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Meu presente de aniversário

quarta-feira, 05 de fevereiro de 2020

Marquei uma viagem para a ilha de Fernando de Noronha, onde ficarei por uma semana, de hoje, 5, ao próximo dia 12. Essa viagem tem um significado muito especial para mim, pois foi marcada para comemorar a chegada de mais uma primavera, ou seria outono, já que na sexta-feira, 7, completarei 70 anos. Ao invés de fazer uma festa, optei por uma viagem e a opção por Noronha foi pelo fato de muitos dizerem que se o paraíso existe, e ele seria esta ilha. Como já estou próximo dele, seria uma boa ocasião de conferir e testar sua existência.

Marquei uma viagem para a ilha de Fernando de Noronha, onde ficarei por uma semana, de hoje, 5, ao próximo dia 12. Essa viagem tem um significado muito especial para mim, pois foi marcada para comemorar a chegada de mais uma primavera, ou seria outono, já que na sexta-feira, 7, completarei 70 anos. Ao invés de fazer uma festa, optei por uma viagem e a opção por Noronha foi pelo fato de muitos dizerem que se o paraíso existe, e ele seria esta ilha. Como já estou próximo dele, seria uma boa ocasião de conferir e testar sua existência.

Jamais pensei em chegar nesse estágio da vida, ainda mais levando-se em consideração a minha história familiar de doenças cardíacas; meu pai morreu aos 46 anos, vítima de um enfarte fulminante e minha mãe, enfartou recentemente, quando sua função cardíaca ficou reduzida aos 50% do desejável, apesar de já estar com 96 anos. Outros parentes próximos seguiram o mesmo destino, daí que considero uma vitória festejar meus 70 anos, com disposição para viajar e, principalmente, para fazer um turismo ecológico, já que em Fernando de Noronha respira-se natureza de manhã à noite.

Por isso, não carregarei comigo meu instrumento de trabalho, o computador, pois vai ser pouco utilizado e é um peso desnecessário para poucos dias de ausência. Assim, minha coluna sofrerá uma interrupção de dez dias, mas a próxima, com certeza, virá com um relato de nossa aventura e dos fatos pitorescos que encontraremos nesse território brasileiro, distante 350 quilômetros da costa, a partir de Recife.

Ao contrário da Ilha Grande, no litoral fluminense, que foi completamente descaracterizada em função do turismo de massa, Noronha tenta se preservar para evitar a agressão de seus encantos naturais, típica das grandes aglomerações. Assim, existem praias onde o acesso é limitado tanto no número de pessoas quanto no tempo de permanência. Ainda mais que algumas são locais de desova de tartarugas e o contato com os humanos, pode danificar o ecossistema. Não é um passeio barato, pois tanto restaurantes e pousadas têm na distância da costa, um aumento nos custos do que é consumido.

Dizem, aqueles que já tiveram o privilégio de visitarem a ilha, que as águas são límpidas e cristalinas e com temperatura muito agradável como o são, aliás, a maioria das praias nordestinas; a exuberância e nuances da coloração do mar lembra, em muito, as do Caribe. Mas, sendo uma ilha vulcânica ela também tem montanhas com vegetação própria, muitas em condições de serem escaladas, dependendo da disposição do turista.

De acordo com o site do arquipélago, ele não possui nascentes de água doce. Toda a água é captada no período das chuvas e armazenada durante a estiagem em açudes – Gato, Mulungu, Horta e Xaréu o maior de todos. Além disso, cerca de 40 poços artesianos foram perfurados para aproveitamento dos depósitos de águas pluviais subterrâneas. Um dessalinizador foi instalado pelo governo de Pernambuco - estado ao qual pertence o arquipélago - e começou a funcionar ano passado, utilizando água do mar.

O dessalinizador marinho representa um importante reforço no abastecimento de água para a comunidade que reside na ilha e para os turistas. De qualquer maneira, o desperdício deve ser evitado a todo custo, pois o preço do metro cúbico de água é superior ao do continente. Ainda bem que chove com regularidade, sem grandes períodos de estiagem, o que garante um armazenamento razoável.

Até breve e de idade trocada.

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Fraternidade

quarta-feira, 05 de fevereiro de 2020

"Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.” – Jesus. (João, 13:35.)

Desde a vitória de Constantino, que descerrou ao mundo cristão as portas da hegemonia política, temos ensaiado diversas experiências para demonstrar na Terra a nossa condição de discípulos de Jesus.

Organizamos concílios célebres, formulando atrevidas conclusões acerca da natureza de Deus e da alma, do universo e da vida.

"Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.” – Jesus. (João, 13:35.)

Desde a vitória de Constantino, que descerrou ao mundo cristão as portas da hegemonia política, temos ensaiado diversas experiências para demonstrar na Terra a nossa condição de discípulos de Jesus.

Organizamos concílios célebres, formulando atrevidas conclusões acerca da natureza de Deus e da alma, do universo e da vida.

Incentivamos guerras arrasadoras que implantaram a miséria e o terror naqueles que não podiam crer pelo diapasão da nossa fé.

Disputamos o sepulcro do Divino Mestre, brandindo a espada mortífera e ateando o fogo devorador.

Criamos comendas e cargos religiosos, distribuindo o veneno e manejando o punhal.

Acendemos fogueiras e erigimos cadafalsos, inventamos suplícios e construímos prisões para quantos discordassem dos nossos pontos de vista.

Estimulamos insurreições que operaram o embate de irmãos contra irmãos, em nome do Senhor que testemunhou na cruz o devotamento à humanidade inteira.

Edificamos palácios e basílicas, famosos pela suntuosidade e beleza, pretendendo reverenciar-lhe a memória, esquecidos de que ele, em verdade, não possuía uma pedra onde repousar a cabeça.

E, ainda hoje, alimentamos a separação e a discórdia, erguendo trincheiras de incompreensão e animosidade, uns contra os outros, nos variados setores da interpretação.

Entretanto, a palavra do Cristo é insofismável. Não nos faremos titulares da Boa Nova simplesmente através das atitudes exteriores...

Precisamos, sim, da cultura que aprimora a inteligência, da justiça que sustenta a ordem, do progresso material que enriquece o trabalho e de assembleias que favoreçam o estudo; no entanto, toda a movimentação humana, sem a luz do amor, pode perder-se nas sombras...

Seremos admitidos ao aprendizado do Evangelho, cultivando o reino de Deus que começa na vida íntima.

Estendamos, assim, a fraternidade pura e simples, amparando-nos mutuamente...

Fraternidade que trabalha e ajuda, compreende e perdoa, entre a humildade e o serviço que asseguram a vitória do bem. Atendamo-la, onde estivermos, recordando a palavra do Senhor que afirmou com clareza e segurança: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.”

Extraído do livro “Fonte viva”; espírito Emmanuel; médium Francisco Cândido Xavier

CENTRO ESPÍRITA CAMINHEIROS DO BEM – 62 ANOS
Fundado em 13/10/1957
Iluminando mentes – Consolando corações

Rua Presidente Backer, 14 – Olaria - Nova Friburgo – RJ
Reuniões doutrinárias: quartas-feiras, 14h; quintas-feira, 20h e domingos, 17h.
E-mail: caminheirosdobem@frionline.com.br
Visite a Banca do Livro Espírita na Avenida Alberto Braune.
Programa Atualidade Espírita, do 8º CEU, na TV Zoom, canal 10 – sábados, 9h.

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Fim do recesso

terça-feira, 04 de fevereiro de 2020

Para pensar:
“É nos momentos de decisão que o seu destino é traçado.”
Anthony Robbins

Para refletir:
“Entendo que solidariedade é enxergar no próximo as lágrimas nunca choradas e as angústias nunca verbalizadas.”
Augusto Cury

Fim do recesso

Ao fim de um recesso marcado por uma série de acontecimentos para lá de espinhosos, o plenário Jean Bazet retoma hoje, 4, suas atividades, dando início a um ano que promete ser bastante quente para o Legislativo friburguense.

Para pensar:
“É nos momentos de decisão que o seu destino é traçado.”
Anthony Robbins

Para refletir:
“Entendo que solidariedade é enxergar no próximo as lágrimas nunca choradas e as angústias nunca verbalizadas.”
Augusto Cury

Fim do recesso

Ao fim de um recesso marcado por uma série de acontecimentos para lá de espinhosos, o plenário Jean Bazet retoma hoje, 4, suas atividades, dando início a um ano que promete ser bastante quente para o Legislativo friburguense.

De imediato, claro, há que se observar qual será a postura do colegiado em relação à operação Carona de Duque, as informações que lhe dão sustentação, e seus futuros desdobramentos.

O que andou sendo costurado em reuniões deve ficar bem claro a partir de agora.

Comissões

Em seguida, de acordo com o regimento interno, a Câmara tem até a terceira sessão ordinária para definir as composições de suas comissões permanentes.

A taxa de continuidade tem sido bastante alta ao longo de todos os anos deste mandato, mas ainda assim é sempre interessante observar como ficam os casos mais sensíveis, que sempre funcionam como uma espécie de termômetro para atestar o nível de influência do Executivo dentro do plenário.

Interesses eleitorais

Afinal de contas, estamos num ano eleitoral, e isso - infelizmente - costuma afetar o comportamento de muitos, a partir do que dizem as pesquisas de opinião.

O leitor sabe como é: quem está nas graças do eleitorado costuma ganhar muitos “amigos” e elogios nessa fase do processo.

Já, por outro lado, quem está com uma rejeição alta muitas vezes acaba sendo abandonado por quem pegou carona e foi parceiro em todas as iniciativas ao longo do caminho.

Contas

Em algum momento ao longo da jornada o plenário também terá de se posicionar a respeito das contas da prefeitura relativas ao exercício de 2018, já reprovadas tanto pelo TCE-RJ quanto pelo Ministério Público.

Mais que isso: as perspectivas em relação às contas de 2019 parecem sugerir ações por parte do Legislativo, caso o período de explicações não venha a mudar substancialmente alguns entendimentos preliminares

Sombra

Para encerrar, existe ainda a possibilidade bastante concreta de que ações judiciais/policiais tenham como alvo ao menos um dos parlamentares, embora haja quem aposte em mais de um.

Enfim, mesmo que nada disso venha a se confirmar, é evidente que tal perspectiva por si só já aquece os ânimos, e deixa o ambiente um pouco mais tenso.

Por tudo isso, ainda que torça por um ambiente construtivo e de debates proveitosos, a coluna antevê um ano difícil e desafiador para o Legislativo friburguense.

Bienvenue

Na edição do último fim de semana a coluna trouxe detalhes a respeito do livro Teia Serrana II, que será lançado na próxima sexta-feira, 7, a partir das 18h, na Casa Suíça, em Conquista.

Pois bem, a coluna pode confirmar que o historiador suíço Martin Nicoulin, incentivador da obra e autor de um dos artigos que a integram, é esperado na cidade ao longo desta semana, justamente para tomar parte na cerimônia.

Sempre atual

Ao ter conhecimento da visita, o colega Girlan Guilland solicitou uma agenda com o historiador, a fim de pedir autorização para que seja lançada por aqui uma nova edição de sua icônica obra “A Gênese de Nova Friburgo”, uma vez que já se vão 24 anos desde que o texto em francês foi traduzido para o português.

Conhecer para cuidar

A coluna evidentemente abraça essa campanha, sempre acreditando que a melhor forma de resgatar a autoestima friburguense e o amor pela terra que nos abriga passa por ampliar o conhecimento a respeito de nossa trajetória tão importante, revolucionária e singular.

Que venham novas edições e novos livros!

Doações (1)

E já que enviou mensagem, Girlan aproveitou para também informar que a Associação Comercil de Nova Friburgo (Acianf) uniu forças à arrecadação de donativos para as vítimas das recentes enchentes no Noroeste do Estado do Rio, que vem sendo promovida pela Cáritas Diocesana.

Água, material de limpeza e higiene podem ser entregues à sede da Cáritas, na Rua Pergentino José Saippa, 4, em Duas Pedras, ao lado do Detran.

O mantimentos estão sendo recebidos de segunda a sexta, das 8h às 17h.

Doações (2)

Já a querida Rosemarie Künzel informa que a comunidade de Baixada de Salinas e do seu entorno também está fazendo coleta de doações para os atingidos pelas chuvas no  Espírito Santo, e no último sábado, 1º, levou, no carro de um dos moradores, os donativos recebidos.

No próximo sábado, 8, também está prevista a entrega de outra remessa de donativos.

Aspas

“A Escola Família Agrícola de Alfredo Chaves, nossa co-irmã, onde fomos aprender a Pedagogia da Alternância, perdeu todos os livros, documentos, computadores, enfim tem que recomeçar do zero. O Grêmio Estudantil do Ceffa Rei Alberto I está liderando ações de solidariedade.”

Desafio

Já faz tempo que não desafiamos os leitores com alguma imagem de Nova Friburgo, não é verdade?

Para começarmos de forma leve e convidando muitos leitores a participarem, publicamos esta bela imagem clicada por Regina Lo Bianco num dos locais mais conhecidos de nossa cidade.

Respostas na edição de quinta-feira, 6, e atenção: quem errar essa vai ficar de castigo.

Abraço, e boa sorte a todos.

Foto da galeria
Foto: Regina Lo Bianco
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AVS nos prepara para os entendimentos das buscas inquietantes

terça-feira, 04 de fevereiro de 2020

Fevereiro chega com ares de verão! O Caderno Z vem com força total e antes que eu visse a edição, alguém me telefonou: “Elisabeth! Você já viu o “Z”?  É certo que a pergunta me fez correr ao portão e... nada de espanto, pois o tema está em nosso dia a dia – “Sexo – A busca pelo prazer”. Na antiguidade, para as mulheres, a prática sexual era mais um dever para a satisfação do homem. Ana Borges definiu bem que hoje “a mulher está mais forte e empoderada”. Por isso mesmo, ainda que lute para “viver plenamente a sua sexualidade”, as conquistas íntimas ganharam muito da atenção feminina.

Fevereiro chega com ares de verão! O Caderno Z vem com força total e antes que eu visse a edição, alguém me telefonou: “Elisabeth! Você já viu o “Z”?  É certo que a pergunta me fez correr ao portão e... nada de espanto, pois o tema está em nosso dia a dia – “Sexo – A busca pelo prazer”. Na antiguidade, para as mulheres, a prática sexual era mais um dever para a satisfação do homem. Ana Borges definiu bem que hoje “a mulher está mais forte e empoderada”. Por isso mesmo, ainda que lute para “viver plenamente a sua sexualidade”, as conquistas íntimas ganharam muito da atenção feminina.

A psicanalista Magdalena Salamanca trata o assunto com tanta leveza que chega  a expressar que se o cérebro pudesse ser fotografado no momento de um orgasmo seria a foto como se fosse  “uma supernova – aquelas explosões muitíssimo brilhantes de algumas estrelas...”. A astronômica comparação encontra ênfase nas especialidades do médico ginecologista friburguense Márcio Lamblet que cuida também da “harmonização vaginal por meio de procedimentos em regeneração funcional e estética íntima”. Tudo isso para que a mulher possa expandir sua capacidade de prazer sexual. A prática de yoga, como ressalta o instrutor Igor Fonseca, surge com um grande potencial para o bem-estar, pois “o corpo feminino precisa de paz”. E já que o sexo “começa e termina na cabeça” é importante que a expressão corporal envie ao cérebro os melhores estímulos. Igor finaliza filosofando que “a força da mulher está na sua fragilidade!  

Saímos do “Z” com mais aprendizados e livres para dialogar com o nosso eu que nos capacita ao discernimento, pois, como alerta Wanderson Nogueira, “é preciso consciência de que viver sob o júri não nos faz crescer...”. O crescimento pessoal é uma conquista dos tempos, da mente aberta, pronta para os desafios nas buscas inquietantes.

Para aproveitar o verão que tal um passeio pelo Parque Municipal Juarez Frotté? A natureza local é de deixar qualquer visitante em estado de graça. Além das belezas naturais com mirantes, trilhas e cachoeiras, é desenvolvido no parque o projeto “Viveiro Educandário”, iniciativa da confecção Ecomodas, que se baseia no reaproveitamento de cones de linhas de costura para o cultivo de árvores nativas da Mata Atlântica.

 Vinicius Gastin dá olé nas letras para compor textos agradáveis. Não é sem razão, pois os temas são de interesse da comunidade. Para o querido Luiz Fernando Bachini, eleito para o sétimo mandato consecutivo à frente do Nova Friburgo Futebol Clube, enviamos votos de mais e mais sucesso. Com essa sétima eleição, Bachini empata agora com Carlos Arnaldo Bravo Berbert, o “Juca”, meu primo querido, e como disse Vinicius: “o homem que mais vezes esteve à frente do tradicional clube. E eu acrescento – um profundo conhecedor das histórias de Nova Friburgo.

Em “Há 50 anos”, era anunciada a construção da unidade padrão escolar para receber o nome de Jardim de Infância Maria Duque Estrada Laginestra, em homenagem à querida professora benemérita que tanto fez pelas crianças friburguenses. O então prefeito Amâncio Azevedo empenhava-se na realização da obra no bairro Prado.

“A criminalidade não vai crescer em Friburgo”. Essa afirmativa é do novo comandante do 11º BPM, tenente-coronel Alex Marchito Soliva, que assumiu o comando do Batalhão Tiradentes, em solenidade na última sexta-feira, 31 de janeiro. “A comunidade pode ter certeza de que não há possibilidade de recuo...” O otimismo do comandante nos anima e desejamos que reine a paz para que seja pouco o serviço da polícia em nossa cidade. 

Enquanto isso, o governo do Estado do Rio descarta a construção de presídio vertical aqui em Nova Friburgo. O projeto de verticalizar algumas unidades do sistema carcerário, no dizer do governador Witzel, visa dar “novas oportunidades para detentos mudarem de vida”. Há também com o projeto a intenção de solucionar “déficit de vagas”. Bom seria se em vez do aumento de vagas, diminuíssemos a criminalidade em todo o país. Contudo, esse desafio ainda está nas mãos do futuro. A esperança está de pé!

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Aniversário comemorado

terça-feira, 04 de fevereiro de 2020

Aniversário comemorado

Curtindo férias do último período de graduação em design que faz na PUC-Rio, a querida Ilana Santos Guilland (foto), celebrou no último fim de semana, junto com os pais Rose e o jornalista Girlan Guilland, o irmão Ilan e amigos, seus 23 anos de idade completados ontem, 3.

Parabéns, com votos de sucessos, felicidades, grandes realizações e tudo de bom para a Ilana.

Juremas: 72 em cinco

Aniversário comemorado

Curtindo férias do último período de graduação em design que faz na PUC-Rio, a querida Ilana Santos Guilland (foto), celebrou no último fim de semana, junto com os pais Rose e o jornalista Girlan Guilland, o irmão Ilan e amigos, seus 23 anos de idade completados ontem, 3.

Parabéns, com votos de sucessos, felicidades, grandes realizações e tudo de bom para a Ilana.

Juremas: 72 em cinco

 O Bloco da Jurema, que tem uma característica completamente diferente de todas as agremiações carnavalescas de Nova Friburgo e região, pelo fato de arrecadar lacres de latinhas convertendo-os em cadeiras de rodas para instituições e portadores de necessidades especiais, deu o pontapé inicial ao carnaval 2020.

A galera da Jurema já está aquecendo os tamborins e baterias, com a apresentação do seu samba composto por João Paulo, Diego Ribeiro, Michel Teixeira e César Simpatia. O samba deste ano homenageia a doce figura feminina com o título “Mulher Guerreira”.

No domingo de carnaval ao entrar na Avenida Alberto Braune para seu quinto desfile, o Bloco da Jurema vai apresentar em sua comissão de frente 23 cadeiras de rodas arrecadadas com a campanha. Nos últimos quatro anos, a agremiação já conseguiu ofertar 72 cadeiras de rodas.  necessitadas.

Parabéns ao líder Márcio Assis, assim como todos que vestem de fato a camisa do Bloco da Jurema.

Parabéns, Fernando!

Quando “sextar” neste dia 7, o querido Fernando Queiróz (foto) vai comemorar com a esposa Marly Azevedo e alguns familiares seu 64º aniversário que será completado oficialmente na próxima segunda-feira, 10.

Por esta alegre razão, compartilhada com carinho por familiares e amigos, apresentamos nossas congratulações ao Fernando, que integra o timaço de representantes comerciais do empresário Sílvio Montechiari.

DeMolays: homenagem e posses

O Capítulo 138 da Ordem DeMolay (maçonaria infanto-juvenil) viveu no último sábado, 1º,  no templo da Loja Indústria e Caridade, um de seus grandes momentos, inclusive com duas realizações muito especiais.

Inicialmente, o admirado jovem DeMolay friburguense, agora já na posição de sênior, Lucas Brito Barros, foi bastante cumprimentado pelo recebimento da merecida honraria de Chevalier da Ordem DeMolay. A cerimônia foi presidida pelo jovem DeMolay, Rafael Tapajós, sênior do Capítulo Obreiros do Século XXI – 057, de Teresópolis.

Na segunda parte do evento, houve a solenidade de instalação e posse da nova administração para a 35ª gestão do Capítulo 138 da Ordem DeMolay, tendo a frente como mestre conselheiro Thales Hespanha; 1° conselheiro Rafael Bernabé e 2° conselheiro, Guilherme Abib.

Representativa quantidade de maçons das quatro lojas de Nova Friburgo estiveram prestigiando o acontecimento, que contou também com a presença do mestre conselheiro estadual adjunto do gabinete da liderança juvenil do Rio, Gabriel Ferreira e principalmente, do grande mestre da Ordem DeMolay estadual Francisco Salgueiro. Aí na foto, o Francisco aparece junto aos DeMolays Rafael, Thales e Guilherme. No detalhe, Lucas Barros agora Chevalier entre os DeMolays.

Solidariedade rotariana

Os cinco clubes de Rotarys de Nova Friburgo estão se mobilizando e conseguindo bastante materiais de limpeza, fraldas, roupas de cama e banho, colchonetes e alimentos não perecíveis

Quem desejar, pode entregar seus donativos na loja de joias Noemia, no Cadima Shopping, até a próxima segunda-feira, 10. Neste dia, todas as doações serão encaminhadas às vítimas das enchentes no Noroeste do nosso Estado. Vamos apoiar!

Quatro décadas de NF

Na tarde do último dia 26 de janeiro, muita alegria e música tomaram conta do aconchegante Cantinho do Papagaio, no bairro Córrego Dantas.

O Clube de Música, que sempre dá um show por onde passa, prestou homenagem especial ao querido cantor Dom Bira e sua esposa Anna Mesquita, que comemoram 40 anos de união.  

Aquele renovado abraço de satisfação e carinhos para o casal nota mil da foto, Dom Bira e Anna.

  • Foto da galeria

    Ilana Santos Guilland

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    Fernando Queiróz

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    DeMolays: homenagem e posses

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    Dom Bira & Anna

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Elegância literária

segunda-feira, 03 de fevereiro de 2020

Ontem fui dormir pensando no assunto que dissertaria nesta coluna. Antes de começar a escrever, sempre tenho um momento de reflexão para chegar a uma decisão a respeito do tema que vou desenvolver e em que ponto de vista vou abordá-lo. Confesso que não é fácil escrever semanalmente, entretanto é um desafio que me permite aprimorar as habilidades relativas à produção criativa de textos, bem como é um incentivo à leitura e à pesquisa. Considero-o uma responsabilidade saudável e que gosto de ter.

Ontem fui dormir pensando no assunto que dissertaria nesta coluna. Antes de começar a escrever, sempre tenho um momento de reflexão para chegar a uma decisão a respeito do tema que vou desenvolver e em que ponto de vista vou abordá-lo. Confesso que não é fácil escrever semanalmente, entretanto é um desafio que me permite aprimorar as habilidades relativas à produção criativa de textos, bem como é um incentivo à leitura e à pesquisa. Considero-o uma responsabilidade saudável e que gosto de ter.

No silêncio da noite pude rever os últimos temas que desenvolvi e conversar comigo nos esconderijos do travesseiro. De repente, uma palavra saltou à minha frente: elegância. A elegância tem graciosidade, expressa individualidade, tem valor e força de expressão. Quem não admira a elegância e deixa-se levar pela beleza contida na essência do que ou de quem a possui? Toda a elegância tem um quê de encantamento e de sedução; não suscita adereços, nem exuberâncias. 

A elegância é desenvolvida e cultivada ao longo da vida. Ou das vidas passadas, se é que posso me referir à eternidade da alma. Talvez uma única vida não seja suficiente para dotar uma pessoa de comportamento harmônico e autêntico. De louco a mestre, de camundongo a girafa, de rama a árvore, ela vai passar por várias formas e estágios de vida até se constituir em um ser dotado de elegância. 

Do mesmo modo posso me referir ao escritor que faz sua formação a partir da construção do hábito de tratar um texto feito de palavras, unidades linguísticas que exprimem significados. As mesmas palavras com que se escreve uma anotação ou uma matéria de jornal podem compor uma poesia, um ensaio ou uma crônica. Da mesma maneira que é possível usar quaisquer palavras para escrever uma carta, pode-se cuidar do emprego das palavras para elaborar uma obra literária. 

Na verdade, a literatura decorre de questões particulares: quem a pessoa quer ser e qual escritor pretende avivar. Com formação e dedicação, é possível fazer-se escritor. Quero dizer: pinçar palavras do dicionário da língua portuguesa e usá-las como obra de arte não é talento, é trabalho sobre trabalho. Ah, a elegância literária não é feita de truques: as palavras não necessitam de adjetivos ou advérbios para mostrar o poder de expressão do texto, nem um livro precisa ser escrito em tinta reluzente.

E vou mais além. Cada palavra empregada decorre da sublimação da libido do escritor que busca seu prazer no fazer literário. Seu desejo inebriante e sublimado transita na força de expressão das frases, laboradas durante a produção de um texto de sentido válido; contundente. 

A obra, escrita com elegância, pode ser admirada como uma paisagem.


 

P.S.: continuo semana que vem 

 

 

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Resgate histórico

sábado, 01 de fevereiro de 2020

Para pensar:

“Pecar pelo silêncio, quando se deveria protestar, transforma homens em covardes.”

Abraham Lincoln

Para refletir:

“A não-violência e a covardia não combinam. Posso imaginar um homem armado até os dentes que no fundo é um covarde. A posse de armas insinua um elemento de medo, se não mesmo de covardia. Mas a verdadeira não-violência é uma impossibilidade sem a posse de um destemor inflexível.”

Mahatma Gandhi

Resgate histórico

Para pensar:

“Pecar pelo silêncio, quando se deveria protestar, transforma homens em covardes.”

Abraham Lincoln

Para refletir:

“A não-violência e a covardia não combinam. Posso imaginar um homem armado até os dentes que no fundo é um covarde. A posse de armas insinua um elemento de medo, se não mesmo de covardia. Mas a verdadeira não-violência é uma impossibilidade sem a posse de um destemor inflexível.”

Mahatma Gandhi

Resgate histórico

Na próxima sexta-feira, 7, será lançado um livro que desde já se anuncia como leitura obrigatória aos amantes de Nova Friburgo, e de sua rica trajetória.

“Teia Serrana II: Novos Temas e Novas Abordagens” é uma obra coletiva que dá sequência ao volume anterior, “Teia Serrana, Formação Histórica de Nova Friburgo”, que reuniu 11 artigos de historiadores e foi lançado em fevereiro de 2003.

Muitos dos autores do primeiro livro, inclusive, retornam agora para dividir novos fragmentos de nossa vasta teia histórica.

Continuidade

A coordenação das duas obras coube a João Raimundo de Araújo e ao saudoso Jorge Miguel Mayer, cujo trabalho teve continuidade pelas mãos de Ricardo da Gama Rosa Costa.

Apesar da evidente ligação entre os dois livros, e do importante incentivo de Martin Nicoulin à elaboração de ambos, parece importante ressaltar que o novo livro não revisita os temas abordados em seu antecessor, mas se dedica a novos tópicos.

Personagens

O próprio Nicoulin voltou a colaborar com um artigo, “Os Friburguenses das duas Sarines”, que se relaciona com as colaborações de Marieta de Moraes Ferreira, “Marianne Joset Salusse, uma mulher à frente de seu tempo” e de Jorge Miguel Mayer, “As Malas Órfãs”, na medida em que todos se debruçam sobre personagens ligados à migração suíça que marca a criação da Colônia de Nova Friburgo.

Janaína Botelho, que também integra o timaço de autores, afirma que estes relatos são emocionantes.

Escravidão

Por sua vez, os artigos de Rodrigo Marretto, “Insurgência escrava na Vila de Nova Friburgo (1820-1850)”; e de Maria Janaína Botelho Corrêa e Selmo de Oliveira Santos, “Terras Frias, um ensaio sobre a Reforma Agrária na Fazenda Rio Grande”; se relacionam na medida em que abordam o contexto do século 19 e o alcance da escravidão praticada em Nova Friburgo naquele período.

Trens

Parte importante da história friburguense foi conduzida sobre trilhos, e eles estão representados através do artigo de Maria Ana Qualigno, “Ocupação e ressignificações do espaço urbano: o caso do Palácio Barão de Nova Friburgo (1871-1988)”.

Atravessando mais de um século de acontecimentos, o texto une aspectos econômicos e políticos para relembrar a apropriação do espaço urbano em torno da criação da Estrada de Ferro Cantagalo, seu auge e sua decadência até a extinção em 1964.

Outros temas

Através do artigo “A cidade e o integralismo, Nova Friburgo e a Ação Integralista Brasileira”, Maurício Raposo mergulha no universo da Ação Integralista Brasileira em Nova Friburgo, nos anos 1930.

Paralelamente, Sônia Regina Rebel de Araújo analisa a educação de mulheres em um colégio católico, na Escola Normal, nas décadas de 1950 e 60, ao longo do artigo “Diplomar a Mãe-Professora: Festas da Ordem no Colégio Nossa Senhora das Dores”.

Tempos modernos

Por fim, os artigos de Ricardo Gama Rosa Costa, “Nova Friburgo nos tempos de ditadura (1964-1985): A Burguesia vai ao Paraíso” e de João Raimundo de Araújo “Política e Economia em Nova Friburgo dos fins do Século 20 aos primórdios do século 21” brindam o leitor com a análise de momentos mais recentes de nossa história, protagonizados por personagens que muitos de nós chegamos a conhecer, ou que ainda estão na ativa.

Chave de ouro

O último artigo do livro, a cargo de Jorge Miguel Mayer, “Tesouro da Serra: Águas do Alto Macaé” aborda a questão ambiental friburguense dentro de uma perspectiva histórica.

Para completar a receita imperdível, a coluna registra que a querida fotógrafa Regina Lo Bianco assina as imagens e ilustrações do livro, que contou com o apoio financeiro da Associação Fribourg-Nova Friburgo, responsável pela publicação.

Créditos

Para a elaboração destas notas, a coluna recorreu, entre outras fontes, a diversas informações divulgadas por Janaína Botelho, por entender que a obra é de interesse geral e sua existência merece ser amplamente divulgada à população friburguense.

O lançamento de “Teia Serrana 2, Novos Temas, Novas Abordagens” se dará na próxima sexta-feira, a partir das 18h, na Casa Suíça, em Conquista.

Até quando?

O amigo Tony Ventura, vice-presidente do SinComércio e ex-presidente da Associação Comercial de Nova Friburgo, deu voz a questionamentos feitos por muitos friburguenses a respeito da demora na recuperação do trecho que ficou em meia pista, na serra de Cachoeiras.

Aspas

“Sugiro uma matéria sobre situação do deslizamento na serra de Cachoeiras, que está desde outubro em sistema de pare e siga, e a obra de reparação paralisada há quase quatro meses! Colocaram plástico preto, mantêm máquinas e caminhões no local, mas sem ações de reparos. Responsabilidade da Rota 116, e quem vai cobrar o conserto?”

Doações

Ninguém mais enviou informações desta natureza à coluna, mas pudemos observar que o Laje, a Prefeitura Municipal e a Igreja Luterana também se mobilizaram em favor da coleta e do envio de donativos às localidades afetadas pelas recentes chuvas, tanto em Minas Gerais quanto no Espírito Santo.

É bem provável, no entanto, que estejamos vendo apenas uma parte dos esforços realizados em nossa sociedade.

O espaço segue aberto a ajudar nesses esforços, caso isso seja possível.

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Nova Friburgo recepciona o governador Geremias Fontes

sábado, 01 de fevereiro de 2020

Edição de 31 de janeiro de 1970
Pesquisado por Fernando Moreira

Manchetes: 

Edição de 31 de janeiro de 1970
Pesquisado por Fernando Moreira

Manchetes: 

  • O povo e a administração de Nova Friburgo recepciona o governador - Todos unidos, jubilosos, sem distinções de legendas partidárias ou condições políticas, receberam com o máximo de carinho o governador Geremias Fontes com exuberantes e constantes demonstrações de simpatia e afetividade para com o chefe do Executivo estadual.
  • “Maria Duque Estrada Laginestra” - é o nome do Jardim de Infância municipal que brevemente vai funcionar no Prado, Conselheiro Paulino, junto ao Ginásio 16 de Maio. Uma justa homenagem póstuma àquela que tanto realizou em favor da criança friburguense. A unidade padrão, está sendo construída pelo prefeito Amâncio Azevedo.
  • INPS ao invés de PNS - Previdenciários de Friburgo e adjacências querem o retorno da assistência médica ao INPS local, já que o plano de saúde nada lhes trouxe de novo, senão sangria nos minguados orçamentos. 
  • Faculdades em Friburgo - O governador Geremias de Mattos Fontes e o prefeito Amâncio Azevedo, verdadeiramente identificados com a necessidade da vinda das faculdades para Friburgo, decidirão os últimos detalhes do momentoso problema que tanto vem interessando aos jovens friburguenses.
  • Chamberlain Noé - A data natalícia do dr. Chamberlain Noé, em 31 de janeiro, constitui um acontecimento social da mais alta importância, pois o ilustre, querido, e competente médico desfruta de condição especial junto aos friburguenses. Autêntico mestre na Clínica Geral como também na anestesia, ele alcançou os píncaros no que respeita à sua situação profissional e a respeitabilidade pessoal. 
  • TVs em Friburgo: coisa das mais cabulosas. Um dia, não muito distante, o milagre surgirá - Existem coisas nesta cidade que não só espanta, como encabula, desanima, enerva e deixa qualquer um em permanente desespero. Uma delas é a televisão. Quem muitas vezes, já não teve vontade de jogar seu aparelho pela janela e xingar muito devido a má recepção de imagem e som de TV na nossa terra? 
  • Água - O governador Geremias, em companhia do prefeito Amancio visitará o novo sistema de abastecimento d’água da cidade, a “obra do século” para Friburgo e na qual serão investidos três bilhões de cruzeiros antigos. Dita obra, será custeada, a metade pelos cofres da prefeitura e a outra metade por um organismo federal com capitais americanos.O governador também visitará o prefeito Amâncio Azevedo, ocasião em que conhecerá detalhadamente a mais bonita e funcional sede prefeitural do Brasil, obra que, por si só imortalizaria a atual administração municipal. Em seguida, no prédio mencionado e em ela especialmente preparada o governante do nosso Estado receberá em audiência, personalidades, órgãos classistas, autoridades civis, militares e eclesiásticas, prefeitos e presidentes de Câmaras de Vereadores, mantendo longo expediente.

Pílulas:

  • O governador Geremias, num gesto cativante para com os friburguenses, apresentará no Salão de Atos do Colégio Anchieta, a prestação de contas das suas realizações, como também seu programa administrativo para 1971. 
  • O governador deveria visitar-nos com mais frequência, pois assim haveriam sacudidelas nas obras estaduais em andamento. Durante a semana findante o movimento nas estradas foi fabuloso. Tudo o que estava paralisado foi movimentado pra valer. Naquele trecho da futura avenida – fundos do Colégio Modelo – o negócio andou mesmo. Máquinas, enfim tomaram o caminho da nossa terra. Pena que o dr. Geremias não venha a Friburgo todas as semanas.

Sociais:

  • AVS registra os aniversários de: dr. Chamberlain Noé (31 de janeiro); Leonor Laginestra Quintaes, Almir Ventura, Roberto Rangel Ventura, Hélio de Freitas Madureira, Renato Albino e Celina Spinelli Carvalho (1º); Celsio Folly (2); Rosaly Sampaio Azevedo (3); Jader Lugon, José A. Ventura, Nair Figueiredo Bizzotto e Cesar de Souza (4); Bernardo Nunes Pinto Filho, Helio Tavares (6); Ângelo Ribeiro (7).

 

Foto da galeria
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Se essa curva falasse...

sábado, 01 de fevereiro de 2020

A última curva de uma cidade. Aquela que descortina novos lugares ou simplesmente outro lugar... Quantos segredos guarda, quantos sentimentos grava, tantas histórias que narra... Suspiros de realização e dever cumprido ou puramente desistência daquilo que a força exterminada obrigou se entregar. Saudade daquilo que acabou de se tornar memória. Ansiedade pelo que está por vir. Chegando ou deixando, a última curva é também a primeira.

A última curva de uma cidade. Aquela que descortina novos lugares ou simplesmente outro lugar... Quantos segredos guarda, quantos sentimentos grava, tantas histórias que narra... Suspiros de realização e dever cumprido ou puramente desistência daquilo que a força exterminada obrigou se entregar. Saudade daquilo que acabou de se tornar memória. Ansiedade pelo que está por vir. Chegando ou deixando, a última curva é também a primeira.

Se essa curva falasse tudo o que capta... Livro de muitos recortes diversos que nos contam sobre a vida. A vida, essa história de pessoas reais e com realidades fantasiadas de sonhos. Gente que busca e é buscada pelo amor, pela raiva, pela emoção, pela lógica, pela razão e por todos os extremos que fazem o outro extremo existir. Seduzidos, nos rendemos ou nos permitimos seduzir e assumir o fictício controle do tempo.

Como poeta, é piegas brincar com as palavras que se contradizem, mas como humano é inevitável trafegar entre os contrários que nos definem e escrevem a nossa jornada. Escolhemos. A todo instante fazemos escolhas minúsculas que podem ou não nos levar decisões maiores. Nossas escolhas são responsabilidade exclusiva de nós mesmos. E aprendemos ferindo e se ferindo. 

Mas é preciso consciência de que viver sob júri não nos faz crescer. Aceitar nossas imperfeições afim de evoluir é melhor do que condenar e se condenar. Nesse modo de afirmação do viver, a curva ainda que perigosa, se torna mais suave e passamos por ela com menos desapego.

E nessa curva tem adeuses solitários, outros felizes, tantos quantos doídos. É tão singular. Adeuses decididos e outros repletos de receios. Por mais que se assemelhem, são muito exclusivos. Adeuses obrigados sem direito a deliberação própria - acontecem. Porque a vida nos empurra mesmo, como aquele coleguinha de escola que acha esse tipo de brincadeira, divertido. E nos surpreendemos porque sabemos superar, de um jeito ou de outro. 

E, nessa curva tem chegadas igualmente como os adeuses... Solitárias, felizes, doídas, decididas, obrigadas... Por mais que planejemos, há acasos, surpresas agradáveis e também inoportunamente desagradáveis. Há de se conviver com o leque do inimaginável. Estamos aí... Pode chover ou fazer sol, isso quando ambos não vêm juntos.  

E no fim, a curva apenas representa a possibilidade de encontrar e se encontrar nesse mundo tão enorme de pequenas, médias e grandes cidades. As vilas que desenhamos no peito e fazem mapa na alma. A curva – primeira e última - é apenas um marco de chegar e partir. Se essa curva falasse, ainda assim teríamos de experimentar por nós mesmos, pois, por mais que tenhamos o dom de ouvir, é preciso viver.    

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(In)Segurança

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

(In)Segurança

O leitor certamente tem a dimensão de que levar certas denúncias adiante, enfrentar certos interesses infiltrados, honrar o juramento em contextos desenhados para premiar o erro, a vista grossa, a colaboração, são posturas que envolvem riscos, sobretudo quando muitos que deveriam estar fazendo o mesmo preferem ignorar os fatos, ou tirar proveito deles.

Vale para o Judiciário, para o Executivo, para o Legislativo, para o cidadão engajado, e também para a imprensa.

Prato frio

(In)Segurança

O leitor certamente tem a dimensão de que levar certas denúncias adiante, enfrentar certos interesses infiltrados, honrar o juramento em contextos desenhados para premiar o erro, a vista grossa, a colaboração, são posturas que envolvem riscos, sobretudo quando muitos que deveriam estar fazendo o mesmo preferem ignorar os fatos, ou tirar proveito deles.

Vale para o Judiciário, para o Executivo, para o Legislativo, para o cidadão engajado, e também para a imprensa.

Prato frio

A coluna não costuma trazer este tema à tona, mas recentemente algumas fontes de credibilidade começaram a manifestar preocupação, deixando transparecer a mobilização de forças denunciadas (ou na iminência de o serem) no sentido de “dar um susto” em vozes denunciantes, aqui em nossa cidade.

Nada a ser feito agora, enquanto certos assuntos estão “quentes”, mas daqui a pouco, quando pautas de naturezas diversas estiverem em destaque e a associação entre grupos incomodados e o ato eventualmente praticado não seja tão evidente.

Planejando?

A própria coluna andou recebendo mensagens nitidamente intimidatórias tão logo começou a denunciar a aquisição de medicamentos com sobrepreço, e já tomou as medidas cabíveis a esse respeito.

E, de acordo com o que foi possível entender, o nome do vereador Professor Pierre chegou a ser citado como alguém a ser “assustado” no futuro próximo.

Precedente

Tudo talvez não passe de uma tentativa de construir um clima intimidatório, mas não podemos nos esquecer que no fim de 2017, exatos 40 dias após a peça que reuniu as informações levantadas pela operação legislativa “Mãos de Sangue” ter sido entregue ao Ministério Público Federal, o carro do vereador Professor Pierre sofreu um impacto que a perícia confirmou ser compatível com disparo de arma de fogo.

Evidentemente as forças que se mobilizaram naquela altura estão igualmente incomodadas com as consequências daquela mesma fiscalização.

União necessária (1)

Enfim, a coluna registra estes sinais a fim de alertar a sociedade a respeito de tais possibilidades, chamando atenção para a importância da atuação conjunta de todos que entendam ser correto enfrentar comportamentos incompatíveis com o interesse coletivo.

É a omissão de muitos que faz com que poucos se tornem alvos destacados, e cabe à sociedade deixar claro seu interesse e sua disposição em lutar pela verdade, enfatizando que já passamos da era na qual silenciar vozes era tão fácil quanto puxar um gatilho ou simular um acidente.

União necessária (2)

Se muitos vereadores fiscalizassem, se muitos jornalistas apurassem e denunciassem, se a população se unisse, cobrasse e se fizesse ouvir, e se o judiciário agisse com maior celeridade - apesar do acúmulo de trabalho -, certamente o respaldo e a segurança de quem defende o que é interesse de todos seriam muito maiores.

Tal união, tal diluição de protagonismos, tal manifestação de compromisso em favor do bem comum são muito necessárias neste momento em Nova Friburgo, e a coluna conta com o apoio dos leitores e dos colegas da imprensa para deixar claro que ninguém está sozinho nessa luta.

Sounds of silence

Dito isso, talvez seja importante acrescentar que Nova Friburgo não tem amadores em suas linhas de defesa.

Existe sim uma reserva informativa de segurança, bem guardada e distribuída entre uma rede de confiança, pronta para ser acionada na eventualidade de qualquer ação de natureza truculenta contra qualquer agente fiscalizatório de nossa cidade.

Se alguém acha que tudo o que se tem é divulgado, então está muito mal-informado.

Regras simples

No fim, é muito simples.

Estão incomodados?

Então partam para o debate, desmintam cara a cara, caso a caso.

Querem ser elogiados?

Então façam por merecer.

Mais um

O PSTU de Nova Friburgo confirmou a pré-candidatura do bancário Hugo Moreno, de 32 anos, a prefeito nas eleições de outubro.

Hugo já havia sido candidato em 2016, quando obteve 1101 votos, equivalentes a 1,07% do total.

Tiradentes

A coluna tem sido procurada sistematicamente por moradores do Loteamento Tiradentes, no Amparo, pedindo apoio para dar publicidade à situação de isolamento que vem sendo imposta aos moradores desde que escorregamentos de terra interromperam o serviço de transporte coletivo, em meio ao grande volume de chuva que caiu sobre o distrito recentemente.

Além do buraco no acesso ao loteamento moradores reclamam também da falta de iluminação pública no trecho mais perigoso, justamente onde há a cratera.

Tão simples

Tendo igualmente sido confrontado com alguns destes relatos, o repórter Guilherme Alt encaminhou algumas perguntas simples à Secom.

Basicamente questionou se o ex-vereador Aylter Maguila era habilitado para conduzir a van que foi disponibilizada para transportar os moradores, e por que era ele, um subsecretário, quem estava dirigindo a van, e não um motorista dos quadros municipais.

Ao que parece, no entanto, o repórter mirou no que viu e acertou no que não viu.

Tem motivo?

A primeira resposta teria sido simples, uma vez que o ex-vereador é sim habilitado para realizar o transporte.

Já a segunda seria importante, e de interesse tanto da prefeitura quanto do próprio subsecretário, diante da possibilidade de interpretação do caso como utilização da máquina pública para fins clientelistas, às vésperas de um pleito eleitoral.

Tanto mais quando se considera a postura governista do ex-parlamentar quando ocupou uma das cadeiras na Câmara Municipal.

Difícil

Em vez de qualquer explicação, no entanto, optou-se simplesmente por interromper o serviço, e jogar a culpa - através de uma série de áudios em ambiente protegido - em quem procurou o jornal levantando questionamentos.

Quer dizer: pelo visto, perguntar ofende sim, e se a ajuda não puder vir pela via conveniente, então não vem por lugar algum.

Difícil, viu?

Na forca

Em resumo, o caso acabou servindo para expor divisões entre representantes de moradores e flagrantes conflitos entre interesses eleitorais de quem pretende representar o distrito no plenário a partir de 2021.

Ao que parece, ser o salvador da pátria se tornou mais importante do que efetivamente salvar a pátria.

E o Tiradentes segue sendo enforcado.

ENTENDA O CASO.

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