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A VOZ DA SERRA não é professor, mas educa, orienta e transforma

terça-feira, 15 de outubro de 2024

        Meu pai, nascido em 1917, presenciou muitos acontecimentos históricos durante sua profícua existência de 90 anos. Ele tinha prazer em contá-los.  Um desses foi, sem dúvida, o decreto que instituiu o voto feminino no Brasil, em 1932. Papai dizia que no início da década de 30, ele, ainda muito jovem, percebia que as mulheres começavam a ter um lugar além da porta da cozinha. No Sana, distrito de Macaé, onde viveu sua infância, as meninas não precisavam ir para a escola, porque aprenderiam a escrever cartas para os namorados.

        Meu pai, nascido em 1917, presenciou muitos acontecimentos históricos durante sua profícua existência de 90 anos. Ele tinha prazer em contá-los.  Um desses foi, sem dúvida, o decreto que instituiu o voto feminino no Brasil, em 1932. Papai dizia que no início da década de 30, ele, ainda muito jovem, percebia que as mulheres começavam a ter um lugar além da porta da cozinha. No Sana, distrito de Macaé, onde viveu sua infância, as meninas não precisavam ir para a escola, porque aprenderiam a escrever cartas para os namorados. Papai, que não era adepto dessa truculência, sempre que comentava o assunto, acrescentava que as mulheres eram vítimas da ignorância alheia.

        Em passos lentos, a história foi tomando novos rumos e temos hoje um cenário bem promissor, embora muito haja ainda a se conquistar. O Caderno Z trouxe um panorama das Eleições 2024, destacando que “apesar de mais mulheres terem sido eleitas prefeitas e vereadoras, a participação feminina ainda está longe da equidade nos Executivo e Legislativo locais”. A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, lamentou a falta de mulheres eleitas em primeiro turno. A Associação Nacional de Travestis e Transexuais, em seu balanço, considerou que o número de 26 pessoas trans eleitas para as Câmaras Municipais é menor do que o registrado em 2020. “A cota de gênero também foi descumprida em mais de 700 municípios”.

        Após as eleições, os holofotes se voltam para os eleitos e eleitas e suas promessas de campanhas. A partir de janeiro de 2025, o povo será o guardião e fiscal das melhorias prometidas. Saúde, educação, transporte público, entre outras demandas, estão nos anseios da população que sempre espera a sua cota de recompensa pelo voto confiado. Conforme ilustra a charge de Silvério, Nova Friburgo é um presente a ser desembrulhado. Que não seja nunca uma caixa de Pandora, porque não podemos ficar sem a esperança.

        Além de ser Dia da Criança e de Nossa Senhora Aparecida, 12 de outubro é o Dia Nacional da Leitura. Ana Borges nos trouxe uma leitura super agradável sobre o ato de ler: “Ao ler, o indivíduo enriquece seu repertório, ampliando e expandindo seus horizontes cognitivos. Além disso, estudos apontam que o ato de ler é prazeroso na medida em que reduz o estresse ao mesmo tempo em que estimula reflexões”. Além de tantas datas marcantes, festejamos nesse 12 de outubro  os 15 anos de Maria Antônia. A família Montechiari com seus agregados está em festa. Chamego também da tia/bisa Therezinha, a “Ton Ton” cresceu e se transformou numa linda jovem, dando ao seu bisavô, muito amado, Silvio Montechiari, a honra da dança de sua primeira valsa. Lindo! Felicidades!

        Em celebração à Semana da Criança, os filhos de funcionários do escritório Rapiso Consultoria e Contabilidade Ltda. visitaram a sede de A VOZ DA SERRA como parte do projeto, já tradicional, Rapiso Kids. “Alegria, descontração e cidadania” estão entre os objetivos do projeto que, além do mais, cria laços de amizade entre os pequenos e jovens, provando que contabilidade não é só contar números, valores financeiros e contabilizar resultados. É somar solidariedade, multiplicar convivências e distribuir bons exemplos. Eu sempre digo numa trova: “No escritório do Rapiso / há tanta hospitalidade / que parece o paraíso / bem no centro da cidade!” Parabéns, Rapiso e sua equipe!

        A psicóloga Rebeca Peixoto, em entrevista para A VOZ DA SERRA, entre muitas considerações, alerta para a dependência tecnológica em que as crianças sentem ansiedade e irritabilidade quando estão desconectadas e sentem alívio ao voltar para o mundo digital. Sabemos que há uma dualidade entre o lado bom e o ruim da internet, assim como muitas outras coisas na vida. Na semana passada, cedinho, antes de sair para a escola, minha neta, 8 anos, falou: “Vovó, o furacão Milton já passou na Flórida, de madrugada, e fez muita destruição!” – E eu pensei: quando, na minha infância, a gente teria essa instantaneidade dos fatos? Teríamos que esperar o Repórter Esso ou alguma publicação na revista Manchete, dias depois. Estamos nos tempos líquidos de Bauman...

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Tropeço ruim...

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Frizão desperdiça chances e perde para o São Cristóvão no Rio

        Um resultado que pode atrapalhar os planos do Friburguense na Série B1 do Campeonato Carioca. Em um jogo típico de uma terceira divisão disputada, que exige muito mais do que um repertório técnico, o Tricolor teve as suas oportunidades para balançar as redes no Ronaldo Nazário, mas não o fez.

Frizão desperdiça chances e perde para o São Cristóvão no Rio

        Um resultado que pode atrapalhar os planos do Friburguense na Série B1 do Campeonato Carioca. Em um jogo típico de uma terceira divisão disputada, que exige muito mais do que um repertório técnico, o Tricolor teve as suas oportunidades para balançar as redes no Ronaldo Nazário, mas não o fez.

        Com um gol de Pitel, aos nove minutos do segundo tempo, o São Cristóvão venceu a primeira na competição, e presenteou sua torcida nos seus 126 anos de fundação. A derrota por 1 a 0, na tarde de sábado, 12, pela 4ª rodada da Taça Corcovado, pode atrapalhar os planos do Frizão no campeonato.

        Antes mesmo de a bola rolar, o técnico Gerson Andreotti falava sobre o momento de definir em qual parte da tabela o Friburguense irá brigar na Série B1. O cenário aponta a equipe ainda na quinta colocação, com quatro pontos, mesma pontuação do Serrano, quarto colocado, e a cinco do líder Paduano.

        A grande questão é que o Tricolor folga na rodada do próximo fim de semana, e volta a jogar no dia 26, quando recebe o Artsul, às 15h, no Eduardo Guinle. Até lá, o panorama pode apontar um caminho mais difícil a ser percorrido em busca das semifinais. A margem para erros e tropeços é praticamente zero.

        O Friburguense de Gerson Andreotti foi a campo com Matheus, Igor Gomes, Mauricio, Cris e Ricardinho; Ryan, Pedro Pires – que deixou o campo lesionado ainda no primeiro tempo – e Barrozo; Israel, Renatinho e Leandrinho.

 

Demais jogos

        O líder do campeonato até o momento é o Paduano, que bateu o Belford Roxo, de virada, por 2 a 1, em Los Lários, em Xerém. Joel anotou os dois tentos do Trovão Azul, que tem 9 pontos, isolado na frente.

        Outro que venceu na rodada foi o Artsul, superando o Serrano, fora de casa, por 1 a 0, no Atílio Marotti, em Petrópolis. Vitinho anotou o gol do Tricolor da Dutra, que está com 7 pontos, na vice-lideranca da competição. Mesmo derrotado, o Leão da Serra segue no G4, com pontos, um abaixo do São Gonçalo, terceiro colocado, com 5.

 

Sub-17 se destaca

        Quem merece uma menção especial é o time sub-17 do Friburguense. Após golear o Petrópolis por 7 a 1, fora de casa, os meninos do Tricolor da Serra garantiram a classificação para as quartas de final da Série A2 da categoria. O adversário na próxima fase será o Serrano, e o primeiro duelo acontece no domingo, 20, às 12h45, no Eduardo Guinle. O jogo da volta será realizado na semana seguinte, em Petrópolis.

        A campanha do Frizão, sétimo colocado na primeira fase entre os 20 participantes, teve sete vitórias, um empate e apenas duas derrotas, com 31 gols marcados e oito sofridos. O time sub-15 também venceu o Petrópolis na última rodada, por 2 a 0, mas acabou na 11ª posição e não conseguiu avançar.

 

Tabela do Frizão:

Friburguense 0x1 Pérolas Negras, Eduardo Guinle

Paduano 0x1 Friburguense, Antônio de Medeiros

Friburguense 0x0 Serrano, Eduardo Guinle

São Cristóvão 1x0 Friburguense, Ronaldo Nazário

26/out, sáb, 15h: Friburguense x Artsul, Eduardo Guinle

02/nov, sáb, 15h: Belford Roxo x Friburguense, Nélio Gomes

06/nov, qua, 15h: Friburguense x São Gonçalo, Eduardo Guinle

09/nov, sáb, 15h: - Nova Cidade x Friburguense, Joaquim Flores

  • Foto da galeria

    Pitel comemora o gol que decretou a derrota do Friburguense no Rio de Janeiro (crédito: Wandré Silva)

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    Equipe sub-17 do Frizão faz bonito e avança para as quartas de final do Estadual (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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A missão da Igreja nos documentos do Magistério

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Neste mês que a Igreja Católica dedica às missões, para uma reflexão, animação, planejamento e aprofundamento da espiritualidade missionária, queremos de forma sintética oferecer um roteiro para o estudo e aplicação desta importante tarefa, mandato de Cristo e exigência do seu Amor salvador e solidário.

Neste mês que a Igreja Católica dedica às missões, para uma reflexão, animação, planejamento e aprofundamento da espiritualidade missionária, queremos de forma sintética oferecer um roteiro para o estudo e aplicação desta importante tarefa, mandato de Cristo e exigência do seu Amor salvador e solidário.

Uma visão global do mundo de hoje evidencia que é urgente que se ponha toda a Igreja em estado de missão, como já anunciava o Cardeal João Batista Montini, antes de ser elevado ao pontificado como Papa Paulo VI, prefaciando o livro de um outro grande profeta, Dom Leo-Jozef Suenens, "Novos Rumos da Igreja Missionária" (1956). Da mesma forma, o Código de Direito Canônico de 1983, reafirmando o decreto Ad Gentes do Concílio Vaticano II (AG 2,5 e 6), diz que toda Igreja é, por sua natureza, missionária e, por isso, todos os fiéis cristãos (hierarquia, religiosos e leigos) devem assumir a obra missionária, sob a direção suprema do Sumo Pontífice do Colégio dos Bispos, salientando-se a solicitude especial de cada bispo (cf cânones 781 e 782, 1 e 2).

Neste sentido insistiram os grandes apóstolos da missão, São Paulo VI e São João Paulo II, respectivamente com a Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi ,1975 e a Carta Encíclica Redemptoris Missio, 1990, de forma especial trabalhando o tema da evangelização e da missão frente aos desafios do mundo contemporâneo descristianizado (EN 14,15 e capítulo V e VI), na convocação a um renovado empenho missionário, com novos métodos com a encarnação do Evangelho na cultura dos povos, diante dos imensos horizontes da missão ad gentes, nestes novos areópagos modernos, tendo o Espírito Santo como protagonista, com a comunhão e cooperação de todos os agentes e responsáveis pela atividade missionária (RMi 2; 21-30; 31-38; capítulo VI e VII).

Na mesma esteira vão os ensinamentos dos papas Bento XVI, baseando a missão na redescoberta do caminho da Fé, na comunhão com o Deus-Amor, Palavra e Eucaristia e no "testemunho da caridade"- a Nova Evangelização para a transmissão da Fé , superando os niilismos e relativismos da sociedade atual (Deus Caritas Est - 2005; Porta Fidei - 2011, dentre outros) e Francisco, no seu Magistério Petrino, especialmente com a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (2013), propondo uma total renovação da Igreja, na alegria de evangelizar, numa conversão pastoral, numa Igreja em saída, em estado permanente de missão, reforçando a nova evangelização e todo o conteúdo teológico missionário dos outros papas e do Concílio Vaticano II, com grande acento para a Constituição Pastoral Gaudium et Spes.

Resumindo: o Evangelho do Senhor que salga e ilumina, através da missão da Igreja, todas as realidades humanas, pessoal, familiar, social, cultural, política, econômica, artística, corporal, psicológica, educacional, espiritual, etc... no inseparável testemunho missionário da caridade evangélica que não pode deixar de resgatar a dignidade humana, promovendo e libertando a pessoa humana integralmente, mergulhando-a no mistério salvífico de Cristo (EG 14-15; 21-23; CAPÍTULO III e IV).

Este impulso com novo ardor todos os batizados devem assumir. Também os institutos de vida consagrada, os leigos devidamente instruídos e os catequistas são convocados para a grande campanha de âmbito universal e de assinalado interesse local nas Igrejas particulares (cânones 783 e 785,1 e 2). Os leigos, de forma específica são chamados ao apostolado missionário no mundo, conteúdo claro apontado no Decreto Conciliar Apostolicam Actuositatem, reafirmado e explicitado na Exortação Apostólica Christifidelis Laici (1988), de São João Paulo II.

Sobre este tema é muito rico o documento 105 da CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil sobre a identidade, vocação e missão dos leigos que, incorporados a Cristo pelo batismo e, participando de Seu Sacerdócio comum, exercem também o tríplice múnus de santificar, ensinar e pastorear, como sujeitos eclesiais, em continuidade com o Magistério Conciliar (cf Lumen Gentium 31), na cooperação em comunhão com o Sacerdócio ministerial dos Pastores e ministros ordenados.

Há ainda o esforço missionário ecumênico, como sinal testemunhal da própria natureza da Igreja comunhão de um só rebanho e um só Pastor, buscando a reintegração da unidade dos cristãos, na esteira do Decreto conciliar Unitatis Redintegratio, impulsionado pela carta encíclica Ut Unum Sint de São João Paulo II (1995), reafirmado pelo Magistério Pontifício posterior, não como algo facultativo, mas como essencial e inerente à identidade e missão eclesial.

Vários pontos primordiais da ação missionária são recolhidos e apresentados no Código de Direito Canônico: o diálogo dos missionários, com o reforço do testemunho da vida e da palavra, com os que não têm a fé em Cristo; o respeito à índole e cultura dos povos aos quais se leva o anúncio do Evangelho (cf cânon 787,1); a cooperação de todas as dioceses (cf cânon 791); a organização do catecumenato segundo as diretrizes da Conferência dos Bispos ( cf cânon 788,3)

Vemos em todo o ensinamento magisterial conciliar e pontifício, refletidos na normativa canônica, ou nos ecos posteriores, uma continuidade e riqueza na sensibilidade pastoral em relação a cada tempo, enfrentando os novos desafios dos âmbitos da missão, preservando o patrimônio da Fé, numa visão inculturada, dialogal, testemunhal, de anúncio da Boa Nova, através do serviço da Caridade, na condução do Espírito Santo.

Padre Luiz Cláudio Azevedo de Mendonça é chanceler da Diocese de Nova Friburgo

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Boa notícia

sábado, 12 de outubro de 2024

Friburgo receberá Campeonato de Basquete com equipes de todo o Brasil

A bola vai subir em Nova Friburgo no próximo mês, com um grande evento esportivo. Após a visita de representantes da Federação de Basquete do Estado do Rio de Janeiro à prefeitura, ficou acertado que o município vai sediar um Campeonato de Basquete masculino e feminino juvenil, reunindo diversas equipes de todo o país. O evento vai acontecer entre 4 e 10 de novembro.

Friburgo receberá Campeonato de Basquete com equipes de todo o Brasil

A bola vai subir em Nova Friburgo no próximo mês, com um grande evento esportivo. Após a visita de representantes da Federação de Basquete do Estado do Rio de Janeiro à prefeitura, ficou acertado que o município vai sediar um Campeonato de Basquete masculino e feminino juvenil, reunindo diversas equipes de todo o país. O evento vai acontecer entre 4 e 10 de novembro.

O assunto foi discutido no gabinete do prefeito Johnny Maycon, reunindo ainda, além do chefe do Executivo o empresário e entusiasta do basquete, Tony Ventura; o presidente da Federação Estadual de Basquete, Daniel Fuente, e Flávio Correia, um dos veteranos da modalidade em Nova Friburgo.

Durante o encontro foram colocadas algumas demandas para a realização do evento, e segundo o prefeito, o município se colocou a disposição para ajudar. “Agradecemos imensamente ao Daniel, Tony, Flávio e a todos os envolvidos para promover este grande encontro esportivo que reforça ainda mais a cidade como postulante ao título de capital brasileira do basquetebol”, pontuou o prefeito.

Outros detalhes, à exemplo de equipes participantes, locais dos jogos e logística devem ser divulgados em breve. Este é mais um passo para manter viva a chama da modalidade, que possui uma trajetória de glórias. Uma história que começou na década de 1940, quando existiam apenas três quadras de basquete em Nova Friburgo, nas sedes do Esperança, Friburgo e Fluminense A.C, onde o futebol era o carro-chefe, mas o basquete ganhou espaço e passou a ser praticado.

O Clube de Xadrez usava a quadra do Fluminense e a partir dali surgiu uma geração de grandes jogadores. A Sociedade Esportiva Friburguense também despontou com uma equipe forte. A década de 1950 foi considerada como a do apogeu dos esportes amadores de Nova Friburgo, e a época de ouro do basquete prosseguiu até o início da década de 1960. A construção do ginásio Celso Peçanha, do Ienf (Instituto de Educação de Nova Friburgo) também foi marcante.

O basquete de Nova Friburgo voltou a ter alguns outros bons momentos nos anos 90, com a formação da vitoriosa equipe do Nova Friburgo Country Clube. A cidade revelou diversos atletas, mas a estrutura e os investimentos no município não acompanharam o desenvolvimento do esporte, que voltou a ficar decadente.

 

Pra cima, Frizão

Tricolor viaja para enfrentar o São Cristóvão no Rio de Janeiro

Na quinta colocação da Taça Corcovado (primeira faze da série B1, a terceira divisão do Campeonato Estadual de Futebol 2024), com quatro pontos conquistados, o Friburguense está a apenas dois pontos de distância do líder Paduano. Ou seja, mesmo atualmente fora da zona de classificação para as semifinais, o time comandado por Gerson Andreotti pode, já nesta próxima rodada, pular para a liderança.

Em busca exatamente deste objetivo, o Friburguense treinou durante toda esta semana e viaja para enfrentar o São Cristóvão neste sábado, 12, às 15h, no estádio Ronaldo Nazário, na Rua Figueira de Mello, no Rio, a casa do São Cristóvão. Para a partida, Andreotti terá Igor Gomes e Renatinho novamente à disposição, após eles cumprirem suspensão automática contra o Serrano.

 

Tabela do Frizão

Friburguense 0 x 1 Pérolas Negras, Eduardo Guinle

Paduano 0 x 1 Friburguense, Antônio de Medeiros

Friburguense 0 x 0 Serrano, Eduardo Guinle

12/out - Sáb - 15h - São Cristóvão x Friburguense, Ronaldo Nazário

26/out - Sáb - 15h - Friburguense x Artsul, Eduardo Guinle

02/nov - Sáb - 15h - Belford Roxo x Friburguense, Nélio Gomes

06/nov - Qua - 15h - Friburguense x São Gonçalo, Eduardo Guinle

09/nov - Sáb - 15h - Nova Cidade x Friburguense, Joaquim Flores

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    Encontro na prefeitura selou o acordo para a realização do campeonato em Nova Friburgo (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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    Projeto no GPH receberá, de presente, a bola trazida pelo presidente da Federação Estadual de Basquete (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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Prefeitura contrai empréstimo de 2 milhões de cruzeiros

sábado, 12 de outubro de 2024

Edição de 12 e 13 de outubro de 1974

 

Manchetes

Prefeitura vai dever mais Cr$ 2 milhões O Governo Municipal contraiu um  empréstimo de Cr$ 2 milhões e o funcionalismo continua recebendo com atraso. O prefeito de Friburgo, Amâncio Azevedo, criou também uma nova secretaria com mais de 20 cargos.

Edição de 12 e 13 de outubro de 1974

 

Manchetes

Prefeitura vai dever mais Cr$ 2 milhões O Governo Municipal contraiu um  empréstimo de Cr$ 2 milhões e o funcionalismo continua recebendo com atraso. O prefeito de Friburgo, Amâncio Azevedo, criou também uma nova secretaria com mais de 20 cargos.

O prefeito e o governo- A administração municipal que, na verdade,  atualmente “desaministra” Nova Friburgo, em menos de uma semana, enviou a Câmara de Vereadores mensagens criando uma Secretaria de Agricultura e pedindo licença para obter empréstimos bancários na ordem de 2 milhões de cruzeiros para aquisição de equipamentos. Em sua campanha, o prefeito elaborou o que se dominou “Os dez mandamentos” um deles ressalta a importância de um planejamento do governo e que propunha realizar. Esse planejamento, no entanto, ficou só no papel, só na ideia. O que o município de Nova Friburgo assiste é uma administração totalmente desprovida de um mínimo planejamento, de coerência em suas intenções e atuações, nos projetos anunciados e obras realizadas.

Presidente da Arena afirma: campanha segue tranquila - Em declarações especiais para A VOZ DA SERRA, o Presidente da Aliança Renovadora Nacional de Nova Friburgo (Arena) afirmou que a campanha de seu partido, visando a eleição do próximo dia 15 de novembro continua seguindo tranquila, para a vitória, com dois candidatos que foram lançados pelo diretório local, Feliciano Costa e Messias de Moares Teixeira que irão representar Nova Friburgo na Assembléia Constituinte. Trata-se de novas e importantes adesões. Paulo Cordeiro ressaltou também que alguns nomes da chapa arenista para a Câmara Federal irão receber uma votação expressiva do eleitorado friburguense, tais como Luiz Braz, Dayl de Almeida, José Sally e Eduardo Galil, candidatos que prestam serviços ao município e possuem grande penetração junto ao povo.

Semana com grande movimento policial A semana que passou registrou várias ocorrências não só na Polícia Civil como também nos hospitais. Os principais registros foram: Humberto Paiva Xavier, 39 anos, atendido no P.U., vítima de agressão. Dois indivíduos  que o acompanhavam acabaram agredindo o médico de plantão, dr. Fernando Povorelli. Ailton Luciano, 36 anos, foi agredido por três elementos. A menina Vânia Maria Sanglard, 7 anos, foi atropelada na Avenida Alberto Braune e removida para Niterói, devido a seu estado de saúde. Colisão na Praça Marcílio Dias envolvendo o Opala, EB-1717, o TL, 22-43 (GB) e a Brasília 78-93. Registro de danos materiais.

Um friburguense no Gabinete Civil do Estado – Tornou-se posse do Gabinete Civil do Governo do Estado do Rio de Janeiro, o friburguense Carlos Baltazar da Silveira. A solenidade de posse foi muito festiva, tendo comparecido altas personalidades do escalão do governo de Raymundo Padilha. Carlos Baltazar da Silveira é friburguense e sobrinho de outra ilustre personalidade, o prefeito Carlos Baltazar da Silveira.

Água - Moradores do Loteamento Floresta, em Conselheiro Paulino, fazem  um apelo ao Serviço de Água, pois há cinco meses, as famílias não têm o líquido constante em suas torneiras. Muitos fazem uso da água do esgoto para seu uso doméstico e os maiores prejudicados são as crianças que estão sujeitas às doenças. Os moradores afirmam que a água existe e que falta um manobreiro no local.

 

Sociais

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Ailton dos Santos, Marize, Rangel Ventura e Maria Tereza Felga (14); Luiz Gonzaga Portella e Dilva Moraes (15); Benício Júnior e Jaqueline Santos (16); Juvenal Namen, Deyse Cristine, Mônica Bento e Carmem Bravo Costa (17); Syrlene Aparecida Rocha, Maria de Lurdes e Luiz Carlos Cardoso (18); Jorginho Abicalil e Francisco Assis de Almeida (19); Willi Kern, Cely Pinheiro, Mário Cezar de Miranda, Kátia Bizotto, Ualdo Bittencourt, Marcelo da Conceção e Dagmar Martins (20).

  • Pesquisa feita pela estagiária Laís Lima sob a supervisão de Henrique Amorim

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Cair e Levantar

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Em um mundo que, muitas vezes, parece girar em uma velocidade avassaladora, a resiliência se destaca como uma qualidade essencial para enfrentar os desafios da vida. A capacidade de se adaptar, superar e crescer diante das adversidades é uma habilidade que todos nós podemos cultivar. Mas o que exatamente é resiliência, e como podemos desenvolvê-la?

Em um mundo que, muitas vezes, parece girar em uma velocidade avassaladora, a resiliência se destaca como uma qualidade essencial para enfrentar os desafios da vida. A capacidade de se adaptar, superar e crescer diante das adversidades é uma habilidade que todos nós podemos cultivar. Mas o que exatamente é resiliência, e como podemos desenvolvê-la?

Resiliência não é a ausência de dificuldades, mas sim a habilidade de enfrentar as tempestades emocionais e físicas que nos atingem. Imagine uma árvore em uma tempestade: ela se curva sob a força do vento, mas não quebra. Ao contrário, após a tempestade, ela se ergue novamente, mais forte e mais robusta. Essa analogia ilustra a essência da resiliência: a capacidade de se recuperar e, muitas vezes, de emergir mais forte.

A resiliência se manifesta de diversas maneiras em nossa vida. Pode ser observada em pequenos momentos do cotidiano, como lidar com a frustração de um dia difícil no trabalho, ou em situações mais intensas, como enfrentar doenças, perdas ou crises financeiras. É a força que nos impulsiona a buscar soluções, a reinventar nossos planos e a manter a esperança mesmo quando tudo parece perdido.

Um aspecto fundamental da resiliência é a mentalidade. A forma como encaramos as dificuldades pode determinar nossa capacidade de superá-las. Cultivar uma mentalidade positiva, que vê os desafios como oportunidades de crescimento, é um passo importante. Em vez de perguntar “por que isso está acontecendo comigo?”, podemos mudar a pergunta para “o que posso aprender com isso?”. Essa mudança de perspectiva não elimina a dor ou o desconforto, mas nos capacita a encontrar um propósito nas dificuldades.

Além disso, a resiliência é amplamente influenciada pelo nosso entorno. Relações de apoio, seja com amigos, familiares ou comunidades, são fundamentais para nos ajudar a enfrentar crises. Quando temos pessoas que acreditam em nós e que estão dispostas a nos ajudar, nossa capacidade de resiliência aumenta. Compartilhar experiências e sentimentos pode aliviar o peso das dificuldades, transformando a solidão da luta em uma jornada compartilhada.

Outro elemento essencial é o autocuidado. Em momentos de estresse, é fácil esquecer de cuidar de nós mesmos. No entanto, práticas como a meditação, exercícios físicos, uma alimentação saudável e momentos de lazer são fundamentais para manter nossa energia e motivação. Cuidar do corpo e da mente nos fortalece, preparando-nos para os desafios que virão.

A resiliência também envolve a aceitação. Aceitar que a vida é imprevisível e que as mudanças são parte da experiência humana que pode nos ajudar a navegar pelas incertezas com mais leveza. Isso não significa resignação, mas sim um reconhecimento de que algumas coisas estão além do nosso controle. Essa aceitação nos permite focar em ações que realmente podemos tomar e em como responder aos desafios.

Por fim, a resiliência é um processo contínuo. É normal ter altos e baixos; a chave está em aprender a nos levantar após cada queda. Cada experiência, boa ou má, contribui para nosso crescimento. À medida que enfrentamos e superamos desafios, construímos uma base de força e confiança que nos prepara para o futuro.

Em um mundo que frequentemente nos testa, a resiliência se torna não apenas uma habilidade, mas uma arte de viver. Cultivá-la em nossas vidas pode nos proporcionar não apenas a capacidade de enfrentar crises, mas também uma perspectiva mais rica e gratificante da vida. Ao desenvolvermos nossa resiliência, não apenas encontramos força para nós mesmos, mas também nos tornamos faróis de esperança para os outros, mostrando que, mesmo nas tempestades mais fortes, é possível erguer-se e florescer.

Assim, ao olharmos para frente, que possamos abraçar as dificuldades com coragem e confiança, sabendo que, em cada desafio, reside uma oportunidade de crescimento e transformação. Resiliência é um convite à vida, um lembrete de que somos mais fortes do que pensamos e que cada queda é apenas uma chance de levantar com mais sabedoria e força.

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Retrato

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Ciclovias crescem no Brasil, mas sem investimento, ritmo é lento

Com um aumento de 4% no último ano, as ciclovias brasileiras juntas somam 4,3 mil quilômetros de extensão. Mas tanto o número absoluto de ciclovias, quanto o percentual de crescimento delas, ainda é considerado muito pequeno diante do crescimento populacional do país. Enquanto as ciclovias aumentaram 169 quilômetros entre 2022 e 2023, a população aumentou em mais de um milhão de habitantes nesse mesmo período. 

Ciclovias crescem no Brasil, mas sem investimento, ritmo é lento

Com um aumento de 4% no último ano, as ciclovias brasileiras juntas somam 4,3 mil quilômetros de extensão. Mas tanto o número absoluto de ciclovias, quanto o percentual de crescimento delas, ainda é considerado muito pequeno diante do crescimento populacional do país. Enquanto as ciclovias aumentaram 169 quilômetros entre 2022 e 2023, a população aumentou em mais de um milhão de habitantes nesse mesmo período. 

O levantamento da Associação Brasileira do Setor de Bicicletas — Aliança Bike — ouviu todas as prefeituras das capitais brasileiras por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Palmas (TO) teve aumento na malha cicloviária de 39,8% no período, seguida por Maceió (AL), com aumento de 27%, e Brasília-DF, que cresceu 20,8%. 

Em Nova Friburgo, há ciclofaixas (chamadas de vias compartilhadas, onde ciclistas dividem o mesmo espaço com pedestres) em algumas avenidas da cidade, no trecho compreendido entre a Rua Duque de Caxias, no Centro, e o trevo de Duas Pedras. Contudo o projeto original – de meados de 2014 - também previa espaços na Avenida Alberto Braune, por exemplo, mas não foi concluído.

De fato, o crescimento da malha cicloviária brasileira ainda é muito pequeno, porque o Brasil se mantém como um país rodoviarista e que não prioriza outros meios de transporte.

Carlos Penna Brescianini, pesquisador em mobilidade urbana e por mais de 10 anos coordenador do Metrô-DF, avalia que não existe segurança para o ciclista se não houver segregação com o motorista. Ele ainda ressalta que para se ter um bom sistema de ciclovias duas características são fundamentais.

“A primeira coisa é que ciclovia tem de ser por inteiro, ela não pode ser seccionada. Tem de ser conectada de maneira segura, de forma que o ciclista faça todo o percurso em segurança, sem ficar disputando espaço com o automóvel.”

Outro ponto fundamental para Brescianini é que haja integração com outros meios de transporte. “A ciclovia tem que ser ligada e fazer parte de um sistema maior de transporte público em que esse sistema se conecte às estações de metrô — que é o grande sistema de transporte público por excelência — que a pessoa possa tanto deixar sua bicicleta no bicicletário da estação, quanto levar sua bicicleta no vagão do trem.” 

Para debater essas e outras questões relativas ao uso da bike nas cidades, uma das associações de cicloativismo mais antigas do país — a Rodas da Paz — promoveu, na última semana (entre 04 e 08 de setembro) o 13º Fórum Mundial da Bicicleta. Um evento que reuniu cicloativistas e ciclistas de diversas partes do mundo para desenhar as prioridades ligadas ao modal. “Salve o planeta, Pedale” foi o tema desta edição do evento.

“Nossa luta é para que a bicicleta seja tratada com o mesmo status dos outros veículos. Ao contrário do carro, que quando se movimenta produz gás carbônico e gera efeitos negativos para o meio ambiente e para a saúde da coletividade, cada pessoa que deixa de usar um carro e usa uma bicicleta, deixa de poluir, cuida da própria saúde e deixa de ser um problema para o SUS”, explica a coordenadora de comunicação da Rodas da Paz, Ana Julia Pinheiro.

Para a coordenadora, eventos como esses são “o tipo de luta que pode se fazer junto para que o movimento ganhe força e para que se construam ciclovias de qualidade, além de estruturas cicloviárias que fomentem o uso do modal de forma segura para o ciclista e que beneficiam a saúde do planeta”.

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    Crescimento das ciclovias no Brasil ainda carece de mais investimentos (Foto: Reprodução Rovena Rosa / Agência Brasil)

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    Em Nova Friburgo, projeto original previa espaço na Alber-to Braune; houve avanços, mas sem conclusão (Reprodução / Secretaria de Projetos PMNF)

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Inconsciente e relacionamento humano

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Nossa mente tem o consciente, a consciência e o inconsciente. Consciente é o que você está usando agora para pensar, é a parte que nos conecta com o mundo real e externo. Consciência é a área mental onde estão informações, conceitos, valores, desejos, que você tem acesso quando deseja, sendo uma área nobre que só nós humanos temos, e os outros animais não possuem, ou seja, temos autoconsciência e eles não.

Nossa mente tem o consciente, a consciência e o inconsciente. Consciente é o que você está usando agora para pensar, é a parte que nos conecta com o mundo real e externo. Consciência é a área mental onde estão informações, conceitos, valores, desejos, que você tem acesso quando deseja, sendo uma área nobre que só nós humanos temos, e os outros animais não possuem, ou seja, temos autoconsciência e eles não. E inconsciente é uma área virtual mental onde estão palavras, pensamentos, sentimentos, afetos reprimidos, imagens, fatos de sua vida, que não dá para acessar quando você quer, mas quando pode.

Muitos sofrimentos emocionais na vida adulta têm origem em pensamentos e sentimentos guardados em nosso inconsciente vividos ao longo dos anos da infância. Geralmente fazemos um corte entre o evento traumático vivido quando se era criança e a dor emocional na vida adulta atual. Por exemplo, se você teve uma mãe autoritária que era abusiva verbalmente com você e seus irmãos, isso pode ter produzido em sua pessoa uma reação de defesa diante de qualquer outra pessoa também autoritária. Vinte ou mais anos após sua infância vivida com esta mãe abusiva verbalmente, você pode estar num relacionamento com um chefe, cônjuge, colega de trabalho também abusivo, e se sente muito mal emocionalmente, podendo ficar triste, irritado, ansioso, só que de uma maneira exagerada. Esta reação emocional exagerada no presente, no relacionamento com uma pessoa abusiva, é produzida pelo fator gatilho que dispara a resposta emocional desagradável porque toca na ferida que já existia no inconsciente. A ferida original produzida na relação com a mãe autoritária lá atrás na infância, vem a sangrar de novo ao você se relacionar no presente com alguém semelhantemente autoritário.

Especialmente levamos para dentro do casamento muita coisa inconsciente mal resolvida com nossos pais ou cuidadores. Não se pode zerar a influência emocional do passado infantil para que não interfira no casamento ou em outro relacionamento na vida adulta. Uma mulher, durante a infância, costumava deixar seu papel normal de criança para adotar um papel de adulto na tentativa de apaziguar seus pais que brigavam com frequência. Na vida adulta, após casar, e ao viver algum momento de infelicidade no casamento, ela se deitava no berço da filha pequena, e ficava choramingando como uma criança assustada. Ou seja, a criança que não podia aparecer lá atrás na infância, aparecia anos depois na vida adulta no casamento.

Muito do desejo romântico tem ligação com expectativas afetivas vividas com os pais na infância. Quem teve uma boa infância, pode se casar com a ideia inconsciente de querer ter tudo o que foi agradável na meninice, sem considerar que na vida conjugal surgem momentos difíceis também e não só o que é bom. Outra pessoa, com uma infância ruim em termos afetivos, pode se casar com a ideia inconsciente de que o casamento irá proporcionar tudo o que ela não teve de agradável no seu passado. Não conseguimos resgatar perfeitamente o que foi perdido. A dor da falta precisa ser trabalhada para não piorar a vida atual.

Não existe uma relação adulta humana que tenha poder de proporcionar tudo de bom o tempo todo, sem frustração, sem tristeza, sem angústia, em alguns momentos pelo menos. Muitos casais cultivam o pensamento de que se casaram por amor, então, só existirá momentos bons no relacionamento entre eles. Muitos também podem alimentar a ideia onipotente de que têm poder para fazer o outro feliz e que conseguirão impedir que surjam conflitos. Casamento feliz é aquele no qual não se perde a individualidade, se aceita as diferenças de pensar e sentir, há respeito e não gritaria e xingamentos, e cada um não coloca sobre o outro a expectativa do outro o fazer feliz. Isso requer aceitar um certo vazio existencial porque nenhum ser humano pode preencher tudo o que desejamos.

Perceber as motivações inconscientes que nos empurram para esse ou aquele comportamento no casamento ou em qualquer outro relacionamento, é passo importante para melhor saúde relacional e mental pessoal. 

Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Pra história

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Friburgo Sporting sub-15 chega à grande final da Copa Noroeste

Mais uma conquista histórica para o futebol de base de Nova Friburgo. E ela veio através de uma das equipes que despontam no cenário municipal, e colhe os frutos do trabalho iniciado há poucos anos. O Friburgo Sporting, na categoria sub-15, se garantiu na grande final da Copa Noroeste. Já a equipe sub-17 viu o sonho de título ser interrompido nos pênaltis.

Friburgo Sporting sub-15 chega à grande final da Copa Noroeste

Mais uma conquista histórica para o futebol de base de Nova Friburgo. E ela veio através de uma das equipes que despontam no cenário municipal, e colhe os frutos do trabalho iniciado há poucos anos. O Friburgo Sporting, na categoria sub-15, se garantiu na grande final da Copa Noroeste. Já a equipe sub-17 viu o sonho de título ser interrompido nos pênaltis.

Em um jogo emocionante que foi decidido nos pênaltis, o Friburgo Sporting sub-15 garantiu a vaga na final. Após um empate no tempo normal, a equipe superou o Italva por 8 a 7 nas penalidades. Com essa vitória, a equipe mantém a invencibilidade na competição, com uma campanha de quatro vitórias e dois empates. Além disso, o time possui um ataque avassalador, com 30 gols marcados e uma defesa sólida, tendo sofrido apenas quatro gols em todos os jogos.

“A equipe sub-15 do Friburgo Sporting tem se destacado por seu futebol ofensivo e organizado, mostrando grande potencial para os jovens atletas. A classificação para a final é um grande feito e recompensa o trabalho árduo de todos os envolvidos no projeto”, avalia a direção do clube.

Na grande final, marcada para o próximo sábado, 12, o Friburgo Sporting terá pela frente o Boa Vista de Miracema. Já a equipe sub-17 do Friburgo Sporting protagonizou um jogo emocionante contra Santa Maria Madalena. Após um empate em 2 a 2 no tempo normal, a decisão foi para os pênaltis, onde a equipe de Santa Maria Madalena levou a melhor, vencendo por 5 a 3.

 

Identificação

Alerj aprova uso da biometria para entrada em estádios e arenas

Estádios de futebol, ginásios e arenas com capacidade para mais de 15 mil pessoas podem ser obrigados a adotar um sistema de identificação por biometria na entrada dos torcedores, além de um sistema de monitoramento por imagem de toda a área comum. É o que prevê o Projeto de Lei 337/23, de autoria do deputado Carlinhos BNH (PP), que a Alerj aprovou, em segunda discussão. Agora, a proposta segue para análise do governador Cláudio Castro (PL), responsável por sancionar ou vetar a lei.

O projeto determina que, por meio do sistema de identificação biométrica, seja constituído banco de dados das pessoas que tenham histórico de violência dentro e no entorno dos estádios. Ainda deve ser feito o cruzamento, em tempo real, com outros bancos de dados disponibilizados por órgãos de segurança, com objetivo de coibir violência e auxiliar na identificação de torcedores suspensos.

“Em outros estados já existem medidas semelhantes, como no caso do Paraná, onde os clubes de futebol firmaram convênio com o Tribunal de Justiça. É uma medida que oferece maior segurança para o público em geral, tem apoio das próprias torcidas organizadas, e policiais do batalhão especializado de policiamento nos estádios”, explica Carlinhos BNH, presidente da Comissão de Esporte e Lazer da Alerj.

O descumprimento da medida acarretará multa aos responsáveis pela organização do evento desportivo de, no mínimo, 10 mil UFIR-RJ, e, no máximo, 100 mil UFIR-RJ, aproximadamente R$ 45.373,00 e R$ 453.730,00, respectivamente.

Os dados obtidos no cadastramento biométrico ficarão sob responsabilidade e controle exclusivos dos órgãos públicos competentes, e deverão ser tratados nos termos da Lei Federal 13.709/18 - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoal, sendo vedado o seu compartilhamento pelo operador sem o consentimento expresso do titular ou seu responsável legal, bem como seu uso para finalidades comerciais.

Para a concretização da medida, o Governo do Estado poderá celebrar convênios, através dos órgãos de Segurança Pública e do Departamento de Trânsito do Estado do Rio (Detran-RJ), com os municípios, com o Poder Judiciário fluminense, com a entidade responsável pela organização da competição e, ainda, com proprietários ou responsáveis pela administração dos estádios, sempre com a participação do Ministério Público do Rio (MPRJ).

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    Friburgo Sporting segue fazendo história, e poderá conquistar a Copa Noroeste no sub-15 (Foto: Vinícius Gastin)

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    Equipe friburguense conquista mais resultados importantes para o futebol de base do município (Foto: Vinícius Gastin)

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Nova Friburgo deu sorte

quarta-feira, 09 de outubro de 2024

Município fez parte da preparação do Brasil, rumo ao hexa mundial de Futsal

O Brasil sofreu, curtiu e vibrou com a Seleção Brasileira de Futsal. Depois de 12 anos, o verde e amarela voltou ao topo do mundo na modalidade. O hexacampeonato veio com vitória sobre a Argentina, por 2 a 1. Ferrão e Rafa Santos balançaram a rede, o goleiro Willian teve uma atuação histórica, e o Brasil festejou na Humo Arena, em Tashkent, no Uzbequistão.

Município fez parte da preparação do Brasil, rumo ao hexa mundial de Futsal

O Brasil sofreu, curtiu e vibrou com a Seleção Brasileira de Futsal. Depois de 12 anos, o verde e amarela voltou ao topo do mundo na modalidade. O hexacampeonato veio com vitória sobre a Argentina, por 2 a 1. Ferrão e Rafa Santos balançaram a rede, o goleiro Willian teve uma atuação histórica, e o Brasil festejou na Humo Arena, em Tashkent, no Uzbequistão.

Dentro dessa caminhada rumo ao hexa, Nova Friburgo teve a sua importância. Após uma primeira fase de preparação na Granja Comary, em Teresópolis, a delegação brasileira seguiu para Nova Friburgo no dia 15 de agosto. O ginásio poliesportivo Alberto da Rosa Pinheiro, no distrito de Conselheiro Paulino, recebeu a maioria das atividades, até 22 de agosto.

O acordo para a passagem da Seleção pela cidade foi selado nos últimos dias, quando o coordenador de Seleções de Futsal da CBF e ex-goleiro da seleção, Lavoisier Freire, esteve em Nova Friburgo e se reuniu com autoridades municipais. A estadia em Nova Friburgo também contou com uma série de ações de integração, especialmente com as crianças, que puderam ter acesso aos treinos em dias específicos.

A Seleção também foi homenageada pelo Elo Futsal, equipe friburguense em atividade há 46 anos, de forma ininterrupta. Na ocasião, foram entregues aos 15 atletas e ao treinador medalhas alusivas às comemorações do Elo Futsal dos 30 anos (2008) e 40 anos (2018). Uma placa de homenagem foi oferecida ao administrador da Seleção de Futsal, Bruno Vanço.

 “A gente queria muito estar aqui próximo porque as questões de logística e estrutura facilitam. E outro objetivo é valorizar o do Rio de Janeiro, um estado importante para o Futsal. Durante muito tempo forneceu para o Futsal brasileiro grandes craques. Aqui a gente também tem equipes de futebol de muita força, tanto na capital quanto no interior. E também aproximar o Futsal do Futebol e do público também, que sempre nos recebe com muito carinho”, disse o treinador Marquinhos Xavier.

Com essa passagem marcante pelo município, o Brasil aprimorou o seu jogo para conquistar o título. Um dos pontos fortes, a defesa só foi vazada seis vezes na Copa do Mundo e voltou a brilhar na grande decisão. A marcação suportou a pressão argentina, que começou ainda no primeiro tempo. Quando a bola passou, Willian sacramentou uma das grandes atuações de todos os tempos de um goleiro da modalidade.

No ataque, ainda que tenha finalizado menos (61 a 34) e acertado menos o gol (26 a 11), o Brasil foi mais cirúrgico. Ferrão mostrou oportunismo ao completar cobrança de falta, e Rafa Santos contou com a sorte para mexer com o placar da final. Os dois lances, protagonizados por pivôs, aconteceram ainda na etapa inicial. Rosa só descontou nos últimos instantes, quando a Argentina já tinha acionado o goleiro-linha.

Rivais tradicionais no futsal, Brasil e Argentina nunca tinham se enfrentado em uma decisão da Copa do Mundo -as duas seleções travaram duelo decisivo na última edição do torneio, em 2021, quando os argentinos venceram por 2 a 1 na semifinal. O título deste ano, importante por si só, foi também uma revanche para a seleção verde e amarela.

Campeão em 1989, 1992, 1996, 2008, 2012 e 2024, o Brasil não chegava à decisão da Copa do Mundo há 12 anos. A equipe brasileira caiu diante do Irã nas oitavas de final em 2016 e terminou na terceira colocação do Mundial seguinte. Se ficasse sem o troféu, concretizaria o jejum mais longo da história da seleção de futsal.

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    Preparação da Seleção Brasileira rumo ao hexa teve Nova Friburgo como destaque (Foto: Pablo Pais)

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    Festa pelo hexacampeonato, após a vitória sobre a Argen-tina na grande final (Foto: Alex Caparros / Fifa)

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