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Saber acolher Deus

terça-feira, 01 de fevereiro de 2022

No último domingo, 30 de janeiro, o Papa Francisco discursou sobre a primeira pregação de Jesus na sua cidade, Nazaré. Em vez de receber aprovação, Jesus encontrou incompreensão e até hostilidade (cf. Lc 4, 21-30). Os seus concidadãos, mais do que uma palavra de verdade, queriam milagres, sinais prodigiosos. O Senhor não os realiza e eles rejeitam-no, pois dizem que já o conheciam desde criança, que é o filho de José (cf. v. 22) e outras coisas mais. Então, Jesus pronunciou uma frase que se tornou proverbial: “Nenhum profeta é bem aceito na sua pátria” (v. 24).

No último domingo, 30 de janeiro, o Papa Francisco discursou sobre a primeira pregação de Jesus na sua cidade, Nazaré. Em vez de receber aprovação, Jesus encontrou incompreensão e até hostilidade (cf. Lc 4, 21-30). Os seus concidadãos, mais do que uma palavra de verdade, queriam milagres, sinais prodigiosos. O Senhor não os realiza e eles rejeitam-no, pois dizem que já o conheciam desde criança, que é o filho de José (cf. v. 22) e outras coisas mais. Então, Jesus pronunciou uma frase que se tornou proverbial: “Nenhum profeta é bem aceito na sua pátria” (v. 24).

Jesus conhecia o seu povo, conhecia o coração do seu povo, conhecia o risco que estava a correr e previa a rejeição. Então podemos perguntar-nos: se é assim, se previa o fracasso, por que foi à sua cidade? Por que fazer o bem a pessoas que não estão dispostas a aceitá-lo? A resposta é simples: diante dos nossos fechamentos, Ele não retrocede: não põe limites ao seu amor. Perante os nossos fechamentos, ele vai em frente. Vemos um reflexo disto nos pais que estão conscientes da ingratidão dos filhos, mas não deixam de os amar e de lhes fazer o bem. Deus é assim, mas a um nível muito mais elevado. E hoje também nos convida a acreditar no bem, a nunca deixar de procurar fazer o bem.

Mas no que aconteceu em Nazaré encontramos outro aspecto. A hostilidade para com Jesus por parte dos “seus” provoca-nos: eles não foram acolhedores, e nós? Diante deste questionamento, o Papa ressalta que Jesus apresentou dois modelos de acolhimento: uma viúva de Sarepta, na Sidônia, e Naamã, o sírio. Duas figuras, que apesar de pagãs, acolheram os profetas: a primeira acolheu Elias, o segundo Eliseu. E concluiu: o modo de acolher Deus é estar sempre disponível, acolhê-lo e ser humilde. A fé passa por isto: disponibilidade e humildade. A viúva e Naamã não rejeitaram os caminhos de Deus e dos seus profetas; foram dóceis, não rígidos e nem fechados.

Jesus também segue o caminho dos profetas: apresenta-se como não o esperaríamos. Aqueles que procuram milagres não o encontrarão, aqueles que procuram novas sensações, experiências íntimas, coisas estranhas; aqueles que procuram uma fé feita de poder e de sinais exteriores não o encontrarão. Não, eles não o encontrarão. Apenas aqueles que aceitam os seus caminhos e desafios, sem queixas, sem suspeitas, sem críticas e nem caras feias, o encontrarão. Jesus, por outras palavras, pede-nos que O acolhamos na realidade cotidiana que vivemos; na Igreja de hoje, como ela é; naqueles que estão próximos todos os dias; na vida concreta dos necessitados, nos problemas das nossas famílias, nos pais, nos filhos, nos avós, ali acolhemos Deus.

E nós, somos acolhedores ou parecidos com os seus concidadãos, que pensavam saber tudo sobre ele? “Estudei teologia, fiz o curso de catequese... Sei tudo sobre Jesus!”. Sim, como um estulto! Não sejas estúpido, não conheces Jesus. Talvez, após tantos anos de fé, pensamos que conhecemos bem o Senhor, muitas vezes com as nossas ideias e julgamentos. O risco é acostumar-nos, acostumar-nos a Jesus. E como nos habituamos? Fechando-nos, fechando-nos à sua novidade, ao momento em que ele bate à porta e nos diz algo novo, ele quer entrar em nós. Devemos sair deste permanecer fixados nas nossas posições. O Senhor pede uma mente aberta e um coração simples. E quando uma pessoa tem uma mente aberta, um coração simples, tem a capacidade de se surpreender, de se maravilhar. O Senhor surpreende-nos sempre, esta é a beleza do encontro com Jesus. (Angelus, 30 jan. 2022 - Fonte: www.vatican.va)

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Ilusão e utopia

segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Quinta-feira última, 27\01\2022, recebemos uma pérola no Clube Clássicos da Literatura, a Professora Glaucia Pereira Brito, que nos ofereceu uma palestra sobre Maria Firmina dos Reis (1822-1917), maranhense, primeira romancista brasileira,  esquecida durante décadas, cuja obra possui valor literário, histórico, cultural e social relevante.

Quinta-feira última, 27\01\2022, recebemos uma pérola no Clube Clássicos da Literatura, a Professora Glaucia Pereira Brito, que nos ofereceu uma palestra sobre Maria Firmina dos Reis (1822-1917), maranhense, primeira romancista brasileira,  esquecida durante décadas, cuja obra possui valor literário, histórico, cultural e social relevante.

Diante de uma apresentação impecável, suave e rica em detalhes a respeito da vida e da obra da escritora negra, viajamos na trajetória de uma inteligente mulher do século XIX, com uma escrita límpida, poética e reveladora da realidade brasileira da época, quando os negros, escravizados, eram prisioneiros das mais cruéis condições de sobrevivência. O Brasil está superando suas limitações para reconhecer e enaltecer a importância das contribuições que os negros trouxeram ao nosso país através do seu trabalho, suor e dor. É triste a discriminação que existe no Brasil, tradição cultural que ainda permeia a vida sobre seu solo.

Durante a exposição, falou-se rapidamente sobre a diferença nos modos com que autores constroem suas obras. Logo me reportei às primeiras aulas que assisti na universidade, quando estudei a obra do filósofo e pedagogo suíço, Pierre Furter, especialmente “Educação e Reflexão”, que tanto enriqueceu minha formação.

Depois da palestra, senti necessidade de pesquisar as diferenças entre ilusão e utopia, até porque fazem parte das nossas atividades mentais e emergem do contexto em que vivemos. As diferenças entre ambas são sutis e faz-se necessária a observação aguda dos modos de imaginar para distinguir uma da outra.

Tanto a utopia quanto a ilusão são processos criativos, porém a utopia possui a intenção de transformar a realidade concreta ao vislumbrar contextos perfeitos. Já a ilusão caminha em direção à fantasia e as representações mentais são configuradas de acordo com a realidade psíquica do sujeito. 

 As utopias tendem à permanência e são construídas como um projeto ou aspiração, enquanto a ilusão é transitória e fundamenta-se no pensamento mágico. A utopia é compromissada; a ilusão é livre. Ambas são inexistentes em sua concreticidade real e criadas através de narrativas, porém. 

A abordagem destes conceitos me aponta para estudos mais detalhados e amplos; por enquanto minhas reflexões são superficiais. Entretanto, eu me arrisco apontar para as obras de Márcia Medeiros, que nos oferece modos de ver e sentir a vida. Para o “O Pequeno Príncipe”, de Saint-Exupéry, uma obra que desvela a beleza da humanidade. Para as histórias do “O Sítio do Pica-Pau Amarelo”, de Monteiro Lobato, um retrato de época do Brasil. 

Enfim, as pessoas deste planeta azulado, a safira do sistema solar, precisam da literatura através das múltiplas ilusões e utopias, criadas pelos sonhadores que desejam uma vida melhor.

 

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Escolas de samba desfilam na Olaria do Cônego

sábado, 29 de janeiro de 2022

Edição de 29 e 30 de janeiro de 1972
Pesquisado por Thiago Lima

Manchetes:

Edição de 29 e 30 de janeiro de 1972
Pesquisado por Thiago Lima

Manchetes:

  • Carnaval 1972: Neste dia 29, na “Olaria do Cônego” desfile de todas as escolas de samba e blocos, no primeiro grito real de carnaval. 
  • Uma luta que não é para um grupo e sim para Friburgo - Embora tenham recusado participar do novo diretório municipal do MDB, numeroso grupo resolveu reunir-se semanalmente, partindo para ações definidas e decisivas em torno da política municipal. Com autenticidade partidária, o grupo tomou a providência de dar a conhecer aos líderes emedebistas estaduais, inclusive ao almirante Amaral Peixoto os motivos da atitude que tomaram e a disposição que estão de, até afastarem-se do partido, a espera de que novos ventos soprem impulsionando benéficas situações que demonstrem disposição arregimentação de uma autêntica cúpula postergada por interesses de mando e de predomínio para conquistas de cargos e posições. O afastamento - que não significará, desligamento, pois uma luta sem tréguas, será travada contra os que tentarem impedir que o grupo caminhe em busca dos seus ideais.
  • Assim se desenvolve o desprestígio de um poder - Bastou que o Legislativo local fosse convocado extraordinariamente para que, em sua primeira reunião, mais de 25 proposições de títulos de cidadania friburguense fossem apresentadas, numa verdadeira enxurrada depreciativa para um poder que está carecendo de prestígio crescente. Não é possível que uma maioria de sensatos representantes do povo, seja enleada por minoria mais atuante no campo da caça ao voto, ainda que dita caçada importe em ridículo para a comunidade. Há que ser colocado um paradeiro nesta orgia de concessões de um título de relevância, como deve ser o de cidadão friburguense…  
  • Baptista de Moraes assume a diretoria da 9ª R.A., da Secretaria de Finanças - Nosso conterrâneo João Baptista Penna de Moraes, foi por ato dos mais acertados do governador Raimundo Padilha, nomeado para exercer as relevantes funções de diretor da 9ª R.A. da Secretaria de Finanças do Estado do Rio de Janeiro, setor que  abrange Saquarema, Araruama, São Pedro da Aldeia, Casemiro de Abreu, Macaé, Trajano de Moraes, Conceição de Macabu etc. Acatado e respeitado por seus superiores e colegas, Baptista de Moraes tem um passado que lhe garante o exercício da delegação com segurança e firmeza. 

Pílulas:

  • Um dos maiores fatores de êxito em qualquer agremiação é representado pela sinceridade de propósitos das respectivas dirigências, notadamente pelo cuidado, por parte das mesmas dirigências em somar e nunca em dividir forças, principalmente quando a divisão tem por principal objetivo a tentativa de causar cizânia em agrupamentos para predomínio de grupos ou grupelhos. Quando acontece o erro acima citado, o resultado é fatal. Não há remédio para o mal. Não há terapêutica que salve. Não há médico que obtenha sucesso sobre a moléstia. 
  • Anotem para a conferência dentro de dez meses: o futuro prefeito friburguense não vai ser assim qualquer um que pelo simples fato de desejar o cargo venha indicado por um conluio de interesses pessoais, com cartas marcadas, e, acenos a cargos - de deputado estadual e federal - secretário do prefeito, chefe disso e daquilo - distribuídos como se tudo fosse uma “casa da sogra”. A nossa comunidade vai ter, temos certeza, um chefe de executivo gabaritado, que não esteja circunscrito a compromissos com recursos do erário. A época das “barganhas” eleitorais já era. Quem tiver dúvida, tenha somente um pouquinho de paciência…     

Sociais:

  • A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Elza Lúcia Meyer (29); Maria de Lourdes Cordeiro e Lívia Segal (30); Jair Folly, João Nicolau, Luiz Pinel Netto e Chamberlain Noé (31); Leonor Laginestra, Almir Ventura, Roberto Rangel Ventura, Hélio de Freitas Madureira, Renato Albino, Celina Spinelli e Rosane da Glória (1º de fevereiro); Celcyo Folly, Miguel Mastrângelo e Palmyra Buchardt (2); Jader Lugon, José Ventura e Nair Figueiredo Bizzotto (4). 

 

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Tilt

sábado, 29 de janeiro de 2022

“A gente tem muita paciência para erros da tecnologia, mas não temos a mesma paciência com o outro, com as pessoas”. À frase, que o sociólogo Dominique Wolton disse à minha turma de pós-graduação em Gestão Pública, acrescento que também não somos pacientes nem com a gente mesmo. 

Esse pensamento ecoou ainda mais interessante por conta de uma experiência que tive recentemente e pela qual todo mundo passa. Meu smartphone, do nada, simplesmente parou de funcionar. A tela preta, cheia de cores esquisitas pulando — tilt. 

“A gente tem muita paciência para erros da tecnologia, mas não temos a mesma paciência com o outro, com as pessoas”. À frase, que o sociólogo Dominique Wolton disse à minha turma de pós-graduação em Gestão Pública, acrescento que também não somos pacientes nem com a gente mesmo. 

Esse pensamento ecoou ainda mais interessante por conta de uma experiência que tive recentemente e pela qual todo mundo passa. Meu smartphone, do nada, simplesmente parou de funcionar. A tela preta, cheia de cores esquisitas pulando — tilt. 

Tilt é um termo que ouço desde criança quando o cartucho do videogame não funcionava. Geralmente, não sei por que motivos, assoprávamos a fita, o tilt passava e lá íamos para a diversão. Tilt, nesse caso, é uma gíria para exemplificar algo que parou de funcionar. Também é usada para pessoas: ficou maluca.  

Telefone sem contatos, sem aplicativos do banco, de conversa, de jogos, de editor de fotos e de vídeos. O celular tem mais coisa que a carteira de couro que carrego no bolso. Sem poder falar com ninguém. Ficar sem o aparelho é quase como ficar sem um dos membros.

Uma pesquisa na internet me deu os caminhos: baixar um programa para atualizar o dispositivo. O aviso assustador: “Caso não seja possível atualizar, será necessário restaurar, o que significa que perderá todos os dados não salvos na nuvem”. 

Horas e horas — erro. Mais algumas horas e novo erro que sacramentava: restaurar. Sem alternativas, efetuei o procedimento que deu o erro 4103. Será que vai de 1 a 4103? Haja erro! Nova busca e a pior notícia: assistência técnica. Para a virtual, código de verificação no telefone. Oras, como fazer a verificação se o dito cujo está com defeito? 

Horas fora do mundo. Parentes e amigos preocupados com o sumiço. Estar fora da tecnologia te torna invisível. Por isso, a paciência irritante com a tecnologia é mais forte. Dia seguinte, salvo pela assistência. Na verdade, salvo pela experiência de um dos técnicos.

O primeiro não conseguiu resolver, o segundo matou a charada por caso semelhante em que quebrou a cabeça para conseguir salvar aparelho igual. Curto-circuito interno, por uma peça miúda. Peça desconectada, restauração efetuada, uso parcial permitido até que a peça fosse trocada. 

A saga é cotidiana em todos os cantos e se percebe pela quantidade enorme de lojas que consertam todo tipo de eletrônicos. Do mesmo modo, vemos a quantidade crescente de espaços que “curam” pessoas: farmácias, igrejas, consultórios de especialidades variadas, com destaques para psicologia e psiquiatria. Estamos dando tilt. 

Será que temos a mesma paciência com o tilt das pessoas como temos com nossos caros eletrônicos? 

Estamos precisando de preventivos: diversão. Tanto quanto precisamos respeitar os nossos tilts e os tilts dos demais. Talvez necessitemos mais da mesma paciência que temos com as tecnologias para com as pessoas. Porque se as tecnologias, inegavelmente, facilitam nossas vidas e por isso somos dependentes. 

As pessoas, inegavelmente, nos dão brilho aos dias e por isso somos livremente dependentes delas. Mas as tecnologias podem até faltar, chegamos até aqui sem muitas delas. Mas sem as pessoas não chegaríamos e seguimos sem chegar a lugar algum. 

Cuidar mais uns dos outros. Dar aquela assoprada carinhosa de vida como fazíamos no cartucho do videogame. Dar afagos, olhar sereno, abraçar as imperfeições que dão gosto ao cotidiano. 

Fazer do dia a dia – diversão e compartilhar dessa diversão. Afinal, festa vazia não é festa. Vazio é pior do que tilt.    

 

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Friburguense no Festival de Paris

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Friburguense no Festival de Paris
O ator friburguense Bernardo Dugin foi anunciado como um dos seis indicados ao Paris Shorts Films Awards, um dos mais importantes festivais internacionais de cinema independente do mundo. Ele concorre na categoria de melhor ator por sua atuação em “Baile de Máscaras”. Com filmes do mundo inteiro, o público de Paris se deliciará com as diversas produções, entre os dias 12 e 18 de março, quando ao final serão conhecidos os vencedores entre os indicados em 20 categorias.

     

Friburguense no Festival de Paris
O ator friburguense Bernardo Dugin foi anunciado como um dos seis indicados ao Paris Shorts Films Awards, um dos mais importantes festivais internacionais de cinema independente do mundo. Ele concorre na categoria de melhor ator por sua atuação em “Baile de Máscaras”. Com filmes do mundo inteiro, o público de Paris se deliciará com as diversas produções, entre os dias 12 e 18 de março, quando ao final serão conhecidos os vencedores entre os indicados em 20 categorias.

     

Mais um
Bernardo Dugin já conquistou o prêmio de melhor ator, pelo mesmo trabalho, no Festival Internacional de Cinema Cinemaz. No curta “Baile de Máscaras”, o ator friburguense dá vida a Miguel, um jovem que tem o sonho de passar um carnaval na cidade maravilhosa. Quando consegue realizar o sonho, não há carnaval no Rio por conta da pandemia. “Baile de Máscaras” vem agradando a crítica e arrebatado diversos prêmios. No Festival de Paris, concorre também na categoria de melhor curta, entre outras.

Outros trabalhos
Atualmente, Bernardo Dugin pode ser visto na Netflix, onde integra o elenco do filme “M8- Quando a morte socorre a vida”. O filme chegou a concorrer para ser o brasileiro indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, mas acabou preterido por “Deserto Particular” que, no entanto, não passou de fase e está fora da premiação. “M-8” acompanha a vida de Maurício (Juan Paiva) que acaba de ingressar na renomada Universidade Federal de Medicina. Na sua primeira aula de anatomia ele conhece M8, o cadáver que servirá de estudo para ele e os amigos.

Filme e novela
Durante o semestre, o mistério da identidade do corpo só poderá ser solucionado depois que ele enfrentar suas próprias angústias. Bernardo interpreta Thiago, o namorado de um dos estudantes de medicina. Recentemente, Bernardo fez parte do elenco da novela bíblica da Record, Gênesis, onde na fase seis, deu vida a Nanum. Infelizmente, “Baile de Máscaras”, ainda não está disponível para o público em geral.    

Friburguense nas finais
Tem friburguense entre os escolhidos para um reality show de música gospel, considerado como o primeiro do gênero no país. Trata-se do DOM, transmitido 100% online pelo canal oficial da EAD UniCesumar. Entre mais de três mil inscritos, Abraão Alencar (27) passou na seleção de apresentações diante dos jurados e com votos pela internet. Ele será um dos 32 participantes das etapas principais.

O reality
As etapas entre os escolhidos serão em três episódios nos dias 13, 16 e 20 de fevereiro e a final no dia 23. O vencedor terá um contrato de cinco anos com a maior gravadora do Brasil; destaque editorial Deezer no lançamento; produção de áudio de três músicas assinadas por Johny Essi; produção audiovisual de uma música; contrato de gestão de carreira artística e uma bolsa de estudos 100% de curso de design musical.

Rumo à Sampa
A etapa presencial de eliminatórias acontecerá em São Paulo e Abraão Alencar se apresentará, ao vivo, para os jurados artísticos e técnicos. Ao todo o Estado do Rio conquistou sete vagas entre os 32 finalistas. Na sua apresentação, Abraão se destacou com um medley das músicas de Thalles Roberto: Meu Mundo, História Escrita Pelo Dedo de Deus e Deus me Ama.

Dados do emprego
A divulgação dos dados do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) de dezembro de 2021 e consequentemente do acumulado do ano só deverá ocorrer no próximo dia 31. A divulgação estava prevista para ontem, 27, mas a Secretaria Nacional de Trabalho anunciou que por problemas de agenda adiaria a apresentação dos dados. A divulgação acontece sempre um mês depois, ou seja, os dados de janeiro, por exemplo, só serão conhecidos no final de fevereiro.

Expectativas
Até novembro, Nova Friburgo acumulava um saldo positivo de 2.855 postos de trabalho formais, superando e muito o ano anterior em que o saldo foi de 620 empregos a menos. Certamente, o município fechará 2021 com um saldo positivo. O mesmo otimismo, no entanto, já não é previsto para o início de 2022, quando se aguarda um saldo negativo depois de 12 ou 13 (depende dos números fechados de dezembro) meses seguidos de saldos positivos e de altas.    

Serviços domésticos
Pouco se falou e é até difícil constatar, por conta da grande informalidade, mas uma pesquisa dá conta de que o emprego doméstico no Brasil caiu 13,26% nos últimos dois anos de pandemia. No Estado do Rio de Janeiro a estimativa é ainda mais alarmante, atingindo 41,2%. O motivo é óbvio: o isolamento social levou as próprias pessoas a fazerem os serviços domésticos, dispensando esses profissionais.

Novas realidades
Nova Friburgo deve ter tido resultados semelhantes aos do Estado do Rio, ainda que a pesquisa não faça o recorte local. Imagina-se a tendência. E, apesar da diminuição das restrições, no final do ano passado, a recuperação do setor foi baixa. Nesse caso, a inflação e o consequente aperto financeiro das famílias pode ser a melhor explicação. A mesma pesquisa revela também que houve redução salarial de 16%.

Palavreando
“As tecnologias, inegavelmente, facilitam nossas vidas e por isso somos dependentes. As pessoas, inegavelmente, nos dão brilho aos dias e por isso somos livremente dependentes delas. Mas as tecnologias podem até faltar, chegamos até aqui sem muitas delas. Mas sem as pessoas não chegaríamos e seguimos sem chegar a lugar algum”. Trecho da crônica que será publicada na íntegra na edição deste fim de semana do Caderno Z, o suplemento semanal de A VOZ DA SERRA.

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Sem barulho

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Nem todo mundo quer o barulho a todo instante. Nem toda hora é hora para expressar uma opinião. Aliás, não necessariamente temos opinião formada sobre todas as coisas o tempo todo. Tem gente que gosta de ficar quietinho. Que precisa maturar suas ideias. Que prefere retrair para depois avançar. Há silêncios necessários. Pausas estratégicas. Pensamentos que precedem as falas. Um passinho de cada vez.

Nem todo mundo quer o barulho a todo instante. Nem toda hora é hora para expressar uma opinião. Aliás, não necessariamente temos opinião formada sobre todas as coisas o tempo todo. Tem gente que gosta de ficar quietinho. Que precisa maturar suas ideias. Que prefere retrair para depois avançar. Há silêncios necessários. Pausas estratégicas. Pensamentos que precedem as falas. Um passinho de cada vez.

A coisa está tão confusa que não raras vezes o julgamento social recai justamente sobre quem opta por não estabelecer o conflito, aliás, mais um conflito dentre os tantos existentes. Há que se entender que tem gente que opta pela paz e que de uma maneira mais singela expõe para o mundo a que veio. De passagem, claro, mas não indiferente.

Conceitos preestabelecidos. Comportamentos repetitivos. Ecos inconscientes levando a lugar nenhum. Outras tantas manifestações alcançando os fins pretendidos. E além. De um lado, pensamentos e sentimentos sem voz. De outro, o grito. E a coexistência entre eles faz da sociedade um ambiente plúrimo, consistente e complexo. E que bom que seja assim. Liberdades liberadas. Expressões expressadas. Silêncios, silenciados.

Tem gente que acha que tem monstro esperando o apagar da luz. Tem gente que quer ser o monstro, ou o amigo do monstro. Tem ainda aqueles que não acreditam em monstros. E outros que acendem a luz. Todos existindo e coexistindo, enriquecendo a diversidade, construindo pontes, tecendo diálogos, abrindo mentes, restaurando coisas, salvando gente, defendendo ideologias, batalhando por si, por todos. Qual valor tem essa liberdade? Incalculável.

E se pudesse sucumbir ao silêncio, talvez fosse para dizer sobre ética e liberdade, para levantar essas bandeiras e gritar que a censura não passará, a mitigação das liberdades individuais não passará, que estado de exceção não passará. Que evoluir democraticamente é muito para não continuar.

Que o silêncio pode fazer todo sentido para um e ou outro nesse momento e enquanto ele for, apenas, opcional.

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Nova Friburgo é referência financeira!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Precisamos comemorar, o motivo é nobre.

No início do último mês de 2021 recebi uma ligação em meu escritório que mudaria o rumo do que vinha sendo planejado para 2022: era a FG Investimentos, escritório de investimentos credenciado ao BTG Pactual – o maior banco de investimentos da América Latina. Pedro Magliano, meu sócio, foi quem intermediou os primeiros contatos do que viria a se tornar uma grande e promissora parceria, mas falaremos disso daqui há pouco. Por ora, vamos voltar ao tema principal deste espaço.

Precisamos comemorar, o motivo é nobre.

No início do último mês de 2021 recebi uma ligação em meu escritório que mudaria o rumo do que vinha sendo planejado para 2022: era a FG Investimentos, escritório de investimentos credenciado ao BTG Pactual – o maior banco de investimentos da América Latina. Pedro Magliano, meu sócio, foi quem intermediou os primeiros contatos do que viria a se tornar uma grande e promissora parceria, mas falaremos disso daqui há pouco. Por ora, vamos voltar ao tema principal deste espaço.

Esta é uma coluna de Educação Financeira, portanto, indispensável não tratar do comportamento do mercado e suas inovações. Contudo, que tal entendermos primeiro o que foi a Delta e o que é a FG? Ambos são definidos como escritórios de Agentes Autônomos de Investimentos e atuam como intermediários contratados entre investidor e corretora de valores. São escritórios como esses, os responsáveis por conectar – de forma prática e profissionalizada – você e seus objetivos através de investimentos via mercado financeiro. Consegui trazer didática à explicação? Bom, não custa definir ainda mais como funciona a dinâmica de uma assessoria de investimentos, afinal, é minha profissão. Basicamente, seu assessor é o profissional certificado e regulamentado capaz de selecionar e executar as melhores estratégias para a sua carteira de investimentos.

A propósito, já conhece seus objetivos? Estratégias servem para alcançá-los; se não os definir com clareza a tarefa torna-se ainda mais difícil (quiçá impossível). Talvez esse texto te ajude a entender melhor o que busca com seus investimentos. Segurança financeira, sucessão patrimonial, diversificação de portfólio e rentabilidade, por exemplo, são possibilidades de metas e defini-las vai te proporcionar vivenciar as melhores experiências de investimento.

Agora que você já sabe do que se trata o serviço do Agente Autônomo de Investimentos e talvez já tenha mais esclarecida a dinâmica do mercado, já podemos retomar o assunto principal deste texto. Afinal, é por isso que estou aqui: para explanar minha mais sincera admiração ao que vem sendo construído ao longo de décadas pela equipe que hoje compõe a FG Investimentos, um dos principais escritórios de investimentos do maior (e faço questão de repetir) banco de investimentos da América Latina. Já se deu conta de que você pode encontrar isso em Nova Friburgo? Nossa cidade é gigante!

Depois daquela ligação, foi hora de botar as cartas na mesa e entender como a Delta seria incorporada por uma gigante. Fácil, trazendo ainda mais valor à experiência de nossos clientes! Mas como? Além disso, a Maffer Soluções Financeiras – que tem a FG Investimentos como um braço de suas operações – é responsável por proporcionar a mais completa experiência financeira aos seus clientes. Assessoria de investimentos, câmbio, seguros e consórcios são capazes de tornar o ambiente financeiro mais acessível e dinâmico a todos que atribuem valor à saúde de suas finanças pessoais e empresariais.

Portanto, lembra quando falamos sobre objetivos? Nós também temos os nossos; e por tê-los com clareza, sabemos que vamos chegar lá. Friburgo está vivendo essa história, e vai ser incrível vivê-la com você, leitor. Quer fazer parte do que está sendo construído e do mundo de possibilidades que acaba de se abrir para nós? Vamos juntos, vai ser uma honra!

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A dura realidade enfrentada pelo setor de eventos

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

As campanhas de vacinação trouxeram esperança de que estaríamos mais perto de retomar a rotina normal, mas o avanço da cepa variante trouxe muitas incertezas que pareciam superadas. O surgimento da Ômicron mexeu muito com a programação dos grandes eventos no início desse ano e quem trabalha no ramo está com medo.

O drama dos artistas e produtores

As campanhas de vacinação trouxeram esperança de que estaríamos mais perto de retomar a rotina normal, mas o avanço da cepa variante trouxe muitas incertezas que pareciam superadas. O surgimento da Ômicron mexeu muito com a programação dos grandes eventos no início desse ano e quem trabalha no ramo está com medo.

O drama dos artistas e produtores

O setor era responsável por movimentar, anualmente, R$ 250 bilhões em eventos corporativos e R$ 17 bilhões em eventos sociais por todo país. Porém, o cenário atual é de restrições e cancelamentos – o que gera medo tanto para quem atua no ramo quanto para aqueles que contratam esse tipo de serviço.

 Com mais de 15 anos de atuação, o produtor de eventos Raphael Lengruber Lack, conhecido como “Sopinha”, da Lack Produções, explica que parte considerável da receita gerada pelos eventos é essencial para a manutenção de empregos na nossa cidade.

“Pode não parecer, mas o dinheiro que muitas pessoas precisam para manter as contas em dia vem dos eventos. À cada cancelamento, perco não somente a minha renda como deixo de gerar empregos para equipe de segurança, recepcionistas, equipe de som e de iluminação, artistas, garçons, caixas, organizadores, decoradores etc. A cada evento para duas mil pessoas, mais de 100 famílias são empregadas, direta e indiretamente.”

Não somente produtores, mas trabalhadores do setor de eventos vivem sob um sentimento de incerteza e dúvida a respeito de um provável e repentino cancelamento das atividades, que ficaram paralisadas por um longo período. A DJ Bruna Petribú, relata o drama de ter passado meses sem receber um real sequer e teme novos decretos restritivos.

“Não digo nem que tive uma fonte de renda prejudicada, tive uma fonte de renda cortada. Vi meus ganhos reduzidos a zero por meses. Com a retomada dos eventos no final do ano, a minha agenda voltou a ficar cheia, mas no atual momento, o sentimento que fica é o da incerteza com o dia de amanhã, com os novos decretos por conta dos casos de coronavírus. Tenho buscado viver uma semana por vez, mas a procura por trabalhos diminuiu muito e alguns eventos acabam sendo cancelados na última hora.”

Dois pesos e duas medidas

Produtores culturais de Salvador protestaram contra o governador do Estado da Bahia, por meio da campanha “Pega Leve Rui Costa”, após decretos estaduais que cancelaram e adiaram diversos shows. O grupo busca mostrar que a classe não pode ser a única responsabilizada pelo aumento do número de casos. “Sofremos sozinhos as penalidades como se fossemos os vilões da pandemia e os únicos responsáveis pela propagação do vírus”.

E de fato, o grupo não está errado. Mesmo sendo responsável pela geração de muitos empregos, o setor que não é bem visto por parte da sociedade e acaba sendo o mais prejudicado pelos decretos restritivos. Contudo, se percebermos, no nosso dia-a-dia, muitas práticas contribuem igualmente para a disseminação do vírus, mas não são tratadas com a mesma intensidade pelos governos.

As pessoas continuam andando na rua sem máscara e não há nenhuma fiscalização por parte dos agentes públicos, como deveria ser feito. As academias de musculação e de crossfit não fiscalizam o uso de máscara que foi quase abolido em seus interiores. Nos templos religiosos há aglomerações e o não respeito ao distanciamento social. Em alguns restaurantes, comidas ficam expostas e sem a devida proteção, com as mesas cada vez mais próximas uma das outras para angariar mais clientes.

Enfrentamos uma época difícil em que as medidas de segurança contra a Covid-19 precisam ser tomadas, mas não somente à um setor. Em Nova Friburgo, restrições aos eventos foram impostas e a tendência é de piora com o avanço dos casos.

Mas é preciso olhar para os eventos, não somente como lazer, mas acima de tudo, como empregos, num setor que viu sua renda ser reduzida a zero por mais de um ano. Dar a mesma atenção às outras atividades é primordial, para que não haja dois pesos e suas medidas, no combate de uma doença que tanto ceifa vidas.

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Vem aí nova e pior pandemia?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

O bilionário Bill Gates disse que a próxima pandemia será mais mortal do que a Covid-19. Veja comentários de jornalistas sobre isso no Jovem Pan News de 22 de janeiro 2022 em: https://jovempan.com.br/videos/programas/os-pingos-nos-is/bill-gates-afirma-que-proxima-pandemia-vai-ser-mais-mortal-que-a-covid.html

O bilionário Bill Gates disse que a próxima pandemia será mais mortal do que a Covid-19. Veja comentários de jornalistas sobre isso no Jovem Pan News de 22 de janeiro 2022 em: https://jovempan.com.br/videos/programas/os-pingos-nos-is/bill-gates-afirma-que-proxima-pandemia-vai-ser-mais-mortal-que-a-covid.html

Ana Paula Henkel, comentarista política da Jovem Pan, disse que ela tem falado desde 2020 que tecnocratas, oligarcas, bigtechs, e bigfarmas (indústrias poderosas de medicamentos) sabem o modus operandi que funciona para o benefício de bilionários, que é trazer pânico quase incontrolável na sociedade, vindo o controle social por parte de governantes com projeto de se perpetuarem no poder, em conluio com bigfarmas, bigtechs, censurando os que levantam perguntas pertinentes, sejam médicos, cidadãos comuns, cientistas, jornalistas.

Segundo ela, esta pandemia colocou máscaras no chão, e ficou óbvio que é preciso instalar pânico para haver controle social sem questionamentos. Isto ocorreu no Brasil com alguns governadores, e nos Estados Unidos. Mas nos Estados Unidos, algo começa a acontecer, por exemplo, a Suprema Corte derrubou a ordem vacinal do presidente Biden. A Inglaterra, a Holanda e a Irlanda acabaram com o passaporte vacinal e com as restrições de trabalho. A verdade vai encontrando o seu caminho.

Ana disse que na pandemia médicos sérios falavam sobre ter cautela, estudar o vírus, que usar lockdowns e deixar a economia para depois, não eliminaria o vírus. Uma diretora do CDC (Centro de Controle de Doenças dos EUA) disse que vacinas têm só 4% de eficácia contra a Ômicron. Ana disse que a meta de governantes, bigfarmas e bigtechs é causar pânico, dúvidas e calar quem levanta questões que tiram esta gente da bolha e mostram o jogo de poder prioritário deles.

O jornalista Guilherme Fiuza, neto do jurista Sobral Pinto, nesse noticiário disse que Bill Gates é suspeito sobre a ideia de vir uma pandemia pior, já que previu e palestrou sobre a pandemia atual. Gates dizia que o mundo devia se preparar para uma pandemia com vacinas. Fiuza disse que ao ouvir Gates falar disso anos atrás, pensava que ele era profeta ou tinha informações que não trazia ao público.

Segundo Fiuza, a melhor hipótese da causa da pandemia da Covid-19 é o vazamento de vírus manipulado em laboratório. Isto não era permitido falar. Mas em e-mails de Anthony Fauci, parceiro de Bill Gates e conselheiro médico do presidente dos EUA, em combinação com o dono do Facebook, trocaram mensagens para que se evitasse o vazamento de informações sobre a origem do vírus, e divulgasse que veio de um mercado com animais contaminados. Depois o próprio Dr. Fauci admitiu a possibilidade do vazamento de laboratório.

Fiuza comenta que teria sido honesto se Bill Gates tivesse falado que estavam “brincando” de vírus em laboratório na China e que era perigoso. Fiuza disse que a pesquisa laboratorial com vírus na China era financiada por parceiros do Bill Gates.

Dr. Fauci maneja bilhões de dólares na pandemia, e está em vias de ser processado pelo Senado americano onde foi interrogado pelo senador médico Rand Paul que demonstrou que o dr. Fauci está ligado ao financiamento da pesquisa perigosa com vírus. O financiamento das pesquisas no laboratório na China foi feito por parceiro do Bill Gates visto nos e-mails do dr. Fauci, conversando com Gates.

Ainda no Jovem Pan News, a jornalista Christina Gremel citou a CNBC que em janeiro de 2019 disse que Bill Gates comentou que seu melhor investimento aumentou de 10 bilhões para 200 bilhões em 20 anos feito com vacinas. Christina levantou a pergunta: Por que Bill Gates teria interesse em espalhar alarmes sobre pandemias para deixar todo mundo em pânico? Basta olhar o histórico dele nos investimentos bilionários. O alarme promove a ideia de todos se trancarem e ficar a espera de nova vacina, com patrulhamento de todos, obrigando com tirania todos se vacinarem. Ela termina sua fala dizendo que o mínimo que podemos imaginar ao ver estas coisas é que tudo isso são indícios fortes de interesses comerciais.

Entende por que Jesus disse coisas como: “Agora se aproxima o príncipe desse mundo, e ele nada tem em Mim.” (João 14:30), e “Se o mundo aborrece vocês, saiba que ele primeiro Me aborreceu.” (João 15:18)?

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Ligações de energia elétrica

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Ligações de energia elétrica

Ligações de energia elétrica
Se as reclamações do setor de construção civil já eram grandes com a demora ou quase paralisia em aprovação de projetos em Nova Friburgo por parte da municipalidade, a revolta agora atinge também quem precisa da ligação de energia elétrica e os profissionais envolvidos nessa atividade econômica, como eletricistas e engenheiros elétricos. Desde o início do ano, atendendo uma recomendação do Ministério Público Estadual, a concessionária de energia elétrica só realiza novas ligações em locais que tenham o Registro Geral de Imóveis, o que suscita uma série de outras burocracias.

Dinheiro jogado fora
Mesmo quem já tinha o padrão com as caixas metálicas aprovadas e construídas – o projeto e a execução do serviço por um técnico responsável são obrigações legais para ter a ligação – não consegue a ligação sem toda a documentação necessária para o pedido de ligação em si. A recomendação foi feita no dia 16 de dezembro. A concessionária, no entanto, recebeu o processo só no dia 30 de dezembro e passou a cumprir a recomendação, ainda que não tenha caráter de obrigação.

Sem contestações da municipalidade
Entre os grandes da construção civil já sobram reclamações, entre os pequenos ou solitários não é diferente. O Poder Público Municipal, a princípio, não contestou ou contesta a recomendação, ainda que citados o administrador e/ou o órgão ambiental competente como passíveis de sanções criminais e civis em caso de autorização ou declaração, por exemplo, para parcelamento de solo e edificações inferiores a 300 metros. A metragem em si é motivo de questionamentos de profissionais que atuam no setor, mas como já dito, a prefeitura nada fala quanto a isso.

Conselheiro Paulino
Fato é que desde 2011 tem se tido um esforço de vários agentes para impedir construções em áreas de risco, assim como em áreas ambientalmente protegidas, algo reforçado na recomendação do MP Estadual. Fato também é que grande parte dos loteamentos do município, especialmente no distrito de Conselheiro Paulino, foram autorizados sem escrituras, cujas irregularidades, além de ter o carimbo da autoridade municipal competente, estão minimamente estruturados e assim estão há décadas. O que não quer dizer que não tenha que ser corrigido, mesmo sendo de complexa resolução.

Complexidade
Fato que o tema é uma casa de marimbondo, cuja resolução não passa meramente por uma decisão judicial, tampouco por recomendações do Ministério Público que não implicam em deveres da municipalidade para além de punições em caso de autorização para construções. É muito pouco para quem é cúmplice do problema e que tem a obrigação de instituir uma política pública de correções, amenização de distorções e de um futuro mais sustentável que não amplie as desigualdades. É difícil – não se nega, mas não é porque é difícil que não tem que se começar por algum lugar.   

Falta de política pública
Também é notório que a maioria das famílias, geralmente com poucos recursos, querem ficar em dia com os impostos e dentro da legalidade. Mas não sabem como, por falta de conhecimento, recursos ou mesmo na ausência de uma política pública que as auxilie. Muitas das vezes têm em mãos apenas promessas de compra e venda ou documentos frágeis que também as impedem de tirar o Registro Geral do Imóvel. Para os herdeiros então, nem se fala.

300 metros quase impossíveis
Muito comum é o parcelamento do solo ou da edificação. Passar aos filhos um pedaço de terreno adquirido com muito esforço ou permitir uma construção acima ou ao lado da sua. Difícil imaginar nesses casos os 300 metros recomendados pela ação e não contestados pelas autoridades municipais. Logo, quando precisam de uma nova ligação de energia elétrica ficam impedidas e talvez jamais consigam, levando-as, por própria sobrevivência, a outras ilegalidades como ligações clandestinas de energia elétrica.

Desprezo às desigualdades
Que fique claro o teor da notícia em si: dificuldades para novas instalações de energia elétrica e dificuldades nesse setor de trabalho. Mas que também fique sublinhado o editorial do colunista: é louvável a motivação da consciência coletiva para a proteção do meio ambiente e de que não se construa em áreas de risco – e isso é inquestionável. Mas também fica, ainda que empiricamente, a constatação da realidade habitacional do município, com suas enormes desigualdades sociais para além das dificuldades geográficas.

Fora da realidade
Questões que não podem ser vistas apenas em letras frias. Se não o faz, o poder público municipal deveria, no mínimo, ser instigado a ter um efetivo programa fundiário e de engenharia pública para além de mero mecanismo de dar ou não autorização ao sabor do seu tempo. O MP Estadual reduz a gestão municipal, grande protagonista do problema, a simples assistente de palco. O problema é que parece gostar do papel que lhe é dado. 

Suspensão prorrogada
A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) decidiu prorrogar a suspensão das atividades presenciais por conta do aumento de casos de Covid-19 e H2N3. O retorno das atividades presenciais não essenciais, portanto, estão adiadas para 15 de fevereiro. A medida vale para todos os campis, inclusive o do IPRJ (Instituto Politécnico do Estado do Rio) em Nova Friburgo.

Obrigatoriedade de vacina
Depois de três semestres de aulas remotas, a data inicial para a volta era o dia 2 de fevereiro. O calendário acadêmico aprovado deverá ser desenvolvido de forma remota enquanto perdurar a suspensão das atividades presenciais. Lembrando que a Uerj adotou o passaporte de vacina para entrar em suas dependências. Em Nova Friburgo, a UFF também adotou a exigência do certificado de vacinação.

Passaporte de vacina
Enquanto Nova Friburgo, diferente de outros municípios, não adota a estratégia, estabelecimentos e instituições estão fazendo por conta própria. Além de alguns estabelecimentos de ensino, o passaporte de vacina começou a ser exigido em algumas festas de casas noturnas. No mundo do samba, a Imperatriz de Olaria também passou a exigir a vacina em dia para os frequentadores dos seus eventos, o que já ocorreu na sua feijoada do último fim de semana.

Escolas de samba suspendem ensaios
No entanto, esse foi o último evento da vermelho e branco. A escola decidiu suspender os ensaios até que a situação da pandemia amenize. A própria Liga das Escolas de Samba de Nova Friburgo pediu às agremiações que suspendessem ensaios e eventos presenciais, como forma de prevenção a Covid-19 e a H2N3, algo que já tinha sido feito pela Vilage e pela Alunos do Samba.

Carnaval em maio
Ainda antes do pedido da Liga, a Unidos da Saudade também já tinha suspendido os ensaios, mesmo com a permissão da prefeitura de 50% de ocupação, até 300 pessoas. Em cima dessa permissão e exigência, a Vilage, por força de contrato, mantém em sua quadra apenas os eventos que locam seu espaço, como os bailes de sextas-feiras. Com os desfiles adiados para maio, a suspensão dos ensaios não deverá acarretar maiores prejuízos.  

Palavreando
“Convicto em insistir - teimo. Há teimosias que valem à pena. Especialmente aquelas que você é regido pela certeza própria da fé”.

Após toda espera, por conta da pandemia, o time de futebol americano de Nova Friburgo, os Yets, estão retomando as atividades no dia 20 de fevereiro, ocasião em que realiza o TryOut 2022, que é uma espécie de peneira da modalidade. O evento será na Arena, em Olaria, com as inscrições às 11h30 e o treino às 12h30.

 

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