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Botafogo é campeão do Brasil

quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Exatos oito dias após a brilhante conquista da América, o Botafogo sagrou-se campeão do Brasil. Diante de 41 mil pagantes bastava um empate para que o título brasileiro, depois de 29 anos voltasse para o alvinegro da Rua General Severiano. Mesmo que fosse derrotado, se a Sociedade Esportiva Palmeiras não vencesse o Fluminense, a taça continuaria com o Fogão. Quiseram os deuses dos estádios que não só o Botafogo derrotasse o São Paulo por 2 a 1, como o Palmeiras fosse derrotado por 1 a 0, livrando o tricolor da queda para a segunda divisão.

Exatos oito dias após a brilhante conquista da América, o Botafogo sagrou-se campeão do Brasil. Diante de 41 mil pagantes bastava um empate para que o título brasileiro, depois de 29 anos voltasse para o alvinegro da Rua General Severiano. Mesmo que fosse derrotado, se a Sociedade Esportiva Palmeiras não vencesse o Fluminense, a taça continuaria com o Fogão. Quiseram os deuses dos estádios que não só o Botafogo derrotasse o São Paulo por 2 a 1, como o Palmeiras fosse derrotado por 1 a 0, livrando o tricolor da queda para a segunda divisão.

Estão de parabéns a diretoria, os funcionários, os jogadores e a imensa torcida do Fogão. Depois de um 2023 estranho em que após 36 rodadas como líder e tendo chegado a colocar 14 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o esquadrão alvinegro viu o título escorrer pelas mãos, contentando-se com um quinto lugar, a seis pontos do campeão. Mas, a torcida não esmoreceu, continuou o seu apoio incondicional ao time e teve a sua recompensa nesse ano que está a findar, sendo premiada com duas taças de peso, a da Libertadores da América e a do Campeonato Brasileiro.

Se na Argentina tínhamos maioria no estádio, com quase 50 mil torcedores, no último domingo, 8, o Nilton Santos acolheu 41 mil torcedores que fizeram a festa e vibraram com seus ídolos, em êxtase, até o apito final com o placar de 2 a 1 e que o sagrava campeão do Brasileirão, o terceiro de sua história. Senhores de cabeça branca, torcedores adultos e, aqui fica a parte mais interessante, crianças e jovens em grande quantidade. Isso é bom porque essas crianças mostram o crescimento de uma torcida e são a garantia de um amanhã com estádios sempre cheios. Crianças e jovens com lágrimas nos olhos ao compreenderem a grandeza de mais um título e da importância da estrela solitária dentro do contexto do futebol brasileiro.

Desde que o Botafogo assumiu a ponta da tabela, a partir da nona rodada, só ficando uma delas em segundo lugar, mesmo assim pelo critério do número de vitórias, já que o número de pontos era o mesmo do Palmeiras, que o número de pessoas vestindo a camisa alvinegra vem aumentando, nas ruas.

Essa torcida apaixonada abraçou o time, deu verdadeiros espetáculos no estádio Nilton Santos, com mosaicos de encher os olhos, nunca com menos de 30 mil torcedores presentes. Mesmo nas cidades em que o Botafogo jogou, o número de presentes só não foi maior porque o regulamento da competição limita a 10% a carga de ingressos para os visitantes. Técnico, comissão técnica e jogadores sempre exaltaram a torcida e a carga positiva que ela passava para o campo de jogo.  Como 12º jogador ela foi importantíssima no resultado das duas competições.

A comemoração do título teve de ser no gramado do estádio, pois à noite o time embarcou para o Catar, onde disputa a partir desta quarta-feira, 11, o título da Copa Intercontinental de Futebol, antigo mundial de clubes. Se passar pelos dois aversários, o Pachuca do México e o Al-Hilal da Arábia Saudita, enfrenta o Real Madrid, no próximo dia 18, para saber quem será o campeão. Aliás, é desumano esse calendário do futebol. No sábado, 30 de novembro, o Botafogo enfrentou o Atlético Mineiro, pela final da Libertadores, em Buenos Aires; no último dia 3, o Internacional, em Porto Alegre-RS, e no último domingo, 8, o São Paulo pela final do Brasileirão. Vai chegar em Doha na segunda de madrugada e, já entra em campo, hoje, 11. Esses jogadores não são máquinas e sim seres humanos. Tudo bem que são muito bem pagos, mas nada justifica essa maratona.

Se vamos comemorar mais um título, só o saberemos na semana que vem, mas de qualquer maneira o Botafogo encerrará o ano com chave de ouro. E se iguala ao Santos de 1963, 1964 e ao Flamengo de 2019 que são os únicos times do futebol brasileiro a ganharem a Libertadores e o Brasileiro, no mesmo ano.

Parabéns ao Botafogo e a sua imensa torcida.

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Alto nível

quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Futsal do Friburguense vai disputar a Copa Mundo

Futsal do Friburguense vai disputar a Copa Mundo

O futsal se consolida novamente em Nova Friburgo como celeiro de talentos e protagonismo. Sede da Seleção Brasileira hexacampeão em sua preparação para o Mundial de 2024, o município também tem nas suas crianças e jovens a garantia de um presente e futuro vitoriosos. No último sábado, 7, as equipes de futsal do Friburguense desceram a serra para disputarem a Maricá Cup, onde as equipes sub-13 e sub-11 se sagraram campeãs nas taças Ouro e Bronze, conquistando ainda o vice-campeonato na categoria sub-9 Taça Prata.     

Nesta quarta-feira, 11, quem desce a serra novamente são as categorias sub-10 e sub-12, para a disputa das finais do 21º Intermunicipal de Futsal em Rio Bonito. Levantar troféus tem se tornado rotina no futsal do Friburguense, e as categorias sub-8, 9, 11 e 13 irão em busca de voos bem maiores. A partir do próximo sábado,  14, o clube embarca rumo a Foz do Iguaçu, no Paraná, onde participa da Copa Mundo de Futsal, a maior competição de futsal de base do mundo, reunindo mais de 400 equipes das américas do Sul e do Norte, além da Europa.

O professor Sávio Badini, coordenador do Futsal, destaca esse grande desafio: “O futsal do Friburguense já é reconhecido com a maior referência da modalidade na região, e a participação na Copa Mundo do Futsal mostra a força que o projeto tem, ao participar da maior competição de futsal de base do mundo. Temos a certeza que nossos jovens atletas estão preparados, e representarão muito bem nossa cidade.”

O treinador Fellipe Malhard, também comentou sobre as expectativas. “Estamos bem animados, nossos atletas estão treinando o ano todo visando essa competição. Sabemos do enorme desafio que será enfrentar equipes de outros estados e países mas estamos confiantes em fazer uma grande campanha, e continuar trazendo troféus para Nova Friburgo”, disse.

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    Conquista da Maricá Cup arrebata um ano de conquistas do Friburguense (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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    Trabalho feito pela comissão técnica rende resultados e reposiciona o futsal do município (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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    Futsal do Friburguense coleciona grandes resultados nesta temporada (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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Show de vôlei

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Festivais reúnem apaixonados pela modalidade em Nova Friburgo

O voleibol, um das modalidades com as quais o brasileiro mais vibrou e torceu nas últimas duas décadas, pelo menos, também tem o seu público fiel e apaixonado em Nova Friburgo. Da rotina de treinos, às disputas e conquistas a nível nacional, inclusive, o esporte agrega pessoas das mais variadas idades, sendo que os torneios se tornam uma oportunidade para o encontro e a celebração do vôlei no município.

Festivais reúnem apaixonados pela modalidade em Nova Friburgo

O voleibol, um das modalidades com as quais o brasileiro mais vibrou e torceu nas últimas duas décadas, pelo menos, também tem o seu público fiel e apaixonado em Nova Friburgo. Da rotina de treinos, às disputas e conquistas a nível nacional, inclusive, o esporte agrega pessoas das mais variadas idades, sendo que os torneios se tornam uma oportunidade para o encontro e a celebração do vôlei no município.

O 10º Festival de Voleibol mais recente foi realizado no ginásio Helena Decache, do Friburguense Atlético Clube, e reuniu dezenas de atletas, com as participações do time da casa, do Colégio Nossa Senhora das Dores, Colégio Nossa Senhora das Mercês, Centro Educacional da Assed, Centro Educacional Almeida Guedes, Escola Fribourg, Escola Pedro Junior, Centro Educacional Anjos do Senhor e Colégio Estadual Eduardo Breder.

“Nossa gratidão ao sr. Elberth Heringer, presidente do Friburguense Atlético Clube, pelo apoio incondicional. Sem palavras para agradecer a disponibilidade dos pais e confiança no nosso trabalho diário. Realizamos uma parceria com o INCAvoluntário, com o objetivo de arrecadação de alimentos para a referida Instituição. Agradeço o apoio e a confiança da Duda, Fazenda Vida e Estilo Livre Sports, além do apoio da Eletro Forte, Cecília Imóveis, Habitat Imóveis e Papelaria Olaria”, discursou Carlile de Oliveira, um dos organizadores do evento.

Há alguns meses este mesmo festival foi realizado, também no Helena Decache, reunindo equipes femininas de vôlei, na categoria Master. Na ocasião, em torno de 50 atletas participaram da movimentação, sendo que pela manhã foram cinco times, formados por atletas dos treinos de quartas e sextas-feiras. No período da tarde participaram outros três times, formados por atletas dos treinos de sábado.

O Festival de Voleibol é realizado todos os anos, sendo esta, de 2024, a edição de número 10. A Escola de Voleibol Ataque Duplo, coordenada pelos professores Carlile de Oliveira e Maurício Corrêa Xavier, tem sua base no Friburguense, mas está também presente em várias escolas de Nova Friburgo, promovendo e incentivando a prática da modalidade.

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    Diversas equipes participaram do festival, movimentando dezenas de atletas (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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    O Ginásio Helena Decache foi o palco para as partidas da competição (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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    Em sua 10ª edição, o Festival cumpre o papel de reunir apaixonados pelo vôlei em Nova Friburgo (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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    Meninas também tiveram um festival próprio, realizado há alguns meses no Friburguense (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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    Com os eventos, o voleibol municipal se mantém forte e ativo (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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Papa aos novos cardeais: não ceder à competição corrosiva, mas construir a unidade

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Na Basílica de São Pedro, Francisco presidiu o Consistório para a criação dos 21 cardeais: o convite é para que não se deixem deslumbrar pelo fascínio do prestígio, pela sedução do poder e da aparência. Para animar o serviço, recomenda Francisco, que seja sempre “a aventura do caminhar, a alegria de encontrar os outros, o cuidado com os mais frágeis”.

Na Basílica de São Pedro, Francisco presidiu o Consistório para a criação dos 21 cardeais: o convite é para que não se deixem deslumbrar pelo fascínio do prestígio, pela sedução do poder e da aparência. Para animar o serviço, recomenda Francisco, que seja sempre “a aventura do caminhar, a alegria de encontrar os outros, o cuidado com os mais frágeis”.

É o décimo Consistório do pontificado de Francisco. Na solenidade e no calor do tempo do Advento, na Basílica de São Pedro, repleta de 5.500 fiéis, foram criados 21 cardeais. Desde o início do rito, a palavra “unidade” é recorrente. Nós a encontramos na homilia, bem como nas palavras introdutórias de homenagem e agradecimento pronunciadas pela pessoa mais idosa a receber o cardinalato, o ex-núncio apostólico Angelo Acerbi, de 99 anos, que lembra precisamente a necessidade de “caminhar juntos”, expressa no recente Sínodo, como o caminho a ser seguido. Ele falou do desejo comum de paz em um mundo desfigurado por desigualdades, guerras e pobreza, e acrescentou que a Encíclica Dilexit nos é “uma fonte de inspiração especial para o trabalho pastoral que cada um dos novos cardeais é chamado a realizar no seu próprio âmbito”. Na homilia, o Papa reiterou um dos pilares do seu magistério: não perseguir os primeiros lugares, mas cultivar a humildade e a fraternidade. 

 

Não se deslumbrar pela sedução do prestígio

Nosso coração é uma “miscelânea”, lembra o Papa citando Manzoni em "Os Noivos". Ele se refere à atitude dos discípulos, não imunes a cedências, fragilidades, desorientações, infidelidades, mal-entendidos. Enquanto, de fato, Jesus está em um caminho cansativo, em subida, que o levará ao Calvário, lembra Francisco, eles pensam na estrada suave, em descida, do Messias vitorioso. Esse é um dos grandes mal-entendidos do seguimento de Cristo, do qual devemos nos tornar “humildemente conscientes”. 

Isso também pode acontecer conosco: que nosso coração se perca pelo caminho, deixando-se deslumbrar pelo fascínio do prestígio, pela sedução do poder, por um entusiasmo demasiado humano pelo Senhor. Por isso é importante olhar para o nosso interior, colocar-nos humildemente diante de Deus e honestamente diante de nós mesmos, e nos perguntar: Para onde está indo o meu coração? Em que direção ele está se movendo? Talvez esteja indo na direção errada?

 

Retornar ao coração

É o “retorno ao coração” recomendado por Santo Agostinho, também citado pelo Papa. Esse retorno ao que é essencial, profundo, verdadeiramente necessário. Porque muitas vezes acontece que confundimos os planos, considerando essencial o que não é. Com uma metáfora adequada, o Pontífice se refere à imagem da “dobradiça” de uma porta: o suporte, o centro de gravidade no qual confiar a própria vida deve permanecer Cristo.

Hoje, especialmente para vós, caros irmãos que recebeis o cardinalato, eu gostaria de dizer: tende o cuidado de caminhar na estrada de Jesus. O que isso significa? Caminhar na estrada de Jesus significa, antes de tudo, voltar para Ele e recolocá-Lo no centro de tudo. Na vida espiritual, assim como na vida pastoral, às vezes corremos o risco de nos concentrarmos naquilo que é acessório, esquecendo-nos do essencial.

 

Caminhar pelas ruas, encontrando o próximo

O Papa continua a declinar as formas de imitar Jesus, colocando-o em seu caminho: curando as feridas do homem, aliviando os fardos de seu coração, removendo as pedras do pecado e quebrando as correntes da escravidão. O cardinalato, insiste o Sucessor de Pedro, não é o isolamento, mas a imersão contínua na vida das pessoas, em suas lutas e feridas, em seus desencantos. O próprio padre Mazzolari, de quem o Papa se lembra, falou da necessidade de andar pelas ruas, de uma ação livre e sem filtros: isso ainda é necessário hoje, diz Francisco. "Não esqueçamos que o cansaço estraga o coração e a água cansada é a primeira a se corromper", acrescenta o Papa.

“A aventura do caminhar, a alegria de encontrar os outros, o cuidado com os mais frágeis: isso deve animar o vosso serviço como cardeais.”

 

Buscar a unidade, não os primeiros lugares

No grupo de discípulos, “a traça da competição destrói a unidade”, continua o Papa. Os cardeais são convidados a não cair nessa tentação, mas a derrubar os muros da inimizade, animados por aquele ardor na busca da unidade que era tão caro a São Paulo VI. Esse é o espírito que faz a diferença, conclui ele, em um mundo marcado pela “competição corrosiva”, em uma sociedade dominada pela obsessão das aparências e pela busca dos primeiros lugares.

Portanto, lançando seu olhar sobre vocês, que vêm de diferentes histórias e culturas e representam a catolicidade da Igreja, o Senhor os chama a serem testemunhas, testemunhas da fraternidade, os chama a serem artesãos da comunhão e construtores da unidade. E essa é a missão de vocês!

Com a criação dos novos 21 cardeais, o Colégio de Cardeais agora é composto por 253 cardeais, dos quais 140 são eleitores e 113 são não eleitores. 

 

Fonte: Vatican News

 

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Um ano de Prosa Sustentável: reflexões, negócios, educação e gratidão

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Opa! Tudo verde?

Hoje escrevo com uma alegria ainda maior! No último dia 4 alcancei um marco especial: um ano à frente da coluna Prosa Sustentável em A VOZ DA SERRA. Em 24 textos publicados quinzenalmente, sempre às terças-feiras, pude compartilhar reflexões sobre sustentabilidade, incentivar novos hábitos e conectar os leitores a questões urgentes para o cuidado com o nosso planeta. Cada linha escrita, seja na versão impressa ou digital, carrega minha vontade de semear ideias que floresçam em mentes e corações, gerando uma transformação coletiva.

Opa! Tudo verde?

Hoje escrevo com uma alegria ainda maior! No último dia 4 alcancei um marco especial: um ano à frente da coluna Prosa Sustentável em A VOZ DA SERRA. Em 24 textos publicados quinzenalmente, sempre às terças-feiras, pude compartilhar reflexões sobre sustentabilidade, incentivar novos hábitos e conectar os leitores a questões urgentes para o cuidado com o nosso planeta. Cada linha escrita, seja na versão impressa ou digital, carrega minha vontade de semear ideias que floresçam em mentes e corações, gerando uma transformação coletiva.

Para mim, cada texto é como uma semente alada entregue ao vento, carregando a esperança de alcançar os quatro cantos desta serra encantada de Nova Friburgo e de atravessar nossas lindas montanhas tingidas de verde. Que essas sementes possam encontrar solo fértil, onde germinem ideias mais ecológicas e floresçam em atitudes conscientes, transformando pensamentos em ações que cuidem do nosso planeta.

Escrever essa coluna vai além de preencher um espaço no jornal; é uma forma de ecoar vozes que acreditam na mudança e que veem nos pequenos gestos o poder de transformar o mundo. Este trabalho que aqui exerço com muita paixão conecta-se diretamente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), promovendo educação ambiental, consumo responsável e ações pelo clima, em harmonia com a missão de inspirar uma sociedade mais equilibrada e empática com a natureza.

E os resultados aparecem! Recentemente, soube que uma jovem estudante de Nova Friburgo usou alguns dos textos publicados na Prosa Sustentável como base para um trabalho escolar. Saber que, de alguma forma, essa mensagem alcançou novas mentes e inspirou reflexões me enche de alegria e também aumenta a responsabilidade de continuar cultivando conteúdo relevante.

Para comemorar este primeiro ano da coluna, decidi realizar um ato simbólico, mas profundamente significativo: no último dia 4 lancei 24 bombas de sementes na mata que cerca o teleférico, próximo à loja sustentável da EcoModas, onde trabalho diariamente o propósito de transformar e cuidar. As sementes escolhidas foram de palmeira-juçara, uma espécie que sofre ameaças pela extração ilegal do palmito e cuja preservação é crucial para a alimentação de mais de 60 espécies da fauna silvestre, e de embaúba, uma árvore pioneira que fortalece o solo e resiste a condições adversas. O objetivo é enriquecer a biodiversidade local e proporcionar refúgio para os inúmeros animais que já avistei por ali, como quatis, micos, gambás, lagartos e uma infinidade de pássaros. Além de contribuir com o reflorestamento e o turismo ecológico, é um gesto que traduz o propósito da coluna: espalhar boas sementes — no papel e na terra — e acreditar no poder do florescer.

Este ato é minha forma de tentar minimizar os impactos ambientais ocasionados para escrever minhas mensagens e ao mesmo tempo agradecer ao jornal que me confiou este espaço precioso.

Caraca! Um ano de Prosa Sustentável! Que venham muitos mais, porque as sementes que plantamos hoje serão as árvores que nos darão sombra amanhã.

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A VOZ DA SERRA é o jornal tamanho família, do jeito que a gente gosta

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

        Não é a primeira vez que vou dizer que o Caderno Z me desperta lembranças e o tema sobre “refeições em família” mexeu comigo, porque mamãe adorava arrumar uma mesa e reunir a nossa família. Fosse um almoço trivial de domingo, havia uma bela toalha, copos, guardanapos de tecido, travessas, tudo muito bem-disposto para receber as iguarias. A boa conversa era o prato principal, o que se estendia até a sobremesa e o cafezinho de papai. E assim, já respondo ao que está estampada no final do texto da nutricionista Mariana Del Bosco, sobre o que temos de registro de nossas infâncias.

        Não é a primeira vez que vou dizer que o Caderno Z me desperta lembranças e o tema sobre “refeições em família” mexeu comigo, porque mamãe adorava arrumar uma mesa e reunir a nossa família. Fosse um almoço trivial de domingo, havia uma bela toalha, copos, guardanapos de tecido, travessas, tudo muito bem-disposto para receber as iguarias. A boa conversa era o prato principal, o que se estendia até a sobremesa e o cafezinho de papai. E assim, já respondo ao que está estampada no final do texto da nutricionista Mariana Del Bosco, sobre o que temos de registro de nossas infâncias. E Del Bosco ressalta: “A nossa relação com a comida molda-se com o tempo e, desde as primeiras experiências alimentares, a família tem um papel central nessa construção”. 

        “Em algumas culturas, o ritual de comer com avós, pais e primos reunidos é ancestral, anterior à própria mesa”. Os tempos mudaram e hoje algumas pessoas se alimentam de uma virtualidade indigesta e não se “desconectam” durante um momento que precisa ser sagrado. Há estudos científicos de que “a falta de atenção nas refeições afeta a formação de memória alimentar, que é importante para a adequada consciência dos alimentos...”. A mesa de refeição é um local de afetividade e vivências marcantes.

       É bom descobrir como tirar o melhor proveito da alimentação, sabendo a diferença entre a fome física e a fome emocional. No caso da fome física “qualquer alimento que seja do gosto pessoal vai servir para suprir a fome. Já a fome emocional, “o mais comum é recorrer a doces, salgadinhos, sorvetes e frituras, alimentos ricos em açúcar, sal e gordura, que são compensadores para o cérebro.

       A alimentação está diretamente ligada ao bem-estar humano e promovendo meios para a obtenção de saúde. Muitos são os recursos e projetos voltados para uma vida melhor. Mesmo assim, há entraves difíceis de se excluir nos caminhos da sociedade. A exemplo, são inúmeras as campanhas em defesa das mulheres e mesmo assim, o assunto está sempre em pauta porque ainda carece de mais atenção. Inclusive, há pedidos de instituições “pelo fim da violência contra mulheres e meninas, dirigidos ao Congresso, em relação à saúde mental feminina”. Contudo, a prevenção é um fator diferenciado....

       E falando ainda em saúde, há um novo plano para combater o câncer de colo com foco em rastreio e vacina. Outro tema apresentado diz respeito aos métodos de fertilização que “a maioria das brasileiras entre 25 e 45 anos desconhecem. A matéria de Liz Tamane realça que “a preservação da fertilidade deve ser um direito acessível a todas as mulheres, não um privilégio. A conscientização e a educação são fundamentais para garantir que mais mulheres possam tomar decisões informadas sobre sua saúde reprodutiva”, conforme encerrou Tamane em seu amplo e bem direcionado artigo.

       Vinicius Gastin, feliz com as vitórias do “Glorioso”, continua em festa com o lançamento do documentário comemorativo dos 109 anos do extinto Esperança Futebol Clube. O evento aconteceu na quinta-feira, 05, e foi promovido pela diretoria do Nova Friburgo Futebol Clube, na sede social do clube no centro da cidade. E entre os homenageados, muito nos honra a presença de nossa diretora de A VOZ DA SERRA, Adriana Ventura que mantém uma história com o Esperança, cujo laço vem desde a paixão de seu pai, Laercio Rangel Ventura, considerado “um dos melhores presidentes do Esperança e do futebol amador municipal e patrono do jornal”. Que beleza!

       E quando se fala nessa turma antiga do futebol friburguense, me vem a lembrança de Rodolpho Abbud que mantinha essas datas todas em sua memória de ouro.  O Abbud também dizia: “Tem sempre alguém de Friburgo nos concursos” – e essa máxima é válida para João Vieira, o jovem chef friburguense que venceu o concurso gastronômico e essa vitória garantiu uma vaga para disputar um campeonato nacional, no Ceará, em 2025, quando representará o Estado do Rio de Janeiro. Parabéns! E tudo é festa, luzes e cores. Tudo é Nova Friburgo, linda, com o seu “Encanto de Natal – O Reino de Noel”. 

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Naquele instante

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

— o segredo —

— o segredo —

Os versos de Cecília Meireles, que compõem o poema “Motivo“ (Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa...)” expressam o que quero dizer nesta coluna. Houve um instante em que senti que havia me tornado escritora. Foi numa brevidade, não mais que um momento de passagem, como tantos outros que vivemos, em que as transformações se efetivam. Aconteceu numa tarde de quarta-feira, durante a oficina literária da qual participava, quando me esforçava para aprender a escrever literatura, tarefa árdua e delicada em que o emprego das palavras envolve tarefas desafiadoras. Durante um exercício corriqueiro as enfrentei e ganhei como prêmio uma constatação, que guardei como segredo: superei os primeiros níveis de aprendizagem.

Vou trazer o texto aqui para compartilhar com os leitores a experiência. Quem sabe alguém possa estar vivendo situação parecida e...

Neste instante tenho que adotar um objeto sobre o qual terei de escrever. Adotar, quero dizer que vou trazer algo para dentro de mim e que está distante. Será? Algo que meu olhar possa tocar e me faça sensibilizar. Estou cercada de tantos “algos”: livros, enfeites, claridade do sol, vozes. Só preciso adotar um mínimo pedaço dentro deste tudo; gostar, observá-lo e nele buscar inspiração. De repente, o som do acordeom subverte meu desejo de ver, me invade e me faz esquecer de tudo à minha volta. A música é um personagem abstrato e intocável de uma peça teatral, que convida o espectador a compô-lo com os demais elementos das cenas. A música tem riqueza de significados que são interpretados particularmente por quem se deixa inebriar. Sou, também, neste instante, adotada pelas notas musicais que me enlevam e me fazem sublimar o ranço quotidiano. Levada pelos sons, sou descortinada e torno-me amante dos acordes. A música me transcende, embala minha franzina existência e encanta meu ralo pensamento com elegância. Sua sonoridade ecoa no ambiente, cujas notas me chegam cheias e intensas, sem pedirem licença para adentrar meu corpo. Sou invadida pela beleza de “Adiós Nonino”, de Astor Piazolla, que compôs um adeus ao seu avô, uma melodia solitária e indivisível, solidária nos vazios da saudade. Tantos outros compositores tocam meus pensamentos ao som das lágrimas dos instrumentos da orquestra que acompanham o acordeom de Piazolla, como a força da composição de O Quebra-Nozes, de Tchaikovsky, que faz vibrar o balé nos palcos dos teatros. A beleza do Concerto de Aranjuez – Adágio, de Juaquín Rodrigo. A maturidade musical de Mozart em seus jovens anos. A cadência lenta e sentimental do Bolero de Ravel, de Maurice Ravel. Ao procurar captar os sentimentos que moveram esses autores a criarem músicas que estarão vivas no infinito universal, entrei em contato com a divindade da arte que surgiu nas células dos seus criadores como um óleo que umedece os sentidos, que seduz os fios da alma e empodera a inventividade única de cada ser. Ao se inspirarem, eles conseguiram escutar os sons que exalam de todas as formas e expressões do amor. E, neste instante, sinto uma voz ecoar das minhas entranhas. É a minha voz narrativa.”

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Faculdade de Odontologia promove conferência

sábado, 07 de dezembro de 2024

Edição de 7 e 8 de dezembro de 1974

Manchetes

Odontologia promove conferência - O Centro Acadêmico Dr. Miguel Bittencourt (Camb), da Faculdade de Odontologia de Nova Friburgo, promove um Ciclo de Conferências Científicas, no campo de Odontologia, visando o entrosamento da Faculdade de Odontologia com os dentistas da cidade.

Edição de 7 e 8 de dezembro de 1974

Manchetes

Odontologia promove conferência - O Centro Acadêmico Dr. Miguel Bittencourt (Camb), da Faculdade de Odontologia de Nova Friburgo, promove um Ciclo de Conferências Científicas, no campo de Odontologia, visando o entrosamento da Faculdade de Odontologia com os dentistas da cidade.

Barulho é drama para o friburguense - Aumenta a neurose - Depois de severas críticas da tribuna da Câmara Municipal,o vereador Geraldo Pinheiro manteve contato com os membros da administração do prefeito Amâncio de Azevedo que estão interessados em acabar com os carros-volantes de propaganda que circulam com som alto nas ruas de Nova Friburgo. O vereador Geraldo Pinheiro disse na Câmara que tem recebido, diariamente, dezenas de pedidos para que o Executivo tome uma posição diante do problema dos carros-volantes que rodam pela zona central.

Ônibus Rio-Friburgo de novo pela Ponte Rio-Niterói - Em decisão proferida pelo Tribunal Federal de Recursos, os ônibus da Viação Salutaris que fazem a linha Rio-Friburgo estão desde a semana passada pela Ponte Presidente Costa e Silva, a Ponte Rio-Niterói. Os usuários da Salutaris monstram-se satisfeitos com a medida do TRF que restabeleceu o direito daquela empresa em usar a Ponte Rio- Niterói, pois assim desfrutam de viagens mais rápidas com menor percurso e o preço da passagem.

Testemunhas de Jeová fazem congresso em Friburgo - Está confirmado para os dias 14 e 15 de dezembro, a realização do Congresso das Testemunhas de Jeová, no ginásio Celso Peçanha, que deverá reunir cerca de mil pessoas em Nova Friburgo. O tema do congresso será “Amai-vos uns aos outros intensamente de todo coração”.

Augusto Cláudio é homenageado - O Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Anexos de Nova Friburgo, tendo à frente Silas Pinheiro, está organizando a Festa das Secretárias, como acontece anualmente. Desta vez o evento terá uma característica especial pois contará com uma homenagem especial ao juiz presidente da Junta de Conciliação e Julgamento de Nova Friburgo, dr. Augusto Cláudio.

Jantar da Câmara - A Câmara Municipal de Nova Friburgo realiza neste fim de semana na Churrascaria Cancelão um jantar de confraternização marcando o fim do atual período legislativo. Ao jantar comparecerão os vereadores e suas famílias, convidados especiais da Câmara e também jornalistas de vários órgãos de divulgação de Nova Friburgo.

Pão Amargo - É lamentável, senão criminoso, o que ocorre com o funcionalismo da prefeitura desde o início da investidura do prefeito Amâncio de Azevedo no cargo. O atraso no pagamento do sofrido servidor municipal já se tornou rotina. A desesperada gestão financeira do prefeito Amâncio de Azevedo, não faz por menos: 20 dias de atraso são no mínimo que o prefeito vem oferecendo em relação ao pagamento dos servidores.

Sociais 

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Karem Schultz e Sylvia Regina (10); Zoé Marra Pinto e Jefferson Lugoa (11); Afonso Rotary (12); Luiz Paulo Moreira, Jayro Winter e Tereza Gaspirelli (13); Cláudio Moraes Andrade e Luiz Gonzaga (14); Amado Correia e Angelina Fascetti (15); Luiz Henrique Pereira, Elizabeth e João Baptista (16).

  • Pesquisa da estagiária Laís Lima sob supervisão de Henrique Amorim

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Na tela

sábado, 07 de dezembro de 2024

Documentário é lançado em festa pelo aniversário do extinto Esperança F.C.

Tantas histórias e memórias merecem, de fato, todos os registros possíveis. Um deles, em forma de documentário, já é uma realidade. Com a presença de diretores, ex-atletas, torcedores e convidados, foi realizado um evento de comemoração dos 109 anos do extinto Esperança Futebol Clube. O evento, promovido pela diretoria do Nova Friburgo Futebol Clube, aconteceu na manhã da última quinta-feira, 5, na sede social, localizada no centro da cidade.

Documentário é lançado em festa pelo aniversário do extinto Esperança F.C.

Tantas histórias e memórias merecem, de fato, todos os registros possíveis. Um deles, em forma de documentário, já é uma realidade. Com a presença de diretores, ex-atletas, torcedores e convidados, foi realizado um evento de comemoração dos 109 anos do extinto Esperança Futebol Clube. O evento, promovido pela diretoria do Nova Friburgo Futebol Clube, aconteceu na manhã da última quinta-feira, 5, na sede social, localizada no centro da cidade.

Para relembrar o aniversário da equipe verdejante, o Departamento de Comunicação produziu, com direção e execução do jornalista Rafael Seabra, o documentário “Esperança Futebol Clube: Revivendo a história”. Foram realizadas entrevistas com 30 personalidades, que contaram suas passagens pela equipe da Vila Mariana (Paissandu), com a participação especial da Sociedade Beneficente Banda Campesina Friburguense, que executou o hino da agremiação verdejante. A produção audiovisual pode ser assistida através do YouTube e Facebook do NFFC.

“Foi uma alegria conseguir finalizar com sucesso esse documentário, que contou muitos fatos e feitos do Esperança F.C. O trabalho foi realizado com o apoio incondicional do jornalista Rafael Seabra. A equipe verdejante marcou época e merece todo nosso reconhecimento”, destacou o vice-presidente de Comunicação do NFFC, Edson Roberto Tavares.

Durante o evento foram entregues diplomas de reconhecimento para todos os participantes do documentário. A mesa foi composta pelo presidente do Conselho Diretor do Nova Friburgo Futebol Clube, Luiz Fernando Bachini, pelo  presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Arnaldo Bravo Berbert, os professores José Tadeu Costa e Vera Cintra, o ex-comandante do 11ºBPM, coronel Hudson de Aguiar Miranda, e a artista Gisele Márcia.

A diretora de A VOZ DA SERRA, Adriana Ventura, esteve entre as homenageadas. A sua história está atrelada à paixão do pai, o eterno Laercio Ventura, considerado um dos melhores presidentes da história do Esperança e do futebol amador municipal, e patrono do jornal. O verdejante era um dos grandes amores da vida de Laercio, que nos deixou em 2013, algo sempre lembrado e festejado por todos que viveram aquela época.

Além de Adriana, receberam a homenagem: Alair Lourenço, Alexandre Fajardo, Carlos Alberto Fonseca, Carlos Alberto Sena, Carlos Magno da Silva, Cléris Freitas de Oliveira, Ebert Ecard, Edson Roberto Tavares, Eduardo Valentim, Frank James, Helvio Moura, Joacy Leoncio, Jorge Carvalho, José Carlos Siqueira, José Nilson da Silva, José Wander Cunha, Landri Schettini, Luiz Carlos Costa, Luiz Eduardo Abicalil, Luiz Fernando Bachini, Marcus Almeida, Margarida Velloso, Mário César Brito, Maura Duarte, Mauricio Machado, Nilo Sérgio Ferreira, Olney Botelho, Renato Henrique, Rivaldo Veras, Rogério Meressi e Wanderson Saldanha.

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    Lançamento do documentário foi o destaque na comemoração de mais uma aniversário do Esperança (Foto: Rafael Seabra / NFFC)

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    Diversas personalidades prestigiaram a solenidade, na sede do Nova Friburgo Futebol Clube (Foto: Rafael Seabra / NFFC)

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    A diretora de A VOZ DA SERRA, Adriana Ventura, que participa do documentário, foi uma das homenageadas no evento (Foto: Rafael Seabra / NFFC)

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O mês doze

sexta-feira, 06 de dezembro de 2024

Chegamos em dezembro. Vivemos e sobrevivemos a mais um ano e o que mais tenho ouvido nos últimos dias se refere à sensação de velocidade com que o tempo está passando... uns desejando que o ano difícil termine logo, outros lamentando que está correndo demais. É como se o inconsciente coletivo na realidade estivesse consciente de que precisamos de um pouco mais de calma e que a vida não para mesmo não, como diz a música.

Chegamos em dezembro. Vivemos e sobrevivemos a mais um ano e o que mais tenho ouvido nos últimos dias se refere à sensação de velocidade com que o tempo está passando... uns desejando que o ano difícil termine logo, outros lamentando que está correndo demais. É como se o inconsciente coletivo na realidade estivesse consciente de que precisamos de um pouco mais de calma e que a vida não para mesmo não, como diz a música.

Juntamente com o último mês do ano, se aproxima não só o desfecho de mais um ciclo com a perspectiva da chegada do novo, como também aflora o espírito de fraternidade. É tempo de celebrar, de confraternizar, reunir amigos e familiares, repensar o ano que está se encerrando e projetar os desejos do ciclo vindouro.

Época boa para refletir sobre o que pode ser melhorado, sobre os planos frustrados, sobre a forma de realizar sonhos. Tempo em que a emoção aflora. Tanta gente feliz pelos reencontros. Tanta gente grata pelo saldo positivo do ano. Tanta gente sentindo saudade. Tanta gente sentindo solidão. Tanta gente sentindo falta de alguma coisa, sentindo pesar por algo que poderia ter sido e não foi...

Enfocando esse ângulo, aproveitar os eventos de final de ano para renovar os sentimentos de fraternidade universal pode ser considerado um dos grandes trunfos desse mês. Compartilhar abraços, risadas, copos, lembranças, piadas. Compartilhar dores, amores, propósitos de vida. Compartilhar fé. Compartilhar a vida e acima de tudo, amor.

Se o tempo parece galopar e se as relações humanas são tão valiosas, aproveitar o final de ano para fomentar a interação com quem compartilhamos a rotina, o ambiente, a família, a vida, pode ser uma oportunidade enriquecedora que tantas vezes não priorizamos durante o ano inteiro, e que aliás, muitas vezes acumulamos propositadamente para gastar de uma vez só, agora.

É tempo de refletir sobre o que a vida tem de mais humano para oferecer, que são justamente as relações entre os homens, de criatura para criatura. Tempo de perdão, harmonia, companheirismo, cooperação, paciência, superação, cuidado, afeto, união, altruísmo, cortesia, bondade, amor.

Acredito que a vibração com que encerramos um ciclo pode ser determinante para a estreia do ciclo vindouro, que se renova com a passagem do ano. Estamos justamente nesse período, com a oportunidade de fazer a transição com gratidão, apesar dos pesares, escolhendo os sentimentos, pensamentos e ações que desejamos priorizar, para nós e para toda a Humanidade.

Que as luzes de Natal que já começam a enfeitar e brilhar nos lares e nas ruas, nos convidem a iluminar a nós mesmos e ao próximo, com o que de mais bonito possamos oferecer. É tempo de luz. Não por ser dezembro...mas o espírito natalino tem a magia de nos aproximar do que verdadeiramente importa como essência. Desejamos a todos um feliz e próspero dezembro, lembrando que a difusão do amor e do espírito fraterno são atemporais.

Fecho a coluna de hoje com um trecho escrito por Ana Jácomo, cujas palavras dizem o bastante: "Não é preciso agendar, entrar em fila, contar com a sorte, acordar cedo para pegar senha: a possibilidade de recomeço está disponível o tempo todo, na maior parte dos casos. Não tem mistério, ela vem embrulhada com o papel bonito de cada instante novo, essa página em branco que olha pra gente sem ter a mínima ideia do que escolheremos escrever nas suas linhas. O que é preciso mesmo é coragem para abrir o presente".

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