Dancei mesmo sem saber dançar como me aconselhou Tim Maia. Soltar a mente foi o mais difícil. Abrir as asas de anjo foi fácil. Mas ao fim da noite, sempre me perco e não sei bem dizer se fui céu ou inverno. Mas volto a abri-las assim mesmo, sem medo de frio ou fogo.
Difícil lembrar liberdades fúteis, pois são também fugazes. O paraíso não existe. Tampouco o inferno. Mas creio em Deus. Faz parte da minha licença poética, desse meu blues dançante com a poesia. Nada é tão cruel como pregam pastores das teorias de prosperidade. Repito: Deus não é meritocrata. Liberdade é ser feliz. O...