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Quem sabe

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Quem há de saber o que virá? Só podemos garantir o aqui e agora, este momento, este exato instante em que escrevo essas palavras e que você, leitor ou leitora, as leem. Quem sabe o resultado disso tudo? E se o amanhã não for o que esperamos dele. E se o mundo mudar da noite para o dia. E se a nota não corresponder ao tanto que for estudado. E se o amor não for correspondido na mesma medida do que foi emanado. E se não chover. Se não passar. Se não melhorar. E se os males vierem para o bem. Se encontrar pessoas certas na hora certa. E se o sonho não se concretizar.

Quem há de saber o que virá? Só podemos garantir o aqui e agora, este momento, este exato instante em que escrevo essas palavras e que você, leitor ou leitora, as leem. Quem sabe o resultado disso tudo? E se o amanhã não for o que esperamos dele. E se o mundo mudar da noite para o dia. E se a nota não corresponder ao tanto que for estudado. E se o amor não for correspondido na mesma medida do que foi emanado. E se não chover. Se não passar. Se não melhorar. E se os males vierem para o bem. Se encontrar pessoas certas na hora certa. E se o sonho não se concretizar. E se o emprego não der certo. E se as projeções forem frustradas. E se eu não estiver viva amanhã...

Tantas coisas podem dar certo. Ou não. O depende é uma constância, da mesma forma em que essa circunstância condicional pode significar o grande barato da vida. A verdade é que não sabemos o que será, nem o que teria sido caso as escolhas tivessem sido outras. Por vezes, a opção é justamente escolher, tomar decisão, direcionar, agir em determinado sentido. Talvez, quem consegue se lançar nos desafios sem um retrovisor se questione menos sobre o que poderia ter sido e não foi.

Nesses tempos de pandemia e caos, muitos se viram obrigados a enfrentar de uma hora para outra, uma conversa dificílima que estava sendo adiada há anos, quiçá a vida inteira: o diálogo interno, aquele bate-papo em que o significado maior pode estar justamente em ouvir-se, entender-se. E então o questionamento que pode surgir é: como compreender os desígnios, anseios, desejos, medos de um ser tão assoberbado pela avalanche de medos, preocupações, mudanças e incertezas. E se nada disso estivesse acontecendo? Haveria tempo para essa conversa séria?

E se ... ah! Se já era desafiador existir com a sobra de condicionantes, imaginemos agora em que o “se” passou a habitar um canto especial da vida da maioria de nós. Para cada “e se...”, tenho respondido com um “tomara” mental. Funciona assim: cada condição abre brecha para uma possibilidade melhor que a outra. É inevitável percebermos que para cada incógnita da existência, mais de um resultado se faz possível. Tenho procurado me agarrar ao melhor deles possível de ser vislumbrado. E então, suspiro um “tomara”. E sigo em frente, tentando fazer acontecer. Quem sabe...

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Não é um jogo, não há sorte ou azar

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Já parou para pensar no que acontece quando você abre sua conta em uma Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) e tem acesso ao mercado de capitais? Ainda além, você já refletiu sobre o que acontece ao comprar ações de uma companhia listada neste mercado? Não é um jogo, não há sorte ou azar; ao se tornar acionista você passa a ser sócio de uma determinada empresa. Portanto, atente-se as suas decisões e selecione bons papéis (no mercado financeiro, um sinônimo para ações) para sua carteira de ativos.

Já parou para pensar no que acontece quando você abre sua conta em uma Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) e tem acesso ao mercado de capitais? Ainda além, você já refletiu sobre o que acontece ao comprar ações de uma companhia listada neste mercado? Não é um jogo, não há sorte ou azar; ao se tornar acionista você passa a ser sócio de uma determinada empresa. Portanto, atente-se as suas decisões e selecione bons papéis (no mercado financeiro, um sinônimo para ações) para sua carteira de ativos. Pode parecer um conceito simples se você já está familiarizado com o ambiente financeiro, mas não é nada trivial. Então vamos começar do início.

Para tornar possível os negócios em mercados de bolsa, é necessário que empresas de infraestrutura de mercado financeiro exerçam atividades primordiais, como – de acordo com a própria bolsa de valores brasileira, a B3 – a “criação e administração de sistemas de negociação, compensação, liquidação, depósito e registro para todas as principais classes de ativos, desde ações e títulos de renda fixa corporativa até derivativos de moedas, operações estruturadas e taxas de juros e de commodities”.

É a partir desta base de infraestrutura que empresas encontram a possibilidade de negociar parte de seu capital social com investidores interessados em participar, como sócios, das atividades de determinadas companhias. Seja por afinidade com gestão, responsabilidade social e ambiental, capacidade de inovação e capacidade de geração de caixa, o investidor pode refletir seus princípios pessoais às escolhas de para onde direcionar seu capital. Esse é o mercado de bolsa: democrático, você pode possuir 0,0001% ou 20% (números ilustrativos) do quadro societário e colher os frutos desta escolha.

É por conta desse reflexo de princípios que eu gosto de brincar ao dizer que “investir é uma filosofia e você precisa encontrar a sua”. Eu, por exemplo, prezo demais pela capacidade dos controladores em gerir suas responsabilidades socioambientais: na minha opinião, é algo imprescindível, mas pode ser diferente para você e basta encontrar seu propósito.

Contudo, não param por aí os desafios ao escolher uma empresa para o seu portfólio de ações; independente da missão que carreguem, empresas precisam ser lucrativas para se manterem competitivas em meio a competição de mercado e é agora que entra a análise fundamentalista de um papel (no início da coluna já definimos o que a expressão significa, lembra?). Conteúdo extenso, talvez vire tema para um próximo texto, mas vamos nos ater a princípios simples, porém fundamentais, para entender ainda mais o que acontece quando você compra uma ação na bolsa de valores.

O primeiro passo é entender o modelo de negócio da companhia e concluir se é ou não efetivo – ou minimamente promissor. Feito isso, chegou a hora de definir o preço justo a pagar por ação e alguns indicadores financeiros podem ajudar: preço/lucro; preço/valor patrimonial; preço/vendas; Ebitda (Lajida); DY; e, entre muitos outros, o ROE.

Percebem como investir em ações não é apostar num código que seu amigo falou numa conversa informal? É algo bastante complexo, mas que com o conhecimento e acompanhamento certos pode ser o grande agente de mudança para o futuro das suas finanças pessoais.

Portanto, não aposte; invista! Pense nisso.

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Preço da gasolina aumenta mais uma vez

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Centavinhos que pesam no bolso

Se você possui um carro ou uma moto, certamente, o dinheiro que antes completava um tanque de gasolina, sem sombras de dúvida, não é mais o mesmo. Ou não passa nem perto! Com o passar dos anos, os aumentos de centavinhos em centavinhos pesam hoje no bolso do brasileiro, trazendo o preço do combustível a patamares históricos.

Centavinhos que pesam no bolso

Se você possui um carro ou uma moto, certamente, o dinheiro que antes completava um tanque de gasolina, sem sombras de dúvida, não é mais o mesmo. Ou não passa nem perto! Com o passar dos anos, os aumentos de centavinhos em centavinhos pesam hoje no bolso do brasileiro, trazendo o preço do combustível a patamares históricos.

Recentemente, a Petrobrás anunciou uma nova alta no preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha. Segundo a companhia, ocorreu um aumento de 6,3% no valor, fazendo com que o litro saia mais caro da refinaria e em compensação, seja repassado o custo ao consumidor final. Ou seja, nós.  

Custo alto e benefício pouco

Você sabia que a gasolina brasileira não é tão pura quanto parece? De acordo com a nossa legislação é autorizada a composição desta com o percentual de aproximadamente 25% de álcool anidro, popularmente conhecido como etanol. Como se já não bastasse a mistura e a queda de qualidade dos combustíveis nos postos, o nosso Estado do Rio de Janeiro possui uma das gasolinas mais caras do país!

 A primeira posição, segundo levantamento semanal da ANP (Agência Nacional do Petróleo), é ocupada pelo estado do Acre, que se encontra demograficamente longe do refino de combustíveis, o que embute custos elevados no transporte do combustível. Em seguida, o segundo lugar é ocupado pelo estado do Rio de Janeiro.

Soa até irônico saber que o nosso estado é o que mais produz petróleo no Brasil, responsável por 72% da produção nacional e, em contrapartida, possuirmos valores absurdos cobrados nas bombas dos postos fluminenses. A grande carga tributária do Rio de Janeiro é a culpada e onera demais o bolso dos consumidores que necessitam tanto do combustível para o seu dia-a-dia.

Realidade brasileira e a dolarização

O Brasil não é autossuficiente em combustíveis desde o ano de 2011. Apesar de produzir mais quantidade de barris de petróleo do que consome, a capacidade de processamento e refino da matéria prima ainda não suporta a demanda nacional. Segundo um estudo realizado pela Universidade Rural do Estado do Rio de Janeiro e da Coope/UFRJ, a capacidade de produção das refinarias nacionais é somente de 75%, em média.

Por esse motivo, necessitamos importar derivados de petróleo para suprir a necessidade brasileira. Somente no ano de 2018, o nosso país vendeu aproximadamente 410 milhões de barris de petróleo, especialmente para a China. Em contrapartida, importou 68 milhões de barris de derivados, como gasolina e diesel, maior parte do Oriente Médio e do continente africano.

Fator relevante foi a mudança na política de preços da estatal brasileira que passou a se regular pelo mercado internacional a partir de 2016. Ou seja, o preço que você paga no posto passou a ser um valor “real”, no entanto a realidade brasileira não é a mesma dos países desenvolvidos. O que leva à decisiva pergunta: o petróleo é mesmo nosso ou de uma elite de acionistas? Pois os grandes acionistas são os únicos satisfeitos. A alta inflação dos combustíveis cria efeito cascata e massacra o poder de compra da grande maioria dos brasileiros. Será que essa conta é mesmo sua?

Alguns postos de Nova Friburgo já tiveram reajuste no valor dos combustíveis. Por certo, a gasolina já aumenta periodicamente desde 2016, contudo o momento agora é de botar os cintos e economizar, porque a tendência é de aumentos constantes no futuro.

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Ter compaixão é bom para sua saúde mental

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Compaixão tem que ver com ter um sentimento piedoso de simpatia para com a tragédia ou sofrimento pessoal de alguém, acompanhado do desejo de fazer algo para diminuir a dor da pessoa. Quando estamos movidos pela compaixão sentimos motivação para ajudar e apoiar outras pessoas e também a nós mesmos. Compaixão é diferente de empatia, porque empatia significa imaginar o que o outro está sentindo, se colocar no lugar do outro. E compaixão nos move para ajudar a aliviar o sofrimento de alguém, nos move para uma ação. Ter compaixão é não ter indiferença em relação ao sofrimento do outro.

Compaixão tem que ver com ter um sentimento piedoso de simpatia para com a tragédia ou sofrimento pessoal de alguém, acompanhado do desejo de fazer algo para diminuir a dor da pessoa. Quando estamos movidos pela compaixão sentimos motivação para ajudar e apoiar outras pessoas e também a nós mesmos. Compaixão é diferente de empatia, porque empatia significa imaginar o que o outro está sentindo, se colocar no lugar do outro. E compaixão nos move para ajudar a aliviar o sofrimento de alguém, nos move para uma ação. Ter compaixão é não ter indiferença em relação ao sofrimento do outro. Compaixão é sofrer com, sofrer junto.

Se você quer se tornar uma pessoa compassiva ou quer melhorar seus atos de compaixão, então deixe de julgar as pessoas; procure ser melhor com os outros; valorize o que as pessoas sentem; tenha iniciativa para ajudar gratuitamente alguém em necessidade; deixe de lado a raiva, a agressividade a ironia e faça o melhor para promover um ambiente sereno em casa, no trabalho, na sua comunidade religiosa.

Uma das melhores, se não a melhor maneira de você desenvolver compaixão é meditar no comportamento de Jesus conforme narrado nos quatro evangelhos, Mateus, Marcos, Lucas e João. Leia os textos, faça uma imersão naquela narrativa procurando pensar como seria estando ali com Jesus quando ele curava, orientava e educava as pessoas. Pense na compaixão que ele exercia com todos, sejam pessoas religiosas ou não, fanáticos ou liberais. Isto fornece motivação para você agir também com compaixão para com qualquer pessoa que sofre. Inclusive consigo mesmo, porque tem pessoas que sofrem muito porque são muito severas com elas mesmas. Daí elas são beneficiadas quando passam a exercer compaixão por si mesmas, o que não é ter peninha de si, mas passar a tratar a sua pessoa de forma bondosa, quando antes se cobrava demais, se criticava, se rejeitava.

Estudos científicos mostram que atitudes de compaixão ativam os circuitos de prazer no cérebro, estimulam a liberação do hormônio ocitocina que favorece o sentimento de amor. E exercer compaixão contagia as pessoas ao redor que podem reagir também de forma compassiva.

Outros benefícios da compaixão são o sentimento de maior felicidade, maior otimismo, humor mais positivo, diminuição do estresse, se tornar uma pessoa mais agradável e a melhora da capacidade de se relacionar com os outros.

Para praticar a auto-compaixão, o primeiro passo é procurar perceber como você fala consigo mesmo. Se você notar que seus pensamentos geralmente são críticos, negativos ou julgadores, comece a pensar como você pode mudá-los. Imagine falar consigo mesmo como você falaria com alguém que você ama e quer confortar.

Cada dia, no começo do dia, pense em alguma maneira em que você pode exercer compaixão para com alguma pessoa não só de sua família, mas com seus familiares também. Diga para si mesmo coisas como: Farei o possível para ser bondoso, bondosa em minha forma de falar com todas as pessoas hoje. Quando surgir a oportunidade, serei gentil com todos e pelo menos evitarei prejudicar os outros.

Uma coisa que ajuda muito a desenvolvermos a compaixão é pensar que nós seres humanos somos muito semelhantes em muitas coisas. Estamos no mesmo barco quanto a viver e morrer, ter saúde ou adoecer, sofrer um acidente, passar por alguma situação dolorosa. Somos iguais nisso. Quando nos concentramos no que temos em comum, nos sentimos mais próximos um do outro. Assim, a compaixão vem mais facilmente.

Faça um pequeno exercício consigo mesmo dizendo para si estas cinco ideias pensando numa pessoa, especialmente aquela com quem você tem dificuldade de relacionamento ou sente rejeição: 1)“Assim como eu, essa pessoa está buscando felicidade em sua vida.” 2)“Assim como eu, essa pessoa está tentando evitar o sofrimento em sua vida.” 3)“Assim como eu, essa pessoa pode ter conhecido tristeza, solidão e desespero.” 4)“Assim como eu, essa pessoa está procurando preencher suas necessidades.” 5)“Assim como eu, essa pessoa está aprendendo sobre a vida.”

Pratique compaixão um dia de cada vez, um momento de cada vez, imitando Jesus, o compassivo salvador. Isto ajuda a cura mental.

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Nova do Benito

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Nova do Benito
Sempre acompanhamos nesta coluna a carreira do mais ilustre artista friburguense, Benito di Paula. Depois de muito tempo, o pianista, compositor e cantor voltou a lançar uma música. Trata-se de “Aurora”, canção que compôs e interpreta em parceria com seu filho, Rodrigo Vellozo.

Nova do Benito
Sempre acompanhamos nesta coluna a carreira do mais ilustre artista friburguense, Benito di Paula. Depois de muito tempo, o pianista, compositor e cantor voltou a lançar uma música. Trata-se de “Aurora”, canção que compôs e interpreta em parceria com seu filho, Rodrigo Vellozo.

Aurora
A música é uma homenagem à sua primeira netinha e filha de Rodrigo, Aurora, que nasceu no último dia 3, em São Paulo. A música foi lançada às vésperas do Dia dos Pais e já está disponível nas principais plataformas de streeming. A letra da canção surgiu logo quando Rodrigo disse ao pai que a netinha estava a caminho.

Coincidências
Benito compôs em 1985 uma canção para celebrar também a chegada de um bebê. Exatamente quando o cantor descobriu que Rodrigo, seu filho mais velho, viria ao mundo. Na ocasião, o sambista escreveu “Cara Pintada”. Agora, faz o mesmo para a primeira filha de Rodrigo.

Timaço de músicos
A gravação de “Aurora” junta as vozes de pai e filho e tem produção musical e arranjo de Allen Alencar e Romulo Fróes. Rodrigo Campos faz cavaquinho, repique de anel e reco-reco, Marcelo Cabral, synths e samples, e Thiago França, sopros. A música mistura tons eruditos e ciganos, ao melhor estilo de Benito.

A canção
No refrão, Benito escreve: “Venha, traz a paz de Deus contigo. Vem brincar, sorrir comigo. Vem realizar meu sonho. Venha, vou seguir junto contigo. Vem olhar no meu sorriso, o olhar do seu primeiro amigo. Venha me ensinar ser criança e nos dê a esperança. Venha nos fazer felizes. Venha e seja bem-vinda. Aurora, bem-vinda”.

Benito, 80 anos
Benito di Paula fará 80 anos de idade em 28 de novembro. Uma série de projetos está em curso, mas pouco até aqui foi revelado. O próprio filho de Benito, Rodrigo Vellozo, está cuidando desse momento tão especial. Fica a esperança de que Nova Friburgo possa prestar as devidas homenagens ao mais ilustre dos ilustres friburguenses.

   

Friburguense
Mesmo que vencesse o Maricá, o Friburguense não conseguiria a classificação para as semifinais do 2º turno. O time que buscou o empate, após sair perdendo, acabou eliminado pela vitória do Artsul sobre o Sampaio Corrêa por 2 a 1. O Artsul acabou beneficiado por jogar com um a mais, boa parte do seu confronto. Com isso, as semifinais do 2º turno ficaram assim: Audax x Artsul e Gonçalense x Maricá. Dos quatro semifinalistas, apenas o Audax já esteve na elite.

1º turno
As semifinais do 1º turno são a última esperança do Friburguense em voltar à elite do futebol estadual no ano que vem. O Tricolor da Serra enfrentará o Audax no sábado, dia 14. O Tricolor tem que vencer para avançar à final contra o Artsul que será fora de casa. Se conquistar o 1º turno, o Frizão encarará o campeão do 2º turno.

Estamos de olho
Perseguição ou não ao Friburguense, a Federação de Futebol (Fferj) precisa se explicar mais uma vez. O mandante da final do 1º turno já havia sido sorteado em meio ao imbróglio que tirou o Friburguense da decisão, em favor do Americano. Na ocasião, o mando de campo seria do vencedor do confronto entre Audax e Americano (Friburguense). Pois agora, realizou novo sorteio, o que mudou o mandante, favorecendo o Artsul. No mínimo, estranho.

Prejuízos
Isso, se já não bastassem os erros de arbitragem. Nesse 2º turno, ao menos dois pênaltis inexistentes foram marcados contra o Friburguense, nas partidas contra o Sampaio Corrêa (derrota de 2 a 1) e Audax (empate de 1 a 1). Pesaram na soma final para a eliminação nesse 2º turno, tanto quanto o Friburguense não ter vencido na rodada de abertura o Angra dos Reis, em casa, 1 a 1.

Regulamento
O Audax tem quase que tripla chance: se perder para o Friburguense, ainda terá a semifinal do 2º turno. Se ainda sim for eliminado, poderá estar na final geral da competição. Nesse caso, terá que torcer para o Artsul vencer o Friburguense na final do 1º turno e torcer para o Artsul ser também campeão do 2º. Confuso, né? Mas o regulamento prevê que caso um mesmo time vença os dois turnos, fará a final geral com a equipe que mais somou pontos nos grupos, o Audax. 

Mais um rebaixamento
Até pouco tempo figurando na Série B do Campeonato Brasileiro, o Duque de Caxias sofreu mais um rebaixamento, dessa vez para a terceirona do Estadual. Após cair da B para a C e da C para a D no Brasileiro, o time da Baixada caiu da Série A do Estadual, ficou na segundona por dois anos e agora está rebaixado.

Angra se livra
Na última rodada, o Duque de Caxias só dependia de si e ainda podia até não cair se o Angra não vencesse seu confronto contra a Cabofriense. Pois o Duque perdeu para o América (1 a 0) e ainda viu o Angra vencer a Cabofriense (2 a 1). O Angra dos Reis se livrou da queda. O Duque de Caxias, no entanto, já disputa a terceirona esse ano mesmo e pode voltar de imediato. Para tanto, tem que ser campeão.

Melhor do que se poderia supor
Vale lembrar o esforço do início do ano por parte da diretoria de futebol do Friburguense. Sem recursos, mas com muita criatividade, foi montado um time que surpreendeu muita gente. Com a menor folha salarial da competição, a luta contra o rebaixamento seria uma realidade. Mas pouco a pouco, o que seria resistência, virou esperança. O Friburguense está vivo na competição. 

Palavreando
“Meu conteúdo é cada manhã e minha sorte é cada hora. O tempo sempre parece menor para mim. Minha prece é que eu dure um pouco mais. Sentimento estranho esse de querer fazer tudo agora, quando cada encontro tem o seu lugar e a sua razão de existir. Ainda que não haja qualquer razão para admitir, deixo a voz me levar para onde eu tenho que ir”.

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Foot-ball

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Atualmente, os pais se enchem de esperança se o herdeiro faz algum sucesso ainda nas escolinhas

Atualmente, os pais se enchem de esperança se o herdeiro faz algum sucesso ainda nas escolinhas

“No íntimo achava que o neto caminhava para a desgraça. Deixar um emprego como o da estiva, para se meter na vadiação de jogo de bola”. Assim a velha Filipa lamenta que Joca, seu neto, saia de Araruama para jogar futebol no Rio, o que, para ela, era “deixar um emprego de homem para se meter com moleques”. E olha que o rapaz era uma revelação, um excelente center-forward, como se dizia na época. Um craque. E mais: ele ia direto para o Fluminense e de saída recebeu quinhentos mil réis, só para pagar a viagem até a capital. Já no primeiro jogo arrasou com tudo quanto foi center-half, back e goal-keeper que encontrou pela frente. Mas não era apenas a avó que sofria com a escolha de Joca, também a mãe, tanto que “Sinhá Antônia chorou muito” no dia em que viu a foto do filho na capa de uma revista esportiva.

Essa história está nas páginas de Água-Mãe, romance de 1941, em que o flamenguista José Lins do Rego deixa seus personagens anteriores descansando lá no Nordeste e coloca outros em ação no litoral do Estado do Rio, principalmente em Araruama e Cabo Frio. Joca, cuja família vivia da pesca, da sobriedade e do anonimato, devia cumprir o mesmo destino, mas, atuando pelo Tamoios cabo-friense, revelou um surpreendente talento para o foot-ball. Surpreendente porque era fora da curva, fora da história de sua gente, que desde sempre se ocupava das águas e dos barcos, longe dos gramados e da bola.

A leitura de Água-Mãe nos faz entender que nem sempre esse esporte teve o prestígio de que desfruta atualmente. Pelo visto, as mães choravam mais do que riam quando um filho descambava para esse campo malvisto, malquisto: os campos de futebol. Que jogassem pelada nas ruas e nas areias para se distrair com outro meninos, vá lá. Mas fazer disso profissão... era um desgosto irremediável. Bem diferente de agora, quando os pais se enchem de esperança se o herdeiro faz algum sucesso ainda nas escolinhas. Basta que o molequinho meta dois gols numa partida para que se comece a ver nele um novo Pelé, no mínimo um Rivelino.

Mas não precisamos voltar a 1941 para ver que nem sempre o mundo da bola foi tão rico e glamoroso. Em Estrela Solitária, biografia de Mané Garrincha, Ruy Castro revela a vida difícil que o craque das pernas tortas levou, mesmo depois de consagrado no Botafogo. Dormia nos vestiários do clube, assinava contratos em branco e jogava mesmo estando machucado. E ai de Garricha se ao seu lado não estivesse o anjo protetor chamado Nilton Santos.

Os jogadores de hoje, pelo menos os maiores, aqueles que chegam às grandes equipes, ao futebol europeu ou às seleções, esses são os nossos ídolos, quase deuses, e não falta quem mais os adore do que adoraria Deus, se nEle cresse como crê em Cristiano Ronaldo ou em Neymar Jr. E basta que um deles torça o dedão do pé para que a nação toda entre em estado de vigília. Faturam muitos milhões jogando bola e outros mais como garotos-propaganda das grandes marcas. Há dias, Cristino Ronaldo fez despencar as ações da Coca-Cola pelo singelo gesto (mas não ingênuo ou impensado) de tirar de sua frente duas garrafas do refrigerante durante uma entrevista. Sem patrocínio, não!

Nada contra o futebol ou seus praticantes, amadores ou profissionais. Se ganham muito dinheiro, ganham fazendo o que sabem e não assaltando a bilheteria, nem criando leis para desfrutarem de altos vencimentos e altas mordomias. Para falar a verdade, eu gosto bem de um joguinho do Flamengo ou da Seleção Brasileira. Não sou dos mais apaixonados, mas também não sou indiferente. Quanto ao que aconteceu a Joca... melhor você ler o livro.

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A equipe olímpica do Brasil está de parabéns

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Domingo, 8 de agosto, foi o último dia das Olímpiadas de Tóquio e cumpre ressaltar o ótimo desempenho da equipe brasileira, principalmente o dos nossos medalhistas. Com as suas 21 medalhas, sendo sete de ouro, seis de prata e oito de bronze, superou a marca da Rio 2016 e o número das medalhas de ouro poderia ter sido maior se tivéssemos batido as americanas, no vôlei feminino e se a nossa pugilista, Bia Ferreira, não tivesse sido vítima, não dos punhos da adversária, mas sim dos juízes que foram unânimes em jogar a medalha de ouro no pescoço da irlandesa Kellie Anne Harrington.

Domingo, 8 de agosto, foi o último dia das Olímpiadas de Tóquio e cumpre ressaltar o ótimo desempenho da equipe brasileira, principalmente o dos nossos medalhistas. Com as suas 21 medalhas, sendo sete de ouro, seis de prata e oito de bronze, superou a marca da Rio 2016 e o número das medalhas de ouro poderia ter sido maior se tivéssemos batido as americanas, no vôlei feminino e se a nossa pugilista, Bia Ferreira, não tivesse sido vítima, não dos punhos da adversária, mas sim dos juízes que foram unânimes em jogar a medalha de ouro no pescoço da irlandesa Kellie Anne Harrington. Aliás, no caso das meninas do vôlei, creio que a tensão do nosso sexteto foi crucial para a vitória da equipe americana. A seleção canarinho não conseguiu se encontrar em quadra e foi derrotada por três sets a zero. Até então era a única invicta no torneio.

É bem verdade que na Rio 2016, por ser no Brasil, o esporte olímpico mereceu uma atenção maior por parte do governo. Muitas verbas foram investidas na preparação dos atletas para que fizessem bonito na primeira olimpíada em terras brasileiras. Infelizmente, após o término daquela jornada voltamos à estaca zero. A falta de incentivo financeiro é uma das maiores causas do nosso insucesso frente aos países que gastam fortunas na preparação de seus atletas. Sem falar na busca pela hegemonia mundial entre as principais nações mais desenvolvidas; foi o caso da disputa acirrada entre os Estados Unidos e a China. Com o ouro americano no vôlei feminino suplantaram as chinesas por uma medalha e ficaram com 39. O Brasil terminou em 12º lugar só ficando atrás do Canadá por ter menos três medalhas de bronze já que elas também tiveram sete de ouro e seis de prata. Na realidade, em relação à última olimpíada, subimos uma posição.

No entanto, dá pena ver o catarinense Darlan Romani ficar no quarto lugar geral, no lançamento de peso, quando lemos em sua biografia que chegou a treinar num terreno baldio. O clube Pinheiros, em São Paulo, onde treinava foi fechado na pandemia e ele não encontrou lugares especializados para continuar seu treinamento. ”Sua esposa Sara Romani afirmou que o atleta, de fato, treina em condições precárias e que a Confederação Brasileira de Atletismo não atende os seus pedidos para a melhoria da estrutura dos centros de treinamento”. (jovempan.com.br). Talvez, seu desempenho fosse muito melhor se tivesse um local mais adequado para apurar sua técnica.

A história de Ítalo Ferreira, primeiro campeão olímpico da história do surf não é muito diferente, pois seu começo foi surfando nas tampas de isopor das caixas de seu pai, vendedor de peixes, que as usava para conservar o pescado, em Baía Formosa, no Rio Grande do Norte. Ele suplantou Gabriel Medina, que já foi campeão mundial, e o japonês-estadunidense, Kanoa Igarashi, que eliminou Medina e ficou com a prata.

Assim se conta essa história, como diz a canção “Samba do homem de cor negra endoidecido”, já que seu título original (Samba do crioulo doido) é, hoje, politicamente incorreto. Uma história de superação, de muita luta e de um desejo ímpar de representar bem o Brasil e mostrar, que apesar dos pesares, conseguimos nos superar. Vejam o exemplo do futebol masculino. Maior medalhista olímpico sem nunca ter conseguido uma medalha de ouro. Foram três de prata (1984, 1988 e 2012) e dois bronzes (1996 e 2008). De repente somos, verdadeiramente, bicampeões, com as duas de ouro seguidas em 2016 e 2021.

Pena que o futebol feminino jamais tenha conseguido o tão sonhado ouro olímpico, se contentando com duas pratas em 2004 e 2008. Creio que a partir de agora, com a possível aposentadoria de Marta e Formiga e com o pouco incentivo à seleção feminina, as coisas ficarão mais complicadas. Sem falar nas reticências que esse esporte encontra até hoje nos meios futebolísticos. Por isso os americanos são os maiores medalhistas da especialidade, pois o futebol feminino, nos Estados Unidos, talvez tenha mais aceitação que o masculino.

E a Rebeca hein? Primeira medalhista brasileira com um ouro na ginástica olímpica, modalidade anteriormente restrita a americanas, russas e chinesas. Medalha é incentivo para a garotada. Tenho certeza que vão surgir muitas academias de skate após o brilhante desempenho dos nossos skatistas, em solo nipônico.

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AVS nos conduz no tempo: passado, presente e futuro!

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Já vai longe o  tempo em que os meninos eram criados apenas para serem homens. O discurso era: homem não chora, homem não lava louça, homem não faz serviço de mulher e assim por diante. Aos pais eram dadas regalias: depois do trabalho, banho, pijama e sofá. O resto era por conta da mãe, inclusive, os cuidados com os filhos em tempo integral.

Já vai longe o  tempo em que os meninos eram criados apenas para serem homens. O discurso era: homem não chora, homem não lava louça, homem não faz serviço de mulher e assim por diante. Aos pais eram dadas regalias: depois do trabalho, banho, pijama e sofá. O resto era por conta da mãe, inclusive, os cuidados com os filhos em tempo integral. A sorte é que os tempos mudaram e essa mudança se evidencia no Caderno Z, na entrevista de Thiago Lima com o técnico de informática, o friburguense Andelvan Passos, que confessa: “A multitarefa para as mulheres é algo natural, faz parte do ser mulher e mãe. Tive que aprender a agir dessa forma...”. Esse aprendizado para Andelvan, ampliou os “passos” do seu conhecimento: “A paternidade muda nossa proposta de vida. Enquanto os filhos não chegam vivemos para nós mesmos, parece algo egoísta e, de certa forma, realmente é...”. (Eu era assim, antes de ter minhas filhas).

No Brasil, o segundo domingo de agosto foi pensado pelo publicitário Sylvio Bhering numa alavancada comercial, o que não deixou de ser uma comemoração de cunho social. Seja lá o presente que for, o preço que custar, coisa alguma tem o valor do afeto. E por falar em afeição, uma coisa que nem todos sabem, mas, “ter o nome do pai na certidão é direito de todo cidadão”,  conforme estabelecido na Constituição e no Estatuto da Criança e do Adolescente. A paternidade registrada assegura direitos legais como pensão alimentícia e herança. É certo que muitas mães não se preocupam com isso e seguem exercendo a dupla missão diante dos filhos. Aliás, quem sobressai muito essa tarefa é Wanderson Nogueira em seu “Palavreando”, porque “mães pais protegem e guerreiam pelos seus  com certa ousadia sobrenatural...”. Lindo de se ler!

O Caderno Z reforçou a importância da presença paterna e revigorou as saudades de quem não tem mais a companhia heroica de um pai. Eu, por exemplo, não tenho mais o meu, mas não passo um dia sem que algo me traga a sua lembrança alegre, de pessoa do bem e do bom convívio. Ele era um historiador ambulante que, por certo, comentaria comigo sobre o fato ocorrido em “Há 50 anos”, quando, “em um passe de mágica”, fora “aprovada uma verba mensal de um milhão e cem cruzeiros para o presidente da Câmara de Vereadores”. Embora em “cruzeiros antigos”, o “maná” deve ter sido farto!

Em “Sociais”, vivas para a jovem Antônia Távora Ventura, a mais nova médica da família Ventura, bisneta do patrono de A VOZ DA SERRA, Américo Ventura. Que família bacana: a jovem é filha do neto de Américo, doutor Jerônimo e de Tânia Távora. A formatura ocorreu numa cidade do Rio Grande do Norte, mas, as titias aqui em Nova Friburgo, Mária, do jornal, e Liana estão radiantes. Parabéns! E falando em festejos familiares, estamos na Semana da Família. Paz e bem, famílias de todos os lares!

Enquanto muita gente age como se a pandemia do coronavírus estivesse com seus dias contados, a Fundação Oswaldo Cruz alerta sobre os riscos de novos cenários de transmissão do vírus e de novas variantes. A pneumopediatra Renata Salgado, em entrevista ao jornal A VOZ DA SERRA, esclareceu sobre os cuidados com a ameaça da variante Delta. “A prevenção é manter as medidas de segurança: uso de máscaras, higiene das mãos ou uso de álcool gel, distanciamento social, evitar aglomeração e não deixar de se vacinar”.

O Hotel Sesc Nova Friburgo ganha novas instalações, ampliando o número de seus apartamentos em 160%. Boas falas, porque o turismo será o apogeu dos acontecimentos pós-pandemia e Nova Friburgo, com seus encantos e festividades, o roteiro ideal para visitantes. Girlan Guilland, o arauto das boas datas, tem anunciado o bicentenário da imigração alemã. No último sábado, 7, o  calendário “cravou que faltam exatos 1.000 dias” para as celebrações da chegada dos alemães ao nosso município. O dia 3 de maio de 1824, “a icônica data na trajetória histórica da segunda imigração pioneira da qual foi protagonista a então Vila de Nova Friburgo da Freguesia de São João Baptista”, destaca Girlan em seu exemplar pronunciamento. Avante, 2024 não tarda! 

 

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Formação em Letras

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Formação em Letras

Nossas congratulações a simpática professora Aline Aparecida Carreiro Marciano (foto), pedagoga e psicopedagoga agora formada em Letras pela Uninove (Universidade Nove de Julho), no polo Intelectos, de Nova Friburgo.

A recente colação de grau da jovem Aline, de apenas 23 anos, foi motivo de satisfação toda especial também dos seus pais Márcio Honorato Marciano e Marlene da Silva Carreiro Marciano. Felicidades!

Incomporável

Formação em Letras

Nossas congratulações a simpática professora Aline Aparecida Carreiro Marciano (foto), pedagoga e psicopedagoga agora formada em Letras pela Uninove (Universidade Nove de Julho), no polo Intelectos, de Nova Friburgo.

A recente colação de grau da jovem Aline, de apenas 23 anos, foi motivo de satisfação toda especial também dos seus pais Márcio Honorato Marciano e Marlene da Silva Carreiro Marciano. Felicidades!

Incomporável

Em alguns momentos de conquistas das medalhas para nosso país nas Olimpíadas de Tóquio, ouvimos na transmissão pela TV, a famosa vinheta “Brasil-sil-sil” na voz do inesquecível friburguense Edmo Zarife, que assim eternizou também sua marcante voz. O saudoso locutor nos deixou precocemente, em 27 de dezembro de 1999, aos 59 anos.

Atualmente, em alguns momentos termos que ouvir aquele outro e completamente destoante bordão “Brasil” na voz de Gil do Vigor, do BBB, representa uma bola ou medalha fora.

Parabéns ao Emílio!

Nossas congratulações com votos de felicidades ao simpático Emílio Alonso (foto), presidente da Associação de Moradores do Parque Maria Teresa, que completa mais um ano de vida hoje, 10.

Vivas para o Leone!

Apesar do atraso, a coluna envia os parabéns ao estimado Leone Gonçalves de Siqueira, que ao lado da esposa Valéria e contando com o carinho de sempre dos demais familiares e muitos amigos completou 67 anos na última quinta-feira, 5.  Felicidades!

Chegou chegando

Depois de há algum tempo obter a grande vitória de superar a Covid-19, o casal de amigos Fábio e Thuani Pires Coelho da Costa alcançaram recentemente algo também especialmente demais, que foi o nascimento no dia 5 de julho, do amado filho João Romério Coelho Debossan da Costa

Nossos parabéns para o Fábio e a Thuani pela chegada do principezinho João Romério, que veio juntar-se à irmã Ana Luiza de 11 anos enchendo os pais de alegria. Aí na foto, os dois irmãos.

Aniversário especial

No próximo domingo, 15, os fiéis da Igreja de São Pedro e São Paulo, no bairro Duas Pedras, terão uma satisfação a mais para participar da missa da semana e render agradecimentos a Deus, principalmente pelo aniversário do padre Marcelo Piller, que está estreando nova idade. Desde já, a coluna envia a ele os  cumprimentos com votos de mais e mais felicidades.

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A alegria do amor na família

terça-feira, 10 de agosto de 2021

"Dá e recebe, e alegra a ti mesmo" (Sir 14,16)

"Dá e recebe, e alegra a ti mesmo" (Sir 14,16)

Com este título como tema e com este lema bíblico, se apresenta a Semana Nacional da Família 2021, celebrada até o próximo dia 15, com os subsídios e reflexões da Comissão Nacional da Pastoral Familiar da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que aproveita a motivação do lançamento, pelo Papa Francisco, do Ano Amoris Laetitia, comemorativo dos cinco anos de sua exortação apostólica de mesmo nome (A alegria do Amor). Desta forma, o ensinamento do sucessor de Pedro se estende de forma mais popular às dioceses do país, envolvendo diversas pastorais, especialmente a Pastoral Familiar, grupos, associações religiosas, educacionais e culturais, atualizando a importância da missão da comunidade familiar, primeira escola das virtudes humanas e cristãs, santuário do amor e da vida, igreja doméstica e protagonista na evangelização.

Como afirma o pontífice, "... o evangelho da família é uma alegria que enche o coração e a vida inteira" (AL 200). A família é chamada a ser evangelizadora de si mesma, aberta missionariamente depois a tantas outras famílias em situações tão diversas de necessidades espirituais, psicológicas, sociais... É a base para a formação e renovação de toda a sociedade. Por isso, a grande urgência de uma preparação mais sólida e consistente da estrutura familiar nos princípios humano-cristãos, desenvolvendo as virtudes do amor fraterno, da honestidade, da justiça, entre outras, na comunhão e sensibilidade na construção conjunta do bem comum, na maturidade e segurança de uma paternidade e maternidade, capaz de não só de gerar os filhos biologicamente, mas de educá-los integralmente, gerando-os também espiritualmente, na alegria e liberdade do autêntico amor, conforme o exemplo de Cristo.

Nesta direção, se organiza a Pastoral Familiar de nossa Igreja, nos seus três setores: o pré-matrimonial, oferecendo encontros e atividades de preparação dos casais para a vida conjugal, na profundidade do sacramento do matrimônio, um catecumenato familiar, compreendendo e vivenciando as suas propriedades essenciais de unidade-fidelidade e indissolubilidade, formando-se misticamente para as finalidades da aliança divina que são o bem dos cônjuges, no amor da comunhão de vida toda e a geração e educação dos filhos, fruto deste "ser uma só carne"; o pós-matrimonial, fornecendo instrumentos de formação e perseverança da família em sua vocação e missão basilar, apoiando, acompanhando e ajudando a resgatar o sentido e a dignidade dos matrimônios e uniões familiares, no fortalecimento para enfrentar os inúmeros desafios do mundo atual; e o setor de casos especiais, dedicando-se às situações difíceis e de necessidades diferenciadas, de forma singular os casais em segunda união que devem ser acolhidos, acompanhados, apoiados, integrados no amor misericordioso de Jesus, sem juízos ou tratamento generalizado, mas com uma fraterna pastoral de formação espiritual, na vivência e participação eclesial progressiva, dentro da sua situação particular, avaliada caso a caso pelo pároco, bispo e padres assessores, analisando-se sempre a possibilidade da introdução de um processo de nulidade matrimonial no tribunal eclesiástico.

Em todo o trabalho da Pastoral Familiar está o amor pastoral do coração de Cristo, que vai ao encontro das ovelhas, especialmente as mais afastadas e feridas, acolhe-as onde estão e como são, ama-as profundamente com o olhar de sua compaixão e misericórdia, mostra o seu grande valor em sua dignidade fundamental de filhos de Deus, fortalece-as com a riqueza e sentido libertador de sua palavra, nutre-as com a sua graça, promove-as no espírito da verdade na caridade como discípulas, alegra-as e impulsiona no carisma missionário, enviando-as depois na alegria de quem, amado e liberto, se doa com generosidade para amar e libertar, para pregar a Boa Nova e comunicar o amor. É o dar e receber, alegrando-se a si mesmo. O receber e o dar, no dom da partilha-missão.

Nesta linha, está pautada a iluminada exortação Amoris Laetitia, em que o Papa reafirma este pastoreio do Senhor, chamado fundamental e exigência da graça da nossa consagração batismal, tendo como seu primeiro campo de vivência a comunidade familiar. Por isto, bem se situa a Semana Nacional da Família no mês em que a Igreja celebra todas as vocações, como a grande família de Deus. A nossa comissão pastoral diocesana Vida e Família preparou uma boa programação, com missas, com a palavra do bispo diocesano Dom Luiz Ricci, participações e partilha de reflexões pela internet sobre este tema. Acompanhe pelas redes sociais da diocese e bons frutos!

Padre Luiz Cláudio Azevedo de Mendonça é assessor eclesiástico da Pastoral Familiar da Diocese de Nova Friburgo. Esta coluna é publicada às terças-feiras.

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