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Dermeval será candidato a deputado federal

sábado, 15 de abril de 2023

Edição de 14 e 15 de abril de 1973

Pesquisado por Nathalia Rebello (*)

Manchetes

Edição de 14 e 15 de abril de 1973

Pesquisado por Nathalia Rebello (*)

Manchetes

 Demerval: Vai de federal - O Dr. Dermeval Barbosa Moreira vai disputar mesmo uma candidatura à deputação federal em 1974 pela legenda do MDB Ainda, segundo o médico, sua candidatura não lhe pertence, porque é exigida pelos muitos amigos de Friburgo e de outros municípios. Sua candidatura é, antecipadamente, vitoriosa, pelas suas qualidades pessoais e também pelos inúmeros serviços prestados ao povo. A candidatura do estimado médico altera profundamente o quadro eleitoral.

Saúde pública: Primando pela ausência - Um pequeno passeio pelo centro por alguns bairros da cidade, vem provar que Saúde Pública em Friburgo é coisa que não existe. Qualquer uml arruma um tabuleiro - principalmente em frente a colégios - e expõe à venda, sujeito à poeira e contaminação, doces e salgadinhos. Os bares são abertos e funcionam nas condições mais infectas e sem nenhum compromisso com as mais rudimentares regras de asseio e higiene. E assim é com quitandas, armazéns, mercados, mercadinhos, etc. 

Poluição Sonora: um acordo de cavalheiros - Trata-se de algo produzido especialmente por carros de propaganda, os quais, sem controle, sem fiscalização, sem método ou técnica, berram suas mensagens, pouco se importando com prejuízos causados ao povo. Em boa hora, nesta semana, os responsáveis pelos referidos volantes foram chamados pelo secretário de Serviços Públicos, Sylvio Spinelli e, para tranquilidade do povo, entraram num acordo.

Surto artístico: tem reconhecimento - Na última reunião do Conselho Curador da Fundação Educacional e Cultural de Nova Friburgo, o professor Amaury Muniz destacou o surto de manifestação de arte e cultura em Friburgo, nos dois últimos anos, surto este promovido e estimulado pela Divisão de Cultura da FEC.  

Ginásio Celso Peçanha: pardieiro à desserviço do esporte - Estivemos lá e constatamos revolta. Crianças treinavam à luz de um tosco lampeão, comprado por “vaquinha’, porque desde janeiro todo sistema elétrico está queimado e nada se fez até hoje para recuperá-lo. O resto das instalações se encontra em estado deplorável. É um crime que se está cometendo contra a mocidade de Friburgo.  

 

A VOZ DA SERRA: Um aniversário diferente, por Seven-Avlis 

 “No dia 7 de abril deste 1973 completou esta folha 28 anos de existência e lutas em prol da coletividade friburguense. Qual jovem que se atira à vida, prenhe de esperança e fé, animado e aquecido pelo amor, pela orientação e o carinho de um extremoso, querido e saudoso pai, tem sabido vencer os embates de viseira erguida, com dignidade, equilíbrio e honestidade a toda prova.

E, assim, há de continuar não obstante e tão cedo, a dolorosa orfandade lhe haja batido às portas com irreparável perda de seu diretor Américo Ventura Filho, que nele, o seu jornal, “viva o seu ideal que amava sempre mais, de liberdade, opinião, democracia”. Disse bem o seu atual dirigente: “Está-nos fazendo falta o nosso velho e combativo diretor.” E, feliz em sua conceituação, prossegue com muita propriedade: “Mas, à medida que, a todo momento, sentimos a sua falta, cresce em nós a vontade de sermos dignos do que ele foi.”

Mas este aniversário, principalmente agora, é diferente… É inegável que o precioso sentimento de solidariedade humana na alegria e na dor tem seus limites. Todavia, não se extravasou de todo a compunção que o infausto acontecimento ainda suscita.

É diferente e sugere, por que não dizê-lo, em todos nós uma sentida e indefinível saudade, um que de vazio no tempo e no espaço. E o próprio “Galeria-Bar”, ponto predileto de palestra com seus amigos, testemunha naquela cadeira hoje olhada com emoção e respeito.

Quanto à Família Ventura, em sua grandeza moral, em seu dignificante exemplo de estoicismo, nem tenho expressões, como não posso e não devo, por consideração e apreço máximos reavivar sentimentos tão sofridos. Não era um dos seus íntimos, mas tive a felicidade de sentir toda a extensão de sua grande e nobre alma, de seu coração generoso e magnânimo.

Prossigas, “A Voz da Serra”, a tua missão. Seguindo as diretivas que te fizeram conquistar uma posição de destaque na valorosa imprensa local e fluminense, eleva bem alto o nome do teu finado diretor. Avante! Para a frente e para a luta!”

Américo Ventura Filho, por Élio Monnerat Solon de Pontes  

“Parece que a natureza dotou o homem, em sua condição de "efêmero depositário do cabedal eterno” que é a vida de uma espécie de ânsia de sobrepujar a fatalidade crucial da antítese desta- a morte física. Isto acontece, principalmente, com as grandes almas, as personalidades transcendentes, os homens dotados da luminosidade aurifulgente que dimana do talento, da generosidade, da correção de conduta, da autêntica fidelidade ao ideal, ou mais propriamente aos ideais consonantes com os da coletividade.

Isto acontece, principalmente, quando uma comunidade inteira é testemunha dessa retidão, dessa clareza, dessa autenticidade e a reputação granjeada, ultrapassando as fronteiras restritas de sua comunidade ou seja do seu município, inspira o respeito e infunde a admiração nos mais distantes recantos do Estado e da Pátria.

Leal, sincero, espontâneo, lúcido, prudente, laborioso, vigilante, intrépido - Américo Ventura Filho inspira-nos as considerações. Unidos para suplicar, diante do altar de Deus, pelo seu descanso eterno, sentimos que todos os seus amigos, a par do irremediável pesar pela sua ausência. Fruimos do consolo de uma certeza íntima: a de que o Venturinha pôde cerrar os olhos, talvez marejado de lágrimas. oriundo da certeza de que muitas outras seriam vertidas, por injustiça e com saudade, como consagração, de suas virtudes e dos seus méritos, resplandecentes de uma vida que é exemplo imarcescível a sobrepujar a inexorabilidade da morte!

Pelo que fez e pelo que foi, Américo Ventura Filho logra que sua memória suplante o marco incremento de sua finitude transformando-o em instrumento que o agiganta aos olhos da posteridade. Seu nome será, num preito elementar de justiça como um símbolo de grandeza de sentimentos e uma reafirmação da gratidão dos seus conterrâneos, perpetuado, por certo, no bronze indicativo de alguma via pública desta cidade que ele idolatra e à qual serviu, com denodo, à vida inteira.

Que, nesse dia de consagração a uma voz imperecível da imprensa friburguense não falte um só amigo, mesmo os que um dia tenham se divertido porque será um momento de confraternização significativa de quantos, reflexivamente, amam estas serras benditas.”

(*) estagiária sob a supervisão de Henrique Amori

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Prece de artista

sábado, 15 de abril de 2023

Que a criatividade nos abençoe e como uma entidade nos tome por inteiro. Mas, antes de se atrever a fazer arte, acinte para a sensibilidade, pois não há arte sem sensibilidade. 

Sensíveis sejam os olhos do pintor e do observador. Sensíveis sejam as mãos do escultor e do apreciador. Sensíveis sejam os gestos do ator e do espectador. Sensíveis sejam as escritas do escritor e a ótica do leitor. Sensível seja o olhar do fotógrafo e repleto de sensibilidade seja aquilo que foi fotografado e a própria fotografia.  

Que a criatividade nos abençoe e como uma entidade nos tome por inteiro. Mas, antes de se atrever a fazer arte, acinte para a sensibilidade, pois não há arte sem sensibilidade. 

Sensíveis sejam os olhos do pintor e do observador. Sensíveis sejam as mãos do escultor e do apreciador. Sensíveis sejam os gestos do ator e do espectador. Sensíveis sejam as escritas do escritor e a ótica do leitor. Sensível seja o olhar do fotógrafo e repleto de sensibilidade seja aquilo que foi fotografado e a própria fotografia.  

Para que haja arte por toda parte é preciso ter sensibilidade em todo lugar. Pois o feito da arte é de quem faz, mas artista também é quem percebe traços, nuances, sons, formas, cores e até o invisível. Quem consegue não ser afetado? Pois até a ironia ou o desprezo é afeto. 

Somos, por natureza, artistas. Enxergaremos além? Que todos os sentidos sejam expostos ao mais saboroso prazer de existir. Resistir, para que? Se for leveza, se leve pelas brumas da inocência da felicidade. Se for bruto, se leve pelos cantos uivantes da insistência em ser quem se é. Imaginativo, persuasivo, vibrante, único.     

Somos tão únicos. Únicos como é toda arte e o que se capta dela, naquele instante, igualmente, único.

A inspiração é mesmo sobrenatural e é capaz de despertar o que nem conhecemos ou prevíamos saber existir. É esse se encontrar achado, e, descoberto se admitir — deslumbrado — divinamente perdido entre as artimanhas do indescritível.

Possuído, ser liberto pela mais vigorosa liberdade. E, devastado por ser livre, criar e a partir da criação se pegar assustado, mas encantado por tal encanto... 

Entre o susto e o encanto, assustar ainda mais e encantar não menos os de coração aberto e asas escancaradas para voar. Nas asas da mais potente imaginação, cocriar novas artes a partir da sensível arte que te afeta corpo, alma e eternidade. Pois, imortal é o que fica e atravessa a própria existência. 

É prece do artista e somos todos artistas pedindo essa benção de ser tomado por fazer e apreciar, deslumbrar e se deslumbrar, surpreender e ser surpreendido, acalmar e se acalmar para suspirar entre os respiros do fascínio. 

É vital fazer arte. É existencial apreciar a arte. Mesmo nos dias mais sombrios, essencial é perceber tudo o que há em volta, dentro, no explícito, mas também no implícito — onde mora o divino. 

De repente, e é nesse momento, do olhar atento sem qualquer pretensão de desvende que nasce por si, novas artes na mesma arte. Apreciador vira também artista e criador novo artista em um ciclo sem fim. 

Há sol no poder de criar. Há lua no processo inventivo. Muitas vezes há sol e lua juntos atraindo outros astros como se todos os signos, com todas as sensibilidades de todos os bilhões de mapas astrais fossem um só. 

O masculino e o feminino, yin e yang, os opostos se atraindo não para serem uniformes, mas para se completarem em um mundo de artes que nos salva até de nós mesmos. 

Se não fosse a arte e o direito de ser artista, sucumbiria não só essa, mas todas as preces.   

 

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Hora H

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Há momentos na vida em que temos a sensação que a órbita dos planetas desalinha. Dormimos de um jeito e acordamos em outra realidade, como se fôssemos abduzidos para uma realidade paralela com mais desafios do que podemos supor. Acontece. Nessas horas, é impressionante como faz diferença a rede de apoio que de alguma maneira se forma na “hora H”.

Há momentos na vida em que temos a sensação que a órbita dos planetas desalinha. Dormimos de um jeito e acordamos em outra realidade, como se fôssemos abduzidos para uma realidade paralela com mais desafios do que podemos supor. Acontece. Nessas horas, é impressionante como faz diferença a rede de apoio que de alguma maneira se forma na “hora H”.

A vida muitas vezes nos permite a conexão com sentimentos bons de compaixão, solidariedade, gratidão e afeto. Nos conecta também com gente nobre, com pessoas de coração bom, alma generosa e missão de servir ao próximo. Está aí o lado bom que tudo tem.

Vibrar no amor é uma forma deveras sábia de enfrentar os leões quando “o bicho pega”. Todos passam por isso, em maior ou menor grau. Viver traz consigo essa emoção de não sabermos o que será e como será o próximo segundo, mas crermos que será bom, quando não um segundo comum como todos os outros milhares.

Realmente o momento presente é o que temos de mais certo e o futuro a Deus pertence. Comungo dessa teoria. Contudo, se há algo que me fascina realmente é uma outra certeza reconfortante: o amor de quem está junto de nós quando as coisas estão difíceis. Está aí o tesouro. O abraço que diz “estamos juntos para o que der e vier” é um elixir da vida. A compreensão e o apoio daqueles que nos cercam são o alento da alma. O bem querer e as ações de ajuda são a esperança de um mundo melhor para além da crença de dias melhores.

Na hora H sentimo-nos mais amados, mais acolhidos, mais compreendidos, se tivermos conosco os amores sinceros, as pessoas queridas e a energia escolhida. Descobrimos, mais nessa hora do que em outras, que no mundo há gente que ajuda por ajudar, que dá as mãos por dar, que fica perto por ficar, que abre as portas por abrir, que cuida por cuidar. Por amor, para o amor.

Quando estamos vulneráveis, muitas vezes há tão pouco para oferecermos, e ainda assim, na hora H, chega mais gente para ficar. E de tanto colhermos esse amor, se couber nessa loucura mais uma reflexão, será a de que essa gente toda de bom coração que se empenha em melhoras as coisas, pode representar justamente uma mensagem subliminar da vida, do universo, do mundo transcendental de que atrair bons corações é uma forma de colher aquilo que plantamos antes. A vida inteira.

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O trabalho não vai te enriquecer...

sexta-feira, 14 de abril de 2023

...mas assumir riscos, sim!

Bom, primeiro deixa eu me explicar.

É claro que trabalhar é imprescindível no processo de geração de riqueza e construção de patrimônio, mas quando você troca seu tempo por um salário é bem provável que o caminho esteja mais distante do seu objetivo.

Hoje o debate é mais filosófico do que técnico e as conclusões podem passar pelas mais diversas possibilidades de pensamento. Portanto, peço apenas que acompanhe o raciocínio; as conclusões ficam a seu critério.

...mas assumir riscos, sim!

Bom, primeiro deixa eu me explicar.

É claro que trabalhar é imprescindível no processo de geração de riqueza e construção de patrimônio, mas quando você troca seu tempo por um salário é bem provável que o caminho esteja mais distante do seu objetivo.

Hoje o debate é mais filosófico do que técnico e as conclusões podem passar pelas mais diversas possibilidades de pensamento. Portanto, peço apenas que acompanhe o raciocínio; as conclusões ficam a seu critério.

Já parou para refletir sobre as necessidades capitalistas de contratação de mão de obra? Para executar atividades indispensáveis ao processo de manufatura de um produto ou prestação de determinado serviço, salários são pagos em troca do tempo disponível dos funcionários. Sim, um profissional CLT vende seu tempo para empresas que dependem de alguém para atender, vender, criar, operacionalizar e tudo mais o que fizer parte da esteira de execução presente no desenvolvimento do que será oferecido ao cliente.

Contudo, vale ressaltar, não há nada de errado em vender seu tempo. Afinal, você tem suas garantias e uma razoável segurança ao se dispor para o mercado de trabalho desta forma. Tudo bem então estar satisfeito com sua realidade! Não vim até aqui para romantizar e propagandear o empreendedorismo utópico vendido pelas redes sociais. Empreender, na realidade do micro e pequeno empresário, pode ser muito cruel e o risco é iminente. Entretanto, está aqui a possibilidade de vivenciar o outro lado do muro que separa os participantes do capitalismo e passar a ser você aquele quem compra o tempo.

Quando falamos sobre a necessidade de contratação de mão de obra, subentende-se a necessidade de aquele funcionário gerar mais resultado do que o salário dele representa do final do mês. Afinal, o resultado positivo é crucial para a manutenção de qualquer modelo de negócio. Não é cruel e nem uma escolha, mas uma disponibilidade à determinadas possibilidades.

Portanto, quando o assunto for enriquecimento, é fundamental que você participe do resultado que gera. É profissional contratado, mas assume responsabilidades que refletem diretamente nos lucros? Está na hora de pensar em como negociar sua participação sobre a distribuição de resultados e até mesmo participação societária. Encare o capitalismo como a possibilidade de distribuição de capital. O que já foi de exclusividade de nomes fortes e cargos importantes, hoje pode ser mais democrático.

Que tal se arriscar? Está disposto a ter resultados diferentes do esperado? Tem uma boa ideia ou executa determinadas atividades com forte diferencial? Empreender pode ser um novo caminho. Planejar a trajetória vai tornar a estrada menos esburacada e aumentar as chances de êxito. Ainda assim, riscos vão precisar ser assumidos; é o que diferencia aquele que compra daquele que vende o tempo.

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Uso de telas por crianças e adolescentes

quinta-feira, 13 de abril de 2023

Crianças podem gastar tempo demais com telas, seja celular, TV, tablet, computador. Alguns argumentam que por se tratar de uma geração diferente, não tem nenhum problema isso. Será verdade?

Crianças podem gastar tempo demais com telas, seja celular, TV, tablet, computador. Alguns argumentam que por se tratar de uma geração diferente, não tem nenhum problema isso. Será verdade?

Vemos notícias em redes de TV e rádio e artigos de jornais, falando dos supostos benefícios de videogames e desenhos animados para o crescimento mental das crianças e jovens. Mas isto é falso, e só interessa às indústrias do entretenimento. Dra. Natália Biagi, psiquiatra infantil com formação na Universidade de Campinas explica: “Não existe comprovação científica de que as crianças estão mais criativas, inteligentes, curiosas e ágeis por conta da tecnologia.”

Quanto mais cedo uma criança se acostuma às telas, mais chances ela tem de se tornar usuária frequente. Os primeiros anos de vida são fundamentais para aprendizagem e amadurecimento cerebral e as telas privam as crianças de vários estímulos e experiências essenciais com difícil recuperação depois.

Dra. Natália diz: “Estar presente quando a criança está na tela ou sentada ao lado dos pais que estão no celular não é interação de qualidade. Nosso cérebro é bem menos sensível a uma representação de vídeo do que uma presença humana efetiva. Para cada hora passada diante da tela durante a semana, um bebê de 18 meses perde 52 minutos de conversa com seus pais.”

A psiquiatra infantil continua: “A utilização de smartphone provoca menor envolvimento dos pais e um modo de interação mais mecânico. Uma pesquisa mostrou que crianças de 18 meses para cada meia hora passada com um aparelho digital portátil multiplicava por quase 2,5 a probabilidade de apresentar atraso na linguagem. Com a TV, o risco era quadruplicado com consumo maior que duas horas diárias. A criança precisa que falem com ela, que suas palavras sejam solicitadas, que seja encorajada a nomear os objetos, estimulada a organizar suas respostas, que lhe contem histórias e a convidem a ler.”

Quanto ao uso de telas por adolescentes e pré-adolescentes as telas recreativas têm impactos nocivos mensuráveis a partir de 60 minutos de utilização diária. Já que o crescimento cerebral segue até o início da vida adulta, na adolescência há muita vulnerabilidade para aquisição e desenvolvimento de transtornos de dependência. Para cada “like” que o jovem recebe, dopamina pode ser liberada causando a sensação de prazer e pode viciar.

Crianças e jovens que gastam muitas horas com telas podem ter obesidade por causa do sedentarismo, problemas com sono, memória, aprendizagem, desatenção, impulsividade e sintomas depressivos. E os que especialmente se expõem a jogos violentos, podem copiar modelos agressivos e repeti-los na vida de alguma forma, como vemos notícias de jovens portando armas e atacando colegas e professores em escolas. Os videogames favorecem uma atenção dispersa, exatamente o contrário da atenção necessária à aprendizagem no contexto escolar.

Às vezes os pais querem limitar o uso de telas em seus filhos, quando eles não se controlam nisso, gastando muitas horas com TV, celular, tablet, computador. É bom lembrar que crianças podem imitar o comportamento descontrolado dos pais.

Dra. Natália dá estes conselhos: retire telas do quarto de dormir, desligando tudo pelo menos uma hora e meia antes de dormir; explique a razão da colocação dos limites (cérebro em formação, telas minam a inteligência, perturbam o desenvolvimento do cérebro, prejudicam a saúde, favorecem a obesidade, interferem no sono); estabeleça regras/limites quanto ao tempo de duração máxima semanal ou diária.

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que até pelo menos dois anos de idade não se deve permitir crianças terem acesso ao uso de telas. Melhores estímulos para as crianças são a leitura, o pai ou mãe podem ler e contar histórias para elas, musicalização, esportes não competitivos, desenhar com lápis e papel, escrever, contato com a natureza, brincadeiras com estímulos sensoriais, contato social de alta qualidade. É iImportante também ter a supervisão de um adulto durante uso das telas por crianças e mesmo jovens, cuidando do conteúdo.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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E-commerce chinês na mira do governo. Entenda

quinta-feira, 13 de abril de 2023

O Governo Federal anunciou, nesta semana, que deverá implantar nova cobrança de impostos sobre a compra de produtos importados pela internet. A proposta do Executivo mira, especificamente, nas gigantes estrangeiras que se tornaram as queridinhas do consumidor brasileiro: a Shein, Shopee, e a AliExpress.

O Governo Federal anunciou, nesta semana, que deverá implantar nova cobrança de impostos sobre a compra de produtos importados pela internet. A proposta do Executivo mira, especificamente, nas gigantes estrangeiras que se tornaram as queridinhas do consumidor brasileiro: a Shein, Shopee, e a AliExpress.

Ainda não exista um plano concreto definitivo e muito menos um martelo batido, algo que possivelmente deverá entrar em vigor após o fim da atual viagem presidencial à China, novas medidas deverão ser tomadas. Caso sejam aprovadas, a tomada de decisão do governo poderá significar o fim das “comprinhas” para muita gente.

Afinal, a cobrança destes impostos aos produtos chineses no mercado brasileiro é uma medida justa com todos?

Como é atualmente e como ficará

Atualmente, as compras enviadas da China por pessoas físicas e para pessoas físicas, são dotadas de isenção das remessas em valores inferiores a U$ 50 (aproximadamente R$ 250). Em contrapartida, nesse tipo de negociação, as compras acima desse valor, geravam a retenção do produto para o pagamento de uma tributação 60% do valor do bem.

Por outro lado, as compras feitas às empresas chinesas e/ou por empresas brasileiras, não eram beneficiadas por este tipo de isenção. Ou seja, quem comprava mercadoria através dos grandes e-commerces estrangeiros, na teoria, já deveria pagar o imposto, algo que não ocorria na prática.

A realidade é que diversos e-commerces estrangeiros buscaram estratégias para driblar a tributação brasileira. De acordo com a Receita Federal, muitas empresas asiáticas têm fracionado os produtos em vários pacotes, e que chegam ao Brasil como se fossem remetidos por uma pessoa física e não, jurídica. Dessa forma, os envios ficam abaixo do limite de isenção (U$ 50) e consequentemente, entram no território sem pagar impostos.

Ainda, de acordo com a Receita Federal, o comércio entre as pessoas físicas dos países é inexpressivo e a medida que visava incentivar o comércio interpessoal, facilitava a fraude generalizada de empresas que faziam o mau uso do beneficio tributário, trazendo prejuízos não somente ao fisco.

Apesar de o governo nunca mencionar o nome das grandes empresas chinesas, nos últimos anos, muitas varejistas estrangeiras, com baixos preços e envio rápido, logo abocanharam uma significativa parte do mercado brasileiro, trazendo uma concorrência desleal às empresas nacionais.
Assim, é importante entender que caso seja aprovado, não se tratará da criação de um novo imposto. Afinal, como já explicado, ele já existe, mas não é efetivo. O objetivo é tornar a fiscalização mais intensa, não havendo mais a distinção entre os envios realizados por pessoas físicas ou por pessoas jurídicas: todos serão igualmente tributados.

Paridade das armas

Para o consumidor brasileiro, a facilidade em comprar os produtos chineses por um baixo custo através do celular, é ótima. Todavia, para o comércio nacional, a disputa por espaço com estes produtos, sem cumprirem todos os mesmos requisitos e pagamentos de taxas ao governo, torna essa concorrência totalmente desleal.
São muitas as obrigações para uma empresa brasileira estar em conformidade com a lei: as verbas trabalhistas, os impostos, alvarás, a certificação de órgãos especiais – como o Inmetro – que atestam a segurança do produto, o cumprimento dos direitos dos consumidores e ambientais, entre muitos outros.
No fim, todas essas obrigações à indústria nacional compõe o valor final do produto: seja na prateleira do mercado, no mostruário de um shopping ou num site de e-commerce. Como competir com esse mercado internacional, que comercializa os seus produtos sem as mesmas exigências e sem pagar tantos impostos?

A realidade é a mesma, para todas para todas as empresas do país - incluindo a nossa região, polo da moda íntima nacional: "não há como competir!". E como consequência, repetidamente, vemos muitas empresas demitindo os seus funcionários e fechando as portas.

Não só as fabricantes brasileiras têm pressionado o governo nos últimos anos a tomar providências por considerarem a concorrência com as empresas estrangeiras como desleal. Em 2017, os EUA implantaram em seu país medidas que tornaram o comércio mais “justo e equitativo”.

No atual momento, a China é o país que mais consome produtos brasileiros, sendo o nosso principal parceiro comercial. As exportações do Brasil para o gigante asiático totalizaram R$ 84,9 bilhões, depois de somarem R$ 87,9 bilhões, em 2021.

Igualmente, a China também se aproximou do nosso país, liderando o comércio de eletrônicos e alavancando-se na venda de vestuário, plásticos e de matéria prima. O comércio entre ambos os países, é extremamente benéfico para economia: mas em patamares saudáveis, para que ambas as partes saiam igualmente beneficiadas.

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Parabéns, Jornal A Voz da Serra!

quinta-feira, 13 de abril de 2023

O jornal A VOZ DA SERRA é uma voz que não se cala há 78 anos. Comparece, diariamente, expondo a vida da cidade em suas páginas, mostrando os desafios e as conquistas do povo das montanhas friburguenses. Não deixa de comentar os fatos, colaborar com as dificuldades e enaltecer as qualidades das realizações concretizadas em cada lugar da região.

O jornal A VOZ DA SERRA é uma voz que não se cala há 78 anos. Comparece, diariamente, expondo a vida da cidade em suas páginas, mostrando os desafios e as conquistas do povo das montanhas friburguenses. Não deixa de comentar os fatos, colaborar com as dificuldades e enaltecer as qualidades das realizações concretizadas em cada lugar da região.

Sem timidez e com coragem, suas páginas levam a informação com objetividade, ética e retidão, demonstrando em cada palavra o amor ao solo sobre o qual fincou suas raízes. Mas não era para menos. Depois de vicejar como uma grama pequena, num tempo pós-guerra, quando o mundo estava sofrido por tantas tragédias, o jornal cresceu, sobrevivendo a grandes e pequenos obstáculos.

É preciso comemorar o seu empenho em suas vitórias diárias. Seus guerreiros, os jornalistas, os colunistas, os administradores e funcionários trabalham com disposição, lutam para que sua a voz, feita de palavras escritas, circule de esquina em esquina, de bairro em bairro, de região em região.

No último dia 7, quando comemoramos seu aniversário, percebemos o resultado do sonho dos seus fundadores. Tenho a honra de participar dele porque também, como todos os envolvidos no fazer jornalístico, contribuo para a melhoria da qualidade de vida da cidade.

Além do mais, é enriquecedor estar presente na vida de A VOZ DA SERRA, uma vez que as pesquisas, os fatos investigados e apresentados em suas colunas engrandecem nossos modos de perceber a vida e interagir.

Deixo aqui registrado o meu desejo de vida longa ao nosso Jornal.

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O real significado da Páscoa

terça-feira, 11 de abril de 2023

No dicionário da língua portuguesa a palavra Páscoa significa de um lado a saída dos judeus do Egito, pondo fim ao período de escravidão do povo hebreu; para os católicos tem outro significado, pois nessa data comemora-se a ressureição de Jesus, no terceiro dia após sua crucificação. No período pré-mosaico era o momento em que os pastores nômades comemoravam a chegada da primavera.

No dicionário da língua portuguesa a palavra Páscoa significa de um lado a saída dos judeus do Egito, pondo fim ao período de escravidão do povo hebreu; para os católicos tem outro significado, pois nessa data comemora-se a ressureição de Jesus, no terceiro dia após sua crucificação. No período pré-mosaico era o momento em que os pastores nômades comemoravam a chegada da primavera. Como a etimologia da palavra significa passagem (páscoa se origina da palavra em latim Pascha, que deriva do hebraico Pessach/Pesach, que significa “a passagem”) apesar de ter significados diferentes para judeus e católicos ela pode ser entendida como sinônimo de comemoração.

Portanto, antes de ser uma data para presentearmos crianças e adultos com ovos de chocolate, chamados mais popularmente de “ovos de páscoa”, ela tem um conceito religioso muito forte. Aliás, esse deveria ser o seu principal objetivo, que no judaísmo tem seu significado preservado, pois a Pessach comemora a libertação de um povo (que em 2023 começou ao pôr do sol da última quarta-feira, 5, e termina ao anoitecer desta quinta-feira, 13, já que entre os judeus a comemoração dura oito dias). No jantar da Páscoa há alguns elementos importantes como o cordeiro assado, pães ázimos, ervas amargas, ervas doces e o molho doce com cor de tijolo. Na época das celebrações no templo, o cordeiro pascal era sacrificado no próprio local. Porém, com sua destruição isso não foi mais possível, mas ficou a lembrança.

A pergunta que se faz é de onde surgiram coelhos e ovos da páscoa? Uma explicação poderia ser: "Muitos séculos antes do nascimento de Cristo, a troca de ovos no equinócio da primavera, comemorado no dia 21 de março no hemisfério norte, era um costume que celebrava o fim do inverno", explica o monsenhor André Sampaio Oliveira, doutor em Direito Canônico. Ele continua: "Quando a Páscoa cristã começou a ser celebrada, o rito pagão de festejar a primavera foi integrado à Semana Santa. Os cristãos, então, passaram a ver no ovo um símbolo da ressurreição de Jesus." Mas o ovo, por sua vez, é um símbolo de vida e renascimento. Povos da Antiguidade, como os romanos, propagavam a ideia de que o universo teria a sugestiva forma oval. Na Idade Média, houve quem acreditasse que o mundo teria surgido dentro da casca de um ovo.

Quanto ao coelho vem, em teoria, do seguinte fato: um coelho, que teria ficado preso no túmulo aberto na rocha, seria o primeiro ser vivo a testemunhar a ressurreição de Jesus. Por essa razão, ganhou o privilégio de anunciar a boa nova às crianças do mundo inteiro na manhã da Páscoa. É ele, portanto, o suposto portador do ovo de chocolate. Na realidade, entre os povos antigos era costume as pessoas trocarem ovos de galinha, como presentes, para comemorarem a troca de estação do ano, do inverno para a primavera. Eles muitas vezes eram pintados e ornamentados, ou mesmo, uma imitação em ouro ornado com pedras preciosas que entre 1885 e 1916 foram encomendados pela corte imperial russa.

 Por volta do século 18, os confeiteiros franceses resolveram experimentar uma nova técnica de preparo: que tal esvaziar os ovos e recheá-los de chocolate? Um século depois, os ovos passaram a ser feitos de chocolate e recheados por bombons. A invencionice gastronômica foi aprovada até por quem não vê qualquer significado religioso em ovos e coelhos. É o caso do rabino Michel Schlesinger, da Confederação Israelita do Brasil (Conib). "Crianças judias que ganham ovos de Páscoa de presente ficam muito felizes e não os recusam de jeito nenhum", faz graça o rabino. "Imagino que as crianças cristãs que experimentarem o matzá (pão ázimo) com chocolate ou requeijão também vão gostar", sugere.

É claro que com o advento do marketing, a disseminação e venda dos ovos de páscoa se tornou um negócio lucrativo e as empresas fabricantes de chocolate voltaram os olhos para esse segmento. Tornou-se um negócio altamente lucrativo ao ponto de, neste 2023, um ovo de chocolate estar quatro vezes mais caro que uma barra da mesma guloseima.

Com ou sem ovos de chocolate não devemos esquecer nunca o real significado da Páscoa, seja ele para católicos ou judeus. Passagem ou Ressureição, na realidade significam um momento muito forte na história desses povos e devem ser comemorados. 

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA... 78 anos de legado e de renovação!

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Não há mais bela comemoração de aniversário do que fazer 78 anos e estar cada vez mais novo. Não é comum essa proeza, a não ser para A VOZ DA SERRA, que se apresenta sempre bonito em seu papel: confiável no conteúdo, pontual na personalidade, impresso ou digital. É aquela Voz que se expande na era digital, bem traduzida na charge de Silvério. O passar do tempo acrescenta ao seu perfil uma credibilidade irrestrita e, em troca, a fidelidade dos leitores.

Não há mais bela comemoração de aniversário do que fazer 78 anos e estar cada vez mais novo. Não é comum essa proeza, a não ser para A VOZ DA SERRA, que se apresenta sempre bonito em seu papel: confiável no conteúdo, pontual na personalidade, impresso ou digital. É aquela Voz que se expande na era digital, bem traduzida na charge de Silvério. O passar do tempo acrescenta ao seu perfil uma credibilidade irrestrita e, em troca, a fidelidade dos leitores.

Entrelaçando a Semana Santa e as congratulações das “Bodas de Benjoim” do jornal, a edição do último fim de semana foi toda feita de emoção. A colunista Paula Farsoun ofereceu “uma salva de palmas”, lembrando que “além de todas as publicações.... há toda uma engrenagem de bastidores que não podemos imaginar...”. Max Wolosker, colunista renomado, ressaltou as três  premissas para o sucesso de um jornal: “competência, a garra de seus diretores e a confiança e fidelidade de seus leitores...”. Max ainda lembrou: “Américo Ventura, seu fundador, substituído por Laercio Ventura e, nos dias atuais, nas mãos de Adriana Ventura”.

Robério Canto enalteceu o jornal, entre outros fatores: “A apuração dos fatos, a opinião equilibrada, a variedade de assuntos, a coerência entre o que opina e o que informa, a qualidade gráfica, são algumas das razões que levam os leitores a lerem e a confiarem em AVS...”.  Lucas Barros não economizou elogios: “O papel do jornal na sociedade é importantíssimo e seu nome deve ser sinônimo de luta e resistência. A VOZ DA SERRA consegue ao mesmo tempo representar o passado histórico dos vários momentos vividos, presenciando 23 presidentes no poder desse país; o presente, com notícias fresquinhas da nossa cidade; e o futuro com a inovação das tecnologias para que a informação chegue até você, leitor...”.  E chega sempre bem, informando!

Cesar Vasconcellos, o colunista da saúde mental, se juntou às congratulações: “Parabéns para a família Ventura que vem tocando este jornal em nossa cidade com informações importantes para nossa comunidade. Entendo que são três gerações na direção deste noticiário, o que mostra uma influência familiar positiva no seguimento de uma empresa de sucesso na área jornalística. Wanderson Nogueira realçou: “A Voz da Serra permanece e permanecerá... Não à-toa, por boa coincidência, o dia do jornalista é também a data em que nasceu A Voz da Serra – 7 de abril. E um está para o outro como A Voz da Serra está para Nova Friburgo...”. E como eu disse: “Setenta e oito de luz, de um trabalho de excelência, que desde o início fez jus a ser nossa referência”.

Vinicius Gastin, em “Esportes”, fez a sua homenagem: “No auge de seus 78 anos, A VOZ DA SERRA é tradição e modernidade, é credibilidade e referência. É Nova Friburgo reportada em textos e fotos, com fôlego para muito mais...”. O tempo é de felicitações e nossa diretora, Adriana Ventura, recebeu  o diploma comemorativo do aniversário do jornal oferecido pelo Rotary Suspiro. O ex-presidente do Rotary Suspiro, o cirurgião José Antônio Verbicário Carim, fez um resumo da trajetória do jornal, desde a fundação, enaltecendo sua trajetória. Parabéns, Adriana, guerreira, e sua equipe!

Outro festejo em destaque, ocorrido em 26 de março, foi o aniversário do “Seu Enéas Jácome”, considerado “um dos mais friburguenses dos cariocas, que completou 96 anos feliz da vida.  Aliás, Seu Enéas, atualmente, é o mais antigo assinante de A VOZ DA SERRA. Leitor assíduo, leia-nos e receba o abraço da nossa coluna. Vivas!

Excepcionalmente, encerramos a viagem na plataforma de embarque, o Caderno Z, que nos trouxe conhecimentos sobre o simbolismo da Páscoa em vários países e religiões. Em “Há 50 anos”, festejava-se os 28 anos da nossa Voz. Com Wanderson Nogueira fechamos a viagem: “Renascer é aprender a dar adeus para conceitos cultivados e às tantas razões que teimamos em achar que são nossas. Renascer é perdoar as próprias vaidades e dizer: vão embora, eu as deixo ir sem olhar para trás!...”. Vamos renascer, pois a Páscoa é uma celebração que deve se repetir dentro do coração! 

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Vivas ao Luiz Fernando!

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Hoje, 11, o dia é de muitos cumprimentos e manifestações de apreço ao conhecido e admirado Luiz Fernando Oliveira (foto). O aniversariante do dia é um homem de muitas atividades sociais na cidade e que atua na linha de frente do Cadima Shopping desde sua inauguração em dezembro de 1998.

Esta coluna se unindo a sua esposa Cléria, filhos e uma legião de amigos que ele possui, cumprimenta o Luiz Fernando com votos de saúde, felicidades e sucessos.

Beijo, jovem, hino, café e padre

Hoje, 11, o dia é de muitos cumprimentos e manifestações de apreço ao conhecido e admirado Luiz Fernando Oliveira (foto). O aniversariante do dia é um homem de muitas atividades sociais na cidade e que atua na linha de frente do Cadima Shopping desde sua inauguração em dezembro de 1998.

Esta coluna se unindo a sua esposa Cléria, filhos e uma legião de amigos que ele possui, cumprimenta o Luiz Fernando com votos de saúde, felicidades e sucessos.

Beijo, jovem, hino, café e padre

Esta semana, a exemplo de outras, está recheada de datas comemorativas, já que como bem sabemos, existem datas alusivas a tudo.

Hoje, 11, é o "Dia da Escola de Samba"; na quinta, 13, é "Dia do Beijo", "Dia do Jovem", "Do Office-Boy" e "do Hino Nacional". Na sexta, 14, é o "Dia Mundial do Café" e por fim, para não citar outras datas mais, no próximo domingo, 16, é o "Dia da Voz" e "Dia do Sacerdote".

110º aniversário comemorado

No último sábado, 8, na maravilhosa propriedade do querido casal Elci e Geraldo Tavares, na vizinha Duas Barras, ocorreu uma comemoração super especial, reunindo familiares e alguns convidados.

Em concorrido churrasco, inclusive com música ao vivo, a Noêmia Vieira de Mattos (foto), apesar de estar acamada, celebrou nada mais que seus 110 anos completados no último dia 4, para alegrias e felicidades de todos.

Faninha aniversariou

Um especial abraço de congratulações à admirada Esfefânia Almeida Ventura, a sempre querida Faninha que último domingo, 9, virou mais uma página no calendário da vida. Seu aniversário foi motivo de comemoração especial junto ao marido, o conceituado empresário Toni Ventura, filhos e netos. Parabéns, Faninha!

Yakisoba solidário

Depois do excelente Yakisoba Solidário do Laje – Lar Abrigo Amor a Jesus que foi mais um grande sucesso no último dia 26 de março, mais um imperdível evento desta natureza já está agendado.     No dia 7 de maio, o Yakisoba Solidário será em prol da  Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). Vamos prestigiar.  

Soraya aniversariando

Outra querida aniversariante de hoje, 11, é a conhecida Soraya Campos Babo, ex-presidente do Rotary Clube Suspiro e da Casa da Amizade, que profissionalmente atua na área da saúde em nossa cidade. Parabéns com votos de tudo de bom e feliz aniversário, estimada Soraya.

Cem anos sem Ruy Barbosa

O extraordinário Ruy Barbosa de Oliveira, baiano de Salvador onde nasceu em 5 de novembro de 1849 e que foi uma das grandes cabeças brasileiras, como jurista, advogado, político, diplomata, escritor, filólogo, jornalista, tradutor e orador, vem sendo lembrando de maneira considerável e justa por muitas entidades, instituições e órgãos, por tudo que ele que foi e representou para nosso país.

No último dia 1º de março completou exatos 100 anos do falecimento do grande Ruy Barbosa.

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