Blogs

Não deu...

sexta-feira, 11 de julho de 2025

Frizão Sub-17 perde e fica de fora das quartas de final do Carioca A2

  Uma ótima campanha, que por muito pouco não foi corada com a classificação para as quartas de final do Campeonato Carioca da Série A2. O Friburguense Sub-17 chegou à reta final com ótimas possibilidades, mas não conseguiu os melhores resultados nas últimas duas rodadas da primeira fase. Depois de empatar com o Artsul por 1 a 1, no Eduardo Guinle, o Tricolor da Serra acabou derrotado pelo Nova Cidade por 3 a 0 no último domingo, 6, no estádio Joaquim Flores.

Frizão Sub-17 perde e fica de fora das quartas de final do Carioca A2

  Uma ótima campanha, que por muito pouco não foi corada com a classificação para as quartas de final do Campeonato Carioca da Série A2. O Friburguense Sub-17 chegou à reta final com ótimas possibilidades, mas não conseguiu os melhores resultados nas últimas duas rodadas da primeira fase. Depois de empatar com o Artsul por 1 a 1, no Eduardo Guinle, o Tricolor da Serra acabou derrotado pelo Nova Cidade por 3 a 0 no último domingo, 6, no estádio Joaquim Flores.

Desta maneira, o Frizão estacionou nos 13 pontos e encerrou a sua participação na sexta colocação, a apenas um ponto do quarto colocado da chave. América, Serra Macaense, Paduano e Campo Grande são os clubes que avançam no grupo, e farão os confrontos contra Resende, Petrópolis, Nova Cidade e Cabofriense.

No Sub-15, o Friburguense embalou a segunda vitória consecutiva, mas não foi o suficiente para beliscar uma vaga. O Tricolor já chegou ao jogo final sem chances de classificação, mas ainda assim fez bonito e venceu o Nova Cidade por 2 a 1. Os meninos conquistaram o total de 18 pontos, e encerraram a participação no Campeonato Carioca na sétima colocação, a apenas dois pontos de diferença em relação ao quarto colocado da chave. Campo Grande, América, Serra Macaense e Paduano avançam no grupo, e no outro, se classificaram as equipes do Resende, Petrópolis, São Cristóvão e São Gonçalo.

O grupo A contou com as equipes do Petrópolis, São Gonçalo, Pérolas Negras, Resende, Audax Rio, Cabofriense, São Cristóvão, Rio de Janeiro, 7 de Abril, Bonsucesso, Artsul e Nova Cidade. O Friburguense esteve na chave B, com Araruama, Duque de Caxias, América, Americano, Olaria, Campo Grande, Serra Macaense, Paduano, Barra Mansa e Niteroiense.

Reta final

Definidas as semifinais da Copa do Calcário

A fase classificatória da Copa do Calcário terminou no último fim de semana, e os confrontos das semifinais já estão definidos. Após uma primeira fase marcada por jogos equilibrados e boa participação do público, quatro equipes seguem vivas na disputa pelo título da tradicional competição regional: Visconde, Bom Jardim, Monerá e Altense.

No grupo A, a equipe do Visconde confirmou o favoritismo e garantiu a liderança, com 13 pontos, seguida pelo Bom Jardim, que ficou com a segunda colocação ao somar dez pontos. Pela chave B, o Monerá terminou na ponta, com 13 pontos, enquanto o Altense ficou com a segunda vaga, totalizando nove pontos.

Com os classificados definidos, as semifinais terão início no próximo domingo, 13, com os jogos de ida, às 14h30. Em São Sebastião do Alto, o Altense recebe o Visconde. Em Bom Jardim, o confronto será entre o time da casa e o Monerá, em partida que promete fortes emoções. O artilheiro da competição, até o momento, é o atacante Vitinho, da equipe do Visconde, com sete gols marcados.

A Copa do Calcário é uma realização da Liga Desportiva de Macuco, com o apoio da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro.

  • Foto da galeria

    Garotos fizeram bom papel e ficaram próximos da classificação, mas não conseguiram avançar (Divulgação Vinicius Gastin)

  • Foto da galeria

    2- Semifinais do Calcário vão começar no próximo domingo, dia 13 de julho (Divulgação)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Viajar é cuidar da gente

sexta-feira, 11 de julho de 2025

Há quem diga que viajar é luxo. Que é gasto supérfluo. Que é coisa de quem pode. Discordo com veemência — e com ternura. Viajar é investimento. E não falo de cifras. Falo daquilo que não se contabiliza: lembranças, afetos, novos olhares. Falo de ampliar a alma até onde os olhos não alcançam. Falo de se permitir existir em outros ritmos, em outras paisagens, em outras versões de si mesmo.

Há quem diga que viajar é luxo. Que é gasto supérfluo. Que é coisa de quem pode. Discordo com veemência — e com ternura. Viajar é investimento. E não falo de cifras. Falo daquilo que não se contabiliza: lembranças, afetos, novos olhares. Falo de ampliar a alma até onde os olhos não alcançam. Falo de se permitir existir em outros ritmos, em outras paisagens, em outras versões de si mesmo.

A vida, no seu correr costumeiro, tende a nos enquadrar. Rotinas se sobrepõem aos sonhos. Compromissos sufocam vontades. E quando a gente se dá conta, já se passaram meses, anos, décadas. A viagem, nesse cenário, é respiro. É pausa necessária. É encontro com o novo, com o outro e com a parte da gente que andava esquecida.

Viajar é uma forma bonita de viver com intenção. Quando planejamos uma viagem — pequena ou longa, perto ou longe — estamos dizendo a nós mesmos: eu mereço. Eu importo. Meu bem-estar vale a organização, o esforço, a economia. Não importa se será uma ida à cidade vizinha ou um sonho antigo realizado em outro continente. O que importa é o movimento. É o permitir-se. E há algo profundamente valioso em sair do próprio eixo. Caminhar em ruas que não conhecemos, ouvir sotaques diferentes, experimentar sabores inéditos. A bagagem que trazemos de volta nem sempre pesa — mas transforma. Aprendemos com a simplicidade de outros modos de viver, com a beleza inesperada de um fim de tarde, com as histórias compartilhadas por quem cruza nosso caminho. Aprendemos até com os perrengues — e como aprendemos.

Investir em experiências é lançar raízes no invisível. É dar à vida camadas novas de sentido. É voltar com a mala cheia de histórias que farão os olhos brilhar em conversas despretensiosas, nas memórias que nos aquecem em dias difíceis. É ter o que recordar com afeto, com riso solto, com aquela pontinha de saudade boa que só existe quando o vivido valeu a pena.

Viajar também ensina a desacelerar. A tomar café com mais calma. A olhar com mais curiosidade. A valorizar o que temos e o que somos. E talvez aí resida uma das maiores riquezas: voltar para casa com um olhar renovado sobre a própria vida. Sair do nosso espaço habitual também nos reconecta com o que somos e com o que queremos ser.

E se há algo que a vida tem me ensinado é que aproveitar os dias é urgente. Não falo de viver numa euforia constante, nem de postar felicidade fabricada. Falo de viver com presença. Com intenção. Com prazer em estar. Falo de aceitar convites simples — um passeio de carro, uma visita a alguém querido, um fim de semana em um lugar novo. Conhecer o outro lado do mundo ou a cidade vizinha. Olhar para fora e se permitir olhar pra dentro de si.

Viajar é plantar memórias em solo fértil. É voltar diferente. É, no fundo, um compromisso com a nossa melhor versão. E isso, para mim, é um baita investimento na vida. Porque ela não espera. Ela acontece.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Força contra o mal

quinta-feira, 10 de julho de 2025

Quando você quer viver uma vida digna, útil, baseada em verdades em seu campo de atuação profissional e de relacionamentos, a guerra fica acirrada entre o bem e o mal porque sistemas de funcionamento social no mundo em geral não se importam com os meios usados para se conseguir os alvos.

Quando você quer viver uma vida digna, útil, baseada em verdades em seu campo de atuação profissional e de relacionamentos, a guerra fica acirrada entre o bem e o mal porque sistemas de funcionamento social no mundo em geral não se importam com os meios usados para se conseguir os alvos.

Precisamos coragem para viver uma vida honesta. Coragem para essa qualidade sublime de vida não nasce da força física, mas da consciência do recebimento de força espiritual do bem. Nesse mundo somos cercados de medo, mentiras e batalhas que podem parecer ocorrer e originar somente no campo dos negócios, da política, das relações familiares, mas os conflitos nessas áreas da vida vão além do visível, estão, no fundo, enraizados no campo sobrenatural.

Davi precisou enfrentar o gigante Golias, mas ele não o enfrentou e venceu por causa de sua força, mas porque havia Alguém com ele que era maior do que o gigante humano. (veja na sua Bíblia em 1 Samuel 17.45). As neurociências têm afirmado sobre a importância do desenvolvimento espiritual para a boa saúde mental. E isso é diferente de ter uma religião. É uma capacitação espiritual que vem pela fé e que ajuda a vencer o medo, a ansiedade, a tristeza, a insegurança. Davi venceu porque teve fé no Deus da Bíblia, que Ele sim, daria vitória diante de sua grande desproporção entre seu corpo e a força muscular do gigante filisteu.

Os Alcoólicos Anônimos engajados no programa dos 12 Passos aprendem que precisam de um Poder Superior, que eu chamo de Deus Criador do Universo, para vencerem, um dia de cada vez, a vontade de ingerir bebidas alcoólicas que para eles precisa ser evitado sempre para permanecerem sóbrios. Eles já entenderam que na força deles mesmos a derrota é certa. Por isso, como diz o segundo passo, eles vieram a acreditar que um Poder Superior a eles mesmos poderia leva-los à sanidade, um dia de cada vez.

A força para viver vem do campo espiritual porque estamos todos envolvidos numa guerra espiritual entre o bem e o mal envolvendo desde suas motivações para usar essa ou aquela roupa, comer essa ou aquela comida, tomar essa ou aquela decisão empresarial ou política, comprar esse ou aquele objeto. O que predomina quando você toma decisões nessas áreas? Vaidade? Simplicidade? Orgulho? Humildade? Honestidade? Corrupção? Desejo de ajudar? Vontade egoísta de acumular bens?

Sim, é verdade que no campo psicológico temos lutas com pensamentos distorcidos que produzem ansiedade excessiva e que precisam ser confrontados e mudados, lutas com sentimentos de tristeza e medo gerados por insegurança emocional que pode ser corrigida se bem tratada com instrumentos psicológicos. Mas assim como no arco-íris não vemos exatamente quando termina uma cor e quando começa a que está ao lado, em nossa vida não sabemos exatamente onde termina o que é luta do campo psicológico e quando começa a que é ligada ao mundo espiritual.

Por isso precisamos de instrumentos e prática espirituais também para ter força para viver e vencer, não no modelo mundano de vitória, mas vencer a nós mesmos, vencer nosso medo, nossa ansiedade excessiva, nossa tristeza, nossa tendência ao materialismo, consumismo, egocentrismo.

Busque desenvolver sua espiritualidade. O professor de psiquiatria da USP – Universidade de São Paulo, já aposentado, escreveu que o ser humano maduro é espiritualizado. A verdade diz que nossa luta não é contra a carne e o sangue, ou seja, não envolve só disputas políticas, sociais, empresariais, familiares, eclesiásticas numa dimensão humanista, mas é contra forças espirituais da maldade nos lugares celestiais (ver Efésios 6.12). E contra isso nossa força é nada. Por isso precisamos de algo de fora e acima de nós mesmos que vem pela fé, busca e obediência à verdade revelada que, para os cristãos, está nas Escrituras Sagradas.

_______

www.doutorcesar.com - www.youtube.com/claramentent - Tik-Tok @claramentent

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A criação de ecossistemas para inovação

quinta-feira, 10 de julho de 2025

Se existe uma palavra que tem movido cidades, universidades e empresas pelo Brasil, essa palavra é inovação. Mas para que a inovação floresça, ela precisa de mais do que ideias: precisa de ambiente. Precisa de gente conectada, compartilhando saberes, recursos e oportunidades. É nesse contexto que entram os ecossistemas de inovação.

Se existe uma palavra que tem movido cidades, universidades e empresas pelo Brasil, essa palavra é inovação. Mas para que a inovação floresça, ela precisa de mais do que ideias: precisa de ambiente. Precisa de gente conectada, compartilhando saberes, recursos e oportunidades. É nesse contexto que entram os ecossistemas de inovação.

Esse ambiente é o que chamamos de ecossistema de inovação — um espaço vivo onde tecnologia, educação, empreendedorismo e políticas públicas caminham lado a lado. Não basta ter startups ou centros de pesquisa. É preciso que eles conversem, colaborem, troquem experiências e construam soluções em conjunto. O ecossistema é, antes de tudo, uma rede viva.

Na última semana, Nova Friburgo deu um passo nessa direção. Foi realizado o Workshop de Captação de Recursos, dentro do Projeto Ecossistema Local de Inovação – ELI, no auditório do Sebrae. A proposta do encontro foi reunir pessoas, instituições e empresas para pensar os caminhos possíveis de estruturar um verdadeiro ecossistema de inovação na cidade.

Fernanda Gripp, coordenadora regional do Sebrae, destacou a importância de conectar o que já existe: “O Sebrae já vinha atuando no ecossistema de inovação de Nova Friburgo desde 2018, com ações como a criação do Código Municipal de Ciência e Tecnologia. Esse histórico permitiu incluir a região no projeto nacional ELI, que busca fortalecer os ecossistemas locais. A iniciativa agora abrange todos os municípios da Regional Serrana I, com foco no desenvolvimento regional integrado.”

Floripa: referência em ecossistemas de inovação

Cidades que entenderam esse processo têm se destacado no cenário da inovação. Elas investem não só em tecnologia, mas também em gente, em articulação, em criar uma cultura onde errar faz parte do processo e onde inovar é algo cotidiano. O segredo está na conexão: ninguém inova sozinho.

Recentemente estive em Florianópolis-SC, cidade que hoje é considerada uma referência nacional em inovação. Não à toa, recebeu em 2024 o título de Capital Nacional das Startups. Lá, cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) vem do setor de tecnologia. E esse resultado não surgiu por acaso: é fruto de um ecossistema robusto, maduro e muito bem articulado.

Thiago Schütz, palestrante, conselheiro em Governança para Inovação, CEO do escritório de advocacia Silva Schütz, especializado no atendimento a startups, e envolvido em iniciativas como o projeto Flow Vista, que conecta inovação nacional ao mercado internacional, resume bem essa lógica: “Confiança e colaboração são o cimento do ecossistema. Nenhum ator, isoladamente, é capaz de criar um ambiente inovador sustentável. Empresas precisam confiar que governo e universidades não são apenas fiscalizadores ou geradores de burocracia, mas parceiros. Quando esses grupos colaboram, somam competências e compartilham riscos. Isso acelera a transferência de conhecimento, reduz gargalos regulatórios e cria pontes para internacionalização. Inovação é sempre um jogo coletivo, nunca individual.”

Em cidades como Florianópolis, essa cultura colaborativa foi construída aos poucos, com participação ativa de universidades, empresários e gestores públicos. Não se trata apenas de investir dinheiro, mas de cultivar relações. A inovação aparece como fruto de um ambiente fértil — e não como um raio que cai do céu.

“Quando iniciativas são contínuas e articuladas, acontece um fenômeno interessante: as conquistas de uns inspiram outros a empreender, investir e colaborar. Isso gera um ciclo virtuoso — as startups que crescem acabam, depois, mentorando ou investindo em novas empresas. O sucesso de um grupo retroalimenta o sistema, criando referências locais e, aos poucos, consolidando a reputação do ecossistema nacionalmente e até internacionalmente”, explica Thiago, com entusiasmo de quem vive esse ambiente no dia a dia.

Florianópolis abriga uma rede vibrante de ambientes de inovação que impulsionam o ecossistema local. Espaços como o Soho, a Acate, o Sebrae/SC, o Centro de Inovação da Acif, o Sapiens Parque e o Miditec servem como pontos de encontro para empreendedores, pesquisadores e investidores.

Esses locais oferecem suporte técnico, mentorias, eventos e conexões estratégicas que fazem a inovação circular. Juntos, formam um ecossistema onde ideias ganham vida e se transformam em negócios de impacto por todo o país.

E em Nova Friburgo? Há caminho e ele passa pela conexão

Nova Friburgo tem um ecossistema em construção, com uma base valiosa: um polo universitário respeitado, instituições como Uerj, Cefet, UFF e o Instituto Politécnico da Uerj, além de uma indústria de abrangência nacional sólida e criativa nos setores têxtil e metal mecânico. É um solo fértil, com talento, técnica e vocação para inovação.

O que falta, talvez, seja fazer essas peças se encontrarem. Muitos jovens se formam na cidade e acabam partindo, não por falta de capacidade local, mas por não enxergarem oportunidades conectadas com suas áreas. A solução está em aproximar ensino, mercado e empreendedorismo — e isso pode partir de todos nós.

Marcelo Verly, professor e articulador regional no ramo de inovação, acredita que esse movimento começa pela união dos ativos já existentes: “Quando os atores locais passam a trabalhar juntos, o ambiente de inovação se fortalece naturalmente. Não é preciso reinventar a roda, mas criar oportunidades reais de diálogo e ação conjunta”.

No fundo, inovar é isso: reunir pessoas para pensar e agir juntas, encontrando soluções criativas para os desafios locais. Friburgo tem histórias para contar, estrutura para crescer e gente disposta a fazer acontecer. O que falta são esses encontros que transformam ideias em realidade, construindo um ecossistema vivo, passo a passo, com vontade e propósito.

Esses encontros e conexões não precisam esperar por grandes investimentos ou ações grandiosas. Muitas vezes, começam em pequenos grupos, eventos locais, parcerias entre estudantes e empresas, ou mesmo em iniciativas comunitárias realizadas por grupos de WhatsApp.

Quando esses elementos estão integrados, nasce algo muito mais poderoso do que a soma das partes. As ideias fluem com mais rapidez, os recursos circulam com mais eficiência e as oportunidades se multiplicam. O que poderia ser apenas uma iniciativa isolada se transforma em um movimento coletivo com impacto real no território.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Novos caminhos

quinta-feira, 10 de julho de 2025

Conselho Nacional do Esporte aprova deliberações estratégicas

A 59ª reunião ordinária do Conselho Nacional do Esporte (CNE) foi realizada na terça-feira, 8, no Ministério do Esporte, em Brasília. Com uma pauta ampla e estratégica, o encontro reuniu representantes do setor esportivo brasileiro para deliberar ações fundamentais para o fortalecimento das políticas públicas e da governança do esporte no país.

Conselho Nacional do Esporte aprova deliberações estratégicas

A 59ª reunião ordinária do Conselho Nacional do Esporte (CNE) foi realizada na terça-feira, 8, no Ministério do Esporte, em Brasília. Com uma pauta ampla e estratégica, o encontro reuniu representantes do setor esportivo brasileiro para deliberar ações fundamentais para o fortalecimento das políticas públicas e da governança do esporte no país.

Durante a abertura, o ministro do Esporte, André Fufuca, destacou a importância da reunião e a urgência das pautas discutidas. "Vamos unir mais uma vez o Conselho Nacional do Esporte e deliberar ações de caráter urgente, emergente e, principalmente, afetivas para o esporte nacional", afirmou o ministro.

Entre os principais pontos da pauta, foram aprovadas novas indicações para a composição da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, da Procuradoria da Justiça Desportiva Antidopagem e do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD). A presidente da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Adriana Taboza, ressaltou o papel do Conselho na consolidação de um sistema de antidopagem justo e transparente.

"Hoje tivemos uma importante reformulação no Tribunal, com vacâncias decorrentes do término dos mandatos anteriores. Preenchemos todos os cargos respeitando a paridade de gênero, um dos nossos objetivos principais. É fundamental para que tenhamos um ambiente esportivo igualitário e justo para se trabalhar com integridade”, afirmou Taboza. Ela também destacou o avanço na regulamentação da comunicação com a comunidade antidopagem, por meio do artigo 75 do Código Brasileiro Antidopagem, que amplia a transparência e o acesso à informação.

A reunião também aprovou os relatórios de aplicação de recursos públicos destinados às entidades esportivas em 2024, com base na lei 13.756/2018 (Lei das Loterias). O balanço anual de repasses aos principais entes do sistema esportivo, como o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), o Comitê Brasileiro de Clubes Paralímpicos (CBCP), a Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE) e a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), foi analisado e validado pelo Conselho.

A secretária nacional de Excelência Esportiva, Iziane Marques, destacou a relevância técnica e social desse acompanhamento. "Nosso trabalho é importante porque avaliamos como o recurso das loterias foi realmente aplicado em prol do esporte nacional. É uma tarefa árdua, mas gratificante, pois garante que esses valores cheguem à ponta, aos atletas. Esse é o verdadeiro objetivo, fortalecer o movimento esportivo com responsabilidade e transparência", afirmou.

Representando o COB, o presidente Marcos La Porta reforçou a importância do CNE como instância de articulação estratégica para o futuro do esporte brasileiro. "O Conselho é mais do que um órgão para aprovação de contas. É um espaço de debate sobre os caminhos que queremos trilhar. Uma medalha olímpica começa com o esforço conjunto de todos. Por isso, nossa presença visa fortalecer essa rede de diálogo e cooperação", disse.

Ao final do encontro, foi apresentada ainda a proposta de estruturação do Sistema Nacional do Esporte (Sinesp), com destaque para a criação de uma base unificada de informações esportivas do país. O processo já está em curso com o levantamento de dados nos estados e municípios, com o objetivo de subsidiar a formulação de políticas públicas mais eficazes e integradas.

 

  • Foto da galeria

    Estruturação do Sistema Nacional do Esporte foi uma das propostas apresentadas no encontro (Foto Ronaldo Caldas/Mesp)

  • Foto da galeria

    Integrantes do Conselho Nacional do Esporte se reuniram para importantes deliberações (Foto Ronaldo Caldas/Mesp)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

O medo de ficar de fora

quarta-feira, 09 de julho de 2025

Vivemos em uma era global onde as coisas precisam acontecer agora 

As pessoas desejam respostas imediatas, acompanhadas de mirabolantes performances. É como se estivéssemos esperando a grande sessão de teatro, sem as pausas entre um ato e outro, sem erros e faltas.

Com isso, exigimos dessa peça tudo e muito mais que os próprios atores podem entregar. E, claro, queremos estar nessa sessão performática, sem ficar de fora deste grande espetáculo. 

Mas o que é “ficar de fora" dentro de um mundo onde às relações estão cada vez mais superficiais?

Vivemos em uma era global onde as coisas precisam acontecer agora 

As pessoas desejam respostas imediatas, acompanhadas de mirabolantes performances. É como se estivéssemos esperando a grande sessão de teatro, sem as pausas entre um ato e outro, sem erros e faltas.

Com isso, exigimos dessa peça tudo e muito mais que os próprios atores podem entregar. E, claro, queremos estar nessa sessão performática, sem ficar de fora deste grande espetáculo. 

Mas o que é “ficar de fora" dentro de um mundo onde às relações estão cada vez mais superficiais?

A FoMO, que em Inglês significa Fear of Missing Out, o famoso "medo de ficar de fora", mexe profundamente com as nossas sensações ao longo do dia. As escolhas passam a ser pautadas dentro deste modelo. Conectar-se consigo mesmo vai ficando de lado, esquecido neste universo imenso e agitado em que vivemos.  

O medo de não acompanhar as atualizações constantes, a curiosidade sobre o que o outro está fazendo, comendo e vestindo vai nos envolvendo cada vez mais no uso das redes sociais e grupos virtuais. Um medo real ou imaginário, mas que existe e impacta diretamente na forma como nos relacionamos com o outro.

Quando decidi sair de muitos grupos de WhatsApp dos quais eu participava até então, senti alívio. Um alívio cheio de sentimentos, especialmente a libertação daquela urgência, da pressa. Uma ansiedade presente, mesmo com os alarmes desligados e os grupos arquivados.

Passei dias refletindo sobre o real significado daquilo tudo. Questionei internamente o porquê de tantos círculos virtuais serem formados. 

Quando queremos estar com alguém, simplesmente esperamos que um grupo se forme ou nos organizamos de forma diferente e realizamos aquele encontro? Será que há a necessidade de se ter grupos e grupos para que isso aconteça? Estar incluído nestes movimentos nos traz pertencimento? Ou sentimos, de forma irreal, que se não estivermos ali não seremos lembrados?

A grande peça de teatro acontece o tempo todo. Nada nos impede de ir. E não estar em grupos digitais não significa não ser chamado. Quando queremos estar com alguém, simplesmente estamos. Não estar no grupo para ida ao teatro, não nos deixa de fora, pois os encontros seguem acontecendo, paralelamente aos grupos de WhatsApp. A sensação real de pertencimento vai muito além desses momentos.

Ao sair dos grupos, sejam eles quais forem, o dia a dia muda. As mensagens em excesso desaparecem. A urgência em ler se dissipa, fazendo com que a bilheteria funcione de forma leve e tranquila.  

O medo de ficar de fora vai se esvaziando. Um esvaziar com compreensão de que as relações reais precisam ser fortalecidas, encontros podem ser mais disponíveis e os olhares mais próximos.

Aproveite para ligar e marcar com aqueles amigos que vão além das bilheterias digitais.

Até a próxima quarta! 

……..

Contato

Site: www.camillafiorito.com.br - Instagram: @camilla.fioritoeduc

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Cruzeiro pelos rios do Amazonas

quarta-feira, 09 de julho de 2025

Em meados de junho fizemos um cruzeiro, durante sete dias, pelos rios Negro e Solimões, uma viagem fantástica pelo conhecido pulmão do mundo. O navio é o Gran Amazon, da companhia Iberostar, um verdadeiro hotel flutuante cinco estrelas, tipo all-in com bebidas incluídas e pelo menos cinco refeições diárias. Em virtude do grande calor da região, a refrigeração está presente em todos os locais frequentados, excetuando o deck. É nele que fica situado a piscina e onde existe um bar com uma grande cobertura, ventilado pela brisa que sobe do rio.

Em meados de junho fizemos um cruzeiro, durante sete dias, pelos rios Negro e Solimões, uma viagem fantástica pelo conhecido pulmão do mundo. O navio é o Gran Amazon, da companhia Iberostar, um verdadeiro hotel flutuante cinco estrelas, tipo all-in com bebidas incluídas e pelo menos cinco refeições diárias. Em virtude do grande calor da região, a refrigeração está presente em todos os locais frequentados, excetuando o deck. É nele que fica situado a piscina e onde existe um bar com uma grande cobertura, ventilado pela brisa que sobe do rio.

Nosso passeio começou numa segunda feira, com a partida de Manaus, às 18h. Um detalhe por mim desconhecido, esse porto é o maior porto fluvial do Brasil e do mundo, com um intenso movimento, pois dali saem navios de passageiros e de carga para todos os recantos dos estados do Amazonas e Pará. Logo na saída se depara com a Ponte Rio Negro, a maior estaiada do Brasil, ligando os municípios de Manaus e Iranduba, com 3,6 quilômetros de extensão. À noite, iluminada, ela é muito bonita. O cruzeiro se divide em duas modalidades, uma de quatro dias, pelo Rio Negro e uma de três dias, pelo Rio Solimões. Para quem quiser, como foi o nosso caso, junta-se as duas e a duração da viagem é de sete dias.

Somos recebidos por membros da tripulação, que nos fornecem informações preciosas sobre o funcionamento a bordo e das manobras de salvamento em casos de emergência. Em seguida temos o coquetel de boas-vindas. O jantar começa no restaurante Quarup às 20h em ponto e que jantar... Aliás, esse é o ponto alto do cruzeiro, pois tanto o café da manhã como o almoço e jantar são de primeira. Recebidos com uma taça de espumante somos orientados a escolher uma mesa, todas redondas, com a orientação que será a nossa mesa pelos próximos quatro dias junto com as pessoas que ali se sentarem, pois o importante é o congraçamento a bordo.

Na programação do cruzeiro constam duas saídas de lancha, uma pela manhã e outra à tarde, exceto no dia em que se vai admirar o nascer do sol, com saída às 5h30 da matina e no dia em que se vai ver os jacarés, com saída às 21h30. No mais, palestras sobre a Amazônia, boto cor de rosa, peixes, pássaros, frutas da Amazônia, povos e cultura da região.

Numa de nossas saídas pela manhã fomos passear nos igarapés de Jaraqui. É interessante, pois além da beleza da região, vimos pássaros, preguiças, macacos, corujas em seu habitat natural. Estávamos num igarapé que são pequenos braços do rio que adentram na floresta. É diferente dos igapós (ig- água, apó-raiz), ou seja, floresta inundada. Aliás, é um tipo de vegetação que consegue sobreviver na água. Naquela região, o Rio Negro estava 13 metros acima do seu nível normal.

Outra visita interessante que fizemos foi à aldeia dos índios Cambébe, na realidade oriundos do Rio Solimões, mas que se adaptaram bem àquela região. Fomos recebidos pelas crianças indígenas locais, que nos brindaram cantando o hino nacional brasileiro em sua língua materna. Depois, vieram os adultos com uma dança tradicional. Mas, são índios adaptados à vida moderna, vestem roupas iguais as nossas, têm luz elétrica, antenas parabólicas, internet, ar-condicionado na escola e as compras de artesanato podem ser pagas em pix. Importante, nessa aldeia três índios foram enviados para Manaus para fazerem um curso de Técnico de Enfermagem e são eles que cuidam da saúde local. Caso seja um problema grave, o doente é transportado em canoa para a cidade mais próxima. A escola tem primeiro e segundo graus, sendo que no primeiro grau são professores índios que fizeram curso, também, em Manaus. A luz elétrica vem de um cabo que atravessa toda a Amazônia e distribui ramos para as aldeias. Aquelas que são muito distantes, têm gerador que funciona das 7h às 23h.

Visitamos uma colmeia piloto, no meio da selva, de abelhas sem ferrão típicas da região. A produção dessas abelhas é pequena, não ultrapassando três litros por ano. Outro ponto importante foi a ida a uma casa do caboclo (oriundo da miscigenação de índios, negros e brancos). Lá tivemos a oportunidade de ver como a castanha do pará é colhida. Na realidade, quando maduras, o invólucro onde elas estão dentro cai no chão bastando quebrá-lo e retirar o fruto que será descascado e degustado. Aliás, in loco é uma delícia.

 O guia nos disse que o índio se preocupa com o dia de hoje, daí não terem roças colhendo as frutas que encontram na mata; sua alimentação é à base de mandioca, peixes e caça, mas recebem uma cesta básica do governo. Cada casal recebe R$ 600 por criança, até que elas atinjam os 14 anos.

Foi uma viagem fantástica, mas com um episódio triste o extravio de minha bagagem, que foi parar no aeroporto de Confins. Antes de embarcar tive de ir ao shopping Manauara e comprar tudo novo, inclusive uma mala. Chegamos no domingo de madrugada, embarcamos na segunda-feira à tarde e a mala só retornou a Manaus no dia seguinte. Na sexta-feira, o navio parou em Manaus antes de prosseguir para o Rio Solimões e aproveitei o meu tempo livre para ir ao aeroporto pegar a fujona. Já entrei com uma ação contra a Azul pelos transtornos que me causou.

É visitando a Amazônia que entendemos porque os gringos estão de olho grande nela.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Desafio dos garotos

quarta-feira, 09 de julho de 2025

Sub-20 do Frizão disputa o Campeonato Carioca da Série B1

Nos próximos dias, o torcedor do Friburguense pode ter algumas novidades em relação à Série B1 do Campeonato Carioca deste ano. Como a competição terá início na primeira semana de setembro, algumas definições devem ser divulgadas em breve, até mesmo para que os clubes iniciem ou reforcem os seus planejamentos na busca pelo acesso à Série A2 Estadual.

Sub-20 do Frizão disputa o Campeonato Carioca da Série B1

Nos próximos dias, o torcedor do Friburguense pode ter algumas novidades em relação à Série B1 do Campeonato Carioca deste ano. Como a competição terá início na primeira semana de setembro, algumas definições devem ser divulgadas em breve, até mesmo para que os clubes iniciem ou reforcem os seus planejamentos na busca pelo acesso à Série A2 Estadual.

Enquanto isso, as divisões de base do Tricolor da Serra continuam em atividade, e além das categorias sub-15 e sub-17, há também a disputa do Carioca da Série B1 pela equipe sub-20 - de onde deverão sair alguns valores para compor o plantel principal de profissionais. Os garotos estão sendo comandados por Gedeil, ex-volante do clube.

A edição deste ano é disputada por dez clubes, em sistema de pontos corridos. Participam, além do Frizão, as equipes do Carapebus, Artsul, Bonsucesso, Campo Grande, Nova Cidade, Niteroiense, Paduano, São Cristóvão e Serrano. Na disputa da Taça Corcovado, equivalente à fase de classificação, todos se enfrentam em turno único. O primeiro colocado leva o título simbólico, e os quatro melhores avançam para as semifinais.

Na última quarta-feira, 2, o Friburguense recebeu o São Cristóvão, no Eduardo Guinle, pela sexta rodada, e acabou sendo derrotado pelo placar de 1 a 0. O desafio seguinte está marcado para esta quarta-feira, 9, às 14h45, contra o Niteroiense, na Concha Acústica de Niterói. O adversário soma o mesmo número de pontos do Frizão, ocupando a mesma faixa na tabela de classificação, o que aumenta a importância e o caráter decisivo do duelo.

Com o resultado diante do São Cristóvão, o Tricolor da Serra permaneceu com sete pontos, ocupando a sétima posição. Restam mais três partidas para o fim da primeira fase, e a equipe está a apenas dois pontos do quarto colocado, o Paduano, primeiro time na zona de qualificação para as semifinais.

A caminhada teve início com a derrota para o Campo Grande, fora de casa, e continuou com a vitória sobre o Paduano, no Eduardo Guinle, o tropeço diante do Serrano, no Atílio Marotti, e a recuperação com novo triunfo, desta vez sobre o Carapebus. Antes do compromisso desta semana, o Tricolor havia empatado com o Nova Cidade, no Joaquim Flores. 

 O Friburguense foi a campo, na última quarta, com Helder, João Pedro, Guilherme, Kauã e Bryan; Isaque, Ryan, Juninho e Pedrinho; Bernardo e Kaio Gabriel.

Tabela do Frizão sub-20

Campo Grande 1 x 0 Friburguense, Ítalo del Cima

Friburguense 3 x 1 Paduano, Eduardo Guinle

Serrano 3 x 1 Friburguense, Atílio Marotti

Friburguense 3 x 1 Carapebus, Eduardo Guinle

Nova Cidade 1 x 1 Friburguense, Joaquim Flores

Friburguense 0 x 1 São Cristóvão, Eduardo Guinle

09/jul - Qua - 14h45 - Niteroiense x Friburguense, Concha Acústica de Niterói

16/jul - Qua - 14h45 - Bonsucesso x Friburguense, Leônidas da Silva

23/jul - Qua - 14h45 - Friburguense x Artsul, Eduardo Guinle

Foto da galeria
Eduardo Guinle, a casa do Frizão, recebe jogos e treinos das categorias de base do clube (Foto Divulgação Vinicius Gastin)
Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Diocese acolhe o novo bispo

terça-feira, 08 de julho de 2025

Excelência Reverendíssima Dom Pedro Cunha, bispo diocesano nomeado.

Excelência Reverendíssima Dom Pedro Cunha, bispo diocesano nomeado.

Como brisa suave que anuncia novos tempos, recebemos com jubilosa esperança a notícia de sua nomeação como novo bispo da Diocese de Nova Friburgo. Nossa diocese, vasta em território e rica em diversidade, se estende por montanhas e vales, litoral e serras, unindo os três vicariatos — Norte, Litoral e Sede — em um só corpo e em um só espírito. Somos um povo espalhado em 19 municípios e reunido em 60 paróquias, e que agora se une em um mesmo sentimento: o de acolhê-lo com um coração imenso, generoso e profundamente aberto à sua presença e ao seu pastoreio.

Queremos também expressar nossa profunda gratidão ao Santo Padre, o Papa Leão XIV, pela solicitude com que olhou para nossa diocese ao escolher Vossa Excelência como nosso novo pastor. Reconhecemos, neste gesto, o carinho e a atenção da Igreja que, como mãe, cuida com zelo de cada porção do povo de Deus.

Acreditamos que este novo tempo será marcado pela graça de Deus e pelo vigor pastoral que Vossa Excelência trará ao nosso meio. O povo de Deus — clero, religiosos e religiosas, leigos e leigas — já se alegra com a perspectiva de caminhar ao seu lado, como irmãos e irmãs, sob a luz do Evangelho.

Recebê-lo como nosso pastor é motivo de gratidão. Queremos assegurar-lhe, desde já, nossas orações e nossa disposição sincera de colaborar com dedicação e alegria em sua missão episcopal. Que esta nova etapa seja fecunda, marcada pelo diálogo, pela escuta e pela construção de uma Igreja cada vez mais sinodal, missionária e viva.

Seja muito bem-vindo entre nós, Dom Pedro! Que o Espírito Santo o conduza sempre com sabedoria e fortaleza. Conte com o nosso afeto, respeito e apoio constante.

Fraternalmente,

Padre Jorge Eduardo Coimbra do Almo

Administrador Diocesano

Pela Diocese de Nova Friburgo

Papa Leão XIV nomeou Dom Pedro Cunha Cruz como novo Bispo de Nova Friburgo

O Papa Leão XIV nomeou na última quarta-feira, 2, Dom Pedro Cunha Cruz como bispo da Diocese Nova Friburgo, transferindo-o da Sede Episcopal de Campanha, município do sul de Minas Gerais. Dom Pedro nasceu na cidade do Rio de Janeiro, aos 16 de junho de 1964. É bacharel em filosofia pela Faculdade Eclesiástica de Filosofia João Paulo II, (1984 – 1985). De 1987 a 1990 fez seus estudos de Filosofia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e de Teologia na Faculdade de Teologia, da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), entre 1986 e 1990. Em Roma, obteve Mestrado em Teologia Fundamental na Pontifícia Universidade Gregoriana em 1996 e Doutorado em Filosofia na Pontifícia Universidade Santa Cruz, de 1993 a 1997.

EM 4 de agosto de 1990 recebeu a ordenação presbiteral. No mesmo ano foi vigário da Paróquia Cristo Operário e Santo Cura d’Ars. No ano seguinte foi pároco da Paróquia São Francisco de Assis. De 1991 a 1993 foi Diretor dos Estudantes no Seminário São José. Em 1998 foi pároco da Paróquia Santa Teresa de Jesus; a partir de 2003 foi pároco da paróquia Santa Rita de Cássia, no centro histórico do Rio. Ainda foi professor de Filosofia na PUC-Rio e diretor da Faculdade Eclesiástica de Filosofia João Paulo II, na Arquidiocese do Rio de Janeiro e diretor do Instituto de Teologia da mesma arquidiocese.

Em 24 de novembro de 2010 foi nomeado pelo Papa Bento XVI como bispo auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Recebeu a ordenação episcopal em 5 de fevereiro de 2011. Na Arquidiocese do Rio de Janeiro exerceu os seguintes encargos: vigário geral; animador do Vicariato Episcopal Leopoldina e Urbano, Iniciação Cristã e Catequese; Escola de Fé e Política; Liturgia; Música Sacra; Arte Sacra; das Pastorais Sociais; Curso de Doutrina Social da Igreja; Pastoral Vocacional; Seminário Arquidiocesano; Comissão de Ordem e Ministérios; professor do Seminário São José e da PUC-Rio.

No dia 20 de maio de 2015, foi nomeado pelo Papa Francisco como bispo-coadjutor da Diocese de Campanha, onde foi apresentado em 11 de julho do mesmo ano, e passou a auxiliar o bispo diocesano, Dom Diamantino Prata de Carvalho. Em 25 de novembro de 2015, Dom Pedro recebeu a nomeação de bispo diocesano de Campanha.

Dom Pedro é bispo referencial da Pastoral da Educação e Cultura do Regional Leste 2 e também referencial da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB. Na Diocese de Campanha, desde 5 de novembro de 2015, Dom Pedro Cunha Cruz é o 7º bispo diocesano. Sua posse na Diocese de Nova Friburgo será no dia 23 de agosto, às 9h, na Catedral São João Batista. (Fonte: CNBB)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA tem sempre uma receita para o nosso bem-estar

terça-feira, 08 de julho de 2025

 SURPRESAS DE VIAGEM 08-07:

////////////////////

 

 

 SURPRESAS DE VIAGEM 08-07:

////////////////////

 

 

 Vê... estão voltando as cores... O colorido voltou! Se bem que as cores estavam presentes nas impressões feitas com os matizes do amor, como  sempre tem sido a tradição de A VOZ DA SERRA. E o Caderno Z veio trazendo as últimas análises feitas sobre o uso da mídia tradicional e os criadores de conteúdo online na América Latina. No turbilhão das novidades, uma das conclusões das análises “é que enquanto a mídia tradicional está em declínio, fontes  alternativas, como as plataformas de vídeos estão em alta”. Contudo, “a confiança global no jornalismo permanece estável há três anos”.

  O relatório “mostra que o público recorre à mídia tradicional quando precisa  confirmar o que aconteceu e verificar se uma informação é verdadeira. E mais ainda: “quando se trata de notícia de última hora, a confiança do público é maior na mídia tradicional. Em âmbito nacional, as fontes mais consultadas foram  Globo (Jornal Nacional e G1), Band, Record e CNN Brasil”. Confiamos em A VOZ DA SERRA, pois se estiver no jornal é porque o fato já foi apurado e tem o compromisso com a veracidade.

  O jornalista Nic Newman, autor  do relatório, faz uma distinção: “Confiar não é o mesmo que consumir, pois as pessoas consomem conteúdos por  vários motivos, inclusive entretenimento e, nesse caso, a precisão pode importar menos do que em temas como política ou conflitos”. O avanço da comunicação deu vez e voz a qualquer pessoa que queira criar seus conteúdos e é comum a viralização das coisas mais absurdas.

    Na década de 80, comprei o livro “Sebastiana Quebra-Galho”, de Nenzinha Machado Salles. Indicado para auxiliar as donas de casa no trato doméstico, o conteúdo foi além do objetivo, dando as dicas mais incríveis para o dia a dia. Meu então marido, Paulo Cesar, das 250 páginas do livro, ele gravou a 232 em que se “recomenda um copo de cerveja em jejum para curar ressaca”. Naquele tempo, era assim que se recorria para tirar manchas, para saber dos chás, das limpezas e assim por diante.

Hoje, a Geração Z consulta o Google para aprender a cuidar de uma casa. É a geração que já nasceu inserida no contexto tecnológico, sem medo de mexer num aparelho e estragar. Se quiser ouvir música, põe no celular. Não tem que pedir aos pais se pode usar uma vitrola, com risco de quebrar uma agulha. Era assim para nós do meu tempo. E sorte de quem tem esses jovens por perto, porque são desatadores dos nós tecnológicos. Sabem tudo!

  Enquanto isso, existe uma preocupação com o isolamento e a solidão na terceira idade. O desafio que se apresenta é “como construir vidas mais conectadas”. Para a Organização Mundial de Saúde essa conexão se define de forma social em como as pessoas se relacionam e interagem umas com as outras”. É nosso dever e isso pode ser um prazer, criar ambientes que favoreçam o acolhimento social. Um bom-dia, passeios, tudo, com atenção e carinho, podem se transformar em bem-estar para os sozinhos.

    Ter energia boa por perto é sempre a melhor escolha. Em “Sociais”, duas queridas aniversariantes que são verdadeiras usinas de energia positiva. A exemplo, Rosângela Cassano, aniversariante do dia 6, em pleno domingo, o primeiro de julho. Ela que é um referencial da cultura, das ações sociais sempre atenta às demandas comunitárias, é amiga também dos Jogos Florais, tendo sido até musa e promotora de antigos florais. Outra maravilhosa é Cora Ventura Spinelli, aniversariando nesta terça-feira, 8. Minha amiga para quem dei aula no Curso de Atualização Cultural, que me ensinou muito mais do que me foi possível ensinar. Para essas duas queridas, saúde, paz, amor e prosperidade.

    A charge de Silvério alertou sobre os perigos de pipas na rede elétrica. Todo cuidado é pouco. Mas, falando nisso, “qual era a sua brincadeira favorita?” – A pergunta é um convite para a celebração do dia 28 de maio – Dia Nacional do Brincar, data sancionada por lei desde 2024. Como ainda estamos em julho e o período é de férias escolares, que tal uma boa brincadeira no quintal? Afinal, no Brasil, brincar é um direito fundamental da criança. Eu adorava brincar de pique-bandeira. E você que me lê?

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.