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Empresa sustentável: investindo no futuro do planeta e dos negócios

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Opa! Tudo verde?

Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje é sobre a economia empresarial sustentável, que refere-se a uma abordagem de negócios que busca integrar considerações ambientais, sociais e de governança em todas as operações e estratégias de uma empresa. Em contraste com o modelo tradicional focado apenas no lucro financeiro, a sustentabilidade empresarial visa equilibrar os interesses econômicos com o cuidado com o meio ambiente e o bem-estar social.

 

Exemplos e benefícios

Opa! Tudo verde?

Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje é sobre a economia empresarial sustentável, que refere-se a uma abordagem de negócios que busca integrar considerações ambientais, sociais e de governança em todas as operações e estratégias de uma empresa. Em contraste com o modelo tradicional focado apenas no lucro financeiro, a sustentabilidade empresarial visa equilibrar os interesses econômicos com o cuidado com o meio ambiente e o bem-estar social.

 

Exemplos e benefícios

Um exemplo de prática de economia empresarial sustentável é a adoção de energias renováveis ​​para reduzir a pegada de carbono de uma empresa. Outro exemplo é a implementação de políticas de inclusão e diversidade no local de trabalho, promovendo a equidade e a igualdade de oportunidades. Os benefícios incluem a redução dos impactos ambientais, o fortalecimento da reputação da empresa, a atração de talentos e consumidores conscientes, a redução de custos operacionais e a promoção da inovação.

 

Avanços das empresas na sustentabilidade

No Brasil, várias empresas têm avançado na incorporação de práticas sustentáveis ​​em seus negócios. Exemplos incluem grandes empresas do setor de alimentos que implementaram programas de agricultura sustentável, empresas de tecnologia que adotaram políticas de energia limpa e reciclagem de resíduos eletrônicos e empresas de moda que investiram em cadeias de suprimentos éticas e transparentes.

 

Como avançar

As empresas podem avançar na sustentabilidade por meio de uma série de estratégias e iniciativas. Isso inclui a integração de princípios de sustentabilidade em todas as áreas de negócios, desde a produção e operações até o marketing e as relações com stakeholders (partes interessadas). Além disso, as empresas podem investir em inovação e tecnologia verde, adotar certificações ambientais e sociais, e colaborar com outras empresas, governos e ONGs para promover práticas sustentáveis em toda a cadeia de valor.

 

Contribuição dos consumidores

Os consumidores desempenham um papel fundamental no impulsionamento da sustentabilidade empresarial por meio de suas escolhas de compra e comportamentos de consumo. Ao preferir produtos e serviços de empresas comprometidas com a sustentabilidade, os consumidores enviam um sinal claro de demanda por práticas empresariais éticas e responsáveis. Além disso, os consumidores podem exigir transparência e prestação de contas das empresas em relação às suas práticas ambientais e sociais, promovendo a responsabilidade corporativa.

 

Importância da educação e conscientização

Para que a sustentabilidade empresarial ganhe cada vez mais notoriedade, é essencial investir em educação e conscientização pública. Campanhas de sensibilização, programas educacionais e iniciativas de engajamento comunitário podem ajudar a informar e capacitar os consumidores a fazer escolhas mais sustentáveis e a pressionar as empresas a adotarem práticas responsáveis. Além disso, a colaboração entre empresas, governos, academia e sociedade civil é fundamental para impulsionar a agenda da sustentabilidade empresarial e promover a transformação necessária para um futuro mais sustentável e equitativo.

 

Como se tornar uma empresa atrativa para o consumidor e investidor

  • Responsabilidade ambiental: Implementar práticas que reduzam o impacto ambiental da empresa, como redução do consumo de energia, uso de materiais reciclados, minimização de resíduos e emissões, e investimento em energias renováveis.
  • Responsabilidade social: Demonstrar compromisso com questões sociais, como direitos humanos, igualdade de gênero, diversidade e inclusão. Isso pode incluir programas de responsabilidade social corporativa, investimento em comunidades locais e apoio a causas sociais.
  • Gestão ética: Adotar uma cultura organizacional baseada em valores éticos e integridade, promovendo transparência, honestidade e conformidade com leis e regulamentações. Isso envolve evitar práticas como corrupção, exploração de mão de obra e evasão fiscal.
  • Inovação sustentável: Desenvolver produtos e serviços que atendam às necessidades dos clientes de forma sustentável, utilizando materiais e processos de produção menos prejudiciais ao meio ambiente. Isso pode envolver a incorporação de princípios de economia circular, design eco-friendly e uso de tecnologias verdes.
  • Engajamento com stakeholders: Envolver e colaborar com partes interessadas internas e externas, como funcionários, fornecedores, clientes, comunidades locais e ONGs, para identificar e abordar questões ambientais e sociais relevantes. Isso pode incluir consultas públicas, parcerias estratégicas e iniciativas de desenvolvimento comunitário.

 

Tudo verde sempre!

Foto da galeria
Empresa que faz pro meio ambiente, também ajuda a sociedade. (Foto: Pixabay.com)
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Salve os cachorros! Serão anjos?

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Volta e meia reorganizo minhas estantes, três compridas prateleiras que vão de um lado a outro da parede, onde misturo livros, pastas, retratos e objetos de recordação. Mexendo aqui e ali, mudando um livro e outro de lugar, um caiu em minhas mãos, “Os colegas”, de Lygia Bojunga, obra ganhadora do Concurso de Literatura Infantil do Instituto Nacional do Livro, em 1971. Faz tempo que li esse livro da Lygia e adorei. “Os colegas” conta a história de um grupo de cães e outros bichos, como um coelho, que vivia na rua.

Volta e meia reorganizo minhas estantes, três compridas prateleiras que vão de um lado a outro da parede, onde misturo livros, pastas, retratos e objetos de recordação. Mexendo aqui e ali, mudando um livro e outro de lugar, um caiu em minhas mãos, “Os colegas”, de Lygia Bojunga, obra ganhadora do Concurso de Literatura Infantil do Instituto Nacional do Livro, em 1971. Faz tempo que li esse livro da Lygia e adorei. “Os colegas” conta a história de um grupo de cães e outros bichos, como um coelho, que vivia na rua. É um texto delicioso de ler, que aborda a amizade, a solidariedade e a felicidade. Para ser sincera, gosto de tudo o que se refere a animais, principalmente aos cães. Também, não é para menos, passei a vida inteira acompanhada por eles.

Quando a Vênus, minha cachorra com a qual estabeleci uma relação de amor profundo, faleceu, ganhei de presente de uma vizinha, também amante de cães, “Angel Dogs”, escrito por Allen e Linda Anderson, que mostra que os cachorros não são apenas amigos, possuem uma função espiritual para com seus donos. E, da mesma forma, nós por eles. Depois comprei “Todos os animais merecem o céu”, escrito pelo veterinário Marcel Benedeti, em que reúne histórias relacionadas à vida espiritual dos animais. 

Li os livros e tirei algumas conclusões. Todos os cachorros que tive vieram em épocas especiais da minha vida. Quando nasci, minha mãe tinha uma cachorrinha. Um dia, passeando com meu avô, ela se soltou da correia, foi atropelada e partiu. Como meu pai havia falecido tão logo nasci, a cachorrinha veio para acompanhar mamãe e a todos da família. Quando a família já estava superando a perda, ela cumpriu suas funções e retornou.    

A Vênus quando esteve conosco participou de momentos difíceis, como a partida do meu filho, e situações de doença grave, como o infarto do meu marido. Depois que a nossa vida estabilizou, chegou a hora da Vênus partir. Antes dela seguir a vida em outro plano, veio a Hyra, uma rottweiler meiga, que nos deu aconchego, preenchendo os espaços que ficaram vazios na casa.

Hoje temos duas cachorras de rua que adotamos. Acredito que, agora, temos uma função importante na vida delas. Aliás, todos os cachorros que tivemos evoluíram, chegando, a meu ver, a serem até humanizados.

Neste momento, a lembrança de São Francisco de Assis se aproxima de mim. Ao acaso, abro uma página de um dos livros e uma frase grita aos meus olhos: “São Francisco amou os animais como os nossos irmãos.”  

O friburguense demonstra estima pelos cachorros. Inclusive a pedra denominada Cão Sentado é um dos símbolos da cidade. No bairro onde moro, a Fazenda Bela Vista, deve ter mais cachorros do que moradores, que se preocupam com o bem-estar dos animais. Infelizmente, alguns são abandonados aqui, mas nenhum deles fica à própria sorte porque são acolhidos pelos moradores, tal qual fiz com as minhas.

Certa vez uma pessoa que trabalha em uma loja na Rua Monte Líbano, no Centro, me disse que há cachorros que percorrem um longo trajeto para se alimentar com a ração colocada na calçada pelas pessoas que trabalham nas lojas. Eles vêm com andar certeiro e donos de si. É emocionante vê-los.

Os cachorros, além de fazerem parte da nossa cultura, são anjos que nos acompanham. Minha mãe disse, certa vez, que latido de cachorro e voz de criança dão um toque especial a uma casa. Cães e gatos oferecem aos seus donos afeto incondicional, sem falar na relação que estabelecem com as crianças, tornando-se delas verdadeiros companheiros. O olhar do cão para seus donos é profundo, sincero e terno. Tenho a impressão de que as minhas cachorras me agradecem sempre que olham para mim.

Estou relendo os livros e concluindo que os cães possuem uma sabedoria que nós humanos não temos. Eles sabem dos nossos sentimentos, são intuitivos e nos ajudam a ser pessoas melhores.

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Maria, mãe e consolo dos sacerdotes

terça-feira, 20 de agosto de 2024

            "Ela, a Mãe da Graça, suave e forte que com seu testemunho de perseverança, de resiliência nas dores, de peregrina da fé, instrui e conduz os filhos sacerdotes. Dentre os filhos queridos de Nossa Senhora estão os sacerdotes que, como a Mãe da obediência, ouviram a voz do Altíssimo e também responderam seu sim, como disse a Virgem fiel: "Eu sou a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a sua palavra" (Lc 1,28ss).

            "Ela, a Mãe da Graça, suave e forte que com seu testemunho de perseverança, de resiliência nas dores, de peregrina da fé, instrui e conduz os filhos sacerdotes. Dentre os filhos queridos de Nossa Senhora estão os sacerdotes que, como a Mãe da obediência, ouviram a voz do Altíssimo e também responderam seu sim, como disse a Virgem fiel: "Eu sou a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a sua palavra" (Lc 1,28ss).

            Maria é a Mãe do Sacerdote, como já ecoava iluminadamente o padre Mario Venturini, fundador da Congregação de Jesus Sacerdote, expandindo e fundamentando essa rica e consoladora devoção desde 1923. Foi recomendada depois por Pio XII na Exortação ao Clero "Menti nostrae: ‘Dirigi confiante os olhos e o espírito Àquela que é Mãe do Eterno Sacerdote e é, por isso, Mãe de todos os sacerdotes católicos’".

            É Maria a Mãe de Jesus Cristo, Sumo, Único e Eterno Sacerdote, que recebeu dela o corpo e o sangue para o sacrifício redentor. A Mãe do Salvador exerce fundamentalmente um "sacerdócio" todo particular, doando-nos o Sagrado, na maternidade divina, na maternidade eclesial. A Mãe do Cristo total, Cabeça e membros, como dizia Santo Agostinho.

            Ela doa ao mundo o próprio Cristo, dom do Pai pelo Espírito Santo, na epiclese geracional da Encarnação do Verbo em seu ventre imaculado, primeiro sacrário do Senhor. Mas se torna também Mãe dos sacerdotes do Filho, participantes do Seu Sacerdócio redentor, representados no apóstolo João (cf Jo 19, 26), já sendo doada como Mãe de todos os fiéis no sacerdócio batismal, como Igreja, corpo de Cristo.

            A Mãe eucarística ama nos padres o Filho Sacerdote que se configuraram a Ele pelo Sacramento da Ordem, como Cristo Cabeça, na oblação pela salvação de todos. Ama-os como os íntimos cooperadores do poder-amor da missão de Jesus, sendo os filhos queridos, consagrados como instrumentos místicos da ação do Redentor feito Eucaristia, novo nascimento para a vida eterna pelo Batismo, misericórdia no sacramento do perdão, cura e libertação na Sagrada Unção dos Enfermos e presença viva santificadora em todos os sacramentos como Palavra transformadora.

            Ama-os na sua frágil natureza humana que se esforça em corresponder à graça do seu Filho, embora envoltos em limites, pecados e angústias, inseguranças e incertezas, medos, cansaços, desgastes e confusão, o tesouro valiosíssimo do Cristo nos frágeis vasos de argila. Ama-os e os conforta, os sustenta, fortalecendo seus corações, consolando suas almas, na renovação de sua entrega iluminando suas vidas com o coração misericordioso do seu amado Filho, no fulgor e alento do Espírito Santo.

            Ela, a Mãe da Graça, suave e forte que com seu testemunho de perseverança, de resiliência nas dores, de peregrina da fé, instrui e conduz os filhos sacerdotes, cobrindo-os com o seu manto carinhoso de amor que os aquece e revigora para a missão. Maria é a Mãe e o consolo dos sacerdotes que a devem acolher como João na casa de seus corações, "devem venerá-la e amá-la com devoção e culto filial" (Presbyterorum Ordinis, 18).

 

O Papa Francisco convida os sacerdotes a procurar a Virgem Maria, também nas necessidades: ‘Deixem que Ela olhe para vocês, aprendam a ser mais humildes e também mais corajosos para seguir a Palavra de Deus’ (Audiência ao Pontifício Colégio Português de Roma, 08/05/2017).

            ‘Maria, Mãe da Igreja, ajuda-nos a entregar-nos plenamente a Jesus, a crer no seu amor, sobretudo nos momentos de tribulação e de cruz, quando nossa fé é chamada a amadurecer’ (Papa Francisco) ‘...acolhei desde o princípio os chamados, protegei o seu crescimento, acompanhai na vida e no ministério os filhos vossos, ó Mãe do Sacerdote. Amém.’ (São João Paulo I, Pastore Dabo Vobis).

Fonte: A12, Academia Marial de Aparecida

 

Padre Luiz Cláudio Azevedo de Mendonça é associado da Academia Marial de Aparecida e Assessor Eclesiástico Diocesano da Comunicação Institucional da Diocese de Nova Friburgo 

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A VOZ DA SERRA é uma viagem universal

terça-feira, 20 de agosto de 2024

            O Caderno Z, mestre em temas variados, nos trouxe um panorama sobre a vida dos solteiros, não para descartar os relacionamentos, mas em função de que o valor está em “buscar o estilo de vida que melhor funcione para cada pessoa”. Eu me lembrei de uma canção que papai cantarolava ao violão: “A vida de casado é boa,/ mas a vida de solteiro é melhor /solteiro vai aonde quer/ casado tem que levar a mulher...”. Nunca achei a música uma regra, porque meus pais iam juntos e felizes para todo lado.

            O Caderno Z, mestre em temas variados, nos trouxe um panorama sobre a vida dos solteiros, não para descartar os relacionamentos, mas em função de que o valor está em “buscar o estilo de vida que melhor funcione para cada pessoa”. Eu me lembrei de uma canção que papai cantarolava ao violão: “A vida de casado é boa,/ mas a vida de solteiro é melhor /solteiro vai aonde quer/ casado tem que levar a mulher...”. Nunca achei a música uma regra, porque meus pais iam juntos e felizes para todo lado. É certo que existe uma sensação de liberdade em estar sozinho, “livre, leve e solto” para decidir sobre suas escolhas. Esse parece ser o x da questão, o prazer de ir e vir, sem satisfações a dar.

            O fato de se estar sozinho não significa estar na solidão, até porque o primeiro prazer que devemos ter é ficar bem com a gente mesmo, independente de companhia. “O número de solteiros ultrapassa o de casados no Brasil”. Esse dado indica que são 81 milhões de solteiros e 63 milhões de casados”, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística  (IBGE). Ian Kerner, terapeuta matrimonial e familiar da CNN norte-americana, destacou que se nota uma mudança gradual do “casamento romântico” para o “casamento companheiro”, já que as pessoas estão escolhendo “cônjuges que, no início, são mais como melhores amigos do que parceiros apaixonados”. 

            “Casamento gera felicidade?” A pergunta é de resposta difícil ou incerta. Ouvimos, ao logo dos tempos, máximas interessantes, como “casamento é loteria”; “casamento é sorte”. Monica O´Neal, psicóloga, em Massachussetts, entre muitas considerações, destaca: Seja casado ou namorando, você pode otimizar suas chances de um relacionamento feliz comunicando bem o que o seu compromisso, um com o outro, implica”. Jonathan Rothwell, principal economista da Gallup, afirma: “Acho que nunca chegaremos a um ponto nas ciências sociais em que possamos dizer, com alguma precisão, se o  casamento gera felicidade ou não”. A verdade é que hoje a liberdade começa na liberdade de escolha. Estar ou não em um relacionamento é uma decisão pessoal e intransferível. Vovó dizia: “cada um sabe de si e a vizinhança sabe de todos!”.

            A felicidade é algo muito pessoal e depende dos nossos valores e anseios. Ela não é uma estação onde se desce e estaciona os sonhos. Ela flui durante o percurso e vai se mesclando entre os cascalhos e as pedras preciosas. Sendo assim, casados ou solteiros serão mais ou menos felizes, na medida exata de suas conquistas. A exemplo, em “Sociais”, nesta quarta, 21, é o aniversário de Marly Pinel, uma pessoa feliz, que brilha onde quer que esteja. Seja passeando com seu cachorrinho, desfilando no carnaval, na passarela da Alberto Braune, a felicidade é sempre a sua melhor companhia. Parabéns!

            Felicidade também pode ser aquela sensação boa, de dever cumprido dos doadores de sangue. A charge de Silvério, em tempos de campanhas, faz uma boa propagação, com bandeirinha e tudo: “Doe sangue. Salve vidas!”. Se entendemos que felicidade são momentos que desfrutamos ao logo da caminhada, as tecnologias entram no percurso como facilitadoras de algum momento feliz em nossas vidas. Desfrutar dessas facilidades é abrir janelas para o “admirável mundo novo” na palma de nossas mãos. O IBGE divulgou dados de que o número de idosos usando a internet cresceu consideravelmente no Brasil. Os dados também apontam que o uso do aparelho celular está cada vez mais em alta. E não para por aí, pois a quantidade de TVs por assinatura tem diminuído, enquanto “o uso dos serviços de streaming tem aumentado: eles estão em quatro de cada dez lares com televisão”. A tendência tecnológica prevê mudanças no tamanho das parabólicas analógicas e no uso até de sinal digital. Ou seja, tudo é sinal dos tempos!

            Tudo muda e, especialmente, as mudanças climáticas afetam as estações do ano. Ana Borges nos trouxe página dupla sobre o aquecimento global. “O permafrost do planeta, que é a camada do subsolo da crosta terrestre, está se derretendo e a principal causa é o aumento da temperatura da Terra”. Recomendo leitura intensa e muita reflexão.

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Em alta

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Venda de suplementos alimentares deve ultrapassar US$ 252 bilhões em 2025

Indicado para atletas e pessoas que praticam exercícios físicos, os suplementos alimentares ocupam as prateleiras de lojas especializadas e as despensas de quem busca o ganho de massa magra e um corpo saudável. O estudo mais recente publicado pela FMI (Future Market Insights) sobre a venda dos produtos, apontou que ela deve ultrapassar a cifra de US$ 252 bilhões (R$ 1,25 trilhão) em 2025 em todo o mercado mundial.

Venda de suplementos alimentares deve ultrapassar US$ 252 bilhões em 2025

Indicado para atletas e pessoas que praticam exercícios físicos, os suplementos alimentares ocupam as prateleiras de lojas especializadas e as despensas de quem busca o ganho de massa magra e um corpo saudável. O estudo mais recente publicado pela FMI (Future Market Insights) sobre a venda dos produtos, apontou que ela deve ultrapassar a cifra de US$ 252 bilhões (R$ 1,25 trilhão) em 2025 em todo o mercado mundial.

No Brasil, um estudo de mercado realizado pela ABIAD (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres) apontou que o consumo de suplementos alimentares se faz presente na dieta de pelo menos uma pessoa em 59% das famílias. O relatório, com dados de 2020, mostrou um aumento de 10% neste consumo comparado a 2015, quando foi realizada a primeira edição da pesquisa; e detectou um aumento de 48% no consumo de suplementos alimentares.

Os suplementos são produtos que têm a finalidade de oferecer calorias, nutrientes (como proteínas, carboidratos, fibras, cálcio, gorduras, minerais, vitaminas, aminoácidos), substâncias bioativas (como cafeína, creatina, fitoestrógenos, flavonoides) e enzimas ou probióticos, podendo ser utilizados de forma isolada ou combinada.

“Os suplementos alimentares são recomendados para complementar a dieta de pessoas cujas necessidades nutricionais não são atendidas adequadamente pelo seu plano alimentar. Ou seja, são indicados em situações especiais em que a pessoa não consegue ingerir os nutrientes necessários ou quando o corpo não consegue absorver essas substâncias. Há uma variedade de formulações voltadas para diferentes públicos, desde crianças até idosos. A escolha do suplemento apropriado depende das necessidades específicas de cada caso”, analisa a nutricionista pós-graduada em nutrição esportiva, Marcella Tamiozzo.

Profissional de Educação Física, Sandro Ribeiro concorda e aponta que a suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, evitando o risco de toxicidade, excesso de nutrientes, ou desequilíbrio nutricional. Por isso é essencial o acompanhamento médico antes de se iniciar qualquer suplementação. Ele chama a atenção para a necessidade de diferenciar atividade física de exercício, que é uma subcategoria da atividade física. 

“A prática regular de atividade física é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) uma das principais estratégias para a promoção da saúde e qualquer movimento corporal produzido pelos músculos estão incluídas, por exemplo, as atividades físicas praticadas durante o trabalho, durante jogos, execução de tarefas domésticas, viagem e atividade de lazer. Já o exercício físico é uma atividade planejada, estruturada, repetida, com o objetivo de melhorar ou manter um ou mais componentes do condicionamento físico”, frisa.

A escolha do suplemento apropriado depende das necessidades específicas de cada caso, sem substituir a alimentação. Além do mais, ingerir suplementos alimentares sem orientação médica pode não ser uma escolha vantajosa, especialmente se não houver uma razão clara para essa decisão.

“As necessidades nutricionais variam de pessoa para pessoa, levando em conta a dieta, os objetivos da prática esportiva, o volume e a intensidade do treino, entre outros fatores. Não significa que um suplemento que um colega de academia esteja usando seja adequado para você também. Antes de adotar qualquer suplemento, é essencial buscar aconselhamento de um nutricionista para adaptar sua alimentação à rotina de exercícios e, se necessário, determinar quais suplementos são apropriados”, recomenda Marcella Tamiozzo.

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    Vendas de suplementos disparam em todo o mundo, e também conquistam os brasileiros (Foto: Freepik)

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    Uso deve ter recomendação de profissionais capacitados, e não substitui a alimentação (Foto: Freepik)

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Trânsito continua fazendo vítimas em Friburgo

sábado, 17 de agosto de 2024

Edição de 17 e 18 de agosto de 1974 

Pesquisado por Thiago Lima

 

Manchetes

Edição de 17 e 18 de agosto de 1974 

Pesquisado por Thiago Lima

 

Manchetes

Trânsito: continua fazendo vítimas em Friburgo - O trânsito de Friburgo voltou a registrar novas vítimas. Eis a relação dos feridos da semana: Natalício Dias, 33 anos; Paulo Roberto dos Santos, 14 anos; Plínio José Lopes, 33 anos; Marlene Gabeto Boareto, 27 anos; Elza Pereira, 9 anos; Édson Pereira, 11 anos; Itamar Lúcio de Paula, 17 anos; José Orlando Jordão Silva, 18 anos; Pedro Jorge Faria Navega, 22 anos; Humberto Gonçalves Neves; José Latanzi; João Batista da Costa Martins, 55 anos; Antonio Carlos da Silva, 14 anos.

Os coretos da Saudade - Domingo enluarado, praça repleta de povo. Casais de namorados trocam juras e ternuras. Barraquinhas fabricando pipocas quentes e o algodão que lambuza a cara e a roupa das crianças alegres. Moleques, com muitas artimanhas, praticam… molecagens!

Lixo no rio dá multa - A partir de agora quem for apanhado jogando lixo às margens ou nos leitos dos rios da cidade, será multado em 50% do salário-mínimo. A informação é do setor de Imprensa da prefeitura que adianta ainda que fiscais da municipalidade irão agir com todo rigor no cumprimento da norma.

Friburgo sem meningite - Em reunião, o corpo médico do Hospital Santo Antônio, da Santa Casa da Misericórdia, mostrou à imprensa os resultados negativos da meningite em Nova Friburgo. 

Clínica geriátrica - Possivelmente dentro de um mês estará funcionando em Nova Friburgo a primeira clínica geriátrica do Centro-Norte fluminense, que visa o tratamento especializado de doenças da velhice.  

 

Pílulas

  • Como o negócio é “slogan” vamos continuar: “Quem com concurso fere, com concurso será ferido”. O prefeito atual, nos últimos dias de sua gestão anterior, realizou um concurso para administração de funcionários, o qual foi considerado ilegal pelo seu sucessor, ilegalidade essa reconhecida pelo Juiz de Direito de Nova Friburgo. Os concursados recorreram, e, há dias, o Tribunal de Justiça os deu ganho de causa, obrigando ao nosso Moisés a descascar o abacaxi por ele mesmo plantado. 
  •  Pagar os funcionários parece não ser o forte da atual administração, e sabendo-se que o número de concursados é grande a prefeitura terá que dispor de um grande numerário para pagar os salários atrasados, a que os funcionários têm direito, pois a coerência (com quem o prefeito não mantém boas relações) manda o encerramento do processo na área estadual. 

 

Sociais

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Messias de Moares Teixeira, Albertino Moreira Costa, José Luiz Longo, Jonas Sampaio Farias e Olga Maria Parca (19); Aloysio Martins Yaggi (20); Carolina Polo de Castro Nunes, Ricardo Ventura El-Jaick e Geraldo Pinheiro (21); Aristides Freire e Verônica Villaça (22); Willian Barroso, Benicio Araripe, Ronaldo Ventura, Maria Enir Batista da Silva, Rosa Ramos Bussinger e Virgínia Lúcia Lima (23); Mariama Villa Moura e Áurea Rosa (24); Jaqueline Marujo (25).

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Uma bela história

sábado, 17 de agosto de 2024

AFFM completa 40 anos de trabalho e amor ao futebol de mesa

Um quarentão com fôlego para muito mais. Afinal de contas, nesta longa e bela trajetória, renovar o amor pela modalidade tem sido o mantra. São quatro décadas passando pelas mais diversas transformações da humanidade, colocando para escanteio toda a tecnologia, os games e reforçando o quanto é fantástica a simplicidade de espalhar os botões sobre a mesa, colocar o dado, disco ou bolinha para rolar e, com a palheta, fazer acontecer a mágica do gol.

AFFM completa 40 anos de trabalho e amor ao futebol de mesa

Um quarentão com fôlego para muito mais. Afinal de contas, nesta longa e bela trajetória, renovar o amor pela modalidade tem sido o mantra. São quatro décadas passando pelas mais diversas transformações da humanidade, colocando para escanteio toda a tecnologia, os games e reforçando o quanto é fantástica a simplicidade de espalhar os botões sobre a mesa, colocar o dado, disco ou bolinha para rolar e, com a palheta, fazer acontecer a mágica do gol.

Dos mais experientes aos mais jovens, dezenas de friburguenses se descobriram apaixonados pela modalidade nos últimos 40 anos. E uma das principais responsáveis é a Associação Friburguense de Futebol de Mesa. Nesta segunda-feira, 19, a AFFM completa quatro décadas de existência, perpetuando a modalidade, colecionando títulos, glórias e, principalmente, amizades.

"A AFFM levou o futebol de mesa a clubes, praças e coretos, shopping, escolas e blocos de samba, colégios, lan houses, videolocadoras, calçadas e até na rua mesmo”, ressalta o presidente Fernando Cruz, em uma de suas entrevistas para A VOZ DA SERRA.

A associação surgiu através de alguns apaixonados pelo esporte, a exemplo de Fernando Caruso, Aladir Romão, Gustavo Valadares, Antônio Paulo Batista e Jairo Leão. Cruz, que foi um divisor de águas na história da instituição, foi apresentado à AFFM através de um exemplar de A VOZ DA SERRA, em 1989. Ainda no início, os jogos tinham lugar na casa de Antônio, na Rua Nossa Senhora de Fátima. Pouco tempo depois, Gustavo Valladares negociou com o sogro um espaço na Rua Sete de Setembro, no Centro, onde a associação permaneceu por uma década.

A perda da antiga sede trouxe consequências, e muitas foram positivas para a divulgação e disseminação da modalidade por todo o município. As mesas espalhadas pelos mais diversos cantos de Nova Friburgo — desde o barracão do bloco carnavalesco Bola Branca, Sesi, Sesc, até um espaço a céu aberto na Avenida Júlio Antônio Thurler, em Olaria — atraíam fãs. Uma espécie de corrente foi formada e a "novidade” se espalhou pelos mais variados cantos de Nova Friburgo.

A visita do ex-jogador e atual presidente do Vasco da Gama, Roberto Dinamite, ao espaço montado em um shopping ajudou a alavancar a divulgação do esporte – o estabelecimento permitiu a permanência no local por quase um ano, sem cobrar nada.

Mas a história da Associação Friburguense de Futebol de Mesa pode ser dividida em antes e depois da gestão de Fernando Cruz. O advogado vendeu dois carros, uma sala comercial e contraiu uma dívida considerável para ser quitada em cinco anos, e assim, conseguiu comprar a cobertura de um prédio situado na Rua Prefeito Eugênio Müller 222, no centro da cidade. “Há coisas na vida que, se não fizermos, nos arrependemos. O que nós vivemos aqui nesses anos e ainda vamos viver não tem preço”, relata.

A sala foi adaptada e reúne diversas mesas montadas para os jogos, além de boa parte da história construída durante três décadas. A participação é gratuita e desde 2010,  não é necessário efetuar qualquer tipo de cadastro (exceto quando o atleta é federado), tampouco ser habilidoso; basta estar disposto a participar desta modalidade esportiva que resiste ao tempo.

Outro ponto fundamental nesta história é a participação do empresário Rogério Faria, que através da amizade com Fernando, firmou parceria entre a Associação e a Stam Metalúrgica, em 2008. Este foi o combustível para possibilitar as viagens e o consequente sucesso da AFFM nas competições estaduais. Paralelo ao acordo, os botonistas receberam o apoio do Friburguense Atlético Clube, onde a instituição também possui uma sala.

Com tanta coisa boa para relatar e a paixão pelo futebol de mesa cada vez mais fortalecida, os talentos se multiplicam e os títulos são conquistados. Dentre os principais estão o Estadual de 2015, na modalidade 12 Toques, e o pentacampeonato Estadual Interclubes Modalidade Pastilha, nos anos de 2011, 2012, 2018, 2019 e 2023. Fora os prêmios individuais, etapas e participações e resultados em competições nacionais e internacionais. Com espaço, fôlego e capacidade para seguir sendo motivo de orgulho para Nova Friburgo.

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    Chegada de Fernando Cruz à AFFM é um divisor de águas nesta história de 40 anos (Foto: Divulgação)

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    Sede na Rua Prefeito Eugênio Müller está ativa e recebe dezenas de botonistas semanalmente (Foto: Divulgação)

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    Título de 2015 foi um dos muitos momentos marcantes pa-ra a AFFM e para o esporte friburguense (Foto: Divulgação)

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Trânsito com problemas antigos

sábado, 17 de agosto de 2024

“Provavelmente lá pelos anos 2050 eu vou abrir o jornal A VOZ DA SERRA e ler reportagens sobre autoridades que ainda estarão tentando, através de panfletos, argumentos e discursos promover a paz no trânsito, sem nenhum resultado, claro. O lado bom é que se isso acontecer significa que não fui atropelada por nenhum motorista bêbado ou motoqueiro imprudente. Sigo e sempre seguirei fazendo a minha parte, e espero que os órgãos responsáveis também façam a sua focando no seu papel de multar e punir quem não respeita a lei muito menos a vida dos outros.

“Provavelmente lá pelos anos 2050 eu vou abrir o jornal A VOZ DA SERRA e ler reportagens sobre autoridades que ainda estarão tentando, através de panfletos, argumentos e discursos promover a paz no trânsito, sem nenhum resultado, claro. O lado bom é que se isso acontecer significa que não fui atropelada por nenhum motorista bêbado ou motoqueiro imprudente. Sigo e sempre seguirei fazendo a minha parte, e espero que os órgãos responsáveis também façam a sua focando no seu papel de multar e punir quem não respeita a lei muito menos a vida dos outros. Friburgo precisa de mais ordem no trânsito.”

Vanessa Pereira 

 

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Diversificar é investir com mais segurança

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Manter uma relação saudável com seus investimentos é fundamental para viver essa experiência de maneira segura e positiva. Portanto, é preciso estudar. Você não precisa ser especialista, afinal, você pode deixar isso para seu consultor ou assessor de investimentos; mas entender o que será feito com o seu dinheiro é fundamental para se sentir mais à vontade.

Manter uma relação saudável com seus investimentos é fundamental para viver essa experiência de maneira segura e positiva. Portanto, é preciso estudar. Você não precisa ser especialista, afinal, você pode deixar isso para seu consultor ou assessor de investimentos; mas entender o que será feito com o seu dinheiro é fundamental para se sentir mais à vontade.

Falar em investimentos, contudo, faz com que a amplitude tome proporções quase ilimitadas e hoje vou adentrar de forma mais específica em ativos de renda variável; como ações, moedas e commodities, por exemplo. Para isso, vale ressaltar a necessidade de uma carteira de investimentos diversificada e de acordo com o seu perfil.

Existem duas formas de investir em renda variável: a primeira é optar por bons fundos de investimentos em ações (FIC e/ou FIA), recorrendo a gestoras com bom histórico operacional e com taxas justas de acordo com o serviço oferecido; a segunda opção de investimento em ações é através do home broker de sua corretora e aqui começamos a elaborar nosso planejamento (lembre-se sempre de que existem profissionais certificados para atuar na sua assessoria de investimentos e você pode estar sempre em contato com seu assessor para elaborar e seguir este planejamento).

Voltando à lei máxima dos investidores (a diversificação), precisamos falar sobre a correlação de ativos, uma relação estatística para metrificar (variando de -1 a 1) a relação entre ativos. Já ouviu falar?

 

Esta correlação pode se dar de quatro maneiras distintas:

• Correlação perfeitamente positiva (índice igual a 1)

• Correlação negativa

• Correlação positiva

• Correlação perfeitamente negativa (índice igual a -1)

 

As correlações perfeitas são situações ideais e – como tudo que é ideal – impossíveis de acontecer. Contudo vamos estudar as positivas e negativas para entendermos qual é a mais indicada para o seu portfólio de ações.

Basicamente, as correlações positivas se dão quando dois ativos (por haver relação estrita de mercado) fazem movimentos semelhantes entre valorizações e desvalorizações: como exercício, busque comparar os gráficos do barril de petróleo Brent e as ações de Petrobras e verá a influência da cotação do barril de petróleo sobre uma empresa petrolífera. Por outro lado, há a correlação negativa quando dois ativos se movimentam de maneira graficamente opostas: também, como exercício, compare os gráficos de dólar e Ibovespa e irá reparar um movimento espelhado entre os ativos; e faz sentido, afinal, quando o Ibovespa está em crescimento há uma tendência de valorização do real perante o dólar.

Seguindo a ideia de correlação negativa – e evidenciando as possibilidades dentro dos mercados de bolsa –, é importante destacar as estratégias de seguro de carteira. Imagine uma nova crise e bolsas despencando mundo afora e sua carteira de investimentos protegida. É o que acontece quando estabelecemos uma forte correlação negativa dentro de uma estratégia de proteção do capital, mas este já é um assunto extenso e precisa de um texto só para ele.

Por ora, ao planejar sua carteira de investimentos é importante saber o papel de cada ativo e como este vai influenciar sua estratégia. Investimentos via Bolsa de Valores são complexos (apesar de bastante intuitivos) e a falta de planejamento esconde grandes riscos. Portanto, vale ressaltar: boas estratégias podem se mostrar a melhor decisão para seus investimentos.

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Incentivo a mais

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Após 14 anos, Bolsa Atleta federal tem valor do benefício reajustado

        O presidente Lula recebeu, no Palácio do Planalto, em Brasília, ainda antes do embarque, atletas que representaram ou vão representar o Brasil nas Paralimpíadas de Paris, na França. No encontro, Lula assinou decreto que reajusta em 10,86% o Bolsa Atleta, programa que completa 20 anos em 2024 e estava há 14 anos sem reajuste.

Após 14 anos, Bolsa Atleta federal tem valor do benefício reajustado

        O presidente Lula recebeu, no Palácio do Planalto, em Brasília, ainda antes do embarque, atletas que representaram ou vão representar o Brasil nas Paralimpíadas de Paris, na França. No encontro, Lula assinou decreto que reajusta em 10,86% o Bolsa Atleta, programa que completa 20 anos em 2024 e estava há 14 anos sem reajuste.

        “Quando foi criado o Bolsa Atleta a cultura brasileira, muitas vezes, não levava em conta que, antes das pessoas se tornarem importantes, famosas e terem patrocínio privado, muitas pessoas não tinham sequer um tênis para praticar o seu esporte. O empresário não tem nenhuma obrigação de olhar para um atleta que não tem medalha de ouro, mas o Estado brasileiro e o governo têm que olhar para todos os atletas e mais para aqueles que podem, no futuro, ganhar medalha de ouro se tiverem condições de praticar esporte”, disse o presidente.
        Os Jogos Olímpicos começaram no dia 26 de julho e foram até o último domingo, 11. A delegação brasileira contou com 277 atletas, sendo 153 mulheres e 12 homens. Já as paralimpíadas serão realizadas do próximo dia 28 a 8 de setembro, com 124 atletas brasileiros.
        Atualmente, mais de nove mil esportistas recebem o Bolsa Atleta, que varia de R$ 370 a R$ 15 mil. Os novos valores, com reajuste, começam a ser pagos em agosto para todas as categorias do incentivo: Estudantil, Base, Nacional, Internacional e Olímpica/Paralímpica.
        O reforço também vale para a Bolsa Pódio, a categoria mais alta do programa, voltada a atletas classificados entre os 20 primeiros do ranking mundial de suas modalidades e com mais chances de conquistar medalhas nos grandes eventos internacionais.
        A judoca Rafaela Silva recebe o auxílio há 15 anos, e em Paris, participou de sua terceira olimpíada. “É muito importante para uma atleta de alto rendimento ter segurança e tranquilidade de poder se preparar, se dedicar só ao seu sonho que, no meu caso, é treinar judô. Tenho hoje a segurança de ter o meu Bolsa Atleta, meu Bolsa Pódio, todo mês na minha conta, que me permitem ajudar minha família e custear meu material do trabalho”, disse.
        Rafaela tem uma carreira promissora e, em 2008, tornou-se campeã mundial sub-20. Três anos mais tarde, já entre os adultos, foi prata no campeonato mundial, na França. Nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012, acabou desclassificada, mas, no ano seguinte, tornou-se a primeira judoca brasileira campeã mundial. Nas olimpíadas do Rio, em 2016, conquistou a medalha de ouro em sua cidade natal. Em 2022, ganhou novamente o título mundial. Nas Olimpíadas de Paris, acabou ficando sem medalha nos 57kg do judô.
        O ex-atleta paralímpico e presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, destacou que o Bolsa Atleta tem sido crucial para a formação de atletas de elite no Brasil e que muitos dos esportistas que conquistaram medalhas em competições são beneficiários do programa. Segundo ele, em 2021, dos mais de 300 atletas que foram para as olimpíadas de Tóquio, 242 recebiam a bolsa. Já nos Jogos Pan-Americanos e Parapan-americanos de Santiago, em 2023, 90% dos medalhistas contam com o auxílio.

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    Programa federal terá reajuste nos benefícios após 14 anos (Foto: divulgação)

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    Atualmente, mais de nove mil esportistas recebem o Bolsa Atleta, que varia de R$ 370 a R$ 15 mil (Foto: divulgação)

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