Castilho / Mundo Press)

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O que a droga não te deu?

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

É engraçado (modo de dizer), como que gestores públicos, em vez de se concentrarem em como podem produzir coisas, leis, serviços, para ajudar a população, gastam tempo, energia, dinheiro público para discutirem ideologias e forçar notícias que favorecem suas ideologias, aliás, muitas de conteúdo destrutivo. O cinismo e conflitos de interesses cauterizam suas mentes e os fazem imunes à percepção da verdade.

É engraçado (modo de dizer), como que gestores públicos, em vez de se concentrarem em como podem produzir coisas, leis, serviços, para ajudar a população, gastam tempo, energia, dinheiro público para discutirem ideologias e forçar notícias que favorecem suas ideologias, aliás, muitas de conteúdo destrutivo. O cinismo e conflitos de interesses cauterizam suas mentes e os fazem imunes à percepção da verdade.

Alguns líderes do poder público, durante seu mandato, se empenham em tentar destruir seus opositores em vez de se empenharem em construir para a nação. Passam quatro anos no uso do poder somente para atacar seus oponentes e usufruir do conforto. Ao final do mandato construíram um patrimônio incompatível com o salário recebido e não fizeram nada significativo para a população. E nas próximas eleições voltam ao poder novamente para continuarem sua gestão pública inútil. Está claro que existe um poder que está por detrás disso que mantém a malignidade na ativa e reincidente no governo do povo em vários países. Como é difícil o bem vencer e se manter no poder. Forças mundanas o atacam, nessa mistura de mal com a aparência do bem, “bem comum”, “você não vai ter nada, mas vai ser feliz”, frases que você ouve constantemente pelos líderes mundiais ligados na implantação da new world order.

Uma pessoa com boa saúde mental vive sua vida com compenetração, honestidade, trabalho sério, procurando ser produtiva em seu negócio particular e também em seus relacionamentos. Ela tem interesse em compartilhar em vez de só acumular para si. Se esse tipo de pessoa comprometida com a verdade entra para a vida pública e quer ajudar a população, é atacada, perseguida, vira alvo de fake News, o tempo todo.

Uma pessoa com certas alterações em sua saúde mental vive sua vida fissurada em ter que enfiar pela garganta dos outros suas ideias que podem em grande parte ser delírios. Ela culpa alguém que pensa diferente, melhor e saudavelmente, acusando-a de ser preconceituosa. Alguns portadores de um transtorno mental que atuam na vida pública roubando e mentindo, podem se arrepender e mudar. Felizmente. Mas outros são portadores de defeitos crônicos de caráter sem interesse em melhorar, em cuja mente e ação predominam a ideação e a conduta de furto, acúmulo de bens com o dinheiro público desviado, conflitos de interesses nas escolhas das empresas que prestarão serviço para o governo, entre outras condutas ilegais e corruptas.

Se eu fosse um político, minha cabeça diz que eu iria pensar e defender a implementação na minha área de esfera (municipal, estadual, federal) aquilo que poderia diminuir o sofrimento das pessoas. Ponto. Não iria gastar minhas energias, tempo e dinheiro do povo, com obsessão por essa ou aquela ideologia, mas trabalharia para consertar os erros que prejudicam o bom funcionamento da sociedade. Sei que teria que ser forte e corajoso para enfrentar os empresários dominadores das licitações públicas via propina, os magistrados que vendem sentenças injustas e condenam inocentes criando narrativas fantasiosas com jeito de verdade, e políticos destruidores da pátria. Ilusão utópica? Creio que não, porque há gente do bem agindo assim nos poderes públicos, felizmente.

Sim, não é fácil ir contra a corrente do mal. Jesus certa vez disse que largo e fácil é o caminho destrutivo do mundo e estreito é o caminho das boas obras para a humanidade. Por fazer o bem, alguns de nós somos ameaçados não somente de ser processados juridicamente com argumentos falsos e distorcidos. Pior que isso, alguns são ameaçados de morte pelos poderosos que roubam a população, não querem sair do poder e não querem que o bem entre. Mas isso vai terminar.

Um jornalista entrevistou um traficante de drogas que ficou riquíssimo com a droga. Na entrevista o traficante estava encapuçado para não ser identificado. O jornalista lhe perguntou o que a droga tinha dado a ele. O traficante disse: “Iates, carrões, imóveis, mulheres, tudo o que o dinheiro pode comprar.” Em seguida, o repórter perguntou: “O que a droga não te deu?”. O traficante abaixou a cabeça, ficou quieto uns segundos, e disse: “A droga não me deu a paz.”

Só existe paz no bem e na verdade.

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Cesar Vasconcellos de Souza

doutorcesar.com

youtube.com/claramentent

Tik-Tok   @claramentent

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Em pauta

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Discussões para tornar Nova Friburgo a “Capital do Basquete” são retomadas

Discussões para tornar Nova Friburgo a “Capital do Basquete” são retomadas

Desde dezembro de 2021, Nova Friburgo vive a expectativa de se tornar, de fato, a Capital do Basquete Brasileiro. Depois de um período sem grandes novidades, as tratativas foram retomadas e avanços importantes para a realização deste sonho aconteceram. Na última terça-feira, 28, o prefeito Johnny Maicon e representantes do Executivo Municipal se reuniram na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan), na capital fluminense, com o presidente da instituição, Luiz Césio Caetano, a presidente da Firjan Centro-Norte Fluminense, Marcia Carestiato, o presidente eleito da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), Marcelo Sousa, e outros representantes de instituições.

De acordo com o prefeito, sem revelar maiores detalhes, a reunião foi marcada por discussões importantes sobre as próximas etapas para transformar Nova Friburgo na casa da Seleção Brasileira de Basquete.

“Essa iniciativa representa um grande avanço para o desenvolvimento de Nova Friburgo, e parabenizamos a Firjan Sesi por essa importante ação. Nossa cidade se tornará a capital nacional do basquete, promovendo ainda mais o esporte, impulsionando o desenvolvimento social e o turismo, e projetando Nova Friburgo para todo o Brasil e o mundo”, define o chefe do Executivo.

A Casa do Basquete será montada no Ginásio Frederico Sichel, que passará por obras de adequação para comportar os treinos e competições de grande porte, além de projetos sociais na área de esporte e saúde. Conforme o projeto inicial, o novo prédio da Firjan seria construído no mesmo terreno do ginásio. Ainda de acordo com a proposta, além de funcionar como centro de treinamento, o espaço também terá condições de receber competições.

O investimento Sesi-CBB é realizado a partir da captação de recursos para projetos nas leis de incentivo municipais, estadual e federal, de esporte. A previsão do início da obra era para o segundo semestre de 2022, e de um ano e meio para a realização da obra. Havia a expectativa de realizar o primeiro jogo no novo ginásio no segundo semestre de 2023, o que não aconteceu.

De fato, após a morte de Gerasime Nicolas Bozikis, o Grego, ainda em fevereiro de 2022 — pouco tempo após a assinatura do acordo —, as tratativas para concretizar as ações planejadas não andaram no ritmo planejado, já que o Grego era figura central e importante neste processo. Com as novas reuniões e a retomada das conversas, a comunidade friburguense, especialmente aquela parcela apaixonada pelo basquete, vive a expectativa de avanços mais concretos.

O basquete é uma das modalidades mais vitoriosas da história do esporte de Nova Friburgo. Foram vários os nomes que marcaram época no desporto municipal, e alguns deles, se já não arremessam com tanta frequência, seguem lutando pelo resgate dos tempos de glória. 

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    Reunião na sede da Firjan marcou a retomada das tratativas para que o projeto possa caminhar em ritmo mais acelerado (Redes Sociais / Prefeito Johnny Maicon)

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    O encontro reuniu diversas personalidades da política municipal e do basquete nacional (Redes Sociais / Prefeito Johnny Maicon)

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Tradição mantida

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Rally Piocerá chega à sua 38ª edição e percorre dois estados brasileiros

Rally Piocerá chega à sua 38ª edição e percorre dois estados brasileiros

        Uma das mais tradicionais provas do motociclismo nacional abre a temporada 2025 para a equipe Honda Racing Brasil. O Rally Piocerá chega à sua 38ª edição, com quatro dias de trilhas e mais de mil quilômetros de percurso ligando Teresina (PI) a Beberibe (CE). A competição, que nos anos pares anda no sentido contrário, sendo chamada de Cerapió, é válida pelo Brasileiro de Enduro de Regularidade. Estão confirmados os principais nomes da modalidade e muitos desafios pelo caminho, incluindo diferentes tipos de terrenos e paisagens, como travessias de serras e dunas.

        Um dos destaques da edição, Bruno Crivilin, vem de importantes conquistas em 2024, ano que lhe valeu mais dois títulos brasileiros de Enduro (FIM, no formato contra o relógio), na Elite e na E1, e a confirmação de sua força também no Regularidade. O capixaba venceu duas das mais tradicionais provas da modalidade, o Enduro da Independência e o Ibitipoca Off-Road, aprimorando a navegação e mostrando toda a sua versatilidade e talento.

"Será minha estreia no Piocerá, não conheço tanto a região, mas estou muito feliz com a oportunidade e bastante ansioso pela competição. Espero que a prova seja bem técnica, dura, também para me auxiliar na preparação. Prefiro não criar expectativas, até mesmo por ser a primeira prova do ano, mas vou em busca de começar a temporada com o pé direito", destacou.

        Já Tiago Wernersbach espera retornar ao pódio, depois do terceiro lugar no Cerapió 2024. "Minhas expectativas são as melhores. Esta será minha quinta participação no Piocerá. Gosto demais da prova, que nos coloca em contato com uma realidade e uma cultura diferentes, a região é muito interessante. Treinei forte e vou confiante em busca de um resultado ainda melhor", garante o capixaba.

Alexandre Valadares, o Brankim, retorna ao Piocerá em situação bem diferente da vivida no ano passado. Na ocasião, ele estreava no Regularidade e ainda se adaptava às características da modalidade, como a leitura da planilha e a navegação. “Estou bastante ansioso. Soube que teremos muitas trilhas pela frente e desta vez estarei em uma categoria mais forte. Vou fazer de tudo para completar bem a prova e conquistá-la".

        Já Bárbara Neves defende seu título na Feminina. "É hora de desenferrujar. Depois das férias e das festas de fim de ano, vamos para o Piocerá, o que é muito bom para começar a temporada. As pessoas no Nordeste sempre nos acolhem muito bem. É uma modalidade diferente para mim, mas participar desse tipo de prova é sempre positivo. Vou em busca da vitória novamente", resume a goiana hexacampeã brasileira de Enduro.

Após a largada em Teresina, os competidores terão como destino, no primeiro dia, Pedro II, ainda no Piauí — de onde partem, no segundo dia, rumo a Sobral, já no Ceará. Quixeramobim recebe a caravana do Piocerá 2025 no terceiro dia, enquanto, no seguinte, Beberibe consagrará os vencedores da edição.

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    Bárbara Neves defende o título do Rally Piocerá 2025, na classe Feminina (Crédito: Alberto Barbosa/Mundo Press)

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    O Rally Piocerá chega à sua 38ª edição, com belas paisagens e vários desafios para os pilotos (Crédito: Alberto Barbosa/Mundo Press)

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Terríveis perguntas

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Sem ao menos me pedir licença, caíram de tapas em cima de mim

Morávamos há pouco tempo em Olaria ─ eu tinha entre sete e oito anos ─ quando levei uma surra inesquecível. Felizmente, o fato nunca se repetiu, com igual, maior ou menor intensidade. Talvez eu tenha merecido outras vezes, mas como sou prudente até a covardia, sempre evitei as situações de confronto, sobretudo os confrontos físicos, pois desde cedo reconheci que eu não era nenhum Tarzan ou Super-Homem, nem mesmo o modesto Sargento Garcia, célebre adversário do Zorro.

Sem ao menos me pedir licença, caíram de tapas em cima de mim

Morávamos há pouco tempo em Olaria ─ eu tinha entre sete e oito anos ─ quando levei uma surra inesquecível. Felizmente, o fato nunca se repetiu, com igual, maior ou menor intensidade. Talvez eu tenha merecido outras vezes, mas como sou prudente até a covardia, sempre evitei as situações de confronto, sobretudo os confrontos físicos, pois desde cedo reconheci que eu não era nenhum Tarzan ou Super-Homem, nem mesmo o modesto Sargento Garcia, célebre adversário do Zorro.

O bairro era então pequeno e sossegado, de modo que minha mãe me permitiu a aventura de circular sozinho por ali. Lá ia eu desbravando a região, quando surgiram à minha frente três garotos que eu nunca tinha visto antes nem voltei a ver depois. Sem mais nem menos, sem ao menos me pedir licença, caíram de tapas em cima de mim. Voltei para casa chorando, minha santa mãe me colocou numa bacia com água morna e me deu um banho que secou minhas lágrimas.

A pergunta que até hoje me faço é: por que eles me atacaram? Eu nem sequer morava ali há tempo suficiente para dar motivo àquela agressão que, além de gratuita, era covarde, com três batendo e só um apanhando. O que me lembra outro acontecimento, esse da infância de meu filho. Eu estava assistindo a um faroeste na televisão, soldados americanos e índios trocavam tiros e flechadas. Leonardo então me perguntou por que eles estavam brigando. Eis aí uma pergunta que não tem resposta satisfatória: por que eles estão brigando?

É a mesma que se pode fazer quando se assiste ao noticiário ou se lê o jornal atualmente. O mundo é tão grande, tem lugar para todos os bilhões de seres que se movem sobre ele. Então o que justifica que tantos soldados se matem, tantos prédios desabem sob bombas, tantas crianças morram e tantas mães chorem? Alimentos sobram, o que se desperdiça é de uma enormidade assustadora, e nem por isso a fome diminui. Doentes e remédios com data vencida são jogados fora. Li que o planeta enfrenta no momento pelo menos sete guerras, algumas mais conceituadas, como a do Oriente Médio, e outras com menos mídia, na África e em regiões periféricas. Isto é: periféricas em relação aos países ricos e poderosos.

Ninguém ignora as razões históricas desses conflitos. Na Palestina eles remontam aos tempos bíblicos. Mas muitos países que hoje posam de civilizados deram um passeio pelo mundo, arrasaram povos, terras e riquezas por onde passaram e agora se espantam com o refluxo da história, na forma de milhões de imigrantes famintos e desesperados. A lei do eterno retorno não costuma falhar.

Por que as pessoas ignoram o sofrimento alheio, se agridem e se matam? Sim, por que eles estão lutando? Quando soubermos a resposta para essas terríveis perguntas, teremos enfim encontrado a paz, sonho que se comemora a cada primeiro de janeiro, Dia Mundial da Paz, data em que, hoje, no sossego de minha casa, escrevo esta humilde crônica.

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Papa: 2025 – Ano Jubilar da Esperança

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Sinais de esperança

Parte 3

Sinais de esperança

Parte 3

Capítulo 7 – “Além de beber a esperança na graça de Deus, somos também chamados a descobri-la nos sinais dos tempos, que o Senhor oferece. Como afirma o Concílio Vaticano II, “É dever da Igreja investigar a todo o momento os sinais dos tempos, e interpretá-los à luz do Evangelho; para que assim possa responder, de modo adaptado em cada geração, às eternas perguntas dos homens acerca do sentido da vida presente e da futura, e da relação entre ambas”. Por isso, para não cair na tentação de nos considerarmos subjugados pelo mal e pela violência, é necessário prestar atenção a tanto bem que existe no mundo. Porém, os sinais dos tempos, que contêm o anélito do coração humano, carecido da presença salvífica de Deus, pedem para ser transformados em sinais de esperança.

8. Que o primeiro sinal de esperança se traduza em paz para o mundo, mais uma vez imerso na tragédia da guerra. Esquecida dos dramas do passado, a humanidade encontra-se de novo submetida a uma difícil prova que vê muitas populações oprimidas pela brutalidade da violência. Faltará ainda a esses povos algo que não tenham já sofrido? Como é possível que o seu desesperado grito de ajuda não impulsione os responsáveis das nações a querer pôr fim aos demasiados conflitos regionais, cientes das consequências que daí podem derivar a nível mundial? Será excessivo sonhar que as armas se calem e deixem de difundir destruição e morte? O Jubileu recorde que serão “chamados filhos de Deus” todos aqueles que se fazem “obreiros de paz” (Mt 5, 9). A necessidade da paz interpela a todos e impõe a prossecução de projetos concretos. Que não falte o empenho da diplomacia para se construírem, de forma corajosa e criativa, espaços de negociação em vista de uma paz duradoura.

9. Olhar para o futuro com esperança equivale a ter também uma visão da vida carregada de entusiasmo para transmitir. Infelizmente, em muitas situações, temos de constatar que falta esta perspectiva. A primeira consequência é a perda do desejo de transmitir a vida. Por causa dos ritmos frenéticos da vida, dos receios face ao futuro, da falta de garantias laborais e de adequada proteção social, de modelos sociais ditados mais pela procura do lucro do que pelo cuidado das relações humanas, assiste-se em vários países a uma preocupante queda da natalidade. Já em outros contextos, “culpar o incremento demográfico em vez do consumismo exacerbado e seletivo de alguns é uma forma de não enfrentar os problemas”.

A abertura à vida, com uma maternidade e uma paternidade responsáveis, é o projeto que o Criador inscreveu no coração e no corpo dos homens e das mulheres, uma missão que o Senhor confia aos cônjuges e ao seu amor. Além do empenho legislativo dos Estados, é urgente que não lhes falte o apoio convicto das comunidades crentes e da inteira comunidade civil em todas as suas componentes, porque o desejo dos jovens de gerar novos filhos e filhas, como fruto da fecundidade do seu amor, dá futuro a toda a sociedade e é uma questão de esperança: depende da esperança e gera esperança.

Por isso, a comunidade cristã não pode ficar atrás de ninguém no apoio à necessidade de uma aliança social em prol da esperança, que seja inclusiva e não ideológica, e trabalhe por um futuro marcado pelo sorriso de tantos meninos e meninas que, em muitas partes do mundo, venham encher os demasiados berços vazios. Todos, na realidade, sentem a necessidade de recuperar a alegria de viver, porque o ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus (cf. Gn 1, 26), não pode contentar-se com sobreviver ou ir vivendo nem conformar-se com o tempo presente, satisfazendo-se com realidades apenas materiais. Isto fecha-nos no individualismo e corrói a esperança, gerando uma tristeza que se aninha no coração, tornando-nos amargos e impacientes.”

Fonte: Bula “Spes non Confundit”

Vaticano

Papa Francisco

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