No primeiro domingo de setembro (último dia 5), a liturgia da Igreja nos presenteou com um texto muito significativo para este que é o mês da Bíblia na Igreja do Brasil. Trata-se da cura que Jesus realiza de um surdo que falava com dificuldade (Mc 7, 31-37). Gostaria, portanto, de te convidar a escutar comigo o que o texto tem a nos dizer, já que mais que uma leitura, deter-se diante da Sagrada Escritura é estar de ouvidos atentos ao que o mestre tem a ensinar.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana
A Voz da Diocese
a voz da diocese
Buscando trazer uma palavra de paz e evangelização para a população de Nova Friburgo.
Setembro está chegando e vamos tratar de um tema, que apesar de crucial para o momento que estamos vivenciando, ainda é um tabu. O suicídio é uma triste realidade que registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens. Entendendo a urgência em tratar o tema, o Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria, iniciaram, em 2015, a campanha ‘Setembro Amarelo’. A proposta é promover eventos que abram espaço para debates sobre suicídio e divulgar o tema, alertando a população sobre a importância de sua discussão.
Dom Clemente Isnard - quanta luz e força gravadas neste nome! O Senhor escolhe os seus servos e escreve a história da sua providência. Mergulhando a Igreja no mistério de sua graça renovadora. Caminho feito com trabalho, humildade e doação da sabedoria eterna. Libertação pascal semeada na evangelização transformadora. Educação da fé que se traduz em obras da caridade fraterna. Mosteiro de amor a Deus no serviço beneditino a todo irmão. Este hóspede sempre necessitado do pastoreio solidário. Na diocese que fundou com o coração, suor e ardorosa missão.
Não está claro para muita gente o que gera paz e o que ela é, de fato. O Senhor Jesus lamenta por Jerusalém, dizendo: “Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz!” (Lc 19,42). Com certeza, o primeiro passo para a paz pessoal completa é compreender de onde ela procede. Digo paz pessoal porque não quero refletir, aqui, sobre a paz social e, sim, a paz interior, da qual podem nascer tantas outras.
Tradicionalmente a Igreja Católica no Brasil celebra o mês de agosto como o Mês das Vocações. O objetivo desta prática é separar um tempo durante o ano para a reflexão e conscientização das comunidades acerca da sua responsabilidade e importância no processo vocacional de cada pessoa. Assim, em cada domingo deste mês, celebra-se uma forma de vocação específica.
Diante de uma visão panorâmica da sociedade contemporânea, desfila-se um quadro sobre um dos temas que estão entre as principais perguntas existenciais do homem: Qual o sentido do sofrimento? As práticas do homem moderno, suas ideologias e a compreensão da essência da humanidade parecem sempre caminhar para uma total negação do sofrimento e uma busca desenfreada pelo prazer. Neste sentido, o ser humano foge ou nega tudo aquilo que pode lhe proporcionar qualquer tipo de desprazer.
O contexto atual é marcado pela velocidade e se encontra sob a (o)pressão do relógio. Esta máquina de medir o tempo, que antes ficava nas praças, depois invadiu as casas e nas paredes passou a tiranizar a existência humana. Com o progresso, foi entrando no bolso e chegou ao pulso do homem, e agora está dentro do coração/mente, onde marca o passo, um passo acelerado que oprime e que faz este homem esquivar-se de sua essência.
No último capítulo da exortação apostólica Amoris Laetitia, o pastor maior da Igreja Católica, o Papa Francisco, reflete sobre a espiritualidade do casal e da família (313-325), destacando que a presença do Senhor habita na comunidade familiar real e concreta, com todos os seus sofrimentos, lutas, alegrias e propósitos diários. O papa apresenta o seu entusiasmo pela "alegria do amor": "...apesar das muitas dificuldades" (1), é preciso ir em frente, contando sempre com Cristo. "Avancemos, famílias. Continuemos a caminhar! Aquilo que se nos promete é sempre mais!
Continuamos a nossa apresentação sintética sobre a exortação Amoris Laetitia, do Papa Francisco, sobre a alegria do amor na família, a dignidade e missão desta divina instituição do projeto de Deus. No quinto capítulo (163-198), o pontífice reflete sobre a fecundidade: “o amor conjugal ' não se esgota no interior do próprio casal (...). Os cônjuges, enquanto se doam entre si, doam para além de si mesmos a realidade do filho, reflexo vivo do seu amor, sinal permanente da unidade conjugal e síntese viva e indissociável do ser pai e mãe" (165).