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Comemoração antecipada

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Comemoração antecipada

No último domingo, 19, em sua charmosa residência na Granja Comary, no vizinho município de Teresópolis, o juiz titular da 2ª Vara do Trabalho de Nova Friburgo, dr. Derly Mauro Cavalcante da Silva (foto), festejou em grande estilo, com direito a futebol, almoço e muitas alegrias, seu aniversário. Na próxima quinta-feira, 23, ele completa, com orgulho, mais um ano de vida.

Comemoração antecipada

No último domingo, 19, em sua charmosa residência na Granja Comary, no vizinho município de Teresópolis, o juiz titular da 2ª Vara do Trabalho de Nova Friburgo, dr. Derly Mauro Cavalcante da Silva (foto), festejou em grande estilo, com direito a futebol, almoço e muitas alegrias, seu aniversário. Na próxima quinta-feira, 23, ele completa, com orgulho, mais um ano de vida.

Impossibilitado de ter comparecido, apresento ao ilustre amigo dr. Derly, os parabéns com votos de mais e mais felicidades, sucesso, grandes realizações e tudo de bom.

Apoio a “Poesias desnudas”

A sempre querida Déborah Cunha informa que no último dia 15 foi dado início da campanha de crowdfunding (financiamento coletivo) para a publicação do 4° livro da escritora Catherine Beltrão, intitulado “Poesias desnudas”.

 A Catherine merece todo o nosso apoio, pois detém um grande talento literário e carisma. Por isso, quem desejar se engajar nesta campanha é só acessar o link https://www.kickante.com.br/campanhas/poesias-desnudas

Parabéns ao Rômulo

No último sábado, 18, quem recebeu uma homenagem especial após a cerimônia de posse da nova diretoria do Nova Friburgo Country Clube, com direito a muita música, foi o admirado médico veterinário do Ministério da Agricultura e integrante da Academia de Veterinária do Estado do Rio, dr. Rômulo César Spinelli Ribeiro de Miranda.

Por esta razão e ainda em tempo de mais cumprimentos, felicitamos o querido Rômulo, na foto acompanhado da filha Juliana, esposa Margareth e filho Bernardo.

Vivas ao Adauto

Outro aniversariante também nota dez e que é admiravelmente querido por muita gente em nossa cidade que mudou de idade na última sexta-feira, 17, foi o empresário Adauto Ribeiro, da rede de supermercados Casa  Friburgo.

Felicidades e saudações ao querido Adauto.

Melhores de 2019

O conhecido cantor e compositor friburguense Valcir Ferreira está participando hoje, 21, de um agradável compromisso em São Paulo.

Ele foi convidado para a gravação do programa Mega Fest (a sua festa na TV) que com apresentação de Iran Tentação. A novidade vai ao ar pelo canal 9, da Net, e canal 8, do Vivo Fibra.

O motivo do nosso Valcir estar lá é que é ao lado de outros nomes que têm incansavelmente buscado seu espaço no mundo artístico, receberá  o Troféu Mega Fest de Melhores do Ano.

Convocação da Jurema

O simpático Márcio Assis, líder do bloco da Jurema, agremiação carnavalesca que se destaca por arrecadar cadeiras de rodas a partir da  coleta de lacres de latinhas de bebidas, manda aviso importante aos “juremistas de plantão”.

O primeiro grande ensaio do bloco para o Carnaval 2020, será no dia 1° de fevereiro a partir das 20h no restaurante Abdalla, no bairro Duas Pedras.

Alvinegros da Serra

E como o clima de folia já está no ar, Nova Friburgo este ano ganha mais um bloco de animação em preto e branco.

Trata-se do bloco Alvinegros da Serra, em homenagem ao Botafogo. O novo bloco vai desfilar no domingo de carnaval, dia 23 do mês que vem.

Em breve os abadás poderão ser adquiridos, mas os botafoguenses e quem mais desejar participar, já podem assegurar desde já a compra do boné por R$ 20.

Maior idade hoje

Com uma satisfação que praticamente dura quase duas décadas de forma ininterrupta, registramos o aniversário de 18 anos que o querido jovem Thiago de Carvalho (foto) completa hoje, 21.

 Ao Thiago, nossas congratulações com renovados desejos de que sua vida prossiga com muitas felicidades, realizações e ótimas conquistas. Parabéns!

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Somos peregrinos ou turistas?

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Os turistas viajam calculando os pormenores de seu caminho para evitar os imprevistos que podem complicar o périplo. Pelo contrário, os peregrinos deixam-se levar por outro, Outro com letra maiúscula mesmo. Postos nas mãos de Deus lhe deixam uma grande margem para que seja ele quem venha surpreendê-los com um dom, uma graça, aparentes desventuras que não entram nos cálculos humanos de quem transita por mundos desconhecidos.

Os turistas viajam calculando os pormenores de seu caminho para evitar os imprevistos que podem complicar o périplo. Pelo contrário, os peregrinos deixam-se levar por outro, Outro com letra maiúscula mesmo. Postos nas mãos de Deus lhe deixam uma grande margem para que seja ele quem venha surpreendê-los com um dom, uma graça, aparentes desventuras que não entram nos cálculos humanos de quem transita por mundos desconhecidos.

O horizonte do mundo, da Igreja é maior que as diárias fronteiras de nossa vida. Nova Friburgo é uma terra particularmente bela por sua história e geografia, com um povo aguerrido e marcado pela nobreza de sua bondade e receptividade. A Diocese de Nova Friburgo, composta por seus 19 municípios, completará 60 anos de um caminho que gera santos para o céu, mártires do silêncio, do sorriso, da perseverança e dos sonhos, e tantos cristãos com suas diferentes vocações que dão a vida por um ideal repleto de esperança: repartir com as mãos cheias, dando a Deus e ao próximo.

Mas, apesar destas verdades tão gratificantes, Deus nos mostra que o mundo e a Igreja possuem um mapa mais complexo e imenso, que dilata o nosso olhar e ajuda a compreender que as situações da vida, as provas e a compreensão de sucessivos sinais não esgotam a boa-nova do amor de Deus, que nos ensina a ver com as pupilas do coração o “faça-se segundo a sua vontade”.

Um peregrino rumo ao céu sempre dá tudo e nunca deixará de receber 100 vezes mais ao ponto de constranger-se e ficar comovido com gratidão sincera. Quantas coisas recebemos ao longo de anos através de crianças, jovens, casais, idosos, famílias... de pessoas que começavam a caminhar na fé e de muitos outros que levavam anos professando seu amor por Jesus Cristo.

Especialmente o domingo é o dia do peregrino que segue as pegadas do Mestre da Galileia e tenho a feliz recordação de inúmeras vezes, entre matrizes e capelas, perceber o povo de Deus que celebrava o dia do Senhor com a alegria que brotava da alma, aquela que contagiava e ressuscitava, aquela que nos fazia recordar o anúncio cristão da igreja primitiva: veja como se amam!

Quem está a caminho, peregrinando rumo a Deus, descobre que existem lágrimas que não desesperam, mas risos que confiam, há perseguições que não levam à conversão e silêncios que não acalentam, porém existem amigos que tiram de si sem debilitar-se e irmãos que estão ao lado para sustentar.

Cabe a nós decidirmos entre turistas ao céu ou peregrinos que terminarão a jornada como bem-aventurados. Se optarmos por sermos peregrinos teremos entre muitos amigos, os santos, o exemplo dos que viveram e agradeceram fazendo-se sábios pela humilde gratidão com a perseverança de todo recomeço.

Viver como peregrinos de Cristo é sempre desejar uma feliz boa-nova de uma missão que não termina... até o céu somos testemunhas de uma fé inabalável como católicos, apostólicos e romanos. Feliz missão que não termina!

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Os livros de autoajuda

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Ao escrever a coluna da semana passada, o ato de pedir ajuda me chamou a
atenção porque, em vários momentos da vida, escutei dizer que é preciso buscá-la
quando necessário, além de não haver motivos para sentir constrangimentos ao
solicitá-la; todo mundo tem a opção de aceitar ou não ajudar. Quando fazia
psicoterapia, compreendi que precisamos respeitar nossos limites. Enfim, ajudar ou
não e pedir ajuda ou não é uma questão pessoal.
Ao escrever, semana passada, a coluna, O Sonho de Vanka, texto sensível e

Ao escrever a coluna da semana passada, o ato de pedir ajuda me chamou a
atenção porque, em vários momentos da vida, escutei dizer que é preciso buscá-la
quando necessário, além de não haver motivos para sentir constrangimentos ao
solicitá-la; todo mundo tem a opção de aceitar ou não ajudar. Quando fazia
psicoterapia, compreendi que precisamos respeitar nossos limites. Enfim, ajudar ou
não e pedir ajuda ou não é uma questão pessoal.
Ao escrever, semana passada, a coluna, O Sonho de Vanka, texto sensível e
triste, senti vontade de mergulhar nos livros de autoajuda, decisão que ainda não tinha
tomado desde que comecei a escrever para o jornal A Voz da Serra. De início, eu me
perguntei: estes livros são literários? Deparei-me, então, com um universo de questões
a serem refletidas e pesquisadas. Em princípio, penso que o livro de literatura é
provedor do crescimento pessoal, na medida em que faz pensar, estimula mudanças
nos modos de agir e possibilita o amadurecimento. Os contos de Thchekhov, como
tantas outras obras clássicas, são fontes de valores e foram humanamente construídos
por escritores que conseguiram pinçar questões relevantes da vida. E, acima de
qualquer ponto de vista, não possuíram a intenção de ensinar; eles se comoveram com
a existência em sua mais profunda expressão e escreveram a respeito.
Os livros de autoajuda são lidos amplamente, o que denota a tendência humana
de querer melhorar os modos de ser e de viver. Podem ser considerados como
recursos para combater ou suavizar os males existenciais. Além do que indicam
caminhos para a felicidade, o grande propósito da existência humana. São, às vezes,
verdadeiros manuais, ricos em informações sobre os modos de viver e conviver, as
possibilidades pessoais e o uso de técnicas e métodos. Os que abordam temas
relacionados à espiritualidade e aos sentidos da vida estão neste grupo também.
A busca por esta leitura pode ser explicada pela obra de Sigmund Freud, O Mal-
estar na Civilização, publicado em 1930. Neste trabalho, de cunho científico,
considerado um clássico da antropologia, sociologia e psicologia, Freud aborda as
complexas e conflitantes relações entre o ego e o mundo exterior, causa do embate

entre o indivíduo e a vida em civilização na medida em que o ego precisa se distinguir
da realidade concreta. Nessa complexa e sofrida delimitação entre o eu, o outro
(abrange as relações sociais mais próximas) e o grande Outro (abrange as relações
sociais mais amplas), o eu se restringe, criando um conflito insuperável entre a
sexualidade e a civilização. Desta incompatibilidade entre a libido e a realidade,
emerge o desejo de proteção, que é sustentado ao longo da vida, quando passamos a
temer as circunstâncias do destino e a querer dominá-lo.
Os livros de autoajuda abrangem as áreas da espiritualidade, educação,
economia, psicologia e outras. O primeiro foi escrito pelo escocês Samuel Smiles e
publicado em 1859, em cuja primeira página trazia a proposição: “O céu ajuda aqueles
que ajudam a si mesmos”.
Enfim, se literários ou não, o importante é que o leitor possa ter opções de
leitura diversas e seja capaz de avaliar a validade das informações. A versatilidade na
escolha de um livro é um modo saudável para adquirir conhecimentos, buscar o
aprimoramento pessoal e profissional. Além de ser uma excelente maneira de ocupar
o tempo dedicado ao descanso e lazer.
Ah, faço questão de fechar esta coluna dizendo que estou relendo o “O Mal-estar
na Civilização”. Excelente leitura!

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Efeito blasé

sábado, 18 de janeiro de 2020

Para pensar:

“No Brasil, a miséria é explicada pela corrupção.”

José Padilha

Para refletir:

“Não se enganem. Uma gotinha no oceano faz, sim, muita diferença.”

Zilda Arns

Efeito blasé

Para pensar:

“No Brasil, a miséria é explicada pela corrupção.”

José Padilha

Para refletir:

“Não se enganem. Uma gotinha no oceano faz, sim, muita diferença.”

Zilda Arns

Efeito blasé

Certamente um dos piores males de nosso tempo reside no que a publicidade costuma tratar como “efeito blasé”, que é basicamente a incapacidade de reagir a novos estímulos com as energias adequadas, em meio a uma postura que mistura ceticismo, apatia ou indiferença, geralmente causada por tédio, cansaço, esnobismo ou conveniência.

Entende-se, enfim, que o cidadão médio é bombardeado constantemente por tentativas invasivas de convencimento, e acaba se isolando, se defendendo, criando uma barreira que a comunicação precisa levar em consideração.

Saturação

Os efeitos desta saturação não se fazem sentir apenas na publicidade, mas em várias outras áreas.

Poderíamos citar, por exemplo, a forma como a abundância de misérias - quer seja nas ruas ou nos noticiários - acaba por reduzir a sensibilidade de quem vê, lê ou escuta, muitas vezes como forma de defesa diante da impotência ou insuficiência de condições para mudar o quadro narrado, ou para reduzir de forma contínua o sofrimento alheio.

Conveniente

Pessoas, em resumo, também saturam, e em casos mais sórdidos isso pode vir a ser aproveitado por quem é materialmente beneficiado por essas doses contínuas de sofrimento ou desigualdade que aos poucos passam a fazer parte da paisagem, a serem naturalizadas, e vão deixando de incomodar até o ponto em que nos esquecemos que existem.

Aos poucos passamos a aceitar situações construídas e artificiais como parte do jogo, algo que “sempre existiu”, como “assunto antigo”.

Bolhas

A essa característica de nossa natureza, os tempos modernos trataram de acrescentar algorítmos que filtram nossa percepção de mundo a partir de tendências comportamentais por vezes ainda sutis, e aos poucos nos envolvem numa bolha de conforto e de reforço, dentro da qual reverberam apenas ideias agradáveis e a sensação de estarmos certos, com razão, e fazendo a nossa parte em meio a uma luta importante e maniqueísta do bem contra o mal.

Sem questionamentos, sem confrontos, dúvidas.

Realidade editada

A união das duas pontas desenha uma sociedade para a qual a verdade, na maioria das vezes, já não é boa o bastante, e pode ser jogada para debaixo do tapete ao clique de um botão.

Basta deixar de seguir, excluir, bloquear.

Anestesia

Quem quer saber de problemas ou escutar ruídos e chiados, quando pode ouvir apenas a música de sua preferência?

Quem quer ser lembrado sobre imperfeições, sobre a necessidade de fazer mais, quando os elogios e a sensação de estar fazendo a sua parte pingam o tempo todo a partir de fontes selecionadas?

Inversão

A coluna, claro, não faz esse desabafo de forma gratuita.

Desde que começamos a expor o grande prejuízo causado ao erário através de uma opção extremamente infeliz para a aquisição de medicamentos, posta em prática ainda no processo de transição, várias vozes começaram a fazer críticas ao trabalho de apuração realizado.

Imagine então se estivéssemos falando também sobre a crise na esterilização, igualmente ocorrida em 2017, e as consequências que se desenham para o futuro próximo.

Sono profundo

“Quem ama a cidade não faz críticas”, “esse tipo de notícia afasta turistas”, “isso é assunto velho”...

Em resumo: tolera-se o problema, mas não a sua exposição ou qualquer coisa que possa perturbar a suspensão da descrença em relação à imagem que gostamos de conceber a respeito de nós mesmos.

Seletividade

Assim, a fim de não contribuir para piorar ainda mais este efeito blasé, já tão consolidado em Nova Friburgo, a coluna decidiu não mais publicar todos os quarenta e poucos casos de sobrepreço que ultrapassaram a marca dos 100%, na adesão à ata de registro de preços realizada no início de 2017.

Seria chover no molhado, e talvez desgastar algo que não pode começar a ser visto como normal.

Que tal essa?

Em clima de despedida, a coluna traz hoje o exemplo do Tramadol 50 mg em cápsulas, cujo sobrepreço alcançou incríveis 1727% (!), apenas para reforçar a dimensão da anormalidade do que andou se passando por aqui.

Através do processo 1077/16 o medicamento foi adquirido a R$ 0,11, ao passo que pelo 2565/17 pagou-se R$ 2,01.

E acreditem, nos mesmos processos ainda teve medicamento com diferença percentual maior que esta.

Isolamento

Diante deste tipo de quadro o Palácio Barão de Nova Friburgo se fecha na busca por qualquer detalhe que possa enfraquecer as denúncias, incapaz de admitir que errou e errou feio, que deve explicações e, acima de tudo, deve um pedido de desculpas às famílias cujos membros sentiram na pele as consequências da escassez de medicamentos, comprados em quantidade menor do que poderia ter sido recebido pelo mesmo valor investido.

Incompatível

Um processo administrativo para apurar responsabilidades seria o mínimo a se esperar de qualquer administração que entendesse neste tipo de denúncia uma aliada na busca por uma gestão comprometida com o interesse coletivo, ou que ao menos não tivesse participação direta em tudo o que aconteceu. Esta coluna já provou muitas vezes que saberia reconhecer e elogiar esse tipo de postura.

Porque, definitivamente, se esforçar por rebater com tecnicismos e salamaleques o que está tão configurado e embasado não é coisa que se espera de um governo que tenha respeito pela vida e pela dor de seus contribuintes.

Quem se importa?

Quanto aos críticos, certo é que se esse tipo de situação fosse observado num ambiente empresarial redundaria em demissão por justa causa, assinada pelas mesmas pessoas que as encaram com normalidade quando dentro do serviço público.

Infelizmente, ao que parece, para muitos de nós o Raul Sertã e algumas das instituições que dependem do pagamento de subsídios são apenas uma despesa indesejada, ou uma paisagem borrada no canto dos olhos em meio a deslocamentos protegidos por boa música e ar-condicionado.

Passando a bola

O cenário, enfim, já foi apresentado, e a coluna vai virar essa página.

Cá entre nós, é muito fácil criticar a imprensa, dizer que não mostra a realidade, mas insistir em desviar o olhar e tapar os ouvidos quando ela cumpre o seu papel.

E isso acontece o tempo todo.

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Country Clube espera receber cinco mil foliões por dia no Carnaval

sábado, 18 de janeiro de 2020

Edição de 17 e 18 de janeiro de 1970
Pesquisado por Fernando Moreira

Manchetes: 

Edição de 17 e 18 de janeiro de 1970
Pesquisado por Fernando Moreira

Manchetes: 

  • Country Clube anuncia estar em condições de receber, diariamente, durante o carnaval, cinco mil foliões - A imprensa foi recepcionada pelo Nova Friburgo Country Clube , com animado coquetel, durante o qual foi passada em revista a programação daquele clube para o tríduo de momo, bem como conhecidos os detalhes da ornamentação dos salões de bailes.
  • Faculdades - É um tema que vem apaixonando a mocidade friburguense e é grande a expectativa para que 1970 assinale o início do funcionamento dos cursos superiores em Friburgo. Estará eleitoralmente liquidado o político que tentar atrasar a marcha das démarches que foram encetadas em favor das nossas faculdades.
  • .A repercussão do falecimento da grande pioneira de Maternidade e Casa Maternal de Friburgo - Dona Maria Laginestra foi, sem dúvida alguma, a grande pioneira da instalação em Friburgo da Maternidade e Casa Maternal, com serviços absolutamente gratuitos e com portas abertas para o atendimento das parturientes e seus filhos carentes de recursos, notadamente das domésticas e mulheres da lavoura, onde a assistência social nem sequer ensaiara os primeiros passos. A Legião Brasileira da Assistência foi a verdadeira salvação para milhares e milhares de senhoras totalmente sem meios.
  • José Pedro Pires ganha um Corcel - O chefe da tesouraria da prefeitura foi o ganhador de um Corcel no sorteio de 29 de dezembro. A entrega do bonito e valioso carro será no próximo dia 24 de janeiro, na Televisão Tupy, no programa ‘A.P. Show’, comandado por Aerton Perlingeiro.
  • Inundações que causam prejuízos - Antigamente era o Rio Bengalas que de quando em vez, vinha inundar a Praça 15 de Novembro – atual Getúlio Vargas, a Avenida dos Eucaliptos e adjacências, penetrando, inesperadamente nas casas residenciais e comerciais, causando aos seus habitantes e proprietários, grandes prejuízos. Anos são decorridos, porém, que benditas dragas do Governo Federal desobstruiram esse rio, dando-lhe o curso necessário e, desde então, ficamos libertos de suas importunas e desagradáveis visitas diurnas e noturnas, mas, dizem e é certo, que atrás de um mal outro surgirá, e, desde então, substituindo-o, do denominado Bairro Suíço e da Ladeira das Braunes, águas pluviais, inundam constantemente o trecho final da Rua Farinha Filho, invadindo quintais e porões e na sua incontida correnteza, também, entre vários outros estabelecimentos comerciais, escritórios e casas residenciais.

Pílulas

  • Esta coluna está de luto. O passamento de Dona Maria Duque Estrada Laginestra foi um golpe profundo para os que fazem A VOZ DA SERRA – a grande dama, cujo coração não tinha tamanho e estava sempre voltada para o bem do próximo. Ela era a imagem viva de um farol democrático a resplandecer lições políticas, no seu sentido de arte de bem governar os povos. Extraordinária nos momentos de alegrias e muito mais extraordinária ainda nas ocasiões de incertezas, dona Maria Laginestra simbolizava tudo o que de bom deveria existir no âmago das criaturas, nas essências das almas puras, na encarnação da sublimidade humana.
  • Uma lei municipal proíbe cortejo fúnebre pelos logradouros, bem como não permite acompanhamento por veículos. Ao sair a urna com os restos mortais da ilustre e querida dama friburguense da Câmara Municipal, num movimento uníssono, dezenas de pessoas tomaram as alças da urna, levando-a a pé em demanda do Cemitério da Irmandade do Santíssimo Sacramento, que como se sabe, dista mais de um quilômetro de distância. Ninguém falou uma só palavra. Há momento em que o silêncio muito significa. O povo queria carregar e carregou o corpo da sua benfeitora ao Campo Santo.
  • A administração municipal prestou homenagens merecidas à memória da viúva do saudoso deputado Dante Laginestra. Além do luto oficial e envio de coroa, a municipalidade custeou os funerais. O prefeito Amancio Azevedo falou pelo povo, agiu como queria o povo friburguense.

Sociais

  • AVS registra os aniversários de: João Mezzavilla Teixeira (18); Elizabeth Folly (19); Salomão Tendler, Yolanda Correa Pereira, João Batista Oliva e Therezinha Monteiro Soares (21); José Dantas dos Santos (22); Luiz Azevedo Künzel, Gino José Cariello, Brigitte Schulupp e José Joaquim de Moura Leite (23); Waldir Costa, Itala Maceni Longo e Sérgio Francisco Mayer (25).

 

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Clarice

sábado, 18 de janeiro de 2020

"Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas; minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos." Ela adora Clarice Lispector ao ponto de tomar para si as palavras da escritora. E ela é assim mesmo, impaciente, intensa, nunca indiferente. Não chega a ser extremista, mas largaria farmácia por gastronomia. 

"Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas; minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos." Ela adora Clarice Lispector ao ponto de tomar para si as palavras da escritora. E ela é assim mesmo, impaciente, intensa, nunca indiferente. Não chega a ser extremista, mas largaria farmácia por gastronomia. 

É, pode ser que ela seja um pouco extremista, daquele tipo raro que vai de uma ponta a outra só para perseguir os seus sonhos. Se preciso for, ela vai aonde tiver que ir, como um cometa que sabe por onde percorrer, mas que não distingue bem os planetas que visita. 

É lindo vê-la sonhar, viajar de Mercúrio a Plutão na sua nave de devaneios. É triste vê-la pousar na Terra para andar no chão. Guerreira, não desiste e se não pode voar então corre, às vezes meio que tropeçando, mas a acompanho para ser a segurança que ela precisa, ainda que não possa dar tudo que ela merece. Às vezes, tento ficar só espiando, mas é difícil assistir sem se intrometer. Às vezes, minhas intromissões são invasivas, mas você que ama alguém, me entende...   

É uma mulher que sabe o que quer, acima de tudo chorar desenfreadamente quando incompreendida e gargalhar ininterruptamente vendo seriado americano. É o mais próximo que há de uma versão feminina minha: exagerada, apaixonada, mesmo que apenas por alguns segundos. Tem medo de amar, ou melhor, tem receio de mostrar que ama. Ela ama mais do que ninguém, mas se protege em sua armadura de pétalas de rosa.

Como crescem rápido... Há pouco a tinha em meu colo, bebê fofinho, tão fofinho que enrugava. Criança chata que fazia todos os irmãos apanharem por causa dela. Cheguei um dia a achar que ela era do mal. Respondona, abusada e manhosa. Inteligente, detalhista e medrosa. Tornou-se a minha melhor amiga.

Sabe tudo de mim, todos os meus segredos e expectativas. Ainda estou descobrindo os dela, até porque ela ainda está descobrindo também. Quando desvenda, sou um dos primeiros a saber e essa cumplicidade é que nos faz bons irmãos, grandes amigos ainda que nos estapeemos vez em quando com palavras que machucam, produto da raiva momentânea ou da indiferença inexistente.

Ela é doce quando quer ser, mas sabe ser ácida como ninguém. Minha irmã é a típica virginiana. Dizem que os virginianos são meu paraíso astral, mas como sabem ser chatos. Mas, minha vida, meus dias são chatos sem as chatices dela. Ela, por fim não é cometa nem nada extraterrestre, é minha irmãzinha que protejo como um pai protege um filho, como um melhor amigo devota admiração e esforço em busca de fazer feliz aquele que ama.

Ela é feita de urgências. Seus desejos são uma ordem. É intensa e extrapola beleza de parar a rua. Ah, Deus!!! Por que tem que ser assim? Ela é assim, de qualidades e defeitos perturbantes e mesmo que Clarice Lispector nunca a tenha conhecido, ninguém a define melhor, ainda que Clarice estivesse se auto definindo: 

“Talvez eu tenha que chamar de ‘mundo’ esse meu modo de ser um pouco de tudo.” 

Ainda que minha irmã não se chame Clarice, as duas eram muito iguais, talvez nem tanto ou talvez todos tenham de fato um pouco de Clarice em si. O que eu sei é que minha irmã é admitidamente a eterna procura que me faz encontrar tudo o que um irmão busca em uma irmã. 

 

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Dinheiro em caixa

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Para pensar:

“Se discordas de mim, tu me enriqueces.”

Dom Hélder Câmara

Para refletir:

“A inversão de valores se dá assim: algo errado, por se repetir muito, se torna comum. Ao se tornar comum, passa a ser correto.”

Adailton Aparecido Marcaíno

Dinheiro em caixa

A coluna apurou junto ao governo estadual que Nova Friburgo recebeu recentemente um repasse da ordem de R$ 18 milhões oriundos do Programa de Financiamento aos Municípios na Área de Saúde (FinanSUS).

Para pensar:

“Se discordas de mim, tu me enriqueces.”

Dom Hélder Câmara

Para refletir:

“A inversão de valores se dá assim: algo errado, por se repetir muito, se torna comum. Ao se tornar comum, passa a ser correto.”

Adailton Aparecido Marcaíno

Dinheiro em caixa

A coluna apurou junto ao governo estadual que Nova Friburgo recebeu recentemente um repasse da ordem de R$ 18 milhões oriundos do Programa de Financiamento aos Municípios na Área de Saúde (FinanSUS).

Ao todo, o Palácio Guanabara irá repassar R$ 2,4 bilhões através do Finansus aos 92 municípios fluminenses.

Imaginando que existam boas notícias a serem dadas a esse respeito, a coluna abre espaço para a manifestação da Secretaria de Saúde, se assim o desejar.

Cobrança

A essa altura o leitor já deve saber que no último dia 10 o Sepe informou ter acionado o Ministério Público do Trabalho, solicitando que atos dos responsáveis diretos pela Educação Municipal sejam averiguados, em razão do atraso no pagamento do abono de férias aos servidores da Educação.

Pois bem, o vereador Isaque Demani acrescentou algumas novidades a esse episódio, ao solicitar com urgência, via ofício direcionado ao prefeito Renato Bravo, o pagamento do abono de férias dos servidores da Educação.

Férias em dobro

No documento, Isaque manifesta o entendimento de que o caso “enseja até reparação por danos morais”.

“A situação é mais grave que imaginamos. Com esse atraso do pagamento do abono de férias, há entendimento na Justiça do Trabalho de que nasce o direito do servidor recebê-lo em dobro”, afirmou o vereador - que é advogado -, tendo como base jurisprudência estabelecida pelo ministro João Oreste Dalazen, do Tribunal Superior do Trabalho, e também a súmula 450 do TST.

“É essa a orientação que estou passando para aqueles servidores que têm nos procurado”, encerrou o parlamentar.

Tradição

O tradicional Festival de Folias de Reis de Conselheiro Paulino terá sua 55ª edição neste fim de semana.

As atividades vão se concentrar na Praça Lafayette Bravo, com início às 9h, tanto no sábado, 18, quanto no domingo, 19.

Como bem define o convite elaborado pela prefeitura, trata-se de uma “Festa de Tradição, Fé e Cultura”, que felizmente vem sobrevivendo ao tempo e ao surgimento das novas tecnologias.

Fala, leitora! (1)

A leitora Maria Júlia Barradas, ao tratar do tamanho de nosso plenário, expôs um problema que não deveria existir, mas que vem sendo observado repetidamente por aqui.

“Os vereadores sempre se defendem apontando para a devolução que fazem ao Executivo no final do ano e a diminuição na quantidade de assessores diretos, como se o orçamento da Câmara fosse o problema. Não é. A questão é que com 21 vereadores, para ter maioria o prefeito tem que negociar centenas de cargos comissionados, empregando os cabos eleitorais, parentes e amigos dos parlamentares com gordas gratificações, enquanto paga uma merreca aos servidores de carreira, especialmente na Saúde e na Educação.”

Fala, leitora! (2)

Já Veronica Emmerick Mattos chama atenção para “o grande número de postes de iluminação sem lâmpadas ou desligados em Friburgo. Tem ruas no centro da cidade às escuras. Alô PMNF, isso não se faz, uma vez que pagamos na conta uma taxa de iluminação pública justamente para que seja realizada a troca das lâmpadas”.

Para facilitar

A coluna entende que existe neste momento uma pequena mobilização por parte de alguns membros do governo no sentido de buscar possíveis falhas no trabalho de apuração que vem embasando a denúncia da compra de medicamentos por valores muito mais altos do que teria sido possível, através de uma ação que teve início ainda no processo de transição.

Para facilitar este trabalho, portanto, a coluna hoje dará algumas informações adicionais, indo além dos preços praticados.

Remédio do dia

Vejamos o caso do Clonazepam 2 mg em comprimidos, por exemplo.

De acordo com a nota fiscal 4.592, que pode ser vista na folha 104 do processo de pagamento 16669/17, o governo municipal o adquiriu a R$ 0,45 através do processo 2565/17.

Em momento posterior, no entanto, o Palácio Barão de Nova Friburgo adquiriu o mesmo medicamento a R$ 0,07, através do processo 9993/17.

Discrepância

Ou seja: a primeira compra teve um sobrepreço superior a 500% em relação à segunda, e a diferença poderia ter sido ainda maior quando observamos que na mesma época o município de Piracicaba-SP comprou Clonazepam a R$ 0,043, em quantitativo muito próximo ao da ata aderida.

Acima do teto

Cabe observar, por fim, que o valor de R$ 0,45 era superior ao valor máximo estipulado pela tabela CMED-Anvisa à época.

O vereador Professor Pierre, responsável pela denúncia, enfatiza a gravidade desta situação, destacando que ela se verificou também em relação a outros medicamentos adquiridos através do mesmo procedimento.

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Carnaval 2020

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Carnaval 2020

Os tamborins esquentaram de vez a praticamente um mês do carnaval. Escolas de samba promovem eventos diversos, entre festas e ensaios da comunidade. Nos barracões, já se constata a corrida contra o tempo, principalmente em algumas agremiações que estão com os preparativos atrasados de suas fantasias e alegorias.

Tá chegando a hora

Carnaval 2020

Os tamborins esquentaram de vez a praticamente um mês do carnaval. Escolas de samba promovem eventos diversos, entre festas e ensaios da comunidade. Nos barracões, já se constata a corrida contra o tempo, principalmente em algumas agremiações que estão com os preparativos atrasados de suas fantasias e alegorias.

Tá chegando a hora

As quatro escolas de samba do Grupo Especial prometem grandes desfiles. Nos bastidores, as apostas giram em torno de uma apresentação cheia de efeitos especiais e ousadia da atual campeã (Vilage no Samba), que na opinião de muitos, desponta como a grande favorita. A verde e branco terá como enredo o cinema.  

Favoritas?

O ressurgimento da escola Alunos do Samba também é destaque nas rodas de bate-papo dos apaixonados por carnaval. Após vários anos amargando o último lugar, o vice-campeonato do ano passado levantou a autoestima da azul e branco, ao mesmo tempo em que há visível reconhecimento ao trabalho profissional que vem sendo feito pela atual diretoria. Com a história da Estrada Real, a agremiação do distrito de Conselheiro Paulino promete luxo nas fantasias e alegorias gigantescas.

Ensaios e festas

O Alunão está realizando os ensaios técnicos todas as sextas-feiras à noite. Já a Vilage retoma as concorridas festas das sextas-feiras, realizando os ensaios de comunidade nas tardes de domingo. Neste fim de semana, em especial, a agremiação apresenta os protótipos de suas fantasias no sábado, 18, em grande festa na sua quadra. No domingo, 19, é a vez da Unidos da Saudade apresentar seus protótipos.      

Começando do zero

O que passou, passou. É chegada a hora de iniciar uma nova jornada para o Friburguense. Após o último lugar na seletiva, os pontos foram zerados e o tricolor começa uma nova disputa com América, Americano e Nova Iguaçu. O 1º colocado da disputa garante vaga na seletiva do ano que vem. Os três que restarem brigarão contra o rebaixamento.

Todos ao Eduardo Guinle

O primeiro de seis jogos é em casa, diante do América, neste sábado, 18, às 15h. Reeditando o duelo da final da segundona do ano passado, o Friburguense está numa crescente, enquanto o adversário vem de uma goleada sofrida para o Nova Iguaçu que levou o clube a trocar o comando técnico. Mais do que nunca, o Friburguense precisa do torcedor para evitar a disputa contra o rebaixamento na próxima fase.

Coisas do futebol carioca

O América pode viver, inclusive, uma situação inusitada na história do futebol. Caso caia esse ano, será a terceira queda seguida da primeira para a segunda divisão. Como? O regulamento permite que o time que cai possa disputar a segundona no mesmo ano. O América tem caído e subido. 

Jogo com os grandes nos juniores

A fase principal do Estadual também começa neste fim de semana, sem o Frizão e sem a volta dos jogos contra os grandes. Mas um detalhe que passa despercebido é para os juniores ou Sub-20. Diferente dos profissionais, o Friburguense jogará essa e as demais categorias na primeira divisão, independentemente de ter sido eliminado na seletiva.

Divisões de base

A competição vai de março a outubro e o tricolor serrano está no Grupo B ao lado de Vasco, Fluminense, Volta Redonda, Resende, Madureira, Nova Iguaçu e Portuguesa. A competição conta com os times da fase principal e os da seletiva, portanto com 16 clubes. Vão ter aí pela frente algumas dezenas de jogos.

Cenários

Já o profissional do Friburguense joga agora essa fase para definir os times que vão à seletiva 2021 e o único time que será rebaixado. Se for o vencedor do grupo com quatro, a temporada praticamente acaba. Se não conseguir, vai para o grupo que determinará o rebaixado na disputa com três equipes.

Xô, urucubaca!

Sendo rebaixado, imediatamente disputa a segundona até outubro. Algo que ninguém aqui quer. Se tudo correr bem, portanto, o time profissional faria seu último jogo no dia 18 de fevereiro, só retornando em agosto para jogar a Copa Rio. Competição mata-mata que dá vaga na Copa do Brasil e na Série D do Brasileiro.  

Palavreando

“Você pode viver uma paixão, mas não pode permanecer nela ao ponto de morrer - não acredite em tudo que lhe dizem. As paixões nunca deixam de existir e são elas que tornam tudo mais interessante”.

Foto da galeria
É um sucesso que transborda energia a colônia de férias artística do Solar da Arte, no Cônego. O espaço idealizado pela professora Jane Ayrão, inaugurado em 2019, faz exposições e oficinas diversas para todas as idades. Nestas primeiras férias escolares, ousou em promover uma colônia de férias totalmente voltada para as artes. Resultado: todas as vagas preenchidas e a criançada esbanjando cultura.
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A luz entrou

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Tudo estava empoeirado. Parecia não existir ninguém ali, aliás, parecia que ninguém trabalhava, conversava, tomava uma xícara de café ou lia um livro naquele ambiente. Era até difícil imaginar o tanto de decisões que poderiam ter sido tomadas naquela sala de reuniões ou a troca de olhares entre os anfitriões. Nas caixas havia sinais de que alguém passara por ali; havia folhas brancas, novas, entre as amareladas e gastas pelos tempos. Nas prateleiras, livros novos dividiam espaço com as “relíquias” do século passado.

Tudo estava empoeirado. Parecia não existir ninguém ali, aliás, parecia que ninguém trabalhava, conversava, tomava uma xícara de café ou lia um livro naquele ambiente. Era até difícil imaginar o tanto de decisões que poderiam ter sido tomadas naquela sala de reuniões ou a troca de olhares entre os anfitriões. Nas caixas havia sinais de que alguém passara por ali; havia folhas brancas, novas, entre as amareladas e gastas pelos tempos. Nas prateleiras, livros novos dividiam espaço com as “relíquias” do século passado. Sim, o século passado estava logo ali – deu-se conta de que ele próprio já era uma antiguidade de outra época.

Tomado por uma curiosidade de entender aquele local, prosseguiu, afinal de contas, passaria lá todos os seus dias, quando não algumas noites. Avistou um computador que chamaria de seu muito em breve. Imaginou se teria internet, acesso aos programas dos quais precisava para trabalhar e lembrou-se da necessidade de abrir sua caixa de e-mail. Aproximou-se, viu uma luz acesa no equipamento abaixo e respirou aliviado por não ser o único por ali.

Percebeu, então, a escuridão a que estava submerso. Sentiu a energia presa, uma angústia no peito, a sensação de que aquilo era estranho, feio, sem vida. Pôs-se a refletir em como mudar, recomeçar, dar novo sentido e reescrever aquela história. Sabia que o trabalho seria grandioso, mas não havia como fugir, vez que aceitara a missão e era homem de palavra. E mais, queria realmente fazer da lagarta a borboleta e ser o promotor daquela metamorfose antinatural.

Luz! Era isso. Queria que a luz entrasse e fizesse morada por entre aquelas prateleiras, passando pelas janelas que percebeu serem bem grandes e se instalando por ali como o dono de tudo. Que simples. Correu para o interruptor e acendeu as luzes, algo que tragado pela energia sombria do local esquecera-se completamente de fazer. Ufa, melhorou. Abriu as janelas, deixou o vento circular e recebeu da natureza uma brisa especial. Providenciou uma limpeza de tudo. Contou com ajuda, mas arregaçou as mangas e propôs-se a promovê-la. Foi um processo lindo.

Enquanto limpava tudo aquilo, percebeu que purificava ao mesmo tempo a sua própria alma. Colocou flores por todos os cantos, fez um café tão caprichado que seu cheiro espalhou-se por tudo. Os livros em ordem. Poltronas prontas a convidar o próximo leitor. O chão com o brilho que merecia. Viu beleza naquele lugar. Sentiu desejo de ali ficar, motivou-se a trabalhar, quis receber pessoas, recomeçar. Sentiu que a transformação se deu também em seu interior. Recomeçaria em outro nível, com outra energia e daria seu melhor com menos esforço e mais alegria. Pronto. A luz entrou.

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Nova tarifação da B3

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Você sabe o que é a B3? Se sim, ótimo; fique atento às novas formas de tarifação. Se não, vamos, nessa breve introdução, conversar sobre como funciona o mercado de ações no Brasil e no mundo.

Você sabe o que é a B3? Se sim, ótimo; fique atento às novas formas de tarifação. Se não, vamos, nessa breve introdução, conversar sobre como funciona o mercado de ações no Brasil e no mundo. Para tornar possível os negócios em setor de bolsas, é necessário que empresas de infraestrutura de mercado financeiro exerçam atividades primordiais, como a criação e administração de sistemas de negociação, compensação, liquidação, depósito e registro para todas as principais classes de ativos, desde ações e títulos de renda fixa corporativa até derivativos de moedas, operações estruturadas e taxas de juro e de commodities.

No Brasil, existe apenas uma empresa responsável por exercer tais atividades, a B3 – Brasil, Bolsa, Balcão. Ao redor do mundo, existem diversas outras; como as Nasdaq e a Bolsa de Nova York, nos Estados Unidos; a Bolsa de Valores de Londres, na Inglaterra; a Bolsa de Valores de Frankfurt, na Alemanha e por aí vai.

Para falarmos do mercado brasileiro, podemos citar a ordem “hierárquica” da relação de investimentos. O investidor abre uma conta em um banco de investimentos ou corretora de valores, que por sua vez inicia-se o contato com a B3 e por fim o acesso aos produtos do mercado financeiro. A B3, no que lhe concerne, rege esse mercado e suas tarifações; tanto referentes ao investidor, quanto as corretoras de valores e bancos de investimentos. Contudo, o ano de 2020 já começou com algumas novidades tarifárias e é para elucidá-las que se propõe esta coluna. Vamos a elas?

De acordo com a própria empresa, a nova política de tarifação da B3 tem, como objetivos, ampliar o volume de negociação e aumentar a liquidez do mercado, equalizar práticas de preços e estimular o crescimento da base de pessoas físicas. O impacto estimado é uma redução de R$ 250 milhões/ano nas tarifas cobradas do mercado. As alterações abrangem investidores institucionais, investidores pessoa física e, também a relação de empréstimo de ativos.        Vou, então, especificar apenas os pontos positivos e negativos da nova alteração para investidores pessoa física.

Pontos positivos

A primeira mudança importante foi a isenção de manutenção de conta. Nos últimos anos, as corretoras de valores – como estratégia de marketing - “zeraram” esta tarifa de seus clientes, contudo, os valores referentes a estes eram arcados pelas próprias corretoras. Com a isenção anunciada pela B3, as corretoras precisarão pensar em novos benefícios para atrair e fidelizar seus clientes: ponto positivo para nós, investidores pessoas físicas.

 A tarifa de negociação também sofreu alterações. Com o novo sistema de tarifação, os 0,0325% sobre o valor negociado passa a ser de 0,03% podendo chegar até 0,0125% para valores mais altos.

Pontos negativos

 A tarifa sobre custódia também sofreu alterações, desta vez, para cima. Clientes com até R$ 20 mil investidos em renda variável são isentos, mas para aqueles entre R$ 20.000,01 e R$ 300mil (que antes também eram isentos) arcam, agora, com uma taxação de 0,05% a 0,02% ao ano sobre valor em custódia. Acima de R$ 300.000,01 são taxados em 0,0130% a 0,0005% ao ano sobre valor em custódia. 

Outro ponto, e talvez o mais marcante dessa reforma tarifária pela B3, foi a taxação de proventos; que antes era nula e agora corresponde a 0,12% sobre estes.

Fique atento, pois pequenas decisões valem muito na hora de calcular sua rentabilidade real em investimentos.

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