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A um passo da taça

quarta-feira, 30 de julho de 2025

Friburguense Futsal vence em casa e está na grande final da Copa da Lagosta 2025

Friburguense Futsal vence em casa e está na grande final da Copa da Lagosta 2025

Um grande passo para um objetivo cada vez mais real num futuro próximo. Com objetivo de formar, em breve, um time profissional da modalidade, o Friburguense Futsal, na categoria Adulto, garantiu vaga na grande final da Copa da Lagosta 2025. A partida que selou a classificação foi realizada na noite desta segunda-feira, 28, no Ginásio Helena Deccache, na sede do Tricolor da Serra. O Frizão goleou o time de Casimiro de Abreu pelo placar de 6 a 1, confirmando a superioridade já mostrada no jogo de ida — quando havia vencido por 8 a 1 fora de casa.

A partida, marcada por grande atuação coletiva e apoio incondicional da torcida, teve presença de autoridades, parceiros e um público expressivo, transformando o ambiente do ginásio e formando uma atmosfera de caldeirão. O clima de festa foi combustível para o desempenho dominante da equipe, que segue invicta na competição.

Com o resultado, o Friburguense Futsal avança para a final da Copa da Lagosta, e enfrentará o Tábua FC, de São Fidélis, no próximo sábado, dia 02 de agosto, com horário ainda a ser definido. A partida será disputada fora de casa, em São Fidélis.

"Foi uma noite histórica para o nosso projeto. Ver o ginásio cheio, o apoio da torcida e a entrega dos nossos atletas é a prova de que estamos no caminho certo", destacou Sávio Badini, coordenador do Friburguense Futsal.

O time adulto é a mais recente conquista do projeto, que já se destaca na formação de atletas por meio das categorias de base e vem se consolidando como uma força crescente no futsal regional. Conforme A VOZ DA SERRA noticiou recentemente, há um projeto ambicioso para colocar Nova Friburgo em destaque no mundo do futsal: levar o nome da cidade para o Campeonato Carioca de Futsal Profissional, organizado pela Federação de Futebol de Salão do Estado do Rio de Janeiro (FFSERJ).

TRAJETÓRIA COM METAS

Com um trabalho consolidado nas categorias de base, o Friburguense Futsal acumula conquistas importantes nos últimos anos. Em 2024, a equipe representou Nova Friburgo na Copa Mundo do Futsal, realizada em Foz do Iguaçu (PR), a maior competição de futsal de base das Américas. A participação colocou os atletas friburguenses em disputa com equipe da Colômbia, Argentina, Paraguai entre outros países.

Além disso, as equipes formadas por jovens talentos se destacam em diversas competições regionais e estaduais, frequentemente chegando às fases decisivas e se consolidando entre as principais forças do futsal do interior do Rio de Janeiro.

“Acho que a gente já conseguiu levantar o futsal de Nova Friburgo, e mostrá-lo para todo o estado, país e o mundo. Isso mostra que o nosso trabalho está bem fundamentado e fixado, buscando pavimentar o restante do caminho. Queremos crescer o projeto para outras categorias para médio prazo”, explica Sávio Badini.

O objetivo final é estruturar a equipe profissional para disputar o Campeonato Carioca de Futsal e levar o nome de Nova Friburgo para o cenário estadual da modalidade. Para avançar nesse sonho, o Friburguense Futsal busca parcerias, apoiadores e patrocinadores. No primeiro momento, a ideia é formar um time com jogadores de Nova Friburgo e região, já tendo nomes mapeados para iniciar o trabalho. A rotina de treinos seria, a princípio, dividida com outras tarefas profissionais, mas no curto prazo, a meta é avançar para uma dedicação exclusiva.

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    Frizão adulto faz história e já tem a oportunidade de conquistar um título a nível estadual (Crédito: Dudu Correa)

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    Projeto avança em suas etapas, com a meta de formar um time profissional na cidade (Crédito: Dudu Correa)

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    Boa presença de público mostra o crescimento do interesse dos friburguenses pelo futsal (Crédito: Dudu Correa)

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A cidade é delapidada sem que haja reação de seus habitantes

quarta-feira, 30 de julho de 2025

A casa onde morou o Dr. Raul Sertã, segundo informações apuradas, foi vendida para a rede de fast food McDonald´s e, provavelmente, vai ser transformada em mais uma lanchonete do grupo. Pobre cidade de Nova Friburgo que assiste inerte a delapidação de seu patrimônio histórico. O tradicional clube de Xadrez, um referencial na cidade, por muitos anos, vai ser demolido para dar lugar a mais um empreendimento residencial. Literalmente, a cidade desceu da sela para a cangalha, sem que a população movesse uma vírgula, cobrando de seus vereadores, uma posição em defesa do seu patrimônio.

A casa onde morou o Dr. Raul Sertã, segundo informações apuradas, foi vendida para a rede de fast food McDonald´s e, provavelmente, vai ser transformada em mais uma lanchonete do grupo. Pobre cidade de Nova Friburgo que assiste inerte a delapidação de seu patrimônio histórico. O tradicional clube de Xadrez, um referencial na cidade, por muitos anos, vai ser demolido para dar lugar a mais um empreendimento residencial. Literalmente, a cidade desceu da sela para a cangalha, sem que a população movesse uma vírgula, cobrando de seus vereadores, uma posição em defesa do seu patrimônio. Foi em função disso que cunhei a frase de que o maior inimigo de cidade é o próprio friburguense.

Essa cidade tem história, que aos poucos vai sendo esquecida, engolida pela ganância de construtores e aproveitadores. Veja o bucólico bairro do Cônego, com seu trânsito caótico, em função da autorização da construção de condomínios, que brotam do solo como verdadeiras ervas daninhas. Some-se a isso a falta de educação dos que chegam de fora, trazendo as mazelas de suas cidades, parando em fila dupla e, muitas vezes, tripla, prejudicando o direito de ir e vir das pessoas. Há muito, nesse maldito estado, abandonou-se o conceito básico de que o direito de uma pessoa termina quando começa o da outra.

Nova Friburgo era uma cidade atraente, com sua população provinciana, mas educada; no inverno, as pessoas se vestiam bem e comparava-se a Av. Alberto Braune com a Av. XV de Novembro, em Curitiba, famosa por seus edifícios históricos, lojas e restaurantes, onde, na estação fria, as pessoas faziam questão de se vestirem bem. Hoje, na Alberto Braune, depois da invasão de Friburgo, principalmente da baixada fluminense, bermudão, chinelão e camisetas regata é o que mais se vê. A poluição sonora e visual é uma constante e o trânsito um transtorno. O que é pior, não se vê por parte do poder público nenhum tipo de ação, seja por campanhas educativas, seja por fiscalização e punição. O que acontece em frente ao Super Pão é uma visão escancarada da falta de civilidade da população e da inépcia do poder público.

Mas, voltando ao início dessa matéria, não teria sido mais adequado para a cidade, que o poder público desapropriasse aquela área ou a comprasse, com o auxílio do BNDES, para transformá-la numa área cultural e de lazer? A criação de um museu histórico da cidade, como já foi sugerido em comentários, no Facebook, num artigo publicado pela historiadora Janaína Botelho. Um outro comentário que faz sentido, é esse: “Friburgo está igual a um queijo suíço. Terrenos desmatados e imóveis derrubados por todo lado... McDonald's? Continua uma ideia ruim...”

E pensar que a família Sertã está incorporada, em definitivo, à história de Friburgo. Vejamos parte da sua importância: Uma instituição beneficente foi fundada no dia 28 de abril de 1918 sob o nome de Associação de Caridade de Nova Friburgo que tinha como provedor o engenheiro Farinha Filho.  Em 1º de maio de 1921 passa a ser denominada de Benemérita Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Nova Friburgo. Na gestão do provedor Acácio Borges, o empresário Raul Sertã doa à instituição um terreno, no final da Rua General Osório, no valor de 120 contos de réis, a maior doação até então recebida. Nesse terreno foi edificado o Hospital Santo Antônio, também chamado de Hospital Regional de Nova Friburgo, hoje Hospital Raul Sertã, com instalações iniciais bem mais modestas do que as atuais. A Irmandade da Santa Casa da Misericórdia administrava esse hospital. As irmãs da Ordem de São Vicente de Paulo auxiliavam na hotelaria do hospital preparando as refeições e lavando a roupa dos pacientes. Na realidade, Raul Sertã era médico e foi ele que fundou a primeira casa de saúde particular da cidade.

Creio que Raul Sertã deve estar dando cambalhotas, em seu túmulo, ao ver o imóvel construído pelo seu pai, o português Antônio Lopes Sertã, ser transformado num ponto comercial. O atual prefeito teria dado uma importante contribuição para a cidade e para suas futuras campanhas eleitorais, se tivesse contribuído para um melhor aproveitamento desse imóvel, principalmente na área cultural. 

Infelizmente, a sina de Nova Friburgo continua em marcha. O passar inexorável do tempo a destruir sua memória. Talvez, fosse hora de sua população acordar e lutar pela preservação do que restou da sua memória.

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A importância dos nossos rituais e nossas tradições

quarta-feira, 30 de julho de 2025

Será que construímos nossos rituais e nossas tradições?

Ao longo da nossa jornada, vamos realizando tradições e rituais que aprendemos desde pequenos.

Sem perceber, não questionamos se aquilo faz parte, cabe no nosso momento de vida ou se acreditamos no que realizamos. Apenas fazemos.

Alguns têm rituais pela manhã, ao acordar, antes de levantar, antes de sair, ao chegar, antes de dormir, ao longo do dia. Outros os apresentam em viagens, chegadas e partidas.

Será que construímos nossos rituais e nossas tradições?

Ao longo da nossa jornada, vamos realizando tradições e rituais que aprendemos desde pequenos.

Sem perceber, não questionamos se aquilo faz parte, cabe no nosso momento de vida ou se acreditamos no que realizamos. Apenas fazemos.

Alguns têm rituais pela manhã, ao acordar, antes de levantar, antes de sair, ao chegar, antes de dormir, ao longo do dia. Outros os apresentam em viagens, chegadas e partidas.

Os rituais são importantes para o nosso bem estar e saúde emocional. Realizá-los nos direciona dentro da nossa vivência.

Assim como as tradições. Aquelas que vamos praticando e fortalecendo ao longo do tempo. As que realizamos em comemorações, conquistas e até mesmo sem nenhuma data específica, apenas reproduzimos de geração em geração.

Rituais e tradições representam quem nós somos, o que acreditamos e percebemos da nossa leitura de mundo. E deixar no passado o que não faz parte da gente e sim do outro, é muito delicado. Traz tantos sentimentos que ficam guardados na caixa de memórias, que trancamos no nosso íntimo diário.

Desconstruir isso é lento, leva tempo. Me lembro quando comecei a perceber que alguns rituais e algumas tradições que faziam parte do meu dia a dia não me pertenciam e não faziam mais sentido. Eram apenas reproduções do que vivi antes da minha vida adulta. Com isso, criei meus rituais e, hoje, além de algumas tradições antigas, tenho as que desenvolvi junto com meu marido e minha filha, ao longo da nossa história, nessas quase duas décadas.

Modificar esses momentos, abrir um caderno em branco e começar a escrever os nossos próprios rituais, manter tradições e desenvolver as nossas próprias não é tão simples de acontecer. Há tanto para quebrar, questionar, recomeçar, reorganizar e, principalmente, acreditar.

O sentido das nossas escolhas nos move, proporciona conforto interno. O que não está adaptado fica aquém daquilo que nos tranquiliza internamente.

Modificar aquilo que fazíamos na infância, adolescência e juventude até a vida adulta, traz medo. Porém, reescrever transferindo para nós mesmos aquilo que acreditamos, traz conforto. Afaga e acolhe.

Nos revela uma vida com aconchego, sem amarras. É como olhar para a luz do farol e ver que o caminho até a praia faz sentido. Que o nado é livre.

Manter o que faz sentido, criar seus próprios rituais e suas tradições pode te surpreender.

Aproveite as folhas do seu caderno e escreva. Crie, recrie e se reinvente.

Até a próxima quarta!

 

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Contato:

Site: www.camillafiorito.com.br

Instagram: @camilla.fioritoeduc

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Peregrinos porque chamados

terça-feira, 29 de julho de 2025

O Mês vocacional em agosto de 2025 , convida a Igreja no Brasil celebra a 44ª edição do mês vocacional, fazendo desta iniciativa um grande mutirão de animação vocacional nas comunidades espalhadas por todas as regiões do país. Este ano é marcado pelo jubileu ordinário, ou seja, a Igreja vive um Ano Santo, onde cada um é convidado a fazer um caminho de oração, penitência e de realização autêntica da vocação.

O Mês vocacional em agosto de 2025 , convida a Igreja no Brasil celebra a 44ª edição do mês vocacional, fazendo desta iniciativa um grande mutirão de animação vocacional nas comunidades espalhadas por todas as regiões do país. Este ano é marcado pelo jubileu ordinário, ou seja, a Igreja vive um Ano Santo, onde cada um é convidado a fazer um caminho de oração, penitência e de realização autêntica da vocação. O tema proposto pelo Papa Francisco é a esperança, virtude pela qual se fundamenta toda a vocação e consequentemente toda a missão, por isso o convite para que todos sejam no mundo sinais de esperança.

O tema e o lema deste mês vocacional interpela a descobrir o amor de Deus e a ser homens e mulheres de esperança. A mensagem do Papa para o 61º Dia Mundial de Oração pelas Vocações é a fonte inspiradora para a temática proposta.

“Esse mês vocacional traz consigo algumas perguntas inquietantes: Quem sou eu? Quais qualidades possuo? Onde colocar em prática essas qualidades? Somente quando se responde a essas perguntas é que se descobre como se tornar “sinal e instrumento de amor, acolhimento, beleza e paz nos contextos onde vivemos”, afirma o padre Guilherme Maia Júnior, assessor da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB.

 

Tema do Mês Vocacional

O tema do mês vocacional “Peregrinos porque chamados” evidencia dois predicados cristãos: peregrinos e chamados. O primeiro deles remete a imagem do caminho, pois toda peregrinação consiste em alcançar uma meta, que precisa ser clara.

“O termo peregrinos pode ajudar as equipes e grupos vocacionais, organizados nas comunidades, paróquias, dioceses e regionais, a redescobrir o valor do itinerário vocacional (despertar; discernir; acompanhar e cultivar). A peregrinação é composta de etapas, e redescobrir o valor e novas maneiras de realizar este itinerário é missão de cada animador vocacional. Essa necessidade, que é urgente, implica principalmente em empregar esforços e investimentos na etapa do discernimento”, explica o padre Guilherme.

Neste caminho, o Papa Francisco alerta toda a Igreja para focar seu olhar nos sinais de esperança que estão presentes no mundo, e que muito mais do que sinais palpáveis, são sinais onde reside a esperança: a paz, a vida (e sua transmissão), os encarcerados, os enfermos, os jovens, os migrantes, os fragilizados, os idosos e os pobres.

“Nestas indicações, percebe-se a presença de um grupo muito caro ao Serviço de Animação Vocacional: a juventude. Quando o papa fala dos jovens, na sequência sempre fala em sonhos e aqui reside o desabrochar da esperança. É missão de toda animação vocacional contribuir para que os jovens nunca parem de sonhar, para tanto as ações do SAV-PV precisam colaborar para entusiasmar essa nova geração de jovens e adolescentes, pois neles reside a esperança de um mundo diferente e melhor”, complementa o padre Guilherme.

O segundo predicado que traz o tema deste mês vocacional é chamados. Essa ação que Deus realiza em favor de cada pessoa exige uma resposta, portanto quando se fala de chamado, logo assimila-se esse termo com uma dimensão vocacional. A temática apresentada aponta o ser chamado como justificativa para peregrinar.

Fonte: CNB

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A VOZ DA SERRA é fiel ao passado, correto com o presente e cultiva esperanças para o futuro

terça-feira, 29 de julho de 2025

        No último fim de semana do sétimo mês do ano, uma data de relevância – 26 de julho, “Dia dos Avós”. O Caderno Z não perderia a oportunidade de render homenagens aos seres mais afetuosos no âmbito familiar.  São essas pessoas da classe dos adoráveis vovôs e vovós que reinam nas esferas do mais sublime amor. Dizem que é maravilhoso ter filhos, porém coisa alguma se iguala ao prazer de ter netos. A estagiária Lais Lima, com a supervisão do mestre Henrique Amorim, nos trouxe uma reportagem repleta de dicas para fazer da data uma celebração diária.

        No último fim de semana do sétimo mês do ano, uma data de relevância – 26 de julho, “Dia dos Avós”. O Caderno Z não perderia a oportunidade de render homenagens aos seres mais afetuosos no âmbito familiar.  São essas pessoas da classe dos adoráveis vovôs e vovós que reinam nas esferas do mais sublime amor. Dizem que é maravilhoso ter filhos, porém coisa alguma se iguala ao prazer de ter netos. A estagiária Lais Lima, com a supervisão do mestre Henrique Amorim, nos trouxe uma reportagem repleta de dicas para fazer da data uma celebração diária. Entre as dicas de presentes, destacam-se: plantas, flores, cesta de café, kit de cuidados relaxantes, presentes personalizados com fotos e até carta ou poema escrito à mão. Eu ganhei o meu: um lindo desenho com a dedicatória - “Para a melhor vovó Elisabeth do mundo”. E Júlia caprichou na arte.

        A nova geração de avós evoluiu muito. Lembro-me de que na minha infância, os avós eram considerados idosos e fora das atualidades. Hoje, as idades se renovam mais e mais, pois, estar entre os jovens é saber se atualizar. É certo que a experiência tem suas vantagens já que o passado é uma espécie de coluna “vertebral” que mantém firme e forte a estrutura familiar. Entretanto, diferente dos meus tempos de adolescência, os mais jovens agora detêm conhecimentos que facilitam a vida dos mais velhos. A exemplo, eles descomplicam as tecnologias e desembaraçam os nós que costumamos dar no uso de celulares e demais aparelhos modernos. Entre as dicas de filmes para “curtir com os avós”, está a “Fantástica Fábrica de Chocolates”. Mas, recomendo: jamais vejam esse filme, sem antes abastecer a casa de chocolates. É impossível resistir.

        “São os laços que atravessam gerações” e fazem uma liga entre passado e presente, sem descartar o futuro. Para alguns radicais, a presença constante dos avós pode ser uma ameaça ao desempenho da educação, porque eles são tidos como “os estraga netos”, já que gostam de “passar panos quentes nas travessuras das crianças”. Essa impressão deturpada se dá por conta do amor sereno, calmo e ponderado, características das idades avançadas. Entretanto, muitos avós andam bastante ocupados. Alguns estudam, outros desenvolvem trabalhos voluntários ou simplesmente passeiam, se divertem e buscam mais sentidos ainda para a vida. Para termos ideia, a terceira idade representa “cerca de 20% do consumo em setores como turismo, lazer, cultura e bem-estar”. Há uma infinidade de opções para os avós, o que também gera mais saúde e disposição. Parabéns, Caderno Z, pela brilhante homenagem ao dia 26 de julho.

        Vinicius Gastin sempre tem uma boa nova para os leitores. “Friburguense estreia em casa na Série B1 do Carioca”. Essa novidade acontecerá em 06 de setembro, às 14h45, no Estádio Eduardo Guinle. O Tricolor da Serra enfrentará o Carapebus, trazendo assim novas perspectivas para o nosso futebol friburguense. Como eu sempre digo aqui, eu adoro tabelas de campeonatos pela organização e planejamento das partidas, o que favorece até a programação de presença dos torcedores. Setembro não tarda!

        Em “Há 50 Anos”, o trágico registro – “Dante Magliano: Uma carreira abruptamente cortada”. A notícia divulgava o assassinato do brilhante advogado e professor.  “Dantinho era um amigo, um grande amigo de A Voz da Serra”, como diz a nota. Nessa época, Dante dava aulas na área de Direito Usual, no Colégio Modelo, para a minha turma do curso de Contabilidade. Foi mesmo um choque para todos.

Uma lástima também, o falecimento de Helinho da Camisaria Friburgo, na última quinta-feira, 24. Eu era criança, mamãe fazia compras na Camisaria e ele a atendia muito bem. Depois, eu cresci e ele se tornou até meu amigo. Um tricolor exemplar. Sentimentos!

        Em “Leitores”, a diretora do Colégio Raphael Jaccoud, professora Isabela de Rezende Lima, envia mensagem ao jornal, de onde destaco: “O tempo que os alunos passam na escola é precioso e, por isso, trabalhado para que seja pleno de significados...”. Realmente. Estive lá em abril e ficou em mim essa magia do tempo pleno de valores.

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As biografias

terça-feira, 29 de julho de 2025

De um modo geral, a biografia é um gênero literário não ficcional que narra a vida de alguém, mostrando sua história, os acontecimentos importantes decorrentes de conquistas, desafios e polêmicas. Abrange também suas opiniões, valores, crenças e atitudes. Enfim, é um gênero que contém registros a respeito dos modos como o biografado colaborou e participou da sua época. Aborda pessoas notáveis na arte, na política, nos esportes e na comunidade. Ou não.

De um modo geral, a biografia é um gênero literário não ficcional que narra a vida de alguém, mostrando sua história, os acontecimentos importantes decorrentes de conquistas, desafios e polêmicas. Abrange também suas opiniões, valores, crenças e atitudes. Enfim, é um gênero que contém registros a respeito dos modos como o biografado colaborou e participou da sua época. Aborda pessoas notáveis na arte, na política, nos esportes e na comunidade. Ou não. Certa vez, fui a Teresópolis e, conversando com um secretário da prefeitura, ele me falou que gostaria de escrever biografias de pessoas do povo, posto que possuíam vidas interessantes e colaboraram para o desenvolvimento da cidade, porém nunca foram notadas.

As biografias narram a vida não somente de indivíduos, mas de produtos como o Biscoito Globo, “Ó, o Globo!”, escrita por Ana Beatriz Manier (Editora Valentina, 2017). Também de instituições, como a da Fundação Getúlio Vargas, que começou a ser escrita por Luiz Simões Lopes, há 75 anos.

A própria pessoa pode escrever sobre sua trajetória existencial ao compor uma autobiografia, geralmente escrita em primeira pessoa. De um modo geral, contextualizam o biografado no momento social, político e cultural em que vive, o que oferece ao leitor um cenário amplo da vida, possibilitando maior compreensão das realizações, reações e impactos.

O biógrafo é um grande pesquisador na medida em que precisa narrar fatos com veracidade, cujos dados são obtidos de fontes diversas, como entrevistas, pesquisas em jornais, vídeos, documentários, livros e em outros âmbitos que possam oferecer informações válidas. Mesmo sendo críticas, escritas com humor ou lirismo, até romanceadas, as biografias são verdadeiros documentos que preservam a memória de um tempo histórico de pessoas, produtos e instituições. Inclusive, se faltar com a verdade, o escritor pode sofrer consequências desagradáveis e até jurídicas, como tanto se vê na mídia. 

Uma biografia instigante e atraente exige vocação literária e investigativa. É desejável que o escritor esteja envolvido afetivamente com o trabalho a fim de poder realizar uma abordagem cuidadosa sobre a vida do biografado. Também disposto a ir além das informações aparentes e perceber a pessoa na intimidade. E, principalmente, ser imparcial de modo que seu ponto de vista não interfira no texto narrativo.

O gênero biográfico surgiu no século I d.C., com Plutarco, historiador, ensaísta, biógrafo e filósofo grego. As sementes do gênero podem ser encontradas no Egito, onde há vestígios do registro biográfico de Faraós, sacerdotes e outras figuras. Como também no Antigo Testamento e com os heróis épicos das antigas sagas, germânicas e célticas.

Enfim, ao longo da história da civilização, o homem sentiu necessidade de registrar a vida de personalidades, seja por admiração e respeito ou pela vontade de assinalar suas realizações. Penso que escrever sobre a vida de pessoas significativas é um modo de guardar os heróis que ajudam a construir identidades.

Gosto de biografias porque sempre me encanto com os biografados e nunca deles me esqueço. Aliás, suas vidas são verdadeiras aventuras, causam no leitor um impacto até mais contundente do que as ficções. Como “Longo caminho para a liberdade: uma autobiografia”, por Nelson Mandela; “Leonardo Da Vinci”, por Walter Isaacson; e “Catarina, a grande: retrato de uma mulher”, por Robert K. Massie; e ainda as autobiografias de Rita Lee e Woody Allen, mais do que interessantes.

Agora mesmo estão ao meu lado duas biografias de Márcio Paschoal — “O cadafalso do sucesso: a história dos compositores e cantores Claymara e Heurico”, que narra a trajetória da dupla que fez sucesso, cantando o amor de diversas formas e estilos musicais. A segunda é uma biografia romanceada e bem-humorada “João Antônio e os Bee Gees” que conta os últimos anos de vida do escritor e jornalista (1927-1996), um dos grandes contistas brasileiros, ganhador de prêmios como o Jabuti e traduzido em diversos idiomas.

Enfim, vale a pena conhecer a trajetória de pessoas que realizaram a vida com emoção, criatividade e destemor. Além do mais, são leituras que podem atiçar nossos sonhos e amanhãs!

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Entre os primeiros

terça-feira, 29 de julho de 2025

Representando o Frizão, Vinicius Esteves fica entre melhores no Futmesa

A 4ª Etapa do Estadual Individual 2025 de Futebol de Mesa, da regra Dadinho, teve um atleta do Friburguense entre os primeiros colocados. O jovem Vinicius Esteves continua escrevendo sua história na modalidade, e desta vez alcançou a quarta colocação em sua categoria no evento. Além do botonista, fizeram parte da equipe Carlos André Lima Barbosa "Monstro" e Cesar Muniz, na Máster, e Wesley Areas, Hiago Azevedo e Anderson Coelho "Magrin" na categoria adulto.

Representando o Frizão, Vinicius Esteves fica entre melhores no Futmesa

A 4ª Etapa do Estadual Individual 2025 de Futebol de Mesa, da regra Dadinho, teve um atleta do Friburguense entre os primeiros colocados. O jovem Vinicius Esteves continua escrevendo sua história na modalidade, e desta vez alcançou a quarta colocação em sua categoria no evento. Além do botonista, fizeram parte da equipe Carlos André Lima Barbosa "Monstro" e Cesar Muniz, na Máster, e Wesley Areas, Hiago Azevedo e Anderson Coelho "Magrin" na categoria adulto.

As 60 mesas montadas do salão nobre do Club Municipal, na Tijuca, foram palco para os jogos entre os 148 botonistas presentes à etapa do mais promissor Estadual individual da história. Entre eles, apenas três subiram ao lugar mais alto do pódio, nas categorias Adulto, Máster e Sub-18: Paulinho Quartarone (Fluminense), Veras (Liga Fonte) e Arthur Kruger (Light).

No Adulto, o troféu conquistado por Quartone veio após uma final de alto nível contra Pitico, também do Tricolor Carioca, vencida por 4 a 2. A campanha até a glória teve nove vitórias e três derrotas em 12 partidas, com 43 gols marcados e 29 sofridos. Na disputa do terceiro lugar, entre o campeão da etapa passada José Augusto (América) e o friburguense Vinícius Esteves. Em um duelo de sete gols, o garoto rubro goleou por 6 a 1 e ficou com o bronze, restando ao atleta de Nova Friburgo a medalha de quarto lugar.

Na disputa da quinta colocação, Rodrigo Macieira, também do América, superou a surpresa da etapa de julho, o promissor Daniel Lou (Humaitá), por 4 a 1, enquanto, na decisão do sétimo lugar, Kaka (Duque de Caxias) derrotou Marcus Flavio (Flamengo), por 8 a 7.

Na categoria Máster, o veterano Veras (Liga Fonte) ditou o ritmo e sobrou. Foram dez vitórias e um único empate, com 30 gols marcados e dez sofridos. Na final, diante de Leal (Grajaú Tênis), campeão da etapa passada, Veras venceu por 4 a 2. O terceiro lugar ficou com Nunes (Vasco da Gama), que fez valer a vantagem do empate e buscou um 2 a 2 com BYK (Grajaú Tênis). Latino (Liga Fonte) terminou na quinta colocação, seguido por Beto (Kamikaze), Washington (Duque de Caxias) e Cesar (Cabofriense), fechando o pódio da etapa.

Com a presença de dez promissores garotos no Sub-18, quem fez a diferença foi Arthur Kruger. Após um começo irregular – com vitória, empate e derrota – o atleta da Light emendou seis triunfos seguidos (levando apenas dois gols nessas partidas) para terminar a competição, em pontos corridos, no primeiro lugar geral, com 22 pontos ganhos e 81,5% de aproveitamento. Ian Bazeth (Flamengo) e o campeão da última etapa, Felipe Drago (Vasco da Gama), terminaram em segundo e terceiro lugares. O pódio foi completado por Matheus (Embaixadores), Kristian Bazeth (Vasco da Gama), Bryan (Flamengo), Beto Coelho (São Cristóvão) e Bernardo (Humaitá).

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    Quarta colocação de Vinicius Esteves coloca novamente o Friburguense em destaque no futebol de mesa (Foto: Divulgação Fefumerj)

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    Renovação da tradicional modalidade: apesar das tecnologias, crianças continuam praticando (Foto: Divulgação Fefumerj)

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    Além de Vinicius, em destaque na foto, AFFM foi representada por outros integrantes da equipe (Foto: Divulgação Fefumerj)

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Friburgo pode ter projeto piloto de trânsito

sábado, 26 de julho de 2025

Edição de 26 e 27 de julho de 1975

 

Manchetes:

Edição de 26 e 27 de julho de 1975

 

Manchetes:

Friburgo pode ser sede de projeto piloto de trânsito – O chefe de Trânsito no Estado do Rio de Janeiro, comandante Celso Franco reuniu membros do Gabinete da Prefeitura Municipal para anunciar detalhes sobre a implantação de um Projeto Piloto no Trânsito em Friburgo. Nossa cidade servirá como centro de todas as experiências, que, futuramente, serão implantadas em outras cidades fluminenses. O projeto que começaria dentro de um mês, vai durar um ano para depois ser aplicado lentamente em outras cidades do noso estado.

Dante Magliano: uma carreira abruptamente cortada – Homens marcados pela fatalidade, cujas vidas são conturbadas por fatores alheios, na maioria das vezes, acontecimentos intempestivos, violentos ou inesperados que ficam fixados na passagem de cada um. Dante Magliano foi um deles. Uma longa e proveitosa participação na vida política do município, sem ser um político propriamente dito. Dantinho era um amigo, um grande amigo de “A Voz da Serra”, sua morte e os detalhes que a cercaram chocou toda a população friburguense.

Funrural: cuidado – Um grupo não identificado vem percorrendo distritos de Friburgo em nome do Funrural e ludibriando inúmeros lavradores. A última foi um septuagenário residente em Rio Bonito, que com uma promessa de aposentadoria perdeu 402 cruzeiros. Todos os representantes do Funrural têm documentação facilmente controlada.

Palestra de Roberto Pinto – O secretário geral da Prefeitura de Friburgo, o sr. Roberto proferiu uma brilhante palestra para professores e estudantes no Grupo Escolar Ribeiro de Almeida. O sr. Roberto Pinto enfocou problemas ligados à Saúde e Educação, prioritárias em qualquer governo, afirmando que elas são parte integrante para o desenvolvimento de uma nação ou comunidade. Devido a repercussão obtida por essa palestra, o secretário geral vem recebendo vários convites para que profira palestras em outros estabelecimentos escolares.

Federação proíbe TV nos Jogos - O presidente da Federação Carioca de Futebol, Otávio Pinto Guimarães, proibiu as três estações de TV do Rio de Janeiro de utilizarem o circuito fechado para transmissão dos jogos realizados no Maracanã. O motivo se deve a captação da imagem do futebol, direto, em circuito fechado, em alguns bairros do Grande Rio geradas para Juiz de Fora-MG mas absorvidas em Petrópolis e que causava retorno da mesma para o Rio. Em função disso as transmissões foram suspensas atingindo a TV Nova Friburgo.

Farmácia Brasil assaltada – Foi assaltada a Farmácia Brasil, situada na Avenida Alberto Braune, 10, de propriedade de Luis Teixeira. Os assaltantes foram dois menores que entraram no estabelecimento quando havia apenas um freguês sendo atendido e levaram uma máquina de escrever, dois grampeadores e 400 cruzeiros em dinheiro.

E mais: Agressão no Arraial de São Geraldo

 

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Sociais

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Paulo Braune e Romeu Anselmo Pereira (26); Edison Roberto e José Carlos Dantes (27); Aurora Ventura, Madre Lúcia e João Batista (28); Luciana Fiasca (29); Jorge Luiz (30); Humberto Chaves, Heitor Pires e Theodoro Franz (31) - Agosto: Maria Weidawer e Osmar Aguilera (1º); Celso Peçanha, Angelina Macedo e Angela Maria (2).

  • Pesquisa da estagiária Laís Lima com supervisão de Henrique Amorim

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O caminho do Tricolor da Serra

sábado, 26 de julho de 2025

Friburguense estreia em casa na Série B1 do Carioca

        O Friburguense, em busca de retomar, aos poucos, o seu lugar de destaque no futebol estadual, já conhece o caminho a ser percorrido na Série B1 do Campeonato Carioca deste ano. Em reunião do Conselho Arbitral, com presidentes de representantes dos clubes envolvidos na competição, foi definido o regulamento e sorteada a tabela da competição. O campeonato tem início previsto para o dia 6 de setembro, quando o Frizão irá receber o Carapebus, às 14h45, no Eduardo Guinle.

Friburguense estreia em casa na Série B1 do Carioca

        O Friburguense, em busca de retomar, aos poucos, o seu lugar de destaque no futebol estadual, já conhece o caminho a ser percorrido na Série B1 do Campeonato Carioca deste ano. Em reunião do Conselho Arbitral, com presidentes de representantes dos clubes envolvidos na competição, foi definido o regulamento e sorteada a tabela da competição. O campeonato tem início previsto para o dia 6 de setembro, quando o Frizão irá receber o Carapebus, às 14h45, no Eduardo Guinle.

        A sequência tricolor prevê um confronto difícil logo na sequência, contra um dos rebaixados da Série A2 - provavelmente já com mais ritmo, estrutura de trabalho parte do elenco mantido. A tabela aponta o clássico contra o Serrano para Nova Friburgo, e desafios complicados fora de casa, à exemplo dos duelos contra Artsul, Campo Grande e Paduano. O tradicional confronto contra o Bonsucesso será disputado no Eduardo Guinle.

O regulamento da Série B1 deste ano é semelhante ao das últimas edições. Serão 12 clubes, com todos jogando contra todos em turno único e 11 rodadas, com as quatro equipes primeiras colocadas se classificando para as semifinais, sendo a primeira colocada declarada campeã da Taça Corcovado.

Os semifinalistas serão divididos da seguinte forma: 1º x 4º e 2º x 3º, com partidas de ida e volta. Os dois primeiros colocados terão a vantagem de jogar por dois resultados iguais no agregado e poder decidir o segundo jogo em casa. Os dois que avançarem disputarão a final em dois jogos de ida e volta, com a melhor equipe classificada no turno ficando com a vantagem de jogar a segunda partida em casa. Os dois finalistas vão conseguir o acesso para a Série A2 Carioca em 2026.

        A tabela foi sorteada sem a homologação dos dois clubes últimos colocados da Série A2 de 2025, pois a competição ainda está sub judice. Porém, o sorteio foi realizado com as bolinhas levando em consideração a posição dessas duas equipes. A princípio, Duque de Caxias e Petrópolis foram rebaixados para a Série B1 do Carioca.

 

1ª rodada

  • Niteroiense x São Cristóvão
  • Bonsucesso x Artsul
  • Campo Grande x Serrano
  • Descenso A2 (11º colocado) x Descenso A2 (12º colocado)
  • Friburguense x Carapebus
  • Paduano x Nova Cidade

 

A sequência do Friburguense

06/set - Sáb - 14h45 - Friburguense x Carapebus - Eduardo Guinle

13/set - Sáb - 14h45 - Descenso A2 (12º) x Friburguense - a definir

20/set - Sáb - 14h45 - Friburguense x Serrano - Eduardo Guinle

27/set - Sáb - 14h45 - Artsul x Friburguense - Nivaldo Pereira

04/out - Sáb - 15h - Friburguense x Bonsucesso - Eduardo Guinle

11/out - Sáb - 15h - Campo Grande x Friburguense - Ítalo del Cima

18/out - Sáb - 15h - Friburguense x Descenso A2 (11º) - Eduardo Guinle

25/out - Sáb - 15h - São Cristóvão x Friburguense - Ronaldo Nazário

29/out - Qua - 15h - Paduano x Friburguense - Waldo Carneiro

1º/nov - Sáb - 15h - Friburguense x Niteroiense - Eduardo Guinle

8/nov - Sáb - 15h - Nova Cidade x Friburguense - Joaquim A. Flores

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    Frizão fará seu jogo de estreia, em casa, no estádio Eduardo Guinle (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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    Tricolor bateu na trave por classificação nas últimas temporadas, e vive expectativa pelo acesso à segundona do Rio (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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Força de vontade

sexta-feira, 25 de julho de 2025

O que move uma pessoa? Nem sempre é o amor. Nem sempre é a fé. Às vezes, nem mesmo a esperança. Acho que é tudo isso junto e mais alguns elementos. Necessidade. Propósito. Desejo. Força de vontade. Aliás, falemos sobre ela. Não faz barulho, não tem cor, não vira foto de rede social. Mas está lá — como uma raiz que ninguém vê, sustentando toda a árvore.

O que move uma pessoa? Nem sempre é o amor. Nem sempre é a fé. Às vezes, nem mesmo a esperança. Acho que é tudo isso junto e mais alguns elementos. Necessidade. Propósito. Desejo. Força de vontade. Aliás, falemos sobre ela. Não faz barulho, não tem cor, não vira foto de rede social. Mas está lá — como uma raiz que ninguém vê, sustentando toda a árvore.

Lembro quando ouvi que “vontade a gente não espera, a gente cria.” Na época, achei um pouco duro. Hoje entendo que era sabedoria das antigas. Porque esperar a vontade chegar pode ser o primeiro passo para ela nunca aparecer. A força, às vezes, vem depois do movimento, e não antes.

Já vivi dias em que levantar da cama parecia tarefa para um exército. Nada de grave, mas o corpo pesado, a alma em modo silencioso, e aquele questionamento: “Pra quê tudo isso?” E mesmo assim, eu fui. Escovei os dentes, abri a janela, coloquei café no fogo. Não porque queria — mas porque havia um compromisso comigo mesma: não me deixar para depois.

Essa é a verdadeira força de vontade. Ela aparece quando tudo o que a gente sente nos empurra para trás, mas alguma parte interna ainda insiste em ir para frente. É como remar contra uma correnteza interna — emocional, mental, às vezes até física. Mas remar mesmo assim. Não é heroísmo. Não é superação de novela. É escolha cotidiana. É compromisso com a gente, mesmo quando ninguém está olhando. Porque ninguém vê o esforço de quem decide continuar, mas quem vive isso sabe o tamanho do passo.

Força de vontade também é não cair na cilada da comparação. A gente olha para o outro e pensa: “nossa, fulano é tão disciplinado”. Mas talvez o fulano só tenha aprendido a dar pequenos passos todos os dias, mesmo sem plateia, mesmo sem motivação. Força de vontade não é mágica, é treino. E não é sobre vencer sempre. É sobre tentar mais uma vez. Errar de novo, mas melhor. Recomeçar com cansaço, mas sem desistência. Ter força de vontade é lavar a louça quando tudo em você queria o sofá. É retomar o projeto depois de meses parado. É dizer “vou tentar” mesmo com medo de falhar.

Já percebi que quem tem força de vontade não necessariamente tem tudo sob controle. Mas tem um tipo de fé particular: a de que continuar vale a pena, ainda que o destino seja incerto. É essa força que move a mãe solo que acorda às 5h para trabalhar e cuidar dos filhos. É ela que sustenta o estudante que revisa pela terceira vez o mesmo conteúdo, mesmo sem entender tudo. É a força de vontade que faz alguém seguir em frente após um luto, uma perda, uma decepção.

Ela não vem de fora. Não está nos livros, nos vídeos motivacionais, nem nos conselhos bem-intencionados. Vem de dentro. E às vezes vem fraca. Mas a gente só precisa de um fio. Há dias em que esse fio se rompe. Aí é preciso descanso, pausa, recolhimento. Força de vontade não é obrigatoriedade, nem martírio. Ela também precisa de fôlego. E tudo bem parar um pouco, desde que não seja para sempre.

No fundo, força de vontade é uma conversa constante entre você e você mesmo. Uma troca silenciosa que diz: “não vai ser fácil, mas vai valer.” E, se for para acreditar em algo neste mundo de tantos ruídos e distrações, que seja nisso: na delicada e potente força que mora em querer seguir, mesmo que seja só mais um dia. Mesmo que seja só mais um passo.

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