A VOZ DA SERRA é passado, presente e futuro

Lucas Barros

Além das Montanhas

Jovem, advogado criminal, Chevalier na Ordem DeMolay e apaixonado por Nova Friburgo. Além das Montanhas vem para mostrar que nossa cidade não está numa redoma e que somos afetados por tudo a nossa volta.

sexta-feira, 07 de abril de 2023

A cena é muito comum em filmes americanos ou em novelas brasileiras e por certo é o retrato de muitas casas brasileiras: uma família reunida em torno da mesa de café da manhã, o pai com o rosto metido entre as páginas do jornal do dia, acompanhando as novidades antes de seguir para o trabalho.

No cotidiano de nossa realidade, vemos todo tipo de gente lendo jornais, seja nos bancos das praças, nos expositores das bancas, nas repartições públicas ou nas salas de espera dos consultórios médicos. Há até os superpoderosos que conseguem até ler as notícias dentro de um ônibus, algo que particularmente, me gera tontura.

Mulheres indo para o trabalho, executivos de paletó, comerciários, pedreiros, estudantes, aposentados, todos virando as páginas, passando os olhos pelas notícias nas seções de esportes, de cultura, do país e especialmente sobre nossa amada Nova Friburgo. E quem não gosta de entender o que se passa pertinho da gente?

Trovas, economia, opiniões e notícias quentes e em primeira mão. Desde a interdição das principais ruas até os escândalos na administração pública. Seja você um leitor habitual ou não, a verdade é que o jornal está sempre presente em nossas vidas, apurando e nos trazendo o que nos conecta a esse mundo: a informação.

Por outro lado, com a crescente modernização da tecnologia, alavancada pelo período devastador da Covid-19, as redações de todo o país e toda a população começaram a se questionar: ‘Afinal, o jornal digital, aquele publicado na internet, vai acabar de fato com o jornal impresso?  Deixariam as novas crianças de ver os pais com um jornal aberto à mesa?

Bom, essa mesma interrogação assombrou as mesmas redações quando inventaram o rádio, os cinejornais e, mais tarde, a televisão. O medo vinha do potencial da informação mais rápida e mais sedutora, com o uso de som, de imagens em movimento aliadas à narração firme de uma notícia já pronta para ser consumida, muitas vezes sem necessidade de reflexão.

A urgência do furo jornalístico se transformou quase num frenesi na era digital: a necessidade de dar a notícia em primeira mão aliou-se à facilidade de ela ser publicada na internet. Telegram, Whatsapp, grupo de notícias do fulano de tal. “Mas afinal, quem escreveu isso? Qual é a fonte? É fato ou é fake?”.

Alguém consegue imaginar o que seria do Brasil sem a presença de um jornalismo sério e independente? A verdade inegável é que o jornal carrega uma luta não somente pela história, mas também, pela própria democracia, possuindo um papel insubstituível na saga brasileira. E acima de tudo, na história de nossa cidade, cobrindo os momentos de luta e os de louvor.

O jornal, se inova, assim como os outros meios de comunicação. A rádio se reinventa pelos podcasts. A televisão, por sua vez, através dos canais de streaming. E o jornal, pela modernização, alcançando você, tanto nas bancas de revistas como pela telinha do seu celular!

O papel do jornal na sociedade é importantíssimo e seu nome deve ser sinônimo de luta e resistência. A VOZ DA SERRA consegue ao mesmo tempo representar o passado histórico dos vários momentos vividos, presenciando 23 presidentes no poder desse país; o presente, com notícias fresquinhas da nossa cidade; e o futuro com a inovação das tecnologias para que a informação chegue até você, leitor! Orgulhe-se, por Nova Friburgo, toda vez que ver a capa destes exemplares.

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Jovem, advogado criminal, Chevalier na Ordem DeMolay e apaixonado por Nova Friburgo. Além das Montanhas vem para mostrar que nossa cidade não está numa redoma e que somos afetados por tudo a nossa volta.

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