Blogs

Bem representada

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Friburguense, com Tiago Spitz, é 4º na Série Bronze da Copa do Brasil de dadinho

Um desempenho para deixar orgulhosa a AFFM/Friburguense e todo o esporte municipal. Durante a disputa da 16ª Copa do Brasil de Futebol de Mesa da regra dadinho, na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, a equipe foi representada pelos atletas Vinicius Esteves e Tiago Spitz. Com campanhas regulares na fase de grupos, os botonistas levaram a Associação a alcançar resultados importantes.

Friburguense, com Tiago Spitz, é 4º na Série Bronze da Copa do Brasil de dadinho

Um desempenho para deixar orgulhosa a AFFM/Friburguense e todo o esporte municipal. Durante a disputa da 16ª Copa do Brasil de Futebol de Mesa da regra dadinho, na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, a equipe foi representada pelos atletas Vinicius Esteves e Tiago Spitz. Com campanhas regulares na fase de grupos, os botonistas levaram a Associação a alcançar resultados importantes.

Vinicius classificou-se no grupo da Série Ouro, caindo na fase eliminatória, mas ainda assim conseguiu terminar entre os 32 melhores colocados no geral. Já o atleta Tiago terminou em 4° lugar no grupo da Bronze.

O título principal veio para o Rio de Janeiro, e foi conquistado por Bandini, do Fluminense. Após três finais seguidas do Torneio Rio-São Paulo (2023, 2024 e 2025), o botonista e seu principal rival, Brayner, mediram forças na decisão, e o craque tricolor levou a melhor sobre o rubro-negro: em um jogo tenso, decidido nos detalhes, venceu por 3 a 1, faturou o bi e impediu o hexa do adversário.

Na Série Prata o título ficou com Davi Trigueiros, do Dom Pedro II-PR, que, na finalíssima, venceu Djalma Xavier, do Continente-SC, por 3 a 0. Na disputa do terceiro lugar, André Amorim, do Marcílio Dias-SC levou a melhor sobre Ito Santana, do Blumenau-SC, por 5 a 2. Os demais premiados foram Roberto Giolo, do Sobotons-MS, na quinta posição; o ex-Nova Friburgo F.C., Jonas Kojala, do Ferroviário-CE, no sétimo lugar; e Clóvis Silveira, do Continente-SC, na oitava colocação.

Já a Série Bronze teve uma premiação melhor distribuída entre os estados, embora Léo Azeredo, da Lafume, e Tiago Spitz, do Friburguense, tenham feito valer a tradição do Estado do Rio de Janeiro na competição. O atleta esmeraldino ficou com o vice-campeonato, ao ser derrotado por João Paulo, do Eldorado-MG, na final: 3 a 2. Na disputa do terceiro lugar, o botonista do Tricolor da Serra levou a pior diante de Marco Lomba, do Continente-SC, por 4 a 2.

Realizada pela Confederação Brasileira de Futebol de Mesa (CBFM) e pela Federação Catarinense de Futebol de Mesa (FCFM), a 16ª Copa do Brasil reuniu quase 100 atletas, que representaram 25 clubes de dez estados brasileiros em 36 mesas oficiais dispostas no Norte Shopping.

  • Foto da galeria

    Vinicius Esteves e Tiago Spitz representaram o Friburguense e Nova Friburgo, na Copa do Brasil (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

  • Foto da galeria

    A competição, em Blumenau, reuniu dezenas de atletas, de diversas partes do país (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

  • Foto da galeria

    Tiago, entre os melhores da Série Bronze: mais um ótimo resultado para o Tricolor da Serra (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Dados do Censo

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Mais da metade das cidades não tem nenhum trecho de rua para bicicletas

No momento em que se discute projetos de mobilidade nas cidades brasileiras, incluindo Nova Friburgo, dados do Censo mais recente, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta para dados preocupantes. Segundo o estudo, mais da metade dos municípios brasileiros não possui trechos de ruas sinalizados para a circulação de bicicletas São 3.012 municípios sem sinalizações para ciclovias, ciclorrotas e ciclofaixas, ou seja, 54,1% do total de municípios do país.

Mais da metade das cidades não tem nenhum trecho de rua para bicicletas

No momento em que se discute projetos de mobilidade nas cidades brasileiras, incluindo Nova Friburgo, dados do Censo mais recente, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta para dados preocupantes. Segundo o estudo, mais da metade dos municípios brasileiros não possui trechos de ruas sinalizados para a circulação de bicicletas São 3.012 municípios sem sinalizações para ciclovias, ciclorrotas e ciclofaixas, ou seja, 54,1% do total de municípios do país.

No Brasil, apenas 1,9% da população vive em trechos de ruas sinalizados para bicicletas, percentual que o IBGE considerou baixo, confirmando que a infraestrutura das vias no país ainda é direcionada para veículos automotores.

Santa Catarina (5,2%), Distrito Federal (4,1%), Ceará (3,2%) e Amapá (3,1%) são os estados com maior proporção de moradores em trechos de ruas com sinalização para bicicletas. Por outro lado, Amazonas e Maranhão (0,5%), Tocantins (0,6%), e Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Alagoas (0,9%) são os que apresentam as proporções mais baixas.

As informações são da pesquisa Características Urbanísticas do Entorno dos Domicílios, realizada com base no Censo Demográfico de 2022. O levantamento avalia as condições das vias onde vive a população brasileira. O IBGE analisou 63.104.296 domicílios (66% do total), localizados em setores urbanos ou em setores rurais com características urbanas. Ao todo, foram consideradas as áreas onde moram 174.162.485 brasileiros — o equivalente a 86% da população.

Foram analisadas condições de infraestrutura urbana, como iluminação, pavimentação, transporte, calçadas, acessibilidade e sinalização. O IBGE considerou ciclovias, ciclorrotas e ciclofaixas, incluindo temporárias para lazer, no levantamento. Também foi considerada sinalização vertical ou horizontal na pista de rolamento ou em calçadas compartilhadas.

De acordo com o Censo, a sinalização nos trechos de vias para bicicletas é importante em função da segurança, e que boas sinalizações e infraestruturas encorajam mais pessoas a optarem pela bicicleta como meio de transporte, contribuindo para a sustentabilidade e redução de poluição, além de melhorar o tráfego nas vias urbanas.

O levantamento afirma que a proporção de moradores em trechos de vias com sinalização para bicicletas é baixa em todas as categorias de hierarquia urbana, atingindo o maior percentual nas metrópoles (2,8%), caindo gradativamente nos centros locais (0,5%), considerado o menor nível hierárquico.

O Censo 2022 mostra que, dentre as concentrações urbanas, os maiores percentuais de pessoas residindo em trechos de vias sinalizadas para bicicletas estão na Região Sul, liderado pelas cidades de Joinville (11,2%), Jaraguá do Sul (9,8%) e Itajaí - Balneário Camboriú (7,2%), em Santa Catarina. Neste ranking aparecem as capitais Florianópolis (7,1%), Fortaleza (5,5%) e Belém (4,6%).

  • Foto da galeria

    A chamada via compartilhada, quando começou a ser pintada em Nova Friburgo (Foto: Henrique Pinheiro)

  • Foto da galeria

    Projeto original da ciclovia em Nova Friburgo previa faixas para ciclistas até mesmo na Alberto Braune (Divulgação / PMNF)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Carta aberta ao prefeito festeiro

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Caro prefeito, uma cidade feliz não é aquela que só tem festas, ela precisa de ruas com calçamento digno, bem iluminadas, limpas e conservadas além de um trânsito ordeiro com motoristas que respeitem as suas regras. No entanto, uma parcela importante de seus moradores, seus eleitores ou não, precisam bem mais do que estão recebendo. Não vamos falar da saúde, tópico sempre explorado durante as campanhas eleitorais e relegada ao ostracismo tão logo os alcaides e vereadores tomam posse. O hospital Raul Sertã é a amostra viva do atual estado da saúde pública friburguense.

Caro prefeito, uma cidade feliz não é aquela que só tem festas, ela precisa de ruas com calçamento digno, bem iluminadas, limpas e conservadas além de um trânsito ordeiro com motoristas que respeitem as suas regras. No entanto, uma parcela importante de seus moradores, seus eleitores ou não, precisam bem mais do que estão recebendo. Não vamos falar da saúde, tópico sempre explorado durante as campanhas eleitorais e relegada ao ostracismo tão logo os alcaides e vereadores tomam posse. O hospital Raul Sertã é a amostra viva do atual estado da saúde pública friburguense. Jogado às traças, relegado a um segundo plano, nem por sombras lembra um passado recente, de quando se chamava Santo Antônio, da então Santa Casa de Misericórdia de Nova Friburgo. Sua municipalização foi um desastre e, esse, talvez tenha sido o maior erro do então prefeito Paulo Azevedo. A partir daí, desceu ladeira abaixo e representa uma sombra do que já ostentou na saúde do município. Mas nada justifica a maneira como foi tratado por seus antecessores e por você.

No entanto, a cidade precisa de muito mais, principalmente quando é incensada pela imprensa em geral, elogiando as belezas naturais que o município ostenta, sua gastronomia bem estruturada e distribuída e sua história. Aliás, essa, com o envelhecimento de parte da população ligada as suas tradições de origem suíça, tende a ser esquecida. Talvez, você nem saiba que a cidade teve seu início com a chegada dos colonos helvéticos, nos idos de 1819 e 1820, e por muito tempo ostentou a alcunha de Suíça Brasileira devido a seu clima e ao grande número de descendentes suíços que aqui ainda moram. Mas, como uma folha de papel que perde a consistência com o passar dos anos, nossa história fenece a olhos vivos. Basta ver o estado de abandono que se encontra o complexo da Queijaria Escola, outrora motivo de orgulho de Friburgo. Outras cidades como Monte Verde, Campos do Jordão, com clima semelhante ao nosso, mas com uma visão muito mais acurada do que seja uma cidade bem cuidada, estão roubando-nos o título que por tantas décadas nos foi atribuído. Têm consciência de que o atrativo para o turista não é somente suas festas, mas o cuidado e o zelo que a ela é dispensada, pela administração municipal. E, essas festas, têm de ser muito bem pensadas, pois o objetivo é atender os vários segmentos da sociedade.

Nossas ruas são uma sucessão de buracos sem fim, talvez só Cabo Frio nos ultrapasse, pois lá prefeitos e vereadores conseguem ser ainda piores dos que os de cá. Não há um único bairro que não exiba crateras de bom tamanho, ameaçando a integridade de pedestres e automóveis. Aquelas cujo calçamento é de paralelepípedo então, estão num estado deplorável, pois além dos buracos apresentam desníveis importantes.  Na época da campanha eleitoral, para mostrar serviços e angariar votos, você deu um banho de asfalto em algumas ruas, mas bastou ganhar as eleições para tudo se tornar como dantes.

Vou me ater um pouco, no Cônego e Cascatinha, pois com um dos IPTUs mais altos da cidade, deveriam ser olhados com outros olhos. Ainda com muitos terrenos disponíveis têm sido a menina dos olhos dos construtores locais e do governo, pois todos se locupletam dos empreendimentos aos magotes. Sem o mínimo levantamento das necessidades desses bairros, as concessões para novos condomínios não param. Em consequência, o deslocamento tornou-se um problema sério, sendo quase impossível se encontrar vagas para estacionamento, não importa a hora do dia. À noite, então, nem se fala, pois com os muitos restaurantes que tornaram o bairro um importante polo gastronômico, achar uma vaga é como achar uma pepita numa mina abandonada. Não podemos, também, nos esquecer do abastecimento de água desses bairros. Eles estão crescendo e ninguém pensa na construção de um reservatório para as necessidades crescentes do precioso líquido.

No entanto, estacionamento virou um estorvo crônico na cidade, pois muitas vezes os “mautoristas” não têm nenhum escrúpulo e param em fila dupla, seja no centro ou nos bairros. E aqui ocorre outro problema, pois como os empregados da Smomu são funcionários públicos, só trabalham até às 17 horas. A partir daí é um deus nos acuda, sem nenhuma fiscalização.

 Como a sua meta é a deputança, federal ou estadual não importa, nesse quase um ano que falta para as eleições de 2026, que tal se preocupar menos com festas e mais com a cidade, pensando em angariar votos por méritos próprios. Afinal, um deputado eleito, com muitos votos, é sempre bem-visto na câmara.

A população de Friburgo, aquela que paga impostos e é um dos alicerces para a manutenção da máquina administrativa, agradeceria um novo enfoque do nosso alcaide.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA é pontual em todos os quesitos da informação

terça-feira, 27 de maio de 2025

O Caderno Z não deixou sem realce o Dia Internacional da Biodiversidade – 22 de maio. A data nos remete ao pensamento reflexivo sobre a nossa contribuição para a preservação da natureza. É certo que se nos olharmos isoladamente, nos acharemos pequenos para tamanha empreitada. Contudo, nossa força se agiganta quando nos somamos com a vizinhança, as cidades, o país, aí sim, seremos bilhões de forças em prol das riquezas naturais. A exemplo, “a biodiversidade brasileira é uma das mais ricas do planeta e os números de nossa fauna e flora impressionam...”.

O Caderno Z não deixou sem realce o Dia Internacional da Biodiversidade – 22 de maio. A data nos remete ao pensamento reflexivo sobre a nossa contribuição para a preservação da natureza. É certo que se nos olharmos isoladamente, nos acharemos pequenos para tamanha empreitada. Contudo, nossa força se agiganta quando nos somamos com a vizinhança, as cidades, o país, aí sim, seremos bilhões de forças em prol das riquezas naturais. A exemplo, “a biodiversidade brasileira é uma das mais ricas do planeta e os números de nossa fauna e flora impressionam...”.

Em Nova Friburgo, está concentrado o maior número de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) do Estado do Rio de Janeiro. Esse avanço se deu “graças ao engajamento dos proprietários de terras na preservação da Mata Atlântica e sua biodiversidade biológica”. A APA, Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima tem “uma importância fundamental para várias ramificações da ciência...”. O Parque Nacional dos Três Picos tem curiosidades de sobra para o encantamento de quem o visita: “nascentes, rios, cachoeiras, encostas e cumes de montanhas, além de grande fauna, flora e formações geológicas diversificadas”. Há registro de “370 espécies de aves, o que representa cerca de 40% das espécies de aves conhecidas para o Estado do Rio”.

Ana Borges entrevistou Azilar Ouverney, presidente da Associação de Pequenos Produtores Rurais e Proprietários de Macaé de Cima e Córrego do Macacu. Entre as muitas considerações de Azilar, a que mais a preocupa é justamente, a situação precária das estradas que tornam as distâncias mais longas ainda. E desabafa: “Se tivéssemos estradas melhores, o nosso ir e vir seria menos lento e menos cansativo”. Mas não para por aí, destaca: “Quanto ao nosso maior problema para a preservação continua sendo o descarte inadequado de lixo. Há muita fata de respeito e responsabilidade com o que a natureza nos oferece, generosamente...”.

Infelizmente, o lixo tem sido a “idiossincrasia” da atualidade. Basta dizer que na próxima quarta-feira, 28, a Câmara Municipal realizará uma audiência pública para discutir o descarte irregular de lixo em alguns pontos da cidade. Aliás, tem sido comum dar de cara com entulhos de obras, galhos de árvores, móveis, e até de sofás e colchões em calçadas. Fora o que é colocado em sacolas depois que o caminhão coletor passa.

Em “Sociais”, vivas para o doutor Gustavo Ventura, médico - cirurgião cardíaco, renomado e muito querido em Nova Friburgo. A próxima quinta-feira, 29, será de grandes alegrias, não apenas para ele, mas para todos nós - seus familiares e amigos - que o queremos muito feliz e saudável para cuidar dos corações friburguenses. Felicidades e que o seu bisturi seja o instrumento de cura para os males dos corações. Parabéns! Às vezes, o aniversário é um bom período para viajar.

Ninguém saia sem consultar as dicas de segurança para proteção de celulares. A VOZ DA SERRA trouxe dicas importantes, inclusive, para rastreamento de aparelhos. Meu genro achou o celular assim. Por outro lado, as tecnologias destoam da inteligência humana. Há receios de que ela vá dominar a mente humana. Será que vamos deixar a máquina pensar por nós? Uma coisa é certa: não podemos delegar à máquina o que é da nossa competência. Pensar não dói! Ou dói?

Salve 25 de maio, Dia da Indústria, “o setor indispensável para o desenvolvimento do país”!  A charge de Silvério mostra o brasileiro sonhando com o café. O alto preço, embutido no pacote, torna a bebida mais nacional um pesadelo. Convidar para um café, hoje, é um ato de heroísmo. Sabemos que alguns fatores influenciam as altas de preço como o calor, a seca e até as geadas interferiram no cultivo, assim como a queda na oferta global e o maior custo de logística. Mas quando se fala em café, sempre me lembro da contracapa do Almanaque do Correio da Manhã, de 1943, de nosso acervo, muito bem ilustrada com uma caricatura de Olavo Bilac com a frase de sua autoria: “O café no Brasil é o instrumento da concórdia, o veículo da hospitalidade! Então, que tal um café?...

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Automóveis de baixo impacto ambiental: rumo a um futuro sustentável

terça-feira, 27 de maio de 2025

Opa! Tudo verde?

Bora para mais uma Prosa Sustentável!

Opa! Tudo verde?

Bora para mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje é sobre automóveis que visam causar menos danos ao meio ambiente. Num cenário global de crescente preocupação com a sustentabilidade e os impactos das mudanças climáticas, os automóveis de baixo impacto ambiental despontam como uma alternativa promissora e necessária. Entre esses veículos, destacam-se os carros elétricos, híbridos e movidos a hidrogênio, que apresentam uma série de benefícios ambientais. Além da óbvia redução das emissões de gases de efeito estufa e poluentes atmosféricos, esses veículos também contribuem para a diminuição da dependência de combustíveis fósseis, ajudando a preservar recursos naturais finitos e a mitigar os impactos negativos da exploração desses recursos.

Por outro lado, os veículos tradicionais movidos a combustíveis fósseis, que dominaram as estradas por décadas, representam uma ameaça crescente para o meio ambiente e a saúde humana. Desde a popularização dos automóveis no século 20, o aumento exponencial da frota global e o consequente aumento das emissões de CO2 têm desempenhado um papel significativo no agravamento das mudanças climáticas. Além disso, a poluição do ar causada por veículos a gasolina e diesel contribui para uma série de problemas de saúde, incluindo doenças respiratórias, cardiovasculares e até mesmo câncer.

Diante desse panorama preocupante, países líderes em sustentabilidade têm adotado políticas ambiciosas para promover a transição para frotas de baixo impacto ambiental. A Noruega, por exemplo, é um dos líderes mundiais na adoção de veículos elétricos, impulsionada por incentivos fiscais e subsídios generosos à compra. A Holanda está investindo pesadamente em infraestrutura de recarga e transporte público elétrico, enquanto a China está expandindo rapidamente sua frota de veículos elétricos como parte de seu compromisso com a redução da poluição do ar e a transição para uma economia de baixo carbono.

Essas iniciativas não apenas têm o potencial de reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa, mas também impulsionam a inovação tecnológica, criam empregos verdes e fortalecem a resiliência das cidades e comunidades frente aos impactos das mudanças climáticas. Além disso, a transição para veículos de baixo impacto ambiental pode promover uma maior autonomia energética e segurança energética, reduzindo a dependência de importações de petróleo e gás.

Além dos benefícios ambientais diretos, os automóveis de baixo impacto ambiental também oferecem vantagens econômicas e sociais. A redução das emissões de poluentes atmosféricos não só contribui para a saúde das pessoas e a qualidade do ar, mas também pode resultar em economias significativas nos custos relacionados à saúde pública, tratamento médico e ausências no trabalho devido a doenças relacionadas à poluição. Além disso, a transição para uma frota de veículos mais limpa e eficiente pode estimular o desenvolvimento de novas indústrias e empregos na área de tecnologia verde, desde a fabricação de baterias até a expansão da infraestrutura de recarga e manutenção de veículos elétricos. No entanto, apesar dos carros elétricos oferecem várias vantagens em termos de sustentabilidade e redução de emissões, também enfrentam alguns desafios e problemas:

Tempo de recarga: O tempo necessário para recarregar as baterias de um carro elétrico pode ser significativamente maior do que o tempo necessário para abastecer um veículo com combustível tradicional. Mesmo com avanços na tecnologia de carregamento rápido, ainda pode ser um desafio para alguns motoristas lidar com os tempos de espera.

Infraestrutura de recarga: A disponibilidade de pontos de recarga ainda pode ser limitada em muitas áreas, especialmente em regiões menos desenvolvidas ou rurais. Isso pode dificultar a adoção de carros elétricos para aqueles que não têm a conveniência de um ponto de recarga em casa ou no trabalho.

Custo inicial elevado: Os carros elétricos tendem a ter um preço inicial mais alto do que os veículos movidos a combustíveis fósseis. Embora os custos operacionais possam ser menores ao longo do tempo devido à menor manutenção e custos de combustível, o preço ainda pode ser uma barreira para muitos consumidores.

Impacto ambiental da produção de baterias: A fabricação das baterias de íon-lítio utilizadas em carros elétricos pode ser ambientalmente intensiva e envolver o uso de recursos naturais finitos. Além disso, a gestão e o descarte das baterias no final de sua vida útil apresentam desafios em termos de reciclagem e poluição.

Desafios logísticos e geográficos: O Brasil enfrenta desafios logísticos devido à infraestrutura rodoviária subdesenvolvida em muitas áreas. Esses desafios podem afetar a implantação eficiente de uma infraestrutura de recarga e a viabilidade prática dos carros elétricos em certas regiões.

Apesar desses desafios, muitos desses problemas estão sendo abordados com avanços contínuos na tecnologia de baterias, infraestrutura de recarga e políticas de incentivo à adoção de veículos elétricos. À medida que essas questões são resolvidas, os carros elétricos têm o potencial de desempenhar um papel significativo na redução das emissões de gases de efeito estufa e na transição para uma mobilidade mais sustentável.

Tudo verde sempre!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Dez anos de “Laudato Si”: a urgente atualidade dos apelos pelo cuidado da casa comum

terça-feira, 27 de maio de 2025

Há uma década o Papa Francisco presenteava o mundo com a carta encíclica Laudato Si’, um documento que se tornou referência moral, espiritual e ambiental para líderes, instituições e cidadãos preocupados com o futuro do planeta. Promulgada em 24 de maio de 2015, a Encíclica permanece atual e necessária, como afirma o arcebispo de Belo Horizonte-MG, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, em recente artigo que reforça a urgência dos apelos lançados pelo pontífice.

Há uma década o Papa Francisco presenteava o mundo com a carta encíclica Laudato Si’, um documento que se tornou referência moral, espiritual e ambiental para líderes, instituições e cidadãos preocupados com o futuro do planeta. Promulgada em 24 de maio de 2015, a Encíclica permanece atual e necessária, como afirma o arcebispo de Belo Horizonte-MG, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, em recente artigo que reforça a urgência dos apelos lançados pelo pontífice.

Intitulada “Sobre o cuidado da casa comum”Laudato Si’ é uma exortação ao compromisso ético e coletivo com a ecologia integral – um conceito que transcende a visão ambientalista tradicional ao conectar questões ambientais, sociais, econômicas e espirituais. “Apesar de promessas e acordos, ainda prevalece o interesse por lucros egoístas”, alerta Dom Walmor, destacando a resistência de governos e setores econômicos em adotar mudanças profundas nos modelos de produção e consumo.

Segundo o arcebispo, a encíclica se manteve viva nesses dez anos por insistir na conversão ecológica e na responsabilidade cidadã. “O cuidado com a criação deve ser uma atuação de cada pessoa e todas as instituições. É também uma interpelação à prática da fé”, reforça. Para ele, a negação da crise ecológica por parte de grupos poderosos é acompanhada por uma confiança cega nas soluções meramente técnicas, desconsiderando as dimensões éticas e espirituais do problema.

Entre os desafios apontados está a necessidade de um longo e contínuo processo educativo, ainda travado por interesses corporativos e visões limitadas. Dom Walmor cita, como exemplo, o projeto Junho Verde, iniciativa de motivação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que enfrenta dificuldades para ganhar força apesar de seu potencial transformador. O objetivo da campanha é mobilizar a sociedade para repensar estilos de vida e práticas econômicas em consonância com os valores da Laudato Si’.

O arcebispo também critica a incoerência de muitos cristãos que, embora celebrem a beleza da criação divina, não repudiam práticas destrutivas como o extrativismo predatório. “A omissão diante da urgência ambiental ameaça o bem comum e nos afasta do desenvolvimento humano sustentável”, afirma. Para ele, a ecologia integral propõe uma nova lógica de vida e de organização social que corrige desigualdades, discriminações e exclusões.

A mensagem da encíclica, segundo Dom Walmor, não se limita a uma convocação ambiental, mas representa um chamado à fraternidade universal. “O meio ambiente é um bem coletivo, responsabilidade de todos, e a propriedade privada deve cumprir sua função social”, relembra, ecoando os princípios sociais da Igreja.

Ao celebrar os dez anos da Laudato Si’, o arcebispo propõe um novo ciclo de reflexão e ação, com foco na educação ambiental e na formação de consciências críticas. “Só assim poderemos trilhar um caminho mais sustentável, justo e solidário”, conclui.

Fonte CNBB

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

O faz de conta e a formação do leitor

terça-feira, 27 de maio de 2025

O faz de conta é uma brincadeira importante na infância porque a criança, ao recriar o mundo através da imitação de pessoas e personagens em seus papéis e funções, começa a entender as relações inter-humanas e as atividades realizadas na vida coletiva. As histórias na literatura infantil também recriam os fatos e possuem atualidade, mesmo as que são contextualizadas em tempos mais antigos.

O faz de conta é uma brincadeira importante na infância porque a criança, ao recriar o mundo através da imitação de pessoas e personagens em seus papéis e funções, começa a entender as relações inter-humanas e as atividades realizadas na vida coletiva. As histórias na literatura infantil também recriam os fatos e possuem atualidade, mesmo as que são contextualizadas em tempos mais antigos.

As imitações criadas pelo imaginário infantil são essencialmente individuais na medida em que estão referendadas à percepção pessoal, possuindo conteúdo afetivo relevante. A criança recria o que sente e pensa, ou seja, todo sentimento produz pensamentos que, por sua vez, induzem às ações. O faz de conta corresponde à dialética de perceber, sentir, pensar, imaginar e brincar; é um jogo de ressignificações em que é possível extravasar emoções.

Ser pai, mãe, avós, médico, cozinheiro, cuidador de animais ou construtor podem ser motivos que inspirem a criança a brincar. Os personagens Batman, João ou Maria, Príncipe ou Bela Adormecida, Tarzan ou Jane, mágicos ou fadas, dentre tantos outros personagens são imitados na infância. O fato é que através do faz de conta a criança adentra seu imaginário, fertiliza sua criatividade e descobre-se. Conhece-se. Diferencia-se de outras pessoas. É uma brincadeira de enorme riqueza para a construção da identidade individual, através da qual ela vai amadurecendo sob o ponto de vista emocional, social, físico e intelectual.

Sob o ponto de vista intelectual, a criança, ao criar enredos, recriar pessoas e personagens aprofunda seus entendimentos sobre as situações, reflete sobre as características pessoais e observa elementos ambientais. São brincadeiras livres que envolvem habilidades cognitivas, como observação, percepção de semelhanças e diferenças, classificação, interpretação, crítica, levantamento de suposições, aplicação de fatos e princípios a novas situações, planejamento, tomada de decisões dentre outras. Enfim, é uma brincadeira em que a criança tem a experiência de pensar. Além do que os modos de brincar acompanham a evolução do pensamento decorrente da mudança dos centros de interesse em virtude das vivências e do próprio desenvolvimento.

Ao brincar de faz de conta, a criança desenvolve a linguagem, utilizando-a de forma natural e criativa, criando os próprios diálogos; a capacidade de simbolização ao representar objetos e ideias; o entendimento da escrita ao perceber que ela pode representar palavras, histórias e personagens; a imaginação ao sentir prazer em criar situações e personagens; a atenção ao demandar concentração durante o desenvolvimento da história; o entendimento da sequência da história com relação ao começo, meio e fim.

A criança transfere a sensação de prazer ao brincar de faz de conta para a leitura. A formação do leitor é um processo que se estende por toda a vida posto que a cada época a pessoa tem acesso a diferentes estilos de leituras através dos níveis de aprendizagem, atividades profissionais, convivência e centros de interesses. Os leitores mais hábeis decodificam e interpretam textos em outras línguas, inclusive.

O que estou insistindo em demonstrar é que sem o sentimento do prazer preservado em seus afetos, o processo de evolução da leitura pode se tornar enfadonho, o que provavelmente venha a prejudicar várias áreas de atuação do adulto, inclusive a profissional.

A formação do leitor é um processo fundamental para o conhecimento e a compreensão da vida. Segundo Freud, a leitura é uma experiência de linguagem significativa para a compreensão da própria linguagem e da linguagem do inconsciente. Através da leitura, o leitor experimenta emoções como rir, chorar, sentir raiva, amor e identificar-se. O livro é um objeto feito de palavras em que todos podem ser e tudo pode acontecer.

Já Piaget descreve a leitura como um processo que faz parte da formação humana. Por intermédio da interação entre o sujeito e o texto, o leitor constrói significados, interpreta e compreende fatos e informações.

Enfim, a criança precisa brincar, apenas brincar, para conquistar o mundo!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Contemplados

terça-feira, 27 de maio de 2025

Maior lista da história da Bolsa Pódio é divulgada pelo Ministério do Esporte

Maior lista da história da Bolsa Pódio é divulgada pelo Ministério do Esporte

A Bolsa Pódio, categoria mais alta do Programa Bolsa Atleta, tem um novo recorde: a maior lista da história. Foi publicada no Diário Oficial da União a portaria com a primeira lista de atletas contemplados com a Bolsa Pódio do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, referente ao Edital 2025. A lista beneficia atletas nas modalidades olímpicas, paralímpicas e surdolímpicas. Dessa vez, 435 atletas foram beneficiados em diversas modalidades esportivas, um aumento de 25% em relação ao total de contemplados no Edital de 2024, que foram 347.

Os atletas contemplados deverão assinar e encaminhar o Termo de Adesão eletronicamente por meio do Sistema Bolsa Atleta, no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data de publicação da Portaria nº 35 de 16.04.2025, publicada na edição do dia 17 de abril.

“É um momento de celebrar a trajetória de atletas que dedicam suas vidas ao esporte, superando desafios com garra e talento. Reafirmamos o compromisso do Ministério do Esporte com o apoio técnico e financeiro necessário para que esses campeões trabalhem firmes, rumo ao pódio. É a política pública cumprindo seu papel e transformando vidas por meio do esporte. Tudo isso mostra o reconhecimento do compromisso e da excelência dos nossos atletas de alto rendimento. O Ministério do Esporte reafirma, com essa iniciativa, o seu papel de fomentar o talento brasileiro rumo ao pódio, com transparência, seriedade e investimento constante no esporte nacional”, afirmou a secretária de Excelência Esportiva do Ministério do Esporte, Iziane Marques.

O ministro do Esporte, André Fufuca, comentou o aumento no percentual dos atletas contemplados na primeira lista do Edital 2025. Para ele, esta é uma prova incontestável do sucesso e da importância do programa Bolsa Atleta.

"A longevidade do Bolsa Atleta é o exemplo de política pública que deu certo na prática. São 20 anos assegurando aos atletas brasileiros o apoio indispensável para crescer e se desenvolver na sua modalidade esportiva. Os resultados que eles conquistam nas competições nacionais e internacionais nos enchem de orgulho e nos fazem trabalhar ainda mais para ampliar o alcance do Bolsa Atleta", disse o ministro.

O valor necessário para o pagamento das bolsas, na categoria Pódio, até dezembro de 2025, totaliza o montante de R$ 41.639.752,00 (quarenta e um milhões, seiscentos e trinta e nove mil, setecentos e cinquenta e dois reais).

Criado em 2004, o programa tem por objetivo que os bolsistas de alto desempenho se dediquem, com exclusividade e tranquilidade, ao treinamento e a competições locais, sul-americanas, panamericanas, mundiais, olímpicas e paralímpicas.

A categoria pódio é destinada a atletas de elite, posicionados entre os 20 melhores em seus rankings mundiais, que recebem benefícios entre R$ 5 mil e R$ 16 mil mensais.

Foto da galeria
Judoca Bia Souza, campeã olímpica dos Jogos de Paris, é uma das contempladas do Bolsa Atleta Pódio 2025 (Foto: Alexandre Loureiro/COB)
Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Vai rolar

sábado, 24 de maio de 2025

Supercopa SAF tem participantes, regulamento e data de estreia definidos

Não apenas resgatando como também escrevendo novos tempos do futebol amador de Nova Friburgo, a Supercopa SAF, principal competição da modalidade na região, chega à sua décima edição em 2025. A Comissão Organizadora e os representantes dos clubes participaram da primeira reunião para apresentar o regulamento, realizar o sorteio dos grupos e discutir assuntos gerais. O encontro aconteceu na sede da empresa SAF, idealizadora do evento esportivo.

Supercopa SAF tem participantes, regulamento e data de estreia definidos

Não apenas resgatando como também escrevendo novos tempos do futebol amador de Nova Friburgo, a Supercopa SAF, principal competição da modalidade na região, chega à sua décima edição em 2025. A Comissão Organizadora e os representantes dos clubes participaram da primeira reunião para apresentar o regulamento, realizar o sorteio dos grupos e discutir assuntos gerais. O encontro aconteceu na sede da empresa SAF, idealizadora do evento esportivo.

O encontro contou com a participação de todos os representantes das oito equipes participantes. A Comissão Organizadora realizou o sorteio para definir os grupos, os locais das partidas e as rodadas. A competição deste ano conta com a participação de equipes tradicionais, como o atual bicampeão São Pedro, Estrela do Mar, Unidos do Alto e Amparo — único a participar de todas as edições.

Conforme o sorteio, o Grupo A contará com a participação de Santa Cruz, São Pedro, Amparo e Estrela do Mar. Já o Grupo B terá as equipes do JDA (estreante), Unidos do Alto, São Lourenço e Friburgo Sporting.

Durante a atividade também foram definidos os locais dos jogos. Mantendo a essência de percorrer diversas localidades da cidade, incentivando clubes e comunidades, a Supercopa deste ano terá as partidas realizadas nos estádios Manoel Cabral Sobrinho, em São Lourenço (Primeira Rodada), Guilherme Gripp, em Amparo (Segunda Rodada), João Mendes da Silva, em São Pedro da Serra (Terceira Rodada) e Jove Aguinaldo Blaudt, também no 7º distrito (Quarta rodada).

De acordo com o regulamento da Supercopa SAF, os jogos acontecerão em turno único, com as equipes dos grupos enfrentando adversários da outra chave. A competição contará ainda com uma fase decisiva (semifinal e final).

A Supercopa SAF de Futebol Amador 2025 é idealizada pelo SAF Assistencial, organizada pela Liga Nova Friburgo de Desportos e conta com a coorganização da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, através da Prefeitura de Nova Friburgo. A competição terá o patrocínio da empresa Tuti Fruti e os apoios da Mantoo e Intertv.

De forma invicta e incontestável, o São Pedro conquistou o título de campeão da Supercopa SAF 2024 e avançou na galeria de conquistas, chegando à sua segunda taça. O Corujão, de Olaria, é o maior vencedor da história da competição, com três conquistas. O Vargem Alta possui também dois títulos, enquanto Unidos do Alto e Estrela do Mar levaram uma taça cada.

Tabela da Primeira Fase

1ª RODADA

Domingo (15 de junho)

Local: Estádio Manoel Cabral Sobrinho, São Lourenço

9h - Unidos do Alto x Santa Cruz

10h45min - Amparo x JDA                    

12h45min - Friburgo Sporting x São Pedro

14h45min - Estrela do Mar x São Lourenço

2ª RODADA

Domingo (22 de junho)

Local: Estádio Guilherme L. Gripp, Amparo

9h - Friburgo Sporting x Estrela do Mar

10h45min - São Pedro x JDA

12h45min - Santa Cruz x São Lourenço

14h45min - Amparo x Unidos do Alto

3ª RODADA

Domingo (29 de junho)

Local: Estádio João Mendes da Silva, São Pedro

9h - São Lourenço x Amparo

10h45min - Santa Cruz x Friburgo Sporting

12h45min - Estrela do Mar x JDA

14h45min - São Pedro x Unidos do Alto

4ª RODADA

Domingo (06 de julho)

Local: Estádio Jove Aguinaldo Blaudt, Estrela do Mar

9h - São Lourenço x São Pedro

10h45min - JDA x Santa Cruz

12h45min - Amparo x Friburgo Sporting

14h45min - Unidos do Alto x Estrela do Mar

  • Foto da galeria

    Reunião definiu os detalhes da 10ª edição da Supercopa SAF, em Nova Friburgo (Crédito: Rafael Seabra)

  • Foto da galeria

    Competição terá início na metade de junho, e vai prosseguir por mais de um mês (Crédito: Rafael Seabra)

  • Foto da galeria

    Representantes dos clubes participantes marcaram presença, e conheceram os detalhes do torneio (Crédito: Rafael Seabra)

  • Foto da galeria

    Equipes tradicionais e estreantes: Supercopa SAF 2025 promete equilíbrio e competitividade (Crédito: Rafael Seabra)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Cidade pode perder a TV Nova Friburgo

sábado, 24 de maio de 2025

Edição de 24 e 25 de maio de 1975

Emissora poderá passar a ser administrada pela Rede Globo

 

Manchetes

Edição de 24 e 25 de maio de 1975

Emissora poderá passar a ser administrada pela Rede Globo

 

Manchetes

Cidade pode perder a TV Nova Friburgo – Caso não cheguem a um termo comum de negociação entre a direção da TV Rio e alguns contatos em Friburgo, a TV Globo poderá adquirir a TV Nova Friburgo, canal 3, e o município poderá ficar apenas com dois canais. A semana que passou apresentou muitas novidades em termos da retransmissora da TV Nova Friburgo. O prefeito Amâncio de Azevedo estuda a instalação, na Vila Amélia, de uma antena para melhorar a captação da imagem naquele bairro, cuja recepção é deficiente. O investimento alcançaria, ao mesmo tempo, vários municípios vizinhos.

Editorial – O vereador Geraldo Pinheiro, que por pouco quase não se elegeu na última eleição, parece que, após 25 anos de atividade política municipal, atingiu aquele “estado de graça” dos políticos, que se desinteressam pelas pequenas questiúnculas eleitorais do passado e agora contempla e analisa o presente. O vereador acaba de abrir uma segunda frente contra a poluição sonora que, progressivamente vem infernizando os nervos dos cidadãos friburguenses e a vida de uma cidade.

Country: Walter Soares da Cunha reeleito - O sr. Walter Soares da Cunha foi reeleito para a presidência de Nova Friburgo Country Clube por mais dois anos, em eleições realizadas na última semana. Para a presidência do Conselho Deliberativo foi eleito o sr. Francisco Sichel; vice-presidente, Rafael Jaccoud; 1º secretário, Manuel Vilarinho e 2º secretário, Rivaldo de Carvalho. Em tempo: a tradicional Festa do Colonizador, do Country, já tem data marcada: dia 12 de junho e a Antárctica foi a vencedora na competição para fornecimento do chopp.

Bom Pastor - Córrego é perigoso – Um córrego com mais de 500 metros de extensão e que divide todo o conjunto residencial Bom Pastor, na Vila Amélia, com a Rua Teresópolis, está deixando as famílias preocupadas, pois muitas crianças já têm se acidentado sem que nenhuma providência tenha sido tomada. A VOZ DA SERRA ouviu no Bom Pastor os pedidos de duas mães endereçados à prefeitura municipal, no sentido que realizem trabalhos para cercar o córrego ou fechá-lo, como chegou a ser prometido pelo prefeito Amâncio Azevedo durante a campanha.

Nacional de Bolão confirmado: Junho na SEF e Country Club – O professor Mário Queiroz, presidente da Federação Fluminense de Bolão e Bocha, confirmou a realização do V Campeonato Brasileiro em Nova Friburgo para os próximos dias 28 e 29 de junho desde 1975, com presenças já confirmadas de equipes do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, além da representação do Fluminense. O Campeonato Brasileiro será disputado, tanto na categoria masculino como feminino, nas pistas do Nova Friburgo Country Clube e no moderno ginásio de Bolão da SEF.

Curso completa inscrições – Duzentos inscritos e mais de 70 na fila da desistência é o resultado do I Encontro de Orientadores Educacionais que será realizado em Friburgo nos dias 30 e 31 de maio. A promoção é da Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia e será realizada no Salão de Artes do Senai que só comporta 200 pessoas. O curso tem por finalidade oferecer aos orientadores educacionais uma oportunidade de atualização contribuindo para o aprimoramento técnico.

Polícia: crime, acidentes e roubos – Às 3 horas da madrugada de domingo, na localidade de Córrego Dantas, foi assassinado a golpes de facas e foice, Rubens Correa da Silva, de 28 anos. O criminoso é o conhecido Nenem e até ontem não havia sido capturado. No Hospital São Lucas está internado João Magliano, empregado do Laboratório Rhony Kassuga, vítima de queda com lambreta em Olaria. Está com traumatismo craniano. Ladrões assaltaram a Loja Thinertintas, na Rua 7 de Setembro, 43. Os bandidos penetraram pelo  telhado. Não conseguiram levar o dinheiro e carregaram um toca-fitas e um rádio.

Uma perda muito sentida - Vítima de atropelamento ocorrido em 3 de janeiro de 1974, faleceu no último dia 19, o dr. Walt Ramalhete Lemos, natural do Espírito Santo, mas que há muitos anos radicou-se em Friburgo, tornando-se, até há bem pouco tempo, um dos mais requisitados advogados da nossa comarca. Por muitos anos foi colaborador de A VOZ DA SERRA, sempre prontificando com brilhantes trabalhos.

E mais: 

Governador Faria Lima chega em Friburgo para ver problemas locais 

  • Pesquisa da estagiária Laís Lima com supervisão de Henrique Amorim

Foto da galeria
Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.