Blogs

Sempre no topo

sexta-feira, 08 de agosto de 2025

Inec / Silvana Gym domina conquistas no Torneio Estadual de Aeróbica

Um show de talento, leveza e beleza, algo rotineiro quando as ginastas friburguenses participam de qualquer evento ou apresentação. A equipe do Inec/Silvana Gym esteve presente no Torneio Estadual de aeróbica, realizado na Arena Carioca, no Rio de Janeiro, e voltou para Nova Friburgo com diversas conquistas e bons resultados.

Inec / Silvana Gym domina conquistas no Torneio Estadual de Aeróbica

Um show de talento, leveza e beleza, algo rotineiro quando as ginastas friburguenses participam de qualquer evento ou apresentação. A equipe do Inec/Silvana Gym esteve presente no Torneio Estadual de aeróbica, realizado na Arena Carioca, no Rio de Janeiro, e voltou para Nova Friburgo com diversas conquistas e bons resultados.

O time de atletas do Inec/Silvana Gym venceu praticamente todas as categorias em disputa, com destaque não só o aspecto coletivo, como também o individual. Ana Carolina Sanglard Teixeira Couto, Isabella Pascoal Bibá e Sofia Frossard Botelho formaram o trio infanto-juvenil campeão na categoria, enquanto no individual, Sofia Botelho foi a primeira colocada, com Maria Eduarda de Oliveira Silva em segundo lugar, e Maria Horato Félix em terceiro.

No individual infantil, as vencedoras foram Nicole de Oliveira Peçanha, Sofia Paulino Perrut e Ayla Ramos de Aguiar, enquanto no individual Juvenil, brilharam Maria Luysa Marques Ouverney, em primeiro, e Ester Xavier Inácio, na segunda colocação. Destaque ainda para o título de Matheus Vasconcellos de Souza no individual adulto masculino, e a segunda colocação de Maria Clara Saleme Mattos Wermelinger na categoria infantil nível 2.

Após celebrarem todas essas conquistas, as meninas focam as atenções e os treinamentos para as disputadas dos campeonatos Estadual e Brasileiro, já com a promessa e expectativas de novos espetáculos e desempenhos destacados. 

  • Foto da galeria

    Equipe de Nova Friburgo domina praticamente todas as categorias do torneio estadual (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    O infanto-juvenil é uma das categorias dominadas pelas ginastas friburguenses (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Ayla Ramos, Sofia Paulino e Nicole de Oliveira venceram na categoria individual infantil (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Após mais uma competição com muitas vitórias, foco volta para campeonatos Estadual e Nacional (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Inec / Silvana Gym também teve destaques masculinos durante a competição (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    O Nova Friburgo Futebol Clube participou de três amistosos contra a Escolinha Pé de Moleke (Sumidouro), pelas categorias Sub 9, 11 e 13. As partidas foram disputadas na manhã do último sábado, 2, no Estádio Municipal Paulo Freitas, em Sumidouro. No Sub-9, o Nova Friburgo venceu por 5 a 1, com gols de Lucca (duas vezes), João Pedro, Miguel e Brayan. Na categoria Sub-11, a equipe empatou em 2 a 2, com os gols marcados por Enzo Lemos e Samuel. Já o Sub-13 perdeu pelo placar de 3 a 2, sendo Cauã Lopes e Bebê os autores dos gols do time verde-rubro. (Foto: Divulgação)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Sorria, você está sendo filmado

sexta-feira, 08 de agosto de 2025

Vivemos em uma era em que o olhar alheio se tornou tão comum quanto a própria respiração. Câmeras nos prédios, nos semáforos, nas lojas, nos aplicativos de entrega. Tudo registra tudo, e nós, muitas vezes, seguimos adiante como se nada estivesse acontecendo.

“Sorria, você está sendo filmado”, dizem os avisos em letras pequenas, discretas, quase imperceptíveis. Mas seria possível sorrir de verdade quando se sabe que cada gesto, cada passo, cada expressão pode estar sendo guardada, catalogada e analisada?   

Vivemos em uma era em que o olhar alheio se tornou tão comum quanto a própria respiração. Câmeras nos prédios, nos semáforos, nas lojas, nos aplicativos de entrega. Tudo registra tudo, e nós, muitas vezes, seguimos adiante como se nada estivesse acontecendo.

“Sorria, você está sendo filmado”, dizem os avisos em letras pequenas, discretas, quase imperceptíveis. Mas seria possível sorrir de verdade quando se sabe que cada gesto, cada passo, cada expressão pode estar sendo guardada, catalogada e analisada?   

O paradoxo é cruel: queremos segurança, queremos praticidade, mas pagamos um preço alto demais. Nossa privacidade, essa velha companheira que sempre foi nossa, está desaparecendo aos poucos, e quase nunca percebemos. Aceitamos contratos longos de termos de uso, damos permissão para aplicativos acessarem nossas vidas, e, no fim, pouco sabemos sobre quem realmente nos observa. É como se tivéssemos vendido a intimidade em parcelas invisíveis, sem juros, mas sem retorno algum.

Há algo profundamente desconfortável em perceber que o cotidiano — o simples caminhar, o tomar um café, o sorrir para alguém na rua — pode ser registrado sem que possamos escolher se queremos ou não. A câmera não julga, não discrimina, apenas captura. Mas o que ela faz com esses dados depois? Quem se beneficia? Quem lucra com cada gesto que achávamos ser só nosso?   A resposta é nebulosa, e talvez seja isso o mais perturbador: vivemos cercados de olhos que não têm rosto e mãos que não apertamos, mas que, ainda assim, influenciam nossa vida de maneiras que mal percebemos.

E, no entanto, há uma estranha aceitação. Alguns chegam a se habituar, a sorrir para as câmeras, a posar para o mundo que os observa constantemente. Criamos, sem perceber, uma persona que existe mais para os outros do que para nós mesmos. Um “eu” performático, que sabe que está sendo filmado, avaliado, julgado. A intimidade se transforma em espetáculo, e o cotidiano se torna cena de cinema, só que sem direito a cortes ou ensaios.

O problema não está apenas na tecnologia, mas na forma como nos adaptamos a ela. Aceitamos que a vigilância seja parte do preço de viver em sociedade. Mas seria impossível imaginar um espaço — ainda que pequeno — em que pudéssemos nos desligar dessa constante sensação de estar sendo vigiado? Talvez o ponto não seja apenas resistir à tecnologia, mas redescobrir a capacidade de existir sem câmeras, de ser apenas humano, com o direito de errar, de tropeçar, de estar presente sem precisar registrar nada.

No final, “sorria, você está sendo filmado” é mais do que um aviso: é um convite a refletir sobre até que ponto queremos abrir mão de nossa privacidade em nome da conveniência. Sorrir, sim, mas não para a lente fria que tudo grava; sorrir para nós mesmos, para a liberdade de existir sem olhares permanentes, mesmo que por breves instantes. Talvez seja nesses instantes que ainda reste algum espaço para sermos realmente livres.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Quando meu pai era gigante

quinta-feira, 07 de agosto de 2025

Quando eu era pequeno, meu pai era o homem mais forte do mundo. Ele alcançava coisas no alto dos armários, carregava sacolas pesadas com uma só mão e tinha um jeito de abrir os potes de palmito que parecia mágica. Bastava um giro do punho e lá estava ele, sorrindo com o vidro aberto, como quem vence uma batalha invisível.

Quando eu era pequeno, meu pai era o homem mais forte do mundo. Ele alcançava coisas no alto dos armários, carregava sacolas pesadas com uma só mão e tinha um jeito de abrir os potes de palmito que parecia mágica. Bastava um giro do punho e lá estava ele, sorrindo com o vidro aberto, como quem vence uma batalha invisível.

Meu pai era desses homens que falam pouco, observam e fazem muito. Tinha um jeito quieto de amar — fazia o café passado na hora certa, o almoço de domingo, tentava me ensinar a jogar bola — embora eu nunca tenha aprendido muito bem. Dizia “eu te amo” com gestos, com presença, com olhos atentos aos meus passos desajeitados.

Havia nos seus olhos um cansaço, desses que os anos vão empilhando sem cerimônia. Só entendi depois, que crescer e abdicar de si pelo outro também dói. E que ser pai talvez seja carregar o mundo nas costas fingindo que ele não pesa. Fingindo que está tudo sob controle mesmo quando nada está.

Meu pai parecia saber de tudo, até daquilo que eu nem sabia perguntar. Ele me ensinava coisas sem parecer que estava ensinando. Como puxar assunto com o vizinho, como respeitar o tempo das pessoas, como apertar a mão com firmeza e olhar nos olhos. Quando dirigia, mostrava os caminhos da cidade e os da vida. Quando se calava, ensinava sobre a importância do silêncio. Um mestre escondido no corpo de um homem comum.

Achava que ele nunca chorava. Um dia, o vi desabar em lágrimas como nunca imaginei. Descobri, então, que gigantes também choram. E que o amor, às vezes, escapa por onde a gente menos espera. Um olhar, um bilhete, um gesto que parece simples, mas guarda um mundo dentro. Desde então, passei a reparar mais.

O tempo passou — como passa para todos os filhos e todos os pais. E aquele super poderoso ser humano foi se tornando um homem. A força de carregar pesos descomunais foi sumindo. As dores, crescendo. O seu jeito apressado foi substituído por andar mais devagar, como quem conta os passos. E eu, que agora sou adulto, tento não esquecer que ele ainda é o meu herói.

No espelho, às vezes, vejo os traços dele nos meus. O mesmo franzido entre as sobrancelhas, a mesma forma de falar sozinho pela casa quando penso demais, a mesma calvície de quando eu o chamava de careca. Herdei dele não só o jeito de andar, mas um modo de ver o mundo com simplicidade. Como se o segredo estivesse nas coisas pequenas: o modo de trabalhar, de cuidar das pessoas, de ser forte quando o mundo desaba.

Hoje, quando ele fala, eu escuto como quem recolhe diamantes. Às vezes, frases curtas. Outras vezes, lições. Algumas ditas com esforço, outras em forma de piada. Mas todas carregam um tanto de sabedoria que só quem viveu muito e amou mais ainda consegue passar. Meu pai me ensina, todos os dias, que o amor não precisa ser barulhento para ser verdadeiro. Que o afeto mora na constância.

O Dia dos Pais não é sobre presentes embrulhados com fita. É sobre memória. Sobre a lembrança do colo, do cheiro da camisa, da gargalhada que parecia trovão. Sobre as vezes em que ele fez, mesmo cansado, só para garantir que tudo estava bem. Coisas que, agora adulto, reconheço como amor em estado puro.

Se seu pai está por perto, abrace. Se já partiu, feche os olhos e abrace mesmo assim. Eles continuam conosco, morando em detalhes que só a saudade sabe apontar: uma música antiga, o nome de uma rua, um conselho que vem do nada. E a gente sorri, meio triste, meio grato, como quem recebe uma visita inesperada da memória.

E se você não conheceu seu pai, certamente teve ao lado alguma figura que assumiu esse papel. Às vezes foi o avô, o tio, o padrasto. Outras vezes, uma mulher — forte, incansável — que precisou reunir em si o carinho de mãe e a firmeza de pai. Porque o amor paterno, mesmo disfarçado, sempre encontra um jeito de chegar.

Ser pai é um ofício sem manual, sem folga, sem hora certa para dormir. E ainda assim, tantos se dedicam com coragem. Se reinventam, aprendem com os filhos, erram, acertam, seguem. São nossos primeiros heróis. E às vezes, mesmo depois de tantos anos, continuam sendo. Basta um gesto, um cheiro, uma história — e de repente, somos de novo os filhos de alguém.

Eu olho pro meu pai hoje como quem relê um livro querido: o tempo pode ter passado pelas páginas, mas cada palavra ainda carrega um valor imenso. E me orgulho de ter sido, um dia, seu menino. Porque no fundo, sempre seremos. Crescer não apaga o vínculo — apenas nos coloca, pouco a pouco, no lugar deles. E só então entendemos o quanto é difícil ser gigante.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Representada

quinta-feira, 07 de agosto de 2025

AFFM/Friburguense participa do Campeonato Estadual de Dadinho Retrô

Em meio ao calendário de campeonatos em diversas categorias do futebol de mesa, a AFFM / Friburguense continua sendo representada por seus principais botonistas. No último domingo, por exemplo, Vinícius Esteves e Monstro participaram da sexta etapa do Campeonato Estadual de Dadinho Retrô, organizado pela Fefumerj. O evento na sede do Botafogo Futebol de Mesa, no Rio de Janeiro, e contou com a participação de 71 atletas. Esteves foi o quinto colocado, enquanto Monstro alcançou a oitava posição.

AFFM/Friburguense participa do Campeonato Estadual de Dadinho Retrô

Em meio ao calendário de campeonatos em diversas categorias do futebol de mesa, a AFFM / Friburguense continua sendo representada por seus principais botonistas. No último domingo, por exemplo, Vinícius Esteves e Monstro participaram da sexta etapa do Campeonato Estadual de Dadinho Retrô, organizado pela Fefumerj. O evento na sede do Botafogo Futebol de Mesa, no Rio de Janeiro, e contou com a participação de 71 atletas. Esteves foi o quinto colocado, enquanto Monstro alcançou a oitava posição.

Pela fórmula da competição, esta etapa, a última da fase classificatória, foi decisiva, pois os resultados definiram a posição dos atletas no ranking anual do torneio. Assim, foram selecionados os 24 competidores classificados para a Série Ouro e os 24 para a Série Prata, para o próximo evento a ser realizado no dia 08 de novembro.

Na primeira etapa, domínio dos atletas do Fluminense – Ângelo Maia, Bruno Sodré, Nine, Paulo Quartarone e Luciano - que foram os líderes de cinco dentre 10 grupos do torneio. Entretanto, coube a Carlos Belga, do Flamengo, a melhor campanha desta fase inicial, com seis vitórias e 100% de aproveitamento. Vítor Luzes (América), Florez (São Cristóvão), Synistro (Afocen) e Alexandre Rebelo (ABR) também brilharam e venceram os respectivos grupos.

A primeira eliminatória colocou dificuldade para aqueles que foram os melhores classificados da primeira fase. De 16 confrontos realizados, oito atletas conseguiram reverter vantagem do empate dos favoritos, e avançaram na competição. Nas oitavas de final, o vice-campeão da 5ª etapa do Estadual, Vítor Luzes, deixou o torneio ao perder por 4 a 2 para Franklin (Humaitá), que avançou para as quartas de final junto a Ângelo, Nine, Quartarone, Synistro, Monstro (Friburguense), Léo Bento (Flamengo) e Vinicius Esteves (Friburguense).

Nas quartas, Ângelo e Nine vencem por 3 a 2, respectivamente, Franklin e Vinicius, e colocam o Fluminense nas semifinais. Synistro, num confronto disputado e de muitos gols, despachou o friburguense Monstro por 5 a 4, e se classifica pra pegar Nine nas semifinais. Já Léo Bento derrubou Quartarone, campeão de três etapas deste ano, vencendo pelo placar de 4 a 3. Na grande final, Léo Bento venceu Synistro pelo placar de 4 a 2, e desta forma faturou o titulo da sexta etapa do Campeonato Estadual de Dadinho Retrô.

 

Classificação Final:

1º - Léo Bento (Flamengo)

2º - Synistro (Afocen)

3º - Ângelo Maia (Fluminense)

4º - Nine (Fluminense)

5º - Vinícius Esteves (Friburguense)

6º - Paulo Quartarone (Fluminense)

7º - Franklin (Humaitá)

8º - Monstro (Friburguense)

  • Foto da galeria

    Friburguense esteve representado por dois dos seus principais botonistas (Crédito: Fabrício Cesário Gonçalves

  • Foto da galeria

    Léo, do Flamengo, foi o grande vencedor na categoria Retrô, em etapa no Rio de Janeiro (Crédito: Fabrício Cesário Gonçalves

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Competir ou ajudar?

quinta-feira, 07 de agosto de 2025

Competição no casamento infelizmente ocorre com mais frequência do que seria bom acontecer. Também em outros tipos de relacionamento existe competição em vez de cooperação. E isso estressa, podendo levar, por exemplo, à síndrome de esgotamento ou burnout.

Em empresas, no comércio, nos serviços públicos e mesmo em organizações religiosas existe competição. A inveja pode motivar isso. O ciúme também. Um quer puxar o tapete do outro e isso pode, às vezes, ser feito de forma cruel porque a pessoa fica cega para a malignidade que a domina e a faz machucar os outros.

Competição no casamento infelizmente ocorre com mais frequência do que seria bom acontecer. Também em outros tipos de relacionamento existe competição em vez de cooperação. E isso estressa, podendo levar, por exemplo, à síndrome de esgotamento ou burnout.

Em empresas, no comércio, nos serviços públicos e mesmo em organizações religiosas existe competição. A inveja pode motivar isso. O ciúme também. Um quer puxar o tapete do outro e isso pode, às vezes, ser feito de forma cruel porque a pessoa fica cega para a malignidade que a domina e a faz machucar os outros.

Em certos casos o esposo ou esposa, pode ter uma atitude competitiva no casamento por ter copiado o papel de competidor no modelo que via no relacionamento de seus pais. E pode se tratar de uma pessoa autoritária que costuma agir com espírito de competição talvez sem perceber. A pessoa pode ter habituado a agir assim, crê ser isso normal e que não precisa de ajuste.

Na mentalidade competidora o que está implícito é: “sou melhor que você”, “vou te derrubar”, “você que se vire”, “sou mais importante do que você”, “sou o mais preferido de todos”. Na mente competidora disfuncional existe a influência de espírito narcisista, egocêntrico, vaidoso, de vingança, de orgulho, de crueldade, de ambição desmedida. A pessoa está dominada por isso e pode se achar livre.

Creio que o modelo perfeito a ser copiado quanto à competição é Jesus Cristo. Analisando Seu comportamento ao viver aqui, não achamos nada de competição. Mesmo com os que agiam para com Ele de forma agressiva, Jesus não manifestava um espírito competidor, mas ajudador, perdoador, repreendedor, altruísta. É admirável!

No casamento, esposo e esposa, podem adotar um papel competitivo para com o cônjuge por vingança ou reação agressiva porque o companheiro ou companheira não preenche tudo o que se esperava dele, dela, quanto à carinho, atenção, valorização. É como se fosse uma punição impulsiva. A frustração no casamento pode levar homens e mulheres a terem atitude de competição gerando um clima de estresse, angústia e piora da frustração.

Quando você cultiva uma atitude mental de “como posso te ajudar?”, sem depender de como é tratado, isso desmonta a crueldade competitiva e pode ajudar para que a pessoa cruel se perceba e possa, então, escolher se tornar gentil ou continuar com competição talvez por orgulho, arrogância, falta de autocontrole emocional.

Sinais de comportamento competitivo no casamento incluem: 1- Se gabar de ser melhor que o cônjuge, depreciar as conquistas dele. 2 - Pequenas discussões que se transformam em lutas de poder. 3 - Exagerar em se achar certo em seu ponto de vista. 4 - Invejar o que o outro conseguiu.

Também a mentalidade de competição pode surgir no casamento por insegurança de um dos dois sobre seu valor como pessoa e suas habilidades. Se ambos são proativos e empreendedores no trabalho, isso pode invadir o relacionamento familiar e perturbar a harmonia no casal. Se ambos não falam claramente de suas necessidades e sentimentos, isso favorece o surgimento de competição. Alguns esposos ou esposas ao não se sentirem apreciados, podem reagir com atitudes competitivas na tentativa de conseguir reconhecimento.

Para melhorar o relacionamento evitando competição, pode ajudar: 1- Reconhecer que existe o espírito de competição e ver como isso está prejudicando o relacionamento. 2 - Falar com sinceridade, sem agressão verbal, sobre seus sentimentos de insegurança, se for o caso, e como o outro pode ajudar para valorizar a pessoa. 3 - Trabalhar em sua mente para trocar a mentalidade de competição para a de cooperação, considerando que ambos estão no mesmo time. 4 - Manifestar gratidão sempre que o outro ajudar em algo, mesmo simples, ou por ter demonstrado disposição de ajudar. Um bom casamento é construído num clima de ajuda mútua, parceria, trabalho em equipe, respeito, e não competição.

_______

Cesar Vasconcellos de Souza

www.doutorcesar.com

www.youtube.com/claramentent

Tik-Tok  @claramentent

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Os descortinamentos que vêm e vão

quarta-feira, 06 de agosto de 2025

Os descortinamentos que vêm e vão são inúmeros.

Vivemos em uma era onde os julgamentos estão cada vez mais intensos, maiores, frequentes e violentos.

Palavras são ditas de forma desenfreada, sentimentos ficam perdidos no olhar para dentro e para fora, contemplando e percebendo detalhes que ficam esquecidos.

A percepção que o outro cria sobre cada um de nós nunca vai ser a verdade sobre quem realmente somos. São apenas recortes que pensam e julgam de acordo com o que presenciam em pequenas situações, em determinado momento.

Os descortinamentos que vêm e vão são inúmeros.

Vivemos em uma era onde os julgamentos estão cada vez mais intensos, maiores, frequentes e violentos.

Palavras são ditas de forma desenfreada, sentimentos ficam perdidos no olhar para dentro e para fora, contemplando e percebendo detalhes que ficam esquecidos.

A percepção que o outro cria sobre cada um de nós nunca vai ser a verdade sobre quem realmente somos. São apenas recortes que pensam e julgam de acordo com o que presenciam em pequenas situações, em determinado momento.

Uns irão nos achar uma pessoa muito calma, outros passiva demais ou até mesmo explosiva. Cada um vai ter uma impressão daquilo que pensam conhecer sobre a nossa personalidade.

No dia a dia, quem caminha lado a lado na nossa jornada, sabe como é o nosso real funcionamento, sem as interferências externas que ficam do lado de fora da porta da casa em diante, do nosso porto seguro. Mas, mesmo assim, nunca teremos a real verdade por inteiro.

O meio que estamos inseridos também traz inúmeras contribuições nesse desenvolvimento e nessa percepção que o outro acaba tendo sobre nós.

Se a nossa inserção social acontecer dentro de um espaço que nos traz desconforto, alterações de humor, de validação de quem somos, a tendência de mostrarmos um lado contrário daquilo dentro da nossa normalidade não é difícil de acontecer.

Isso me faz lembrar quando eu frequentava um lugar onde a maior parte das pessoas que ali estavam reunidas tinham valores morais muito diferentes dos meus. Por um momento, consegui estar ali sem muitas interferências internas, porém, com o passar do tempo, aquilo passou a me ferir internamente de forma avassaladora, pois o não querer estar já estava claro até mesmo diante dos sinais que o meu corpo revelava em suas sutilezas. 

Conviver com aquele que é diferente, seja em pensamentos, atitudes e bagagens de vida faz parte, existe e deve existir. No entanto, quando essa diferença agride a nossa moral e essência, o convívio acaba ficando bem mais difícil de acontecer. E, mesmo respeitando essas relações, entender que, muitas vezes, podem causar dano emocional é um processo, principalmente, tendo em vista que aquilo é sentido por você e não pelo outro, pois o conforto nas relações é de cada um e não igual para todos.

A vida vem sem a tecla pausar. Descortinar aquilo que não faz parte é difícil. Viva, se respeite e dê o seu limite. 

Até a próxima quarta!

……..

Contato

Site: www.camillafiorito.com.br

Instagram: @camilla.fioritoeduc

 

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

O sucesso das manifestações públicas contra Moraes e Luís Inácio da Silva

quarta-feira, 06 de agosto de 2025

Como era de se esperar, o povo brasileiro, pelo menos aquele que pensa e é partidário da tríade família, liberdade e patriotismo, reagiu com mestria às manifestações do domingo último, 3 de agosto. O número de participantes em pelo menos 20 capitais brasileiras e outras cidades foi impressionante, só perdendo para a famosa marcha da família com Deus pela liberdade, nos idos da década de 1960, mais precisamente em 1964. "A Marcha da Família com Deus pela Liberdade foi um movimento político-religioso que ocorreu no Brasil em 1964.

Como era de se esperar, o povo brasileiro, pelo menos aquele que pensa e é partidário da tríade família, liberdade e patriotismo, reagiu com mestria às manifestações do domingo último, 3 de agosto. O número de participantes em pelo menos 20 capitais brasileiras e outras cidades foi impressionante, só perdendo para a famosa marcha da família com Deus pela liberdade, nos idos da década de 1960, mais precisamente em 1964. "A Marcha da Família com Deus pela Liberdade foi um movimento político-religioso que ocorreu no Brasil em 1964. Foi organizada por setores conservadores da sociedade civil em resposta ao que percebiam como uma ameaça comunista ao país." Tal como agora, a sociedade finalmente percebeu o mal que o STF e o governo petista estão fazendo ao país.

De acordo com o jornal digital A Gazeta do Povo, os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro comemoraram a adesão de dezenas de milhares de brasileiros aos atos realizados neste domingo (3) contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro não participou porque teve sua liberdade restrita por medidas cautelares do Supremo. A expectativa da oposição a partir de agora é de que a mobilização ajude a pressionar o Congresso pela aprovação de pautas como da anistia aos presos do 8 de janeiro de 2023. “As manifestações aconteceram em pelo menos 20 capitais, com os maiores públicos registrados em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Belém, Campo Grande e Porto Alegre. Segundo o senador Rogério Marinho, secretário-geral do PL, cerca de 70 cidades tiveram atos em todo o Brasil”.

Não sei se Alexandre de Moraes fará o gesto obsceno que fez durante a partida entre o Corinthians e o Palmeiras, pela Copa do Brasil, na última quarta feira 30, quando foi vaiado pelo público presente ao estádio. Aliás, é lamentável que um membro da mais alta corte do país, despido de qualquer verniz de educação, faça o que fez. Talvez, sentiu-se impotente para prender todo o estádio, colocar tornozeleiras eletrônicas ou praticar outros atos típicos dos que sentem o poder subir à cabeça. Aliás, o que ele está fazendo com o ex-deputado Daniel Silveira, com uma grave lesão na perna direita, pós ato cirúrgico por ele realizado, de acordo com o deputado federal Gustavo Gayer, é desumano. Impedir um ser humano de ter um atendimento médico hospitalar, necessário, é digno da gestapo, na época dos nazistas.

O grande problema do Brasil é que muitos de nossos deputados federais e senadores, talvez por terem alguma pendenga judicial, têm medo de assumir uma postura adequada com a atual realidade do Brasil. Daí, tanto Davi Alcolumbre, presidente do senado, como Hugo Mota, presidente da câmara, se recusarem a autorizar a abertura de impeachment contra Moraes. Aliás, não é só ele que merece tal destino, pois o que fez Edson Fachin ao devolver a liberdade a Luís Inácio da Silva, num malabarismo jurídico injustificável, com a anuência de seus pares do STF, desdenhando do trabalho de pelo menos três estâncias superiores, o tornou elegível e hoje, pasmem, é o presidente dessa republiqueta chamada Brasil. Mas, o STF fez mais, de acordo com a publicação do site https://noticias.stf.jus.br, em 19/12/2022, “A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou a prisão preventiva do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. A maioria do colegiado considerou a longa duração da prisão (mais de seis anos) e a mudança do contexto fático que a justificou. Caberá ao juízo de origem, avaliar a necessidade da aplicação de outras medidas cautelares diversas da prisão”. O caso, como era de se esperar, caiu no esquecimento e o ex-governador flana livre e solto pelas ruas da zona sul do Rio de Janeiro. No Brasil, só ladrão de galinhas cumpre pena de prisão.

Como disse, em recente entrevista, o ex-membro do STF Marco Aurélio Mello, a atual alta corte deixou de lado o seu verdadeiro objetivo que é o de defender e fazer cumprir os desígnios da Carta Magna do país. No momento, nega a independência dos três poderes e decide por conta própria assuntos que não são da sua competência e sim do legislativo. Vejamos os seguintes exemplos: 2011- STF cria união civil entre pessoas do mesmo sexo, 2012 - STF expande casos legais de aborto, 2019 - STF equipara homofobia ao crime de racismo, 2024 - STF permite drogas para consumo próprio, 2025 - Marco temporal indígena: STF anula tese do Congresso e 2025 - STF derruba decisão do Congresso sobre IOF. Para maiores informações consultar a Gazzeta do Povo, edição de 4 de agosto de 2025, com as devidas explicações para o fato de não serem competência da suprema corte do país.

Os ecos da manifestação de 3 de agosto de 2025, provavelmente, não serão noticiados pela imprensa comprometida do país, daí se entender por que esse mesmo STF e o governo federal querem amordaçar as redes sociais, hoje única fonte limpa e confiável de notícias de interesse da população. 

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Novas conquistas

quarta-feira, 06 de agosto de 2025

Atletas de Nova Friburgo se destacam no Campeonato Intermunicipal de Kickboxing

Atletas de Nova Friburgo se destacam no Campeonato Intermunicipal de Kickboxing

Nova competição, novas conquistas e experiências que contribuem para o crescimento pessoal e esportivo. No último domingo, dia 03, o Campeonato Intermunicipal de Kickboxing foi realizado na Vila Olímpica do Mato Alto, no Rio de Janeiro, reunindo dezenas de atletas. O evento, organizado pela Federação de Kickboxing do estado do Rio de Janeiro (FKBERJ), serviu como seletiva para a Copa Brasil da modalidade, a ser organizado pela Confederação Brasileira de Kickboxing (CBKB) na cidade de Cambé-PR, em setembro.

A equipe Kickboxing da Serra contou com a participação de dois atletas, que representaram Nova Friburgo na competição, conquistando duas medalhas de ouro e uma de prata. O atleta David Zsolt foi campeão da modalidade kick light, categoria 16/17 anos até 63kg.

Já Lucas Alexandre Novaes Breder foi campeão da modalidade point fight e ficou com um vice campeonato da modalidade light contact, na categoria 13 a 15 anos, até 63kg. Lucas é aluno de Gilberto Frossard, um dos principais nomes do kickboxing de Nova Friburgo, que dessa vez atuou como técnico na competição.

 

///////////////////////////////

 

Reta final

Jogos de ida das semifinais da A2 Carioca terminam com empate

Tudo igual nas duas partidas de ida das semifinais da Série A2 Carioca, a segunda divisão do futebol estadual. As partidas foram disputadas na tarde do último domingo (03). Tanto Olaria x São Gonçalo, no Lourival Gomes, na Rua Bariri, como Araruama e Bangu, no Lourival Gomes, em Saquarema, terminaram sem gols.

Com os resultados, “Çalo” e o Gigante da Zona Oeste levam vantagem no jogo de volta, podendo jogar pelo empate para avançarem a final. Já o Azulão da Leopoldina e a Arara terão de vencer por um triunfo simples para chegar à decisão.

Os dois confrontos vão acontecer no próximo sábado (09\08). O São Gonçalo enfrenta o Olaria, no Los Lários, em Xerém, às 14h45. Por sua vez, Bangu e Araruama medem forças em Moça Bonita, às 17 horas.

  • Foto da galeria

    Atuando como técnico, Gilberto Frossard viu os mais jovens se destacarem na competição (Foto: Divulgação: Vinicius Gastin)

  • Foto da galeria

    Equipe Kickboxing da Serra continua se destacando nos eventos realizados pelo Estado (Foto: Divulgação: Vinicius Gastin)

  • Foto da galeria

    Intermunicipal serviu como seletiva para a Copa Brasil da modalidade (Foto: Divulgação: Vinicius Gastin)

  • Foto da galeria

    Fábio Moraes, atleta de Nova Friburgo, voltou a brilhar em competição de artes marciais nos Emirados Árabes Unidos. O lutador participou, no último final de semana, do Mundial de Grappling Abu Dhabi (Abu Dhabi Grappling World Championship), e sagrou-se campeão na categoria 95kg + 36 anos. De acordo com Fábio, o evento é um dos mais expressivos e importantes da modalidade, o que reforça ainda mais o brilho da conquista. (Foto: Divulgação: Vinicius Gastin)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Alerta

terça-feira, 05 de agosto de 2025

Mortes de ciclistas somam quase 15 mil na última década no Brasil

Muitos friburguenses já adotaram a bicicleta como seu meio principal de transporte. De fato, pedalar se tornou uma escolha cada vez mais comum nas cidades brasileiras, também como um hábito de lazer ou esporte. As vantagens da bike renderam até data comemorativa — Dia Mundial da Bicicleta —, instituído em 03 de junho pela ONU (Organização das Nações Unidas), com o objetivo de incentivar o uso desse modal que, além de sustentável, também proporciona saúde para os seus usuários.

Mortes de ciclistas somam quase 15 mil na última década no Brasil

Muitos friburguenses já adotaram a bicicleta como seu meio principal de transporte. De fato, pedalar se tornou uma escolha cada vez mais comum nas cidades brasileiras, também como um hábito de lazer ou esporte. As vantagens da bike renderam até data comemorativa — Dia Mundial da Bicicleta —, instituído em 03 de junho pela ONU (Organização das Nações Unidas), com o objetivo de incentivar o uso desse modal que, além de sustentável, também proporciona saúde para os seus usuários.

Esse hábito saudável, no entanto, esconde um lado preocupante: o aumento das mortes de ciclistas no trânsito. De acordo com dados do Ministério da Saúde, no período de 2014 a 2024, foram registrados 14.834 óbitos de ciclistas no Brasil. A pasta pontua que os dados de 2024 são preliminares e sujeitos a alterações. Portanto, o número de mortes no ano passado (1.288, o que representa, em média, quase quatro mortes por dia), pode ser ainda maior.

Especialista alerta

Nos acidentes envolvendo bicicleta, quando a vítima sobrevive, é comum que ocorram lesões que exigem tratamento especializado, como fraturas nos membros superiores e inferiores, lesões ligamentares e traumas articulares. Por isso, a proteção individual torna-se essencial para minimizar esses riscos, alerta o presidente da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte (Sbrate), médico especialista João Grangeiro.

 “O capacete é o principal aliado na proteção da cabeça e deve ser usado sem exceção. Ele reduz significativamente o risco de lesões graves, como fraturas cranianas e traumatismos encefálicos. Joelheiras, cotoveleiras e outros equipamentos também são fundamentais para aumentar a segurança”, fala.

Mais do que usar os itens de proteção, é fundamental que os ciclistas adotem hábitos que aumentem sua segurança no trânsito, como manter a atenção ao redor, observando o tráfego de carros, motos, pedestres e também de quem pedala. Quando possível, dê preferência às ciclovias, que oferecem um ambiente mais seguro para a prática.

Zelar pela manutenção da bicicleta é outro ponto que deve fazer parte desses cuidados. Verificar regularmente freios, pneus e demais componentes é fundamental para garantir que o equipamento esteja em boas condições de uso e evitar falhas que podem causar acidentes. Além disso, sempre que possível, é recomendável optar por trajetos mais seguros, longe de vias com tráfego intenso ou maior risco.

“O ciclismo é uma atividade extremamente benéfica para a saúde e para a mobilidade urbana, mas precisa ser praticado com responsabilidade”, salienta o presidente Grangeiro.

“A combinação de equipamentos de proteção, atenção no trânsito e manutenção adequada da bicicleta faz toda a diferença na prevenção de acidentes e, principalmente, na redução de lesões graves. Assim, é possível aproveitar tudo o que o ciclismo oferece, sem colocar a vida em risco”, conclui.

Foto da galeria
Hábito saudável e prático requer cuidados, com números que chamam a atenção (Crédito: Freepick)
Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA é uma constante de credibilidade e sucesso

terça-feira, 05 de agosto de 2025

        Escolhido para ser o “Agosto Dourado”, o oitavo mês teve a honra de receber a incumbência de difundir e estimular o aleitamento materno. O Caderno Z sempre coloca em pauta temas de relevância e, muitas vezes, assuntos que me trazem boas lembranças. Antes de ter minhas filhas, eu achava que eu não tinha vocação para ser “boa mãe”. Entretanto, para minha surpresa, amamentei minhas duas filhas e a segunda, até os seis meses de idade, sem qualquer outra alimentação. Apenas o peito. E Confesso: foi a mais sublime missão que a maternidade me proporcionou. É mágico, prazeroso.

        Escolhido para ser o “Agosto Dourado”, o oitavo mês teve a honra de receber a incumbência de difundir e estimular o aleitamento materno. O Caderno Z sempre coloca em pauta temas de relevância e, muitas vezes, assuntos que me trazem boas lembranças. Antes de ter minhas filhas, eu achava que eu não tinha vocação para ser “boa mãe”. Entretanto, para minha surpresa, amamentei minhas duas filhas e a segunda, até os seis meses de idade, sem qualquer outra alimentação. Apenas o peito. E Confesso: foi a mais sublime missão que a maternidade me proporcionou. É mágico, prazeroso.

        Além do prazer do contato – mãe e bebê, o aleitamento materno é a melhor proteção para as crianças e para a saúde das mães.  Como nem tudo é um mar de rosas, amamentar requer, antes de tudo, paciência, força de vontade e abnegação. É um processo de doação que pode até ser doloroso, quando provoca fissuras nos mamilos e surge aquela impressão de que o leite “é fraco”. O pediatra de minhas crianças, doutor Waldir Bastos, sempre aconselhava: “Se as vovós quiserem dar chazinhos, faz o chazinho, sim, e dá para vovó se acalmar!”. É preciso também que a família, que não pode dar o peito, dê apoio. O que se vê, em alguns casos, são pessoas aconselhando: “dá mamadeira que o bebê dorme a noite toda!”. É preciso entender que o bebê chora mesmo. Nem sempre é fome. Há um período de adaptação do novo ser ao novo modo de vida. Luzes em excesso, barulhos, banhos, vestir roupas, ser sacolejado para “nanar”, usar fraldas, inconstância das temperaturas e outros acontecimentos, tudo é novidade para aquele ser que saiu do útero.

        Além de “dourado”, temos o Agosto Verde que reforça a “importância de cuidar da primeira infância”, numa celebração que abrange crianças de zero a seis anos. Há estudos que indicam que as “conexões cerebrais” se formam até o sexto ano de vida. Tudo o que a criança recebe de estímulos, desde alimentação, socialização e demais cuidados nesse período, têm “impacto direto no seu futuro”. Violência infantil nem é bom falar. É de cortar o coração da gente. Qualquer que seja a agressão, deve ser combatida e até punida, conforme o caso. Respeitar a criança como um ser que não só aprende, mas que nos ensina muito, inclusive, a não perdemos a nossa “criança interior”, é a tônica da boa educação. A criança merece que se use verbo o “expor”, com diálogos, inteiração e conscientização, para que nem seja necessário conjugar o verbo “impor”.

        Saindo do Caderno Z, numa outra extremidade temática, está o cuidado com o idoso. Nem sempre aquele ser que cuidou dos filhos, que deu tudo de si para os seus familiares, consegue ter o mesmo retorno quando envelhece. Sempre ouvi dizer: “um pai consegue criar 12 filhos, mas 12 filhos não cuidam de um pai”. Sem críticas, cada família reage como pode ou acha que deve agir. Para amenizar a situação, a profissão de cuidador de idosos está em alta, embora, ainda, sem regulamentação estabelecida. Nem sempre a velhice chega cercada de carinhos, de netinhos rodeando e filhos dedicados, preocupados com o bem-estar dos pais. O contrário também acontece com aqueles idosos que se distanciam. De qualquer forma, os profissionais cuidadores podem se especializar para que os cuidados sejam amplos e abrangentes. Porém, acima de tudo, é necessário que, além da capacitação, os cuidadores desenvolvam “habilidades de comunicação, empatia e paciência”. Sem dúvida alguma, é uma profissão relevante e admirável.

        Em “Sociais”, Paula Farsoun festejou idade nova no último dia 31 e, certamente, mereceria outra torta da “Docelis”. Lembra, amiga? Felicidades e votos de muita saúde. Outra querida, Suely, que trabalhou em A VOZ DA SERRA por muitos anos, festejando aniversário no segundo dia de agosto. Parabéns, amiga! Boas corridas e muita sorte!  Parabéns ao “Cozinhando com Amigos” – Ronaldo Lo Bianco e Vanessa Moraes, da Taverna do Chilo, festejando a ideia que já deu certo: “unir pessoas que gostam de cozinhar e receber amigos para jantar”.  E o “Agosto Suíço” já começou! Dança, gastronomia, música e homenagens à cultura dos nossos colonizadores suíços. Salve!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.