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segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Nossa viagem literária pela edição do último fim de semana do jornal começa na estação de embarque: o Caderno Z que colocou o astral lá nas alturas, para um grande festejo: o Dia  das Crianças. Pode alguém pensar que o fato é coisa de poucas décadas, mas os registros indicam que tudo começou lá pelos idos de 1923, sem muita repercussão. Contudo, à época, o então deputado federal, Galdino do Valle Filho, fez um projeto de lei que, aprovado, institucionalizou a data no Brasil, para ser comemorada  em 12 de outubro.

Nossa viagem literária pela edição do último fim de semana do jornal começa na estação de embarque: o Caderno Z que colocou o astral lá nas alturas, para um grande festejo: o Dia  das Crianças. Pode alguém pensar que o fato é coisa de poucas décadas, mas os registros indicam que tudo começou lá pelos idos de 1923, sem muita repercussão. Contudo, à época, o então deputado federal, Galdino do Valle Filho, fez um projeto de lei que, aprovado, institucionalizou a data no Brasil, para ser comemorada  em 12 de outubro. Na mesma data, festeja-se o Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil que, a partir de 1980, passou a ser feriado nacional. Com o feriado, as crianças ganharam um dia todo para brincadeiras, presentes e guloseimas. Na verdade, passou a ser também um dia para a família ficar unida e tirar até uma folga para passeios e divertimentos com os seus pequenos.

Vivemos num tempo, cada vez mais, associado ao consumismo, quando indústrias fabricam, comércios vendem e pessoas compram. As crianças se familiarizam com o verbo comprar, porque a oferta é grande e o incentivo ao gasto, maior ainda. Entretanto, Andréa Tavares de Lima alerta: “O Dia das Crianças vai muito além de um brinquedo novo ou uma roupa da moda...”. E acrescenta que a data é para se pensar sobre “cuidado, direitos e a importância de garanti-los a todas as crianças do planeta”.

O sociólogo, folclorista e produtor cultural, Luiz Fernando Vieira, declara: “Brincar é uma experiência e busca de descobertas permanentes com a vida, com a natureza, com a liberdade e a espontaneidade”. E tudo isso vai acontecer, nesta quarta, na Festa das Crianças, na Avenida Alberto Braune. A partir das 10h, encerrando às 18h,  a alegria vai comandar uma programação recheada de surpresas, pois haverá sorteios de brindes, mágicos, DJs, teatro, camas elásticas, piscina de bolinhas, tobogã, futebol de sabão, tecnologias, guloseimas e muito mais. Parabéns aos organizadores. 

Se o brinquedo da criança é importante, primordial é não brincar com a saúde e bem-estar dos pequenos. Christiane Coelho nos trouxe uma reportagem pra lá de saudável sobre a importância da amamentação, das vacinas, do estado emocional e tudo o mais que se refira à criança, desde o berçário. A psicóloga Isadora Bezerra explica: “O cuidado com a saúde emocional já começa quando, em vez de deixar o bebê chorando, você o acolhe e procura entender o que aquilo significa...”. Perfeito, pois tem gente que acha que dar colo ao bebê fará com que ele fique mal-acostumado.

Renata Salgado, pneumopediatra, enfatiza a necessidade de que o bebê, ao deixar a maternidade, seja acompanhado por um pediatra, pois, no primeiro ano, as consultas devem ser mensais. “Isso é a pediatria preventiva do primeiro ano de vida, quando a gente avalia mensalmente o crescimento, desenvolvimento, peso, estatura, perímetro cefálico e vacinas”. Entre “mitos e verdades” uma boa desconstrução para as mamães: “Pisar no chão frio descalço não dá gripe nem infecção de garganta...”

O Hospital do Câncer, na Ponte da Saudade, deixou de ficar “na saudade”, pois as obras estão em andamento acelerado, com 20% dos trabalhos concluídos. O governador Claudio Castro está otimista e disse: “Sempre tive o compromisso de retomar essa obra, para que a população pudesse ser atendida perto de casa, com a qualidade necessária...”. E as eleições do segundo turno estão fluindo de modo a se saber quem promete mais e será capaz de cumprir, pelo menos, metade das promessas de campanha.

Muito prazer, Jorge Henrique Alves. Na infância, ele foi vizinho de “Kika”, (Christiane Coelho), da Rua São Roque, em Olaria. Essa informação já bastaria para cativar a nossa empatia. Acontece que o “menino Jorge” cresceu e se tornou professor de Inglês, com sua nova fórmula de ensinar o idioma no curso virtual que está entre os cinco mais vendidos do país. No Instagram ele tem 400 mil seguidores. Sem ser um típico “influenciador”, ele influencia milhares de pessoas pelo mundo. São seis mil alunos simultaneamente. Que beleza! Afinal, quem não quer aprender “Inglês Sem Neura”?!...

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Festa de Santa Edwiges

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Com programação religiosa especial, a Igreja de Santa Edwiges, na Rua Domingos Miranda, 193, no Vale dos Pinheiros, inicia amanhã, 13, a tradicional festa em louvor à padroeira dos endividados. Desta quarta-feira, 13, a sábado, 15, serão celebradas missas às 19h30, seguida da venda de salgados, doces e refrigerantes no salão de festas da paróquia.

Com programação religiosa especial, a Igreja de Santa Edwiges, na Rua Domingos Miranda, 193, no Vale dos Pinheiros, inicia amanhã, 13, a tradicional festa em louvor à padroeira dos endividados. Desta quarta-feira, 13, a sábado, 15, serão celebradas missas às 19h30, seguida da venda de salgados, doces e refrigerantes no salão de festas da paróquia.

No domingo, 16, dia da padroeira, a programação especial começa às 9h com carreata; às 10h, missa solene presidida pelo bispo Dom Luiz Antonio Lopes Ricci e às 12h, almoço com música ao vivo com Canto Messe. Os convites custam R$ 15 e o cardápio será copa lombo ou filé de frango, arroz, feijão, farofa e salada. Os interessados em adquirir os convites antecipadamente, podem se comunicar com o cel-zap (22) 99717-8050.

Estrelinha segue subindo

O menino Bryan Ferreira (foto), revela-se um grande talento como cantor. Vindo de Minas Gerais com os pais para morar de alguns anos para cá em Nova Friburgo, ele brilhou no The Voice Kids do ano passado e continua fazendo enorme sucesso em nossa cidade e região.

Tanto que sua agenda está lotada. Depois de um super show no último dia 24 e apresentação no último fim de semana no Festival de Cultural de Amparo, ele será atração amanhã, 12, do programa Toda Manhã, com Luciana Ferraz, na TV Zoom e à tarde em evento no Country Clube. No próximo dia 23, Bryan fará show na Festa da Cerveja  e dia 5 de novembro estará no evento Degusta Friburgo.

Yakisoba do Laje

Com os eventos presenciais a todo vapor e alguns deles de cunho beneficente, vale a pena agendar mais um. No dia 6 de novembro, um domingo, será promovido mais um Yakisoba Solidário em benefício do Lar Abrigo Amor a Jesus (Laje) com convites a R$ 25. O evento será na própria instituição, na Rua Souza Cardoso, bairro Lagoinha, onde as pessoas poderão saborear ou retirar suas quentinhas.

 Além deste delicioso prato a ser preparado pela equipe de Motomu Watanabe, haverá também doces, brincadeiras para a garotada e animados shows musicais com Cesário Ramos, Trio Lumiar, Israel Lacerda, Os Bartiras, DJ Saulo Emmerick, Banda dos 9 aos 90 e Silvana Gym.

Santo Riso no Country

Nesta quinta-feira, 13, às 20h no Nova Friburgo Country Clube, os humoristas descritos aí na foto, estarão apresentando o divertido stand up "Santo Riso".

A apresentação terá ainda um caráter social. A meia-entrada será um ingresso solidário: será substituída por um quilo de alimento não perecível para auxilio às familias necessitadas. Vale à pena comparecer, se divertir e ajudar.

Gol lá, grana cá!

Por conta da Copa do Mundo, mirabolantes promoções para incrementar as vendas começam a aparecer.

Uma grande rede de eletrodomésticos, por exemplo, já está com a sua na marca do pênalti: dará R$ 100 para todos seus clientes por cada gol que o Brasil marcar na estreia contra a Sérvia, dia 24 do mês que vem no Catar.

Olho nas embalagens

Desde o último domingo, 9, os alimentos lançados no mercado devem ter rótulos adequados às novas regras, de acordo com as medidas estabelecidas pela Anvisa através da Resolução de Diretoria Colegiada 429 e pela Instrução Normativa 75, publicadas em outubro de 2020.

Para os produtos que já se encontram no mercado, há prazos diferentes de adequação. Entre as principais mudanças, está a adoção da rotulagem nutricional frontal, além de alterações na tabela de informação e nas alegações nutricionais.

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O milagre brasileiro

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Nesta quarta-feira, 12, o povo brasileiro celebrará o dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, consagrada Rainha e Padroeira do Brasil. Este dia tem sua importância e dignidade reconhecidas com a declaração do feriado nacional, desde 1980.

Nesta quarta-feira, 12, o povo brasileiro celebrará o dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, consagrada Rainha e Padroeira do Brasil. Este dia tem sua importância e dignidade reconhecidas com a declaração do feriado nacional, desde 1980.

Hoje o que se tornou o maior ato de devoção na Terra de Santa Cruz, teve seu início na resposta de Deus ao apelo de seu povo. Na segunda quinzena de outubro, três pobres e simples pescadores, no desejo de pescar e diante da pesca frustrada clamaram a Deus, pedindo ajuda. Naquela que seria a última tentativa de lançar as redes, a resposta às preces apareceu enrolada nas redes. O pequenino corpo, ainda incompleto, de uma imagem que fazia lembrar as figuras de Nossa Senhora da Conceição, renovou as esperanças daqueles três homens e depois de toda uma nação.

Ao longo destes mais de três séculos, a representação da Mãe de Todas as Raças continua sinalizando a intercessão de Nossa Senhora por nosso povo brasileiro. Assim como este sofrido povo, a pequenina imagem também foi alvo de perseguição dos poderosos e sofreu a ação de corações raivosos.

É de se fazer notar a permanente atitude orante da Virgem Aparecida. As mãos postas marcam sua intercessão que eleva aos céus o grito de dor deste povo; seu olhar sempre fixo em seus filhos, que a todo instante recorrem ao seu amor insondável de mãe, faz-nos lembrar sua presença em nossas lidas.

Esta proximidade mariana move-nos à proximidade com Cristo. O Papa João Paulo II, hoje declarado santo, ressaltou na missa de dedicação da Basílica à Senhora de Aparecida que assim como a Virgem Santíssima, Mãe de Deus e da Igreja, é presença singular na arquitetura daquele templo, o é também no seio da vida da Igreja.

“Qual é a missão da Igreja senão a de fazer nascer o Cristo no coração dos fiéis, pela ação do mesmo Espírito Santo, através da evangelização? Assim, a “Estrela da Evangelização” aponta e ilumina os caminhos do anúncio do Evangelho. Este anúncio de Cristo Redentor, de sua mensagem de Salvação, não pode ser reduzido a um mero projeto humano de bem-estar e felicidade temporal. Tem certamente incidências na história humana coletiva e individual, mas é fundamentalmente um anúncio de libertação do pecado para a comunhão com Deus, em Jesus Cristo. De resto, esta comunhão com Deus não prescinde de uma comunhão dos homens uns com os outros, pois os que se convertem a Cristo, autor da Salvação e princípio de unidade, são chamados a congregar-se em Igreja, sacramento visível desta unidade salvífica” (Homilia, 04 jul. 1980).

Assim, olhando para o exemplo da grande Mãe de Deus, o cristão é chamado, como discípulo, a ser presença de Cristo neste mundo. Desejemos do fundo do coração nos unir a Maria, impelidos por uma profunda necessidade da fé, da esperança e da caridade na construção de um mundo mais justo e fraterno.

Que Nossa Senhora Aparecida continue protegendo com suas mãos maternas este nosso povo brasileiro, que na confiança inabalável em seu Deus, continuará a escrever sua história, que jamais prescindirá da presença amorosa da Mãe de Jesus e nossa!

Padre Aurecir Martins de Melo Júnior, assessor diocesano da Pastoral da Comunicação 

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E a máquina de escrever?

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Noutro dia, num bate-papo de botar a conversa no centro da roda, uma amiga da família, Bia, falou a respeito da máquina de escrever. A minha geração e as subsequentes, as que nasceram entre as décadas de cinquenta e oitenta do século passado, tiveram os ouvidos acostumados com o bater das teclas, “tic-toc-tac-tic”, um barulhinho gostoso e discreto, que tomava conta do ambiente. Como minha avó era tradutora de livros literários, passei bom tempo da minha infância escutando o teclar da máquina.

Noutro dia, num bate-papo de botar a conversa no centro da roda, uma amiga da família, Bia, falou a respeito da máquina de escrever. A minha geração e as subsequentes, as que nasceram entre as décadas de cinquenta e oitenta do século passado, tiveram os ouvidos acostumados com o bater das teclas, “tic-toc-tac-tic”, um barulhinho gostoso e discreto, que tomava conta do ambiente. Como minha avó era tradutora de livros literários, passei bom tempo da minha infância escutando o teclar da máquina. Aquele som ritmado e inebriante me parecia uma música e, acredito, que ficou no meu inconsciente como uma recordação dourada e ainda me embala quando escrevo textos, como este, no computador.

Minha mãe fez questão de me colocar num curso de datilografia nas férias porque todo mundo tinha que ter agilidade com o teclado. Fiz o curso um tanto quanto relutante porque queria estar na praia. Porém, até hoje, sou beneficiada pelo aprendizado quando dedilho as teclas do computador, sendo apta a usar todos os dedos das mãos, o que me é prazeroso e facilita o processo de escrita.

Quantos escritores, jornalistas, dramaturgos, poetas e roteiristas se utilizaram da máquina de escrever para transpor para o papel suas ideias? Ou mesmo para passar à limpo o que escreveram em rascunhos? Vale a pena informar que o primeiro texto literário escrito em uma máquina de escrever, que se tem notícia, foi o conto de Sherlock Holmes, “Um caso de identidade”, em 1891, por Sir Arthur Conan Doyle. 

Este equipamento feito de ferro, madeira, alumínio ou peças de plástico tem uma longa história e participou da construção da civilização moderna com eficiência e praticidade. Mas não foi criado com rapidez. Foi gestado a conta-gotas, ao longo de décadas, tendo sido resultado de invenções progressivas, em diversas partes do mundo, que elaboraram, aproximadamente, cinquenta protótipos. Sua utilização inicial foi para atender pessoas com deficiência visual.

É um equipamento composto de teclas que, ao serem acionadas, movimentam tipos impressores de letras, números e caracteres sobre o papel. Depois de invenções mais rudimentares, as primeiras, no início do século XIX, surgiram na Itália. Entre 1820 e 1870 diversas máquinas de impressão ou datilografia foram patenteadas na Europa e nos Estados Unidos. Inclusive, o governo brasileiro considera que o padre João Francisco de Azevedo, em 1861, tipógrafo no Recife, foi seu inventor, ao criar uma máquina de escrever em madeira jacarandá, com 16 pedais. Seu engenho recebeu a Medalha de Ouro do Imperador Dom Pedro II, na Exposição Agrícola e Industrial de Pernambuco.

Esse equipamento mecânico foi uma das mais importantes conquistas tecnológicas no início do século XIX. Nas décadas seguintes, houve uma demanda crescente pela mecanização do processo de escrita, dado que a máquina de escrever tinha potencial para registrar 130 palavras por minuto, enquanto uma pessoa, escrevendo à caneta, limitava-se a 30 palavras por minuto.

A partir de então a antiga “tic-toc-tac-tic” veio sendo aperfeiçoada, produzida em escala e tornando-se cada dia mais popular. Seus modelos foram sendo simplificados, tornando-a fácil de manusear e transportar. Além de, indiretamente ampliar as possibilidades do mercado de trabalho para a mulher, fazendo surgir a profissão de datilógrafa. 

Depois das máquinas manuais, vieram as eletrônicas. E, atualmente, os computadores as substituíram. Estão sendo, as que ainda restam, guardadas como relíquias do passado.  Faz parte da evolução tecnológica. 

As máquinas de escrever marcaram um tempo de vida, de criatividade e de mundo. Eis que uma pergunta me surge: seriam os escritores mais criativos ao bater nas suas teclas, inclusive em modelos que requeriam força nos dedos?

Tenho, porém, uma certeza: com toda a força que as máquinas exigiam dos seus datilógrafos, não se falava, na época, em tendinites!

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Padilha será homenageado pelos friburguenses

sábado, 08 de outubro de 2022

Edição de 7 e 8 de outubro de 1972

Pesquisado por Thiago Lima

Manchetes

Edição de 7 e 8 de outubro de 1972

Pesquisado por Thiago Lima

Manchetes

Padilha receberá as maiores homenagens prestadas pelo povo friburguense a um governador -  O prefeito Feliciano Costa estará no comando dos grandes festejos que irão marcar as inaugurações de obras públicas estaduais e municipais. Somente em “Olaria do Cônego”, 12 logradouros passarão a ser iluminados pelo processo mais moderno existente (gás de mercúrio) - duas novas escolas serão incorporadas ao ensino da região - oito ruas estarão abertas ao público com nova pavimentação. Ponto importantíssimo dos atos inauguratórios será o constituído pela entrega ao povo da unidade administrativa olariense: departamentos destinados a pagamentos de impostos, garagens, agência do Correios e Telégrafos, posto de saúde municipal com ambulatório, serviço pré-natal, odontológico, vacinação, raio X, e variadíssimos recursos assistenciais para a classe pobre. 

O quanto vale um prefeito prestigiado pelo governo estadual - Friburgo terá muitos dos seus logradouros beneficiados por iluminação elétrica moderna e funcional. O governador Padilha determinou que o competente técnico, dr. Ivan Carvalho Amorim Bezerra, viesse a Friburgo no princípio de semana que hoje finda para verificar as necessidades, planejar e realizar os serviços de iluminação à gás de mercúrio, nas ruas Araguaia, Tocantins, Juruá, Presidente Vargas, Vicente Sobrinho, Julio Antonio Thurler, Praça das Casas Populares e Franklin Roosevelt. Todas na Olaria do Cônego, com a recomendação de terminação das obras até este 28 de outubro, data em que estará visitando a nossa terra para inauguração de dez obras do Executivo municipal, inclusive as três maiores do seu governo: Unidade Administrativa da Olaria, Faculdade de Odontologia e Mercado do Produtor. 

Comício em Conselheiro Paulino: Sucesso absoluto - Alcançou o mais absoluto sucesso, o comício que a Arena realizou em Conselheiro Paulino. A vitoriosa iniciativa serviu para marcar definitivamente o prestígio de Lafayette Bravo Filho e do prefeito Feliciano Costa na região. Ninguém jamais poderia duvidar que os dois queridos homens públicos iriam “entupigaitar” os simplórios que estavam apregoando que eles tinham perdido terreno eleitoral nas bandas que o saudoso jequitibá Lafayette pai conquistara palmo a palmo, por valor próprio, por atos de nobreza. Foi muito bom que a provocação se operasse, que o confronto se estabelecesse e que a prova dos nove oferecesse o que ofereceu. 

Pílulas

A moçada começou a espernear. Enquanto esteve sozinha na “raia” sucessória a coisa estava uma beleza. Prognóstico tranquilo para os inexperientes metidos a experts, que deviam ter desconfiado que a araruta tem sempre seu dia de mingau… Aconteceu (estava na cara que iria acontecer) que bastava que o outro lado iniciasse a campanha, notadamente com o candidato de alta classe, que tinha para começar a “dismilinguação”... E vai ela num crescendo realmente na continha de apavorar qualquer observador daquele lado, interessado em pesquisar a verdade. 

Temos pena da Justiça Eleitoral. A moçada quer, de qualquer modo, de qualquer maneira, passar-se como vítima em alguma coisa, na persuasão de que as “histórias” poderão render votos. E por todos os lados ouve-se: A justiça vai receber denúncias muito sérias sobre isso ou aquilo… Fulano vai entregar uma fita de gravação considerada insultuosa a beltrano. Não somos boateiros, mas como jornalistas não abdicamos do direito de dizer tudo o que a nossa reportagem colhe nos meios políticos, E não aceitamos "conselhos" ou orientação em contrário. Sabemos perfeitamente as limitações a que legalmente estamos sujeitos. Fora delas, nada, nadinha… Nem sequer, queremos insinuações. 

 E mais…

  • Fim da anarquia na Autarquia da Água…
  • A política local e a dissidência emedebista: um livro branco que muito pouco terá de branco… 
  • Padilha e Feliciano, unidos para ajuda ao desporto de Friburgo… 

Sociais

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Valéria Villaça (7); Walter Azevedo (8); Angelo Ruiz, Amil Namen e Nilo Ferreira (10); Ary Ventura, Maria Nazareth, Luiz Gustavo e Eduardo Erthal Camacho (13).

Foto da galeria
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Mais emprego, mais espaço para Educação Financeira

quinta-feira, 06 de outubro de 2022

Observar o contexto econômico ao seu redor é o primeiro passo para atribuir Educação Financeira ao seu dia a dia. A capacidade de interpretar e compreender dados também é fundamental para se posicionar e participar do seu papel cidadão. Sempre busco fomentar, neste espaço, a importância de conhecimentos financeiros como parte de sua formação cidadã.

Observar o contexto econômico ao seu redor é o primeiro passo para atribuir Educação Financeira ao seu dia a dia. A capacidade de interpretar e compreender dados também é fundamental para se posicionar e participar do seu papel cidadão. Sempre busco fomentar, neste espaço, a importância de conhecimentos financeiros como parte de sua formação cidadã.

Educação Financeira depende de acesso a conhecimento; execução dos aprendizados, entretanto, depende de renda. Esta, por sua vez, depende de emprego e esse vai ser o foco do assunto de hoje. Portanto, antes de apresentar dados referentes ao momento econômico que estamos vivendo, é importante darmos um passo atrás e conhecer (se é que você ainda não conhece) alguns institutos e ferramentas responsáveis por tudo o que será mencionado daqui em diante.

Você conhece o Ipea?, o Caged? E a Pnad? O IBGE já te soa mais familiar? No Brasil e no mundo, mapear, calcular e projetar dados é fundamental para a idealização e implementação de toda política pública séria e assertiva. Nosso país, portanto, conta com institutos de pesquisa capacitados para realizar todo este trabalho e divulgar essas informações. Tudo, é claro, possibilitado graças a criação de ferramentas específicas capazes de viabilizar tais estudos.

Dentro do contexto proposto, o IBGE coordena a Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio) e administra os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), por sua vez, elabora a Carta de Conjuntura, um relatório periódico responsável por reunir e elucidar todas as informações econômicas relevantes ao cidadão. É através dessa Carta que nós, especialistas em finanças e mercados, avaliamos o cenário da economia nacional e projetamos resultados de acordo com as políticas públicas propostas. Caso surja interesse profundo, busque pelo documento nos sites de pesquisa e você vai encontrar todo o histórico. Recomendo fortemente.

Nesta carta, alguns itens precisam ser analisados com mais atenção.

O primeiro, por razões óbvias, a Taxa de Desocupação, que chegou em 8,9% em junho de 2022 e alcançou o menor patamar desde o mesmo mês em 2015 – época precedente a principal recessão do Brasil nos últimos anos. Analisar este dado nos leva à conclusão simples de mais vagas sendo oferecidas no mercado de trabalho. Possibilitando a interpretação de, apesar do momento delicado para a política monetária e elevado custo do capital, economia em aquecimento e, consequentemente, maiores expectativas de crescimento do PIB.

As vagas de trabalho também falam bastante sobre a conjuntura, já que são a ferramenta para o aumento do Nível de Ocupação. Em contrapartida aos dados positivos, o salário médio real de admissão – nos mesmos períodos observados – recuou 4,4% e você também pode acessar esta informação através da Carta.

Saber encontrar as raízes da informação é a chave para entender os detalhes de tantos dados. São nestes detalhes que podemos nos especializar e formar pensamentos singulares. Estamos vivenciando um momento oportuno para voltar a crescer, educar e formar cidadãos. Disse no início do texto: executar os conhecimentos exercitados neste espaço depende de renda; e renda só vem com mais empregos e, se possível, mais bem remunerados.

O trimestre encerrado em agosto deste ano também mostrou Taxa de Desocupação em 8,9%, mas meu objetivo não foi apenas repercutir resultados – esse trabalho o jornalismo já faz com êxito. Hoje eu quero te mostrar como você pode compreender todo o sistema de levantamento de dados e divulgação de resultados para interpretar cenários de esfera econômica. Espero ter contribuído.

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Mudança

quinta-feira, 06 de outubro de 2022

Aquele frio na barriga, palpitação, pensamentos voando, respiração mais curta. Nessa hora, bate uma agitação interna, por vezes um excesso de empolgação. Quem está prestes a chegar é a “mudança”. Mudança em algo da vida, por vezes, vem de surpresa, chega mostrando a que veio, imponente, avassaladora. Outras vezes, chega de mansinho, vai se acomodando, conquistando espaço, se esparramando pelo sofá da vida e quando menos percebemos, nos deparamos com ela e encaramos sua presença. Mas nem só de surpresa chegam as mudanças. De certo, muitas mandam notificação prévia.

Aquele frio na barriga, palpitação, pensamentos voando, respiração mais curta. Nessa hora, bate uma agitação interna, por vezes um excesso de empolgação. Quem está prestes a chegar é a “mudança”. Mudança em algo da vida, por vezes, vem de surpresa, chega mostrando a que veio, imponente, avassaladora. Outras vezes, chega de mansinho, vai se acomodando, conquistando espaço, se esparramando pelo sofá da vida e quando menos percebemos, nos deparamos com ela e encaramos sua presença. Mas nem só de surpresa chegam as mudanças. De certo, muitas mandam notificação prévia. Ou são planejadas, desejadas, perseguidas.

 As mudanças vêm. Simplesmente vêm. Quando não somos nós quem a promovemos, de uma forma ou de outra, parece que dão seu jeito de chegarem até nós. São insistentes. Surpreendentes. Podem chegar em silêncio, fazendo pouco ruído e impactando pouco nosso cotidiano. Ou podem chegar feito furacão, remexendo todas as estruturas, gerando temor e bagunçando tudo por onde passa.

Mudar faz parte da natureza humana. Mudanças internas são quase que orgânicas e necessárias. Eu de ontem não sou igual a eu de hoje. Não tem como ser. Quantos pensamentos novos já experienciei, quantas vivências, quantas decisões precisei tomar, quantos cursos fiz para me aprimorar, quanto amor partilhei, quanto me conheci, me desafiei, trabalhei. Mudanças são bem-vindas. São o sinal de que a vida pujante nos convida para escolhermos os rumos a tomar o tempo todo. Mudar para melhor. Escolher que seja para melhor. Como se essa escolha pudesse direcionar os rumos dos ventos e coubesse a nós cuidar das velas e preservar a nau.

Sinto que essa habilidade incrível que o mero existir demanda de nós, de superar sempre, de enfrentar todos os dias, de conviver, aprimorar, respeitar, ser melhor, fazer mais – ou o mínimo, nos torna super-heróis ou super-heroínas de nós mesmos. Não sei vocês, mas eu quando me deparo com a adversidade e sinto-me forte para enfrentá-la, olho para trás e percebo o tanto que já evoluí. Porque se um dia mudar era sofrer, hoje mudar é crescer.

E as mudanças são bem-vindas quando sabemos extrair delas o que de melhor elas podem oferecer: nossa evolução, nossa força, nosso autoconhecimento. Quando descobri que eu posso promover boas mudanças dentro de mim, em minha vida e na de pessoas e também trazer as que não posso escolher para meu lado como aliadas em meu processo de evolução, deixei de temê-las. E por assim dizer, entendi que sem elas o frio na barriga provocado pelas variantes da vida poderia não me mover. E que o movimento é bom, principalmente o que ocorre de dentro para fora da gente.

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Onda de xenofobia

quarta-feira, 05 de outubro de 2022

xenofobia regional é o nome que utilizamos para definir ações que discriminam um pessoa ou um grupo devido a suas identidades culturais. Apesar desse preconceito social ser histórico, ganhou grande relevância no cenário brasileiro, principalmente após o resultado do primeiro turno das eleições presidenciais brasileiras.

xenofobia regional é o nome que utilizamos para definir ações que discriminam um pessoa ou um grupo devido a suas identidades culturais. Apesar desse preconceito social ser histórico, ganhou grande relevância no cenário brasileiro, principalmente após o resultado do primeiro turno das eleições presidenciais brasileiras.

Com todas as urnas apuradas e os resultados divulgados de que o candidato A teria passado o candidato B na região, os ataques logo começaram nas redes sociais. Vindos de muitos desconhecidos e muitos conhecidos friburguenses, vi postagens chamando nordestinos de ”vermes” e associando-os à sede, burrice e fome.

Outras postagens associam o Nordeste à pobreza e a miséria. A região aparece como dependente de "assistencialismo", enquanto as demais seriam responsáveis pela produção de riqueza do país. Algumas publicações se referem aos nove estados como "Cuba do Sul" ou Venezuela. Há ainda mensagens que afirmam que os nascidos no Nordeste "não pensam", além de classificá-los como "manipuláveis" e "massa de manobra"...

Nas redes sociais, a palavra “nordestino” está entre as mais comentadas, com pessoas xingando e outras defendendo. E se eu fico incrédulo com isso? Supreendentemente, não. Sou filho de nordestina, meu avós eram retirantes e ainda que eu seja um friburguense nato, morei durante 12 anos em João Pessoa, capital da Paraíba, cidade pela qual eu tenho um carinho incondicional. Já sofri um pouco desse preconceito na pele.

Algumas vezes, pode ser até dificil reconhecermos esse tipo de violência. O preconceito emerge sempre de forma velada e amistosa, que soa sempre como uma grande brincadeira. Vêm-me a lembrança uma vez, indo a uma churrascaria no centro da cidade, e ao adentrar o elevador, uma criança apertou todos os botões do elevador e a mãe dela logo repreendeu: “Você parece um Paraíba que nunca viu um elevador na vida”.

Bom, imagine...foram longos dois minutos dentro daquele elevador, que parava em todo andar. Respira, inspira! Calei-me naquele momento – talvez não devesse, mas achei prudente. Mas refleti comigo: “João Pessoa à época detinha o título da cidade com maior número de construção de prédios e possui o segundo maior arranha-céu de todo território. Como é que essa mulher, morando em Friburgo, em que maior parte da população reside em casas, está falando isso?”.

Aquela situação me trouxe grande indignação. Mas percebi que muita gente desconhece o Nordeste brasileiro ou se recusa a descobrir um pouco mais sobre a região. Além de ser rico culturalmente e sua economia cresce a cada ano que passa, inclusive com muitas cidades de interior superando à nossa região.

A localidade conhecida como “Vale do Silício” brasileiro, que detém grande produção de tecnologia e softwares, é Campina Grande, na Paraíba, também conhecida como a promotora da maior festa de São João do mundo. A época, a cidade com mais carros de luxo por habitante nesse país, era João Pessoa. E ainda que parte das pessoas fale mal, sempre que tem oportunidade, vão passar férias lá... vai entender!

Lá em 2012, eu retornei para Nova Friburgo e aqui moro desde então. E uma coisa que aprendi com a minha pouca experiência de vida: o xenofóbico se julga diferente – superior - e a partir disso ele desenvolve o preconceito contra quem sua mente achar que deve e pelos motivos que achar conveniente e não há nada que mude isso.

O retrato que vemos agora não supreende. As mesmas brincadeiras feitas na roda dos amigos, na mesa da família, que eu presenciei, são externalizadas publicamente nas redes sociais camufladas de uma ”briga por um país melhor”. Mas que ainda sim, exprimem o arcaico preconceito.

Preconceito, que como todos nós sabemos, e se não sabíamos, o momento é agora: crime. Quem se julga diferente na verdade se revela despreparado e inculto e pode ser reprimido pelas garras da justiça e da lei. É o que diz o artigo 1º da Lei de Crimes Raciais: ”Serão punidos, na forma desta lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.” Crime inafiançável e imprescritível.

E mais uma vez reforço e apelo, liberdade de expressão jamais deve ser confundida com liberdade de agressão. O limite é sempre a lei. Associar quem pensa diferente à desinformação é um preconceito enorme e que deve ser combatido todos os dias. Infelizmente, dividiram o país em duas cores, duas pátrias. Mas já diria, um famoso escritor em seus livros: ”O nordestino é antes de tudo, um forte”. E é verdade! Enfrenta todo tipo de dificuldade e ainda assim consegue vencer, sorrir para a vida e ser um povo extremamente amável e hospitaleiro.

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Escolha a verdade

quarta-feira, 05 de outubro de 2022

Existe um problema na natureza humana que, entre outros, é o egoísmo. Também existe um conflito na Natureza, por exemplo, as folhas caem mortas. Observamos na sociedade dificuldades graves como a violência, a corrupção que priva a população de benefícios a que tem direito, a injustiça social com muitos ricos em contraste com pobres. Vemos diferentes filosofias e religiões que pregam coisas opostas, às vezes citando a mesma fonte de um determinado texto religioso.

Existe um problema na natureza humana que, entre outros, é o egoísmo. Também existe um conflito na Natureza, por exemplo, as folhas caem mortas. Observamos na sociedade dificuldades graves como a violência, a corrupção que priva a população de benefícios a que tem direito, a injustiça social com muitos ricos em contraste com pobres. Vemos diferentes filosofias e religiões que pregam coisas opostas, às vezes citando a mesma fonte de um determinado texto religioso.

É estranho como que parte da população rejeita conceitos éticos, de bom senso, razoáveis e de boa moral. Certa vez Jesus Cristo curou dez leprosos. Ele curou os dez, mas só um veio agradecer, e este recebeu também a luz da vida porque decidiu por ela. O que aconteceu com os outros nove? O egoísmo os privou de receber a cura mais profunda e mais importante que dá sentido ao existir?

O que faz as pessoas decidirem por filosofias estranhas, votarem em candidatos a cargos políticos comprovadamente corruptos e mentirosos, praticar atos maldosos contra o próximo, viver em ganância material, competição injusta, conflitos de interesses mesmo em ambientes científicos? O neurologista James Putnam, da Universidade de Harvard, disse: “Quando me interrogo por que sempre me empenhei por ser honesto e compreensivo para com os outros, e se possível sempre bondoso, e por que não desisti mesmo quando percebi que com isso a gente se prejudica, a gente passa a ser bigorna porque os outros são cruéis e não merecem confiança, na verdade não sei a resposta.” Citado por Hans Küng em “Freud e a questão da religião”, Verus Editora, p.100, 2005.

A escritora de assuntos sobre saúde, educação e espiritualidade com mais livros traduzidos em mais idiomas no mundo, escreveu: “Existe em cada coração [mente] não somente poder intelectual, mas espiritual, uma percepção do correto, um desejo por bondade.” Ellen G. White, Educação, p.29. E ela também comentou: “Há em sua [dos seres humanos] natureza um pendor para o mal, uma força à qual, sem auxílio, ele não poderá resistir.” idem, p.29.

Quem você acha que controla sua vida, o bem ou o mal? Você quer somente benefícios egocêntricos como os nove leprosos? Ou deseja também a cura mais profunda, da mente, do ser? A escolha é sua. Mas se você decide pela não lógica, pela falsa verdade, pela imoralidade, por apoiar líderes sociais, políticos, filósofos ou religiosos, que têm um discurso hipócrita que contradiz com suas práticas de vida, este é um direito seu, mas como tudo na vida, existem consequências das escolhas que fazemos. E elas podem ser construtivas ou destrutivas.

Às vezes leva muito tempo, mesmo décadas, para um indivíduo sair do estado mental de insanidade, mesmo tendo uma posição social-política-religiosa poderosa, para entrar num caminho de humildade, compaixão, verdade e real eficácia na defesa das necessidades das comunidades onde exercem o poder a eles atribuído seja por eleições, decisões administrativas ou nomeações. A saúde mental não é algo automático. Temos que lutar por ela. O mesmo se dá quanto à saúde física, social, política e espiritual. Mas continua sendo um mistério que muitos permanecem e permanecerão no autoengano achando que estão numa posição superior e na verdade. Não foi sem razão que Jesus Cristo disse: “Se a luz que há em ti são trevas, quão grandes serão tais trevas.” Mateus 6:23.

Qual a solução para não cair no engano da inverdade? Começa com o sincero desejo de realmente querer a verdade, seja pessoal, das relações humanas, política, espiritual. E em seguida, se processa na busca incansável da verdade deixando a mente aberta para ela, o que, em muitos casos, pode contrariar as crenças pessoais arraigadas há anos. Muito de saúde mental, espiritual, social, política, tem que ver com desaprender para aprender de maneira correta. Mas isso é uma decisão pessoal. Depende da sua escolha. Ainda temos liberdade para isso. Mas ela nos será tirada por governos unidos a poderes religiosos perseguidores dos que querem ficar na luz. Portanto, firme-se no desejo, na busca e na aceitação da verdade.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Datas memoráveis

terça-feira, 04 de outubro de 2022

O Brasil, onde o que não falta é criatividade para inventar besteira

Eu não me canso de ouvir no rádio, toda manhã, a que ou a quem aquele dia é dedicado. E uma vez que inutilidade também é cultura, não custa você ficar sabendo essas coisas. Afinal, como dizia minha mãe, saber não ocupa lugar. Assim sendo, no desejo de colaborar com a erudição do prezado leitor e da não menos prezada leitora, trago valiosas informações a respeito de algumas dessas efemérides, se me permitem usar a palavra “efeméride”, por ser a mais compatível com a dignidade do assunto.

O Brasil, onde o que não falta é criatividade para inventar besteira

Eu não me canso de ouvir no rádio, toda manhã, a que ou a quem aquele dia é dedicado. E uma vez que inutilidade também é cultura, não custa você ficar sabendo essas coisas. Afinal, como dizia minha mãe, saber não ocupa lugar. Assim sendo, no desejo de colaborar com a erudição do prezado leitor e da não menos prezada leitora, trago valiosas informações a respeito de algumas dessas efemérides, se me permitem usar a palavra “efeméride”, por ser a mais compatível com a dignidade do assunto.

Tem, por exemplo, o Dia Nacional do Adulto, destinado a criar mais uma oportunidade de bons negócios para o comércio. Acho que a ideia não pegou porque talvez as crianças quisessem dar presentes em retribuição aos que costumam ganhar em 12 de outubro, mas para isso precisariam pedir dinheiro aos próprios adultos, e ninguém gosta de pagar para ser homenageado. O que me lembra aquela anedota em que Napoleão Bonaparte vai a uma cidadezinha, onde é ricamente recebido:  festas, vinhos, banquetes.  Na despedida, o prefeito lhe pede dinheiro, alegando que está com o baú vazio. O imperador lhe pergunta então como pode a cidade estar falida, se haviam gasto uma fortuna para recebê-lo. Ao que o sensato burgomestre responde: “Majestade, não fizemos mais do que devíamos, mas devemos tudo que fizemos”.

Não falta o Dia Estadual do Samurai (que não é no Japão, e sim em Santa Catarina), nem o Dia Municipal do Orgasmo, na orgíaca cidade de Esperantina, no Piauí. Mas não só o brasileiro gosta de safadeza. Nos Estados Unidos, por exemplo, tem o Dia da Masturbação, oficializado na época da Aids, com a santa intenção de incentivar as pessoas mais necessitadas a evitarem sexo promíscuo e assim escaparem da doença. E é lá que se comemora o Dia Mundial do Disco Voador, não faltando americano que jura de pés juntos já ter visto mais de um alienígena e até mesmo ter sido abduzido, dado umas voltas pelo universo e gentilmente deixado de volta na porta de casa.

Retornando ao Brasil, onde o que não falta é criatividade para inventar besteira, encontramos o Dia da Injustiça, enquanto vamos sonhando com o dia da justiça, que tanto demora a chegar. Por fim, para não alongar a lista interminavelmente, temos o Dia Municipal da Luta de Braço, criado pela laboriosa Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, para valorizar a conhecida “queda de braço”, popular não só na capital mineira, mas nos botequins de todo o Brasil.

Vai ver que é justamente por falta de informação que você tem trabalhado no 10 de agosto, estando desobrigado dessa canseira, por se tratar do Dia Internacional da Preguiça. Macunaíma, “o herói da nossa gente”, era tão preguiçoso que levou seis anos para falar, e a primeira frase que disse foi “Ai, que preguiça!” Se não é bem assim, os leitores de Mário de Andrade que me corrijam. Apesar do bom exemplo macunaímico, o brasileiro trabalha pelo menos 44 horas semanais, enquanto um holandês não fica no batente nem 30 horas. Pra ser sincero, os europeus são um bando de preguiçosos, senão, vejamos: dinamarqueses, 32, noruegueses, suíços, austríacos, belgas, italianos, irlandeses, suecos e finlandeses, entre 34 e 35 horas. O que nos consola é saber que os colombianos encaram 47 horas semanais e, lá como cá, como diria o professor Raimundo, o salário: oh! 

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