Blogs

Infidelidade conjugal é também uma maldade

quarta-feira, 01 de março de 2023

Uma das dores emocionais mais devastadoras é a que uma pessoa traída pelo cônjuge experimenta. Quem passou por esta experiência descreve que foi como se uma faca tivesse atingido seu coração, partindo-o. Nada justifica a traição num casal. Pode explicar, mas não justifica. Justificar tem que ver com provar que houve uma razão legal (na lei) para o ato, significa tratar como justo um comportamento ou provar a existência de um motivo legítimo para o ato realizado. Trair não é justo. O cônjuge que trai age injustamente.

Uma das dores emocionais mais devastadoras é a que uma pessoa traída pelo cônjuge experimenta. Quem passou por esta experiência descreve que foi como se uma faca tivesse atingido seu coração, partindo-o. Nada justifica a traição num casal. Pode explicar, mas não justifica. Justificar tem que ver com provar que houve uma razão legal (na lei) para o ato, significa tratar como justo um comportamento ou provar a existência de um motivo legítimo para o ato realizado. Trair não é justo. O cônjuge que trai age injustamente. O cônjuge traído talvez tenha sido injusto no sentido de ter privado o outro de atenções, sexo, diálogo, companhia. Ambos, traído e traidor, geralmente têm culpa no caso de uma infidelidade no casamento. Ambos erram.

Há casos em que o traidor age com traição de maneira muito injusta, sendo, assim, muito mais culpado da situação de dor e desmoronamento do relacionamento, tendo aberto uma ferida de difícil cicatrização. Há pessoas que traem porque são compulsivas sexuais cujo cônjuge não tem quase nenhuma culpa, se alguma, pelos constantes e frequentes episódios sexuais fora de casa deste viciado em sexo.

Trair é também uma maldade. Se o cônjuge traído era fiel e fica sabendo da situação, instala-se uma dor de difícil cura. Abre-se uma ferida cheia de ódio, tristeza, sensação de estar casado agora com um inimigo. O que era íntimo, fica afastado; o que era confiável, fica desconfiado; o que era amigo, parece inimigo; o que era conhecido, fica estranho.

Estudo feito pela dra. Carmita Abdo, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, com o título “Descobrimento Sexual do Brasil”, revela dados alarmantes sobre o perfil de infidelidade de homens e mulheres brasileiros. Ela e equipe pesquisaram entre 3.106 mulheres brasileiras e encontraram que as que menos traem seu marido são as do Paraná (19,3%) enquanto que as que mais traem são do Estado do Rio (34,8%). Outros estados ficaram assim quanto à percentagem de mulheres que traem (em média): Pará 20,3%; Santa Catarina 23,3%; Mato Grosso do Sul 23,6%; São Paulo 24,1%; Bahia 25,2%; Pernambuco 26,5%; Ceará 26,7%; Goiás 27,7%; Minas Gerais 29,5%; Rio Grande do Norte 30,2% e Rio Grande do Sul 31,7%.

Quanto aos homens, os que menos traem são os do Paraná também, mas mesmo assim com índice muito alto (43%). Depois vem São Paulo com 44%; Minas Gerais 52%; Rio Grande do Sul 60%; Ceará 61% e o estado com maior número de homens infiéis é a Bahia com 64%. Ou seja, em cada 100 homens baianos casados, 64 traem suas esposas em algum momento da vida segundo este estudo da dra. Carmita.

Em cada 100 homens casados no Brasil, 50 tiveram um “caso” e em cada 100 mulheres casadas, quase 26 também tiveram contato extraconjugal sexual. Uma lástima e tragédia indevidamente alimentada pela má mídia. A internet favorece a infidelidade conjugal. Cerca de 60% dos casos de traição virtual termina em sexo real.

A verdade é que uma pessoa “interessante” também tem problemas.

Evitar infidelidade conjugal  depende de: (1) diálogo sincero, (2) humildade de ambos, marido e mulher, para aceitar dificuldades pessoais e procurar ajuda para resolvê-las, (3) aceitar a limitação que todos os seres humanos possuem para nos amar como sonhamos ser amados e, então, aceitar o amor possível, (4) parar de ter obsessão pelo outro, (5) aprender que homem e mulher são diferentes do ponto de vista comportamental o que produz a necessidade de aceitar as limitações pessoais e a (6) compreensão de que o outro nunca poderá preencher todas as necessidades suas.

_______

Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Circuito Tere-Fri: nove radares em 35 quilômetros

quarta-feira, 01 de março de 2023

“O chamado circuito turístico Tere-Fri pretende ser um atrativo para quem visita a Região Serrana, mas os fatos dificultam muito tal pretensão. Do início friburguense da rodovia RJ-130, do trevo de Duas Pedras até o famoso restaurante Linguiça do Padre, integrante do circuito, já em terras teresopolitanas, existem, nada mais, nada menos, que 32 quebra-molas, alguns sinalizados, outras não e, certamente, todos fora dos padrões estabelecidos pela resolução 600/2016, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

“O chamado circuito turístico Tere-Fri pretende ser um atrativo para quem visita a Região Serrana, mas os fatos dificultam muito tal pretensão. Do início friburguense da rodovia RJ-130, do trevo de Duas Pedras até o famoso restaurante Linguiça do Padre, integrante do circuito, já em terras teresopolitanas, existem, nada mais, nada menos, que 32 quebra-molas, alguns sinalizados, outras não e, certamente, todos fora dos padrões estabelecidos pela resolução 600/2016, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Some-se a isso os nove radares fixos, alguns com visores indicativos da velocidade da passagem do veículo, outros não.

Todos este arsenal encontra-se em um trecho de 35 quilômetros da rodovia estadual. Diante disso, dificilmente teremos um número considerável de turistas dispostos a correr tantos riscos para usufruir de toda a beleza natural e demais atrativos do circuito Tere-Fri. Não devemos esquecer, ainda, que os nove quilômetros iniciais da estrada, no trecho friburguense, a partir do trevo de Duas Pedras, ainda não foram beneficiados com o recapamento iniciado em Teresópolis, encontrando-se em estado, no mínimo, deplorável.

Imagino que nos demais 33 quilômetros que completam o total de 68 quilômetros da RJ-130, os quais, confesso, ainda não percorri depois das obras de reparação da rodovia, tenhamos quantidade semelhante de obstáculos. Uma pena e um desperdício diante do fantástico potencial turístico desta estrada.”

Cláudia Pereira 

Criadouro do mosquito da dengue

“Este carro está abandonado há vários meses na Rua Domingos Sorrentino, na Chácara do Paraíso, causando vários transtornos aos moradores, pois, além de estar com avarias, este veículo parado ao relento está acumulando água das chuvas e se transformando em um verdadeiro criadouro do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue e outras doenças. Enquanto nós tentamos evitar a proliferação deste inseto tomando os cuidados necessários em nossa casa, este carro abandonado promove o contrário.” 

Andrelino Menezes da Cunha  

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Perdas e ganhos

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

A essas alturas seus olhos, leitor, já devem estar molhados de lágrimas, tanta é a pena que você sente desses desafortunados senhores

A essas alturas seus olhos, leitor, já devem estar molhados de lágrimas, tanta é a pena que você sente desses desafortunados senhores

É só olhar as caras na rua, melhor ainda: no supermercado, na quitanda ou na padaria, para perceber que a vida, para a maioria dos brasileiros, está mais apertada do que pé 41 em sapato 38. Digo a maioria porque para alguns poucos a vida continua tão folgada quanto colarinho de palhaço. É o caso daqueles a quem as leis, que eles mesmos fizeram, concede o direito de definir os próprios salários. Vocês sabem de quem eu estou falando. O salário talvez nem seja o problema, o problema é que eles, com criatividade maior do que a de todos os ganhadores do Nobel juntos, inventaram uns tantos penduricalhos, com os quais fazem a mágica de duplicar ou triplicar seus vencimentos. Sim, eles têm vencimentos. Para o povão, sobra o gosto das derrotas no fim de cada mês.

Em todo caso, tanto num grupo quanto no outro ocorrem perdas e ganhos. Pode ser que você tenha visto sua renda minguar nos últimos meses e esteja apertando o cinto da família inteira, de modo que o cinto, que já estava no penúltimo furo, pule de vez para o último. E pelo andar da carruagem, não demora muito para que as coisas cheguem a um ponto em que não haja mais nem mesmo cinto para apertar ou barriga para ser apertada.

O consolo que lhe posso oferecer é que não foi só você que empobreceu nesses últimos tempos. Elon Musk, por exemplo, que tem carros na terra (Tesla) e foguetes no céu (SpaceX), viu seu patrimônio minguar em 140 bilhões de dólares. Se fosse em real, 140 bilhões já era uma perda de meter medo, em dólares então, nem se fala, é de se perder também a voz. Aí a gente se pergunta como é que um ser humano sobrevive a um tombo desses. Bem, ele ainda ficou dono de outros 130 bilhões (de dólares!), o que dá para ir tocando a vida, se o sujeito não for muito exigente ou esbanjado.

E Musk nem foi o único que ficou no prejuízo. Mark Zuckerberg, da Meta, empresa que entre outras coisinhas é dona do Facebook, continua brilhando como um dos bolsos mais recheados do mundo, mas ficou 81 bilhões de dólares mais pobre em poucos meses. Agora está condenado a viver, ao menos por uns tempos, com míseros 44 bilhões daquelas notinhas verdes que ostentam na frente a cara de George Washington.

A essas alturas seus olhos, leitor, já devem estar molhados de lágrimas, tanta é a pena que você sente desses desafortunados senhores. Nem vou lhe contar o resto da história. Jeff Bezos, da Amazon e da Blue Origin, viu correr pelo ralo 86 bilhões dos 192 que possuía. Do que restou, ou do que restar quando der adeus a este mundo cruel, ele promete doar a maior parte para obras de caridade. Sendo isso verdade, a gente até torce para ele recuperar a grana perdida e até aumentá-la.

O samba de Aldir Blanc garante que quanto “mais alto o coqueiro maior é o tombo”. Mas trilionários, quando perdem trilhões, sofrem menos com isso do que nós, simples mortais, enquanto esperamos o dia do pagamento. Pode enxugar as lágrimas, leitor. Musk, Zuckerberg e Bezos logo se recuperarão. Diz o ditado popular que dinheiro chama dinheiro. O prêmio da loteria não raro chega a 500 milhões de reais. Não é dólar, mas já é alguma coisa. Vai que você arrisca dez reais e esses dez chamam os outros R$ 499.000,990,00. Se isso acontecer, não esqueça que fui eu quem deu a ideia!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Meu aniversário comemorado em Bonito

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Como no ano passado, fui comemorar meu aniversário, celebrado no último dia 7 de fevereiro, em Bonito, no Estado de Mato Grosso do Sul. Distante da capital, Campo Grande, cerca de 297,5 quilômetros e três horas e meia de viagem de carro, esse paraíso perdido no Centro-Oeste do Brasil merece ser visitado. Chega-se lá de carro facilmente. Saindo de Nova Friburgo são 1.714 quilômetros, o que requer uma preparação meticulosa para não  ficar muito cansado.

Como no ano passado, fui comemorar meu aniversário, celebrado no último dia 7 de fevereiro, em Bonito, no Estado de Mato Grosso do Sul. Distante da capital, Campo Grande, cerca de 297,5 quilômetros e três horas e meia de viagem de carro, esse paraíso perdido no Centro-Oeste do Brasil merece ser visitado. Chega-se lá de carro facilmente. Saindo de Nova Friburgo são 1.714 quilômetros, o que requer uma preparação meticulosa para não  ficar muito cansado. Assim, o avião torna-se a melhor escolha com voos regulares do Rio de Janeiro direto para Bonito ou para Campo Grande, com uma parada obrigatória em São Paulo.

Como para Bonito o horário do voo era 6h30 da manhã, optei em ir para Campo Grande e lá alugar um carro. Aliás, dependendo do hotel a ser escolhido o carro é uma necessidade. O hotel que escolhi, o Cabanas, ficava a sete quilômetros da cidade o que tornava o carro indispensável. Isso porque muitos dos passeios que fizemos, tivemos de ir por conta própria, pois a nossa agência não dispunha de condução e com o vaucher na mão bastava chegar ao local, pois a maioria contém os próprios guias da atração.

Para quem gosta de natureza, o Cabanas é um excelente hotel, com  47 hectares e cercado por dois rios, o Formoso e o Formosinho. Além disso dispõe de várias atrações, que podem ser usadas por visitantes, mas para os hóspedes tem um preço diferenciado. Lá pode-se praticar arvorismo, tirolesa, bóia-cross, caiaque e flutuação. O arco e flecha e as trilhas são oferecidas aos hóspedes gratuitamente. O único problema são os macacos prego que fazem parte do local já que o hotel situa-se em uma imensa área verde.

Numa ocasião, eu estava no quarto, a porta foi aberta e uma cabecinha começou a perscrutar o ambiente. Botei-o para fora e tranquei a fechadura e não é que o sacana tentou abrir a porta de novo. Contam os funcionários que um dia, alguém esqueceu a porta do salão do café da manhã aberta e eles fizeram a festa. Porta trancada é a salvação.

Mas Bonito faz jus ao nome porque o lugar é um paraíso perdido no meio do Centro-Oeste brasileiro. É uma cidade com 22.500 habitantes, tranquila, onde se pode deixar a porta de casa aberta em pleno centro da cidade, carro com janela aberta estacionado na rua e outras comodidades impensáveis em cidades maiores em outros estados do país.

Passeios não faltam, para todos os gostos, além dos já citados têm-se várias grutas a serem visitadas, três balneários para banhos de rio com várias atividades, com restaurantes próprios e com comida variada. Aliás, o prato principal é o peixe da água doce e a carne de jacaré. Diz o ditado que se você foi a Bonito e não provou carne de crocodilo, você não foi a Bonito.

Vários são os restaurantes por lá, mas os mais badalados são o do hotel Marruá que serve um pirarucu de primeira qualidade (esse peixe não é de Bonito, onde os mais badalados são o Pacu e o Pintado), a Casa do João e o Juanita. Um lugar a ser visitado também é o Bonito Bier que serve várias cervejas artesanais, além de pizzas e outros petiscos.

Próximo à Praça da Liberdade, a principal da cidade e muito frequentada à noite, tem o Aquário Municipal, onde estão expostos todos os peixes da região. Vale a pena uma visita, principalmente quando a chuva impedir outras atividades. O comércio é bem variado para uma cidade turística por excelência, mas tem uma loja que merece ser visitada. Trata-se de Casa do Vidro, um estabelecimento que fabrica lustres artesanais, a maioria de garrafas cortadas, de todos os tamanhos. Vários estabelecimentos da cidade usam esse tipo de material para sua decoração, inclusive hotéis.

Se você tem vontade de visitar Bonito, é bom lembrar que no verão a cidade é muito quente, mas no inverno chega a fazer 4 graus à noite. Também, como a vegetação é exuberante, tem muito mosquito, portanto protetor solar e repelente são indispensáveis na bagagem, assim como roupas leves no verão.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA é um legado na história de Nova Friburgo!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

O Caderno Z do último fim de semana, sob a regência de Ana Borges, nos trouxe um tema envolvente e muito oportuno. Entre dados estatísticos e estudos demográficos já se tem um panorama de que em 2030, “o Brasil terá a quinta população mais idosa do mundo”. Estamos caminhando para “um país mais velho”, pois o “contingente de idosos residentes no Brasil aumentou quase 40% em menos de dez anos”. Com o avanço da medicina e a melhoria na qualidade de vida das pessoas, a previsão é perfeitamente compreensível.

O Caderno Z do último fim de semana, sob a regência de Ana Borges, nos trouxe um tema envolvente e muito oportuno. Entre dados estatísticos e estudos demográficos já se tem um panorama de que em 2030, “o Brasil terá a quinta população mais idosa do mundo”. Estamos caminhando para “um país mais velho”, pois o “contingente de idosos residentes no Brasil aumentou quase 40% em menos de dez anos”. Com o avanço da medicina e a melhoria na qualidade de vida das pessoas, a previsão é perfeitamente compreensível. Até porque as jovens gerações estão constituindo famílias menores, com dois a quatro filhos, no máximo. Os dados foram coletados pelo IBGE, recentemente.

Envelhecer é decorrência da vida e está comprovado que os idosos estão “mais jovens”, porque interagem com a modernidade, fazem ginástica, participam de atividades sociais, se cuidam mais e até trabalham. Com as devidas exceções, havendo saúde, a idade é apenas um calendário passando. Mesmo ante algumas limitações, pode ser a melhor idade, pois, se tem outra visão de vida, com disposição para aproveitar o que a vida pode oferecer de bom, como a convivência entre avós e netos.

Ao contrário do dito popular de que “os avós estragam os netos”, muito tem se defendido sobre os benefícios desse convívio. O pediatra Daniel Becker, destaca: “Os avós vão dar à criança esse sentimento de pertencimento, que é tão importante ao núcleo expandido da família. Isso é uma preciosidade para a criança”. Para os avós também é precioso, porque a troca é gratificante. Os mais jovens dominam a modernidade, têm a alegria natural da pouca idade, sabem das tecnologias e os mais velhos detêm a experiência de vida. Essa mistura de saberes faz a diferença para a boa relação afetiva.  

Para o bom entendimento entre avós e netos, o importante é não deixar a peteca cair. Nada de cobranças ou imposições, mas tudo dentro das regras dos jogos da educação. Falando em peteca, que coisa fabulosa Vinicius Gastin nos trouxe em “Esportes”. A jovem, friburguense, Isabela Riguetti, de apenas 10 anos, é a campeã do Circuito Estadual-RJ de Badminton, na categoria Sub-11. A atleta mora em Trajano de Moraes e faz os treinos na Escola Maria Mendonça, onde seu pai é o próprio treinador da modalidade. O badminton é um jogo muito antigo, mas, sua fase “moderna” teve início na Índia, em 1870. O esporte exige muita habilidade física, agilidade e reflexo, até porque uma peteca, durante o jogo, pode chegar “a quase 300 Km/h. Parabéns, Isa!

Em “Há 50 anos”, “Tomba um homem”. A notícia que abalou a edição de 24 e 25 de fevereiro de 1973: o falecimento, em Nova Friburgo, de “um homem que era a síntese e o símbolo das melhores tradições desta cidade: nosso diretor Américo Ventura Filho. De sua personalidade forte e singular”, A VOZ DA SERRA comentaria na edição seguinte. Aguardemos os detalhes. E o legado se fez: Américo, Laercio e Adriana Ventura a frente deste respeitado órgão de comunicação. 

O terceiro mês do ano está chegando e não vem apenas com as águas de março, pois melhor seria chamado de as mágoas de março. E Silvério traduz o drama: dormir com as contas na cabeça. São os desafios aos quais somos impostos, com tantos tributos a pagar. Uma coisa é certa: só paga quem tem! Em “Sociais”, Tony Ventura, festejando 80 anos no último domingo, 26, pode ser uma prova, nítida, de que chocolate preserva a juventude. O casal Antonio e Salete, da família Fukuoka, festejando 42 anos de feliz enlace. Vivas também para o Comte Bittencourt, friburguense de coração, por sua nova idade em 2 de março.

“Uma emocionante história” é assim que podemos definir a trajetória da banda musical que surgiu de uma promessa! Samuel Antonio dos Santos, “o santo” que promoveu o milagre, em 26 de fevereiro de 1863, quando juntou-se a diversas famílias, inclusive a minha, de Francisco Bravo, para a fundação da Sociedade Musical Beneficente Euterpe Friburguense. São 160 anos embalando a história de Nova Friburgo. E ainda celebrando os 20 anos sob a regência do maestro Nelson José da Silva Neto, o querido Nelsinho de todos nós. Parabéns, Euterpe, a nossa Real Banda!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Vivas para o Tony Ventura

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Mesmo com o belo registro social na edição de A VOZ DA SERRA do último fim de semana sobre o aniversário de 80 anos do conhecido, querido e admirado Tony Ventura, celebrado no domingo, 26, esta coluna também o felicita pela nova idade estreada, inclusive com comemorações especiais, antes com familiares e colaboradores de sua empresa, assim como durante viagem que está fazendo pelo litoral do Nordeste com a querida esposa Faninha.

Mesmo com o belo registro social na edição de A VOZ DA SERRA do último fim de semana sobre o aniversário de 80 anos do conhecido, querido e admirado Tony Ventura, celebrado no domingo, 26, esta coluna também o felicita pela nova idade estreada, inclusive com comemorações especiais, antes com familiares e colaboradores de sua empresa, assim como durante viagem que está fazendo pelo litoral do Nordeste com a querida esposa Faninha.

Tony, como diz a música cantada em dupla por Ivete Sangalo e Luan Santana, "Numa escola de zero a dez, eu te dou cem e cem parece pouco pra você". Parabéns e todas as felicidades do mundo para este conceituado empresário de Nova Friburgo.

Vai aniversariar

No próximo sábado, 4 de março, quem estará recebendo uma vez mais e como sempre merece os parabéns por estar aniversariando, será a admirada Tânia Abreu Silveira (foto).

Por esta alegre razão, esta coluna se associando as satisfações de seus familiares e muitos amigos, deseja também e desde já para a querida Tânia, os melhores votos de feliz aniversário e congratulações.

Nos States

Para satisfação e ao mesmo tempo, saudades desde já dos pais Guilherme e Erika, avó Marly e demais familiares, a jovem Isabella Barroso Morett e seu sogros, aterrissam hoje, 28, na Flórida, Estados Unidos.

A Isabella vai desfrutar de alguns dias especiais na companhia do noivo Arthur que lá reside e estuda.

Lançando livro

No próximo dia 10 de março, das 18h às 20h numa conhecida cafeteria da Rua Monte Líbano, o advogado friburguense e figura de expressão do Direito no Rio de Janeiro, Pedro Elias Erthal Sanglard (foto) estará lançando mais um de seus livros relacionados a história de famílias de nossa região.

Sua mais nova publicação relata em detalhes e riquezas de informações, mostrando por A + B, que a verdadeira primeira Colônia Alemã no Brasil se deu em Nova Friburgo e não na cidade gaúcha de São Leopoldo que sempre reivindicou esta honra.

Este novo livro do dr. Pedro Elias, que por sinal é filho do saudoso Rui Sanglard, que dá nome a populoso bairro de Nova Friburgo, tem o título de "As Famílias Erthal - Gradwohl e Nova Friburgo".

Feijoada e vakinha

No próximo dia 12 de março, um domingo, estará à disposição de todos das 12h às 15h para retirada na forma delivery na sede do Grêmio Português de nova Friburgo (Av. Euterpe Friburguense, 108, em frente a Energisa), uma deliciosa feijoada beneficente com convites a R$ 20.

Isso, para ajudar a levantar recursos financeiros para que o sr. Luiz Souza Bonifácio se submeta a uma complexa cirurgia oftalmológica denominada Vitrectomia + Focectomia. O procedimento custa cerca de R$ 15 mil.

Quem desejar e puder ajuda-lo pode adquirir convites com ª Fátima pelo cel-zap 9 9770-6511. Outra oportunidade para ajudar o sr. Luiz a não perder a visão, é participar doando o que puder por intermédio de uma vakinha online e para isso, basta acessar o site www.vakinha.com.br e digitar o nome Luiz Souza Bonifácio.

Data comemorativa hoje

Fevereiro chega ao fim, deixando para trás os dois primeiros meses do ano, que para muita gente passaram rapidinho e também, o grande carnaval recém realizado.

Entretanto, uma data comemorativa hoje, 28, tem tudo a ver com aqueles que exageraram nas doses e “entornaram todas” no carnaval ou ainda àqueles que costumam saborear drinks à vontade.

Hoje é o "Dia da Ressaca".

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Quaresma: Tempo de conversão pessoal, comunitária, pastoral

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

A quaresma é um tempo litúrgico da Igreja de 40 dias de preparação para a Páscoa, que se torna propício para uma reflexão mais aprofundada sobre a nossa vida espiritual, para nos arrependermos de nossos pecados e nos reaproximarmos da graça de Deus, numa conversão pessoal, social e pastoral.

A volta à unidade com Deus e com a própria consciência

A quaresma é um tempo litúrgico da Igreja de 40 dias de preparação para a Páscoa, que se torna propício para uma reflexão mais aprofundada sobre a nossa vida espiritual, para nos arrependermos de nossos pecados e nos reaproximarmos da graça de Deus, numa conversão pessoal, social e pastoral.

A volta à unidade com Deus e com a própria consciência

O afastamento de Deus, a falta de oração, a vaidade, a confiança demasiada nas próprias forças e capacidades, a frieza e indiferença ao projeto de Deus. Tudo isso faz com que nos percamos em nossos próprios planos e interesses e coloquemos pouco a pouco a Palavra de Deus em segundo lugar. Aí servimos não mais ao Senhor, mas a nós mesmos. Sem a referência da verdade de Deus, nos desfiguramos, desintegramos nossa personalidade, quebramos a nossa integridade, desrespeitamos a nossa dignidade, violamos a nossa própria consciência.

É preciso voltar à comunhão com Deus, com humildade, pela entrega na oração, agradecendo pelos dons e capacidades, bebendo da misericórdia divina, harmonizando o coração, reequilibrando a razão interior para ser verdadeiro discípulo e missionário, com a dignidade de filhos de Deus, reluzente, com uma só face, na paz de quem segue o Mestre que é o Caminho, Verdade e Vida. Peçamos perdão ao Senhor por nos afastarmos da Sua Luz e nos enfraquecermos. Por nos distanciarmos da Sua Força e nos enchermos de trevas e confusão. Por nos desintegrarmos, sem a Sua verdade, enchendo-nos de mentiras e justificativas para nossas vaidades.

 A volta à unidade com os irmãos

Quando nos fechamos a Deus, perdemos a nossa referência ética, nos escravizamos ao nosso próprio egoísmo e queremos virar o centro de tudo, relativizando os princípios morais, conforme a nossa conveniência. Isto, é claro, nos afasta também dos outros. Pois, sem vermos Deus como Pai, já não os vemos como irmãos, mas simplesmente como "concorrentes" que devem ser derrotados. Ou por nos sentirmos maiores ou melhores, os vemos apenas como peças manipuladas para o aumento do nosso poder, do nosso prazer ou nosso dinheiro.

Esta tríplice idolatria já fora acusada na III Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano (Celam) em Puebla, em 1979. E a realidade de uma multidão de excluídos e da indignidade da miséria de muitos lázaros no continente latino-americano, com enormes desigualdades sociais, já havia sido apontada na II Conferência em Medellín, em 1968. Tudo fruto da ambição, da soberba, da falta de amor ao próximo, pela falta de amor a Deus e de reconhecimento de sua vontade como verdade da ética pessoal e social.

Também o fechamento em si mesmo, nos torna insensíveis à cultura dos outros, nos achando "superiores", na autoidolatria de nossa linguagem, nossas expressões e valores, querendo impô-los aos irmãos. É o caso das discriminações culturais, étnicas, por motivos físicos, sociais, entre outros. Menospreza-se o negro, o indígena, o pobre, a pessoa com deficiência... E estamos, muitas vezes, bloqueados no coração e na razão para a inculturação do Evangelho, ou seja, a evangelização a partir das "sementes do Verbo", das riquezas e valores próprios do Bem de cada cultura, na autêntica promoção humana.

Sobre isto nos falou a IV Conferência de Santo Domingo, em 1992. Na linha do discipulado missionário, a partir de Cristo, modelo perfeito de amor e doação ao próximo, o qual deve provocar em nossas comunidades uma verdadeira conversão pastoral, como apresentou a V Conferência de Aparecida, em 2007. 

Peçamos perdão ao Senhor e mostremos a Ele que queremos voltar à unidade com os nossos irmãos, na solidariedade, no amor fraterno que nos leva a uma autêntica opção preferencial pelos mais pobres e o abandono de todas as vaidades e ambições. Queremos ser discípulos missionários, despojados de toda ilusão de poder, de toda embriaguez dos prazeres e de todo apego ao dinheiro.

Queremos compreender os valores de cada cultura, de cada irmão, com a humildade e a compaixão de Cristo, aproveitando de cada realidade as sementes divinas espalhadas na sabedoria da criação, livres de toda soberba, preconceito ou sentimento de superioridade em relação aos outros.

Padre Luiz Cláudio Azevedo de Mendonça é assessor eclesiástico da Comunicação Institucional da Diocese de Nova Friburgo

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

E por que não tapar os buracos da sola daquele sapato que nos calça os pés tão bem?

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Ontem, conversando com mamãe e uma amiga dela, ambas longevas, falamos que o ano começa depois do carnaval. Olhei para as duas, que tinham mais de oitenta anos, minha mãe, 91, e vi que ambas estavam empertigadas, olhando para os dias futuros com altivez. O momento ficou na minha cabeça, sendo embalado pela melodia de Ivan Lins, “Começar de Novo”. Com uma letra forte e poética, a música fez grande sucesso quando foi lançada em 1979 pelo grito de enfrentamento ante as situações difíceis da vida conjugal que desencadeiam a separação. 

Ontem, conversando com mamãe e uma amiga dela, ambas longevas, falamos que o ano começa depois do carnaval. Olhei para as duas, que tinham mais de oitenta anos, minha mãe, 91, e vi que ambas estavam empertigadas, olhando para os dias futuros com altivez. O momento ficou na minha cabeça, sendo embalado pela melodia de Ivan Lins, “Começar de Novo”. Com uma letra forte e poética, a música fez grande sucesso quando foi lançada em 1979 pelo grito de enfrentamento ante as situações difíceis da vida conjugal que desencadeiam a separação. 

Hoje, mais de 40 anos depois, vejo que a primeira estrofe pode ser aplicada a qualquer situação. Ora pois, os caminhos que trilhamos ao longo dos anos não são desafiadores? Às vezes até chegamos a suspirar ao pensar o que temos pela frente. Como Carlos Drummond de Andrade sabia disso quando escreveu o verso “No meio do caminho tinha uma pedra”, primeira estrofe do poema “No Meio do Caminho”. 

Em “Começar de Novo” os versos iniciais nos acionam a recomeçar a viver dando as mãos e abrindo os braços para nós mesmo. Mostra-nos que vale a pena poder continuar a providenciar os meios para pagar as contas, cuidar da casa, da família e dos amigos, enfrentar os problemas de saúde. Dos animais de estimação. E por que não tapar os buracos da sola daquele sapato que nos calça os pés tão bem? É apaziguador reconhecermos a força que temos para resolver problemas, realizar novos sonhos e mudar o rumo das coisas.

O Dr. Jadyr de Araújo Goes, médico psiquiatra, amigo do meu padrasto, também médico, sempre que conversávamos, o que acontecia com frequência, me dizia que o corpo e a mente precisam de movimento, que todas as células são pulsantes e nos alicerçam. Ainda enfatizava que cada dia deve ser encarado como o mais importante de todos porque a vida é única e finda.  O tempo não nos cede um segundo sequer; é rigorosamente inflexível, dentro do qual envelhecemos, mesmo que nossas mentes mantenham a esperança da juventude.

 Acordamos para um dia novo e diferente, nada se repete, mesmo na mais enfadonha rotina. No caminho da casa da mamãe para minha casa, olhando para as ruas, os carros, os pedestres, os cachorros, repentinamente, parei e me perguntei: “Por que olho para fora e não para dentro da minha pessoa?” Aí uma senti fome imensa de mim, uma vontade de eu mesma me degustar para sentir o gosto que tenho neste momento de existência, quando estou perto dos setenta anos. Cheguei em casa e fiquei só, em total estado de privacidade. Sem me sentir isolada e reclusa, deixei a vontade de estar comigo ter dominância sobre aquele momento.

“Começar de novo e estar comigo. Vai valer a pena ter amanhecido”.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Friburgo clama por acesso

sábado, 25 de fevereiro de 2023

Edição de 24 e 25 de fevereiro de 1973 

Pesquisado por Nathalia Rebello (*)

Manchetes 

Edição de 24 e 25 de fevereiro de 1973 

Pesquisado por Nathalia Rebello (*)

Manchetes 

Friburgo clama por acesso - A ronda da morte vagueia permanentemente pela estrada de Friburgo, no trecho Parada Modelo-Cachoeiras de Macacu. O trânsito neste trecho é uma aventura perigosa para todos que, do Rio, tentam chegar a Friburgo. Inúmeras crateras se transformaram num jogo perigoso, que tanto pode gerar acidentes, como extinguir a vida de turistas. É, também, uma irresponsabilidade que precisa ser apurada pelos homens que dirigem nosso Estado. Há quem veja no fato um cerco econômico e turístico à nossa cidade, o que não acreditamos. Apelamos ao governador Raymundo Padilha por melhorias. Que rememore o governador os tempos idos e coloque um pouco de carinho para os problemas de Friburgo, um dos quais, o acesso por estrada, vem sendo o ponto de estrangulamento em nosso desejo de desenvolvimento. 

Sylvio Spinelli: Dá duro nos serviços públicos - Sendo uma das melhores escolhas da atual administração municipal, Sylvio Spinelli vem confirmando à frente da Secretaria de Serviços Públicos a atuação que dele se esperava. Eficiente, atuante, diligente, Sylvinho, apesar de não muito ajudado pelas chuvas torrenciais que caíram pela cidade - vem desempenhando a contento sua missão, vencendo, com trabalho e bom humor, todos os óbices que se lhe deparam. 

Repercute mal a demissão de servidores - A demissão em massa de humildes servidores da prefeitura vem causando revolta a quantos ainda cultivam sentimentos de humanidade. Dezenas de famílias pobres - cuja única fonte de renda provinha dos pequenos salários de seus chefes - quedam-se intranquilas, aguardando as piores expectativas. Entre as muitas vozes silenciosas, uma se levantou para protestar contra a injustiça. É o vereador Sebastião Pacheco que, em telegrama dirigido ao Presidente Médici, ministros Alfredo Buzid (Justiça) e Júlio Barata (Trabalho), bem assim, ao governador Raymundo Padilha, denunciou em termos candentes o retrocesso político de perseguição a adversários, processo que se julgava ultrapassado e arquivado definitivamente nos escaninhos de nossa história política. 

Prefeito quer luz encampada - O prefeito Amâncio de Azevedo, em mensagem ao governador Padilha, encareceu ao primeiro mandatário do Estado, estudos visando providências imediatas para a desapropriação, pela CELF -Centrais Elétricas Fluminenses - da Companhia de Eletricidade local. A solicitação se baseou em estudos dos industriais friburguenses, segundo os quais a energia do município é uma das mais caras do Brasil, constituindo consequentemente fator de entrave ao progresso industrial de Friburgo e, em decorrência, à estagnação de toda comunidade. 

Tomba um homem - Quando encerrávamos esta edição, soubemos do falecimento em Friburgo de um homem que era a síntese e o símbolo das melhores tradições desta cidade: nosso diretor Américo Ventura Filho. De sua personalidade forte e singular, falaremos em nossa próxima edição. 

Gente & Coisas 

● O vereador Pacheco pretende dar muita dor de cabeça aos atuais dirigentes do município. Nesta semana, expediu uma série de telegramas às autoridades federais e estaduais, protestando contra demissões de servidores da prefeitura. Ainda na agenda do popular vereador: a) uma ação popular; b) uma marcha da fome, com os servidores despedidos e seus familiares. 

● Os Estados Unidos levam dois anos jogando toneladas e mais toneladas de bombas em cima do Vietnan do Norte. O negócio era para arrasar, sem muita conversa fiada. Vem um cessar-fogo, o dr. Kissinger vai ao Vietnan do Norte e celebra um convênio para a reconstrução do que foi destruído. Coisinhas que só ocorrem com o gigante do norte, aliás, nosso bom amigo… 

● Nenhuma pessoa, talvez, tenha acertado os 13 pontos na Loteria e trazido tanta satisfação aos amigos, como o simpático Rondie, ex-secretário de Finanças do ex-prefeito Feliciano Costa. Rondie é um homem fora de série: competente, humilde e humano. 

E mais… 

Feliciano se prepara para a luta 

Prefeito Amâncio: Preocupado com as estradas 

Um país se faz com homens e livros 

África, Brasil, Carnaval! 

Sociais 

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: José Naegele e Dr. Ruy Marra da Silva (1º de março); Rachel Villaça e Francis Antonio Mastrangelo (3); José Galeano das Neves, Dora Wiedmann e Maridéa Corso Teixeira (4).

(*) estagiária com a supervisão de Henrique Amorim

Foto da galeria
Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Cinco dicas para usar bem o seu cartão de crédito

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Repensar comportamentos de consumo é o primeiro passo para viver com saúde financeira, mas ter estratégias para ir às compras pode deixar suas decisões ainda mais inteligentes. Pensando nisso, separei cinco dicas de como você pode usar cartão de crédito a seu favor.

Anuidade

Repensar comportamentos de consumo é o primeiro passo para viver com saúde financeira, mas ter estratégias para ir às compras pode deixar suas decisões ainda mais inteligentes. Pensando nisso, separei cinco dicas de como você pode usar cartão de crédito a seu favor.

Anuidade

Pode parecer comum para muitos, mas a anuidade traz custos desnecessários capazes de manter uma poupança bastante razoável ao longo do ano. Atualmente, encontrar cartões totalmente isentos desta taxa e de boa qualidade é comum. A competitividade do setor foi responsável pela movimentação de mercado e hoje as possibilidades são muito amplas para nos contentarmos com cartões com cobranças desnecessárias.

Débito automático

Esquecer não é uma possibilidade. Já experimentou pagar seu cartão alguns poucos dias após o vencimento da fatura? É uma decisão nada inteligente e extremamente cara. Apesar de seu uso rotineiro, cartões de crédito fazem parte das linhas de crédito com juros mais altos do mercado financeiro. Com taxa média de 14,53% ao mês, os juros compostos podem levar esse número para 409,26% ao ano. São números divulgados pelo Banco Central do Brasil em dezembro do ano passado e deixam ainda mais evidentes a minha preocupação em não deixar passar sequer um dia da data de vencimento. Já pensou usar R$ 1 mil com o cartão de crédito e dever R$ 5 mil em um ano?

Planeje o parcelamento

De suas compras, e não da fatura! Parcelar suas compras é uma possibilidade inteligente sempre que o pagamento à vista não oferecer nenhum tipo de desconto. Mas cuidado com a bola de neve que pode surgir com a falta de planejamento. A propósito, como já disse, parcelar a fatura não é uma opção. Mas é mais barato do que ficar no rotativo. Este parcelamento teve taxa de juros média, em dezembro de 2022, de 182,40% ao ano.

Não pague o mínimo

Arcar somente com os custos do valor mínimo é apenas mera formalidade para a inadimplência. Pagar o mínimo, transforma todo o resto da fatura em saldo devedor e os juros incidem sobre o valor pendente.

Programas de benefícios

Seu cartão possibilita o cadastro em algum programa de pontos, milhas ou cashback? Mais um avanço decorrente da competição de mercado, aqui existe uma excelente possibilidade de garantir benefícios por usar seus cartões. Vale conferir quais serviços são oferecidos pelo seu cartão e usá-los a seu favor.

Hoje, conversamos sobre uma ferramenta financeira. E toda ferramenta, é claro, precisa ser bem utilizada para cumprir seu papel de forma eficaz.

Use muito o seu cartão (faço exatamente isso com os meus), mas mantenha a responsabilidade do uso consciente.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.