Nosso presidente pode ser grosso, de cultura limitada (segundo ele mesmo), intempestivo, mas burro jamais. Um político com quatro mandatos como deputado federal tem traquejo suficiente para entender as nuances da atividade, jamais vai ser suplantado por um aprendiz, pois na realidade esse é o perfil atual de Sérgio Moro. Que não se enganem aqueles que idolatram Sérgio Moro, pois no episódio de sua saída do Ministério da Justiça, literalmente, ele saiu pela porta dos fundos.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana
Max Wolosker
Max Wolosker
Economia, saúde, política, turismo, cultura, futebol. Essa é a miscelânea da coluna semanal de Max Wolosker, médico e jornalista, sobre tudo e sobre todos, doa a quem doer.
Devo alertar aos leitores de que meus dados são colhidos via internet, pois estando confinado em casa, pela orientação da Prefeitura de Nova Friburgo e do Governo do Estado do Rio de Janeiro, fica difícil obter as informações in loco, ou seja, na Secretaria de Saúde ou nos hospitais. Mas, como vou me basear nas situações de Friburgo e Cabo Frio, onde consigo informações com colegas médicos desses municípios, creio que não estarei tão defasado assim.
Há quase dois meses sofri uma queda, na Via Expressa, praticamente no término da minha caminhada matutina. No final dessa via existe um triangulo pintado de branco, com pitocos amarelos nas bordas; vários estão arrancados, permanecendo apenas os parafusos no asfalto. Foi num deles que meu pé direito bateu, me desequilibrando e fui projetado para o outro lado da via só não chocando minha cabeça com o meio fio, pela hiperextensão do braço direito, o que a manteve elevada. Como consequência tive a ruptura de dois tendões do ombro, o infra e o supra espinhosos.
É muito estranho acompanhar a postura dos governadores dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, dois deles sabidamente futuros candidatos à eleição presidencial de 2022, com relação ao caos instalado, no Brasil, com a disseminação do Covid-19. Agora, defendem a defesa da vida em detrimento da economia. Acho que essa postura é corretíssima, mas não custa lembrar que, na realidade, eles dançam ao sabor da evolução dos fatos.
Muito se tem falado sobre as máscaras cirúrgicas simples e a N-95. Nesses tempos de pandemia, as pessoas simplesmente passaram a compra-las indiscriminadamente e elas desapareceram do mercado. E o que pior, quando as achamos, são vendidas por preços abusivos. No entanto, qual o valor desse tão cobiçado objeto na atual situação em que estamos vivendo?
Quando sentei no meu escritório para escrever o meu artigo da semana, pensei em não tocar no assunto do planeta, na atualidade, a pandemia da gripe chinesa. Sim, pois o vírus veio de lá e, apesar de terem batido duro no Eduardo Bolsonaro, o prefeito da cidade de Huan, onde foi o início dessa praga internacional, confessou que ele demorou, no mínimo, 15 dias para divulgar o aparecimento do primeiro caso do Covid-19. Quinze preciosos dias que poderiam ter mudado a história da propagação da virose.
Chegou o momento de encararmos, no Brasil, o Covid-19, pois estamos numa verdadeira pandemia, em muito, semelhante à gripe espanhola que assolou o mundo de janeiro de 1918 a dezembro de 1920. Essa foi causada pelo vírus Influenza que se espalhou por quase toda parte do mundo. Era de uma virulência incomum e frequentemente mortal de uma estirpe do vírus Influenza A do subtipo H1N1.
Ridículo o espetáculo grotesco e de mau gosto patrocinado pela “Vênus de Lata” no seu carro chefe de domingo, o Fantástico. Rafael Tadeu de Oliveira Santos, o Suzy, foi preso e condenado a 36 anos de cadeia, após estuprar e matar um menino de nove anos, Fábio dos Santos Lemos, morador da zona leste da capital paulista. O mais grave é que Suzy era amigo da família do menino.
A semana que passou foi de tristeza para a torcida do Botafogo, pega de surpresa com a morte de Valdir Espinosa, no último dia 27. Ele foi o grande comandante do título de campeão carioca de 1989, colocando fim a um jejum de 21 anos, com o grito de “É campeão” entalado na garganta do torcedor botafoguense. E, no último domingo, 1º, antes do jogo Botafogo e Boa Vista, no estádio Nilton Santos, vimos uma cena emocionante: o minuto de silêncio, em sua homenagem, foi total, capaz de se ouvir um mosquito voando.
Apesar de ser uma terra abençoada por Deus, na terça-feira, 25, o Brasil registrou seu primeiro caso de infecção por corona vírus. Trata-se de um brasileiro que estava na Itália, a trabalho e já desceu do avião com os sintomas característicos da doença, a saber, febre, irritação na garganta e tosse, coriza, dificuldades para respirar, aliás, em tudo semelhante a uma gripe comum. Mas, o diferencial é a frequência das infecções do trato respiratório baixo, com o aparecimento das pneumonias, casos mais graves e que podem levar à morte.