AVS é a companhia ideal para o nosso dia a dia!

Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

terça-feira, 29 de março de 2022

O Caderno Z do último fim de semana festejou o Dia do Circo, celebrado no domingo, 27, e nos levou ao picadeiro das emoções, onde conhecemos melhor a Família Clou, a Punk Circus,  na mais deliciosa mistura de “palhaçaria com rock ´n´roll”. E lá vem a pergunta: “Vocês estão prontos para o rock ´n´roll?”. Sim! E com aplausos, pois queremos conhecer essa família que reúne tantas famílias em seu entorno. Festejar o Dia do Circo é, em especial, reverenciar a memória do palhaço Piolin, nascido nesta data em 1887. A Trupe Família Clou atinge a maioridade, percorrendo, em seus 18 anos, uma trajetória de desafios e conquistas na grande companhia do amor pela arte circense. Dalmo Latine relatou essa trajetória destacando nomes daqui e de outras bandas, e confessou: “cada vez que mergulhamos mais fundo, descobrimos que ainda há muito mais a aprender sobre essa arte...”.

Não é sem razão que a Trupe edificou um "patrimônio imaterial", precioso, dando provas de que o companheirismo no lar, além de saudável, pode render excelentes frutos. Em minha infância, eu ouvia uma canção que dizia: "O palhaço, o que é? É ladrão de mulher!" - Era apenas uma graciosa marchinha que me dava motivos para o encantamento com os muitos circos que passavam por Nova Friburgo. E agora o "Z" nos apresentou uma bela narrativa sobre o tema e o palhaço o que é: "Ele não é um personagem, ele é o próprio ator expondo-se, exibindo suas fragilidades. Na busca desse estado, o ator não busca construir um personagem, mas sim encontrar essas energias próprias, tentando transformá-las em seu corpo...". O palhaço é a nossa alma feliz!

Wanderson Nogueira nos trouxe uma pergunta caprichosa: "Você está a fim de que, hoje?" De minha parte digo que estou a fim de seguir nesta viagem literária até sua última estação, no parágrafo final. Mas, e depois? Depois, estou a fim de fazer nada! Porém que eu faça o nada, e corretamente. Seguindo Nogueira, "nada também é um desejo e, muitas das vezes, uma necessidade. Eu quero e acho que você também: ter a liberdade de fazer o que está a fim... "Sempre atento para não ser arrogante, aberto para o outro, pois viver tem muito a ver em também se achar no outro..." Que lindo!

Em "Sociais", do primeiro aninho de Alice Guilland aos festejos dos 50 anos de Rotary Clube de Dalton Carestiato, tudo nos encanta. E mais ainda: Braulio Rezende e Antonio Celles Cordeiro, aniversariando no último fim de semana de março. Entretanto, o jornal trouxe mais festejos, pois Braulio Rezende e Silvio Montechiari serão os novos comendadores friburguenses, indicados pela Câmara de Vereadores. Os dois empresários são ícones que se destacam em vários segmentos da vida friburguense.

Uma boa notícia também foi a confirmação para o retorno das obras do Hospital do Câncer em Nova Friburgo. Com o anúncio da licitação para o sonhado retorno da construção, numa trajetória que teve início em 2012, parece que desta vez o projeto sairá do papel, antes que o espaço destinado para a obra fique inviável ao grande propósito.

As águas de março podem ainda nos assustar, já que em nossa cidade há em torno de 254 áreas de risco, com 7.500 casas com aproximadamente, 30 mil pessoas morando nesses locais. A reportagem de Christiane Coelho é bem abrangente e embasada em dados de interesse da coletividade. Bom saber que com os recursos tecnológicos de hoje é possível, pela política de ordenamento, mapear as áreas que podem ser ocupadas, as que devem ser preservadas, os usos permitidos para cada uma e de todo o tipo de ocupação do solo. A charge de Silvério diz muito sem dizer uma palavra!

Com o "episódio final", na terceira reportagem de Adriana Oliveira relembramos o quanto fomos regidos pela batuta da insegurança durante a pandemia. Ainda não estamos totalmente seguros, mas a confiança na vacinação nos anima. Na emoção da reportagem encerrando a série sobre os dois anos de pandemia da Covid-19, que possamos manter todos os episódios dentro da mais ampla compreensão de que somos frágeis. Porém, o vírus mundial exigiu de nós a melhor de todas as vacinas: a solidariedade. E essa é a que mais nos fortalece!

Publicidade
TAGS:
Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.