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A luta continua

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Victor Dias leva a pior em sua luta no LFA 192

        Ele deu o seu melhor, porém não conseguiu sair com o resultado positivo. Victor Dias fez a luta principal do LFA 192, na última sexta-feira, 13, contra o americano Mark Climaco. O duelo, válido pela categoria Peso Mosca, aconteceu na Kaiser Permanente Arena, em Santa Cruz, na Califórnia. O adversário do friburguense competiu em casa pela primeira vez, em mais de seis anos, e conquistou a vitória por decisão unânime (29-28, 30-27, 30-27).

Victor Dias leva a pior em sua luta no LFA 192

        Ele deu o seu melhor, porém não conseguiu sair com o resultado positivo. Victor Dias fez a luta principal do LFA 192, na última sexta-feira, 13, contra o americano Mark Climaco. O duelo, válido pela categoria Peso Mosca, aconteceu na Kaiser Permanente Arena, em Santa Cruz, na Califórnia. O adversário do friburguense competiu em casa pela primeira vez, em mais de seis anos, e conquistou a vitória por decisão unânime (29-28, 30-27, 30-27).

O semifinalista do Road To UFC usou um ataque equilibrado de golpes e luta agarrada para garantir a vitória contra Victor “Paçoca” Dias, ex-integrante do Contender Series, de Dana White. No co-evento principal, o principal prospecto quirguiz Aziz Osorbek Uulu derrotou o destaque brasileiro Filipe Esteves, com uma transição rápida no final do primeiro round. A vitória por finalização veio por mata-leão aos 4:47 do primeiro round.

        O LFA é uma promoção profissional do Mixed Martial Arts (MMA), que oferece às estrelas em ascensão e aos principais candidatos a oportunidade de provar seu talento aos fãs e líderes do setor. A organização foi formada pela fusão entre a RFA e o Legacy FC. A LFA apresenta eventos ao vivo, mensalmente, nos Estados Unidos, incluindo Atlanta, Minneapolis, Dallas, Denver, Phoenix, Las Vegas e Los Angeles. O grupo também se expandiu internacionalmente, com vários eventos realizados por todo o Brasil.

        A LFA tornou-se rapidamente a organização número um em desenvolvimento no mundo, bem como uma das promoções de MMA mais ativas e respeitadas no esporte que mais cresce no mundo. Os acordos de luta seguem as regras sobre substâncias proibidas pelas comissões estaduais de Atletismo e ABCCS. A política de apostas que está em cada acordo de luta deve ser assinada por cada lutador.

Antes deste desafio, Victor Dias venceu, em outro evento de MMA, o norte-americano Mecca, realizado no dia 29 de junho, na cidade de Minnesota, nos EUA. Também fazendo a luta principal do evento, contra o ex-UFC Justin Scoggins, Dias precisou apenas do primeiro round para derrubar o seu adversário. Especialista em jiu-jitsu, conseguiu dominar o rival, encaixar o golpe e vencer com um estrangulamento.

 

Rolou a bola

Copa Gerson tem a primeira rodada promovida no Country Clube

        A bola começou a rolar pela Copa Gerson, competição realizada no campo de grama Miguel Ruiz, no Nova Friburgo Country Clube. As partidas movimentaram dezenas de crianças, entre 11 e 13 anos de idade, e foram acompanhadas por familiares, amigos e torcedores.

        No primeiro duelo, pela categoria sub-11, o Country Clube goleou o Free Fut pelo placar de 4 a 1. No segundo jogo do dia, a equipe da casa também venceu com boa diferença de gols, desta vez pelo sub-13: 5 a 1 sobre a Escolinha Zico 10. Logo na sequência, pelo sub-13, a Escola de Futebol do Friburguense venceu duelo equilibrado contra a Escola do Flamengo, por 3 a 2, na categoria sub-11. Fechando a primeira rodada, o Friburguense voltou a bater o rubro-negro, desta vez pelo sub-13, por 5 a 1.

        A Copa Gerson marca a retomada da antiga Copa Country, que não era realizada há mais de 15 anos, e que pode se firmar novamente no calendário esportivo do clube. O evento conta com a participação de grandes marcas e instituições renomadas, como Friburguense, Zico 10 e Flamengo, que se unem ao Nova Friburgo Country Clube.

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    Em casa, americano levou a melhor sobre o atleta de Nova Friburgo (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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    Victor, durante a encarada e pesagem: lutador friburguense não conseguiu o resultado positivo (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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A espiritualidade dos animais

terça-feira, 17 de setembro de 2024

O Brasil, em chamas, está perdendo as cores das matas, do sol e das riquezas naturais. Tem ganhado as cores do fogo e da fuligem, das dores dos animais e dos agricultores. Os tons do espanto dos brasileiros porque sabem que, apesar da seca, os incêndios, em grande maioria, têm sido provocados pela perversidade criminosa e pelo descuido de quem o faz.

O Brasil, em chamas, está perdendo as cores das matas, do sol e das riquezas naturais. Tem ganhado as cores do fogo e da fuligem, das dores dos animais e dos agricultores. Os tons do espanto dos brasileiros porque sabem que, apesar da seca, os incêndios, em grande maioria, têm sido provocados pela perversidade criminosa e pelo descuido de quem o faz.

Tenho me sensibilizado imensamente com os animais queimados e feridos à própria sorte. As minhas células reagem à miséria do amor que esses brasileiros têm pela terra onde vivem, diferentemente dos animais que respeitam o próprio habitat e não o destroem.

Com a compaixão e a ternura que sinto pela vida do nosso país vou prosseguindo a leitura sobre as relações entre o homem, a natureza e a máquina, expostas no livro “Maneiras de ser: a busca de uma inteligência planetária”, de James Bridle. Leio, algumas vezes, relendo páginas, parágrafos e frases, parando para aprofundar meu saber sobre a ecologia.  Li com emoção a descrição que o autor faz do trabalho de pesquisa da primatóloga Bárbara Smuts, realizada no Quênia e na Tanzânia, durante um período de mais de 25 anos, quando estudou o comportamento dos babuínos que viviam livres. Durante seu trabalho ela percebeu um tipo de experiência e sensibilidade no comportamento desses animais que não conseguiu classificá-las cientificamente.

Em suas caminhadas, sem motivo óbvio, sozinhos ou em grupos, os babuínos paravam e permaneciam sentados por meia hora em completo silêncio olhando para algum lugar. Inclusive os mais jovens, geralmente mais agitados e turbulentos, ficavam em contemplação tranquila. A seguir, sem qualquer razão, eles se levantavam e prosseguiam. Bárbara Smuts, depois de observá-los e refletir a respeito, considerou aquele comportamento uma experiência de meditação e prática espiritual. 

Ao ler, me lembrei da minha cachorra, que, com frequência, senta-se e fica por um tempo imóvel, olhando para o jardim. As observações da pesquisadora me fizeram ampliar, ainda mais, a certeza de que os animais estabelecem uma relação profunda com os seres da natureza e com Deus. Acredito que, ao estar nesse estado de contemplação, o animal encontra um modo de orar e ter contato com a mais pura energia universal. A espiritualidade guarda a vitalidade que alimenta o amor pelos outros e por si, além de significados éticos que protegem a vida. É um sentimento esperançoso que fundamenta a vontade de viver.

E diante dos incêndios criminosos em nossas matas que destroem a vida dos vegetais e animais, colocando em risco a saúde ecológica do país, chego à conclusão que atear fogo é um ato suicida. Quem tem a intenção de destruir a terra onde vive, desloca para a natureza a vontade de se matar. 

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A mãe e o filho amado a caminho do Calvário

terça-feira, 17 de setembro de 2024

O dia 15 de setembro é dedicado à Nossa querida Mãe Maria, sob o título de Nossa Senhora das Dores. Maria é aquela que diz sim ao Plano de Deus e aceita a cruz da missão de gerar o Filho de Deus feito homem e doar a vida por Ele. Nesta missão, a Mãe do Redentor experimenta as dores por amor ao seu amado Filho: a fuga para o Egito, a perda do menino, a Paixão, a crucificação, a morte e sepultura de Jesus.

 

O dia 15 de setembro é dedicado à Nossa querida Mãe Maria, sob o título de Nossa Senhora das Dores. Maria é aquela que diz sim ao Plano de Deus e aceita a cruz da missão de gerar o Filho de Deus feito homem e doar a vida por Ele. Nesta missão, a Mãe do Redentor experimenta as dores por amor ao seu amado Filho: a fuga para o Egito, a perda do menino, a Paixão, a crucificação, a morte e sepultura de Jesus.

 

PELOS OLHOS DE MARIA, as janelas de todo o cosmo e de toda a humanidade, perplexos, estupefatos, atordoados com tanta dor, aprendemos a silenciar o mistério, mesmo entre lágrimas, confiantes na vitória e Palavra divina. Quanta intensidade neste mergulho entre os olhares da Mãe dolorosa e do filho desfigurado, quantas mensagens infinitas de amor trocadas, caladas profundamente no silêncio do testemunho da vítima pascal e da única carne com Ele da Nova Eva que caminhava para ser crucificada também com Ele, como dizia São Guilherme, junto ao Novo Adão. Ali se uniam os três "faça-se": o do Gênesis, o de Nazaré e o do Getsêmani, para gerar uma nova criação, numa nova Aliança pela obediência e pelo "sim" de servos do Amor do Pai, uma nova humanidade na ordem da Graça. Também nós, pelos olhos de Maria, devemos contemplar Jesus no silêncio de amor, dizendo o nosso "sim", entregando-nos a Ele, como cooperadores de sua Paixão redentora, para estendermos sua salvação a todos os irmãos.

 

PELOS PÉS DE MARIA, apressados, sofridos, feridos, ao correr para o filho, ao se esforçar para firmar-se em frente e próximo ao fruto de seu ventre, injustiçado e chagado, enquanto era repelida e afastada pelos cruéis algozes e opositores, entre insultos e humilhações, aprendemos que devemos ser resilientes e manter a direção certa rumo a Jesus, sendo ridicularizados com Ele, nos identificando com o seu sacrifício, caminhando com Ele, nos aproximando sempre mais da sua cruz e do seu rosto, carregando com paciência a nossa cruz, sendo também Cirineus do Senhor nos irmãos, mesmo que o mundo cruel nos queira separar do seu amor redentor.

 

PELAS MÃOS DE MARIA, que acariciaram o rosto de Jesus, que, por segundos, tocaram a eternidade, entre suor, sangue e lágrimas e relembraram todo o carinho da Mãe amorosa ao seu filho no ventre, ao seu menino no colo, tocando e beijando várias vezes a sua face, protegendo-o das quedas nos primeiros passos e dos perigos da infância e da adolescência, com zelo e aconchego, que o acompanharam no abraço firme e sereno, confirmando-o na sua disposição jovem e adulta a cumprir a vontade do Pai com total obediência, a qual nem ela mesma conhecia completamente, aprendemos a tocar o rosto de Jesus, num encontro pessoal de amor, tocando também o rosto ensanguentado de nossos irmãos, marcados pela dor, sofrimentos, desfigurações do pecado e a não nos esquivamos deles. Vendo neles os meninos e meninas que devem também ser protegidos das quedas e curados dos ferimentos e machucados, acariciados pela misericórdia divina, os filhos que envolvidos pelos braços da Mãe Igreja, a exemplo da Mãe das Dores, passam da morte para a vida, pelo poder de Deus.

 

PELO CORAÇÃO TRANSPASSADO DE MARIA, cumprindo a dura profecia de Simeão, ferido pela espada da Palavra que se descortinava em Paixão, açoitado e desnudado pela ingratidão e ódio dos homens, coroado de espinhos pela humilhação e injustiça, dos golpes desferidos contra seu filho querido e amado, ultimados na lança fatal que também transpassará sua alma, aprendemos que também nossos corações missionários devem se associar a esse martírio-discipulado de deixar-se atravessar pela Verdade-Cristo, assumindo o ônus e a kénosis da missão de dar toda a vida pelo Evangelho do Amor-salvação. O grande exemplo: o coração imaculado e também transpassado de Nossa querida Mãe da Graça, a primeira discípula-missionária de seu filho, Jesus.

 

Ajudai-nos, Maria, nesta Sacra e difícil Via, a seguirmos por vossos olhos, por vossos pés, por vossas mãos e por vosso santíssimo coração transpassado, o Vosso amado e Santíssimo filho, Deus feito homem, Filho Redentor, cooperando nesta sempre urgente obra de salvação de todos os irmãos, na cruz-missão da Igreja! Amém.

 

Pe. Luiz Claudio Azevedo de Mendonça, membro da Academia Marial de Aparecida, Assessor Eclesiástico da Comunicação Institucional

Fonte: Revista de Aparecida

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Lixo Eletrônico: O Desafio Global da Era Digital

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Opa! Tudo verde?

Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje é sobre o lixo eletrônico, também conhecido como e-lixo. Refere-se a qualquer dispositivo eletrônico descartado, como celulares, computadores, TVs e equipamentos de áudio. Com o avanço da tecnologia e a rápida obsolescência de dispositivos eletrônicos, o problema do lixo eletrônico tornou-se uma preocupação global nas últimas décadas.

Opa! Tudo verde?

Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje é sobre o lixo eletrônico, também conhecido como e-lixo. Refere-se a qualquer dispositivo eletrônico descartado, como celulares, computadores, TVs e equipamentos de áudio. Com o avanço da tecnologia e a rápida obsolescência de dispositivos eletrônicos, o problema do lixo eletrônico tornou-se uma preocupação global nas últimas décadas.

Os primeiros sinais significativos desse problema surgiram na década de 1990, com o aumento exponencial da produção e descarte de dispositivos eletrônicos. Desde então, a quantidade de lixo eletrônico gerado continuou a crescer exponencialmente, impulsionada pelo rápido desenvolvimento tecnológico e pela cultura de consumo descartável.

Os problemas enfrentados para resolver o problema do lixo eletrônico são diversos e complexos. Em primeiro lugar, o descarte irregular e inadequado desses resíduos pode causar danos ambientais significativos. Os dispositivos eletrônicos contêm uma variedade de substâncias tóxicas, como mercúrio, chumbo, cádmio e bromo, que podem contaminar o solo, a água e o ar quando descartados em aterros sanitários ou incinerados de maneira inadequada. O impacto ambiental do descarte irregular do lixo eletrônico pode afetar diretamente a saúde humana. O contato com as substâncias tóxicas presentes nos resíduos eletrônicos pode causar uma variedade de problemas de saúde, incluindo danos ao sistema nervoso, problemas respiratórios, câncer e danos ao sistema reprodutivo.

Além disso, o lixo eletrônico representa uma perda de recursos valiosos, como metais preciosos e materiais recicláveis, que poderiam ser recuperados e reutilizados. A exploração descontrolada de recursos naturais para a produção de novos dispositivos eletrônicos também contribui para a degradação ambiental e esgota os recursos finitos do planeta.

Para enfrentar esse desafio, vários países têm adotado medidas para promover o descarte consciente e a reciclagem de lixo eletrônico. Na Europa, por exemplo, a Diretiva de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (WEEE) estabelece metas ambiciosas para a coleta e reciclagem de lixo eletrônico. Além disso, muitos países implementaram programas de coleta seletiva e sistemas de reciclagem para garantir que os resíduos eletrônicos sejam adequadamente processados e reciclados.

 

Países como Japão, Coreia do Sul e Suíça são exemplos de nações que estão liderando esforços para lidar com o problema do lixo eletrônico. Esses países implementaram sistemas de coleta e reciclagem eficientes, incentivaram a reutilização de dispositivos eletrônicos e promoveram a conscientização pública sobre a importância do descarte adequado do lixo eletrônico.

Opa! Peraí! Quais são as soluções para este tipo de problema?

Reciclagem e Reutilização: Promover a reciclagem de dispositivos eletrônicos e incentivar a reutilização de componentes e materiais é fundamental para minimizar os impactos do lixo eletrônico. Isso ajuda a reduzir a quantidade de resíduos enviados para aterros sanitários e evita a extração de novos recursos.

Programas de Coleta Seletiva: Estabelecer programas de coleta seletiva de lixo eletrônico, onde os consumidores podem descartar seus dispositivos de forma adequada, é essencial. Esses programas podem ser implementados por governos locais, empresas de reciclagem ou fabricantes de eletrônicos.

Legislação e Regulamentação: Desenvolver e implementar legislação e regulamentação robustas para lidar com o descarte e reciclagem de lixo eletrônico. Isso pode incluir políticas de responsabilidade estendida do produtor, que exigem que os fabricantes sejam responsáveis pelo destino final de seus produtos.

Educação e Conscientização: Promover a educação e conscientização pública sobre os impactos ambientais do lixo eletrônico e a importância do descarte adequado. Isso pode ser feito por meio de campanhas de conscientização, programas educacionais em escolas e iniciativas de engajamento comunitário.

Design Sustentável: Incentivar o design sustentável de dispositivos eletrônicos, com ênfase na facilidade de desmontagem, reparo e reciclagem. Isso pode prolongar a vida útil dos produtos e reduzir a quantidade de resíduos eletrônicos gerados.

Inovação Tecnológica: Investir em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e processos de reciclagem de lixo eletrônico mais eficientes e ambientalmente amigáveis. Isso pode incluir métodos inovadores de recuperação de materiais e extração de recursos de dispositivos eletrônicos obsoletos.

Parcerias Público-Privadas: Fomentar parcerias entre governos, setor privado, organizações não governamentais e sociedade civil para desenvolver soluções abrangentes e sustentáveis para o gerenciamento de lixo eletrônico. Essa colaboração pode envolver o compartilhamento de recursos, expertise e melhores práticas para enfrentar esse problema gigante e crescente.

Em resumo, o problema do lixo eletrônico é um desafio global que exige uma abordagem coordenada e multifacetada. A implementação de políticas eficazes de gerenciamento de resíduos eletrônicos, o estabelecimento de sistemas de reciclagem robustos e a conscientização pública são fundamentais para mitigar os impactos ambientais e proteger a saúde humana neste mundo cada vez mais digitalizado.

Tudo verde sempre!

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É hora de repensar o consumo desenfreado e promover um futuro mais sustentável! (Foto: Pixabay.com)
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Grandes histórias...

sábado, 14 de setembro de 2024

De férias e homenageado, Galhardo fala sobre carreira e planos para o futuro

De férias e homenageado, Galhardo fala sobre carreira e planos para o futuro

De férias em Nova Friburgo, Rafael Galhardo recebeu mais um reconhecimento por sua representatividade, não só para o município, como também para toda a região. O jogador, atualmente com 32 anos, foi agraciado com a Medalha Swian Zanoni, honraria concedida pela Câmara Municipal a destaques do esporte da cidade, através de indicação do vereador José Roberto Folly. Um dos vários garotos que sonharam, um dia, em jogar futebol profissionalmente, Galhardo teve o privilégio de escrever uma trajetória de vivências e experiências únicas.

Campeão brasileiro pelo Flamengo (2009), Copa do Brasil pelo Cruzeiro (2017) e Mundial e Sul-Americano pela Seleção Brasileira sub-20, o atleta tem uma carreira sólida. Na temporada 2023/24, defendendo o Rayong FC, da Tailândia, marcou sete gols em 19 jogos. Por lá também defendeu o Sukhothai, logo após se aventurar, em 2021, pelo Canadá, onde vestiu a camisa do Valour FC.

Em sua última passagem por gigantes brasileiros, em 2020, esteve no Vasco da Gama, clube pelo qual atuou também em 2018. Começou jovem, na base do Friburguense, e ainda em seu processo de formação, foi contratado pelo Flamengo, onde ficou por diversos anos.

A carreira de Galhardo ainda reservou passagens pelo Cruzeiro, Atlético Paranaense, Bahia, Santos e Grêmio. No clube gaúcho, talvez, tenha atingido o auge, conquistando um prêmio Bola de Prata e se transferindo para o Anderlecht, da Bélgica, em 2015.

A VOZ DA SERRA aproveitou a oportunidade da passagem de Galhardo por Nova Friburgo para conversar com o atleta. No bate-papo, o agora meia fala sobre suas experiências recentes, seleção brasileira e futuro profissional.

 

A VOZ DA SERRA: Conte-nos um pouco sobre a sua experiência no futebol tailandês... O que mais foi difícil em termos de adaptação, cultura e outras questões?

O futebol tailandês é muito diferente do nosso, e no começo foi muito difícil em termos de adaptação e cultura. Mas a Tailândia é um país pelo qual eu me apaixonei, é muito receptivo. Quando acabam os jogos, nós vamos saudar os torcedores. Não tem vaias, brigas e isso é muito legal. Eles tratam o esporte como um espetáculo, e é prazeroso, pois não há medo, por exemplo, de sair de casa.

 

Dentro de campo: quais as diferenças em relação aos outros lugares onde já atuou?

É bem diferente mesmo do nosso futebol, por exemplo, é menos técnico. Dentro de campo é outra coisa, podem jogar dois estrangeiros e três asiáticos. É mais correria e força, com exceção de alguns jogadores.

 

O que faltou - ou ainda falta -, na sua visão, para conseguir uma convocação para a Seleção Brasileira? A lateral direita é sempre uma posição questionada pelo torcedor...

Eu acredito que não tenho mais condições de chegar à Seleção, até porque não atuo mais como lateral. Há uns cinco anos estou atuando como meia. Quando você joga em clubes grandes por anos, em alto nível, as chances são maiores. É uma posição difícil, carente. O lateral precisa saber atacar muito bem e defender da mesma forma. Por isso não temos muito jogadores de alto nível, e por isso se questiona as convocações. Os laterais ainda marcam os pontas, que hoje geralmente são os melhores jogadores das equipes. É uma posição bem ingrata.

 

Você atuou por grandes clubes do nosso futebol... Onde considera que teve a melhor fase da carreira?

Graças a Deus eu passei por grandes clubes, mas eu considero o meu melhor momento no Grêmio, em 2015, quando fui eleito o melhor lateral direito do Campeonato Brasileiro, fazendo uma boa campanha e jogando o maior número de jogos, sem ter lesões.

 

Para a sequência da carreira, o que projeta? Talvez o retorno a um clube de grande expressão no Brasil, ou pretende permanecer no exterior?

Neste momento estou mais tranquilo, vivendo o futebol como um hobbie mesmo. Hoje eu prezo muito por deixar a minha família vivendo num bom lugar, num bom país, com segurança e qualidade de vida, onde meus filhos possam desfrutar. Joguei por grandes clubes aqui no Brasil, mas não almejo um retorno. Eu também já estou na reta final. Comecei muito cedo, e subi para o profissional com 17 anos no Flamengo. Quero curtir mais os meus filhos, ser pai, levar o meu filho, que é apaixonado por futebol, para a escolinha. Tenho feito isso em Nova Friburgo, vivendo uma vida que não consegui antes. O futebol é muito bom, mas nos priva de algumas datas especiais e de uma rotina mais perto dos familiares.

 

Estando em Nova Friburgo, você foi homenageado pela Câmara Municipal. Qual a importância, para você, de ser reconhecido em sua cidade natal?

Sempre representei a cidade, e lembro quando eu fui viajar para o Sul-Americano, em 2011, pela Seleção Sub-20, e eu não sabia se meus parentes estavam vivos. Nós fomos campeões do torneio e tenho uma foto com a camisa escrito “100% Nova Friburgo”. É algo que sempre esperei, pois sempre onde eu fui, representei a minha cidade natal e de toda a minha família. É sempre bom receber uma homenagem de Nova Friburgo, por ser nascido e criado aqui, ter passado por várias escolinhas. Inclusive, tenho um projeto futuro para poder revelar jogadores e ajudar na formação deles.

 

Qual o conselho daria para uma criança, friburguense, que deseja jogar futebol profissionalmente?

O conselho é se dedicar ao máximo. Passei por várias escolinhas em Nova Friburgo, ouvi vários treinadores. Depois fui para o Rio de Janeiro, e tive que abri mão de muitas coisas, do final da minha infância e adolescência para realizar o meu sonho. O futebol não é fácil, a concorrência é muito grande para poucas vezes. É importante se dedicar e também continuar estudando. No final, vale a pena investir em nossos sonhos.

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    Com a camisa do Grêmio, Galhardo acredita ter vivido o melhor momento da carreira (Foto: Divulgação)

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    Homenageado em Nova Friburgo, Rafael Galhardo entra na reta final da carreira e prioriza a família (Foto: Divulgação)

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Tempo de festejar

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Começam os preparativos para os 45 anos do Nova Friburgo F.C.

        Um dos clubes que mantém viva a história do futebol amador da cidade, o Nova Friburgo Futebol Clube está em festa. O time verde, vermelho e branco celebra 45 anos de fundação na próxima segunda-feira, 16, e para comemorar a data, preparou uma série de eventos.

Começam os preparativos para os 45 anos do Nova Friburgo F.C.

        Um dos clubes que mantém viva a história do futebol amador da cidade, o Nova Friburgo Futebol Clube está em festa. O time verde, vermelho e branco celebra 45 anos de fundação na próxima segunda-feira, 16, e para comemorar a data, preparou uma série de eventos.

        As atividades terão início neste sábado, 14, a partir das 8h, com a atividades esportivas da Escolinha do NFFC, realizadas no Centro de Treinamento de Conselheiro Paulino. Logo depois, por volta das 11h30, está prevista a inauguração das obras no parque aquático, seguida por uma partida amistosa de futebol de botão, entre o Nova Friburgo e o Friburguense.

        A programação continua no domingo, 15, com a realização de uma partida de futebol master, às 10h, também no Centro de Treinamento do 6º distrito. Na segunda-feira, , dia do aniversário do NFFC, será celebada uma missa de ação de graças pelos 45 anos do clube na Catedral São João Batista, a partir das 16h.

 

Um pouco da história

        O Nova Friburgo Futebol Clube surgiu em 1979, como resultado da fusão entre o Friburgo F.C. e Esperança F.C. As cores do uniforme foram a mistura dos pavilhões das duas agremiações (Friburgo e Esperança). Entre as conquistas do clube estão o Campeonato Estadual Juvenil de 1988, campeão estadual da terceira divisão de profissionais, além da disputa do 8º Torneio Internacional, realizado na França, com a participação do Parma, Barcelona, Bayern de Munique, Benfica, entre outros.

        A história do futebol amador de Nova Friburgo vem desde o início do século 20, quando estudantes de várias partes do país migraram para a cidade e trouxeram a bola. O esporte ainda engatinhava no país, mas não demorou a conquistar os friburguenses. Os moradores do bairro Vilage passaram a frequentar o Colégio Anchieta e as tradicionais “peladas” (partidas amistosas de futebol) eram disputadas no campo da escola. Estes foram os primeiros registros de esporte em Nova Friburgo.

A brincadeira tomou proporções maiores e acompanhou o iminente crescimento do futebol no estado. As famílias Sertã, Spinelli e Van Erven estreitaram as relações e passaram a organizar os jogos. No dia 26 de abril de 1914, uma reunião no Hotel Salusse fundou oficialmente o Friburgo Futebol Clube, alterando o nome Friburguense Futebol Clube, utilizado até então por aquele grupo de jogadores.

Durante os primeiros anos, os duelos eram realizados na Avenida Galdino do Valle e na Rua Oliveira Botelho. Em 4 de setembro de 1922, o Friburgo passou a utilizar o estádio Raul Sertã, um espaço de nove mil metros quadrados. O esquadrão vermelho e branco tornou-se o time a ser batido. Em 1915, o Friburgo goleou o União pelo placar de 11 a 0 e os dirigentes, insatisfeitos, responderam à derrota com a criação do Esperança Futebol Clube. Junto ao time esperancista nasceu uma grande rivalidade que mais tarde, curiosamente, desencadearia a fusão.

Em meados de 1918, o futebol amador passou por uma grave crise financeira e de interesses. As divergências dentro do Friburgo levaram alguns componentes a deixar o clube e fundar o Fluminense A.C., em 1921. Quatro anos depois, formou-se a primeira Liga de Futebol de Nova Friburgo, e o azulino conquistou a maioria dos títulos em disputa.

O futebol amador não acompanhou o novo momento vivido pelo futebol na década de 1970 e as fusões entre Fluminense e Serrano e Friburgo e Esperança mudaram os rumos do esporte na cidade. Atual presidente do Nova Friburgo F.C., Luiz Fernando Bachini, era tesoureiro do Esperança e participou do processo de fusão junto a um conselho

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    Atividades das escolinhas do clube fazem parte da programação especial pelo aniversário (Foto: divulgação Vinicius Gastin)

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    O Futebol de Mesa também está inserido nas comemorações, que preveem jogos, inaugurações e homenagens (Foto: divulgação Vinicius Gastin)

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Olhemos para o lado

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Olhemos para o lado. Quantos de nós sentem-se como uma ostra intocada, uma borboleta no casulo? Quantos sentem-se num beco sem saída? Quantos sentem-se como peixes fora d’água? Já parou para pensar o que esses sentimentos podem representar?  Consegue supor a angústia sentida por cada uma das representações a que me referi? Pode sentir essa dor? Se não em você, por empatia, perceber no outro.

Olhemos para o lado. Quantos de nós sentem-se como uma ostra intocada, uma borboleta no casulo? Quantos sentem-se num beco sem saída? Quantos sentem-se como peixes fora d’água? Já parou para pensar o que esses sentimentos podem representar?  Consegue supor a angústia sentida por cada uma das representações a que me referi? Pode sentir essa dor? Se não em você, por empatia, perceber no outro.

Precisamos perceber as pessoas que estão ao nosso redor e compreender quando precisam de ajuda, o quanto podem estar sofrendo. Não podemos deixar que a correria do dia a dia nos impeça de enxergar a dor do outro. Aliás, muito mais do que perceber a dor, senti-la por empatia, precisamos nos movimentar para prestar uma ajuda efetiva, de que maneira for.

Falo por aqui muito de amor. É verdade, eu acho que esse sentimento é o início, o meio e o fim das coisas, das relações. Mas por vezes o amor expressado da forma clássica como conhecemos, não basta. O carinho pode ser muito, mas também pode ser que apenas ele não aponte o caminho da saída do beco, não devolva o peixe à água e nem liberte a borboleta.

As campanhas em decorrência do movimento Setembro Amarelo e a prevenção do suicídio, que são enfatizadas por esses dias me chamaram atenção por um aspecto especial, que vai além das iniciativas de chamar a atenção da população para esse tema, promover o diálogo, instruir com informações que podem salvar pessoas. O reconhecimento da necessidade de se conversar sobre o tema é latente. Tenho visto profissionais enfatizando sobre a importância do acolhimento e da busca por ajuda profissional. As redes sociais hoje dividem publicações sobre o assunto com as eleições que se aproximam, além dessa secura impressionante no ar e dos tristes eventos de fogo espalhados por todo o país, além de outros tantos temas.

Mas a questão é: quantos de nós efetivamente têm posturas ativas para ajudar pessoas próximas que estão vivendo tempos sombrios, cujas almas clamam por apoio? Quem de nós consegue enxergar as mensagens subliminares que chegam e passam despercebidas como se não fossem sinais? E quando percebemos mas nos sentimos impotentes em ajudar, pedimos ajuda? Oferecemos ajuda? Quantas oportunidades perdemos para ajudar alguém por falta de tempo, de compaixão, de informação ou mesmo de coragem? Há de ser valente para adentrar o mundo daqueles que sofrem e estão sós. Que possamos ser a luz no fim do túnel. Façamos a coisa certa.

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Os próximos desafios a serem enfrentados pelo próximo prefeito de Nova Friburgo

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Por volta das 21h do dia 6 de outubro de 2024, com a maioria das urnas já apuradas em Nova Friburgo, teremos o próximo prefeito da cidade oficialmente eleito. O novo chefe do Executivo tomará posse em 1º de janeiro de 2025 e enfrentará quatro anos de intensos desafios à frente da gestão do município.

Por volta das 21h do dia 6 de outubro de 2024, com a maioria das urnas já apuradas em Nova Friburgo, teremos o próximo prefeito da cidade oficialmente eleito. O novo chefe do Executivo tomará posse em 1º de janeiro de 2025 e enfrentará quatro anos de intensos desafios à frente da gestão do município.

Diante de uma crise na saúde que sobrecarrega o sistema municipal e problemas graves na educação, o novo prefeito terá que lidar com questões que afetam desde os jovens até a população idosa, englobando friburguenses de todas as cores, classes e gêneros. O caixa da prefeitura é limitado, mas os desafios são muitos.

Saúde municipal

O próximo prefeito será escolhido em um cenário de crescentes escândalos na área da saúde, que envolvem o Ministério Público Estadual, o Ministério Público Federal, a Defensoria Pública Estadual e até a Polícia Federal. Em meio a essa complexa teia de problemas, o novo prefeito terá o difícil desafio de enfrentar essas questões e encontrar soluções eficazes para um setor essencial e cada vez mais pressionado.

Na Maternidade de Nova Friburgo, a falta de estrutura para receber recém-nascidos e os problemas relacionados à própria infraestrutura do prédio levaram à interdição da unidade por decisão judicial. Embora o município tenha conseguido reverter a decisão por meio de recursos, as dificuldades continuam a afetar mães e recém-nascidos, que ainda enfrentam graves problemas no atendimento e nas condições da maternidade.

No Hospital Municipal Raul Sertã, a situação é igualmente grave. A falta de equipamentos adequados para os profissionais, denúncias sobre a qualidade da alimentação, a escassez de água potável, as longas filas de espera para cirurgias básicas e até mesmo infecções biológicas causadas pela presença de pombos e ratos no hospital revelam a profundidade da crise. Além disso, problemas estruturais na unidade só agravam o cenário, evidenciando a necessidade urgente de intervenção.

Na farmácia do município, os problemas são igualmente recorrentes. Devido à falta de medicamentos fornecidos pela prefeitura, o número de ações judiciais tem aumentado, sobrecarregando o sistema judiciário. Inúmeros pacientes recorrem à Justiça para garantir o acesso a medicamentos essenciais, como insulina, remédios para o coração e tratamentos para doenças autoimunes, entre outros.

Educação

A educação será outro grande desafio para o próximo prefeito eleito. Atualmente, os servidores públicos da educação estão insatisfeitos com seus salários e com a gestão dos regimes estabelecidos pela prefeitura, que têm causado prejuízos a esses profissionais que realizaram diversos protestos nos últimos anos.

Além disso, a falta de vagas nas creches ainda continua sendo um problema crítico na cidade, com o número de unidades disponível muito abaixo do necessário para atender à demanda crescente. Esses obstáculos exigirão atenção especial da nova administração eleita.

Modernização na gestão

“É fundamental trazer a administração pública de Nova Friburgo para o século XXI, com a disponibilização de todos os serviços públicos, nas mais diversas áreas, por meio de aplicativo com acesso via celular, nas palmas das mãos dos friburguenses.”, pontua o professor Marcelo Verly.

A gestão administrativa é uma das maiores queixas dos moradores. Em plena era de modernização e Inteligência Artificial, os processos administrativos da prefeitura ainda dependem de papéis e pastas físicas, sobrecarregando o trabalho de servidores e dificultando a vida da população, que não vê seus processos chegando ao fim.

Falta de oportunidades

Nova Friburgo perde cada vez mais moradores para grandes cidades. Jovens recém-formados e adultos migram em busca de melhores oportunidades e acabam estabelecendo suas famílias em outros centros urbanos, longe das nossas montanhas, deixando a cidade com menos perspectivas de crescimento e de renovação.

Infelizmente, não é de hoje que, para o jovem friburguense desesperançoso, o cartão postal mais bonito da cidade é a Rodoviária Sul, com uma passagem só de ida. Todos os dias, centenas são os prodigiosos friburguenses, que apesar de amar a nossa serra, deixam nossa cidade em busca de boas oportunidades, nunca mais voltando.

Agenda climática

"O equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental permitirá que Nova Friburgo se torne referência na implementação de políticas locais que dialogam com os compromissos globais, fortalecendo a resiliência urbana e garantindo a segurança e qualidade de vida de seus habitantes em um cenário de mudanças climáticas cada vez mais intensas", pontua Matheus Marlisson, cientista político, especialista em regulamentação climática.

Saneamento básico

Em 2022, segundo o SNIS, 23.932 pessoas ainda vivem sem água encanada em suas casas, o que corresponde a 12,6% da população friburguense—um número absurdo, especialmente em uma cidade rica em nascentes. Além disso, 28 mil friburguenses continuam sem acesso a uma rede de esgoto, refletindo sérios problemas na infraestrutura básica da cidade.

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Pra cima, Frizão!

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Base, reforços e briga pelo acesso Friburguense vive 2024 de alta expectativa

        Os últimos anos não foram fáceis, mas o Friburguense conseguiu dar a volta por cima e se reorganizar para sonhar alto novamente. Com a base novamente forte e participando de vários campeonatos importantes, o Eduardo Guinle remodelado e um time considerado forte para brigar pelo acesso à Série A2 do Rio de Janeiro, o Tricolor da Serra, a nove dias de sua estreia na B1, vive um novo momento. E conclama a torcida a embarcar nesse mesmo caminho para buscar os objetivos.

 

Base, reforços e briga pelo acesso Friburguense vive 2024 de alta expectativa

        Os últimos anos não foram fáceis, mas o Friburguense conseguiu dar a volta por cima e se reorganizar para sonhar alto novamente. Com a base novamente forte e participando de vários campeonatos importantes, o Eduardo Guinle remodelado e um time considerado forte para brigar pelo acesso à Série A2 do Rio de Janeiro, o Tricolor da Serra, a nove dias de sua estreia na B1, vive um novo momento. E conclama a torcida a embarcar nesse mesmo caminho para buscar os objetivos.

 

Futebol de base

        Conforma noticiou A VOZ DA SERRA, o Friburguense voltou a reforçar o seu trabalho de base nesta temporada. O clube retomou a participação em campeonatos importantes de nível nacional, e os frutos já estão sendo colhidos. Os times sub-15 e sub-17 estão disputando o Carioca da Série A2, e acumulam quatro vitórias consecutivas cada, estando ambos na zona de classificação para a próxima fase. Mais do que isso: no momento, se credenciando para a disputa da Copa Rio das categorias, em março, garantindo a oportunidade de voltar a enfrentar os grandes clubes do Estado.

        A partir do reencontro da base com as suas raízes e tradição de revelar talentos, o Frizão pretende voltar a montar plantéis fortes, como a própria história mostra. 

 

Profissionais

        Para fechar o ano marcado por esta retomada, o Friburguense vem com um time montado para brigar pelo acesso no Campeonato Carioca da Série A2 de profissionais. O Tricolor estreia no próximo dia 21 (sábado), contra o Pérolas Negras, no Eduardo Guinle, e além da manutenção da base do ano passado, com os garotos que se destacaram, reforços foram contratados para agregar ao plantel comandado por Gerson Andreotti. O clube buscou nomes que possam agregar e fazer a diferença.

        As novidades são muitas, dentre contratações e retornos. Para o gol, o Frizão trouxe os goleiros Adrian e Matheus. Para a lateral direita as opções serão Lucas Mineiro e Igor, além de Juninho, da base. Para a zaga o Tricolor contará com Gustavo, Cris, Maurício, Magrão, Paulinho e Cauã, além de Nicolas, da base. No lado esquerdo, Ricardinho, com história no clube, retorna, e será opção junto com Jhony. Para a posição de volante, Andreotti terá nomes como Ronaldo, Pedro, Yan, Ryan e Isac, da base.

        Do meio pra frente, as opções também serão muitas: no meio-campo o Friburguense terá Barroso, Rael, Yuri e Pedrinho, além de Gabriel e Daniel, formados na base. Para o ataque, o Tricolor contará novamente com Caio Monteiro, ex-Vasco da Gama, Victor Hugo, Renato, Wester, Caíque, Leandro e Bernardo, também cria da base.

 

Tudo começou pelo estádio...

        Todo esse novo momento vivido pelo Friburguense teve como um dos pontapés iniciais a série de borás realizadas no estádio Eduardo Guinle. Nas arquibancadas, o trabalho de limpeza das cadeiras e das partes de concreto é visível, inclusive com a pintura retocada. Contudo, algumas das principais intervenções foram realizadas na infraestrutura. Os vestiários das equipes visitantes foram praticamente refeitos, e após as obras, já receberam nova pintura.

Outro setor que recebeu atenção especial é o refeitório, onde as obras remodelam o local por completo. Além da ampliação, o acabamento também foi feito de forma detalhada. A área de concentração dos jogadores também recebeu obras diversas nos últimos meses. No entorno do gramado, é possível observar diversas placas de empresas de Nova Friburgo.

Tudo para criar o melhor ambiente possível para o torcedor, que teve papel importante na Copa Rio deste ano, e pode ser também um diferencial na B1. Depois de um 2023 com perspectivas modestas, o Frizão se reestrutura e sonha alto. Com embasamento e motivos para isso.

  • Foto da galeria

    Eduardo Guinle arrumado e pronto: início de uma temporada com novas expectativas (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

  • Foto da galeria

    Friburguense, com base novamente forte, monta time para brigar pelo acesso (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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O que você vai deixar de bom para a humanidade?

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Luciano Pavarotti nasceu e morreu em Módena, na Itália. Ele foi um cantor tenor lírico que popularizou a ópera. Uma das músicas que apresentava era “Nessun Dorma”, que significa “Ninguém Durma” em italiano. Numa parte da letra dessa ária (parte da ópera), está assim: “nós devemos, infelizmente, morrer, morrer.” E em seguida vem: “Desapareça, ó noite! Esvaneçam, estrelas! Esvaneçam, estrelas! Ao amanhecer, eu vencerei! Vencerei! Vencerei!”.

Luciano Pavarotti nasceu e morreu em Módena, na Itália. Ele foi um cantor tenor lírico que popularizou a ópera. Uma das músicas que apresentava era “Nessun Dorma”, que significa “Ninguém Durma” em italiano. Numa parte da letra dessa ária (parte da ópera), está assim: “nós devemos, infelizmente, morrer, morrer.” E em seguida vem: “Desapareça, ó noite! Esvaneçam, estrelas! Esvaneçam, estrelas! Ao amanhecer, eu vencerei! Vencerei! Vencerei!”.

Quando Pavarotti termina de cantar essa música, pelo menos numa de suas últimas apresentações, ele expressa uma face com uma combinação de angústia, tristeza e esperança. Será que, em algum nível de sua consciência, ele sabia ter uma doença grave mesmo antes do diagnóstico de câncer que veio em 2006, e por isso manifestava a face daquele jeito emocionante na parte final da apresentação de “Nessum Dorma”? É informado que ele deixou uma fortuna 200 milhões de euros e morreu aos 71 anos de idade em sua casa devido a um câncer do pâncreas.

Steve Jobs, que foi dono da Apple, fez um transplante de fígado. Deixou uma herança de alguns bilhões de dólares e morreu aos 56 anos de idade, oito anos depois de ser diagnosticado com câncer do pâncreas.

O apresentador de TV e dono da Rede SBT, Silvio Santos, morreu recentemente aos 93 anos de idade, por causa de uma broncopneumonia após infecção por H1N1. A gripe H1N1 é uma doença causada por uma mutação do vírus da influenza, conhecida como gripe Influenza tipo A ou gripe suína, causada pela cepa de vírus H1N1, que começou em porcos. Parece que Silvio Santos deixou uma fortuna de cerca de 1 bilhão e 600 milhões de reais.

Estima-se que Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, jogador de futebol, deixou uma fortuna de cerca de 80 milhões de reais após falecer em 2022 aos 82 anos de idade, por causa de câncer de cólon (intestino), broncopneumonia, insuficiência renal e insuficiência cardíaca. O humorista Chico Anísio morreu aos 80 anos de idade em 2012 por complicações respiratórias, talvez por ter sido fumante a vida toda. Deixou uma herança em torno de 20 milhões de reais. A jornalista Glória Maria, morreu em 2023, por câncer do pulmão, aos 73 anos de idade, deixando uma herança de possivelmente de 50 milhões de reais.

Em “Nessun Dorma” é cantado: “nós devemos, infelizmente, morrer, morrer”, sendo uma realidade independente da fortuna que possamos acumular e da fama que possamos adquirir.

Alguns pensamentos do texto bíblico para nossa reflexão nesse contexto de que nós devemos, infelizmente, morrer: “É melhor ir a uma casa onde há luto do que a uma casa em festa, pois a morte é o destino de todos; os vivos devem levar isso a sério!” Eclesiastes 7:2, escrito por Salomão, que foi o homem mais sábio e rico que já existiu. “O que amar o dinheiro nunca se fartará do dinheiro; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isso é vaidade.” Eclesiastes 5:10, também texto de Salomão, rei de Israel. “A sabedoria serve de proteção, como de proteção serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.” Eclesiastes 7:12. “E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol.” Eclesiastes 2:11. “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.” Eclesiastes 9:10. E veja essa fala de Jesus em Marcos 8:36: “... que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”. E o mesmo Jesus disse: “Eu Sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em Mim, ainda que morra, viverá.” João 11:25.

O que você vai deixar de bom para a humanidade sem ser dinheiro e fama?

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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