Nova Friburgo não está entre as 100 melhores cidades do Brasil para se morar. Apenas dois municípios fluminenses fazem parte da lista feita pelo jornal Gazeta do Povo. Para chegar ao desafio de enumerar as melhores cidades brasileiras para se viver, o ranking considerou inúmeros indicadores das próprias prefeituras, dos governos estaduais e do Governo Federal, além de organizações do terceiro setor.
Nova Friburgo reprovada
Nova Friburgo não está entre as 100 melhores cidades do Brasil para se morar. Apenas dois municípios fluminenses fazem parte da lista feita pelo jornal Gazeta do Povo. Para chegar ao desafio de enumerar as melhores cidades brasileiras para se viver, o ranking considerou inúmeros indicadores das próprias prefeituras, dos governos estaduais e do Governo Federal, além de organizações do terceiro setor.
Nova Friburgo reprovada
Nova Friburgo, infelizmente, foi reprovada pela métrica do ranking para considerar um município como de excelência. Para atingir esse nível, deveria obter nota entre zero e dez, no mínimo, sete. Nenhuma surpresa, pois diversos outros rankings também mostram Nova Friburgo em queda e fora do seleto grupo das melhores cidades. Aliás, apenas 169 no Brasil atingiram a nota geral sete.
Destaque: Carmo
Assim como em outros levantamentos, São Caetano do Sul (SP) ficou com o 1º lugar nacional. A surpresa ficou para os municípios fluminenses. Se Niterói sempre aparece como o melhor, neste ranking, o 1º lugar do Estado ficou com o município de Rio das Flores (25º do Brasil). Destaque ainda para o vizinho Carmo (51º nacional). Do RJ, apenas os dois aparecem entre os 100 primeiros.
7º lugar no RJ
Nova Friburgo ficou em 355º na posição nacional como melhor lugar para se viver e em 7º lugar, considerando apenas os municípios fluminenses. O top 10 do Estado do Rio de Janeiro ficou assim: 1º Rio das Flores, 2º Carmo, 3º Comendador Levy Gasparian, 4º Niterói, 5º Petrópolis, 6º Vassouras, 7º Nova Friburgo, 8º Porciúncula, 9º Duas Barras e 10º Miguel Pereira.
Ampla base de dados
O estudo sustenta que os principais critérios para uma vida de qualidade são os mesmos em qualquer lugar do mundo: um lugar seguro, com boa infraestrutura, hospitais e boas escolas, prosperidade econômica e emprego. Com tantas estatísticas disponíveis, no entanto, elas acabam sendo enganosas quando olhadas de forma isolada. Por isso, se compilou uma ampla base de dados, os mais atualizados de cada categoria, para identificar a melhor cidade para morar no Brasil.
Comparação
As estatísticas permitem a comparação direta entre os 5.570 municípios brasileiros. O levantamento da Gazeta do Povo inclui dez categorias diferentes, e utiliza um total de 21 indicadores. Alguns deles, por serem mais relevantes, ganharam peso maior no cálculo da nota final de cada cidade, como educação, taxa de homicídios, saúde, economia e infraestrutura, com peso 1,5. Expectativa de vida, mortes no trânsito, suicídios, cultura e famílias em situação de rua, por exemplo, tiveram peso menor.
Críticas
Uma das dificuldades do levantamento é que boa parte dos dados disponíveis se restringem às cidades com mais de 100 mil habitantes, ou seja, 316 dos 5.570 municípios brasileiros. Optou-se por retirar esses dados, o que impede uma análise aprofundada, trazendo prejuízo à comparação e beneficiando municípios menos populosos.
Melhores rankings
A coluna, que acompanha vários tipos de rankings que comparam os municípios, avalia que, embora seja relevante, este ranking acaba não sendo o melhor balizador. Os dois melhores rankings, sem sombra de dúvidas, são o Índice de Cidades Sustentáveis e o Ranking de Competitividade entre os municípios. Ambos têm como base os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e são feitos anualmente. Geralmente são divulgados em agosto.
Ficando para trás
No último índice de competitividade, que mede apenas os 410 maiores municípios do Brasil, Nova Friburgo ocupa a modesta 230ª posição nacional com nota geral de 49,08, onde zero é a menor e 100 a máxima. O município vem tendo quedas seguidas desde a 1ª edição do ranking, em 2020. Era o 124º do país naquele ano, caiu para 158º em 2021 e caiu para 194º em 2022. 106 cidades, portanto, nos ultrapassaram de lá para cá. A conferir os dados de 2024.
Em queda
Já no último ranking do Índice das Cidades Sustentáveis, Nova Friburgo atingiu a sua pior nota desde que o estudo foi criado, em 2015: 53,47, ocupando a 757ª posição do Brasil. Nova Friburgo foi superado por 225 municípios com relação ao ano anterior. A conferir os dados de 2024.
Destaques positivos
Pelo último índice, entre os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, da ONU, as melhores pontuações de Nova Friburgo foram: Água Potável e Saneamento Básico (86,98); Energias Renováveis (82,98); Ações Climáticas (89,16) e Vida Marinha (82,81), pontuações que indicam que o município vem atingindo as metas. Observa-se que todos estão ligados, em grande parte, à iniciativa privada.
Destaques negativos
Já as piores pontuações e que indicam grandes desafios são os objetivos: Igualdade de Gênero (35,80); Indústria, Infraestrutura e Inovação (7,85); Produção e Consumos Sustentáveis (37,00); Proteção à Vida Terrestre (32,08); Paz, Justiça e Instituições Eficazes (38,92) e Parcerias para Implementação dos Objetivos (20,75).
Máfia das apostas no futebol
A Polícia Federal esteve em Nova Friburgo, nesta quarta-feira, 26, para cumprir mandados de busca e apreensão contra pessoas supostamente ligadas a manipulação de resultado em uma partida da Série D do Campeonato Brasileiro deste ano. A suspeita começou na CBF, por conta de estranheza no resultado do jogo Inter de Limeira 3 x 0 Patrocinense, no dia 1º de junho, em que os três gols aconteceram no 1º tempo, dois nos acréscimos, sendo um deles contra. Houve movimentação de apostas suspeitas sobre cravar mais de dois gols na 1ª etapa da partida.
Jogo limpo
Mas qual o envolvimento de pessoas de Nova Friburgo? Segundo a investigação, determinada empresa com membros de Nova Friburgo, teria firmado parceria com um dos clubes e vários jogadores agenciados por ela foram contratados. A polícia apura a influência dessas pessoas, incluindo as de Nova Friburgo, no resultado da partida, o que pode levar a apuração de outros esquemas. Além de Nova Friburgo, a operação aconteceu em Patrocínio (MG), São José do Rio Preto (SP), São Paulo, Rio de Janeiro e Tanguá (RJ).
Friburguense
Espera próxima do fim. Falta menos de um mês para o Friburguense, finalmente, voltar a campo para uma partida oficial. A última foi no dia 8 de novembro, pela terceirona, em Macaé. Vitória por 1 a 0. O resultado, no entanto, não foi suficiente para a classificação para as semifinais, sendo o Friburguense eliminado no saldo de gols, por um mísero gol.
Copa Rio
Portanto, após sete meses, o Tricolor Serrano voltará a campo no próximo dia 24, contra o América, no Eduardo Guinle. Partida válida pela primeira fase da Copa Rio, competição mata-mata, que dá vaga na Série D do Brasileiro ou na Copa do Brasil. Caso se classifique, o Friburguense enfrenta o Volta Redonda na segunda fase.
Em preparação
Gerson Andreotti será o técnico e já treina a equipe Sub-20, que será a base do time que joga a Copa Rio e também a terceirona, prevista para iniciar em setembro. O principal objetivo do time é voltar à segundona no ano que vem. A tabela da competição ainda não saiu, mas é certo que manterá o formato do ano passado, igual ao da primeira e segunda divisão: 12 clubes se enfrentam em turno único, com os quatro primeiros avançando às semifinais.
Dois sobem
A diferença é que sobem para a divisão superior os dois primeiros colocados, portanto, os vencedores das semifinais. Dois clubes desistiram da competição e pediram licença: Barra da Tijuca e Goytacaz. Inusitadamente, dois semifinalistas do ano passado. Eles foram substituídos por Bonsucesso e Zinzane, 3º e 4º colocados, respectivamente, da quarta divisão. Aliás, foi a partir dessas desistências que o Friburguense, que não havia garantido vaga na Copa Rio, herdou um lugar na competição.
Participantes
Desta forma, disputarão a terceirona, além do Friburguense, os seguintes clubes: Nova Cidade, Macaé, Paduano, São Gonçalo, Pérolas Negras, Belford Roxo, São Cristóvão, Bonsucesso, Zinzane e os dois times rebaixados da segundona para a terceira, que disputam a competição no mesmo ano da queda. Neste momento, estariam caindo Serrano e Americano.
Palavreando
“Dirão que coração gelado pulsa. Retruco: coração frio só sobrevive morto. Vivo mais do que nunca. Que se permita a aventura, a invasão do desconhecido, a finitude das coisas e, por isso mesmo, a entrega enquanto acesa a chama”.
Trecho da crônica que será publicada na íntegra na edição deste fim de semana do Caderno Z, o suplemento semanal de A VOZ DA SERRA.
#OMELHORFRIODORIO
Nossa melhor estação já vinha fazendo cartão de visita no outono. Mas agora é oficial: o inverno chegou com bruscas quedas de temperatura, especialmente, nos fins de tarde, perdurando até o amanhecer. As montanhas fazendo recortes no céu ou o céu recortado pelas montanhas são capturas deslumbrantes de fazer inveja.
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