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Nova Friburgo é um grande polo de produção de flores ornamentais

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Nova Friburgo é um dos principais produtores de flores ornamentais do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil. A produção de flores de corte em nossa cidade começou na segunda metade do século passado e em 2023, tínhamos cerca de 3.500 produtores rurais e uma produção anual de cerca de 100 mil toneladas de flores e plantas ornamentais. Essa produção é resultado da modernização das técnicas de cultivo, da diversificação da produção e da oferta de crédito. 

Nova Friburgo é um dos principais produtores de flores ornamentais do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil. A produção de flores de corte em nossa cidade começou na segunda metade do século passado e em 2023, tínhamos cerca de 3.500 produtores rurais e uma produção anual de cerca de 100 mil toneladas de flores e plantas ornamentais. Essa produção é resultado da modernização das técnicas de cultivo, da diversificação da produção e da oferta de crédito. 

Friburgo produz uma grande variedade de flores, dentre as quais 270 espécies de orquídeas, muitas bromélias e aves do paraíso, ou estrelítzia. Ela é considerada de caráter ornamental, na maioria das vezes, vendida em vaso e destinada ao consumo local. Além disso, o município produz flores de corte, cujo cultivo é comercializado industrialmente para vários pontos do país. Listamos as principais e damos as características dessas flores:

1- Copo de Leite, lírio do nilo (Zantedeschia aethiopica, Familia: Aráceas, Origem: África, Floração: Primavera e verão).

O copo-de-leite é uma flor ornamental de encher os olhos que se adaptou muito bem em terras brasileiras. Suas folhas são grandes, cordiformes-sagitadas e as flores, amareladas ou brancas, têm a forma de um copo. Seu nome é uma homenagem ao cientista Francesco Zantedeschia que, além de médico, era também botânico.

Na Inglaterra do século 19, simbolizava a nobreza e a boa educação, e demonstrava, grande estima e amizade, ao ser ofertada. No Brasil, é muito usado como decoração, pelas noivas, simbolizando pureza e virgindade.

Apesar de sua beleza, há de se tomar cuidado com ela, pois é tóxica, podendo causar problemas irritativos e inflamatórios, tanto no contato, como na ingestão de suas folhas ou da sua seiva.

2- Palma de Santa Rita, gladíolo (Gladíolus sp, Familia: Iridáceas, Origem: África do Sul, Floração: quase todo o ano).

A palma de Santa Rita, o popular gladíolo, pertence à família das iridáceas. É uma herbácea que pode atingir os 90 cm de altura. Pelo menos quatro horas diárias de sol direto são necessárias para o seu cultivo. O solo ideal para o plantio é o argiloso e a planta deve receber regas moderadas, sem excessos, para não correr o risco de provocar o apodrecimento dos bulbos. A planta é originária da África, Ásia e Europa e produz flores praticamente o ano inteiro, daí sua boa adaptação ao Brasil.

A palma é uma importante flor de corte que não requer cuidados especiais, portanto é ótima para arranjos florais. Seu grande diferencial é uma extensa variedade de cores que podem ser de uma tonalidade apenas, como a lilás; ou bicolores como a mescla de vermelho com amarelo.

3- Rosa chá (Rosa Apogée, Família: Rosáceas, Origem: China, Floração: Primavera e verão. Considerada a rainha das flores, de acordo com a mitologia grega, Chloris, a deusa das flores, criou a rosa a partir do corpo de uma ninfa encontrada num bosque. Afrodite deu a beleza, Dionísio concedeu o néctar e Apolo poliu e fez florescer a flor. Dessas três graças nasceu a flor das flores: a rosa.

O hábito de cultivar rosas surgiu no século 18, mas foi somente a partir do século 19, que os roseirais ganharam força. Elas nascem em arbustos ou trepadeiras e as folhas são simples, partidas em cinco ou sete lóbulos de bordos denteados. As flores, na maior parte das vezes, são solitárias. Apresentam originalmente cinco pétalas, muitos estames e um ovário ínfero. Os frutos são pequenos, normalmente vermelhos, algumas vezes comestíveis. Beleza atrai beleza, para se conquistar uma bela mulher, nada melhor que presenteá-la com um bonito buquê de rosas vermelhas.

4- Gypsophila (Mosquitinho ou Banquinha), Família:Cariophillaceae, Origem: regiões mediterrâneas, Leste da Europa e Sibéria, Floração: Outono           

As variedades de coloração branca são as mais cultivadas no Brasil, principalmente porque são fáceis de serem tingidas em colorações diversas. A sua durabilidade pós-colheita varia entre uma e duas semanas. Trata-se de uma planta altamente ramificada, que atinge, aproximadamente, um metro de altura. As folhas são finas e pontiagudas, de coloração verde-acinzentada e superfície pilosa.

Por sua leveza e suavidade é muito utilizada para completar arranjos florais de vasos.

5-Crisântemo (Dendranthema grandiflora, Família Compositae, Origem: Ásia, Floração: Inverno).

Originário da Ásia, o crisântemo foi adotado como símbolo nacional do Japão. Chegou à Europa por volta de 1700, onde foi melhorado geneticamente até alcançar as variedades atuais. Atualmente é a principal flor de corte do mercado brasileiro.

O crisântemo cresce em dias longos e floresce em dias curtos, daí ser uma flor de inverno. Para ser produzido durante o ano todo é necessário fazer o plantio em estufas durante o verão, onde técnicas de escurecimento permitem a obtenção artificial de plantas floridas.

Hoje em dia destacam-se os tipos: "margarida", bastante comum no Brasil e na Europa; o "spider" com pétalas tipo alfinete; e o "pom pom", crespo e arredondado. Quanto ao tamanho, dividem-se entre crisântemos, largos, médios e minis, dependendo da finalidade (corte ou vaso). As cores podem ser as mais diversas possíveis, destacando-se: o branco, amarelo, vermelho, lilás, roxo, salmão e a mistura dessas cores em tons variados.

No próximo dia 22 começa a primavera no Brasil e, certamente, Friburgo ficará mais bonita com a cidade toda florida. E aí prefeito, que tal uma festa das flores semelhante a que existe em Holambra, no Estado de São Paulo. Seria uma excelente exposição para nossos produtores. 

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Outro nível

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Solução passa a lutar em eventos de alto rendimento de judô e estreia com medalhas

O nível subiu, mas o resultado positivo se mantém. O Projeto Solução de Judô iniciou uma nova fase, e os seus atletas mais experientes lutarão apenas nos eventos do alto rendimento da FJERJ (Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro), que classificam seus campeões para os campeonatos brasileiros e, consequentemente, aos torneios internacionais.

Solução passa a lutar em eventos de alto rendimento de judô e estreia com medalhas

O nível subiu, mas o resultado positivo se mantém. O Projeto Solução de Judô iniciou uma nova fase, e os seus atletas mais experientes lutarão apenas nos eventos do alto rendimento da FJERJ (Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro), que classificam seus campeões para os campeonatos brasileiros e, consequentemente, aos torneios internacionais.

Após o período de adaptação, com o fim da pandemia, as categorias a partir do sub-13 terão esses novos desafios pela frente. Neste contexto, o Projeto Solução participou da Copa Rio Internacional de Judô, evento promovido pela FJERJ e CBJ, no último fim de semana, onde Natália Machado Moura, conquistou a medalha de prata.

De acordo com a coordenação do projeto, os atletas iniciantes continuarão fazendo o mesmo processo, ou seja, participando apenas dos torneios de base. Com o tempo e a evolução, eles irão ingressar no alto rendimento, algo que faltava na engrenagem evolutiva dos atletas friburguenses. “Após a pandemia o projeto ficou sem estrutura para participar dos principais eventos da FJERJ e, consequentemente, não tinha como classificar seus atletas nas seleções estaduais para representar o Rio de Janeiro nos campeonatos nacionais, como o Projeto Solução já teve no passado”, explica o professor Caros Hespanha, idealizador e coordenador do Solução.

Com a Copa Rio, que contou com a participação de vários estados do Brasil, os professores do projeto avaliaram que esta seria a competição escolhida para se retornar ao judô de performance, e consideraram os resultados satisfatórios. Além do vice-campeonato de Natália, David Oliveira e Artur da Costa Vale, ambos do sub-15, e Wendel Mendes Oliveira e Maria Eduarda Reis, do sub-13, disputaram o bronze, porém sem vencerem os seus combates.

O próximo desafio dos jovens talentos do Projeto Solução será o Campeonato Estadual, nos dias 26 e 27 de outubro. Segundo Hespanha, a previsão é a melhor possível, uma vez que a Copa Rio é um torneio bem mais disputado. Para os próximos eventos a preparação já começa esta semana, com a promessa de mais medalhas e resultados positivos.

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    Solução passa a participar de competições de alto rendimento, em busca de projeção nacional e internacional (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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    Jovem Natália Moura, em seu primeiro grande desafio, já faturou a prata (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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    Equipe de Nova Friburgo acumula ótimo desempenho na Copa Rio (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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    Judocas do Solução seguirão em ritmo de treinos para o próximo desafio que será o Campeonato Estadual (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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O cristianismo, uma história de rostos

terça-feira, 10 de setembro de 2024

Em Papua-Nova Guiné, Francisco, em Vanimo, realizou seu sonho de abraçar a periferia mais periférica do mundo. O cristianismo não é uma filosofia, uma ideia, um manual de regras morais. O cristianismo é um evento entrelaçado com maravilhas e rostos. Em Vanimo e depois no remoto vilarejo de Baro, em uma tarde abafada de domingo, tivemos a prova disso mais uma vez.

Em Papua-Nova Guiné, Francisco, em Vanimo, realizou seu sonho de abraçar a periferia mais periférica do mundo. O cristianismo não é uma filosofia, uma ideia, um manual de regras morais. O cristianismo é um evento entrelaçado com maravilhas e rostos. Em Vanimo e depois no remoto vilarejo de Baro, em uma tarde abafada de domingo, tivemos a prova disso mais uma vez. Havia espanto e gratidão nos rostos de Miguel De la Calle, Martín Prado e Tomás Ravaioli, os missionários argentinos do Verbo Encarnado que, com alegria, gastam suas vidas anunciando o Evangelho na periferia do mundo, nessa bela terra que tem as cores das pinturas de Paul Gauguin. 

Havia espanto e gratidão no rosto de Francisco, que, com quase 88 anos de idade, confinado a uma cadeira de rodas, embarcou em um Hércules C130 da Força Aérea Australiana repleto de pacotes de ajuda e presentes, para coroar um sonho cultivado ao longo de uma década: o de estar aqui, com eles, e abraçar com o olhar e as mãos de um velho padre jesuíta transformado em pastor universal aqueles homens felizes, vestidos de branco como ele, e acima de tudo o seu povo. Essas pessoas que aprenderam a conhecer a Mãe de Jesus pelo rosto de “Mama Luján”, a padroeira da Argentina.

Era preciso vê-lo, o Papa Francisco, sentado na pequena sala da casa de madeira coberta com mosquiteiros onde residem os missionários, tomando mate sentado ao lado deles, depois da multidão de homens, mulheres e crianças com roupas coloridas, cobertas com algumas penas ou palha, com seus corpos multicoloridos. 

Durante anos, o Sucessor de Pedro esteve em contato com seus compatriotas que testemunharam o amor incondicional do Deus de Jesus Cristo entre essas pessoas. Em particular, com um deles, o padre Martín. Ontem, o jovem missionário não tinha palavras para agradecer ao amigo que desafiou tudo e todos para estar aqui, mesmo que por algumas horas, e ver com seus próprios olhos o espetáculo de uma igreja nascente e seus mil desafios vividos com alegria.

    São muitos os problemas em Vanimo e Baro. As pessoas vivem em condições precárias, sem água encanada e eletricidade, e há poucos medicamentos. A violência, o tribalismo e a exploração da enorme riqueza mineral e madeireira pelas multinacionais são uma realidade. Os padres do Verbo Encarnado, nessa costa do Oceano Pacífico espremida entre a selva e o recife de coral, deram à luz, em 2018, a uma orquestra de cordas composta por crianças e jovens. 

Na tonelada de pacotes levados pelo Papa no avião militar, havia também violinos e violoncelos. Francisco, feliz como uma criança, pôde ouvir algumas peças. Ao ver essa cena, não se pode deixar de pensar no milagre das reduções, as aldeias indígenas do Paraguai organizadas pelos jesuítas, com suas escolas de canto, das quais ainda restam ecos nos livros de história e nas cenas do filme “Missão”. Pequenos brotos do Evangelho que brotam silenciosamente entre culturas ancestrais e reverberam ternura, proximidade, compaixão, amor incondicional pelos últimos e esquecidos. Vidas doadas por amor até a última gota. Alegria nos rostos dos idosos e das muitas crianças sorridentes. Alegria nos rostos manchados de sol e suor dos missionários que hoje vestem seus trajes brancos para receber seu amigo, o Bispo de Roma. Alegria no rosto de Francisco, que sobe de volta no veículo militar C130, mas que gostaria de ter ficado ali.

Fonte: Vatican News

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O corpo feminino é um diamante a ser lapidado dia a dia

terça-feira, 10 de setembro de 2024

Assisti, semana passada, a um filme na Netflix que me motivou a trazer aqui algumas reflexões sobre a mulher. Considerei trazê-lo posto que o roteiro é considerado um estilo literário. Além de elaborado por um escritor que visualiza imagens através de suas ideias e palavras. Trata-se de um texto que antecede a produção de um filme, tendo a finalidade de contar uma história, de organizar e estruturar as cenas através dos diálogos e da ação dos personagens.

Assisti, semana passada, a um filme na Netflix que me motivou a trazer aqui algumas reflexões sobre a mulher. Considerei trazê-lo posto que o roteiro é considerado um estilo literário. Além de elaborado por um escritor que visualiza imagens através de suas ideias e palavras. Trata-se de um texto que antecede a produção de um filme, tendo a finalidade de contar uma história, de organizar e estruturar as cenas através dos diálogos e da ação dos personagens. Tudo no roteiro está voltado para a produção do filme na medida em que o escritor oferece subsídios aos cenógrafos, figurinistas, aderecistas, iluminadores, sonoplastas e outros envolvidos no processo.

“O ano em que comecei a vibrar por mim”, lançado em 2022, é uma comédia romântica sueca, criada e dirigida por uma mulher, Érika Wasserman, que contou com a colaboração de Christin Magdu e Bahar Pars, também mulheres.

A maneira sutil e bem-humorada com que o filme aborda a vida da mulher me fez ser abraçada pela história. Senti vontade de contestar aquele modo de ser da mulher que vai se envolvendo nas teias da vida afetiva, com seus filhos, familiares, parceiros e trabalho, e acaba se vendo puxada por redemoinhos contínuos de situações e esquecendo de si. Apesar de todas as conquistas que a mulher fez, ainda há hiatos nas relações que ela estabelece consigo.

O conhecer-se é um processo de conquista da inteireza pessoal, que acontece ao longo da vida. Cada fase que vivemos nos deparamos com tantas questões; a mais significativa é o corpo. O espelho, muitas vezes, tem um olhar severo e não permite que nos aceitemos como somos. Não deixa que sintamos a sensibilidade de cada parte do nosso corpo. Na essência, somos, acima de sentimentos, espiritualidade, racionalidade, um corpo feminino, que abriga nossos órgãos, ossos e veias cheias de sangue. Sem ele não existiríamos. É a nossa casa primeira. A única verdadeira habitação que nos acolhe, acalenta e nos dá prazer.

Sendo a nossa maior riqueza e defesa, não damos a devida importância a ele. Qual a mulher que se preocupa com seu dedo mindinho. Ai dela se machucá-lo!

A mulher tem de ser inteligente, independente, exuberante e sensual. Porém tudo o que somos depende do corpo que temos. Precisamos cuidar dele, aprender a descobrir, em cada fase da vida, como ele pode estar bem e como é capaz de nos ser prazeroso. Ah, como o deleite saudável regenera nossas células!

Fatores sociais, econômicos, culturais e religiosos contribuem para que omitamos nossos corpos de nós. Tantas razões, alheias a nós, vindas do mundo exterior, dificultam o autoconhecimento corporal, tornando turva a autopercepção.

Temos cinco sentidos! Podemos usar todos para conhecer nossa estrutura corporal e saber o que ela precisa e o que pode nos disponibilizar. E, oferece-nos tanto! Nossos olhos, ouvidos, língua, nariz e pele têm potenciais que não conhecemos. O que podemos alcançar com nossos braços e pernas, mãos e pés? Como pode melhor nos satisfazer a sensibilidade das nossas partes íntimas? Nosso corpo nos pertence e nos é privativo. É um diamante a ser lapidado dia a dia.

E tem voz! Ele nos fala e sinaliza do que precisamos fazer para cuidar dele, valorizá-lo como ponto de partida da nossa sabedoria maior: eu sou. Não podemos nos perceber com vendas nos olhos e tampão de ouvidos. Precisamos nos apaixonar e amarmos como seres mais especiais que conhecemos. Somos, para nós, a pessoa com quem temos, ao mesmo tempo, a maior intimidade e a maior cerimônia.

De quem precisamos para nos conhecer, escutar nossos sons, cheiros, cores? Observar nossas imagens, imaginadas e refletidas? Somente nós. Exclusivamente nós e unicamente nós podemos fazê-lo.

O autoconhecimento é decorrente da vontade de querer saber ser mulher! 

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Quem se arrisca?

terça-feira, 10 de setembro de 2024

Desafio da Ponte retorna em 2025 após mais de uma década

Uma das mais tradicionais provas de atletismo do Estado do Rio de Janeiro vai retornar no próximo ano. Após um hiato de mais de uma década, a icônica corrida de rua Desafio da Ponte está de volta. A Dream Factory e a Spiridon, organizadoras da Maratona do Rio, anunciaram o retorno da prova para 2025, prometendo uma edição histórica.

Desafio da Ponte retorna em 2025 após mais de uma década

Uma das mais tradicionais provas de atletismo do Estado do Rio de Janeiro vai retornar no próximo ano. Após um hiato de mais de uma década, a icônica corrida de rua Desafio da Ponte está de volta. A Dream Factory e a Spiridon, organizadoras da Maratona do Rio, anunciaram o retorno da prova para 2025, prometendo uma edição histórica.

A primeira edição do Desafio da Ponte aconteceu em novembro de 1981, com a participação de três mil corredores. A prova foi realizada anualmente até 1986. Após um longo intervalo, retornou em 2011, 2012 e 2013, quando reuniu oito mil atletas em sua última edição.

Em 2025, a expectativa é que dez mil corredores enfrentem o percurso de 23 quilômetros, dos quais 13 quilômetros serão sobre a icônica Ponte Rio-Niterói, a maior ponte do hemisfério sul. O evento será voltado à performance dos atletas, desafiando-os a superar seus limites.

Marcado para o dia 6 de abril, o evento promete não apenas uma experiência de corrida épica, mas também uma programação especial no pós-prova, incluindo shows, área VIP e serviços de recovery para os participantes.

 

Garotada brilhando

Frizão se destaca nas categorias sub-15 e sub-17 da série A2     

 Falta pouco para o Friburguense entrar em campo para buscar o grande objetivo da temporada, que é o acesso à segunda divisão do futebol do Estado do Rio de Janeiro. Enquanto o dia 21 de setembro não chega e o elenco segue se preparando, as divisões de base do clube mantêm a tradição e seguem fazendo bonito na disputa dos estaduais.

Nesse último fim de semana, as equipes sub-15 e sub-17 entraram em campo pela sexta rodada do Campeonato Carioca Série A2 das categorias. A tabela reserva a mesma sequência de partidas para ambas, que pegaram a estrada rumo a Maricá, onde enfrentaram o Araruama e conquistaram duas vitórias.

No infantil (sub-15), o Tricolor da Serra venceu por pelo placar de 2 a 0, chegou aos 11 pontos ganhos e, desta forma, entrou na zona de classificação para a próxima fase. Na oitava colocação, a equipe soma três vitórias, um empate e duas derrotas, com dez gols marcados e oito sofridos. Já o time juvenil derrotou o Araruama por 3 a 0, e se consolidou dentro do G-8 da categoria.

Quinto colocado, com 13 pontos ganhos, o Frizão venceu quatro partidas, empatou uma e perdeu outra, balançando as redes em 13 oportunidades e sendo vazado apenas quatro vezes.

O Friburguense volta a campo por ambas as categorias no próximo domingo, 15, quando receberá a Cabofriense, no estádio Eduardo Guinle. As partidas acontecem às 12h45 e 14h45, com entrada gratuita.

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    Corrida da Ponte é uma tradição do atletismo no Estado, que será retomada em 2025 (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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    Cartão do Postal do Rio de Janeiro também volta a ser palco de um evento esportivo (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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    Enquanto o time profissional se prepara, o Frizão segue fazendo bonito com a base e jogará em casa no dia 15 (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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A VOZ DA SERRA é um letramento para todas as idades

terça-feira, 10 de setembro de 2024

 “O que é o narcisismo” – assim começamos a nossa viagem literária, sob os auspícios do feriado de 7 de setembro, o Dia da Independência. O tema do Caderno Z nos levou até a mitologia grega, lembrando o triste fim de Narciso, que ao ver sua imagem refletida no lago, apaixonou-se pelo belo rapaz que via, ou seja, a sua imagem. Em resumo, tudo o mais que não fosse a sua imagem, era feio e, nessa idolatria de si, acabou definhando à beira do lago, onde se atirou em busca da imagem que o seduzia.

 “O que é o narcisismo” – assim começamos a nossa viagem literária, sob os auspícios do feriado de 7 de setembro, o Dia da Independência. O tema do Caderno Z nos levou até a mitologia grega, lembrando o triste fim de Narciso, que ao ver sua imagem refletida no lago, apaixonou-se pelo belo rapaz que via, ou seja, a sua imagem. Em resumo, tudo o mais que não fosse a sua imagem, era feio e, nessa idolatria de si, acabou definhando à beira do lago, onde se atirou em busca da imagem que o seduzia.

Caetano Veloso expressou bem, poeticamente, quando compôs Sampa, o seu “estranhamento” ante a cidade de São Paulo com o verso: “é que Narciso acha feio o que não é espelho”. É certo que, no caso da canção, foi um impacto poético que deu origem a uma das mais belas canções, quase um hino em homenagem a São Paulo. E a música, segundo o escritor Steven Johnson, “ajuda a entender a forma em que o nosso ego pode se dividir em diversas formas quando se trata de negociar a confusa realidade do mundo”.

Essa realidade que é vista em várias interpretações, pode ser entendida de acordo com as análises do filósofo Julian Baggini: “Em grande parte, é senso comum que dentro de cada um de nós, existe um ego, um eu singular, algo que contém todas as nossas diferentes experiências, recordações, planos, projetos, relações...”. Por sermos únicos, criamos nossas verdades como se elas fossem inquestionáveis, absolutas, comportamento que pode dar ao ser humano características narcisistas, como “mania de superioridade. Aliás “segundo a psicanálise, todos nós possuímos o traço narcisista. Ele é fundamental para a consolidação do amor-próprio e da autoestima”.

Sabendo lidar com esse traço, evitaremos os extremos do transtorno: necessidade de chamar atenção, de ser admirado, falta de empatia, arrogância, manipulação, se fazer de vítima, culpar os outros, exploração de pessoas à sua volta e pela convicção de que é um ser “grandioso”. Terapias e acompanhamento psicológico são recomendados e podem aliviar o sofrimento de quem vivencia o problema.

O “Z” também nos trouxe o tema do “Setembro Amarelo” – “Como identificar possíveis sinais de risco de suicídio”. A página merece nossa leitura atenta, porque “é importante falar abertamente sobre o assunto, sem considerá-lo feio, triste ou errado”. Apoio emocional de amigos e família, ajuda profissional, espaços de escuta, terapias e centro de valorização da vida são fundamentais, salvam vidas e podem dar nova vida a quem perde o sentido de viver.

Meu amigo Girlan Guilland, que andava meio sumido dos holofotes, abrilhantou A VOZ DA SERRA, na edição do último fim de semana, com um texto de intensa relevância que começa em defesa da manutenção do histórico Centro de Turismo, passa pelo Centro de Arte e sobe até as ruínas do extinto Colégio Nova Friburgo. É um chamamento para a tomada de consciência na luta pela preservação de nossos patrimônios históricos. “Cadê o verdadeiro sentimento de pertencimento com a nossa cidade?”

            Bem-vestido de brasilidade, o Cão Sentado, na charge de Silvério, nos deu ânimo para crer num país próspero para todos. São 202 anos da nossa independência, numa trajetória que teve início às margens do Ipiranga, em sete de setembro de 1822. Libertou-se o Brasil, mas ainda havia povo escravizado, desigualdades sociais e muito havia a se conquistar. Percebemos que um bicentenário não é o suficiente para que o “gigante pela própria natureza” cresça e atinja sua maturidade social. Contudo, um país é como a casa da gente: tem sempre uma reforma esperando um bom pedreiro.

Na sequência do calendário, em 8 de setembro festeja-se o Dia Mundial da Alfabetização, data instituída pela Unesco, em 1967. “O Brasil ainda enfrenta desigualdades regionais no que tange ao ensino de qualidade da educação básica para jovens e adultos”. A educação é um processo constante das letras. É um eterno exercício de leituras para que as mentes se abram ao conhecimento e aprendam a ler o mundo ao redor do próprio mundo, no mais amplo e irrestrito processo de letramento!

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Promotor sofre atentado no fórum

sábado, 07 de setembro de 2024

Edição de 7 e 8 de setembro de 1974 

Pesquisado por Thiago Lima

Manchetes

Edição de 7 e 8 de setembro de 1974 

Pesquisado por Thiago Lima

Manchetes

Promotor sofre atentado no fórum - Manoel Monte Sobrinho, de 29 anos, acusado do assassinato de uma moça na Rua 7 de Setembro, fato ocorrido no dia 24 de agosto de 1973, quando disparou um tiro na nuca da jovem matando-a instantaneamente, estava em prisão domiciliar decretada, mas residia em Teresópolis. Na última semana ele chegou ao Fórum de Friburgo e pediu uma audiência com o promotor Wilson Jardim sob a alegação de que precisava de permissão para ver seus filhos. O promotor, segundo informa a polícia, já esperava Manoel, uma vez que boatos davam conta de que sua vida corria perigo. De imediato, então, avisou aos policiais de plantão. No momento em que Manoel se preparava para entrar em seu gabinete, foi preso com uma arma 6/35, pronta para disparar. Manoel Sobrinho está detido na carceragem da Vila Amélia.

Estrada Friburgo-Teresópolis ganha convênio - Com a assinatura do convênio de delegação de embargos, o DER-RJ e o DNER firmaram um protocolo pelo qual a estrada Friburgo-Teresópolis passa a integrar a BR-492, recebendo ajuda federal para o seu acabamento.  

Ponte vai ser liberada - A ponte da Rua 7 de Setembro vai ser, enfim, liberada ao tráfego e aos pedestres, segundo informa a Prefeitura de Friburgo. Em comunicação telefônica com São Paulo, a firma fornecedora de sinais luminosos informou que devido ao atraso na linha de montagem, a remessa do equipamento somente será possível neste fim de semana. O Setor de Engenharia da prefeitura informa que os trabalhos de rebaixamento e acabamento da ponte já foram todos executados, faltando apenas a instalação da sinalização. 

Denúncia: Semana Inglesa é burlada - O Sindicato dos Empregados no Comércio de Nova Friburgo, distribuiu nota à imprensa denunciando vários comerciantes que flagrantemente estão burlando a Semana Inglesa. 

A Voz da Serra muda e não vai circular na próxima semana - Por motivo da transferência de nossas oficinas e redação para a Avenida Nossa Senhora de Fátima, A VOZ DA SERRA não circulará na próxima semana. Voltaremos a circular no próximo dia 21 de setembro quando apresentaremos algumas novidades aos leitores.

Sociais

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Sérgio Felga, Álvaro Dutra Araújo e Átila Oliveira (9); Júlio Celles Cordeiro Filho, Franscisco Miller, Juvenal Marques Filho e João Baptista Bussinger (10); Oscar Miller e José Carlos Marques (11); Acyrema Vassallo de Azevedo, Irineu Pina e Maria Elizabeth Miele (12); Luiz Antonio Spinelli, Assef Muci-Daer e Humberto Guariglia Junior (13); Wanda Spinelli e Gilmar Bispo dos Santos (14); Heródoto Bento de Mello e Luiz Sérgio Cordeiro (15).

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Entre os maiores

sábado, 07 de setembro de 2024

Com Edson Barboza, site elege os 25 maiores brasileiros do UFC

A plástica, a agressividade e a maneira como geralmente Edson Barboza vence as suas lutas o colocam em lugar de destaque quando o assunto é o UFC. Além de ser reconhecido como um dos maiores nocauteadores de todos os tempos da organização pelos fãs, o friburguense também é lembrado pela mídia especializada.

Com Edson Barboza, site elege os 25 maiores brasileiros do UFC

A plástica, a agressividade e a maneira como geralmente Edson Barboza vence as suas lutas o colocam em lugar de destaque quando o assunto é o UFC. Além de ser reconhecido como um dos maiores nocauteadores de todos os tempos da organização pelos fãs, o friburguense também é lembrado pela mídia especializada.

O site americano “MMA Junkie” resolveu criar um ranking dos 25 maiores brasileiros da história do UFC. O país é uma das grandes referências da modalidade, desde os tempos do “Vale-Tudo” com a família Gracie, ainda na década de 1920.

Atual fenômeno do MMA mundial, Alex Poatan, campeão dos meio-pesados e ex-campeão dos médios, em apenas nove lutas pela organização, ficou de fora do Top 10 da lista. O paulista, que ainda flerta com a possibilidade de conquistar o título dos pesados, aparece apenas na 14ª colocação.

Outro nome de destaque atual e com uma legião de fãs – sendo o lutador brasileiro mais seguido no Instagram -, Charles do Bronx é o terceiro colocado do ranking. Um dos maiores finalizadores da história do UFC foi campeão peso-leve da franquia e perdeu o título após um erro da balança. O paulista registra 33 lutas pela organização.

Além de Do Bronx, o pódio é formado por José Aldo, que reinou no peso-pena do WEC e UFC por quase dez anos, em segundo lugar, e Anderson Silva no topo do ranking. “Spider” é considerado por muitos como o melhor lutador de todos os tempos.

Edson Barboza aparece na 24ª posição neste ranking, que não traz o também friburguense Marlon Moraes, apesar de o mesmo já ter chegado próximo de faturar o cinturão. Em seu último compromisso, em maio, Barboza acabou derrotado por Lerone Murphy, uma das promessas da organização, e agora aguarda por um novo desafio.

Primeiro brasileiro a brilhar no UFC, Royce Gracie não foi sinalizado no Top 25. De acordo com o site, a ideia era trazer nomes que só puderam seguir o caminho do Vale-Tudo/MMA graças aos feitos do faixa-preta de jiu-jitsu, nos primórdios do Ultimate, ainda na época dos torneios. Ícones como Marco Ruas e Murilo Bustamante foram mencionados na lista.

 

Os 25 maiores brasileiros da história do UFC (via MMA Junkie)

1 – Anderson Silva

2 – José Aldo

3 – Charles do Bronx

4 – Vitor Belfort

5 – Amanda Nunes

6 – Maurício Shogun

7 – Lyoto Machida

8 – Junior Cigano

9 – Rafael dos Anjos

10 – Fabrício Werdum

11 – Glover Teixeira

12 – Wanderlei Silva

13 – Rodrigo Minotauro

14 – Alex Poatan

15 – Deiveson Figueiredo

16 – Alexandre Pantoja

17 – Marco Ruas

18 – Murilo Bustamante

19 – Jéssica Bate-Estaca

20 – Renan Barão

21 – Cris Cyborg

22 – Ronaldo Jacaré

23 – Demain Maia

24 – Edson Barboza

25 – Gleison Tibau

  • Foto da galeria

    Barboza é citado por mídia especializada como um dos maiores brasileiros da história do UFC (Foto: Denny Medley - USA Today Sports)

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    Anderson Silva, uma das lendas do esporte, aparece no topo do ranking (Foto: Steve Marcus / Getty Images)

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Boas escolhas

sexta-feira, 06 de setembro de 2024

         Muitos de nós têm dificuldades em assimilar a efemeridade da vida, a velocidade com que o tempo passa. Quando muito jovens, achávamos que seríamos, inclusive, eternos. A juventude tem esse frescor, nos ilude ao imaginarmos uma vida muito longa pela frente e sequer vislumbramos que o fim pode chegar. Vai chegar, aliás, um dia. Parece coisa que acontece com os outros, tão distante que não pode nos alcançar.

         Muitos de nós têm dificuldades em assimilar a efemeridade da vida, a velocidade com que o tempo passa. Quando muito jovens, achávamos que seríamos, inclusive, eternos. A juventude tem esse frescor, nos ilude ao imaginarmos uma vida muito longa pela frente e sequer vislumbramos que o fim pode chegar. Vai chegar, aliás, um dia. Parece coisa que acontece com os outros, tão distante que não pode nos alcançar.

         Mas a vida é isso aí, Vida. Ela sendo ela. Cheia de riscos. Poderosa, intensa, surpreendente. E ela tem essa força para mudar tudo da noite para o dia, relativizar convicções, romper com devaneios, desnudar a realidade, impor desafios, apresentar obstáculos algumas vezes intransponíveis. E aí é que começa a complicar. Há surpresas na vida que são implacáveis, arrebatadoras, nos tira o chão, nos coloca no cantinho do castigo olhando para as paredes de forma severa, sem hora para acabar. Não vai adiantar reclamar com os pais, os diretores não vão poder fazer nada.

         E o tempo que parece voar, realmente passa rápido demais. Creio que um dia todos chegaremos a essa conclusão. E não dá para parar o relógio, colocar pilha fraca, sumir com o marcador. Ele não vai parar de passar e esse minuto em que penso essas palavras, também jamais voltará. Já dizia meu saudoso avô João: “O relógio só anda para a frente.” E é isso mesmo. Temos que aproveitar.

         Chega uma hora, em que precisamos entender que existir significa também tomar as rédeas dessa existência, assumir de alguma maneira as responsabilidades, consentir, abraçar as possibilidades, desfrutar dos segundos, valorizar todos os instantes. Precisamos também estar cientes de que acatar a postura ativa diante da vida, significa também não esperar a “papinha na boca”, a mão na testa, alguém como escudo e as respostas prontas para tudo. É aprender sobre amor próprio. A entender-se no mundo, reconhecer seu valor e polir seus defeitos.

         Independente de convicções religiosas, das aspirações que temos sobre o lado de lá, na crença que podemos nutrir sobre a vida depois do “fim”, fato é que essa roupagem assumida por essa vida é única e preciosa e não deve ser desperdiçada. Creio realmente que não estamos aqui a passeio. Temos missões urgentes a cumprir. Precisamos ser úteis ao bem da humanidade. Carecemos de sabedoria para escolhermos as pessoas com quem desejamos caminhar. Um dia, de uma maneira ou de outra, receberemos todos a conta da vida. Que tenhamos feito boas escolhas.

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Campeões

sexta-feira, 06 de setembro de 2024

Equipe Honda Racing comemora dois títulos entre as motos do Sertões 2024

A equipe Honda Racing ampliou a sua galeria de títulos do Sertões no último sábado, 31 de agosto, em Brasília-DF, após oito etapas percorridas na 32ª edição do maior rally das Américas. A equipe vermelha conquistou as taças das categorias Moto 2 e Brasil, além de ter emplacado três pilotos no Top 5 geral entre as motos.

Equipe Honda Racing comemora dois títulos entre as motos do Sertões 2024

A equipe Honda Racing ampliou a sua galeria de títulos do Sertões no último sábado, 31 de agosto, em Brasília-DF, após oito etapas percorridas na 32ª edição do maior rally das Américas. A equipe vermelha conquistou as taças das categorias Moto 2 e Brasil, além de ter emplacado três pilotos no Top 5 geral entre as motos.

Melhor brasileiro sobre duas rodas, o mineiro Gabriel “Tomate” Soares, venceu seis das oito etapas pela Moto 2, faturando o inédito título da categoria, além de ter encerrado a competição na terceira colocação geral. O capixaba Tiago Wernersbach, por sua vez, foi tetracampeão da Brasil, com um aproveitamento de 100% na disputa. De quebra, e de forma antecipada, ele garantiu o título brasileiro da modalidade na categoria para motos nacionais.

O time conquistou outras duas posições no Top 5 geral das motos. O norte-americano Mason Klein foi o vice-campeão geral e da categoria Moto 1. Já o argentino Martin Duplessis, terceiro da Moto 1, finalizou em quinto na geral. Na última etapa da prova, os pilotos percorreram 263 quilômetros, 133 de especiais (trechos cronometrados), entre Formosa-GO e Brasília. Ao longo das oito etapas, foram percorridos cerca de 3.700 quilômetros (2.100 de trechos cronometrados), sendo que a largada foi no dia 24 de agosto, também na capital federal.

Celebrando o título inédito da Moto 2, Tomate comemorou a evolução na modalidade e afirmou estar satisfeito por brigar de igual para igual com os “gringos” da competição. “Estou muito feliz por vencer minha categoria e ficar em terceiro na geral, podendo competir em alto nível aqui no Sertões. Agora temos mais uma etapa do Campeonato Brasileiro, vamos focar nisso, na conquista desse título também”, disse o mineiro.

Em sua primeira temporada na Honda Racing, o norte-americano Mason Klein foi destaque na briga das motos, fechando a disputa com o segundo lugar na geral e na Moto 1. “Foi uma grande competição e certamente sei que eu posso mais. Espero voltar ano que vem para conquistar o bicampeonato das motos", observou o vencedor do Sertões 2023.

O argentino Martin Duplessis, atual campeão latino-americano da modalidade, cruzou a linha de chegada do Sertões já pensando nos próximos desafios da temporada (que são o Campeonato Latino-Americano, o Brasileiro e o Sertões Series). “Foi um Sertões duro para mim, mas estou feliz porque sei que dei tudo de mim. Agora vou descansar um pouco e voltar a trabalhar duro para fechar o ano da melhor forma”, disse.

Para Tiago Wernersbach, a boa campanha no Sertões 2024, além do tetracampeonato na categoria Brasil, também já lhe valeu a conquista do título brasileiro na disputa entre as motos nacionais. “Estou muito feliz com estes dois títulos. Gostei demais deste Sertões, teve todos os tipos de especiais que a gente já andou, foi uma prova incrível. Agora vou comemorar e, chegando em casa, festejar com a família. Depois, já começo a me preparar para a próxima disputa, em Tocantins”, finalizou o capixaba.

O próximo desafio da equipe será no Rally Tocantins, entre os dias 8 e 12 de outubro, prova válida pelos campeonatos Latino-Americano, Brasileiro e pelo Sertões Series.

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    Equipe Honda se destacou em mais uma edição do Sertões (Crédito: Vinicius Banca / Mundo Press)

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    Pilotos enfrentaram inúmeros desafios na pista, superando diversos obstáculos (Crédito: Doni Castilho / Mundo Press)

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