Os profissionais de marketing sabem muito bem que o visual influi de forma poderosa a nossa mente. O que você vê e ouve, pode despertar desejo. Então, a estratégia de quem lida com propaganda e marketing é apresentar algum visual e áudio que produza desejo de consumo.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana

Cesar Vasconcellos de Souza
Saúde Mental e Você
O psiquiatra César Vasconcellos assina a coluna Saúde Mental e Você, publicada às quintas, dedicada a apresentar esclarecimentos sobre determinadas questões da saúde psíquica e sua relação no convívio entre outro indivíduos.
Podemos confiar em pessoas confiáveis. Quais as características de uma pessoa confiável? O tipo de temperamento influi nisso porque, por exemplo, alguém com temperamento sanguíneo exagera na sua fala, por exemplo, dizendo que foi numa festa de aniversário onde tinha muitos docinhos e salgadinhos, quando na realidade tinha pouco. O sanguíneo não está necessariamente mentindo, mas para ele é mais importante o relacionamento do que os detalhes do que ele diz.
Conviver com uma pessoa difícil é um desafio nas relações humanas e causa estresse. Uma pessoa difícil pode ser, por exemplo, a dependente do álcool ou de outras drogas, pode ser um mentiroso e manipulador. Ou quem sabe é viciado em sexo, ou possui outro tipo de vício que perturba a paz do ambiente.
O filósofo S. Kierkegaard escreveu dizendo que aquele que aprendeu a lidar com sua angústia, aprendeu o mais importante: Lidar com a angústia. Sabe o que é isso?
Poucas semanas após a eleição recente para presidente do Brasil, um conhecido meu de Brasília fez contato comigo me pedindo para atender um deputado federal famoso, seu amigo, que estava entrando em depressão pela derrota do seu candidato à presidência. Ele estava muito angustiado e parecia que começava a entrar num estado depressivo.
É bom descontrair após um ano de trabalho, estar com a família e amigos, confraternizar com colegas de trabalho, comer algumas guloseimas de fim de ano. Tudo isso é bom. A época do Natal parece que alivia um tanto nossas angústias, tristezas e medos. Embora, muitos nesse período se entristecem por causa de perdas difíceis que o Natal suscita talvez pelo fato da pessoa querida não mais estar ali para comemorar.
As crianças crescem na família de origem e vão aprendendo os comportamentos com os pais, irmãos e outras pessoas que convivem de perto com elas. Elas vão adotando maneiras de funcionar boas e ruins porque copiam não só características positivas destas pessoas, mas as negativas também.
Isto é trazido para a vida adulta e a maneira como nos relacionamos hoje no ambiente familiar e social tem essa forte influência absorvida do que vimos em nossos pais e pessoas influentes para nós ao longo dos primeiros anos da infância.
Recebo toda semana por e-mail o “Harvard Health Bit”, um boletim da Faculdade de Medicina de Harvard. Semana passada veio o assunto sobre Reserva Cognitiva, que tem que ver com a saúde do cérebro.
Reserva cognitiva se relaciona com a habilidade de seu cérebro improvisar e encontrar alternativas para realizar uma tarefa. Explica o boletim: “Reflete o quão ágil é o seu cérebro em adquirir habilidades e capacidades para resolver problemas e lidar com desafios. A reserva cognitiva é desenvolvida por uma vida inteira de educação e curiosidade [buscar novos conhecimentos].”
Precisamos de amor. Amor é uma das necessidades básicas do ser humano. Não vou conceituar amor nesse artigo, mas só para lembrar, amor não é controle, não é sentimento, não é sexo, não é uma emoção. O amor é paciente, é bondoso, altruísta, não é egoísta, está sempre com uma postura mental do tipo: como posso ajudar você? O amor não é ciumento, não domina a outra pessoa, mas a deixa livre, não fica trazendo as coisas de forma pessoal.
Por que é difícil ter uma visão mais clara de nosso comportamento e, em especial, de nossas motivações? Em parte, é porque o inconsciente não é somente uma área virtual de nossa mente cujo conteúdo não nos está acessível na hora em que queremos. O inconsciente é uma forma da gente ser. Ou seja, nós não apenas temos um inconsciente, nós somos, mais ou menos, inconscientes de nós mesmos.
A revista Scientific American online publicou uma resposta à pergunta do título acima do dr. William R. Clark, professor do departamento de biologia molecular, celular e do desenvolvimento da UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles). Original em inglês disponível nesse link: https://www.scientificamerican.com/article/is-our-tendency-to-experi/ Vamos ver a resposta do dr. Clark sobre se a ansiedade e medo tem base genética.