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Diversificar é investir com mais segurança

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Manter uma relação saudável com seus investimentos é fundamental para viver essa experiência de maneira segura e positiva. Portanto, é preciso estudar. Você não precisa ser especialista, afinal, você pode deixar isso para seu consultor ou assessor de investimentos; mas entender o que será feito com o seu dinheiro é fundamental para se sentir mais à vontade.

Manter uma relação saudável com seus investimentos é fundamental para viver essa experiência de maneira segura e positiva. Portanto, é preciso estudar. Você não precisa ser especialista, afinal, você pode deixar isso para seu consultor ou assessor de investimentos; mas entender o que será feito com o seu dinheiro é fundamental para se sentir mais à vontade.

Falar em investimentos, contudo, faz com que a amplitude tome proporções quase ilimitadas e hoje vou adentrar de forma mais específica em ativos de renda variável; como ações, moedas e commodities, por exemplo. Para isso, vale ressaltar a necessidade de uma carteira de investimentos diversificada e de acordo com o seu perfil.

Existem duas formas de investir em renda variável: a primeira é optar por bons fundos de investimentos em ações (FIC e/ou FIA), recorrendo a gestoras com bom histórico operacional e com taxas justas de acordo com o serviço oferecido; a segunda opção de investimento em ações é através do home broker de sua corretora e aqui começamos a elaborar nosso planejamento (lembre-se sempre de que existem profissionais certificados para atuar na sua assessoria de investimentos e você pode estar sempre em contato com seu assessor para elaborar e seguir este planejamento).

Voltando à lei máxima dos investidores (a diversificação), precisamos falar sobre a correlação de ativos, uma relação estatística para metrificar (variando de -1 a 1) a relação entre ativos. Já ouviu falar?

 

Esta correlação pode se dar de quatro maneiras distintas:

• Correlação perfeitamente positiva (índice igual a 1)

• Correlação negativa

• Correlação positiva

• Correlação perfeitamente negativa (índice igual a -1)

 

As correlações perfeitas são situações ideais e – como tudo que é ideal – impossíveis de acontecer. Contudo vamos estudar as positivas e negativas para entendermos qual é a mais indicada para o seu portfólio de ações.

Basicamente, as correlações positivas se dão quando dois ativos (por haver relação estrita de mercado) fazem movimentos semelhantes entre valorizações e desvalorizações: como exercício, busque comparar os gráficos do barril de petróleo Brent e as ações de Petrobras e verá a influência da cotação do barril de petróleo sobre uma empresa petrolífera. Por outro lado, há a correlação negativa quando dois ativos se movimentam de maneira graficamente opostas: também, como exercício, compare os gráficos de dólar e Ibovespa e irá reparar um movimento espelhado entre os ativos; e faz sentido, afinal, quando o Ibovespa está em crescimento há uma tendência de valorização do real perante o dólar.

Seguindo a ideia de correlação negativa – e evidenciando as possibilidades dentro dos mercados de bolsa –, é importante destacar as estratégias de seguro de carteira. Imagine uma nova crise e bolsas despencando mundo afora e sua carteira de investimentos protegida. É o que acontece quando estabelecemos uma forte correlação negativa dentro de uma estratégia de proteção do capital, mas este já é um assunto extenso e precisa de um texto só para ele.

Por ora, ao planejar sua carteira de investimentos é importante saber o papel de cada ativo e como este vai influenciar sua estratégia. Investimentos via Bolsa de Valores são complexos (apesar de bastante intuitivos) e a falta de planejamento esconde grandes riscos. Portanto, vale ressaltar: boas estratégias podem se mostrar a melhor decisão para seus investimentos.

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Orçamento bilionário para campanhas políticas em 2024

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

De acordo com o TSE, ao todo, 29 partidos receberão R$ 4.961.519.777, valor estabelecido e aprovado pelo Congresso Nacional para gastos com a campanha eleitoral. Cada partido precisa definir critérios de distribuição às candidatas e aos candidatos, respeitando a lei 9.504/1997, respeitando, inclusive, a divisão por gênero e raça.

De acordo com o TSE, ao todo, 29 partidos receberão R$ 4.961.519.777, valor estabelecido e aprovado pelo Congresso Nacional para gastos com a campanha eleitoral. Cada partido precisa definir critérios de distribuição às candidatas e aos candidatos, respeitando a lei 9.504/1997, respeitando, inclusive, a divisão por gênero e raça.

A votação da Lei Orçamentária Anual ocorre no fim de cada ano, sendo um requisito essencial para o encerramento do ano parlamentar. Tem como principal objetivo definir a distribuição dos valores que cada setor do país irá receber de verba federal, como: saúde, educação, emendas parlamentares, “vale-gás” e para o famoso fundão eleitoral.

 

O que é o fundo eleitoral e qual o peso dele no nosso bolso

Ocorre que após muitos desdobramentos da Operação Lava-Jato e decisões do Supremo Tribunal Federal visando a diminuição do financiamento eleitoral por pessoas físicas e jurídicas, houve a criação da lei 13.487/17, que instituiu um grande fundo de verbas públicas para o financiamento das campanhas políticas: o fundão eleitoral.

Para este ano, a aprovação do valor destinada aos políticos ficou no montante de R$ 4,96 bilhões. Trata-se de um valor relativamente próximo às verbas destinadas para o fundão eleitoral nas eleições presidenciais de 2022 que ficou na bagatela de R$ 4,93 bilhões ao erário público.

No entanto, se comparado com a eleição municipal passada, em 2020, a verba destinada aos partidos políticos poderá contar com caixas recheados. Chama a atenção que o salto do fundão de 145% entre uma eleição municipal e outra — em 2020 era de “apenas” R$ 2 bilhões.

Fato é que a verba eleitoral, apesar de ser necessária, é alta e somos nós quem pagamos a conta. Seja através da compra de um produto numa bomboniére - como numa simples balinha - até mesmo nas doloridas declarações do imposto de renda. Somos nós que estamos pagando esta conta.

 

Distribuição entre os maiores

Sem dinheiro não se faz campanha eleitoral. E quem tiver muito dinheiro terá um poder de barganha significativo para fazer nominatas para vereador e prefeito. Somados, os dois maiores partidos na Câmara dos Deputados, o PL de Bolsonaro e o PT de Lula, recebem R$ 1,5 bilhão, quase um terço do total distribuído. As duas legendas se beneficiam pela regra do cálculo, que prioriza o peso dos partidos na Câmara levando quase 30% do valor.

O fundão dá um salto de 145% entre uma eleição municipal e outra — em 2020 era de R$ 2 bilhões. Nesse cenário, o PL terá a maior fatia, de R$ 880 milhões, valor 500% maior do que os R$ 146,5 de quatro anos atrás, quando elegeu 345 prefeitos, nenhum deles nas capitais.

A aprovação do novo valor do fundo proporciona momentos raros na política. Conseguem, ao menos uma vez à cada dois anos, unir parlamentares da base do governo e oposição. Caciques dos dois partidos trabalharam para vencer resistências à ampliação do chamado fundão, que beneficiaria sobretudo as duas siglas.

 

Moral da história

Ainda que seja necessário que os partidos sejam financiados em suas campanhas pelo dinheiro público, com o intuito de não ficarem devendo favores a quem os financiou, os cofres públicos não podem e não deveriam servir, quase como um banquete, aos interesses particulares de cada partido e cada indivíduo que visa se eleger.

Mesmo que soe agradável para a democracia, ainda soa como uma grande pancada para nós, brasileiros contribuintes, face a precariedade dos serviços públicos. Nessa lista podemos evidenciar o INSS (que fica dias inoperante face a falta de servidores), a precariedade da saúde, educação e na segurança pública.

Impostos são necessários, não há como fugir disso. Mas será que precisa de tanto dinheiro assim? Precisamos também lembrá-los que trabalhamos 149 dias neste ano, ou seja, até 29 de maio, somente para pagar impostos, conforme demonstrado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Impostos.

Certamente há muitas pessoas boas que farão o bom uso dessa verba para tentar se eleger e realizar um trabalho sério. No entanto, há também os candidatos que estão apenas gastando o nosso dinheiro, pelo simples ânimo de aparecer e se promover socialmente, como “os candidatos meme”. Cientes de como o fundão pesa no nosso bolso, precisamos nos dedicar a dar importância ao período pré-eleitoral com a devida responsabilidade.

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Alerta

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Brasil registra três mortes por dia de crianças e jovens por afogamento

O alerta é sempre muito válido, e os números reforçam a importância de chamar atenção para o tema. O Dia Mundial de Prevenção do Afogamento foi celebrado no último dia 25 de julho, e segundo levantamento divulgado pelo do Departamento Científico de Prevenção e Enfrentamento às Causas Externas na Infância e Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em média, três crianças e adolescentes perdem a vida por afogamento, diariamente, no Brasil.

Brasil registra três mortes por dia de crianças e jovens por afogamento

O alerta é sempre muito válido, e os números reforçam a importância de chamar atenção para o tema. O Dia Mundial de Prevenção do Afogamento foi celebrado no último dia 25 de julho, e segundo levantamento divulgado pelo do Departamento Científico de Prevenção e Enfrentamento às Causas Externas na Infância e Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em média, três crianças e adolescentes perdem a vida por afogamento, diariamente, no Brasil.

A SBP analisou os registros de óbitos ocorridos entre 2021 e 2022, quando houve mais de 2,5 mil vítimas desse tipo de acidente que, de acordo com a entidade, é completamente evitável. As crianças de 1 a 4 anos de idade foram as principais vítimas, com 943 mortes, seguidas de adolescentes de 15 a 19 anos (860 óbitos). O estudo incluiu as faixas etárias de 10 a 14 anos (com 357 óbitos); de 5 a 9 anos (291); e os menores de um ano (58).

“Falta cuidado, falta proteção. Falta os pais saberem que criança precisa de supervisão do mundo adulto e de um ambiente protegido, porque tem coisas que você evita adaptando esse ambiente à atividade de uma criança”, avalia a pediatra Luci Pfeiffer. As mortes são resultado também da imprudência de pais e de filhos, acrescentou.

A médica atribui a grande incidência de óbitos por afogamento em crianças de 1 a 4 anos de idade à falta de proteção nos ambientes que os menores frequentam. “E a partir daí, tanto a falta de equipamentos de segurança, como na adolescência pela falta de exemplo e supervisão, porque adolescência também tem que ser supervisionada”, observa.

Os afogamentos entre adolescentes se dão mais em águas naturais, como rios, lagos e praias, quando eles se arriscam em lugares desprotegidos e deixados sem supervisão. Entre as crianças pequenas, a maioria dos acidentes acontece dentro de casa, na lavanderia, no banheiro, na piscina e em lugares de lazer.

Algo curioso é acrescentado pela especialista: boias de braço e circulares e brinquedos flutuantes devem ser totalmente evitados. A única proteção comprovada internacionalmente na prevenção dos afogamentos é o uso de colete guarda-vidas, com certificado do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e reconhecimento pela Marinha Brasileira.

Também é recomendado que a criança de 3 a 4 anos deve estar à distância de um braço dentro d’água do adulto cuidador. De 2 anos para baixo, ela deve estar junto do adulto.

Outra fato perigoso, na avaliação da médica, são os brinquedos em que a criança fica sentada fora da água, como cavalinhos, porque podem virar de um jeito que fiquem em cima da criança. Mesmo que a criança saiba nadar aos 12 anos, ela tem que ter supervisão direta de um adulto. Entre 3 e 4 anos, mais ainda.

O estado que mostra o maior número de registros de mortes no período analisado é São Paulo (296), devido, em grande parte, à população maior, seguido da Bahia (225), Pará (204), Minas Gerais (182), Amazonas e Paraná (131), cada. Os acidentes fatais envolvendo crianças e jovens do sexo masculino corresponderam a 76% dos registros nos anos pesquisados, enquanto as meninas somaram 24%. Muitas crianças que não chegam a se afogar apresentam graves sequelas.

Por regiões, o maior número de óbitos foi encontrado no Nordeste (375, em 2021, e 398, em 2022), seguido da Região Sudeste (324 e 348), Norte (275 e 222), Sul (157 e 143) e Centro-Oeste (143 e 124). Entre as ações preventivas eficazes está a proibição da livre entrada de crianças pequenas em ambientes como cozinhas, banheiros e áreas de serviço e a importância de bloqueios que impeçam o acesso de menores.

“Precisa ter portões na cozinha, porque isso evita também a ocorrência de queimaduras, sobretudo em crianças pequenas que estão na fase de engatinhamento. São lugares de risco a cozinha, lavanderia, porque uma criança pequena que ainda não tem domínio do seu caminhar, se ela cair em uma bacia com dez centímetros de água, pode se afogar. Baldes e bacias não podem estar no chão com restos de água, bem como as piscininhas de plástico”, recomenda Pfeiffer.

Foto da galeria
Número de afogamentos de crianças reforça o alerta para cuidados a serem tomados (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)
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O que é e o que não é de minha responsabilidade?

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Nem sempre é fácil distinguir o limite exato entre o que cabe fazermos e o que não cabe, seja no trabalho, na família, no casamento, na vida social em geral. Pessoas muito egocêntricas não se envolvem nem um milímetro a mais do que creem ser seu papel, e, por outro lado, pessoas codependentes tendem a avançar sobre seus próprios limites saudáveis e se envolvem exageradamente no que não precisaria e, talvez, não deveria.

Nem sempre é fácil distinguir o limite exato entre o que cabe fazermos e o que não cabe, seja no trabalho, na família, no casamento, na vida social em geral. Pessoas muito egocêntricas não se envolvem nem um milímetro a mais do que creem ser seu papel, e, por outro lado, pessoas codependentes tendem a avançar sobre seus próprios limites saudáveis e se envolvem exageradamente no que não precisaria e, talvez, não deveria.

A autora anônima do texto de reflexão de 25 de março do livro “Coragem para mudar – Um dia de cada vez no Al-Anon II”, p.85, descreve algumas atitudes que aprendeu que seriam responsabilidade dela, como ser leal aos valores pessoais, agradar si mesma, manter a mente aberta, se desligar de situações conflitantes mas fazendo isso com amor, se livrar da mágoa e do ressentimento, expressar suas ideias e sentimentos em vez de reprimi-los, ser realista em relação às suas expectativas, fazer opções saudáveis, ser grata por suas bençãos.

Com relação aos outros, ela disse que também aprendeu a ajudar os outros, reconhecer que as outras pessoas têm o direito de viver suas próprias vidas, ouvir não só com os ouvidos, mas também com o coração, e compartilhar suas alegrias e tristezas. Já que ela convivia com um familiar adulto com problemas com bebidas alcoólicas, afirmou: “Não sou responsável pela maneira de beber, sobriedade, emprego, limpeza, alimentação, higiene dental, ou outras escolhas do alcoólico que amo.” E continuou: “É minha responsabilidade tratar essa pessoa com cortesia, gentileza e amor.”

Podemos andar uma segunda ou terceira milha com uma pessoa que realmente necessita da nossa ajuda. Mas temos o direito de colocar limites, com amor e firmeza, para com os abusadores, mesmo aqueles que podem atuar com abusos de forma inconsciente, não premeditada.

Ficar usando uma pessoa para nosso benefício pessoal é um tipo de abuso. Podemos pedir ajuda e a outra pessoa pode nos pedir ajuda, o que é diferente de abusar. Alguns ficam confusos sobre colocar limites, sobre cuidar de si mesmos como se isso fosse egoísmo. Mas egoísmo é cuidar só de si mesmo. No altruísmo você pode ajudar as pessoas, primeiro cuidando de sua saúde para ter condições de ser útil aos outros.

As pessoas “espaçosas” podem viver testando os outros para ver se eles manifestam amor por elas, por exemplo, pedindo com frequência coisas para fazerem por ela que elas mesmas podem fazer por si. Sendo sincero, sincera consigo mesma, você pode cultivar uma melhor percepção de si, observando suas condutas e separar o que precisa ser evitado e o que pode continuar a ser praticado, o que é de sua responsabilidade e o que não é. Pense.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Um friburguense no topo

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Marcus Vinicius, do Vasco, fatura etapa do Estadual de Futmesa 12 Toques

     Ele tem história, já foi campeão do mundo com a Seleção Brasileira e, se atualmente não defende a AFFM / Friburguense, não deixa de levar o nome de Nova Friburgo aos lugares mais altos do pódio. Atualmente defendendo o Vasco da Gama, o atleta Marcus Vinicius conquistou o título da 5ª etapa do Campeonato Estadual Individual 2024 da regra 12 Toques, após superar seu companheiro de clube e atual líder do ranking 2024, Nando (também do Vasco) na final, pelo placar de 5 a 4.

Marcus Vinicius, do Vasco, fatura etapa do Estadual de Futmesa 12 Toques

     Ele tem história, já foi campeão do mundo com a Seleção Brasileira e, se atualmente não defende a AFFM / Friburguense, não deixa de levar o nome de Nova Friburgo aos lugares mais altos do pódio. Atualmente defendendo o Vasco da Gama, o atleta Marcus Vinicius conquistou o título da 5ª etapa do Campeonato Estadual Individual 2024 da regra 12 Toques, após superar seu companheiro de clube e atual líder do ranking 2024, Nando (também do Vasco) na final, pelo placar de 5 a 4.

    Mais do que invicto, o botonista friburguense teve 100% de aproveitamento, colocando na sua conta e currículo mais um grande desempenho: foram 11 vitórias em 11 jogos. Felipinho (Vasco da Gama), terminou na terceira colocação, e Amon Rá (América) completou o pódio em quarto lugar.

    Pela segunda divisão, o título ficou com Bira (América), superou Vinicius Mendes (Flamengo). Na disputa pela terceira colocação, Christofer, do Friburguense, superou seu companheiro de clube Clóvis Pirica, que ficou na quarta posição e fechou uma dobradinha tricolor no pódio.

    Pela terceira divisão, o título ficou com o Friburguense, através de Márcio Pires, que superou Márcio de Souza (Fluminense). Pela disputa da terceira colocação, Bruno Sousa (Botafogo) superou seu companheiro de clube André Lira, que ficou em quarto lugar.

    A próxima etapa do estadual individual 2024 será disputada no próximo dia 24, também na sede do Botafogo Futmesa.

 

 

A caminho de Paris

Primeiros atletas paralímpicos embarcam para os Jogos

As primeiras delegações de atletas paralímpicos embarcaram na segunda-feira, 12, rumo à capital francesa. Os Jogos Paralímpicos Paris 2024 começam no próximo dia 28 e seguem até 8 de setembro.

Ao todo, o Brasil terá 254 esportistas que vão competir em 20 modalidades. Também foram convocados 19 atletas-guia (sendo 18 do atletismo e 1 do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo, totalizando 279 competidores. Essa é a maior delegação brasileira convocada para uma edição dos Jogos  Paralímpicos fora do Brasil. O país também vai registrar a maior participação feminina na história dos Jogos Paralímpicos.

A ida de todos os atletas brasileiros convocados vai ser realizada de maneira escalonada em 12 datas diferentes. Nesta segunda-feira, embarcaram as delegações do tênis de mesa, remo e vôlei sentado.

Na última semana, o Comitê Paralímpico Brasileiro lançou campanha estrelada por atletas medalhistas que vão representar o país na capital francesa, com slogan “Mais que vencedores: brasileiros”. O filme da campanha está disponível nas redes sociais do comitê, em @brasilparalimpico.

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    Marcus Vinicius, de vasta história no futmesa, fatura mais uma etapa do Estadual (Foto: Divulgação)

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    Friburguense foi ao pódio de forma dupla na segunda divisão, com Christofer e Clóvis (Foto: Divulgação)

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    Atleta do Tricolor da Serra, Márcio Pires superou o xará, do Fluminense, e faturou a terceira divisão (Foto: Divulgação)

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Depressão e ansiedade

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Nos dias de hoje, temos visto muitos casos de depressão e, também, de ansiedade, talvez aumentados pelo tipo de vida que levamos atualmente. Muita internet, pouco contato com o semelhante, um corre-corre desenfreado sem tempo para mais nada. Achei esse artigo interessante e resolvi reproduzi-lo por nos dar uma ideia do diferencial entre uma e outra patologia.

Nos dias de hoje, temos visto muitos casos de depressão e, também, de ansiedade, talvez aumentados pelo tipo de vida que levamos atualmente. Muita internet, pouco contato com o semelhante, um corre-corre desenfreado sem tempo para mais nada. Achei esse artigo interessante e resolvi reproduzi-lo por nos dar uma ideia do diferencial entre uma e outra patologia.

“Não é incomum chamarem de depressão diferentes tipos de sofrimentos mentais, podendo ser um surto psicótico, ou um quadro de ansiedade (“nervosismo”), etc. E, também, é importante entendermos que todas as pessoas têm ansiedade, assim como todas têm temperatura corporal (normal 36 graus centígrados), mas nem todas têm ansiedade alta ou exagerada, assim como nem todas têm febre.

Depressão, no sentido científico, é um transtorno mental no qual estão presentes sintomas como: sentir-se deprimido a maior parte do tempo; interesse diminuído ou perda de prazer para realizar atividades de rotina; sensação de inutilidade ou culpa excessiva; dificuldade de concentração ou habilidade diminuída para pensar e concentrar-se; fadiga ou perda de energia; insônia ou dormir demais diariamente; agitação ou lentidão psicomotora; perda ou ganho significativo de peso sem estar em dieta; ideias recorrentes (que surgem constantemente na mente) de morte ou suicídio.

O diagnóstico de depressão é feito da seguinte maneira:

1) Depressão menor: 2 a 4 dos sintomas acima por duas ou mais semanas, incluindo o estado deprimido, ou falta de interesse ou prazer nas coisas.

2) Distimia (tristeza crônica): 3 ou 4 dos sintomas acima, incluindo o estado deprimido, durante dois anos, no mínimo.

3) Depressão maior: 5 ou mais dos sintomas acima por duas semanas ou mais, incluindo o estado deprimido, ou falta de interesse ou prazer nas coisas.

Já a ansiedade é diferente da depressão. Ansiedade todo mundo tem. Mas ansiedade alta ou exagerada somente uma parcela da população apresenta. Ansiedade é uma sensação de vazio, de que falta algo sem que você saiba o que é, é uma falta de serenidade, uma inquietude. Ela se manifesta diretamente com estes sintomas, às vezes com aperto no peito, ou sensação de que há uma bola na garganta que sobe e desce, por medos exagerados, manias sem sentido (juntar coisas, conferir se fechou a porta várias vezes, lavar as mãos compulsivamente por 20 minutos ou mais, etc.). 

A ansiedade alta é um aviso, um sinal de que algo está em conflito dentro da pessoa e que precisa ser compreendido para que a pessoa mude de conduta, adotando um comportamento, ou jeito de pensar e de sentir, que não produza a ansiedade ou angústia tão forte.

A ansiedade alta pode se manifestar também através de crises de pânico, transtorno obsessivo-compulsivo, somatizações (manifestações no corpo através de sintomas físicos, como pressão arterial alta, dores musculares, reações na pele, enxaqueca, etc.). Crise de pânico, por exemplo, é um transbordamento da ansiedade, durante a qual a pessoa tem sudorese, muita aflição, taquicardia (aceleração do coração), respiração curta ou difícil, sensação de que irá ter um ataque cardíaco ou que irá perder o juízo.

O tratamento da ansiedade excessiva tem que ver com ajuda psicológica (psicoterapia, veja abaixo), possivelmente medicação temporária sob orientação médica caso a ansiedade alta esteja prejudicando a pessoa a executar suas tarefas, prática de atividade física ao ar livre de preferência, redução ou eliminação do consumo de cafeína porque ela pode piorar a ansiedade.

O tratamento da depressão irá variar de acordo com a estrutura da personalidade do paciente, recursos psicológicos internos que ele tem, história pessoal de como lidou com problemas e perdas no passado, tipo de perda que gerou a depressão, mas basicamente, se a depressão é leve, a psicoterapia poderá ser suficiente. Se for moderada ou grave (maior), será necessário além da psicoterapia, o uso de medicação específica (antidepressivo), que deverá ser usada por tempo determinado, podendo variar entre seis meses a um ano de uso de preferência, sob orientação médica, geralmente do psiquiatra.

Psicoterapia, também chamada de “terapia”, é um tipo de ajuda humana técnica, profissional, especializada, na qual o profissional que a pratica (médico de qualquer especialidade que tem formação em psicoterapia, médico psiquiatra treinado em psicoterapia, psicólogo clínico) usa a palavra, numa conversa em geral individual (pode ser psicoterapia de grupo também) para dar apoio, ajudar a aliviar tensões internas, oferecer ao paciente melhor compreensão da causa dos problemas comportamentais, visando um melhor funcionamento do indivíduo consigo mesmo, com a família e socialmente.

Finalmente, tanto para a ansiedade excessiva e suas manifestações, como para a depressão, a apoio espiritual é muito importante e estudos revelam que as pessoas que sofrem de depressão e/ou algum transtorno de ansiedade e têm uma fé religiosa e praticam sua religião, apresentam melhores defesas contra as formas mais graves destas doenças. Oração, meditação em textos bíblicos, assistência a reuniões religiosas não agitadas, mas serenas e com mensagens de ânimo, aconselhamento espiritual, realmente ajudam e são fatores de restabelecimento da saúde, um complemento valioso para o tratamento medicamentoso e psicoterápico nas pessoas deprimidas e/ou exageradamente ansiosas”. 

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A VOZ DA SERRA é medalha de ouro em credibilidade

terça-feira, 13 de agosto de 2024

            O jornal A VOZ DA SERRA tem sido um pai para todos nós, pois, se a paternidade é um vínculo amoroso, educativo e assistencial, por que não lhe dar uma paternidade metafórica? São quase 80 anos se dedicando a trazer o que há de melhor e de mais confiável por meio de suas páginas. Significa essa paternidade estar presente no dia a dia, dar amor, orientação, diretriz, lazer e oportunidade para abrir caminhos. É como se fossemos uma grande família atenta ao que essa “Voz” tem a nos dizer.

            O jornal A VOZ DA SERRA tem sido um pai para todos nós, pois, se a paternidade é um vínculo amoroso, educativo e assistencial, por que não lhe dar uma paternidade metafórica? São quase 80 anos se dedicando a trazer o que há de melhor e de mais confiável por meio de suas páginas. Significa essa paternidade estar presente no dia a dia, dar amor, orientação, diretriz, lazer e oportunidade para abrir caminhos. É como se fossemos uma grande família atenta ao que essa “Voz” tem a nos dizer. E o Caderno Z, seu filho ilustre, trouxe boas novas para aqueles que possam vir a usufruir da licença-paternidade. O projeto ainda está em análise, mas prevê o aumento da licença de cinco para 75 dias. As mamães, com certeza, ficarão bem felizes com o companheirismo no lar, nas parcerias dos cuidados com os bebês. É uma coisa tão nova que o corretor de texto do Word desconhece o fato e tenta corrigir para licença-maternidade.

            Os pais modernos e isso, desde os anos dourados, passaram a dar o primeiro banho do bebê. Houve uma propaganda que dizia: “não basta ser pai, tem que participar”. E a frase no “Z”, em destaque, “ser pai é a oportunidade perfeita para se tornar a sua melhor versão” - exemplifica bem a experiência da paternidade como agente fundamental de transformação e crescimento interior para quem recebe a dádiva de acolher um novo ser para os seus cuidados.

            Os conceitos de paternidade mudaram muito e aquela figura do “chefe de família” que colocando comida dentro de casa, cumpria a sua incumbência, foi modificada, dando ao homem uma representação afetiva, participante no dia a dia da educação infantil. Geralmente, o pai é o primeiro herói dos filhos, é quem eles querem seguir e copiar exemplos. Contudo, nem sempre foi assim e ainda se luta para desconstruir a “naturalização” da ausência paterna. Outrora, a própria criação dos meninos embutia “máximas” de que “homem não chora”, homem “não faz serviço de mulher, homem tem que ser “durão” e outros tipos que demonstravam masculinidade.

O caderno ainda nos deu uma relação de mudanças na saúde dos homens após a paternidade que, cá pra nós, deveriam ser também extensivas ao enquadramento materno. A exemplo: o período de adaptação aos cuidados com o novo integrante da família requer “ajustes psicológicos e emocionais”. A sociedade cobra o modelo “pai perfeito”, o que pode gerar ansiedade e constrangimentos. O relacionamento afetivo conjugal pode ser afetado, assim como o sono e a fadiga. É preciso equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. A estratégia para que tudo dê certo deve incluir: “buscar apoio, obter conselhos...” As responsabilidades devem ser compartilhadas, contudo, “cuidar de si”, dando tempo para lazer, meditação, hobbies ou qualquer outra coisa que traga prazer e relaxamento”. Essas são algumas dicas do “portaledicase.com” para os homens enfrentarem a doce arte de se tornarem pais. Que as mulheres tenham o mesmo direito!

            Assim como em outras datas, o Dia dos Pais também gerou fiscalização do Procon para evitar abusos e discrepâncias em preços. Quando eu dizia a meu pai que não tinha comprado o presente dele, ele me respondia: - “deixa de ser boba, Elisabeth, pois você é o meu presente!”. Era bom demais ouvir essa declaração de afeto. E falando em compras, na próxima segunda-feira, 19, será feriado em Nova Friburgo pelo Dia do Comerciário e as lojas não poderão abrir. É o dia em que a cidade fica deserta, mas a classe merece uma folga para festejar e descansar.

            Silvério esbanjou charme, romantismo e muita inspiração para idealizar a charge em homenagem ao Dia dos Pais. Com uma alusão ao estiloso complexo montanhoso que embeleza a cidade, o artista do desenho traduziu a bela família “catarinense”: “Catarina Pai, Catarina Mãe e Catarina Filha”... É muito amor envolvido! E me lembrou Rodolpho Abbud que definiu: Nas majestosas colinas de Friburgo reina o amor: “Na Olaria, as Catarinas, namoram o Imperador!”

            Elevou-se ao plano das mentes iluminadas para os céus de esplendores, o querido José Aucar, da inesquecível Papelaria Carioca e de outros tantos empreendimentos na cidade de Nova Friburgo. Seu espírito solidário abraçou causas que marcaram sua vida próspera e exemplar, sendo ele um referencial das gentilezas e de uma simpatia ímpar. Muita luz aos seus familiares e a nós todos, seus amigos, nesse momento triste. O legado que fica é saudade para sempre.

            Dezenove dias de Olimpíadas em Paris. Um período mágico que fortaleceu o alicerce de que o esporte é capaz de mobilizar o mundo para um mundo melhor. Entretanto, a lembrança dos Jogos Olímpicos irá se entrelaçar com os Jogos Paralímpicos, que acontecerão, também em Paris, entre o próximo dia 28 e 8 de setembro. A campanha de marketing, com o objetivo de motivar e engrossar a nossa torcida, convida: “Mais que vencedores: brasileiros”. Avante, nossa torcida!

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O amor vivido e comunicado na família

terça-feira, 13 de agosto de 2024

Celebramos com toda a Igreja nestes dias a Semana Nacional da Família, aberta no ultimo domingo, 11, com a homenagem aos queridos pais. Nunca é demais falar sobre a família, sua importância, riqueza, beleza, valores, sua fundação divina. Comunicar a família, o alicerce de toda a sociedade, a escola primeira e permanente das virtudes humanas e cristãs, o santuário da vida e do amor, a Igreja doméstica...

Celebramos com toda a Igreja nestes dias a Semana Nacional da Família, aberta no ultimo domingo, 11, com a homenagem aos queridos pais. Nunca é demais falar sobre a família, sua importância, riqueza, beleza, valores, sua fundação divina. Comunicar a família, o alicerce de toda a sociedade, a escola primeira e permanente das virtudes humanas e cristãs, o santuário da vida e do amor, a Igreja doméstica... sempre será a nossa missão, preservando a identidade da própria pessoa humana e de toda a humanidade, cooperando para a realização do projeto de Deus da criação e sustentação da união sagrada da família rumo à plenitude da santificação na comunhão celeste.

No quarto capítulo da Exortação Apostólica Amoris Laetitia (nn 89-164), o Papa Francisco reflete sobre o amor verdadeiro no matrimônio. Partindo do texto de 1Cor 13, apresenta suas atitudes essenciais: paciência, serviço, cura da inveja, humildade, amabilidade, desprendimento, conciliação, perdão, alegria, desculpa, confiança, espera, suportação. Fala, em seguida, sobre o crescer na caridade conjugal, num "amor santificado, enriquecido e iluminado pela graça do Sacramento do Matrimônio".

"O Espírito que o Senhor infunde dá um coração novo e torna o homem e a mulher capazes de se amarem como Cristo nos amou" (n.120). "O Matrimônio é o ícone do Amor de Deus por nós" (n. 121). Insiste que o amor entre os esposos deve crescer em Cristo, desde o namoro, na valorização do diálogo. É uma união de vida toda e de tudo em comum, com alegria e beleza, num casamento por amor. Amor que se manifesta e cresce, vivenciando as emoções, sinais afetivos basilares - prazer ou sofrimento, alegria ou tristeza, ternura ou receio - pressuposto da atividade psicológica elementar, buscando que se tornem um bem para a família e estejam a serviço da vida em comum, referencial de maturidade e de um amor sobrenatural (nn.123-146).

Em seguida, o Papa refere-se à dimensão erótica do amor, entendendo-a como "dom de Deus que embeleza o “encontro dos esposos". Rejeita a submissão sexual e enfatiza a riqueza do matrimônio e da virgindade e do celibato.

No quinto capítulo (nn163-198), o Papa reflete sobre a fecundidade: "..O amor conjugal não se esgota no interior do próprio casal (...). Os cônjuges, enquanto se doam entre si, doam para além de si mesmos a realidade do filho, reflexo vivo do seu amor, sinal permanente da unidade conjugal e síntese viva e indissociável do ser pai e mae" (n. 165). Aprofunda o sentido do amor dos pais e o lugar que os filhos ocupam na família. E constata: "...desde o início, numerosas crianças são rejeitadas, abandonadas e subtraídas à sua infância e ao seu futuro. Alguns ousam dizer, como que para se justificar que foi um erro tê-las feito vir ao mundo. Isto é vergonhoso! (...)". E questiona: "Que aproveitam as solenes declarações dos direitos do homem e dos direitos da criança, se depois punimos as crianças pelos erros dos adultos".

Ao contrário, o pontífice afirma que "...Os pais ou os membros da família devem fazer todo O possível para aceitá-la (a criança) como dom de Deus e assumir a responsabilidade e carinho” (n. 166). Também frisa a valorização e o amor aos idosos: "... como gostaria de uma Igreja que desafia a cultura do descarte, com a alegria transbordante de um novo abraço entre jovens e idosos" (n. 191). Também ressalta a relação entre os irmãos: "uma experiência forte, inestimável, insubstituível" (n.194 ). Destaca o valor da vida e da gravidez. E agradece as mães: "Queridas mães, obrigado. Obrigado por aquilo que sois na família e pelo que dais a Igreja e ao mundo". Incentiva a adoção e ressalta a valorização do corpo.

Em toda a Exortação rebrilha a fundamental teologia do matrimônio, como expressão do Amor infinito e misericordioso de Deus, com profunda sensibilidade pastoral, contemplando os diversos âmbitos da Antropologia e da Psicologia à luz da Revelação Cristã na construção da comunhão familiar.

Padre Luiz Cláudio Azevedo de Mendonça é assessor eclesiástico diocesano da Pastoral Familiar e Comunicação Institucional da Diocese de Nova Friburgo

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Tempo de abraçar os pais

terça-feira, 13 de agosto de 2024

No último domingo, 11, comemoramos o Dia dos Pais, data sensível para pais e filhos posto que a experiência afetiva é única. O mês de agosto é um tempo propício para cuidar dessa relação, tendo em vista a avaliação sobre a troca de afetos, reflexões a respeito das decisões que foram tomadas ou não e apaziguamentos. É um tempo de buscar encontros e superações, de resgatar momentos desejados, mas nunca vividos.

No último domingo, 11, comemoramos o Dia dos Pais, data sensível para pais e filhos posto que a experiência afetiva é única. O mês de agosto é um tempo propício para cuidar dessa relação, tendo em vista a avaliação sobre a troca de afetos, reflexões a respeito das decisões que foram tomadas ou não e apaziguamentos. É um tempo de buscar encontros e superações, de resgatar momentos desejados, mas nunca vividos.

Gosto de ver pais e filhos de mãos dadas andando na rua, compartilhando o afeto; o cuidado. De certo, nessa relação acontecem momentos inesquecíveis, que podem influenciá-los ao longo da vida.

A presença é essencial para ambos na medida em que as atitudes, as palavras e os modos de olhar de um para o outro sinalizam para novas maneiras de sentir, pensar e agir. Entre eles há um intenso processo de retroalimentação; a cada momento ambos vão descobrindo outros sentidos de ser pai e de ser filho. Não é uma relação estática, mas em constante processo de transformação.

O pai não é necessariamente o genitor, mas aquele que ocupa as funções paternas. Professores, avós, tios ou amigos também podem vestir os gestos e usar as palavras daquele homem que acolhe um outro ser mais jovem, que está chegando ao mundo e precisa de modelos e acolhimentos.

Ser pai é aprender a sentir e a expressar o amor paterno que é diferente de qualquer outro tipo de sentimento, como a amizade entre pessoas da mesma geração. Pais e filhos são amigos, sem dúvida, porém ser pai significa cuidar do filho para introduzi-lo na vida. Educar com afeto e responsabilidade não é simples, mas uma tarefa desafiadora, talvez uma das mais laboriosas e difíceis que um homem possa vir a ter.

Pais e filhos constroem uma história através da convivência. O homem depois que é pai não é mais o mesmo; experimenta perdas e ganhos, além de ver-se diante de atribuições a serem enfrentadas. Além do mais, assumir o papel de pai é um modo de estar na vida, cujas funções vão sendo exercidas ao fazer-se presente nas múltiplas etapas do processo de adultez vivenciado pelo filho. A adultez ocorre ao longo dos anos em que o sujeito vai adquirindo responsabilidades, referenciais de existencialidade, isto é, decorrentes das experiências e processos de entendimento nas diferentes etapas do viver. 

Não há receitas nem manuais para ser pai. O pai cultiva o filho com amor através da vida em comum, dos projetos compartilhados, dos valores e dignidade para viver cada dia do seu destino. É louvável que o pai considere que sua figura, a paterna, brilha nos processos perceptivos do filho.

  Que os pais recebam as melhores energias do universo!

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Adeus

terça-feira, 13 de agosto de 2024

Goleado pelo América, Friburguense deixa a Copa Rio e foca na Série B1

Um placar elástico, dolorido para o torcedor, mas que não muda os planos e nem o foco principal do Friburguense para a temporada de 2024. Diante de um rival já pronto e com capacidade maior de investimento, as dificuldades eram esperadas. E se agravaram pelo fato de o técnico tricolor Gerson Andreotti ainda não ter todo o plantel à disposição, aguardando por retornos de jogadores emprestados e pela chegada de reforços. Neste contexto, o Tricolor da Serra deixa a Copa Rio logo na primeira fase.

Goleado pelo América, Friburguense deixa a Copa Rio e foca na Série B1

Um placar elástico, dolorido para o torcedor, mas que não muda os planos e nem o foco principal do Friburguense para a temporada de 2024. Diante de um rival já pronto e com capacidade maior de investimento, as dificuldades eram esperadas. E se agravaram pelo fato de o técnico tricolor Gerson Andreotti ainda não ter todo o plantel à disposição, aguardando por retornos de jogadores emprestados e pela chegada de reforços. Neste contexto, o Tricolor da Serra deixa a Copa Rio logo na primeira fase.

O duelo de volta foi realizado no último sábado, 10, no Giulite Coutinho, em Mesquita, na Baixada Fluminense. Após vencer por 1 a 0 na ida, em Nova Friburgo, o América  aplicou 4 a 0, em casa, e avançou com o placar agregado de 5 a 0. Romarinho marcou dois gols, e os zagueiros Emmanuel e Ramom balançaram as redes uma vez cada. Agora a equipe vermelho e branco do Rio vai enfrentar o Volta Redonda, nos próximos dias 21 e 28, em busca de uma vaga nas quartas de final.

 

O jogo

Em busca de reverter a desvantagem, Andreotti optou por manter praticamente o mesmo time do jogo em Nova Friburgo. A missão, que já não era simples, ficou ainda mais difícil quando Emmanuel, aos três minutos de partida, subiu mais alto que todo mundo após cobrança de escanteio e, com certa liberdade, abriu o placar. O Friburguense parece ter sentido o gol, e sem muita articulação para reagir, viu Romarinho e Alex perderem boas chances em sequência.

O segundo gol, no entanto, saiu aos 25, quando Pedoca foi derrubado na grande área. Romarinho cobrou com cavadinha e marcou belo gol. Antes do intervalo, o Tricolor da Serra ainda teve um jogador expulso, o que tornou o cenário ainda mais complicado.

O time da casa manteve o ritmo forte no segundo tempo, e logo no início do segundo tempo, Romarinho fez mais um belo gol. Antes do apito final, ainda deu tempo do zagueiro Ramom fechar o marcador no Giulite Coutinho.

O Fribuguense vai continuar com a preparação para a Série B1, o principal objetivo do clube na temporada. Até o jogo de estreia, reforços vão ser contratados para agregar ao elenco comandado por Gerson Andreotti. O Frizão foi a campo com Mateus Eduardo, Danilo, Gustavo, Cauâ Cabral e Ricardinho; Ronaldo, Ryan, Nycolas e Pedrinho; Daniel Neves e Victor Hugo.

 

Série A2: final definida

Olaria e Maricá seguem vivos na busca pelo acesso à primeira divisão do futebol carioca. As duas equipes conquistaram a classificação para a grande final, e além do titulo, brigarão para vaga na elite estadual. O primeiro jogo será no próximo sábado, 17, às 14h45, na Rua Bariri, na Zona Norte do Rio. Já a finalíssima será na casa do Maricá, no João Saldanha, dia 24, no mesmo horário.

Na semifinal, o Olaria bateu o Duque de Caxias, por 1 a 0, na Rua Bariri. O empate já dava a classificação ao Azulão, pela melhor campanha na Taça Santos Dumont. Porém, a vaga veio de forma suada, já que os visitantes perderam um pênalti com Magé, logo no primeiro minuto de jogo, defendido por Guilherme. Entretanto, antes do fim da partida, já nos acréscimos, Jailson acertou um chute cruzado, decretando a vaga na final dos donos da casa.

A outra semi também foi emocionante. Em virada sensacional, o Maricá se classificou para a final da Série A2 Carioca ao bater o Audax Rio, por 4 a 3, no João Saldanha. Sandro Silva, capitão do Tsunami, abriu a contagem para os visitantes, anotando um gol contra. Porém, antes do final da primeira etapa, Hugo Borges empatou para os mandantes. Após o intervalo, o Laranja Meritiense pulou na frente novamente, com Tom. Porém, o Tricolor Metropolitano empatou de novo, com Pedrinho (contra).

O artilheiro da competição, Fabinho Polhão, colocou os visitantes em vantagem mais uma vez, o que parecia dar a classificação ao Audax, pois havia vencido o jogo de ida, por 1 a 0, e ficava 4 a 2 no placar agregado neste momento. Entretanto, empurrado pela torcida, o Maricá buscou a virada épica com gols de Sandro Silva, desta vez a favor, de cabeça, e já nos acréscimos, com o também artilheiro da A2, Pablo Thomaz, colocando o Tsunami na decisão da competição - o empate em 4 a 4 no agregado dava a vaga para o Tricolor Metropolitano.

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    Romarinho foi o destaque do jogo com dois gols anotados (Foto: Wandré Silva/AFC)

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    Andreotti ganha tempo para trabalhar até a estreia na Sé-rie B1 do Carioca (Foto: Divulgação)

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