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Síntese da Mensagem do Papa Francisco para a Páscoa de 2023

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Hoje proclamamos que Ele, o Senhor da nossa vida, é «a ressurreição e a vida» (Jo 11, 25) do mundo. É Páscoa, que significa «passagem», porque, em Jesus, realizou-se a passagem decisiva da humanidade, ou seja, a passagem da morte à vida, do pecado à graça, do medo à confiança, da desolação à comunhão. N’Ele, Senhor do tempo e da história, quero, com o coração repleto de alegria, dizer a todos: Feliz Páscoa!

Hoje proclamamos que Ele, o Senhor da nossa vida, é «a ressurreição e a vida» (Jo 11, 25) do mundo. É Páscoa, que significa «passagem», porque, em Jesus, realizou-se a passagem decisiva da humanidade, ou seja, a passagem da morte à vida, do pecado à graça, do medo à confiança, da desolação à comunhão. N’Ele, Senhor do tempo e da história, quero, com o coração repleto de alegria, dizer a todos: Feliz Páscoa!

Seja ela para cada um de vós, em particular para os doentes e os pobres, os idosos e quantos atravessam momentos de provação e dificuldade, uma passagem da tribulação à consolação. Não estamos sozinhos: Jesus, o Vivente, está conosco para sempre. Alegrem-se a Igreja e o mundo, porque hoje as nossas esperanças já não se quebram contra o muro da morte, mas o Senhor abriu-nos uma ponte para a vida. Sim, irmãos e irmãs! Na Páscoa, mudaram as sortes do mundo, e hoje podemos alegrar-nos de celebrar, por pura graça, o dia mais importante e belo da história.

Cristo ressuscitou, ressuscitou verdadeiramente: como se proclama nas Igrejas do Oriente. O termo verdadeiramente diz-nos que a esperança não é uma ilusão; é verdade! E que, a partir da Páscoa, o caminho da humanidade assinalado pela esperança é percorrido com passo mais rápido. Assim no-lo mostram, com o seu exemplo, as primeiras testemunhas da Ressurreição. Os Evangelhos narram aquela pressa boa com que, no dia de Páscoa, «as mulheres correram a dar a notícia aos discípulos» (Mt 28, 8). E ainda que Maria de Magdala, «correndo, foi ter com Simão Pedro» (Jo 20, 2); e em seguida João e o próprio Pedro «corriam os dois juntos» (20, 4) para chegar ao lugar onde Jesus estivera sepultado. E ao entardecer daquele dia de Páscoa, depois de terem encontrado o Ressuscitado no caminho para Emaús, os dois discípulos «voltaram imediatamente para Jerusalém» (Lc 24, 33). Em suma, na Páscoa, acelera-se o passo na caminhada que se torna uma corrida, porque a humanidade vê a meta do seu percurso, o sentido do seu destino, Jesus Cristo.

Apressemo-nos, também nós, a crescer num caminho de confiança recíproca: confiança entre as pessoas, entre os povos e as nações. Deixemo-nos surpreender pelo anúncio feliz da Páscoa, pela luz que ilumina as trevas e obscuridades em que demasiadas vezes se encontra envolvido o mundo.

Apressemo-nos a superar os conflitos e as divisões, e a abrir os nossos corações aos mais necessitados. Apressemo-nos a percorrer sendas de paz e fraternidade. Alegremo-nos com os sinais concretos de esperança que nos chegam de tantos países, a começar daqueles que oferecem assistência e hospitalidade a quantos fogem da guerra e da pobreza. Entretanto, ao longo do caminho, há ainda muitas pedras de tropeço, que tornam árduo e fadigoso este apressarmo-nos para o Ressuscitado. Supliquemos-Lhe: Ajudai-nos a correr ao vosso encontro!

Ajudai o amado povo ucraniano no caminho para a paz, e derramai a luz pascal sobre o povo russo. Confortai os feridos e quantos perderam os seus entes queridos por causa da guerra e fazei que os prisioneiros possam voltar sãos e salvos para as suas famílias. Abri os corações de toda a Comunidade Internacional para que se esforcem por fazer cessar esta guerra e todos os conflitos que ensanguentam o mundo. Neste dia confiamo-Vos, Senhor, a cidade de Jerusalém, primeira testemunha da vossa Ressurreição. Sustentai, Senhor, as comunidades cristãs que hoje celebram a Páscoa em circunstâncias particulares, e lembrai-Vos de todos aqueles a quem é impedido professar, livre e publicamente, a sua fé.

Confortai os refugiados, os deportados, os prisioneiros políticos e os migrantes, especialmente os mais vulneráveis, bem como todos aqueles que sofrem com a fome, a pobreza e os efeitos nocivos do narcotráfico, do tráfico de pessoas e de toda a forma de escravidão. Inspirai, Senhor, os responsáveis das nações, para que nenhum homem ou mulher seja discriminado e espezinhado na sua dignidade; para que, no pleno respeito dos direitos humanos e da democracia, se curem estas chagas sociais, se procure sempre e só o bem comum dos cidadãos, se garanta a segurança e as condições necessárias para o diálogo e a convivência pacífica.

Irmãos, irmãs, voltemos também nós a encontrar o gosto do caminho, aceleremos o pulsar da esperança, saboreemos a beleza do Céu! Tiremos deste Dia as energias para continuar ao encontro do Bem que não desilude. E, se «o maior pecado – como escreveu um antigo Padre – é não acreditar nas energias da Ressurreição» (Santo Isaac de Nínive, Sermões ascéticos, I, 5), hoje acreditemos! «Sim, temos a certeza: verdadeiramente Cristo ressuscitou» (Sequência). Acreditamos em Vós, Senhor Jesus, acreditamos que convosco renasce a esperança, o caminho continua. Vós, Senhor da vida, encorajai os nossos caminhos e repeti, também a nós, como aos discípulos na noite de Páscoa: «A paz esteja convosco» (Jo 20, 19.21).

Fonte: https://www.vatican.va

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Feira do Suspiro é caso de polícia

sexta-feira, 07 de abril de 2023

Edição de 7 e 8 de abril de 1973

Pesquisado por Nathalia Rebello (*)

Manchetes

Edição de 7 e 8 de abril de 1973

Pesquisado por Nathalia Rebello (*)

Manchetes

 Feira do Suspiro - Revoltante o que vem ocorrendo na Feira do Suspiro. O povo é explorado, escorchado e roubado, sem que haja fiscalização. O prefeito precisa se definir e a Saúde Pública ausente, permite exposição de produtos deteriorados. Uma feira livre (ou, um caso de polícia). Não bastasse o nosso sacrificado povo ter de enfrentar um dos mais elevados índices de custo de vida do Brasil, chegando o fim da semana, ao procurar minorar os estragos sofridos no orçamento, é explorado escorchado e roubado na feira livre, isso sem falar na ausência total de higiene que impera na maioria das barracas.

É este o quadro, e que se vem agravando, face à posição da Administração Municipal que teima em manter uma dualidade de feiras - pardieiros do Suspiro e Mercado do Produtor. Resulta necessária uma definição da prefeitura sobre o assunto. Que, por absurdo até, se transforme o Mercado do Produtor em museu ou circo, para o incenso de vaidades políticas. Mas, o que se deve acabar é com o regime de feira-dupla.

A VOZ DA SERRA: 28 ANOS! - Em 7 de abril de 1945, nascia A VOZ DA SERRA. São 28 anos de luta constante para sobreviver em meio a todos os óbices e todas as dificuldades que nos apontaram. São 28 anos de luta só compreendida por aqueles que fazem e se interessam pela imprensa do interior, a qual só sobrevive pela teimosia e tenacidade. Recentemente perdemos o homem que nos dirigia, um homem de extraordinária personalidade: Américo Ventura Filho. Está nos fazendo falta o nosso velho e combativo diretor. Mas, à medida que, a todo momento, sentimos sua falta, cresce em nós a vontade de sermos dignos do que ele foi.

E é com base nesta vontade que comemoramos os nossos 28 anos, cientes de que A VOZ DA SERRA será sempre o que sempre foi: um veículo de defesa intransigente dos melhores interesses do povo e das melhores tradições de Friburgo.

Padilha visita e reforma colégio - Com dobrados proporcionados pela Campesina Friburguense - com aclamações estudantis e braçadas de flores para a esposa, o Governador Raymundo Padilha visitou o Colégio Estadual, sendo recebido pela sra. Ivone Lobianco. Padilha seguia rumo à São Fidélis mas incluiu em seu roteiro uma visita ao colégio, acompanhado pelo ex-prefeito Feliciano Costa e próceres da Arena local. Após as homenagens recebidas, o Governador visitou o colégio Estadual e prometeu reformá-lo até  setembro. 

Gente & Coisas

●     O ex-deputado Messias de Moraes Teixeira conduz com sua habilidade política o barco de sua candidatura à deputado estadual. E é preciso ser bom de leme para navegar entre as perigosas e, por vezes, traiçoeiras correntes do mar tempestuoso da Arena. 

●     A nossa Companhia de Eletricidade está brincando com fogo. Pois, exatamente quando se começa a falar em encampação pela Celf, é exato nesta hora que a concessionária começa a “pifar”. 

●     Na visita do governador Padilha, dentre as puxações normais e já  conhecidas, uma ganhou o campeonato de originalidade. Tratava-se de uma faixa que foi colocada em Mury (para ao deixar de ser vista), na qual se dizia: "A fiscalização de Friburgo saúda o grande governador, etc.”. Pegou mal: fiscalização, até por bom senso político, não deve saudar ninguém. Fiscalização deve trabalhar. Conscienciosamente.

●     Nosso novo diretor Laercio Rangel Ventura foi acometido de uma gripe, daquelas que “pega, mata e come”. Uma legítima gripe “Carcará”. No primeiro tempo a "Carcará" vencia o nosso diretor por, mais ou menos, uns 4 a 1. Mas como Laercio tem fibra de Ventura, a coisa no segundo tempo vai mudar e o jovem diretor, por certo, vai ganhar.

●     Uma dica para o simpático Secretário de Saúde dr. Walter Araújo: as cidades mineiras de Poços de Caldas e Araxá, resolveram definitivamente o problema do menor abandonado e da mendicância adulta: pode parecer incrível mas, nas duas cidades, não existe um só - eu disse um só- menor ou mendigo perambulando pelas ruas. Se o problema interessa ao popular Secretário, ele deve procurar aqui - colocando qualquer resquício de política ao lado - o Sr. René Muniz que conhece profundamente o assunto. 

E mais…

 Lafayete: Trabalha agora e pensa no futuro

Ensino: Prossegue a mudança

Sociais

 A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Geraldo de Almeida Ventura e Elza Cortes Cúrio (9); Ezídio da Silva Assis e Rejane Bravo (10); César Guinle e Reny Dessanti (11); Afrânio Veiga do Valle, Jayme Segal, Tenente Manoel Carneiro de Menezes e Yolanda Meconi de Souza (12); Laura Milheiros de Freitas, Edith Pinheiro Faria. Luíza Maria Laginestra Motta e Jopimon Monteiro de Abreu Campanario (13); Alexandre Chevrand, Irma Marreto, Hana Windermann, Rogério Coelho Neto e Laercio Rangel Ventura (14), Luiza Bazetti Oliveira (15)

(*) estagiária com supervisão de Henrique Amorim

 

Foto da galeria
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A VOZ DA SERRA é passado, presente e futuro

sexta-feira, 07 de abril de 2023

A cena é muito comum em filmes americanos ou em novelas brasileiras e por certo é o retrato de muitas casas brasileiras: uma família reunida em torno da mesa de café da manhã, o pai com o rosto metido entre as páginas do jornal do dia, acompanhando as novidades antes de seguir para o trabalho.

A cena é muito comum em filmes americanos ou em novelas brasileiras e por certo é o retrato de muitas casas brasileiras: uma família reunida em torno da mesa de café da manhã, o pai com o rosto metido entre as páginas do jornal do dia, acompanhando as novidades antes de seguir para o trabalho.

No cotidiano de nossa realidade, vemos todo tipo de gente lendo jornais, seja nos bancos das praças, nos expositores das bancas, nas repartições públicas ou nas salas de espera dos consultórios médicos. Há até os superpoderosos que conseguem até ler as notícias dentro de um ônibus, algo que particularmente, me gera tontura.

Mulheres indo para o trabalho, executivos de paletó, comerciários, pedreiros, estudantes, aposentados, todos virando as páginas, passando os olhos pelas notícias nas seções de esportes, de cultura, do país e especialmente sobre nossa amada Nova Friburgo. E quem não gosta de entender o que se passa pertinho da gente?

Trovas, economia, opiniões e notícias quentes e em primeira mão. Desde a interdição das principais ruas até os escândalos na administração pública. Seja você um leitor habitual ou não, a verdade é que o jornal está sempre presente em nossas vidas, apurando e nos trazendo o que nos conecta a esse mundo: a informação.

Por outro lado, com a crescente modernização da tecnologia, alavancada pelo período devastador da Covid-19, as redações de todo o país e toda a população começaram a se questionar: ‘Afinal, o jornal digital, aquele publicado na internet, vai acabar de fato com o jornal impresso?  Deixariam as novas crianças de ver os pais com um jornal aberto à mesa?

Bom, essa mesma interrogação assombrou as mesmas redações quando inventaram o rádio, os cinejornais e, mais tarde, a televisão. O medo vinha do potencial da informação mais rápida e mais sedutora, com o uso de som, de imagens em movimento aliadas à narração firme de uma notícia já pronta para ser consumida, muitas vezes sem necessidade de reflexão.

A urgência do furo jornalístico se transformou quase num frenesi na era digital: a necessidade de dar a notícia em primeira mão aliou-se à facilidade de ela ser publicada na internet. Telegram, Whatsapp, grupo de notícias do fulano de tal. “Mas afinal, quem escreveu isso? Qual é a fonte? É fato ou é fake?”.

Alguém consegue imaginar o que seria do Brasil sem a presença de um jornalismo sério e independente? A verdade inegável é que o jornal carrega uma luta não somente pela história, mas também, pela própria democracia, possuindo um papel insubstituível na saga brasileira. E acima de tudo, na história de nossa cidade, cobrindo os momentos de luta e os de louvor.

O jornal, se inova, assim como os outros meios de comunicação. A rádio se reinventa pelos podcasts. A televisão, por sua vez, através dos canais de streaming. E o jornal, pela modernização, alcançando você, tanto nas bancas de revistas como pela telinha do seu celular!

O papel do jornal na sociedade é importantíssimo e seu nome deve ser sinônimo de luta e resistência. A VOZ DA SERRA consegue ao mesmo tempo representar o passado histórico dos vários momentos vividos, presenciando 23 presidentes no poder desse país; o presente, com notícias fresquinhas da nossa cidade; e o futuro com a inovação das tecnologias para que a informação chegue até você, leitor! Orgulhe-se, por Nova Friburgo, toda vez que ver a capa destes exemplares.

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Uma salva de palmas

sexta-feira, 07 de abril de 2023

A VOZ DA SERRA completa neste 7 de abril, 78 anos de existência. E neste espaço faço uma singela homenagem ao nobre aniversariante. De fato, é um marco a ser celebrado, não apenas pelos membros da família Ventura que fundou e dirige o jornal ao longo de quase oito décadas, mas também por todos nós, leitores, munícipes, milhares de cidadãos que buscam diariamente beber desta fonte de informações.

A VOZ DA SERRA completa neste 7 de abril, 78 anos de existência. E neste espaço faço uma singela homenagem ao nobre aniversariante. De fato, é um marco a ser celebrado, não apenas pelos membros da família Ventura que fundou e dirige o jornal ao longo de quase oito décadas, mas também por todos nós, leitores, munícipes, milhares de cidadãos que buscam diariamente beber desta fonte de informações.

Um salve caprichado a este aniversariante especial, que vem contribuindo ininterruptamente há tantas décadas com a nossa cidade e, conservando a sua credibilidade e missão. Não é fácil ser um meio de comunicação bem estruturado hoje em dia, suponho. Aliás, acho que nunca deve ter sido. Mas nos dias de hoje, os desafios que continuam sendo muitos, possuem uma nova roupagem. Dificílima.

 Para além de todas as publicações, reportagens, notícias, atualidades, textos, há toda uma engrenagem de bastidores que não podemos imaginar. Requer dedicação integral e constante, administração, gestão, relações interpessoais, aprimoramentos, investimentos, busca pelas notícias, checagem de fontes, pauta de matérias, diagramação, edição, imagens, impressão, publicação, distribuição etc.  Realmente, ao ler o nosso jornal matinal, ao clicar em uma matéria do site, não podemos mensurar a quantidade de trabalho e investimentos envolvidos.

Ser o protagonista das notícias de Nova Friburgo ao longo de tantos anos é realmente ser titular de grande e inquestionável importância, responsabilidade e função social. AVS circula por todos os cantos da cidade. Norte, sul, leste, oeste. Em todo lugar, lá está ele em sua versão impressa , que eu, particularmente, adoro e leio diariamente. Mas seu alcance transcende as limitações geográficas e seu tamanho se expande por várias cidades da Região Serrana e chega em todo lugar do mundo por meio de sua versão digital. É a mais pura verdade. Eu mesma sou leitora do jornal onde quer que eu esteja. Sem barreiras. 

Acesso porque gosto de ficar bem informada, porque gosto de saber das notícias da minha cidade, porque ler o jornal, para mim, é hábito que eu faço questão de nutrir há muitos anos. E ouso dizer, que o aniversariante de hoje é o personagem mais famoso de nossa cidade. E democrático também, no sentido de que todos podem acessar o seu conteúdo a qualquer momento.

Como colunista semanal, experimento a enorme satisfação que é fazer parte da família AVS. Sei da sua imponência. E conheço bem os inúmeros desafios enfrentados para manter seu brilhante papel como principal jornal da região, como fonte das principais informações. Sinto-me verdadeiramente honrada e orgulho-me sempre que vejo meus textos compondo as páginas de um canal de comunicação no qual confio, além de muito apreciar.

Em uma realidade fluida e volátil, ser consistente é uma tarefa árdua. Tarefa essa com louvor desempenhada por toda a equipe que mantém de pé as bases sólidas de um tradicional veículo do garbo de A VOZ DA SERRA. Mas nada disso seria possível se não houvesse uma direção pautada em lisura, ética, comprometimento e muito amor. E é por isso que estendo aqui os meus agradecimentos e congratulações à Adriana Ventura, que vem cuidando com zelo, lisura, competência e trabalho duro do legado construído e sustentado por seu pai, Laercio Ventura, e seu avô, Américo Ventura, o fundador. Uma grande responsabilidade como essa assumida por uma mulher forte, mãe e amiga, além de outros muitos predicados e funções, é, para mim, mais um motivo para admirá-la e parabenizá-la.

Um aniversariante importante como o de hoje mereceria, para além de nossos agradecimentos, de presentes que lhes fossem proporcionais às funções desempenhadas. Merece apoio. Merece fomento. Merece o prestígio local, o olhar social e o reconhecimento pela função desempenhada. E merece muito, muito mais.

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AVS - 78 anos!

sexta-feira, 07 de abril de 2023

A VOZ DA SERRA... Que glória!

Pois, no empenho taumaturgo,

tornou-se na trajetória

a Voz de Nova Friburgo...

 

São as Bodas de Benjoim

no enlace de amor profundo...

A Voz que se fez, enfim,

a nossa voz para o mundo...

 

Setenta e Oito de luz,

de um trabalho de excelência,

que desde o início fez jus

a ser nossa referência...

 

Desde Américo Ventura,

"combatendo o bom combate",

mantém-se honrada a postura,

aberta para o debate...

 

A VOZ DA SERRA... Que glória!

Pois, no empenho taumaturgo,

tornou-se na trajetória

a Voz de Nova Friburgo...

 

São as Bodas de Benjoim

no enlace de amor profundo...

A Voz que se fez, enfim,

a nossa voz para o mundo...

 

Setenta e Oito de luz,

de um trabalho de excelência,

que desde o início fez jus

a ser nossa referência...

 

Desde Américo Ventura,

"combatendo o bom combate",

mantém-se honrada a postura,

aberta para o debate...

 

De Laercio e Adriana,

na herança de pai e filha,

faz-se a história soberana

por onde a verdade trilha!

 

Abraços! Feliz Jornal para todos nós! 

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Parabéns!

sexta-feira, 07 de abril de 2023

Quero expressar meus sinceros parabéns aos diretores que têm levado A VOZ DA SERRA adiante, mantendo-o em circulação por 78 anos! É uma façanha admirável diante de tantas crises econômicas e outras que temos passado nestas décadas. Apesar de estarmos num mundo de comunicação eletrônica, confesso que ainda prefiro ler publicações, artigos, livros em papel. Jornal online é bom, mas acho melhor ainda em papel onde podemos folhear as páginas na leitura.

Quero expressar meus sinceros parabéns aos diretores que têm levado A VOZ DA SERRA adiante, mantendo-o em circulação por 78 anos! É uma façanha admirável diante de tantas crises econômicas e outras que temos passado nestas décadas. Apesar de estarmos num mundo de comunicação eletrônica, confesso que ainda prefiro ler publicações, artigos, livros em papel. Jornal online é bom, mas acho melhor ainda em papel onde podemos folhear as páginas na leitura.

Parabéns para a família Ventura que vem tocando este jornal em nossa cidade com informações importantes para nossa comunidade. Entendo que são três gerações na direção deste noticiário, o que mostra uma influência familiar positiva no seguimento de uma empresa de sucesso na área jornalística.

Me sinto contente em poder contribuir por mais de 30 anos com este bom jornal com minha coluna semanal “Saúde Mental & Você”, e tenho certeza que meus colegas de outras colunas também se sentem bem com a contribuição de cada um. 

Aproveito para parabenizar todos os jornalistas, e em especial os do nosso querido AVS pelo Dia do Jornalista comemorado neste 7 de abril. Jornalismo é uma profissão importante por levar ao grande público informações, notícias, artigos que orientam a população em temas variados, requerendo pesquisa, leitura e cursos para a execução de um bom trabalho como este jornal tem feito. Parabéns A VOZ DA SERRA pelos 78 anos!

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Aniversário do jornal

sexta-feira, 07 de abril de 2023

A cada texto meu na coluna Escrevivendo, constato que tanto as pessoas mais cultas, que têm o hábito de leitura, quanto as de modesta escolaridade, tomam conhecimento do que publiquei. Um comentário, uma palavra, às vezes apenas um gesto, e eu me certifico de que ali está um leitor de A VOZ DA SERRA.

E essa é apenas uma das formas pelas quais percebo a repercussão que o jornal alcança nos diferentes estratos da sociedade friburguense, e como grande parte da população nele se baseia para saber o que está acontecendo, para clarear as ideias, para formar opinião.

A cada texto meu na coluna Escrevivendo, constato que tanto as pessoas mais cultas, que têm o hábito de leitura, quanto as de modesta escolaridade, tomam conhecimento do que publiquei. Um comentário, uma palavra, às vezes apenas um gesto, e eu me certifico de que ali está um leitor de A VOZ DA SERRA.

E essa é apenas uma das formas pelas quais percebo a repercussão que o jornal alcança nos diferentes estratos da sociedade friburguense, e como grande parte da população nele se baseia para saber o que está acontecendo, para clarear as ideias, para formar opinião.

Isso certamente se deve à credibilidade do jornal, credibilidade que é uma tradição de 78 anos. A apuração dos fatos, a opinião equilibrada, a variedade de assuntos, a coerência entre o que opina e o que informa, a qualidade gráfica, são algumas das razões que levam os leitores a lerem e a confiarem em AVS.

Neste dia 7 de abril, em que por feliz coincidência se comemora o Dia do Jornalista, A VOZ DA SERRA mais uma vez se faz ouvir, respeitar e admirar. A todos que, ao longo desses anos o conduziram e a todos que atualmente o põe nas bancas, a minha homenagem e os meus aplausos.

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Viva A VOZ DA SERRA - 78 anos!

sexta-feira, 07 de abril de 2023

Nesta sexta feira, 7, A VOZ DA SERRA comemora seus 78 anos de vida. É, sem sombra de dúvidas o mais antigo, em circulação no interior do Estado do Rio de Janeiro. Com a transformação do Monitor Campista (Campos dos Goytacazes), do Tribuna de Petrópolis e do Fluminense (Niterói) em publicações digitais, o jornal de Nova Friburgo passa a ser o mais antigo a manter edições impressas.

Nesta sexta feira, 7, A VOZ DA SERRA comemora seus 78 anos de vida. É, sem sombra de dúvidas o mais antigo, em circulação no interior do Estado do Rio de Janeiro. Com a transformação do Monitor Campista (Campos dos Goytacazes), do Tribuna de Petrópolis e do Fluminense (Niterói) em publicações digitais, o jornal de Nova Friburgo passa a ser o mais antigo a manter edições impressas.

O sucesso da longevidade de um jornal depende, fundamentalmente, de três premissas: primeira, a competência e a garra de seus diretores, começando com Américo Ventura, seu fundador, substituído por Laercio Ventura e nos dias atuais, nas mãos de Adriana Ventura. Em segundo, pela credibilidade conquistada ao longo desses mais de três quartos de século e terceiro e, tão importante, a confiança e fidelidade de seus leitores.  

As dificuldades são muitas, a concorrência com outras mídias feroz, mas até o presente, o jornal se mantém no seu princípio maior de manter os friburguenses bem informados.

Parabéns à equipe de A VOZ DA SERRA, pois é, também, a mola mestra da sua longevidade no passado, no presente e no futuro e que continuemos a comemorar por muito tempo o 7de abril de 1945, ano de sua fundação.

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A Voz da Serra permanece e permanecerá

sexta-feira, 07 de abril de 2023

Em tempos que assistimos, (muitos até passivamente), autoridades que abusam do egocentrismo em detrimento das instituições, A Voz da Serra — sobrevive.

É sombrio ver uma cidade com tanta história escrita por instituições centenárias, normalizar o desrespeito aos princípios da administração pública, entre os quais, as basilares normas da publicidade e da impessoalidade.

Em tempos que assistimos, (muitos até passivamente), autoridades que abusam do egocentrismo em detrimento das instituições, A Voz da Serra — sobrevive.

É sombrio ver uma cidade com tanta história escrita por instituições centenárias, normalizar o desrespeito aos princípios da administração pública, entre os quais, as basilares normas da publicidade e da impessoalidade.

A norma constitucional do estado laico, em Nova Friburgo, está à deriva. Os problemas cotidianos são disfarçados pela ultrapassada, mas ainda eficiente fórmula do pão e circo. Falta transparência aos atos. O Portal da Transparência não é o suficiente para quem se arrisca mergulhar nos seus propositais esconderijos, quando se é possível achar o que se procura nesse verdadeiro pique-esconde.   

Mas por que falar desses personalismos vis que avacalham a institucionalidade, em data tão importante como o dia do jornalista e aniversário de fundação de A Voz da Serra? 

Para dizer que esses passam, mais cedo ou mais tarde. A Voz da Serra — fica! Para reforçar que a democracia está estabelecida e como tal, ainda que ferida, presume a existência de oposição (ainda que autoritaristas a odeiem) e liberdade de imprensa (ainda que gestões blogueiras a detestem). 

Para opinar que quem não faz dos seus discursos um hábito ou é mentiroso ou não sabia do que falava. Em ambos, fundamental, é no mínimo, a autocrítica. Para reafirmar que ainda bem que existe A Voz da Serra. 

Como espaço de denúncia, de observação, de conceito, de soberania popular. Fazer aquilo que órgãos de controle deveriam estar fazendo. Sem assumir essa tarefa, mas cumprindo com o sagrado dever do jornalismo.

Não à toa, por boa coincidência, o dia do jornalista é também a data em que nasce A Voz da Serra — 7 de abril. E um está para o outro como A Voz da Serra está para Nova Friburgo. 

Para contar a sua história, registrar seus personagens, inclusive os antagonistas à própria cidade. Para revelar talentos, para ser fonte de pesquisa, para dar norte. Para enfrentar dilemas, apoiar ideias e ideais, dar espaço para os opostos.  

É de se valorizar um jornal do interior que segue sendo impresso diariamente. É de se orgulhar de um portal de notícias pioneiro que sobrevive às tantas alterações de mercado. Só quem é do interior sabe… 

Quando vem uma crise econômica, e, nos últimos anos temos tido crises em sequência, o primeiro lugar que as empresas cortam é no marketing, na propaganda. O investimento que seria fundamental para se sobressair e conquistar novos negócios.   

Frise-se: raros os municípios que têm um jornal como A Voz da Serra. Que não tem como donos grupos políticos, que não faz acordos escusos para ter publicidade de governo. O erro e o acerto são humanos, do jornalismo, mas nunca com intenção de beneficiar ou prejudicar grupo A ou B.  

Aliás, cabe aqui uma reflexão a mais sobre transparência. Atos oficiais devem ser publicados em jornal de circulação com alcance local. Fora disso, é mera burocracia. Basta de amor da boca para fora, amor de verdade é aquele que valoriza as coisas da cidade, os empregos e talentos locais. Nossas identidades.

Parabéns aos meus colegas de trabalho, à direção, aos patrocinadores e a você leitor. A quem se sentir afetado por qualquer linha desse artigo, este não é um recado, mas uma constatação. 

Mais respeito as instituições locais! São elas que dão identidade e identidade é o que dá sentido de existir a uma cidade. Parem de surrupiar a identidade friburguense, a legítima voz de Nova Friburgo.     

Por fim, parafraseando o velho poeta Quintana: esses que aí estão passarão... A Voz da Serra passarinho. A Voz da Serra permanecerá noticiando os que virão e os que sucumbirão, mais cedo ou mais tarde, tanto quanto os que vieram e foram na mesma lógica nem sempre justa do tempo. Afinal, A Voz da Serra não é juiz, mas um biógrafo que relata também pontos de vista. 

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Renascer

sexta-feira, 07 de abril de 2023

Renascer é mais difícil do que recomeçar. Ninguém recomeça do zero. Traz consigo experiências, vivências, coleções de conquistas e fracassos. Sabe o que queima e aquilo que suaviza. Sabe diferenciar os medos que protegem daqueles medos que paralisam. Recomeçar, portanto, é traçar novo começo, mas a partir de algo que foi iniciado e interrompido. É ter percepção das tatuagens e cicatrizes e se fortalecer delas para prosseguir em novas rotas, mas com velhas histórias na bagagem. Recomeçar é pouco arriscado, pois se acredita saber dos riscos e saber dos riscos rouba os potenciais.

Renascer é mais difícil do que recomeçar. Ninguém recomeça do zero. Traz consigo experiências, vivências, coleções de conquistas e fracassos. Sabe o que queima e aquilo que suaviza. Sabe diferenciar os medos que protegem daqueles medos que paralisam. Recomeçar, portanto, é traçar novo começo, mas a partir de algo que foi iniciado e interrompido. É ter percepção das tatuagens e cicatrizes e se fortalecer delas para prosseguir em novas rotas, mas com velhas histórias na bagagem. Recomeçar é pouco arriscado, pois se acredita saber dos riscos e saber dos riscos rouba os potenciais. Pode impedir o ver além. Recomeçar é insistência, resiliência, bravura, mas também é dedilhar o mesmo violão com mais aprimoramento, mas para as mesmas notas musicais. Pode até fazer novas canções, mas raramente novos ritmos. 

Renascer é mais profundo. É abandonar velhas roupas, purificar-se das teses e estratagemas, livrar-se de qualquer preconceito acerca do entorno, mas acima de tudo sobre si mesmo. É admitir o não saber de nada e assustar-se com o amanhecer como quem vê o amanhecer pela primeira vez. Renascer é reinvenção a partir de invenção alguma, pois é desconhecer os experimentos para saborear o processo de romper o ventre ou romper as luzes que o sobrenatural traz. Renascer é morrer para tantas coisas e morrer em vida não é nada simples. É aprender a dar adeus para conceitos cultivados e às tantas razões que teimamos em achar que são nossas. Renascer é perdoar as próprias vaidades e dizer: “vão embora e as deixo ir sem olhar para trás”! É bem mais do que novos caminhos, são novos passos. Renascer é sepultar-se para ser outra coisa, outra história. É abdicar dos luxos e lixos acumulados, do próprio corpo e levar apenas a alma. 

Renascer… Recomeçar… Viver! A vida é de tantos começos, mas de poucos ou quase nenhum renascimento. Nascer de novo parece doído, cansativo, temeroso. Percorrer tudo que já foi percorrido. Mas libertador, é renascer.

Recomeçar faz da liberdade ser a mesma, talvez com mais adereços, mas a estrutura é a mesma. Renascer é desapego, soltar as amarras, cerrar as grades, aniquilar as cruzes que nos damos e nos dão. É dar basta à crucificação. É fé que não precisa de guia ou pastor com suas vãs interpretações. 

Em tempos de pressa, respirar tem sido recomeços, mas nossos pulmões suplicam por renascimento. Ver tudo de novo e de novo sentir pela primeira vez cada sentido e sentimento. 

Encantamento, pureza, descoberta… Ah! Se cada novo dia fosse renascimento. Se mais do que si, todo mundo também renascesse e se renovasse espantado com tanta beleza que há. Herdeiros da terra e como bons herdeiros cuidadosos com a vida, com toda vida que há agora e porvir. 

Entre recomeçar e renascer, não precisa Cristo voltar para renascermos. Ele já veio para que tenhamos vida plena e vida em abundância. Falta — dois mil anos depois — renascermos de fato! Por enquanto, só temos, útil ou inutilmente, colecionado recomeços. De repente, de tanto recomeçar, renasçamos mais cedo ou mais tarde…

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