Entre uma leitura e outra, já que tenho o hábito de ler dois livros ao mesmo tempo, percebo, a cada vez que recomeço a ler, as diferenças nos modos de pensar, na cultura em que os autores estão inseridos. É enriquecedor notar como as ideias mudam no tempo, no espaço e na individualidade de cada escritor. De fato, a leitura de Dostoiévski tem me feito respirar um tempo maior.
Estou lendo “Não conte para as formigas”, escrito por uma amiga muito querida, Mônica Alvarenga, recentemente lançado pela editora 7 Letras. Me deparo com a voz do inconsciente do personagem, um texto denso,...