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Tradição mantida

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Rally Piocerá chega à sua 38ª edição e percorre dois estados brasileiros

Rally Piocerá chega à sua 38ª edição e percorre dois estados brasileiros

        Uma das mais tradicionais provas do motociclismo nacional abre a temporada 2025 para a equipe Honda Racing Brasil. O Rally Piocerá chega à sua 38ª edição, com quatro dias de trilhas e mais de mil quilômetros de percurso ligando Teresina (PI) a Beberibe (CE). A competição, que nos anos pares anda no sentido contrário, sendo chamada de Cerapió, é válida pelo Brasileiro de Enduro de Regularidade. Estão confirmados os principais nomes da modalidade e muitos desafios pelo caminho, incluindo diferentes tipos de terrenos e paisagens, como travessias de serras e dunas.

        Um dos destaques da edição, Bruno Crivilin, vem de importantes conquistas em 2024, ano que lhe valeu mais dois títulos brasileiros de Enduro (FIM, no formato contra o relógio), na Elite e na E1, e a confirmação de sua força também no Regularidade. O capixaba venceu duas das mais tradicionais provas da modalidade, o Enduro da Independência e o Ibitipoca Off-Road, aprimorando a navegação e mostrando toda a sua versatilidade e talento.

"Será minha estreia no Piocerá, não conheço tanto a região, mas estou muito feliz com a oportunidade e bastante ansioso pela competição. Espero que a prova seja bem técnica, dura, também para me auxiliar na preparação. Prefiro não criar expectativas, até mesmo por ser a primeira prova do ano, mas vou em busca de começar a temporada com o pé direito", destacou.

        Já Tiago Wernersbach espera retornar ao pódio, depois do terceiro lugar no Cerapió 2024. "Minhas expectativas são as melhores. Esta será minha quinta participação no Piocerá. Gosto demais da prova, que nos coloca em contato com uma realidade e uma cultura diferentes, a região é muito interessante. Treinei forte e vou confiante em busca de um resultado ainda melhor", garante o capixaba.

Alexandre Valadares, o Brankim, retorna ao Piocerá em situação bem diferente da vivida no ano passado. Na ocasião, ele estreava no Regularidade e ainda se adaptava às características da modalidade, como a leitura da planilha e a navegação. “Estou bastante ansioso. Soube que teremos muitas trilhas pela frente e desta vez estarei em uma categoria mais forte. Vou fazer de tudo para completar bem a prova e conquistá-la".

        Já Bárbara Neves defende seu título na Feminina. "É hora de desenferrujar. Depois das férias e das festas de fim de ano, vamos para o Piocerá, o que é muito bom para começar a temporada. As pessoas no Nordeste sempre nos acolhem muito bem. É uma modalidade diferente para mim, mas participar desse tipo de prova é sempre positivo. Vou em busca da vitória novamente", resume a goiana hexacampeã brasileira de Enduro.

Após a largada em Teresina, os competidores terão como destino, no primeiro dia, Pedro II, ainda no Piauí — de onde partem, no segundo dia, rumo a Sobral, já no Ceará. Quixeramobim recebe a caravana do Piocerá 2025 no terceiro dia, enquanto, no seguinte, Beberibe consagrará os vencedores da edição.

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    Bárbara Neves defende o título do Rally Piocerá 2025, na classe Feminina (Crédito: Alberto Barbosa/Mundo Press)

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    O Rally Piocerá chega à sua 38ª edição, com belas paisagens e vários desafios para os pilotos (Crédito: Alberto Barbosa/Mundo Press)

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Terríveis perguntas

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Sem ao menos me pedir licença, caíram de tapas em cima de mim

Morávamos há pouco tempo em Olaria ─ eu tinha entre sete e oito anos ─ quando levei uma surra inesquecível. Felizmente, o fato nunca se repetiu, com igual, maior ou menor intensidade. Talvez eu tenha merecido outras vezes, mas como sou prudente até a covardia, sempre evitei as situações de confronto, sobretudo os confrontos físicos, pois desde cedo reconheci que eu não era nenhum Tarzan ou Super-Homem, nem mesmo o modesto Sargento Garcia, célebre adversário do Zorro.

Sem ao menos me pedir licença, caíram de tapas em cima de mim

Morávamos há pouco tempo em Olaria ─ eu tinha entre sete e oito anos ─ quando levei uma surra inesquecível. Felizmente, o fato nunca se repetiu, com igual, maior ou menor intensidade. Talvez eu tenha merecido outras vezes, mas como sou prudente até a covardia, sempre evitei as situações de confronto, sobretudo os confrontos físicos, pois desde cedo reconheci que eu não era nenhum Tarzan ou Super-Homem, nem mesmo o modesto Sargento Garcia, célebre adversário do Zorro.

O bairro era então pequeno e sossegado, de modo que minha mãe me permitiu a aventura de circular sozinho por ali. Lá ia eu desbravando a região, quando surgiram à minha frente três garotos que eu nunca tinha visto antes nem voltei a ver depois. Sem mais nem menos, sem ao menos me pedir licença, caíram de tapas em cima de mim. Voltei para casa chorando, minha santa mãe me colocou numa bacia com água morna e me deu um banho que secou minhas lágrimas.

A pergunta que até hoje me faço é: por que eles me atacaram? Eu nem sequer morava ali há tempo suficiente para dar motivo àquela agressão que, além de gratuita, era covarde, com três batendo e só um apanhando. O que me lembra outro acontecimento, esse da infância de meu filho. Eu estava assistindo a um faroeste na televisão, soldados americanos e índios trocavam tiros e flechadas. Leonardo então me perguntou por que eles estavam brigando. Eis aí uma pergunta que não tem resposta satisfatória: por que eles estão brigando?

É a mesma que se pode fazer quando se assiste ao noticiário ou se lê o jornal atualmente. O mundo é tão grande, tem lugar para todos os bilhões de seres que se movem sobre ele. Então o que justifica que tantos soldados se matem, tantos prédios desabem sob bombas, tantas crianças morram e tantas mães chorem? Alimentos sobram, o que se desperdiça é de uma enormidade assustadora, e nem por isso a fome diminui. Doentes e remédios com data vencida são jogados fora. Li que o planeta enfrenta no momento pelo menos sete guerras, algumas mais conceituadas, como a do Oriente Médio, e outras com menos mídia, na África e em regiões periféricas. Isto é: periféricas em relação aos países ricos e poderosos.

Ninguém ignora as razões históricas desses conflitos. Na Palestina eles remontam aos tempos bíblicos. Mas muitos países que hoje posam de civilizados deram um passeio pelo mundo, arrasaram povos, terras e riquezas por onde passaram e agora se espantam com o refluxo da história, na forma de milhões de imigrantes famintos e desesperados. A lei do eterno retorno não costuma falhar.

Por que as pessoas ignoram o sofrimento alheio, se agridem e se matam? Sim, por que eles estão lutando? Quando soubermos a resposta para essas terríveis perguntas, teremos enfim encontrado a paz, sonho que se comemora a cada primeiro de janeiro, Dia Mundial da Paz, data em que, hoje, no sossego de minha casa, escrevo esta humilde crônica.

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A VOZ DA SERRA segue uma tradição, sempre aberto ao novo

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

“Fruta não é lanche da tarde”. A afirmativa no Caderno Z vem seguida de uma pergunta – “Como?” – O estranhamento se deve ao fato de que, em geral, comemos frutas quando bem entendemos. Minha tia Eurídice, detentora dos mais incríveis ditos populares, dizia: “banana de manhã é ouro, de tarde é prata, de noite mata!”. Mesmo com todas as suas “máximas”, a titia não dava “uma dentro” e ficava o dito pelo não dito,

“Fruta não é lanche da tarde”. A afirmativa no Caderno Z vem seguida de uma pergunta – “Como?” – O estranhamento se deve ao fato de que, em geral, comemos frutas quando bem entendemos. Minha tia Eurídice, detentora dos mais incríveis ditos populares, dizia: “banana de manhã é ouro, de tarde é prata, de noite mata!”. Mesmo com todas as suas “máximas”, a titia não dava “uma dentro” e ficava o dito pelo não dito,

Nos estudos da nutricionista Priscila Marques, frutas na parte da tarde roubam a cena de uma alimentação que possa trazer mais proteínas como “uma quentinha com ovos, uma panquequinha, uma crepioca, um lanche com frango ou atum”, já que esses tipos de lanche podem “garantir uma saciedade para o final do dia”. Em nosso país topical, as frutas dominam as prateleiras dos mercados e há um visual de cores, seguido de aromas, texturas e formatos que só mesmo a natureza pode promover.

Cada fruta tem as suas peculiaridades e suas serventias. Laranja, mamão, melancia, frutas vermelhas e o abacaxi estão no topo das preferências e são encontrados o ano inteiro, com excelente qualidade. A casca do abacaxi, sugerida no Caderno Z, não só produz um delicioso chá com a fervura de sua casca, como um suco, bastando apenas uma boa lavada, deixando-a em água filtrada no refrigerador. No dia seguinte, estará pronta uma refrescante e saudável bebida. O “Z” também nos trouxe informações sobre as propriedades da lichia, a fruta tropical que tem mais vitamina C, superando a laranja e a acerola, além de muitos outros benefícios para a saúde. Para terceira idade, o consumo de frutas é fundamental para a manutenção do bem-estar físico e emocional.

Saindo do Caderno Z, o “etarismo” está em pauta. Trata-se “da discriminação contra pessoas acima de 60 anos, em razão de uma falsa ideia de que são improdutivas”. O Estatuto do Idoso, no artigo 26, é bem claro, quando ressalta: “O direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais e psíquicas”. Cecília Barçante, head de Pessoas e Cultura da Refuturiza, destaca que “colaboradores mais velhos representam um ganho para a empresa por conta de sua experiência prévia, pois existe um amadurecimento profissional para lidar com vários tipos de problemas, ponderação nas decisões, comprometimento, entre outras qualidades”. Aliás, tem muita gente do “60 +” que não troca a sua disposição pela dos seus anos dourados da juventude.

Em “Sociais”, dois ilustres aniversariantes de Nova Friburgo. No sábado, 25, Flávio Stern recebeu de bom grado o novo ciclo que se abriu em sua promissora existência. Pessoa empreendedora, atuando incansavelmente nos quadros da Acianf, sempre abrilhantando a nossa cultura e demais atividades. Na quarta-feira, 22, Dalton Carestiato, outro ícone friburguense, festejou a chegada de sua nova idade, sempre no auge de sua disposição para o serviço e o bem comum. Orgulho-me em merecer a sua consideração e respeito ao meu trabalho junto aos Jogos Florais, evento que Dalton, inclusive, tem sido grande incentivador. Parabéns a ambos!

Nosso segundo distrito, Riograndina também está em ritmo de festa, comemorando 101 anos. No sábado, 25, além das celebrações religiosas, a programação variada movimentou o bairro com danças, show, saúde bucal, e até Oficina de Xadrez.

Vinicius Gastin nos deu um panorama do que será a empolgação dos blocos mantidos pelas torcidas de seus times de coração, provando que bola na rede é samba no pé. Lembrando que estão abertas as inscrições, até 15 de fevereiro, para o Concurso Municipal de Fantasias.

E entre tantos festejos, nossa coluna “Surpresas de Viagem” completando 11 anos de participação em A VOZ DA SERRA. Foi em janeiro de 2014 que eu fui agraciada com esse espaço que muito me honra. Sou grata, Adriana Ventura e equipe!

Seguindo a contagem regressiva para os 80 anos de nossa Voz, em abril próximo, agora são 69 dias para o grande evento. A festa já começou. Viva a credibilidade e a modernização de um jornal que segue uma tradição, porém, sempre aberto ao novo!

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Grande oportunidade

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Clínica esportiva de Basquete reúne grandes nomes em Nova Friburgo

        Os amantes do basquete em Nova Friburgo terão uma excelente oportunidade para ampliar os seus conhecimentos e trocar informações. Através da iniciativa de Diogo Charanga, um dos engajados personagens da modalidade no município, o Grupo de Promoção Humana (GPH), no bairro do Cônego, recebe um Camp — espécie de clínica esportiva — de Basquete. O evento acontece a partir desta terça-feira, 28, e prossegue até quinta-feira, 30 de janeiro.

Clínica esportiva de Basquete reúne grandes nomes em Nova Friburgo

        Os amantes do basquete em Nova Friburgo terão uma excelente oportunidade para ampliar os seus conhecimentos e trocar informações. Através da iniciativa de Diogo Charanga, um dos engajados personagens da modalidade no município, o Grupo de Promoção Humana (GPH), no bairro do Cônego, recebe um Camp — espécie de clínica esportiva — de Basquete. O evento acontece a partir desta terça-feira, 28, e prossegue até quinta-feira, 30 de janeiro.

        O cronograma do evento prevê palestras, treinos técnicos, áticos e jogos-treinos. Para ampliar a troca de informações e valorizar ainda mais o Camp, estão confirmadas as presenças dos treinadores Geraldo, do Fluminense, Guilherme, do Vasco da Grama, Marcus Gama, do São Paulo, e José Roberto, da equipe do Zero Basquete.

As participações e entradas são gratuitas a todos os interessados. Outras informações através do WhatsApp (22) 99293-4114.

Nova Friburgo vive um momento de retomada com relação à modalidade. Além da possibilidade de se tornar a casa da Seleção de Basquete — algo que depende de alguns fatores para seguir avançando —, o município foi a sede das finais do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, em novembro de 2024, reunindo grandes destaques do basquete na atualidade. As partidas acontecem nos ginásios do Nova Friburgo Country Clube, Sesc e Colégio Nossa Senhora das Dores. O Country recebeu as partidas das semifinais e finais do campeonato.

Disputado na categoria Sub-16 (nascidos a partir de 2008), o torneio teve as decisões dos naipes masculino e feminino. A competição teve, no feminino, equipes dos estados Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Pernambuco e Paraíba. E no masculino, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, Pernambuco e Paraíba.

 

Orgulho nacional

“Febre” em escolas, handebol brasileiro conquista feito histórico

Um dos esportes mais praticados nas escolas de Nova Friburgo, o handebol faz história. Pela primeira vez, o Brasil derrotou a Espanha em uma partida oficial masculina. No caso, a vitória por 26 a 25 foi a quinta em seis jogos no Mundial de 2025, disputado na Noruega, na Croácia e na Dinamarca.

Com o resultado, combinado com a vitória de Portugal sobre o Chile por 46 a 28 no outro duelo do grupo 3 da segunda fase, a seleção brasileira avançou em segundo lugar e terá pela frente outro encontro com um gigante europeu nas quartas de final: na quarta-feira, 29, encara a Dinamarca, a partir das 13h30 de Brasília. Os dinamarqueses, além de anfitriões da competição, conquistaram os últimos três mundiais, além do ouro olímpico em Paris.

No último domingo, o Brasil liderou o confronto diante dos espanhóis praticamente o tempo inteiro, em Oslo. A Espanha só esteve brevemente à frente por um gol no início do segundo tempo (16 a 15), mas a seleção comandada pelo técnico Marcus Tatá logo reassumiu a ponta, sem, no entanto, conseguir abrir vantagem confortável. O jogo foi decidido literalmente na última jogada. Restando apenas alguns segundos, o espanhol Barrufet arremessou para fora e determinou a derrota da sua seleção. A arbitragem ainda checou uma falta, mas verificou que o contato com o goleiro brasileiro foi após o arremesso. Bryan, com 5 gols, foi o artilheiro da noite para o Brasil.

A campanha brasileira já é histórica independente do resultado diante da Dinamarca, que vem em uma sequência de 35 partidas sem derrota. A seleção masculina nunca havia avançado às quartas de final, tendo como melhor resultado em um Mundial, o nono lugar na edição de 2019. Entre as mulheres, o Brasil tem um título mundial, conquistado em 2013.

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    Um dos abnegados do basquete municipal, Diogo Charanga coordena o Camp nesta semana (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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    O trabalho com basquete é desenvolvido há alguns anos no GPH, local do evento (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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Sustentabilidade Empresarial

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Repensando o Papel das Indústrias no Ambiente

Opa! Tudo verde?

Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

Repensando o Papel das Indústrias no Ambiente

Opa! Tudo verde?

Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje é sobre sustentabilidade empresarial. Desde o advento da Revolução Industrial, no século XVIII, as indústrias têm desempenhado um papel crucial no desenvolvimento econômico, impulsionando a produção em massa e o crescimento das economias. No entanto, essa ascensão industrial também trouxe consigo uma série de problemas ambientais significativos. A busca incessante por lucro e crescimento levou muitas empresas a negligenciar os impactos de suas operações no meio ambiente, resultando em poluição do ar, da água e do solo, além de contribuir para as mudanças climáticas.

A Revolução Industrial marcou um ponto de virada na história da humanidade, catalisando um rápido avanço tecnológico e econômico. No entanto, esse progresso foi alcançado à custa do meio ambiente, com as indústrias priorizando a produção em larga escala sem considerar os danos colaterais para o planeta. A queima de combustíveis fósseis, a emissão de poluentes atmosféricos e o desmatamento desenfreado são apenas alguns dos exemplos dos impactos negativos dessa era industrial desenfreada.

Felizmente, os tempos estão mudando. O comportamento do consumidor moderno está se transformando, e as empresas estão sendo cada vez mais pressionadas a adotar práticas mais sustentáveis. Os consumidores estão cada vez mais conscientes dos problemas ambientais e sociais associados aos produtos que consomem, e estão buscando marcas que compartilhem de seus valores e priorizem a sustentabilidade em suas operações. Esse novo panorama está impulsionando as empresas a repensarem suas estratégias de negócios e a considerarem o impacto ambiental de suas atividades.

Diante desse contexto, a sustentabilidade empresarial emerge como uma resposta necessária e urgente. As empresas estão percebendo que adotar práticas sustentáveis não apenas beneficia o meio ambiente, mas também contribui para sua própria competitividade no mercado mundial. Empresas que se comprometem com a sustentabilidade podem ganhar a confiança dos consumidores, reduzir custos operacionais por meio da eficiência energética e da gestão responsável de recursos naturais, além de atrair investimentos e talentos que valorizam a responsabilidade social corporativa.

Investir em sustentabilidade não é apenas uma escolha ética, mas também uma estratégia inteligente para o sucesso a longo prazo nos negócios. As empresas que reconhecem a importância da sustentabilidade estão se posicionando de forma mais competitiva no mercado global, preparadas para enfrentar os desafios ambientais e sociais do século XXI. A sustentabilidade empresarial não é mais uma opção, mas sim uma necessidade imperativa para as empresas que desejam prosperar em um mundo em constante mudança e conscientização ambiental.

 

Confira algumas dicas para deixar o seu negócio mais sustentável:

Implemente práticas de eficiência energética: Reduza o consumo de energia em suas operações implementando medidas como a instalação de sistemas de iluminação LED, o uso de equipamentos energicamente eficientes e a otimização dos processos produtivos para reduzir o desperdício de energia.

Adote fontes de energia renovável: Considere a transição para fontes de energia limpa e renovável, como solar, eólica ou hidrelétrica, para alimentar suas operações. Investir em energia renovável não apenas reduzirá a pegada de carbono de sua empresa, mas também pode resultar em economias significativas, a longo prazo.

Reduza, reutilize, recicle: Implemente um programa de gestão de resíduos que priorize a redução do desperdício, a reutilização de materiais sempre que possível e a reciclagem de resíduos. Isso não apenas reduzirá os custos de eliminação de resíduos, mas também minimizará o impacto ambiental de suas operações.

Promova a mobilidade sustentável: Incentive o uso de transporte público, carros compartilhados, bicicletas ou veículos elétricos entre seus funcionários. Além disso, considere oferecer benefícios, como programas de incentivo para aqueles que optam por meios de transporte mais sustentáveis, como subsídios para transporte público ou incentivos fiscais para a compra de veículos elétricos.

Valorize a cadeia de suprimentos sustentável: Avalie e selecione fornecedores que adotem práticas sustentáveis em sua cadeia de suprimentos, desde a produção até a entrega dos produtos. Isso pode incluir a preferência por materiais reciclados, redução do uso de embalagens desnecessárias e o apoio a produtores locais.

Invista em inovação verde: Incentive a pesquisa e o desenvolvimento de produtos e processos mais sustentáveis. Isso pode envolver a criação de produtos eco-friendly, a adoção de tecnologias limpas ou a implementação de práticas de produção mais eficientes e ambientalmente responsáveis.

 

Comprometa-se com a responsabilidade social corporativa: Além de reduzir o impacto ambiental de suas operações, busque ativamente maneiras de contribuir positivamente para a comunidade e o meio ambiente ao seu redor. Isso pode incluir a participação em programas de voluntariado ambiental, a realização de doações para organizações sem fins lucrativos ambientais ou o apoio a iniciativas de conservação local.

Tudo verde sempre!

Alex Santos

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Sustentabilidade empresarial é bom pro ambiente e para os negócios! (Foto: Pixabay.com)
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Papa: 2025 – Ano Jubilar da Esperança

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Sinais de esperança

Parte 3

Sinais de esperança

Parte 3

Capítulo 7 – “Além de beber a esperança na graça de Deus, somos também chamados a descobri-la nos sinais dos tempos, que o Senhor oferece. Como afirma o Concílio Vaticano II, “É dever da Igreja investigar a todo o momento os sinais dos tempos, e interpretá-los à luz do Evangelho; para que assim possa responder, de modo adaptado em cada geração, às eternas perguntas dos homens acerca do sentido da vida presente e da futura, e da relação entre ambas”. Por isso, para não cair na tentação de nos considerarmos subjugados pelo mal e pela violência, é necessário prestar atenção a tanto bem que existe no mundo. Porém, os sinais dos tempos, que contêm o anélito do coração humano, carecido da presença salvífica de Deus, pedem para ser transformados em sinais de esperança.

8. Que o primeiro sinal de esperança se traduza em paz para o mundo, mais uma vez imerso na tragédia da guerra. Esquecida dos dramas do passado, a humanidade encontra-se de novo submetida a uma difícil prova que vê muitas populações oprimidas pela brutalidade da violência. Faltará ainda a esses povos algo que não tenham já sofrido? Como é possível que o seu desesperado grito de ajuda não impulsione os responsáveis das nações a querer pôr fim aos demasiados conflitos regionais, cientes das consequências que daí podem derivar a nível mundial? Será excessivo sonhar que as armas se calem e deixem de difundir destruição e morte? O Jubileu recorde que serão “chamados filhos de Deus” todos aqueles que se fazem “obreiros de paz” (Mt 5, 9). A necessidade da paz interpela a todos e impõe a prossecução de projetos concretos. Que não falte o empenho da diplomacia para se construírem, de forma corajosa e criativa, espaços de negociação em vista de uma paz duradoura.

9. Olhar para o futuro com esperança equivale a ter também uma visão da vida carregada de entusiasmo para transmitir. Infelizmente, em muitas situações, temos de constatar que falta esta perspectiva. A primeira consequência é a perda do desejo de transmitir a vida. Por causa dos ritmos frenéticos da vida, dos receios face ao futuro, da falta de garantias laborais e de adequada proteção social, de modelos sociais ditados mais pela procura do lucro do que pelo cuidado das relações humanas, assiste-se em vários países a uma preocupante queda da natalidade. Já em outros contextos, “culpar o incremento demográfico em vez do consumismo exacerbado e seletivo de alguns é uma forma de não enfrentar os problemas”.

A abertura à vida, com uma maternidade e uma paternidade responsáveis, é o projeto que o Criador inscreveu no coração e no corpo dos homens e das mulheres, uma missão que o Senhor confia aos cônjuges e ao seu amor. Além do empenho legislativo dos Estados, é urgente que não lhes falte o apoio convicto das comunidades crentes e da inteira comunidade civil em todas as suas componentes, porque o desejo dos jovens de gerar novos filhos e filhas, como fruto da fecundidade do seu amor, dá futuro a toda a sociedade e é uma questão de esperança: depende da esperança e gera esperança.

Por isso, a comunidade cristã não pode ficar atrás de ninguém no apoio à necessidade de uma aliança social em prol da esperança, que seja inclusiva e não ideológica, e trabalhe por um futuro marcado pelo sorriso de tantos meninos e meninas que, em muitas partes do mundo, venham encher os demasiados berços vazios. Todos, na realidade, sentem a necessidade de recuperar a alegria de viver, porque o ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus (cf. Gn 1, 26), não pode contentar-se com sobreviver ou ir vivendo nem conformar-se com o tempo presente, satisfazendo-se com realidades apenas materiais. Isto fecha-nos no individualismo e corrói a esperança, gerando uma tristeza que se aninha no coração, tornando-nos amargos e impacientes.”

Fonte: Bula “Spes non Confundit”

Vaticano

Papa Francisco

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A literatura nos traz a vida dos mestres

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Passei a semana me sentindo lisonjeada com a crônica de Robério Canto intitulada “Imitando Tereza”, em que ele faz um singelo elogio à minha pessoa e ao meu trabalho de escritora. Nessa coluna ele se refere a um texto que publiquei no ano passado sobre as letras de músicas.

Passei a semana me sentindo lisonjeada com a crônica de Robério Canto intitulada “Imitando Tereza”, em que ele faz um singelo elogio à minha pessoa e ao meu trabalho de escritora. Nessa coluna ele se refere a um texto que publiquei no ano passado sobre as letras de músicas.

Ao pensar sobre o que escrever estava com a ideia da música em mente e escutava Noturne (Op. 9 N.2), de Frédéric Chopin (1810-1849), uma melodia suave e intensa, que nos faz viajar em suas notas e perder no tempo. Logo comecei a agradecer à literatura por nos trazer, para os dias de hoje e a qualquer tempo futuro, a vida dos grandes mestres que se destacaram em várias áreas da atividade humana. Inclusive, as biografias, os romances e os contos, permitem que outras expressões artísticas, como o cinema e o teatro, produzam suas obras.

Muitos artistas viveram poucos anos, porém tiveram tempo para construir obras que se eternizaram e superaram tendências e modismos. Infelizmente, hoje, não se cultiva, como se deveria, o legado que os mestres nos deixaram, como Chopin em seus 39 anos de vida.

Há uns dez anos quando fui à Varsóvia, capital da Polônia, visitei a casa de Chopin e assisti a um recital apresentado por dois pianistas. Ali, fazendo parte de uma plateia, em silêncio absoluto, tive a impressão de que estava no século XIX. Ainda não li sua biografia, um compositor que, nos poucos anos em que viveu, compôs sua imortalidade. Mas vou fazê-lo tão logo termine a coletânea que estou lendo, “Antes que o café esfrie”, do autor japonês, Toshikazu Kawaguchi.

De repente, uma ideia me assalta: tantos milhares de jovens têm seus potenciais mal explorados. Como, no início do século XIX, uma época, comparada com a de hoje, com tantas impossibilidades, amparou gênios? Será que na atualidade aqueles que se destacam irão ganhar semelhante imortalidade?

O que havia naquele tempo que hoje não temos? É uma questão a se pensar com seriedade, posto que a modernidade está aí cheia de Inteligências Artificiais, mundos virtuais, aviões, telefonia. Enfim, esses aparatos, inimagináveis há cem ou duzentos anos, acabam trazendo acomodações, ausências de necessidades e inspirações. Não posso deixar de ressaltar que apenas 12 alunos, dentre todos os participantes em todo o país, tiraram nota máxima em redação no Enem.

Mas, enfim, a literatura está aí para cutucar, ao mostrar a vida dos grandes mestres que não tinham computador nem celular e o principal meio de transporte eram cavalos.

Para finalizar saúdo Robério José Canto, grande amigo e mestre, que passou a vida ensinando ao Friburguense o nosso bem maior, a Língua Portuguesa.

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Movimentação

sábado, 25 de janeiro de 2025

Blocos de Nova Friburgo ligados ao futebol se preparam para o Carnaval 2025

A tradição de desfilar pela Avenida Alberto Braune, exaltando o amor pelo clube de coração e unindo duas paixões nacionais, o futebol e o samba, será mantida em Nova Friburgo.

Já na contagem regressiva para o Carnaval de 2025, os blocos que representam as torcidas do Friburguense e dos quatro grandes clubes de futebol do Rio de Janeiro se movimentam, anunciando as primeiras atrações previstas e iniciando as vendas dos abadás.

Blocos de Nova Friburgo ligados ao futebol se preparam para o Carnaval 2025

A tradição de desfilar pela Avenida Alberto Braune, exaltando o amor pelo clube de coração e unindo duas paixões nacionais, o futebol e o samba, será mantida em Nova Friburgo.

Já na contagem regressiva para o Carnaval de 2025, os blocos que representam as torcidas do Friburguense e dos quatro grandes clubes de futebol do Rio de Janeiro se movimentam, anunciando as primeiras atrações previstas e iniciando as vendas dos abadás.

Primeiro a se apresentar, o Bloco do Frizão promove os seus tradicionais ensaios no Friburguense, sempre às sextas-feiras. O evento não é aberto ao público em geral, devendo o não sócio estar acompanhado por algum associado do clube. O desfile do Frizão acontece na sexta-feira de Carnaval — este ano no dia 28 de fevereiro. O tema será ligado à cultura e tradições nordestinas. As informações sobre as vendas dos abadás, preços e locais para a compra, serão divulgadas em breve.

O Bloco surgiu a partir da "Segunda sem lei", evento realizado às segundas-feiras de carnaval por amigos, no Friburguense. No final de 2005, Edmilson Debossan e o xará Edmilson Py criaram o projeto de um bloco para desfilar na sexta-feira de carnaval, aprovado pelo então vice-presidente social, Jones Canto.

Máquina Tricolor

Atração no sábado de Carnaval, dia 1º de março, o Bloco Máquina Tricolor já divulgou que a concentração será a partir das 13h. Depois de celebrar, no ano passado, a conquista da Libertadores de 2023, os torcedores do Fluminense cuidam dos últimos detalhes, mas já iniciaram as vendas de abadás, com valor de R$ 100 no primeiro lote. Thiago Castelen, intérprete da Grande Rio, é uma das atrações musicais já confirmadas. Outras informações estão nas redes sociais da torcida Fluburgo (@fluburgo).

O Bloco Máquina Tricolor surgiu em 2007, quando o torcedor tricolor Higor Linhares, junto com seus amigos Rodrigo Lopes Gripp e Maycon Torres, tiveram a ideia de criar o grupo. De lá pra cá já é mais de uma década na avenida, inclusive com diversos títulos conquistados na categoria resistência.

Alvinegros da Serra

Caçula dos blocos com temática de futebol, o Alvinegros da Serra desfila no domingo, 02, pela quarta vez em sua história. E o tema não poderia ser outro: este ano, a agremiação vai festejar e relembrar o ano mágico de 2024, quando o Botafogo conquistou a Libertadores e o Campeonato Brasileiro. O samba já foi produzido, com participações de grandes nomes da música friburguense, a exemplo de Guto Intérprete e Sabará, e também deverá ser divulgado em breve.

As vendas de abadás tiveram início com o 2° lote disponível até este sábado, dia 25. O valor de R$ 100, para adultos, e R$ 40, para crianças, garante o kit com abadá e copo personalizado, além do open bar na concentração. Outras informações no perfil oficial do instagram, @blocoalvinegrosdaserra.

Urubu da Serra

Representando a torcida do Flamengo, o bloco Urubu da Serra desfila na segunda-feira de carnaval, dia 03 de março. A agremiação vai recordar o ano de 1981, com a conquista do Intercontinental sobre o Liverpool. Os abadás já estão à venda, pelo preço de R$ 120 no segundo lote, com direito a open bar e open food (churrasco) na concentração, a partir das 15h, com desfile às 20h. O Grupo Purintimidade e o DJ Diego são atrações confirmadas.

No aquecimento para a folia, o bloco promove alguns ensaios, e o próximo está marcado para o dia 8 de fevereiro, às 18h, em choperia localizada em uma das lojas do estádio Eduardo Guinle, em Olaria. Outras informações estão disponíveis no perfil oficial do instagram, o @urubudaserraoficial.

Bloco Gigantes da Serra

Já o Bloco Gigantes da Serra é uma das atrações da terça-feira de carnaval, dia 04, sempre reunindo milhares de apaixonados pelo Vasco da Gama. As vendas dos abadás já começaram, com valor promocional de R$ 90. Além de cerveja, vodka, energético, refrigerante e água liberados, este ano o Gigantes terá atrações musicais de peso, como Marcio G, Grupo Purintimidade e os DJs Saulo Emerick e Créu. Os abadás ficarão disponíveis para retirada no final de janeiro ou início de fevereiro. As datas serão divulgadas em breve. Outras informações no instagram @blocogigantesdaserra.

A ideia do bloco surgiu através do presidente da agremiação, Thiago Cardoso, após passar um dia no carnaval de 2012, em Itaocara. O bloco carnavalesco Itaocalhau, dedicado ao Vasco da Gama, foi a inspiração para criar o Gigantes da Serra. Em 11 de abril de 2012, a agremiação foi fundada, extra oficialmente. No carnaval de 2015, um dos diretores ficou sabendo que em pouco mais de um mês havia sido montado outro bloco, que mesmo em um curto espaço de tempo conseguiu desfilar. O “exemplo” foi suficiente para empolgá-lo novamente e procurar os dois antigos entusiastas, propondo tirar a ideia do papel.

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    Gigantes da Serra aposta em atrações musicais de peso para o evento deste ano (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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    Torcida do Glorioso vai exaltar o ano mágico de 2024, com as conquistas do Brasil e da América (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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    Máquina Tricolor promete mais uma grande festa este ano: detalhes divulgados em breve (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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    Urubu da Serra terá, além de bebida, churrasco liberado em sua concentração (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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    Bloco do Frizão sempre arrasta uma grande quantidade de foliões durante o seu desfile (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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É tempo de Carnaval

sábado, 25 de janeiro de 2025

Edição de 25 e 26 de janeiro de 1975

 

Manchetes

É tempo de Carnaval - Apesar das chuvas que vem caindo intermitentemente, a cidade começa a ser envolvida pelo ritmo quente de carnaval que se aproxima. Clubes, associações, blocos e escolas de samba estão se preparando para manter o que já é uma tradição de Friburgo, a de ser responsável pelo melhor carnaval do Estado do Rio.

Edição de 25 e 26 de janeiro de 1975

 

Manchetes

É tempo de Carnaval - Apesar das chuvas que vem caindo intermitentemente, a cidade começa a ser envolvida pelo ritmo quente de carnaval que se aproxima. Clubes, associações, blocos e escolas de samba estão se preparando para manter o que já é uma tradição de Friburgo, a de ser responsável pelo melhor carnaval do Estado do Rio.

Sucessão agita - A sucessão municipal começou a agitar os meios políticos desapontando, desde já, algumas aspirações ao cargo de prefeito de Friburgo, atualmente, a posição mais visada pelos políticos municipais. O vereador Alencar Pires Barroso é um dos mais credenciados candidatos do MDB à Prefeitura de Friburgo e tem sua candidatura baseada nos 15 mil votos recebidos na última eleição.

Poluição - Em carta enviada a este jornal, datada de 19 de janeiro de 1975, o vereador Geraldo Moura pronunciou-se sobre o problema da poluição sonora em Friburgo. O vereador Geraldo Moura, que tem título de Oficial de Farmácia expandido pelo Conselho Regional de Farmácia do Estado do Rio de Janeiro, e também bacharel em História pela Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia. Sua carta será publicada oportunamente. 

Anchieta: 36 vitóriasTradição e alto padrão de estilo avançado, fizeram do tradicional Colégio Anchieta, um dos grandes vitoriosos no recente vestibular do Cesgranrio. Pelo menos, 36 jovens friburguenses que estudaram no Colégio Anchieta, desde o ginasial, foram aprovados no colegial.

Cêfel - Vitória no vestibular - A Associação Educacional e de Cultura Nova Friburgo, o tradicional Colégio Cêfel, está em festa. A instituição alcançou neste ano uma grande vitória, conseguindo aprovar cerca de 70 vestibulandos no Cesgranrio.

Futuros problemas - O novo governador, Faria Lima, terá um problema fundamental para solucionar, quando se empossar como dirigente do futuro Estado do Rio de Janeiro, em 15 de março próximo. E o grande problema do futuro governador está concentrado em nosso estado.

Mensagem foi a Câmara - Em mensagem à Câmara convocada extraordinariamente para apreciá-la, o prefeito Amâncio Mário de Azevedo, encaminhou projeto àquela casa legislativa, criando 80 novas vagas no magistério municipal.

 

Sociais

A VOZ DA SERRA registra os aniversário de: Rachid Namen e Wladimir (27); Alberto Juliano de Jorge, Manlio Araújo Silva,Tereza Cristina, José Coelho Babo, José Carlos Dantas e Fernando Torres (28); Esperidão Mussi e Danielle Jader (29); Januário Leal, Reynaldo Baptista, Nilda Afonso, Maria de Lourdes e Lívia Segal (30); Jair Folly, João Nicolau, Luiz Pinel e Chamberlain Noé (31); Fevereiro - Leonor Laginestra, Arístides Casado, Almir Ventura, Roberto Ventura, Renato Albino e Celina Spinelli (1º); Miguel Mastrângelo e Palmira Branco (2).

  • Pesquisa da estagiária Laís Lima sob supervisão de Henrique Amorim 

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Roda girando

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Com Lei de Incentivo, eventos movimentam mais de R$ 650 milhões na economia do Rio

        Com uma estratégia que alia desenvolvimento esportivo e impacto econômico, a Lei Estadual de Incentivo ao Esporte reafirmou sua relevância em 2024. Somente três dos maiores eventos realizados no estado – o Rio Open, a Maratona do Rio e o Mundial de Surf da WSL – movimentaram R$ 650 milhões na economia fluminense. Valor que reflete um aumento de 18% em relação ao ano anterior, quando o mesmo trio gerou R$ 550 milhões.

Com Lei de Incentivo, eventos movimentam mais de R$ 650 milhões na economia do Rio

        Com uma estratégia que alia desenvolvimento esportivo e impacto econômico, a Lei Estadual de Incentivo ao Esporte reafirmou sua relevância em 2024. Somente três dos maiores eventos realizados no estado – o Rio Open, a Maratona do Rio e o Mundial de Surf da WSL – movimentaram R$ 650 milhões na economia fluminense. Valor que reflete um aumento de 18% em relação ao ano anterior, quando o mesmo trio gerou R$ 550 milhões.

        Considerada uma estratégia de gestão, a Lei Estadual de Incentivo ao Esporte visa impulsionar o desenvolvimento esportivo em todo o território fluminense, por meio da renúncia fiscal de uma pequena parcela do ICMS das empresas, que é dedicada à realização de projetos esportivos. Essa legislação não apenas fomenta o setor, mas também contribui para o crescimento econômico do estado e fortalece a posição do Rio de Janeiro como referência nacional no cenário esportivo do país.

“Com essa importante ferramenta, é possível fomentar uma cadeia que traz benefícios para os mais diferentes setores, além de fortalecer a imagem do Rio de Janeiro como referência no cenário esportivo. Investir no esporte é investir no futuro. Esses resultados só evidenciam que estamos no caminho certo e de portas abertas para os mais diferentes eventos”, pontua o governador Cláudio Castro.

        Ao todo, foram investidos mais de R$ 207 milhões por meio da Lei de Incentivo, em 2024. Esse montante abrangeu a realização de cerca de 200 eventos, como o STU Mini Ramp Pro Attack, em Paraty; o Pan-Americano e de Oceania de Judô; e o Abu Dhabi Grand Slam de Jiu-Jitsu. Além disso, o recurso foi destinado à execução de projetos sociais, patrocínio a atletas e equipes, e à reforma e manutenção de equipamentos esportivos.

        Com a Lei de Incentivo, os eventos esportivos alcançaram diferentes regiões do estado. Saquarema, na Região dos Lagos, recebeu o Mundial de Surf, consolidando-se como “capital nacional” da modalidade, enquanto Miracema, no Noroeste fluminense, foi palco da Copa Dois Estados de Motocross. Esses eventos reforçaram a inclusão esportiva e ajudaram a dinamizar a economia das cidades que receberam os eventos.

        “A Lei Estadual de Incentivo ao Esporte é um exemplo de como as políticas públicas podem transformar o setor esportivo em uma alavanca para o desenvolvimento econômico, turístico e social. Nosso objetivo é seguir promovendo eventos e projetos que fortaleçam o esporte em todas as regiões do Rio de Janeiro e tragam qualidade de vida para a população”, destaca o secretário estadual de Esporte e Lazer, Rafael Picciani.

        Em 2024, 35 projetos sociais foram financiados pela Lei de Incentivo, beneficiando milhares de pessoas, sobretudo crianças e adolescentes, em situação de vulnerabilidade. Entre os destaques estão o “Craque do Amanhã”, que combina educação e futebol para o desenvolvimento integral de jovens da rede pública, e o “Formando Campeões – Escola de Lutas José Aldo”, que atende mais de 200 crianças com aulas de Muay Thai e Jiu-Jitsu.

        “A Lei de Incentivo ao Esporte do Rio de Janeiro é uma excelente ferramenta de transformação social através do esporte. Se hoje podemos impactar na melhoria da qualidade e perspectiva de vida dos nossos jovens, devemos muito a esse instrumento”, afirma o renomado lutador e campeão mundial do UFC, José Aldo.

        A Lei Estadual de Incentivo ao Esporte também destinou R$ 16,5 milhões para a reforma, manutenção e construção de equipamentos esportivos, garantindo mais espaços para práticas esportivas e convivência comunitária. Para o esporte de rendimento, foram investidos R$ 26,2 milhões no patrocínio a atletas e equipes, ampliando as chances de sucesso em competições nacionais e internacionais.

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    A Lei de Incentivo ajudou a promover diversos eventos e movimentou economia do Estado (Ascom/Governo do Estado)

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    Alguns atletas fluminenses também foram diretamente contemplados com o benefício (Ascom/Governo do Estado)

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