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A VOZ DA SERRA é a voz que sabe as melhores palavras!

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

“As bruxas já estão por aí” para festejar o Halloween com o Caderno Z. A edição do último fim de semana não deixou a data passar sem abóboras, morcegos, caveiras e vampiros. Da maquiagem ao folclore, cada vez mais, o evento ganha espaço e investimentos. A ordem do dia está convidativa: “Abra suas asas, solte suas feras...” e no mais, “caia na gandaia, entre nessa festa e leve com você seu sonho mais louco...”. Sem esquecer que a maquiagem é fundamental para fazer a diferença entre as bruxas. Isso porque, bruxa que se presa não sai de cara lavada.

“As bruxas já estão por aí” para festejar o Halloween com o Caderno Z. A edição do último fim de semana não deixou a data passar sem abóboras, morcegos, caveiras e vampiros. Da maquiagem ao folclore, cada vez mais, o evento ganha espaço e investimentos. A ordem do dia está convidativa: “Abra suas asas, solte suas feras...” e no mais, “caia na gandaia, entre nessa festa e leve com você seu sonho mais louco...”. Sem esquecer que a maquiagem é fundamental para fazer a diferença entre as bruxas. Isso porque, bruxa que se presa não sai de cara lavada. O estilista Antonio Queiroz e sua mãe, a médica Rosana, investem muito em criatividade na decoração da casa para receber amigos. Coisa alguma pode faltar na comemoração que para eles significa vida: “Livre de julgamentos, nosso halloween é para que todos se sintam bem e acolhidos... é uma data de respeito pelos mortos, mas com alegria, diversão e celebração da vida...”.

O folclore brasileiro possui lendas, contos, músicas e danças e há personagens famosos como o Saci, o Boto, a Iara, o Curupira e a Mula Sem Cabeça. A importância do folclore é “reconhecida pela Unesco, entidade vinculada à Organização das Nações Unidas”, que o reconhece como Patrimônio Cultural Imaterial, incentivando a preservação das “diferentes manifestações que o formam”. O escritor e estudioso folclorista, Câmara Cascudo, nascido em Natal, dedicou-se ao campo de pesquisas folclóricas no Brasil e deixou obras como o Dicionário do Folclore Brasileiro e a História da Alimentação no Brasil. Seu dicionário é “provavelmente a maior expressão de sua maestria investigativa”. Seus saberes em profusão influenciaram Mário de Andrade na criação da obra “Macunaíma”. Que bacana!

Deixamos o “Z” com sua arte de nos encantar. Contudo o encantamento também está em “Esportes“, onde Vinicius Gastin nos deu a boa notícia do Jogo Beneficente entre o Master do nosso Frizão e os Amigos da Chapecoense, no próximo dia 27, às 10h30, no Estádio Eduardo Guinle. A partida é um evento que acontece, anualmente, em determinada cidade, para render homenagem aos jogadores que morreram no trágico acidente aéreo em 2016, quando a delegação do time catarinense seguia no voo da Lamia. A renda do jogo será em benefício das obras sociais da Casa da Criança e do Adolescente. Todos sairão ganhando, não importa o placar final.

Temos outras notícias animadoras também. A Prefeitura de Nova Friburgo, por decreto publicado no Diário Oficial, torna o prédio do antigo Sase, um bem de utilidade pública. Além do prédio, outros dois terrenos e um imóvel vizinho constam no decreto. A concessionária Águas de Nova Friburgo é finalista do Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento, na categoria “As Melhores em Gestão no Saneamento Ambiental”. O mérito é considerado o “Oscar” do saneamento em nosso país. Maravilha!

O comércio de Nova Friburgo tem autorização para funcionar nos feriados de novembro, mas os lojistas precisam assinar o termo de adesão à convenção coletiva. Isso é bom porque, de certa forma, o comércio é a alma que ilustra a cidade. É um espaço de socialização que dá vida, especialmente, ao centro, onde as lojas mostram suas vitrines tão belas e diversificadas. Aliás, novembro e dezembro prometem ser os meses com mais contratações de funcionários em caráter temporário. Melhor ainda é que algumas empresas já afirmam sobre a possibilidade de aproveitar os contratados para trabalho permanente. O valor salarial da contratação temporária será em torno de R$ 1.437. É uma boa oportunidade de faturar uma graninha. Boa sorte a todos!

Com uma emotiva programação para o Dia de Finados, o Memorial Parque das Montanhas completa dez anos de existência: “Com as belezas tamanhas / e a paz de um lugar bonito / nosso Parque das Montanhas / transcende até o Infinito.”. E, já que a vida é uma sucessão de idas e vindas, o tempo é sempre de renovação, de ativar as esperanças, de sonhar e de se crer nas possibilidades de um tempo feliz para todos nós.

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SEF na Câmara

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

No próximo dia 9, às18h a Câmara Municipal de Nova Friburgo, por proposição do vereador José Roberto Folly, estará realizando sob seu próprio comando, sessão solene em homenagem e comemoração ao clube SEF - Sociedade Esportiva Friburguense, que em junho passado, completou 101 anos de fundação em nosso município.

O presidente campeão da SEF, João Schlupp (foto), estará presente acompanhado de outros diretores e por certo, vários integrantes da família sefista.

Vivas para ele!

No próximo dia 9, às18h a Câmara Municipal de Nova Friburgo, por proposição do vereador José Roberto Folly, estará realizando sob seu próprio comando, sessão solene em homenagem e comemoração ao clube SEF - Sociedade Esportiva Friburguense, que em junho passado, completou 101 anos de fundação em nosso município.

O presidente campeão da SEF, João Schlupp (foto), estará presente acompanhado de outros diretores e por certo, vários integrantes da família sefista.

Vivas para ele!

Nesta quinta-feira, 3, quem passará o dia recebendo os cumprimentos de familiares e seu imenso rol de amigos, é o sempre querido Lúcio Flavo Gomes da Silva.

Ao aniversiante do dia, figura que de fato dispensa maiores considerações, referências e comentários, enviamos os cumprimentos com os mais sinceros votos de felicidades e tudo de bom.

Parabéns ao Getúlio

O admirado Getúlio Sarno, marido da minha amada tia Nélia Gomes Sarno, está completando hoje, 1º, mais um ano de vida e por isso, apresentamos a ele, com aval de muitos amigos e familiares, em especial, os filhos Tatiana, Gustavo, Danielle, assim como genros Nélson e Rodrigo, nora Mônica, netos João, Bernardo e Ricardinho, os votos de muita saúde, paz, alegrias e felicidades que ele bem merece.

Sexta com moqueca

Na próxima sexta-feira, 4, a partir das 20h em sua sede na Rua Augusto Spinelli, 119 - Centro, o Rotary Club Nova Friburgo Suspiro promoverá uma concorrida moqueca beneficente, acompanhada de arroz, farofa e salada verde.

Toda a arrecadação que for apurada com este evento será para as ações comunitárias ligadas a Adinf (Associação dos Diabéticos de Nova Friburgo).

Quem desejar assegurar seu convite, basta fazer o pagamento via pix - chave e-mail rotarysuspiro@gmail.com e por este e-mail, fazer a comunicação.

A eterna Voz do Brasil se calou

No último dia 25, faleceu em Brasília vítima de câncer aos 81 anos de idade, o locutor Clemente Drago, que marcou sua trajetória profissional como apresentador do tradicional programa de rádio A Voz do Brasil, apresentado há décadas em rede de emissoras pelo país afora.

Yakisoba no domingo

No próximo domingo, 6, acontecerá o grande yakisoba solidário em benefício do Lar Abrigo Amor a Jesus (Laje) que precisa bastante de nosso apoio e cá para nós, que apoio fácil e delicioso de podermos realizar.

Os ingressos, para quem ainda não adquiriu, custam R$ 25 e podem ser adquiridos com dirigentes da instituição assim em diversos pontos de vendas pela cidade, poderão aproveitar muitas brincadeiras e animados shows musicais com Cesário Ramos, Trio Lumiar, Israel Lacerda, Os Bartiras, DJ Saulo Emmerick, Banda dos 9 aos 90 e Silvana Gym.

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A esperança certa

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

A morte sempre inquietou a humanidade. O desejo de imortalidade e a dura realidade da morte sempre geraram no homem medo e tristeza. Muitas teorias foram criadas e vividas ao longo dos séculos.

Diante de tanta incerteza, a realidade da finitude faz nosso coração estremecer, e ainda que a ciência médica faça crescer a longevidade biológica, ela nunca poderá apagar o anseio de eternidade inscrito no coração do homem (Cfr. GS 18). Somente na unidade plena com Cristo poderemos saciar nossa sede do eterno.

A morte sempre inquietou a humanidade. O desejo de imortalidade e a dura realidade da morte sempre geraram no homem medo e tristeza. Muitas teorias foram criadas e vividas ao longo dos séculos.

Diante de tanta incerteza, a realidade da finitude faz nosso coração estremecer, e ainda que a ciência médica faça crescer a longevidade biológica, ela nunca poderá apagar o anseio de eternidade inscrito no coração do homem (Cfr. GS 18). Somente na unidade plena com Cristo poderemos saciar nossa sede do eterno.

O modo de ver e pensar a morte no cristianismo renova a esperança e anima a construção de um mundo de paz e verdade. São Francisco de Assis mergulhado nesta certeza chama a Morte de irmã, pois ela abre as portas para a felicidade eterna.

A fé da Igreja vivida em sua liturgia nos insere na realidade profunda de nossa esperança. A celebração do Dia de Finados aponta para uma realidade que supera a concepção intramundana que temos da morte. Cremos que a morte é um sono do qual somos despertados pelo próprio Senhor. A dor que sentimos ante esta realidade converte-se em esperança quando é posta à luz da ressurreição de Cristo. Para nós cristãos “a vida não é tirada, mas transformada e, enquanto é destruída a morada deste exílio terreno, é preparada uma habitação eterna no céu” (Prefácio dos fiéis defuntos).

O Papa Francisco, ao refletir sobre o tema da esperança cristã, destaca que toda a humanidade irá passar pelos umbrais da morte, e isso não deve nos desesperar, pois em Cristo temos a certeza de que a vida ressurgirá. “Todos nós trilharemos esta vereda. Mais cedo ou mais tarde, mas todos! Com dor, mais ou menos dor, mas todos! No entanto, com a flor da esperança, com aquele fio forte que está ancorado no além. Eis a âncora que não desengana: a esperança da ressurreição. E quem percorreu primeiro este caminho foi Jesus. Nós trilhamos a vereda que Ele já percorreu. E quem nos abriu a porta foi Ele mesmo, Jesus: com a sua Cruz, abriu-nos a porta da esperança, descerrou-nos a porta para entrar no lugar onde contemplaremos Deus” (Homilia, 2 nov. 2016).

E a nós, que nesta vida caminhamos em direção à Jerusalém celeste, cabe lembrar as palavras do Concílio Vaticano II: “Entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus, avança, peregrina, a Igreja, anunciando a cruz e a morte do Senhor, até que ele venha. Mas é fortalecida pela força do Senhor ressuscitado, a fim de vencer, pela paciência e pela caridade, suas aflições e dificuldades, tanto internas quando externas, para poder revelar ao mundo o mistério d’Ele, embora entre sombras, porém com fidelidade, até que no fim seja manifestado em plena luz” (Lumen Gentium,8).

Padre Aurecir Martins de Melo Junior é assessor diocesano da Pastoral da Comunicação

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Hellen Keller

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

As colunas passadas, em que abordei a literatura construída por escritores cegos, me sensibilizaram. Não tenho privação de sentidos, mas eu me identifiquei com eles através da admiração que senti ao conhecer os processos de superação pelos quais passaram. Foram além dos limites extremos impostos pela ausência de visão e tornaram-se escritores valorizados no universo literário. Todavia não fosse a vontade implacável de ir além, teriam permanecido nas fronteiras impostas pelos limites físicos. 

As colunas passadas, em que abordei a literatura construída por escritores cegos, me sensibilizaram. Não tenho privação de sentidos, mas eu me identifiquei com eles através da admiração que senti ao conhecer os processos de superação pelos quais passaram. Foram além dos limites extremos impostos pela ausência de visão e tornaram-se escritores valorizados no universo literário. Todavia não fosse a vontade implacável de ir além, teriam permanecido nas fronteiras impostas pelos limites físicos. 

Nós, pessoas dotadas de corpos em boas condições de funcionamento, tendemos a nos acomodar diante de algumas dificuldades implacáveis com as quais nos deparamos, com pouca coragem para romper as linhas divisórias que nos cercam. A privação impulsiona de modo extraordinário o desenvolvimento e aperfeiçoamento das capacidades humanas. 

Por isso não poderia deixar de aplaudir a filósofa, escritora, conferencista Hellen Keller, exemplo da capacidade de alguém sobrepujar os piores desafios que a limitação dos sentidos possa impor. Hellen nasceu nos Estados Unidos, no estado do Alabama, em 1880. Aos dezoito meses de idade ficou cega e surda em decorrência de uma doença, na época denominada febre cerebral, provavelmente teria sido meningite ou escarlatina. Ela teve como professora Anne Sullivan, também deficiente visual, que a acompanhou ao longo de quarenta e nove anos. Sem se habituar às limitações, foi a primeira pessoa com surdez e cegueira a conquistar o bacharelado. Visitou mais de quarenta países como ativista e defensora dos portadores de deficiências, além de outras questões como o controle da natalidade e respeito aos direitos humanos. Sua história tem uma beleza especial em termos de humanidade, coragem e perseverança.

Ao longo de sua vida publicou doze livros e escreveu artigos diversos. Sua primeira obra foi escrita durante o curso de filosofia, em 1903, aos 22 anos, uma autobiografia “The History of My Life”, em que narrou sua história de vida até aos 21 anos. Em 1908 escreveu “The World I Live In” em que relatou o modo como se sentia em relação ao mundo.  

Hellen Keller recebeu títulos e diplomas honorários em vários países, como a França, Japão e Índia. Foi indicada duas vezes ao Prêmio Nobel da Paz, em 1953 e 1958. No Brasil recebeu a “Ordem do Cruzeiro do Sul”, comenda que o Presidente da República atribui a personalidades notáveis nascidas em outros países.

 Faleceu em 1968, aos 87 anos, legando-nos um exemplo de vida. Além de tudo, usou a literatura para contar sua história, expor sentimentos e ideias. 

Para finalizar, deixo algumas frases sua para reflexão.

“As melhores e as mais lindas coisas do mundo não se podem ver nem tocar. Elas devem ser sentidas com o coração.”

“O otimismo é a fé em ação.”

“A ciência poderá ter encontrado a cura para a maioria dos males, mas não achou ainda o remédio para o pior de todos: a apatia dos seres humanos.”

“A vida é ou uma aventura audaciosa ou não é nada. A segurança é geralmente uma superstição. Ela não existe na natureza.”

“Podemos fazer tudo o que quisermos se formos perseverantes.”

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A benemerência de Padilha para com o esporte friburguense

sábado, 29 de outubro de 2022

Edição de 28 e 29 de outubro de 1972 

Pesquisado por Nathalia Rebello *

 Manchetes 

Edição de 28 e 29 de outubro de 1972 

Pesquisado por Nathalia Rebello *

 Manchetes 

A benemerência de Padilha para com o esporte - capitaneado pelo prefeito Feliciano Costa e pelo candidato a prefeito, engenheiro Ariosto Bento de Mello, foi recebida pelo governador Raymundo Padilha, uma comissão de desportistas do nosso município, levando ao executivo do Estado pretensões dos clubes friburguenses para melhor estrutura capaz de permitir a realização de jogos noturnos. Para que possa ser avaliada a boa vontade do grande governante da terra fluminense, basta que se assinale o que foi conseguido do mesmo em despacho na ocasião e presença do diretor do D.A.R.M.E. que é o órgão que superintende o assunto. As obras e serviços orçam pela casa dos 300 milhões de cruzeiros antigos e representa substancial ajuda ao nosso esporte. 

Pílulas 

→ Várias obras do prefeito Feliciano Costa serão festivamente inauguradas com a presença do governador Raymundo Padilha e vários secretários de Estado. A unidade administrativa de “Olaria do Cônego” é uma joia, um régio presente para o povo daquela região, que tem a habitá-la mais de 25 mil almas. 

→ Também com a presença do governador Padilha será inaugurada a moderníssima instalação elétrica para jogos noturnos, que o mesmo governador presenteou ao simpático e pujante Serrano Futebol Clube, organização esportiva olariense. Trata-se de iluminação executada no rigor da técnica e nos moldes das melhores existentes. O presente do executivo fluminense aproxima-se da casa dos 100 milhões de cruzeiros antigos. Ficará assinalada na história, as homenagens que o povo do local prestará ao governador Padilha, ao diretor do D.A.R.M.E. e ao grupo de homens públicos - Feliciano Costa, Nelson Pereira da Silva, Lafayette Bravo Filho, Álvaro de Almeida, Raphael Jaccoud - Que mais de perto colaboraram para o êxito das demarches empreendidas. 

→ Entre as obras públicas que o governador Padilha visitará em companhia do prefeito Feliciano Costa, duas delas, em fase de acabamento, comprovam a operosidade e principalmente a inteligência administrativa do atual executivo de nossa terra; o novo prédio da Faculdade de Odontologia de Nova Friburgo, com quase dois mil metros quadrados de construção de fino acabamento, e, o mercado produtor, na “Villa Amélia” que terá 200 boxes para que o lavador venda a sua mercadoria diretamente à população.  

→ O candidato a prefeito, Ariosto Bento de Mello deu a conhecer ao povo, em solenidade no auditório do Senai, o seu programa de governo, que foi transmitido pela estação de rádio local. Uma peça do mais elevado gabarito, demonstrativa do absoluto conhecimento dos problemas locais por parte do homem que se apresenta ao eleitorado friburguense postulando o cargo. À profundidade do magnífico e soberbo trabalho da equipe de 20 técnicos que assessora o engenheiro de referência, repercutiu de forma impressionante em todas as camadas. Foram duas horas e meia de leitura que não cansou ninguém e superlotou, não somente o Senai, mas também as ruas circunvizinhas servidas por impecavel som. 

E mais… 

O que é uma unidade sanitária e administrativa municipal de “Olaria do Cônego” 

Toda a população da “Olaria do Cônego” de pé e em continência para saudar o governador Padilha e o prefeito Feliciano Costa 

Sociais 

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Sávio Júnior Dantas (28); Dr. Cláudio Veiga, Hélio da Costa, Claudio Mello, Acyrema Azevedo e Marcia Haiut (29); Julieta Pólo e Ricardo Mello (30); Maria Cristina Azevedo e Aurora Lemos (31); Daniel Marques, José Maria Coutinho, Alfredo Spinelli e Leila Segal (1º de novembro) e Márcio Júnior Pereira (2).

* Com a supervisão de Henrique Amorim

 

Foto da galeria
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Qualidade de vida é o motivo do nosso suor

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Trabalhar para direcionar todos os nossos esforços a fim de proporcionar conforto e segurança é o objetivo de muitos aqui; talvez também seja o seu. A preocupação com o futuro deve, sempre, ser parte de um planejamento financeiro; ainda mais quando o planejamento envolve investimentos. Aqui, a propósito, não me refiro exclusivamente a ativos negociados via mercado financeiro. Apesar de ser o meu mundo, não vou me restringir apenas a estas possibilidades. Afinal, investir é multiplicar; alocar tempo e dinheiro em algo que possa trazer benefícios futuros.

Trabalhar para direcionar todos os nossos esforços a fim de proporcionar conforto e segurança é o objetivo de muitos aqui; talvez também seja o seu. A preocupação com o futuro deve, sempre, ser parte de um planejamento financeiro; ainda mais quando o planejamento envolve investimentos. Aqui, a propósito, não me refiro exclusivamente a ativos negociados via mercado financeiro. Apesar de ser o meu mundo, não vou me restringir apenas a estas possibilidades. Afinal, investir é multiplicar; alocar tempo e dinheiro em algo que possa trazer benefícios futuros.

Contudo, erra quem foca apenas em ganho de capital. Já que o assunto é qualidade de vida no futuro, é importante compreender a necessidade de encontrar novas possibilidades de renda. Aqui, portanto, encontramos a principal dor de quem vê a idade chegar enquanto a energia vai embora: gerar renda sem demanda de tempo. É fazer seu capital pagar seu custo de vida enquanto você pode degustar os prazeres da aposentadoria. O usufruto do capital.

Entretanto, inicialmente – e sem causar nenhuma surpresa – precisamos falar de contextos econômicos e política monetária. Na última quarta-feira, 26, o Copom manteve a taxa básica de juros do Brasil sem nenhuma alteração. Desde o último dia 4 de agosto, a Selic está em 13,75% ao ano e esta semana passamos pela segunda reunião consecutiva sem nenhum reajuste promovido pelo comitê, mantendo o que havia sido comunicado ao mercado nos últimos encontros. O que isso significa para sua qualidade de vida? É mais simples ser bem remunerado pelo seu dinheiro.

E ser bem remunerado pelo seu dinheiro é fundamental, já que – de acordo com algumas pesquisas antigas – mais de 70% dos brasileiros passam por redução da qualidade de vida após a aposentadoria. Outro número muito importante vem do Relatório Global do Sistema Previdenciário 2020, viabilizado pela seguradora Allianz, ao mostrar que apenas 10% das pessoas com mais de 25 anos poupam algum dinheiro para aposentadoria no Brasil. Olhando para o futuro, a única reflexão provocada pelo estudo está acerca da preocupação com a saúde financeira (e, consequentemente, física e mental) dos cidadãos brasileiros.

Se você faz parte dos 90% das pessoas que não planejam o futuro e não poupam nada para a aposentadoria, repense: você pode mesmo contar com o sistema de Previdência Social? O risco da falta de estratégia é enorme. Enquanto jovens vivem seus dias como se fossem o último, o futuro guarda uma longa expectativa de vida e cenários quase cruéis para suas aposentadorias.

Aposentadorias... – diz o escritor que vos escreve em alto tom de ironia e preocupação. Meu objetivo aqui, hoje, é único: provocar a maior reflexão possível para as suas verdades de agora. Você precisa pensar em você. No “futuro você”!

O tempo passa e depois não há como se arrepender. Quanto mais o tempo passa, menos tempo você tem para corrigir as decisões tomadas hoje.

Educação Financeira também é qualidade de vida. Reflita.

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Fé nos homens

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Sejamos gentis com todas as dores. Com todas as perdas. Com todas as dificuldades. Com todos os amores. Sejamos educados para lidarmos com os outros, com os problemas deles, com suas dificuldades. Sejamos complacentes com a tragédia e o luto. Sejamos fortes para enfrentarmos barreiras. Para tratarmos de doenças. As físicas, as psíquicas, as da alma. Sejamos honestos com nossas limitações, com as coisas dos outros, com nossas responsabilidades e com o que podemos fazer. Sejamos justos em nossas ações, generosos em nossas palavras e benevolentes em nossos pensamentos.

Sejamos gentis com todas as dores. Com todas as perdas. Com todas as dificuldades. Com todos os amores. Sejamos educados para lidarmos com os outros, com os problemas deles, com suas dificuldades. Sejamos complacentes com a tragédia e o luto. Sejamos fortes para enfrentarmos barreiras. Para tratarmos de doenças. As físicas, as psíquicas, as da alma. Sejamos honestos com nossas limitações, com as coisas dos outros, com nossas responsabilidades e com o que podemos fazer. Sejamos justos em nossas ações, generosos em nossas palavras e benevolentes em nossos pensamentos.

Estou com muito medo. Sinto medo de as pessoas perderem a humanidade, justamente a humanidade, que as fazem humanas. Tenho a sorte de lidar com muitas pessoas generosas, esforçadas em compreender, otimistas o suficiente para seguirem o percurso e enfrentarem a batalha, esperançosas para enxergarem luz no fim do túnel e compartilharem um pouco esse olhar. Acho que fiz boas escolhas na vida. As pessoas, esses tesouros que são o que mais importam. Escolhi essa gente de bem para caminhar comigo. Gente que estende mãos, que se coloca no lugar do outro. É o que me mantém sã. Que sustenta a sanidade e a fé nos homens.

Infelizmente muitos não compartilham da mesma sorte que eu. Vejo muitas pessoas sambando na tragédia alheia, ignorando o que dói, se não em si mesmas, nos outros. Sinto dó de quem já perdeu completamente a humanidade. De quem se desconectou de sentimentos de amor, de bondade, de empatia. De quem se endureceu a ponto de parecer uma pedra de verdade.

Ando muito triste com nosso cenário caótico. Tenho dificuldade de lidar com estatísticas de dor e sofrimento, por mais protegida que eu esteja. Ou que aparentemente esteja. Não estou só. Sou parte integrante de um todo que está doído. Sou parte dessa sociedade impregnada de maldade. Compadeço-me com o sofrimento alheio e com o meu próprio sofrimento. Enxergo bem a sociedade em que vivemos, absolutamente desigual. Penso que o mínimo que devemos ser é humanos. Sejamos, pois.

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Brasileiros estão deixando o país

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Anseio de morar fora do país. Quem nunca teve? Seja num sonho americano com muitos carros na garagem ou até morar na Europa para poder ganhar salário em euros. Para muitos, um desejo de criança, para outros, uma vontade de um futuro melhor, mesmo que carregado de incertezas e desafios.

Anseio de morar fora do país. Quem nunca teve? Seja num sonho americano com muitos carros na garagem ou até morar na Europa para poder ganhar salário em euros. Para muitos, um desejo de criança, para outros, uma vontade de um futuro melhor, mesmo que carregado de incertezas e desafios.

Encontrar brasileiros com moradia no exterior tornou-se algo comum. São muitos os compatriotas que deixaram o feijão com arroz para trás e hoje formam a sua vida fora do país. Uns acabam sendo transferidos para trabalhar, outros vão estudar no exterior e o número de pessoas que sai do Brasil somente cresce.

Em outros lugares, guerras, grandes desastres naturais e catástrofres estão entre os principais geradores do fluxo de imigração pelo planeta. Mas no Brasil, mesmo sem essas crises humanitárias, a taxa de brasileiros que debandam do país é a maior em 11 anos,  como aponta o Itamaraty.

Brasileiros imigrantes no exterior são quase cinco milhões, conforme pesquisas realizadas pelo órgão em 2020. Contudo, nota-se que em comparação com os anos anteriores, houve um verdadeiro ”boom”, um aumento de 20% na debandada de nacionais do país, especialmente a partir de 2018. Em dez anos, um aumento de 36%.

Entre os cinco países com mais brasileiros, temos os Estados Unidos, com 1,7 milhão; Portugal, com 276 mil; o Paraguai, com 240 mil, o Reino Unido com 220 mil e o Japão, com 211 mil. Isso somente falando de números oficiais, afinal, é preciso lembrar que muitos ainda se arriscam em viver ilegalmente no exterior. Mas, será que vale a pena?

Vantagem ou desvantagem?

Não há dúvidas que viajar e morar fora do Brasil traz inúmeras vantagens pessoais e profissionais, mas não podemos achar que é tudo mil maravilhas e ignorar que também existem algumas desvantagens.

Mas antes, precisamos entender o que passa na cabeça dessas pessoas que deixam tudo para trás em busca de uma nova vida. Resumindo em palavras o sentimento de ”esperança e dias melhores”, é o que move os brasileiros, diz Ana Clara Duarte, friburguense, que atualmente reside na Suiça há seis anos.

”Muitas pessoas olham para mim hoje e não enxergam muitos sacrifícios que eu tive que fazer. Imigrar nunca é fácil. A gente sempre vem com uma mentalidade de que as coisas podem dar errado, mas às vezes não temos essa dimensão, que só é capaz de ser compreendida sendo vivida. É uma lição de vida”, diz Ana Clara.

Ainda que dinheiro não compre felicidade, brasileiros sonham com a vida melhor no outro lado do mundo em busca de emprego e qualidade de vida diante do cenário delicado do nosso país. O aumento da criminalidade e a busca pelas oportunidades estão entre os principais argumentos de quem vai embora.

Mas, engana-se quem pensa que tudo é somente alegria. O racismo e a xenofobia são uma realidade vivida por muitos, inclusive por Diego Muniz, carioca, negro e mestrando em Psicologia que relata ter enfrentado situações díficeis nos últimos dez anos, desde que passou a morar em diversos países da Europa.

”Nesse tempo no exterior, já passei por muitas situações que me fizeram duvidar se minha escolha de morar fora se estenderia. Já sofri racismo de servidores públicos de uma agência trabalhista sueca após uma entrevista de emprego. Até no trabalho, os abusos são constantes contra imigrantes. Gravei áudios do que acontecia comigo e descobri que poderia ser processado por gravar alguém no local de trabalho, algo que jamais aconteceria na Justiça brasileira. Hoje, penso em voltar ao Brasil pelo meu emocional”, relata.

‘Imigrar’ e ‘ter vida fácil’ não são sinônimos na realidade de muitos que ousam arriscar. Compatriotas, mesmo que bem instruídos educacionalmente e com bons empregos no Brasil, por vezes, necessitam trabalhar em cargos mais simples e atividades menos visadas pelos nativos para levar o pão de cada dia para casa.

”A grande maioria vai para a batalha e para conseguir um dinheiro e voltar. A realidade, ao contrário do que muitos pensam, é que a vida é cara e muitos sacrificios precisam ser feitos até que consiga se estabilizar. Comecei do zero, não conhecia ninguém e nem falava a língua, mas eu persisti com a cara e com a coragem”, conta Ébano Geraldes, friburguense que reside há 23 anos nos EUA.

Se será vida melhor ou não fora do Brasil, somente a nossa experiência individual poderá dizer nos dizer. Não existe regra. Assim como milhões de brasileiros sonhadores, existem muitas Anas, Diegos e Ébanos que arriscaram, e que relatam uníssonamente em histórias: ”Nunca conseguimos nos sentir em casa”. E do Brasil, restam as lembranças de um nostálgico e profundo sentimento de saudades que preenche tanto quem foi como quem ficou!

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Codependência afetiva

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Uma pessoa codependente focaliza nos problemas, sentimentos, necessidades e desejos de outras pessoas, e minimiza ou ignora os seus próprios. Ela vê outras pessoas como mais importantes do que ela mesma e prioriza cuidar delas para se sentir necessária, amada ou de valor. É normal precisar e confiar nos outros, porém um codependente é excessivamente dependente dos outros emocionalmente porque busca assim ter sua identidade e senso de valor.

Uma pessoa codependente focaliza nos problemas, sentimentos, necessidades e desejos de outras pessoas, e minimiza ou ignora os seus próprios. Ela vê outras pessoas como mais importantes do que ela mesma e prioriza cuidar delas para se sentir necessária, amada ou de valor. É normal precisar e confiar nos outros, porém um codependente é excessivamente dependente dos outros emocionalmente porque busca assim ter sua identidade e senso de valor.

Os sintomas de codependência são: 1 – a pessoa gosta de tentar consertar, ajudar ou resgatar os outros por isso lhe dar um senso de propósito e faz se sentir necessário; 2 - se concentra em outras pessoas e nos problemas delas e ignora seus sentimentos e necessidades; 3 - pode incomodar, ser controlador, dar conselhos não solicitados; 4 - muitas vezes o codependente se sente preocupado, culpado e envergonhado; 5 – é autocrítico e talvez perfeccionista; 6 - se sente responsável por todos e por tudo; 7 - não tem forte noção de quem é, do que gosta, como se sente ou o que importa para ele; 8 - tende a se sacrificar em relação ao que quer ou precisa, para evitar perturbar ou decepcionar os outros; 9 - tem problemas para estabelecer limites e ser assertivo; 10 - dificuldade em ter comunicação aberta e confiança; 11 - dificuldade em pedir e aceitar ajuda; 12 - medo de abandono, críticas e rejeição, que pode levar a agradar as pessoas, ter falta de colocação de limites e tolerar maus-tratos; 13 - Talvez seja trabalhador, excessivamente responsável ao ponto de exaustão ou ressentimento; 14 - suprime ou reprime seus sentimentos e absorve os sentimentos de outras pessoas; 15 - tem baixa autoestima, se sente não amável ou não bom o suficiente; 16 - quer se sentir no controle e tem dificuldade em se ajustar quando as coisas não vão de acordo com a maneira que ele quer. Uma pessoa não precisa ter todos estes sintomas para se dizer que ela é codependente.

Um codependente se torna responsável demais e permite que o outro com que convive não assuma algumas responsabilidades. Pode-se desenvolver um relacionamento codependente com o cônjuge, filho, pai, mãe, colega de trabalho ou amigo. Traços codependentes se desenvolvem como resultado de traumas infantis em famílias com pai ou mãe viciada, doente mental, abusiva ou negligente.

A cura da codependência envolve, em vez de se concentrar tanto no que os outros precisam, considerar suas próprias necessidades e torná-las prioridade. Isso não significa que nunca se deve considerar as necessidades dos outros ou não cuidar deles, mas que suas necessidades são tão importantes quanto as dos outros. Se o codependente não cuidar de si, acabará esgotado, ressentido e frustrado. A cura inclui saber o que se precisa e pedir, além de não continuar a se sentir e agir como vítima, e aprender a se comunicar assertivamente, se defender, estabelecer limites para se proteger de abusos e ter relacionamentos onde dá e recebe.

A cura do comportamento codependente também inclui conhecer a si mesmo. Muitas vezes, o codependente passa tanto tempo pensando e tentando cuidar ou apaziguar os outros que perde o contato consigo mesmo. Daí, precisa explorar o que é, o que gosta, o que é importante para si, quais são seus objetivos.

Para a cura do codependente é importante se tratar com bondade. Ele tende a ser duro consigo mesmo, autocrítico e implacável sem razão. Em vez disso, deve oferecer a si bondade, aceitação e apoio, tratando-se como se fosse um querido amigo. A autocompaixão é outra maneira de valorizar e cuidar de si mesmo e tem sido demonstrado que aumenta a resiliência, a motivação e diminui o estresse.

A recuperação da codependência é um processo e pode ser angustiante ao se pensar em todas as mudanças que o codependente deseja fazer. Mas a boa notícia é que a recuperação não é tudo ou nada. A pessoa pode se beneficiar em fazer apenas pequenas mudanças. Ela deve ir devagar, e com prática consistente, suporte e aprendizado de novas habilidades. Assim gradualmente se sentirá mais confiante e saberá que está no caminho para se recuperar da codependência.

Fonte: https://www.psychologytoday.com/us/blog/conquering-codependency/202010/how-conquer-codependency

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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WhatsApp recomeça a funcionar após pane mundial

terça-feira, 25 de outubro de 2022

Talvez esse problema não nos tenha afetado de maneira significativa, porque ocorreu a partir das 9h, em Paris, o que corresponde a 4h da madrugada aqui, no Brasil, em função do fuso horário entre os dois países. De acordo com o site especializado Downdetector, os problemas começaram a aparecer de manhã, na França. O grupo Meta, proprietário do Zap. pediu desculpas aos mais de dois bilhões de usuários desse site de mensagens, no mundo inteiro. Segundo ele, os problemas começaram com uma pane mundial nesta terça feira, 25, pela manhã.

Talvez esse problema não nos tenha afetado de maneira significativa, porque ocorreu a partir das 9h, em Paris, o que corresponde a 4h da madrugada aqui, no Brasil, em função do fuso horário entre os dois países. De acordo com o site especializado Downdetector, os problemas começaram a aparecer de manhã, na França. O grupo Meta, proprietário do Zap. pediu desculpas aos mais de dois bilhões de usuários desse site de mensagens, no mundo inteiro. Segundo ele, os problemas começaram com uma pane mundial nesta terça feira, 25, pela manhã. “Nós conseguimos sanear o problema, mas nos desculpamos pelos transtornos causados aos usuários”. Pelo menos 70 mil pessoas em todo o mundo utilizaram outros aplicativos para chamar atenção dessa falha, entre outros a própria França, Índia e Inglaterra.

Mesmo com a pane resolvida, o grupo Meta sabe que muita gente teve problemas para enviar mensagens pelo WhatsApp nesta terça-feira, declarou um porta voz da empresa californiana, daí o pedido de desculpas. Por enquanto, segundo ele, o que deu origem à pane ainda não foi esclarecido.

O Zap, que já ultrapassou os dois bilhões de usuários é um dos sites de mensagens gratuitas mais populares do mundo. Ele foi comprado pelo Facebook, em 2014, por uma soma um pouco maior de US$ 19 bilhões, a maior aquisição realizada pelo grupo de Mark Zuckerberg. No ano passado, os serviços da Meta, as redes sociais Facebook e Instagram, assim como os sites de mensagens WhatsApp e Messenger, já tinham sido vítimas de uma pane que durou mais de seis horas. Na época, o grupo de Mark Zuckerberg atribuiu esse transtorno, a mais importante jamais observada pela Downdetector, a uma alteração de configurações defeituosas dos servidores.

Portanto, quando a maioria dos usuários do Brasil, da América do Sul e dos países com fuso horário semelhante ao nosso acordou, a falha do Zap já tinha sido resolvida e jamais suspeitaram que tinha acontecido um problema sério, aponto de tirá-lo do ar. Começaram a utilizá-lo como se nada tivesse ocorrido. Aliás, isso é sinal da modernidade e aqui, nenhuma crítica, muito pelo contrário pois a existência da internet, que trouxe no seu bojo uma série de serviços, simplificaram bastante a vida das pessoas do final do século 20 e início do 21. A comunicação ficou rapidíssima, as distâncias mundiais encurtaram, resultando numa globalização fantástica. Hoje é possível uma conversa entre parentes, amigos ou empresas, na mesma hora e com imagens também simultâneas. Documentos, receitas e todo tipo de imagens podem ser enviadas em tempo real e copiadas assim que chegam ao destino.

E pensar que a comunicação começou com sinais de fumaça, pois era assim que nossos ancestrais, após a descoberta do fogo, se comunicavam à distância. Antes era preciso caminhar curtas ou longas distâncias para qualquer tipo de informação. Esse meio rudimentar de entendimento foi se aperfeiçoando, já tivemos os pombos correios, os mensageiros a cavalo, os transportes marítimos, o telégrafo, os jornais, os rádios, os telefones, o correio aéreo, as televisões, mas nada comparado aos dias de hoje. Me lembro que quando comecei a viajar para o exterior, era preciso recorrer a uma telefonista da Embratel para se falar a cobrar para o Brasil. Hoje, já na área de desembarque é possível contatar um parente ou amigo para dizer que chegamos bem, usando o WhatsApp. Por isso que quando ele sai do ar, quando estamos acordados, é um deus nos acuda, pois, para muitos, ficar sem o Zap é um pesadelo.

É preciso assinalar que a parte inicial dessa coluna foi extraída do conteúdo do jornal Le Monde, da França, edição desta terça feira, 25 de outubro. Esse periódico faz parte dos locais de pesquisa que utilizo para escrever meus artigos. 

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