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O impacto das calças jeans no meio ambiente

terça-feira, 08 de julho de 2025

Consumidor deve priorizar escolhas conscientes

Opa! Tudo verde? Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O jeans, peça emblemática e versátil do vestuário mundial, foi inventado em 1873 pelo alfaiate Jacob Davis, em parceria com Levi Strauss. Originalmente criado como roupa resistente para trabalhadores, o jeans rapidamente conquistou diferentes públicos e estilos, tornando-se um ícone da moda em todo o mundo devido à sua durabilidade, conforto e estilo atemporal.

Consumidor deve priorizar escolhas conscientes

Opa! Tudo verde? Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O jeans, peça emblemática e versátil do vestuário mundial, foi inventado em 1873 pelo alfaiate Jacob Davis, em parceria com Levi Strauss. Originalmente criado como roupa resistente para trabalhadores, o jeans rapidamente conquistou diferentes públicos e estilos, tornando-se um ícone da moda em todo o mundo devido à sua durabilidade, conforto e estilo atemporal.

No Brasil, o mercado de jeans é expressivo: segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o país produz mais de 160 milhões de peças de jeans por ano, sendo o terceiro maior consumidor mundial desse tecido, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. A produção crescente, entretanto, traz à tona impactos ambientais significativos.

Impactos ambientais da produção de jeans

A fabricação de uma única calça jeans pode consumir até sete mil litros de água, o equivalente a aproximadamente três anos de consumo de água por uma pessoa. Grande parte desse volume é usado no cultivo do algodão, matéria-prima principal do tecido, que requer irrigação intensiva e o uso de pesticidas e fertilizantes químicos, afetando solos e recursos hídricos.

Além da água, a produção do jeans também contribui para a emissão de gases de efeito estufa. Estima-se que a cadeia produtiva do jeans, da plantação do algodão ao tingimento e lavagem das peças, gere aproximadamente 33 quilos de CO 2 por calça produzida. O uso de corantes tóxicos e processos químicos agressivos ainda provoca poluição dos rios e solos próximos às indústrias.

Outro ponto crítico é o descarte. A cultura do consumo rápido e o descarte inadequado de roupas jeans aumentam o volume de resíduos têxteis em aterros, onde o material pode levar anos para se decompor, liberando substâncias químicas nocivas.

Consumo e descarte consciente: como fazer a diferença

Para consumidores que desejam minimizar o impacto ambiental do jeans, algumas práticas são essenciais:

* Priorizar marcas sustentáveis que adotam processos de produção com menor consumo de água, uso de corantes naturais e técnicas de tingimento menos poluentes, além de políticas de economia circular.

* Comprar menos, mas melhor: optar por peças de qualidade, duráveis e atemporais, reduzindo a necessidade de substituição constante.

* Aproveitar o jeans até o fim da vida útil por meio de consertos, customizações e reutilização, evitando o descarte precoce.

* Destinar corretamente as calças que não usa mais, buscando pontos de coleta para reciclagem têxtil ou doação, contribuindo para projetos que reaproveitam o material em novos produtos, reduzindo o volume de resíduos.

* Participar de iniciativas de economia circular que transformam jeans usados em novos produtos, apoiando empresas e projetos com impacto socioambiental positivo.

O jeans é mais do que uma peça de roupa; é um símbolo de cultura e estilo que, se consumido de forma consciente, pode contribuir para um futuro mais sustentável.

Tudo verde sempre!

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Em Friburgo, Paraná e São Paulo são campeões do 5º Brasileiro de Bolão

sábado, 05 de julho de 2025

Edição de 5 e 6 de julho de 1975

Manchetes

Edição de 5 e 6 de julho de 1975

Manchetes

Paraná e São Paulo campeões - V Campeonato Brasileiro de Bolão – As equipes, feminina, do Paraná, e masculina, do São Paulo, levantaram invictas, os títulos do 5º Campeonato Brasileiro de Bolão, realizado nas pistas de Nova Friburgo Country Clube e da Sociedade Esportiva Fluminense, com promoção da Federação Fluminense e patrocínio da CBD, que trouxe a Friburgo mais de 100 pessoas de diversos estados brasileiros. As equipes do Estado do Rio de Janeiro, mais uma vez evidenciaram o despreparo e a inadaptação ao tipo de jogo em que são disputados os campeonatos brasileiros.

Encontro de Classes Produtoras de Nova FriburgoConfirmado para os dias 8, 9 e 10 de agosto deste 1975 a realização, em Friburgo, do V Encontro de Classes Produtoras do Estado do Rio de Janeiro. A promoção é da Associação Comercial e Industrial e contará com a participação de representantes de todas as associações comerciais, autoridades civis e militares, além da presença do governador Faria Lima. O V Encontro de Classes Produtoras visa equacionar problemas diretamente relacionados aos interesses da classe produtora.

Atropelamento – Depois de 15 dias em estado muito grave faleceu Aparício Maria da Costa, 72 anos, vítima de um atropelamento na Rua Presidente Vargas, em Olaria, por uma kombi que também atingiu Sebastião Lopes, de 72 anos, que se encontrava em sua companhia. Aparício Maria da Costa, era viúvo e residia na Avenida Julio Antonio Thurler.

Gilberto no Rotary - Fortalecimento e compreensão - O dr. Gilberto Paulo de Souza foi empossado na presidência do Rotary Clube de Nova Friburgo. Discursou em sua posse afirmando que a missão do Rotary deve se basear no relacionamento entre os funcionários, o aprimoramento individual no exercício da profissão, na constituição da família e na participação da comunidade. Nesta edição, publicamos um resumo do seu discurso de posse.

Amparo saúda Schuenck - Uma comissão de moradores do distrito de Amparo liderada por Rivail Gripp esteve na redação de A VOZ DA SERRA para dar todo o apoio à candidatura do vereador Carlos Schuenck a presidência da Arena friburguense. Os arenistas de Amparo afirmam que Carlos Shuenck é dono de uma personalidade muito viva e detém uma inteligência marcante que, por certo, dará um novo alento ao partido friburguense.

Televisão – Seis indústrias friburguenses já confirmaram adesão às transmissões de 18 partidas de futebol no Maracanã, em circuito fechado, pela TV Rio, através do canal 3. Até o final da próxima semana, mais quatro indústrias serão reconhecidas. A afirmação é de Lair Macedo e Carlos Bini que informaram sobre os contratos publicitários que serão remetidos à TV Rio. Mesmo sem a publicidade, os jogos no Maracanã continuarão a ser transmitidos para Friburgo.

Pílulas

O vereador é representante do povo. Isso todos falam, todos afirmam. Como representante do povo cumpre-lhe a obrigação de por ele zelar, denunciando os erros, quando existirem. Um executivo não pode, como vem ocorrendo em Friburgo, manipular uma administração ao seu bel prazer, deixar de atender as reivindicações coletivas, não se preocupando com as pessoas.

É pública e notória a situação de quase insolvência da Prefeitura de Nova Friburgo. Não seria aconselhável aos vereadores friburguenses uma apurada busca nas causas dessas insolvências? Não seria quase uma obrigação do Poder Legislativo determinar as providências a serem tomadas para um, ou pelo menos equilíbrio da relação receita e despesa do Executivo?

E mais: 

Nova Friburgo tem dois veículos roubados por dia 

Homenagem aos formandos do curso de pré-vestibular

Futebol amistoso: Imprensa de Friburgo x Jornal O Globo, do Rio. No campo do Friburgo F.C.

Sociais

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Mário Sergio (5); José Vieira, Aloysio Chaves, Rubem Máximo e Maria Ottilia (6); Néa Schuabb, Danillo Jose, Noberto Rocha e Carlos Spinelli (7); Elizabeth Veronese, Maria Azevedo e Ivo Scarnini (8); Plínio Maia, Julieta Bravo, Cora Ventura e Antonio Malheiros (9); Rosa Maria Guimarães (10); Elizabeth Pascal, Iris El Jaick e Wilson de Mello (11). 

  • Pesquisa da estagiária Laís Lima com supervisão de Henrique Amorim 

Foto da galeria
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E contando...

sábado, 05 de julho de 2025

Números confirmam sucesso e importância da Supercopa SAF

Uma competição abrangente, multilateral e já repleta de histórias registradas. Além de muitas outras a serem escritas nesta temporada, e nas outras que estão por vir. A Supercopa SAF não só resgata o futebol amador de Nova Friburgo, como também promove a prática esportiva e garante o engajamento de atletas e torcedores. A competição chegou à 10ª edição em 2025, reafirmando o compromisso de fortalecer a modalidade no município. da cidade.

Números confirmam sucesso e importância da Supercopa SAF

Uma competição abrangente, multilateral e já repleta de histórias registradas. Além de muitas outras a serem escritas nesta temporada, e nas outras que estão por vir. A Supercopa SAF não só resgata o futebol amador de Nova Friburgo, como também promove a prática esportiva e garante o engajamento de atletas e torcedores. A competição chegou à 10ª edição em 2025, reafirmando o compromisso de fortalecer a modalidade no município. da cidade.

Na trajetória de nove anos foram registradas emoções diversas, presenças ilustres, partidas memoráveis e finais disputadas até os últimos minutos, movimentando os diversos bairros da cidade e reunindo milhares de torcedores.

Na galeria dos maiores campeões, o Corujão lidera ao ter conquistado o tricampeonato da Supercopa SAF (2013, 2015 e 2018). Na lista de quem garantiu triunfo por duas vezes estão: Vargem Alta (2014 e 2016) e São Pedro (2023 e 2024). O Unidos do Alto (2017) e Estrela do Mar (2019) também faturaram a competição.

SHOW DE GOLS

De acordo com levantamento realizado através das súmulas disponibilizadas pela Comissão Organizadora, foram contabilizados 788 gols (média de 3,24) pelo Masculino e 77 triunfos na modalidade feminina. Durante as nove edições foram disputadas 243 partidas e 10 jogos na modalidade destinada para mulheres.

O Corujão marcou 115 gols nas edições dos anos de 2013, 2014, 2015, 2016, 2018, 2019 e 2024. Seguido por: Vargem Alta (90 gols), Unidos do Alto (79 gols), Amparo (77 gols), Estrela do Mar (54 gols) e São Lourenço (50 gols).

PRESENÇA CONSISTENTE

O Amparo foi a única agremiação que atuou em todas as edições da Supercopa SAF: 27 equipes marcaram presença na competição. Nos anos de 2020, 2021 e 2022 o evento não foi realizado, por conta da Covid 19. O São Lourenço esteve presente em oito edições, enquanto Corujão, Unidos do Alto e Vargem Alta participaram de sete. O Tio Dongo participou de cinco edições, enquanto Barroso, Estrela do Mar e Stucky marcaram presença em quatro oportunidades.

Raça, São Luiz e São Pedro jogaram três vezes. Na lista de duas disputas, constam Cascatinha, Friburgo Sporting — campeão da Série Prata em 2023 —, Juventude, Nilo Martins, Nova Friburgo, Rio das Flores e SB City. Cidade de Deus, Isero, Portuguesa, Santa Clara, Santos, Saudade, Unidos da Ponte e Varginha jogaram uma vez, cada.

ESTÁDIOS

O Estádio Márcio Branco, no Stucky, foi o mais utilizado nos primeiros nove anos de competição, recebendo o total de 26 rodadas. O estádio Guilherme Gripp, em Amparo, foi palco de nove rodadas, e o Pastão, em Conselheiro Paulino, de sete. Vargem Alta, São Lourenço e o estádio Eduardo Guinle receberam jogos em seis finais de semana.

A diversidade de locais também contribuiu para que cada uma dessas praças pudesse reorganizar os seus espaços, promovendo melhorias e reformas, sem contar a movimentação econômica nas localidades em dias de partidas.

 

  • Foto da galeria

    Registro de um dos títulos do Corujão, maior campeão da Supercopa: competição cresce a cada temporada (Divulgação Vinicius Gastin)

  • Foto da galeria

    Com características marcantes, competição cumpre missão de resgatar futebol amador (Divulgação Vinicius Gastin)

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​Bom conselho

sexta-feira, 04 de julho de 2025

Abaixe o dedo e não abaixe a cabeça. Guardemos em bom lugar nossos dedos apontados para os outros. Mania essa nossa de julgarmos a tudo e a todos, o tempo todo. Não nos ensinaram que não devemos julgar, levantar falsos testemunhos? Não aprendemos a lição? Diz a lenda, que se apontarmos os dedos para as estrelas, nascerá verruga em suas pontas. Já ouviram antes? Vai ver essa era uma daquelas histórias dos antigos para ensinar de alguma maneira que devemos tratar os outros com humildade e principalmente respeito.

Abaixe o dedo e não abaixe a cabeça. Guardemos em bom lugar nossos dedos apontados para os outros. Mania essa nossa de julgarmos a tudo e a todos, o tempo todo. Não nos ensinaram que não devemos julgar, levantar falsos testemunhos? Não aprendemos a lição? Diz a lenda, que se apontarmos os dedos para as estrelas, nascerá verruga em suas pontas. Já ouviram antes? Vai ver essa era uma daquelas histórias dos antigos para ensinar de alguma maneira que devemos tratar os outros com humildade e principalmente respeito. Os dedos apontados abrem alas para o tom imponente, para o ar inquisidor, para o olhar repressivo e a mente julgadora. São essas as nossas “verrugas” de comportamento que deveriam ser repensadas.

Desconheço qualquer pessoa que sinta contentamento e prazer de conviver com quem tem essa sombra do tal “dedo estendido” em suas ações. Eu, pelo menos, acho um tanto desagradável o convívio com os julgadores de plantão, com os cobradores de comportamento. Gostaria inclusive de processar uma resposta padrão que saísse automaticamente e corajosamente de cunho informativo para dizer que “não estão na minha pele”. É tão mais fácil julgar o outro e cobrar dele um comportamento compatível com os pensamentos e convicções que não lhe pertencem. Tão mais cômodo enrijecer o tom, reclamar, falar mal, fazer chantagens de cunho emocional, medir a postura alheia com a sua régua. Mas isso não é legal, devo dizer.

Esses dedos levantados pela sociedade constantemente e incessantemente podem fazer mal. Principalmente a quem os levanta. Sinto vontade de dizer: descansem as mãos, relaxem as mentes, cuidem de fazer a sua parte e respeitem as escolhas alheias que não fazem mal a ninguém. E mais, cabeças erguidas. Essas sim levantadas. Os olhos precisam miras adiante, vislumbrar o horizonte. Cabeças ao alto. Não por soberba nem tampouco por superioridade. Mas por autoestima, por respeito às individualidades, por honra. E se tiverem que se abaixar que seja pela nobreza da humildade e não por medo das cobranças externas e do julgamento alheio.

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Na luta

sexta-feira, 04 de julho de 2025

Frizão sub-17 chega à última rodada do Carioca A2 com chances de classificação

O Friburguense só depende de si, na categoria sub-17, para chegar às semifinais do Campeonato Carioca da Série A2. Depois de empatar com o Artsul na última rodada, por 1 a 1, no Eduardo Guinle, o Tricolor da Serra passou a ocupar a quarta colocação do grupo B, e poderá avançar — sem depender de outros resultados — caso vença o Nova Cidade, no estádio Joaquim Flores. A partida acontece neste domingo, 06.

Frizão sub-17 chega à última rodada do Carioca A2 com chances de classificação

O Friburguense só depende de si, na categoria sub-17, para chegar às semifinais do Campeonato Carioca da Série A2. Depois de empatar com o Artsul na última rodada, por 1 a 1, no Eduardo Guinle, o Tricolor da Serra passou a ocupar a quarta colocação do grupo B, e poderá avançar — sem depender de outros resultados — caso vença o Nova Cidade, no estádio Joaquim Flores. A partida acontece neste domingo, 06.

Com 13 pontos ganhos, o Frizão leva vantagem sobre o Campo Grande nos critérios de desempate. O 4º lugar é a única possibilidade para ambos, uma vez que o 3º colocado, Paduano, está com quatro pontos à frente.

No sub-15, embora tenha vencido o Artsul, pelo placar de 3 a 0, também em Nova Friburgo, o Friburguense não possui mais chances de classificação. Os meninos somam 15 pontos, na 7ª colocação, cinco atrás do 4º colocado da chave. O jogo contra o Nova Cidade será para cumprir tabela.

O grupo A conta com as equipes do Petrópolis, São Gonçalo, Pérolas Negras, Resende, Audax Rio, Cabofriense, São Cristóvão, Rio de Janeiro, 7 de Abril, Bonsucesso, Artsul e Nova Cidade. O Friburguense está na chave B, com Araruama, Duque de Caxias, América, Americano, Olaria, Campo Grande, Serra Macaense, Paduano, Barra Mansa e Niteroiense.

 

Definido

Copa Rio conhece os classificados para as oitavas da competição

Foram definidos os oito classificados para as oitavas da Copa Rio, após a realização das partidas de volta da Primeira Fase, na tarde da última quarta-feira, 02. Olaria, América, Duque de Caxias, Resende, Petrópolis, Cabofriense, Campo Grande e Bonsucesso, são as equipes que avançaram no torneio.

Na Rua Bariri, o Azulão foi o clube que obteve o resultado mais elástico da rodada, ao golear o São Gonçalo, por 5 a 0, revertendo a derrota do jogo de ida (1 a 0). No Giulite Coutinho, em Mesquita, o Mecão bateu o Niteroiense, por 2 a 0, e se classificou, pois havia empatado sem gols, no primeiro confronto. No Marrentão, em Xerém, o Tricolor Caxiense também marcou 2 a 0 no Carapebus, e conseguiu a vaga, pois havia perdido somente por 1 a 0 no jogo de ida.

No Estádio do Trabalhador, o Resende virou sobre o Pérolas Negras, por 2 a 1 e se classificou. Entretanto, o Gigante do Vale já tinha vencido o primeiro embate por 2 a 0. No Luso-Brasileiro, o Petrópolis venceu o Artsul, por 2 a 0, e ficou com a vaga nas oitavas, pois tinha empatado sem gols na partida de ida. No João Saldanha, em Maricá, a Cabofriense passou com a vitória mínima por 1 a 0 sobre o Paduano e avançou, já que tinha empatado em 1 a 1 no primeiro jogo.

Duas equipes conquistaram a classificação nos pênaltis. O Campusca, que havia vencido o jogo de ida por 2 a 0, foi batido pelo Americano por 2 a 0, em Cardoso Moreira, no Ferreirão. Porém, nos pênaltis, o Galo da Zona Oeste marcou 6 a 5 e eliminou o Cano. Já o Cesso chegou nas oitavas ao derrotar o Araruama por 3 a 2, nos pênaltis, após o empate em 0 a 0 no tempo normal, mesmo placar do confronto de ida.

Com os classificados da Primeira Fase da Copa Rio definidos, oito clubes que disputaram a Série A Carioca em 2024, entram nas oitavas. Os clubes da elite do Rio fazem o jogo da volta em casa. Os confrontos serão entre América x Audax Rio, Cabofriense x Boavista, Olaria x Nova Iguaçu, Bonsucesso x Sampaio Corrêa, Petrópolis x Maricá, Duque de Caxias x Madureira, Campo Grande x Bangu e Resende x Portuguesa.

  • Foto da galeria

    Após compromisso no Eduardo Guinle, Frizão sub-17 decide classificação fora de casa (Foto arquivo)

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    América é uma das equipes classificadas para as oitavas de final da Copa Rio (Foto: Joao Carlos Gomes/AFC)

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O caminho da cura da dor emocional original

quinta-feira, 03 de julho de 2025

Todos precisamos enfrentar o não ideal sobre como funciona a família onde crescemos. Na história da humanidade nunca existiu uma família perfeita. Mesmo os pais amando seus filhos, esse amor não é ideal, não é perfeito, e, por isso, há dor.

Todos precisamos enfrentar o não ideal sobre como funciona a família onde crescemos. Na história da humanidade nunca existiu uma família perfeita. Mesmo os pais amando seus filhos, esse amor não é ideal, não é perfeito, e, por isso, há dor.

Para algumas crianças talvez mais resilientes, mais resistentes, que conseguem predominantemente olhar o lado positivo das coisas, a dor do convívio com uma família com mau funcionamento afetivo pode ser pequena, em comparação com seu irmão ou irmã que, sendo mais sensível, talvez mais ansioso, experimenta de modo mais dolorido as limitações do pai e da mãe no convívio familiar. E mesmo quando essas limitações são graves, por exemplo, um pai violento viciado em drogas, uma mãe autoritária que grita com a criança e a agride fisicamente, algumas crianças reagem a esses abusos de forma mais protetiva para elas do que outras com a mesma história traumática. Por que essa diferença? A ciência não sabe explicar.

Assim, adultos com depressão, ansiedade excessiva, fobia, crises de pânico, compulsões de tipos variados, entre outros sofrimentos mentais, precisarão passar pelo luto psicológico para viverem a dor original, ao entrar no lugar doloroso dentro deles. E isso não é fácil. Muitos preferem tomar um medicamento psiquiátrico e não pensar no assunto. Sempre que alguém sofreu lesão emocional no seu eu, tocar de novo na ferida é perturbador, parece um tipo de morte.

Quando olhamos para a área em nosso psiquismo onde está a dor original e a sentimos, entendemos a extensão e a profundidade da dor enterrada na mente. A dor da tristeza que surgiu ao longo da infância num ambiente familiar difícil, pode se espalhar para o dia a dia da vida adulta, por exemplo, no choro espontâneo, aparentemente sem motivo. Olhar essa dor, dói, mas tem benefícios.

Uma pessoa em recuperação emocional disse: “Na infância sentia solidão, abandono e não conseguia lidar com isso. Estava no meio de muitos familiares, mas não podia falar do que hoje entendo que era a minha dor. Agora trabalho minhas perdas do passado, o que me possibilita reviver aquela dor, só que de uma nova forma, sem precisar enterrá-la. Tendo a chance de experimentar e expressar minha dor original, meus sintomas diminuem, e me sinto melhor. Vejo que não preciso mais usar um comportamento disfuncional para encobrir a dor e tentar fugir dela”.

A dor que produz sintomas (depressivos, ansiosos, etc., como citei) pode ter aparecido na vida da criança como consequência de um vínculo inseguro com a mãe, com o pai, ou com ambos, junto da sensibilidade da criança, e possíveis críticas e deboches de colegas na escola e comunidade. Pai e mãe podem amar a criança nas limitações deles. Porém, o jeito deles se relacionarem com a criança sensível, em algum nível, pode passar a ideia de que quem a criança é, de alguma forma não é aceitável. Então, ocorre uma perda, e é preciso viver o luto dessa perda. O luto saudável é uma experiência sentida e consciente que não envolve sofrimento prolongado. O luto patológico, no entanto, é marcado por comportamentos autodestrutivos, auto derrotistas e mal adaptados.

A pessoa que ainda não entrou no lugar doloroso de sua mente para vivenciar a dor reprimida no passado, para que essa dor, finalmente se resolva e pare de produzir sintomas, vive o luto inacabado, e isso pode causar medo contínuo de proximidade emocional e capacidade restrita de intimidade afetiva genuína.

O psiquiatra britânico John Bowlby, explica o processo de apego infantil como enraizado num impulso vital que, sendo frustrado, cria uma sensação de perda quase equivalente à da morte física. As necessidades de apego humano são enraizadas no impulso pela sobrevivência básica. Quanto mais a pessoa consegue entrar no lugar da dor e resolver sua perda de apego, menos se sente impulsionada a comportamentos disfuncionais como forma de reparação. Admitir a si mesmo a irreversibilidade da perda e aceitar a realidade de que não há como voltar atrás e desfazer a experiência, liberta da dor, melhora os sintomas, ajuda a construção mais verdadeira da pessoa e vai terminando com o falso eu.

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Grande benefício

quinta-feira, 03 de julho de 2025

Estudo aponta que musculação protege cérebro de idosos contra demência

Manter uma rotina de musculação não traz apenas benefícios como aumento de força e resistência, melhora na postura e prevenção contra lesões. Um estudo de enfoque original, desenvolvido no Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia (Brainn), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), confirmou que a atividade protege o cérebro de idosos contra demências.

Estudo aponta que musculação protege cérebro de idosos contra demência

Manter uma rotina de musculação não traz apenas benefícios como aumento de força e resistência, melhora na postura e prevenção contra lesões. Um estudo de enfoque original, desenvolvido no Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia (Brainn), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), confirmou que a atividade protege o cérebro de idosos contra demências.

Detalhado em artigo da revista GeroScience, o estudo acompanhou 44 pessoas que já apresentavam um comprometimento cognitivo leve, estágio que fica entre o comprometimento do envelhecimento normal e a doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência. O que se descobriu foi que praticar musculação duas vezes por semana, com intensidade moderada ou alta, preservou o hipocampo e o pré-cúneo, áreas cerebrais que se alteram, segundo o diagnóstico.

Com ineditismo, os 16 pesquisadores também identificaram outro impacto positivo: o de melhora na chamada substância branca, parte do cérebro que opera em conjunto com a massa cinzenta, por meio de axônios, para garantir a conexão entre neurônios, mediante as sinapses. As vantagens chegaram à metade dos participantes, a dos que incorporaram a musculação ao seu cotidiano, já após seis meses e há possibilidade de que o impacto seja ainda mais expressivo, caso o período seja maior.

"No grupo que praticou musculação, todos os indivíduos apresentaram melhoras de memória e na anatomia cerebral. No entanto, cinco deles chegaram ao final do estudo sem o diagnóstico clínico de comprometimento cognitivo leve, tamanha foi a melhora", ressalta a primeira autora do artigo, a bolsista de doutorado da Fapesp, Isadora Ribeiro, vinculada à Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Para analisar os possíveis efeitos da musculação no cérebro dos participantes, a equipe responsável pela pesquisa realizou testes neuropsicológicos e exames de ressonância magnética. Os especialistas buscavam comparar índices e imagens, uma vez que já se sabe que, entre pessoas com perdas cognitivas, há atrofia, isto é, redução do volume de certas regiões do cérebro.

Atualmente, no Brasil, cerca de 2,71 milhões de pessoas, com 60 anos ou mais, convive com quadros de demência, o que corresponde a 8,5% desse grupo populacional. De acordo com o Relatório Nacional sobre a Demência, lançado pelo Ministério da Saúde em setembro do ano passado, essa quantidade deve dobrar até 2050, subindo para 5,6 milhões.

O relatório sublinha que praticamente metade (45%) dos casos de demência poderia ser evitada, ou, pelo menos, adiada. Entre os fatores que aumentam as probabilidades de se desenvolver demências estão baixa escolaridade, perda auditiva, hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo, depressão, inatividade física e isolamento social.

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Manter uma rotina de exercícios e musculação traz inúmeros benefícios também aos idosos (Divulgação Vinicius Gastin)
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Nova Friburgo e o Plano Diretor: entre o progresso e a preservação

quinta-feira, 03 de julho de 2025

Toda cidade precisa de um plano. Um norte, uma diretriz que defina como será o seu crescimento, onde podem surgir novas construções, o que deve ser preservado e de que forma os bairros devem se organizar. Esse plano existe, tem nome e papel central na vida urbana: é o chamado Plano Diretor.

Toda cidade precisa de um plano. Um norte, uma diretriz que defina como será o seu crescimento, onde podem surgir novas construções, o que deve ser preservado e de que forma os bairros devem se organizar. Esse plano existe, tem nome e papel central na vida urbana: é o chamado Plano Diretor.

Ele orienta o desenvolvimento das cidades para os próximos anos, equilibrando crescimento econômico, meio ambiente, transporte, moradia, qualidade de vida, entre outros fatores. Igualmente, é responsável por estabelecer a altura máxima de prédios na cidade e as regras basilares dos locais aptos a serem construídos imóveis, excluindo-se zonas de risco, por exemplo.

Debate

A prefeitura quer mudar o plano atual, de 2007, com uma proposta que considera novas realidades, como a mobilidade urbana, os riscos ambientais e a ocupação desordenada. Entre os principais pontos, estão a criação de um corredor de ônibus e um novo zoneamento que leve em conta a geografia da cidade. A ideia é promover um modelo de “cidade compacta”, onde a população se concentre em áreas já urbanizadas.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), no entanto, recomendou a suspensão da proposta enviada à Câmara de Vereadores. Segundo o órgão, faltou transparência no processo. A ausência de audiências públicas e de consultas à população desrespeita a Constituição e o Estatuto da Cidade. A recomendação é clara: nenhum avanço sem escuta ampla e participação popular.

Essa decisão interfere diretamente no calendário de mudanças da cidade. Por um lado, impede que decisões importantes sejam tomadas às pressas. Por outro, adia projetos que podem melhorar a qualidade de vida, como a criação de vias alternativas para o trânsito e os chamados Planos de Bairro — pequenas versões do Plano Diretor, adaptadas a cada localidade.

O novo documento traz uma inovação importante: é o primeiro do Brasil a usar o risco de desastres naturais como critério para o zoneamento ambiental. Em Nova Friburgo, cerca de 70% do território é suscetível a deslizamentos, enchentes e outros eventos geológicos ou hidrológicos, segundo o Serviço Geológico do Brasil. Para isso exige-se soluções mais seguras e sustentáveis, especialmente em uma cidade marcada por tragédias no passado.

Cidades mais verticais e menos caras

Na proposta atual, não se fala mais em expandir a cidade para áreas afastadas. A lógica agora é adensar a população nas regiões que já são urbanizadas. Com isso, o objetivo é conter a ocupação de áreas de risco e, ao mesmo tempo, preservar e até aumentar as áreas verdes. Uma escolha que combina sustentabilidade, segurança e racionalidade urbana — se for bem implementada.

Esse adensamento, no entanto, precisa ser feito com responsabilidade e estrutura para isso. Bairros como Braunes, Vila Amélia e Cordoeira, próximos ao Centro e com grandes terrenos, já chamam a atenção de grandes construtoras. Com preços ainda acessíveis, essas regiões podem ser alvo de intensa especulação imobiliária.

No entanto, em se falando de adensamento populacional, é certo que haverá a necessidade de reavaliação do Plano Diretor quanto à altura dos edifícios residenciais, sendo certo que a chegada de novos empreendimentos pode valorizar ou desvalorizar o preço dos imóveis da cidade e alterar profundamente o perfil dos bairros.

É verdade que mais imóveis no mercado podem ajudar a baixar os preços e facilitar o acesso à moradia. Mas isso também pode sobrecarregar a infraestrutura urbana: ruas, esgoto, escolas, postos de saúde etc. Sem planejamento, o que era solução vira problema. Por isso, o Plano Diretor precisa prever essas consequências e oferecer respostas inteligentes e justas.

Também é necessário lembrar que Nova Friburgo tem um déficit de infraestrutura imobiliária moderna. A maioria dos novos imóveis “diferenciados” da cidade ainda seguem padrões de construção extremamente ultrapassados, em comparação com o que se encontra hoje em grandes centros urbanos.

Na cidade, a maior parte dos investimentos em prédios está marcada pelas famílias mais abastadas da cidade, que compram um terreno e constroem um prédio para explorar comercialmente. Falta inovação, conforto, sustentabilidade e acessibilidade de uma cidade que quer crescer. A cidade precisa atrair investimentos de qualidade — e para isso, precisa-se de regras claras e mais flexíveis, para que seja atrativa.

Precisamos com urgência alinhar planejamento urbano, sustentabilidade e uma nova forma de pensar o mercado imobiliário da cidade. Hoje, Friburgo vive uma especulação descolada da realidade, que afasta investidores sérios e faz com que imóveis com pouca qualidade inflem o mercado com valores absurdos.

População

A participação da população, nesse contexto, não é um favor: é um dever. Desde o ano passado, foram realizados encontros com moradores, baseados em cinco eixos: mobilidade urbana e rural, infraestrutura nos bairros, regularização fundiária, áreas verdes e o patrimônio cultural. Várias propostas surgiram dali — como a criação de mapas com ações prioritárias e a reorganização do tráfego — e devem estar no plano final.

O novo Plano Diretor é uma oportunidade única de preparar Nova Friburgo para o futuro. Uma cidade bem planejada cresce com segurança, sustentabilidade e qualidade de vida. Isso exige diálogo, técnica e acima de tudo, coragem para tomar decisões difíceis. Que o município, em decisão totalmente acertada, saiba aproveitar essa chance de mudar Nova Friburgo — e que cada cidadão friburguense possa dizer, com orgulho, que também ajudou a construí-la.

 

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Se percebendo de verdade

quarta-feira, 02 de julho de 2025

Se perceber é um processo complexo, que demora. Desperta uma percepção de si mesmo que ficou esquecida, guardada a sete chaves no fundo de um baú que, em algum momento, perdemos o acesso.

Ao longo da nossa jornada, vamos divagando sem avistar todas as esferas da vida, inclusive a que nos envolve por dentro.

Mas será que nos percebemos sempre ou nos mascaramos boa parte do tempo?

Dia após dia, passamos por tantas coisas que, às vezes, o piloto automático está ligado e os sinais, até mesmo os mais sutis, passam despercebidos.

Se perceber é um processo complexo, que demora. Desperta uma percepção de si mesmo que ficou esquecida, guardada a sete chaves no fundo de um baú que, em algum momento, perdemos o acesso.

Ao longo da nossa jornada, vamos divagando sem avistar todas as esferas da vida, inclusive a que nos envolve por dentro.

Mas será que nos percebemos sempre ou nos mascaramos boa parte do tempo?

Dia após dia, passamos por tantas coisas que, às vezes, o piloto automático está ligado e os sinais, até mesmo os mais sutis, passam despercebidos.

Olhar para nós mesmos com carinho, compaixão e acolhimento, da forma como merecemos, ainda parece distante de acontecer. É como um dia de tempestade intensa, com raios e trovoadas, que não tem hora para terminar.

Um ciclo que suga energia, desanima, traz medo, insegurança e tantas outras coisas que fazem com que nos guardemos dentro de um pontinho, do qual não conseguimos ou não queremos sair.

O espelho que faz parte das nossas horas mais parece uma parede empoeirada do que um lugar capaz de refletir aquilo que, muitas vezes, nem sabemos se queremos entender.

Ver o nosso reflexo, enquanto nos arrumamos para a correria do dia, não garante que aquilo que precisa ser visto seja encontrado.

Na maioria das vezes, apenas nos vemos, mas não nos enxergamos. E nos enxergar pede calma, disponibilidade de alma, requer tempo. Esse tempo que sabotamos diariamente.

E como enxergar, se não conseguimos parar de mascarar?

Quando passamos a priorizar o nosso tempo, começamos a nos enxergar com verdade. Tantas nuances vão surgindo ao nosso redor e dentro de nós, que aquilo que antes estava encoberto passa a se revelar como um dia claro.

O contemplar deixa de ficar perdido entre as poeiras que não percebíamos e que não fazíamos questão de tirar.

Mas limpar os espelhos com flanela pode demorar.

As marcas de dedos podem insistir em ficar e protelar para sair. Então, com delicadeza, desligue o movimento automático. Tente outra forma, conduza com cuidado e repare nas belezas que fazem parte da vida.

Quando desaceleramos e nos enxergamos de forma clara e sincera, conseguimos perceber até os pormenores que estavam escondidos.

Nesta hora, contemple-se. Seja você!

Se perceba com amor, valentia e autenticidade. Sem máscaras.

Até a próxima quarta!

Contato:

Site: www.camillafiorito.com.br / Instagram: @camilla.fioritoeduc

 

 

 

 

 

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Bolsa Atleta nacional quebra recorde histórico com mais de 10 mil inscritos em 2025

quarta-feira, 02 de julho de 2025

Alta procura

O Bolsa Atleta registrou mais um marco para o esporte brasileiro. Mais de 10 mil atletas se inscreveram no programa do governo federal, concedido pelo Ministério do Esporte (MEsp). O prazo para inscrições foi encerrado no último dia 24 de fevereiro. Esse recorde representa um aumento de 38,56% em relação a 2022, quando o programa contava com 7.236 inscritos, passando para 10.027 registros em 2025.

Alta procura

O Bolsa Atleta registrou mais um marco para o esporte brasileiro. Mais de 10 mil atletas se inscreveram no programa do governo federal, concedido pelo Ministério do Esporte (MEsp). O prazo para inscrições foi encerrado no último dia 24 de fevereiro. Esse recorde representa um aumento de 38,56% em relação a 2022, quando o programa contava com 7.236 inscritos, passando para 10.027 registros em 2025.

O crescimento expressivo em todas as categorias do maior programa de patrocínio individual aos atletas do mundo reflete o fortalecimento do setor esportivo na gestão do presidente Lula, que vem impulsionando políticas públicas, como o próprio reajuste do Bolsa Atleta realizado em 2024, após 14 anos: com incentivos ao esporte e maior adesão de jovens e atletas de alto rendimento ao programa.

“O aumento expressivo do número de inscrições reflete uma nova fase para o esporte brasileiro. Eles mostram não apenas o fortalecimento do Bolsa Atleta, mas também o impacto positivo que ele tem na vida de milhares de esportistas do nosso país”, disse o ministro do Esporte André Fufuca.

O maior salto foi registrado na categoria Atleta Estudantil, que teve um aumento impressionante de 210,28% no período. Em 2022, apenas 282 jovens estavam inscritos, enquanto em 2025 esse número saltou para 875. Entre os atletas de base o crescimento foi de 39,94%. Para Fufuca, os dados demonstram os investimentos feitos pelo governo federal na formação de novos esportistas.

“É um esforço contínuo para garantir que nossos talentos tenham condições de competir no mais alto nível, por meio do Bolsa Atleta, da LIE, do Revelar Talentos, entre outros. Estamos no caminho certo para nos consolidar como uma potência esportiva”, completou o ministro.

A secretaria de Excelência Esportiva, Iziane Marques, ressalta que as políticas públicas voltadas para o esporte, como os projetos sociais impulsionados pela Lei de Incentivo ao Esporte e por fomento do MEsp contribuem de maneira significativa para o crescimento de atletas inscritos nas categorias Estudantil e de Base.

“Esse crescimento mostra que a cadeia esportiva está funcionando, todo fomento em crianças e adolescentes, ampliando o acesso deles ao esporte, seja por projetos sociais ou pelos clubes, são mais possibilidades de se formar atletas. Então o crescimento da base mostra de fato que o trabalho está sendo feito e neste edital tivemos um crescimento significativo”, enfatiza.

A categoria Atleta Nacional, que engloba esportistas que disputam competições no país, também apresentou um aumento significativo. De 5.065 inscritos em 2022, o número chegou a 6.813 em 2025, um crescimento de 34,52%.

Além disso, os Atletas Olímpicos, Paralímpicos e Surdolímpicos também registraram uma evolução expressiva de 80,52%, passando de 267 para 482 inscritos. Na categoria de atletas internacionais, que competem fora do Brasil, houve um crescimento de 58,92%, desde 2022.

Criado em 2005, o programa tem por objetivo que os bolsistas de alto desempenho se dediquem, com exclusividade e tranquilidade, ao treinamento e a competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas e paralímpicas. Os repasses mensais variam de R$410 (base) a R$16 mil para atletas da categoria Pódio.

Foto da galeria
As categorias estudantil e de base foram as que mais cresceram em quantidade de inscritos
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