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sexta-feira, 02 de agosto de 2024

Nadadora afastada das Olimpíadas já se envolveu em briga com friburguense

       Um caso que chamou atenção e repercutiu bastante em Paris. Não pelo desempenho nas piscinas, conquista de medalha ou algo do tipo, mas por um ato de indisciplina. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) decidiu desligar a nadadora Ana Carolina Vieira da delegação brasileira na Olimpíada, após dois episódios comunicados pela comissão técnica da modalidade. Ela já retornou ao país no último domingo, 28 de julho.

Nadadora afastada das Olimpíadas já se envolveu em briga com friburguense

       Um caso que chamou atenção e repercutiu bastante em Paris. Não pelo desempenho nas piscinas, conquista de medalha ou algo do tipo, mas por um ato de indisciplina. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) decidiu desligar a nadadora Ana Carolina Vieira da delegação brasileira na Olimpíada, após dois episódios comunicados pela comissão técnica da modalidade. Ela já retornou ao país no último domingo, 28 de julho.

        O detalhe é que Ana Carolina, em junho de 2023, no Troféu Brasil de Natação, sediado no Parque Aquático do Centro Esportivo Santos Dumont, em Recife-PE, se envolveu em uma briga com a então parceira de equipe, a friburguense Jhennifer Conceição Alves.

        Na ocasião, as atletas foram convidadas pela equipe de comunicação do Pinheiros para gravar um vídeo. Naquele momento, Ana já estava afastada das outras duas e não reagiu bem ao ser chamada de volta e ambas nadadoras se desentenderam e começaram a brigar. A agressão resultou em um boletim de ocorrência registrado em uma  delegacia de Polícia Civil.

        Na época em que a briga aconteceu, o portal de notícias Uol informou que a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) decidiu não retirá-las da competição. Apesar disso, advertiu e denunciou as atletas para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

        Agora, em Paris, o chefe de equipe da natação, Gustavo Otsuka, relatou que, primeiramente, Ana Carolina Vieira e o namorado Gabriel Santos, que também é atleta da natação, saíram da Vila Olímpica sem autorização na última sexta-feira, 26 de julho. Os dois publicaram fotos nas redes sociais na capital francesa fora da vila.

        Segundo Otsuka, toda saída da vila dos atletas deve ser previamente comunicada, por motivos de segurança. No entanto, o que causou a exclusão de Ana Carolina da delegação não foi este episódio.

        No sábado, 27 de julho, a atleta fez parte do revezamento 4x100m livre feminino, que acabou eliminado antes da final. Ana Carolina teria contestado, de forma veemente, a mudança na escalação do revezamento. Ela não concordou com o fato de Mafê Costa ter sido poupada. O comunicado da CBDA diz que a decisão técnica foi contestada pela nadadora "de forma desrespeitosa e agressiva".

        Ainda segundo o comunicado publicado em conjunto pelo COB e a CBDA, a definição pela exclusão de Ana Carolina Vieira foi em comum acordo entre membros da comissão técnica, o chefe Otsuka e a direção da confederação da modalidade. Ana Carolina ainda poderia atuar no revezamento 4x100 medley misto. Gabriel Santos, que participou do revezamento 4x100 livre masculino e não tinha mais provas a nadar, foi punido apenas com uma advertência.

        O clube Pinheiros, onde ambos os atletas atuam, publicou nota oficial sobre o caso: "O Esporte Clube Pinheiros tomou conhecimento da punição aos atletas Ana Carolina Vieira e Gabriel Santos, da natação, e do desligamento da atleta da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris. O clube vai aguardar o retorno de Ana Carolina ao Brasil para conversar com ela e apurar os fatos com os envolvidos. O Pinheiros segue confiante na participação de seus atletas nos Jogos Olímpicos e em sua contribuição para o esporte brasileiro."

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    Por atos de indisciplina, Ana Carolina Vieira acabou sendo expulsa da delegação brasileira em Paris (Foto: Divulgação)

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    Nadadora se envolveu em briga com a friburguense Jhen-nifer Alves durante o Troféu Brasil de 2023 (Foto: Divulgação)

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Mercado de ações: simplificando o processo de investimento

sexta-feira, 02 de agosto de 2024

            Pensar em investimentos mais arrojados, como através do mercado de ações, nos mostra a necessidade de avaliar a qualidade de cada um dos ativos responsáveis pela composição de uma carteira e, principalmente, a diversificação promovida por cada um desses papéis. Esta não é uma atividade simples e dificilmente o investidor comum estará munido de conhecimento suficiente para executá-la com êxito.

            Pensar em investimentos mais arrojados, como através do mercado de ações, nos mostra a necessidade de avaliar a qualidade de cada um dos ativos responsáveis pela composição de uma carteira e, principalmente, a diversificação promovida por cada um desses papéis. Esta não é uma atividade simples e dificilmente o investidor comum estará munido de conhecimento suficiente para executá-la com êxito. Um dos possíveis recursos é seguir carteiras recomendadas por casas de análise, mas ainda pode ser complexo devido a necessidade da maior interatividade com o home broker para programar pontos de entradas e possíveis saídas com seus devidos stops. Compliquei demais? Bom, então vamos buscar uma possível solução.

            O mercado de bolsa (onde são negociados os investimentos de renda variável) reserva as mais diversas ferramentas para simplificar o dia a dia do investidor e entre elas está o Exchange Traded Fund, um fundo de investimento em ações com cotas negociadas diretamente na bolsa de valores. Basicamente, esses ativos englobam determinadas empresas que se enquadram em características predefinidas e, assim, está pronta uma carteira de investimentos: diversificada entre si e com empresas enquadradas no que você acredita. Para exemplificar ainda mais, essas características podem ter a ver com governança, sustentabilidade, tamanho do patrimônio das empresas, distribuição de dividendos ou, até mesmo, empresas estrangeiras.

            Aqui, listo alguns ETFs e caracterizo-os para você entender ainda mais sobre o assunto e ganhar autonomia para seus novos estudos. Lembrando, é claro, que nenhum destes se enquadra como recomendação; aqui, meu único objetivo é mostrá-los para você, leitor, sem me preocupar em passá-los por um crivo de análise aprofundada e qualidade dos ativos.

 

            · BOVA 11 - Busca refletir a performance, do Índice Bovespa (composto por cerca de 70 das maiores empresas do Brasil);

 

            · ECOO 11 - Busca refletir a performance do Índice Carbono Eficiente (composto por empresas com maior responsabilidade ambiental);

 

            · GOVE 11 - Busca refletir a performance do Índice Governança Corporativa Trade (composto por empresas com padrões de governança corporativa diferenciados);

 

            · SMAL 11 - Busca refletir a performance do Índice Small Cap (composto por empresas com menor capitalização na B3);

 

            · IVVB 11 - Busca refletir a performance do Índice S&P500 (composto pelas 500 maiores companhias de capital aberto dos EUA).

 

            · HASH 11 - Busca refletir a performance do índice Nasdaq Crypto (reflete, globalmente, o movimento do mercado de criptoativos).

 

            Investimentos em ETFs costumam ser mais simples e, apesar da volatilidade, tem liquidação em dois dias úteis (D+2) e podem ser uma porta de entrada para novos investidores na Bolsa de Valores. Por se tratar de uma administração terceirizada, estes ativos também podem sofrer incidência de taxas, como administração e performance, por exemplo. Portanto, cabe ao investidor analisar seus objetivos e necessidades pessoais para contratar este investimento.

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Devemos construir o futuro para os jovens de Nova Friburgo

quinta-feira, 01 de agosto de 2024

Vivo num tempo de saudades. Estranhamente, saudades de tempo que sequer tive a oportunidade de viver. Nascido em 1997, sorrio com lágrimas nos olhos das histórias que os mais velhos sempre me contavam do tempo que a nossa querida e amada Nova Friburgo viveu.

Lembro de quando criança, que eu morava na “Cidade dos Parapentes”. Estes coloriam os céus da nossa cidade em manobras leves pela gélida e gostosa brisa do inverno friburguense. No entanto, os parapentes sumiram. Assim como tantas outras coisas que faziam parte da minha infância.

Vivo num tempo de saudades. Estranhamente, saudades de tempo que sequer tive a oportunidade de viver. Nascido em 1997, sorrio com lágrimas nos olhos das histórias que os mais velhos sempre me contavam do tempo que a nossa querida e amada Nova Friburgo viveu.

Lembro de quando criança, que eu morava na “Cidade dos Parapentes”. Estes coloriam os céus da nossa cidade em manobras leves pela gélida e gostosa brisa do inverno friburguense. No entanto, os parapentes sumiram. Assim como tantas outras coisas que faziam parte da minha infância.

As grandes fábricas, do dia para a noite, fecharam as portas e levaram consigo a lembrança do primeiro dia de emprego de tantos jovens da época. Nova Friburgo também perdeu grande parte da renda circulante. A cidade aos poucos foi tomando rumos que pareciam imprevisíveis para um local tão cheio de oportunidades.

Os mais saudosos moradores desta linda cidade, envolta das mais belas montanhas do Estado do Rio de Janeiro certamente concordarão: “Nova Friburgo, apesar do seu charme, de sua tranquilidade e de suas belezas naturais, já foi um lugar melhor para vivermos. E em especial, para os nossos jovens começarem a vida”.

 

Falta perspectiva para a juventude

Vivemos uma época de ouro nos anos 70 e 80 de nossa cidade. Artistas eram vistos caminhando pela Avenida Alberto Braune. Atores, cantores, diretores de novelas e jogadores de futebol famosos construíram sítios, casas, família e aconchego no frescor de nossas montanhas.

Apesar do Brasil viver seus momentos mais difíceis, os jovens da época tinham em nossa cidade o seu primeiro emprego sem que precisassem fazer muito esforço. Seja nas Rendas Arp, Fábrica Ypu, Sinimbu, as empresas do setor metal-mecânico, e as confecções que davam o seu ponta pé inicial.

Nossa cidade era regada a perspectivas. Muitos empregos e de crescimento profissional, aliado a tranquilidade e a beleza de nossa cidade. Nordestinos, sulistas e cariocas, deixaram de lado tudo o que tinham e para cá vieram. Muitos enxergaram em Nova Friburgo, um lugar para se estabelecer e prosperar.

No entanto, nos perdemos em perspectivas de futuro. Onde outrora era um cenário de oportunidades para os jovens sonhadores de todo o Brasil, tornou-se um cenário de êxodo e de falta de possibilidades de crescimento. Nova Friburgo deixou de construir um planejamento para o futuro e agora vê o seu futuro se construir em outros lugares.

A nossa juventude percebeu que as montanhas do Caledônia eram apenas uma fronteira física que nos impedia a vista do além. E por meio da rodovia RJ-116, os jovens aventureiros, com uma mochila nas costas e uma passagem só de ida estão sumindo e nunca mais voltando.

Mesmo que possuamos um vasto polo universitário nacional, não conseguimos prender a nossa própria juventude pela falta de oportunidade e de perspectiva de dias melhores. E o Friburguense, que cresceu andando pela Alberto Braune e sonhando com um lugar melhor, agora vive em outro lugar, com novas oportunidades.

Evidentemente, é ano de eleição. E acima de tudo, ano de ajudar os nossos candidatos. Não encontraremos respostas prontas e simplificadas, mas para pensar no futuro não devemos fugir das construções coletivas necessárias. Será que realmente estamos ouvindo com atenção as demandas dos nossos jovens? Ou estamos apenas achando normal?

Me indigna que Petrópolis tenha crescido tanto nos últimos anos e Nova Friburgo, mesmo com gastos extraordinários, fico para trás. A serra de São José dos Pinhais-PR, que com 250 mil habitantes, tornou-se o terceiro maior polo automotivo do Brasil. Bento Gonçalves-RS, uma cidade com 120 mil habitantes e que tem mais fábricas que a nossa cidade.

É muito importante que caminhemos ao lado do nosso interesse por todas as ações a serem desenvolvidas para o futuro. Para muitos, conscientemente ou não, busca-se deixar heranças dessas ações para as próximas gerações. E é preciso pensar fora da caixinha nesses próximos quatro anos, seja quem for eleito, para pensar em um legado para a cidade.

Há textos que fogem de mim. São mais exaltados. Percorrem caminhos que eu sequer previ. Tornam-se atrevidos, arredios, ganhando vida própria. Contudo, o texto nasce à semelhança do autor, tornando-se seu espelho, repleto de verdade. Surge no papel vindo das profundezas dos sentimentos. Aqui está uma coluna, feita em nome de todos os jovens.

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Agora vai!

quinta-feira, 01 de agosto de 2024

TJD confirma legalidade e garante o Friburguense na Copa Rio

        Agora, ao que parece, o martelo está batido. O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RJ) julgou a Medida Cautelar Inominada 199/24 e confirmou a legalidade do processo de inscrição dos jogadores do Friburguense para a disputa da Copa Rio. Desta forma, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) deve confirmar as partidas iniciais entre o Tricolor da Serra e o América, válidas pela primeira fase da competição.

TJD confirma legalidade e garante o Friburguense na Copa Rio

        Agora, ao que parece, o martelo está batido. O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RJ) julgou a Medida Cautelar Inominada 199/24 e confirmou a legalidade do processo de inscrição dos jogadores do Friburguense para a disputa da Copa Rio. Desta forma, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) deve confirmar as partidas iniciais entre o Tricolor da Serra e o América, válidas pela primeira fase da competição.

        A tendência, segundo as primeiras informações, é que o primeiro jogo aconteça na próxima quarta-feira, 7, às 14h45, no Eduardo Guinle, e a partida da volta seja disputada no sábado, 10, neste mesmo horário, no estádio Giulite Coutinho, em Mesquita, na Baixada Fluminense.

        O duelo estava suspenso após pedido liminar, acatado pelo vice-presidente de competições da Ferj, Marcelo Vianna. Foi determinada a suspensão das partidas programadas no Grupo C da primeira fase da Copa Rio de Profissionais de 2024, até que o referido processo fosse julgado pelo pleno do TJD-RJ. Com isso, a partida inicialmente marcada para 24 de julho e, posteriormente, para dia 26, não puderam acontecer.

        O TJD buscou entender os motivos que levaram a Ferj a emitir resoluções excluindo e, horas mais tarde, anulando a exclusão do Tricolor da Serra da competição. Desta forma, a justiça entendeu que haveria uma segurança jurídica maior, evitando a possibilidade de liminares e de comprometimento da sequência do campeonato.
        Entendendo que cumpriu todas as determinações estipuladas pelo regulamento, o Friburguense sempre se manteve tranquilo e confiante na participação na Copa Rio. Em nota, o Tricolor da Serra havia reforçado que “tudo o que deveria ser cumprido no último dia 23 de julho, foi feito pelo clube, dentro dos prazos.”

Ainda no texto, o Friburguense afirmava compreender a nova suspensão dos duelos com o América, pela primeira fase da Copa Rio, até mesmo para resguardar a segurança do campeonato.

        “O Friburguense cumpriu o artigo 43 do regulamento geral da competição, onde tinha que ter 15 atletas profissionais regularizados até às 18h do dia anterior ao jogo. Nós tínhamos 13, porque realmente deixamos para profissionalizar mais dois no último dia, mediante ao fato de termos vários jogadores emprestados para equipes da Série A2 do Carioca e Série D do Brasileiro”, explica o gerente de futebol, José Siqueira, o Siqueirinha.

        “E por que deixamos para o último dia? Pelo fato de existir uma possibilidade de dois ou três atletas retornarem, se suas equipes fossem eliminadas, mas especificamente na Série D. No caso do Barrozo, ele está no Resende, e seria mais um caso se não dependesse do último jogo para rebaixamento ou classificação. Isso não aconteceu, mas nós tínhamos o prazo até às 18h. Esses atletas são menores de idade, e os responsáveis legais foram ao clube para assinarem os documentos. Tudo feito na forma que deveria acontecer, pois uma alteração de amador para profissional ocorre quando é assinado esse contrato, envia  para a federação e paga os valores pelo jogador. Deixando claro que esses jogadores estão no Bira (Boletim Informativo) há muito tempo, e disputaram duas competições de sub-20 este ano. Acho que houve apenas uma pequena confusão, e por isso a primeira decisão foi revogada”, conclui.

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Estádio Eduardo Guinle será, enfim, o palco para Friburguense x América pela Copa Rio 2024 (Foto: Divulgação)
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Preparo para a angústia social

quinta-feira, 01 de agosto de 2024

Só pode existir saúde na verdade. Nosso corpo “sabe” quando mentimos e ele fica confuso com isso porque foi construído na verdade e por amor. O mecanismo de busca de equilíbrio em nosso organismo, chamado de “homeostático” fica perturbado quando alguma mentira nos atinge. Por exemplo, precisamos de glicose para energia corporal e mental, mas quando ingerimos açúcar refinado, este mecanismo sofre porque é uma glicose “mentirosa” que entra no corpo.

Só pode existir saúde na verdade. Nosso corpo “sabe” quando mentimos e ele fica confuso com isso porque foi construído na verdade e por amor. O mecanismo de busca de equilíbrio em nosso organismo, chamado de “homeostático” fica perturbado quando alguma mentira nos atinge. Por exemplo, precisamos de glicose para energia corporal e mental, mas quando ingerimos açúcar refinado, este mecanismo sofre porque é uma glicose “mentirosa” que entra no corpo.

A mentira avança no mundo por que a liderança que tem poder sobre o povo adota posições cheias de conflitos de interesses ideológicos não baseados na verdade. Os discursos falam de ajudar o povo. Mas você consegue mesmo ver a motivação mental dos líderes de “como posso ajudar você”? O que resulta para a população no mundo, com raríssimas exceções, é “como posso ajudar a mim mesmo.”

Em quase tudo prevalece a postura de dois pesos e duas medidas, ou seja, injustiça. Se permite ironia contra símbolos cristãos, mas você pode ser punido juridicamente se falar da cruz como saída para a humanidade perdida nas ideologias das trevas. Uma atleta feminina tem que competir com um atleta masculino trans. Dois pesos, duas medidas.

Jogadores de futebol fazem muita cera durante a partida, o jogo é interrompido várias vezes, e ao final o juiz dá um tempo de prorrogação flagrantemente injusto. O governo manda colocar radares de fiscalização eletrônica, mas sem placas avisando. Se você se equivoca e paga um valor a mais de uma taxa do governo, é difícil receber de volta o que pagou a mais, e se é o contrário, o governo cobra multa e juros. Se alguém comenta algo sobre a comunidade gay discordando de algo deles, mesmo com respeito, vem a acusação de homofobia. Mas se um gay, lésbica ou trans ironiza a pessoa de Jesus Cristo, então está tudo certo. Estamos imersos numa cultura hipócrita e intencionalmente voltada contra a verdade.

O mundo vai piorando dia a dia e rapidamente quanto aos valores morais, respeito pelas crenças das pessoas, mesmo em países onde se promulga a liberdade religiosa. Estamos entrando numa angústia difícil. Está escrito. Nossa liberdade de crença está à beirinha de ser tirada. O passaporte sanitário da vacina da covid-19 foi uma amostra grátis da ditadura ideológica que se aproxima velozmente. Se prepare. Você terá que decidir se ficará do lado da falsa paz, da liberdade disfarçada de controle, ou se ficará do lado da verdade.

A maldade do mundo não está diminuindo. A paz anunciada é falsa. O “bem comum” que tem sido pregado envolve a castração da sua liberdade. O anúncio de que “você não vai ter nada, mas vai ser feliz” será feito com domínio do Estado aliado ao poder eclesiástico apostatado e pelo poder de sociedades secretas. À cada ano o mal se torna mais dominante e é considerado com menor intensidade. Não é sem motivo que a depressão avança no mundo todo e é esperado que em 2030 ela seja a doença número um do mundo.

Nas posturas políticas no mundo, com raras exceções, não vemos na liderança a motivação do estado mental de “como posso ajudar você”. Mas vemos discursos vazios, ataques aos adversários, promessas cínicas de realização de obras públicas que não se tornam realidade. Vai piorar, e isso não é pessimismo. Pessoas do bem serão e são perseguidas. Temos visto isso escancaradamente em alguns países onde há perseguição religiosa violenta. Religião e Estado têm que ser separados. Mas estão se unindo para a destruição da verdade e da liberdade de consciência.

Se prepare. Abra os olhos. Pesquise sobre o que é a verdade da vida. Não caia na armadilha de achar que tudo é teoria da conspiração. Procure o bem. Faça o bem. Se agarre à verdade. Promulgue o bem. Não parece, mas ele vai vencer. Na verdade, já venceu, é apenas uma questão de tempo. Mas até lá está chegando um tempo de angústia nunca antes experimentado pela humanidade. Use a verdade, pratique justiça, promova a paz, tenha fé, pesquise as Escrituras Sagradas. Ali está a verdade.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Buracos no Parque São Clemente

quarta-feira, 31 de julho de 2024

“Está difícil transitar pelas ruas do Parque São Clemente, seja dirigindo ou a pé, devido a enorme quantidade de buracos. Alguns se transformaram em verdadeiras crateras e são um verdadeiro perigo, pois obrigam os motoristas a fazerem manobras bruscas, o que favorece colisões frontais. Já apelamos consertos à prefeitura, mas até agora não houve êxito algum. O pior é que essa situação já se estende por mais de seis meses. Quem caminha por essas vias também se arrisca. Nas proximidades do estádio do Friburguense, a situação é caótica.

“Está difícil transitar pelas ruas do Parque São Clemente, seja dirigindo ou a pé, devido a enorme quantidade de buracos. Alguns se transformaram em verdadeiras crateras e são um verdadeiro perigo, pois obrigam os motoristas a fazerem manobras bruscas, o que favorece colisões frontais. Já apelamos consertos à prefeitura, mas até agora não houve êxito algum. O pior é que essa situação já se estende por mais de seis meses. Quem caminha por essas vias também se arrisca. Nas proximidades do estádio do Friburguense, a situação é caótica. Costumam passar pelo bairro carretas pesadas e a falta de manutenção das vias só agrava o problema. É preciso fazer algo antes que um acidente grave aconteça.”    

Renata Lo Bianco 

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Os Jogos Olímpicos

quarta-feira, 31 de julho de 2024

Na última sexta feira, 27, foi realizada a bonita cerimônia de abertura da 33ª olimpíada da era moderna, em Paris, aliás a terceira que a cidade luz sedia sendo as outras duas em 1900 e 1924. O visual foi inédito, pois pela primeira vez o evento ocorreu fora de um estádio, quando o Rio Sena, um dos cartões postais da capital francesa e berço de sua fundação foi escolhido para o desfile. A cerimônia foi montada com 12 espetáculos à medida que os barcos e lanchas iam passando. Essas transportaram as delegações menores e os barcos as maiores sendo que alguns levaram três delegações.

Na última sexta feira, 27, foi realizada a bonita cerimônia de abertura da 33ª olimpíada da era moderna, em Paris, aliás a terceira que a cidade luz sedia sendo as outras duas em 1900 e 1924. O visual foi inédito, pois pela primeira vez o evento ocorreu fora de um estádio, quando o Rio Sena, um dos cartões postais da capital francesa e berço de sua fundação foi escolhido para o desfile. A cerimônia foi montada com 12 espetáculos à medida que os barcos e lanchas iam passando. Essas transportaram as delegações menores e os barcos as maiores sendo que alguns levaram três delegações. Se o barco da França foi o mais aplaudido, o do Brasil ganhou em animação.

Não fosse a chuva que caiu intensamente a partir da metade do desfile, apesar de não atrapalhar a festa, o ineditismo da abertura foi perfeito. Estava previsto uma apresentação de skates, numa pista montada sobre um barco que teve de ser suspensa, por motivos de segurança. No entanto o desfile de uma cavaleira montada num cavalo de aço e puxada por uma lancha, foi muito bonito.

Mas, como tudo na vida, nada é perfeito, a França tinha de dar ao mundo sua demonstração de degradação dos costumes, em que está mergulhada à medida que os imigrantes tomam o país de assalto. O quadro que mostrou a Santa Ceia sendo comemorada por drag queens foi um espetáculo de mau gosto e desrespeito. Poderíamos passar sem esse visual. Afinal, aprendi desde minha infância de que religião, política e futebol, não se discute, cada um tem a sua preferência. E agredir gratuitamente os católicos, não faz o menor sentido. Se, ao contrário, fosse um quadro que debochasse da figura de Maomé, tenho certeza de que a gritaria seria enorme até com atentados.

Rememorem o que aconteceu com o jornal Charlie Hebdo que foi atacado por comandos árabes, após a publicação de notícias denegrindo o líder maior da religião islâmica. Ainda bem que os católicos são mais educados e pouco agressivos. No entanto, essa passividade não eximiu o Papa Francisco de se manifestar. Como líder maior do catolicismo, a meu ver, ele deveria ter feito um protesto veemente por causa dessa obra de extremo mau gosto.

Religião cada um tem a sua e o respeito à fé individual é uma condição “sine qua non”. A tão propalada liberação dos costumes que tenta derrubar princípios estabelecidos desde há muito, não justifica essa atitude. Afinal, existe uma diferença muito grande entre aceitar determinadas condutas que fogem à “normalidade” e ridicularizar fatos ou conceitos estabelecidos desde há muito tempo. Expor esse lixo, em tempo real, e para milhões de pessoas que acompanhavam o espetáculo foi ridículo. Mostrou ao vivo e a cores, apesar de desbotada pela chuva, a que ponto chegou a degradação de um país que já foi exemplo das artes e da cultura para o mundo todo.

Conheci uma senhora que eu brincava dizendo que era minha mãe francesa. Era uma pessoa muito culta daí que os papos eram sempre muito agradáveis. Lembro-me de um dia ter lhe dito que essa história de liberdade, igualdade e fraternidade, estar sendo levada ao pé da letra não acabaria bem e que a França, um dia, seria o Brasil de amanhã. Infelizmente, esse dia já chegou, pois tudo de ruim que temos aqui vemos no dia a dia do francês. Mas, nós estamos num país emergente com perspectivas de melhorar, afinal temos apenas pouco mais de 500 anos de história. Ao contrário, num país dito do primeiro mundo, a tendência é descer ladeira abaixo. É o que acontece na França de hoje.

Esse é o perigo da entrada de imigrantes, sem limites. O risco de que a cultura local seja desprezada e desbancada por uma conduta completamente diferente é muito grande. O que se vê na França e outros países europeus são imigrantes vivendo em comunidades fechadas, sem uma convivência pacífica com a comunidade autóctone. Como a taxa de natalidade entre eles é muito maior, a tendência é que a cultura local seja substituída e suplantada, por uma completamente alheia aos costumes locais. Será o fim do ocidente.

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Brilho no Dadinho

quarta-feira, 31 de julho de 2024

AFFM / Friburguense se destaca em mais uma categoria do futmesa

O início do returno do Estadual individual, com a quarta etapa da temporada, foi repleta de duelos emocionantes, muitos gols, surpresas e uma final de Série Ouro emocionante. A competição aconteceu no ginásio do Grajaú Tênis Clube, e contou com a presença de 156 atletas dos mais tradicionais clubes do futebol de mesa do Estado do Rio de Janeiro. A modalidade resgatada recentemente pela AFFM / Friburguense já conta com botonistas se destacando.

AFFM / Friburguense se destaca em mais uma categoria do futmesa

O início do returno do Estadual individual, com a quarta etapa da temporada, foi repleta de duelos emocionantes, muitos gols, surpresas e uma final de Série Ouro emocionante. A competição aconteceu no ginásio do Grajaú Tênis Clube, e contou com a presença de 156 atletas dos mais tradicionais clubes do futebol de mesa do Estado do Rio de Janeiro. A modalidade resgatada recentemente pela AFFM / Friburguense já conta com botonistas se destacando.

O Tricolor foi representado pelos atletas Carlos André Lima Barbosa, o "Monstro", Vinícius Esteves, Hiago Azevedo e Maurício Bonin. Carlos André ficou em 8° na categoria master, mesma colocação de Bonin na prata, conseguindo o acesso para a categoria ouro. O atleta Vinicius, com boa campanha, permaneceu na categoria ouro. Já a estreia do atleta Hiago Azevedo, da modalidade pastilha, no dadinho, também foi positiva.

Na grande final, Victor Praça abriu 2 a 0 no primeiro tempo, mas permitiu que Bandini buscasse a igualdade no placar e quase tivesse a chance de tentar virar a partida segundos antes do término. O craque do América, porém, teve o que comemorar, já que, após nove vitórias, dois empates e uma derrota em 12 jogos, assumiu a liderança do returno e se manteve em segundo lugar no ranking anual, com 1.825 pontos, 45 atrás de Cleciano (Vasco), o que lhe amplia as possibilidades de ir às finais da série ouro.

Na disputa do terceiro lugar, em outro duelo de pura técnica, decidido no detalhe, Sarti fez 5 a 4 sobre Quartarone, elevando a média de gols nos embates decisivos. O pódio da série ouro foi completado por duas promissoras novidades: Tanoco (Liga Fonte) e Nine (Olaria), em quinto e sexto lugares, respectivamente, Gabriel Cataldo (América), na sétima posição, e Johnathan (River), na oitava colocação.

Já a série prata da categoria adulto foi decidida por dois veteranos das mesas. O multicampeão Wellington, do Flamengo, bateu o experiente André Santos, do River, por 5 a 4, e fechou uma campanha com dez vitórias, um empate e apenas uma derrota. Já a disputa do terceiro lugar reuniu outras duas gratas surpresas e Marcelinho, da Lafume, se deu bem ao segurar o 1 a 1 com Tubarão, da Liga Fonte. Além dos quatro, subiram para a série ouro da próxima etapa, Bernardo (Flamengo), Rafael Marques (River), em sexto; Deco (Grajaú Tênis Clube) e Bonin (Friburguense), na oitava posição.

Na categoria master, os botonistas a partir dos 50 anos protagonizaram uma alta média de gols. Basta ver o resultado da finalíssima, que reuniu Veras, da Liga Fonte, e  Alysson, do São Cristóvão, clube que tem conquistado alguns bons resultados em seu ano de estreia. O empate em 4 a 4 deu o título ao veterano Veras, que foi campeão invicto — sete vitórias e cinco empates —, mas, segundo admitiu, passou sufoco diante do cadete estreante em pódios na federação. Na disputa do terceiro lugar, Leal, do Grajaú Tênis Clube, fez 6 a 3 em Ávila, do Olaria, em outro jogaço. Completaram o pódio, Jonas (River), Gil Almeida (Fluminense), Caetano (River) e Monstro (Friburguense).

Já na categoria sub-18, disputada em pontos corridos, o título ficou com Felipe Drago, do Botafogo, atual campeão estadual e sedento pelo bi em 2024. Com um aproveitamento de 70%, ele obteve sete vitórias e sofreu três derrotas para vencer mais uma etapa e se manter na liderança do ranking anual. O segundo lugar ficou com Izac Arcanjo, do River, e em seguida vieram Matheus (River), João Félix (Humaitá), Lorran (Fluminense) e Arthur Kruger (Light).

 

Copa do Brasil de Futmesa

Nos dias 7 e 8 de setembro acontece a 19ª edição da Copa do Brasil de Futebol de Mesa, da Regra 12 Toques. A competição será na Estação Cidadania Antônio Carlos da Cunha (Tonhão), no município mineiro de Varginha.

A competição, realizada pela Confederação Brasileira de Futebol de Mesa (CBFM), será organizada pela Federação de Futebol de Mesa do Estado de Minas Gerais (Fefumenge )e pelo clube varginhense Von Schmidt de Futebol de Mesa.

Ao todo serão 32 atletas em cada categoria, adulto e master (48+). O Estado do Rio de Janeiro será representado por Moacir (América), Luiz Carlos (União) e Bad (Vasco) na categoria master; e, Hiego (América), Thiago Penna e Evandro Gomes (Vasco) na categoria adulto.

O primeiro título do Rio de Janeiro foi do vascaíno Marcelo Lages, conquistado em 2007, em Blumenau-SC, na categoria máster. Em 2015 foi a vez de Armando Amêndola, em São Paulo, na mesma categoria. Ele conquistou o título pelo América e atualmente está Flamengo. Já em 2019 teve dobradinha do Rio de Janeiro na Copa do Brasil, disputada no ginásio do Friburguense. Na categoria adulto, Christofer Pereira foi o campeão e na categoria master, Rodolfo José, do Vasco da Gama, atualmente no Fluminense.

Quinho, do Palmeiras, é o atual bicampeão consecutivo na categoria adulto. Na categoria master, Éder Sérgio (PE) e Dalla Stella (PR) venceram as edições de 2023 e 2022, respectivamente, disputadas em Caruaru-PE e Londrina-PR.

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    Participação dos botonistas do Friburguense foi destacada também no Dadinho (Foto: Divulgação)

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    Um dos experientes atletas, Carlos André foi oitavo colo-cado na série ouro master (Foto: Divulgação)

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    Competição reuniu dezenas de atletas de várias equipes do Rio (Foto: Divulgação)

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    Frizão começa a se destacar em nova categoria, após resgate dos treinos e participações em campeonatos (Foto: Divulgação)

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O arrependimento e a escova de dentes

terça-feira, 30 de julho de 2024

O modo como construímos a vida é decorrente das decisões que tomamos. Decidimos desde o momento em que acordamos e colocamos os pés no chão, se o direito ou o esquerdo, até deitarmos a cabeça no travesseiro à noite. Não damos um passo sem decidir, dado que somos seres de juízo com autoridade sobre nós mesmos. Essa é uma consciência que vamos construindo ao longo da vida, desde quando aprendemos a expressar o sim e o não. Simples assim? De certo que não.  

O modo como construímos a vida é decorrente das decisões que tomamos. Decidimos desde o momento em que acordamos e colocamos os pés no chão, se o direito ou o esquerdo, até deitarmos a cabeça no travesseiro à noite. Não damos um passo sem decidir, dado que somos seres de juízo com autoridade sobre nós mesmos. Essa é uma consciência que vamos construindo ao longo da vida, desde quando aprendemos a expressar o sim e o não. Simples assim? De certo que não.  

Se, por um lado, o medo de errar influencia a decisão que pretendemos tomar e no modo como fazê-la, principalmente quando o arrependimento pincela as sensações, por outro, as decisões impulsivas podem nos criar verdadeiras emboscadas. Aprender a tomar decisões é a mais longa escola que podemos cursar.

Estou lendo o livro “A Biblioteca da Meia-Noite”, do romancista e jornalista inglês Matt Haig. Uma história de ficção fantástica em que a protagonista, uma mulher de 35 anos depressiva e com pensamentos suicidas, abandona vários projetos que ela mesma criou. A cada dia a impressão de fracasso e inutilidade vai crescendo em suas sensações, até que pensa em dar um fim à sua existência quando seu gato morre atropelado porque ela havia deixado a porta aberta. Naquele estágio de dúvida entre a vida e a morte, vê-se numa biblioteca, onde há livros que contam histórias sobre as opções que abandonara e de como seriam realizadas.

É um livro impactante posto que a leitura nos faz refletir sobre as decisões que tomamos. De repente seguimos um rumo e abandonamos outro. Sabemos o que nos aconteceu em consequência do que decidimos, mas desconhecemos o que teria acontecido se houvesse outra opção. Em “A Biblioteca da Meia-Noite”, a personagem vai relembrando o que não viveu. A cada desistência é tomada de arrependimentos, como ter deixado a natação. Então, recebendo a atenção de uma bibliotecária, vai percorrendo os desafiadores caminhos que poderia ter percorrido, o que poderia ter conquistado ou perdido, os embates que teria de enfrentar, as felicidades e tristezas. Os encontros e desencontros.

Tenho o hábito de imaginar o que não vivi. Como estaria hoje?  Teria sido melhor face às dificuldades que enfrento em decorrência das decisões que tomei? É uma fantasia e tanto habitar no Jardim do Éden!

O pensamento budista engrandece as relações de causa e efeito. Tudo o que fazemos gera consequências. O acaso existe, não há quem duvide. Entretanto, uma decisão leva a outra e a outra e assim por diante. A inteligência é fundamental na construção do nosso destino. Contudo, meu amigo leitor, a intuição não pode ser negligenciada, enquanto capacidade de pressentir ou prever uma situação futura, sem o conhecimento da causa e do efeito com maior profundidade.

Uma decisão bem tomada acarreta consequências desejáveis. Mas as impensadas e mal avaliadas podem problematizar a vida. Aliás, decidimos para evitar problemas ou resolvê-los.

 

Por que escovamos os dentes?

 

Um arrependimento pode se arrastar por um bom tempo, talvez pela vida inteira. É como uma condenação que nos sentencia ao pesar. Há situações em que podemos voltar atrás e decidir novamente, mas outras, infelizmente não.

Por outro lado, o arrependimento é uma forma de aprender com o erro. É aí que está o pulo do gato. O bom jogador guarda o erro como a carta de virada do jogo e sabe usar a criatividade em cada jogada.

 Ah, ia esquecendo de lembrar que a escova de dentes macia não fere as gengivas.

 

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A VOZ DA SERRA voa nas asas da credibilidade

terça-feira, 30 de julho de 2024

      “São eles que, com suas mãos calejadas e corações dedicados, cultivam a terra e alimentam a população”. Assim o Caderno Z realçou em reportagem especial na edição do último fim de semana a celebração do Dia do Agricultor, 28 de julho. A data foi criada em 1960 pelo então presidente Juscelino Kubitschek, justamente, para fazer jus ao trabalho incansável dos homens e das mulheres que se embrenham na agricultura, cultivando os alimentos que abastecem a nossa mesa de qualidade de vida.

      “São eles que, com suas mãos calejadas e corações dedicados, cultivam a terra e alimentam a população”. Assim o Caderno Z realçou em reportagem especial na edição do último fim de semana a celebração do Dia do Agricultor, 28 de julho. A data foi criada em 1960 pelo então presidente Juscelino Kubitschek, justamente, para fazer jus ao trabalho incansável dos homens e das mulheres que se embrenham na agricultura, cultivando os alimentos que abastecem a nossa mesa de qualidade de vida.

Muitos desses produtores seguem um legado familiar em Nova Friburgo, mas que estão aperfeiçoando suas técnicas para uma produção cada vez mais saudável e quantitativa. Nosso município, inclusive, se destaca no cenário estadual como o “maior produtor de morango, de couve-flor e flores de corte”, sem deixar de se sobressair também na produção de tomate, inhame, truta, alface e outros. Além da produção, a agricultura contribui para a preservação do meio ambiente, gera empregos, fortalece a economia das regiões onde se estabelece, engrandecendo o nosso país.

Contudo, não é apenas plantar e colher. O trabalho requer uma dedicação intensa e vigilância constante, pois a natureza é regida por intempéries e as condições climáticas interferem na produção. Muita chuva ou seca demasiada são fatores que, muitas vezes, interferem no bom resultado do plantio e, por consequência, prejudicam a colheita.

Coisa linda é ornamentar um prato de salada, misturando cores e aromas. Mas será que quando fazemos isso, temos em mente de onde vieram os ingredientes? Quando estamos no mercado, ante as lindas bancas de legumes e verduras, será que fazemos um gesto de reverência, invocando a gratidão por tudo estar ali para o nosso sustento? Será que diante do aumento de algum produto, tentamos refletir sobre a causa do aumento? Será que passa pela nossa cabeça que determinada safra não correspondeu ao esperado? Ou, simplesmente, “metemos o pau” na carestia, sem apurar os fatos?

Volta e meia, algum produto se torna o vilão das nossas compras. Às vezes, é o tomate, mas entendamos a razão, antes de fazermos uma crítica injusta. A data, como ressaltou o Caderno Z, “é uma oportunidade para fortalecer a conexão entre o campo e a cidade, destacando a importância de um desenvolvimento agrícola e sustentável.”  Para festejar a agricultura em nosso dia a dia, nada melhor do que ter em mente os versos da canção O Cio da Terra: “Afagar a terra, conhecer os desejos da terra... cio da terra a propícia estação e fecundar o chão...” E viva a charge de Silvério, muito bem representando as homenagens. Parabéns, agricultores de nossa terra!

O Dia de São Cristóvão, 25 de julho, também foi muito festejado em nossa cidade, com atividades religiosas e a tradicional procissão motorizada com a bênção dos motoristas. E quando a gente se dá conta, já estamos quase no mês de agosto; metade do ano passou num estalar dos dedos.  Em “Sociais”, Paula Farsoun brilhando no esplendor de mais um aniversário nesta quarta-feira, 31. Que você, amiga, esteja sempre “com a palavra” para nos dizer coisas bonitas e certeiras que brotam dessa sua personalidade marcante. Felicidades! Saúde e paz em seu viver sereno.

Serenidade é o que parece faltar ainda para que se consiga um tempo de amor e fraternidade. Violência contra a mulher, violência doméstica, importunação sexual, abusos, feminicídios, violência dentro de casa são matérias constantes nos noticiários em âmbito nacional. Entretanto, Nova Friburgo não fica muito fora desse contexto de criminalidade com registros recentes. É uma situação que precisa ser revertida para que não se torne uma constante.

            Precisamos fazer com que o bem seja a prática diária. Energias boas trazem bons resultados, assim como o programa “Voa Brasil”, lançado pelo Governo Federal, com o objetivo de facilitar passagens aéreas a R$ 200 para os aposentados, a princípio somente para os beneficiários do INSS. São dois bilhetes aéreos por ano e há outras regras a seguir. Ninguém se empolgue, pois não é voar “pra lá e pra cá”, indefinidamente. De qualquer forma, é louvável.

Falando em transporte aéreo, o “Verdinho da Saúde” do Governo do Estado do Rio de Janeiro é o único no Brasil que transporta órgãos humanos, agilizando a fila de espera dos pacientes receptores dos órgãos. Em três anos de atividades, a aeronave realizou mais de mil horas de voo, percorrendo o Estado do Rio, no trabalho intenso dos agentes da gloriosa missão.

“E vem aí o Arraiá da Casa São Vicente de Paulo no próximo domingo, 4 de agosto. Regado com o tradicional yakisoba, muito show, alegrias e o Brechic, com peças variadas e imperdíveis. O local, de natureza farta, de ambiente inspirador, é um convite para um domingo de muito amor. Vou lá também para rever as amizades que conquistei por conta de um trabalho voluntário que fiz antes da tragédia de 2011. Alô, meu amigo, Polívio, o poeta/trovador da Casa São Vicente, me aguarde, pois nós vamos é fazer muitas trovas. Até lá, pessoal...

 

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