Que a população já não aguentava mais ficar em casa não é novidade para ninguém; que os três meses com comércio, restaurantes, outros estabelecimentos não essenciais e indústrias fechadas, restrição nos horários dos ônibus municipais e suspensão dos interestaduais representaram um baque na economia do município, ninguém tem dúvidas.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana
Max Wolosker
Max Wolosker
Economia, saúde, política, turismo, cultura, futebol. Essa é a miscelânea da coluna semanal de Max Wolosker, médico e jornalista, sobre tudo e sobre todos, doa a quem doer.
O jornalista Alexandre Garcia, promoveu no último fim de semana uma live, no YouTube, com vários médicos, de várias especialidades com o título: “Covid-19, o tratamento precoce salva vidas”. Um dos objetivos foi o de tranquilizar a população, estressada pelo confinamento prolongado, para mostrar que na fase de replicação do vírus, na primeira semana de contaminação, o tratamento precoce é de suma importância e salva vidas.
Quem manda no Brasil, hoje, é o Supremo Tribunal Federal (STF). Onze membros, em sua maioria, escolhidos por presidentes de conduta duvidosa, a saber: Celso de Mello (José Sarney), Marco Aurélio de Melo (Fernando Collor), Gilmar Mendes (Fernando Henrique Cardoso), Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Carmem Lúcia (Luís Inácio Lula da Silva), Edson Fachin, Luiz Fux, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso (Dilma Roussef) e Alexandre de Moraes (Michel Temer).
Na semana passada escrevi que líderes e autoridades do primeiro quarto do século 21 não têm mais o peso e o valor daqueles do passado. Com isso na cabeça, resolvi passar pelo século 20 e aterrissar no século 19, conhecido por guerras, revoluções, inovações e pensamentos que marcaram a humanidade até os dias de hoje. Esse período foi importantíssimo para o Brasil, quando deixamos de ser colônia portuguesa e viramos Reino Unido de Portugal e Algarves. Não demorou muito, exatos 14 anos, e nos tornamos um país independente, a primeira monarquia do continente americano.
“Após pedir desculpas pela hidroxicloroquina, agora a OMS (Organização Mundial de Saúde) conclui que pacientes com o coronavírus e assintomáticos (a grande maioria) não têm potencial de infectar outras pessoas.
Deve ser muito difícil para um presidente da República sofrer achincalhes, ironias e desrespeito diuturnamente. O que seus os adversários não perceberam ainda, é que a cada ataque planejado, ele sai mais fortalecido, vide a manifestação monstro que ocorreu no último domingo, 31 de maio, na capital federal e na Avenida Paulista, em São Paulo. Se fôssemos um país mais sério, uma grande parte das notícias veiculadas pela grande mídia, mereceria ações judiciais para comprovar sua autenticidade.
Em função de críticas recebidas, ao médico e jornalista que sou, sobre o artigo que publiquei aqui na quarta-feira passada, 20, intitulado “A polêmica sobre usar ou não a cloroquina”, transcrevo abaixo o artigo escrito pelo médico Alfredo Guarischi (membro da Câmara Técnica de Oncologia do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro – Cremerj; colaborador do Proqualis-ICICT-Fiocruz-MS; organizador do Congresso Safety e do Gerhus), conceituadíssimo na cidade do Rio de Janeiro.
É muita leviandade querer atribuir ao presidente da República a imposição do uso da hidroxicloroquina, no tratamento da infecção pela Covid-19. Mas, da mesma maneira que um leigo consulta a opinião de médicos ou vai ao Google, é claro que Jair Bolsonaro tem seus contatos na área médica e deve ter conhecimento da utilidade desse fármaco, como coadjuvante do tratamento da virose chinesa.
Como membro da mais alta corte do país, José Celso de Mello deveria preservar sua imagem e não se sujeitar a tomar a reprimenda que levou no último dia 7. É surpreendente que no ocaso de uma carreira, tenha atitudes não compatíveis com a sua posição, pois a convocação dos ministros generais, lotados no Palácio do Planalto, Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Walter Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), para depor como testemunhas do ex-juiz Sérgio Moro, no imbróglio de sua demissão, é pura demonstração do querer aparecer.
Muito se tem falado da pandemia do medo, denominação mais apropriada para a crise do Covid-19, no Brasil. O noticiário gira diuturnamente focado nesse assunto, com a divulgação do número de contaminados num crescente, ênfase no número de mortes, mas sem uma divulgação mais evidente do número de curados. Aliás, a meu ver, esse deveria ser um tópico a ser explorado, pois ele é importante para dar esperanças aos habitantes seja de um país ou de uma cidade.