Como faço todos os anos, estarei dando descanso para os olhos dos meus leitores e para os dedos de minhas mãos, com uma justa e merecidas férias. Com todos os percalços e coisas boas foi mais um ano que passou, envelhecemos, mas continuamos perseverantes e com muitos sonhos, realizados e a se realizarem em 2025. Para os botafoguenses, como eu, foi um ano maravilhoso com a dupla conquista da Libertadores das Américas e do Brasileirão, de uma só tacada.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana
Max Wolosker
Max Wolosker
Economia, saúde, política, turismo, cultura, futebol. Essa é a miscelânea da coluna semanal de Max Wolosker, médico e jornalista, sobre tudo e sobre todos, doa a quem doer.
A medicina nuclear em nossa cidade está, há quatro anos, sob a responsabilidade do médico Gustavo Barbirato. Ele nasceu em Niterói, mas veio para Friburgo com seis meses de idade. Aqui fez o primeiro e segundo graus no Colégio Anchieta, de onde saiu para a faculdade de medicina de Teresópolis. Foi residente em Cardiologia, na Santa Casa de Misericórdia, no Rio de Janeiro e residente em medicina nuclear, no Pró-Cardíaco, também na capital fluminense. Atualmente, chefia o setor da medicina nuclear na Exâmina, já tendo trabalhado no Rio e em Brasília.
Exatos oito dias após a brilhante conquista da América, o Botafogo sagrou-se campeão do Brasil. Diante de 41 mil pagantes bastava um empate para que o título brasileiro, depois de 29 anos voltasse para o alvinegro da Rua General Severiano. Mesmo que fosse derrotado, se a Sociedade Esportiva Palmeiras não vencesse o Fluminense, a taça continuaria com o Fogão. Quiseram os deuses dos estádios que não só o Botafogo derrotasse o São Paulo por 2 a 1, como o Palmeiras fosse derrotado por 1 a 0, livrando o tricolor da queda para a segunda divisão.
“Botafogo, Botafogo, campeão desde 1910
Foste herói em cada jogo, Botafogo
Por isso que tu és
E hás de ser nosso imenso prazer
Tradições aos milhões tens também
Tu és o Glorioso não podes perder, perder para ninguém
Noutros esportes tua fibra está presente
Honrando as cores do Brasil de nossa gente
Como sempre acontece em regimes de esquerda, seus manipuladores não descansam enquanto não plantam chifres em cabeça de cavalo. Quando existe alguém que tenha credibilidade, seja uma pessoa correta e disposta a colocar o país nos eixos, anda mais se se transforma em líder incontestável, aí que as hienas têm mais sede de sangue. É o caso do tão propalado golpe de estado, perpetrado pela direita brasileira, após a derrota marota de Bolsonaro nas eleições de 2022. É uma história fantasiosa demais para ser crível, mais parecido com um dramalhão mexicano, onde as desgraças são uma constante.
O catarinense de Rio do Sul transformou-se no homem bomba tupiniquim ao explodir um carro próximo ao Congresso Nacional e ao imolar-se em frente ao prédio do STF, na quarta-feira passada, 13 de novembro. Segundo informações divulgadas pela imprensa, seu objetivo era matar Alexandre de Moraes, mas não conseguindo adentrar no STF, acionou os explosivos preso ao seu corpo, em frente ao prédio. Com esse ato, conseguiu chamar a atenção sobre si e a lançar mais confusão no já conturbado cenário político nacional.
No último domingo, 10, o Flamengo sagrou-se o pentacampeão da Copa do Brasil 2024. Depois de vencer o primeiro jogo, no último dia 3, no Maracanã, bastava ao rubro negro um simples empate para levar o caneco, na realidade o quinto, nessa competição. Ao Atlético Mineiro só interessava uma vitória por três gols de diferença ou uma com dois gols para a copa ser decidida nos pênaltis. Com a Arena MRV, em Belo Horizonte-MG, estádio do Atlético, lotada, o time carioca se impôs pelo placar de 1 a 0 e é o campeão, justa e merecidamente.
Sábado passado fui ao Rio de Janeiro, para encontrar com meus amigos de mais de 50 anos, colegas de turma e de profissão, para um papo descontraído, na Academia da Cachaça, no Leblon. Anteriormente, nossos encontros eram no famoso bar Veloso, ponto de encontro de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, na década de 1970 e que ficou famoso por causa disso. Mas, com a morte de nosso querido Carlinhos, levado pela covid lá se vão quatro anos, as saudades eram tantas que resolvemos mudar de local.
Quando, em 1960, a capital federal foi transferida para Brasília, foi orquestrada uma campanha para desestruturar a cidade do Rio de janeiro, com intuito de colocar o foco na nova capital. Passados sessenta e quatro anos, não se justifica mais esse tipo de atitude, mas o Rio continua a sofrer esse descrédito e, agora, agudamente. Vejamos o que ocorreu na semana passada.
Como torcedor fanático que sou, acredito que é possível levantar as taças do campeonato brasileiro e da Libertadores da América, versão 2024.