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Desvendando o greenwashing: a sombra por trás das promessas verdes

terça-feira, 09 de julho de 2024

Opa! Tudo verde?

Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

Hoje, discutiremos o greenwashing, termo formado pela combinação de "green" (verde) e "whitewashing" (branqueamento), que se refere à prática adotada por empresas ou organizações de realizar ações de marketing ou publicidade enganosas, visando projetar uma imagem de comprometimento ambiental, enquanto suas práticas e produtos não são tão sustentáveis quanto proclamam. Essa estratégia surgiu nas últimas décadas em resposta ao crescente interesse do público por questões ambientais e sustentabilidade.

Opa! Tudo verde?

Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

Hoje, discutiremos o greenwashing, termo formado pela combinação de "green" (verde) e "whitewashing" (branqueamento), que se refere à prática adotada por empresas ou organizações de realizar ações de marketing ou publicidade enganosas, visando projetar uma imagem de comprometimento ambiental, enquanto suas práticas e produtos não são tão sustentáveis quanto proclamam. Essa estratégia surgiu nas últimas décadas em resposta ao crescente interesse do público por questões ambientais e sustentabilidade.

O objetivo principal do greenwashing é capitalizar a crescente preocupação ambiental dos consumidores, atraindo-os para produtos ou serviços que são apresentados como ecologicamente corretos, mas que, na realidade, não cumprem as promessas de sustentabilidade. As empresas que praticam o greenwashing muitas vezes utilizam táticas como rótulos ecológicos falsos, mensagens publicitárias exageradas sobre seus esforços ambientais ou o uso de embalagens "verdes" para criar uma imagem de comprometimento com o meio ambiente.

O principal problema para as empresas que praticam o greenwashing é a perda de credibilidade e confiança por parte dos consumidores e da sociedade em geral. Quando os clientes descobrem que foram enganados por práticas de marketing enganosas, isso pode resultar em danos significativos à reputação da marca e em uma queda nas vendas. Além disso, o greenwashing também pode levar a processos legais e multas por publicidade enganosa.

Com o advento das redes sociais e da rápida disseminação de informações online, o greenwashing tornou-se ainda mais arriscado para as empresas. As plataformas de mídia social permitem que os consumidores compartilhem facilmente suas experiências e opiniões sobre as práticas de uma empresa, amplificando o alcance de críticas negativas e expondo empresas que praticam greenwashing a uma maior vigilância pública.

O greenwashing pode afetar negativamente a empresa de várias maneiras, incluindo danos à reputação da marca, perda de clientes, queda nas vendas e possíveis implicações legais. Além disso, a exposição de práticas enganosas pode resultar em uma diminuição da confiança dos investidores e stakeholders, afetando o valor da empresa no mercado financeiro. Em última análise, o greenwashing representa não apenas um risco para a reputação da empresa, mas também uma ameaça à sustentabilidade de longo prazo de seus negócios.

 

Como evitar o greenwashing

Seja transparente: Priorize a transparência em todas as suas comunicações relacionadas à sustentabilidade. Forneça informações claras e precisas sobre as práticas ambientais da sua empresa, incluindo dados quantificáveis sempre que possível.

Cumpra as promessas: Certifique-se de que as declarações feitas sobre a sustentabilidade de seus produtos ou operações sejam precisas e verificáveis. Evite exagerar ou fazer declarações enganosas que possam ser interpretadas como greenwashing.

Obtenha certificações confiáveis: Procure certificações reconhecidas e confiáveis que validem as práticas sustentáveis da sua empresa. Isso pode incluir certificações ambientais para produtos, como o selo FSC para produtos de madeira ou o selo energy star para aparelhos eletrônicos.

Conduza auditorias independentes: Realize auditorias independentes regularmente para verificar o cumprimento das políticas e práticas ambientais da sua empresa. Isso ajuda a garantir que suas alegações de sustentabilidade sejam fundamentadas em dados reais e não em greenwashing.

Invista em educação e treinamento: Capacite seus funcionários para entenderem e promoverem as práticas sustentáveis da empresa de forma precisa e autêntica. Eduque-os sobre os impactos ambientais das operações e produtos da empresa, para que possam comunicar informações verdadeiras aos clientes.

Eduque os consumidores: Além de educar seus funcionários, também é importante educar os consumidores sobre questões ambientais e como identificar o greenwashing. Fornecer informações claras sobre os padrões de sustentabilidade da indústria e como os consumidores podem fazer escolhas conscientes.

Seja pró-ativo na resolução de problemas: Reconheça e corrija eventuais problemas ambientais em suas operações de forma proativa. Assuma a responsabilidade por quaisquer impactos negativos e trabalhe para implementar soluções sustentáveis a longo prazo. Isso demonstrará um compromisso genuíno com a sustentabilidade e ajudará a construir confiança com os consumidores.

 

Tudo verde sempre!

Foto da galeria
(Foto: Pixabay.com)
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A VOZ DA SERRA é um prato cheio de boas novas

terça-feira, 09 de julho de 2024

Quem, ao saborear uma pizza, pensa na sua invenção? É uma longa trajetória, pois, “seis mil anos antes de Cristo, os egípcios teriam desenvolvido uma massa à base de farinha de trigo e sal”. Mais adiante, os hebreus a aperfeiçoaram, criando o Pão de Abraão”. Os fenícios colocaram cebola e carnes sobre a massa. No início, a pizza era servida aos pobres, “com o objetivo de acabar com a fome do povo”. Em zonas portuárias, “os trabalhadores procuravam comida rápida, barata e de fácil conservação”. A guloseima foi ganhando estilos e as mais variadas coberturas.

Quem, ao saborear uma pizza, pensa na sua invenção? É uma longa trajetória, pois, “seis mil anos antes de Cristo, os egípcios teriam desenvolvido uma massa à base de farinha de trigo e sal”. Mais adiante, os hebreus a aperfeiçoaram, criando o Pão de Abraão”. Os fenícios colocaram cebola e carnes sobre a massa. No início, a pizza era servida aos pobres, “com o objetivo de acabar com a fome do povo”. Em zonas portuárias, “os trabalhadores procuravam comida rápida, barata e de fácil conservação”. A guloseima foi ganhando estilos e as mais variadas coberturas. Os italianos acrescentaram tomate, dando ao produto a fama merecida. O formato redondo é centenário. Aliás, não somente o formato, mas a combinação de sabores na cobertura se expandiu.

Uma receita polêmica foi criada por Sam Panopoulos, um imigrante grego que vivia no Canadá, inventor da pizza de abacaxi com presunto. Essa mistura, que deu origem ao que ficou conhecido como pizza havaiana, gerou discussões sobre a verdadeira criação do sabor que, antes, fora pensado na Alemanha. Seja lá como for, o prato tem suas preferências e não é de se admirar a combinação doce e salgado, pois, se fosse tão estranho, não se serviria banana à milanesa nos restaurantes. O importante mesmo é combinar pizza com o que der na telha e com a bebida preferida de cada pessoa.

São tantos conhecimentos que o Caderno Z nos trouxe para que possamos celebrar o dia 10 de julho, Dia Nacional da Pizza, que o próprio caderno é um convite a um bom prato de pizza. É certo que cada um de nós deve ter uma história para contar sobre esse tema. Meus sobrinhos, de São Paulo, em torno da década de 90, quando vinham passar férias aqui em Nova Friburgo, tinha que ter a “pizza do tio César”. Só que quem fazia a massa era eu, mas o tio ficou com a fama. Realmente, a minha massa desmancha na boca e, mesmo no dia seguinte, fica deliciosa quando requentada. E tome tomate na cobertura!

Já que 7 de julho é o Dia Mundial do Chocolate, essa tentação que nos persegue a todo instante, que tal uma pizza de chocolate ou um bolo floresta negra? Mas, se estiver muito frio, um chocolate bem quente com barrinhas no fundo da caneca. E com tanto doce em nossa viagem literária, a coluna “Sociais” está uma gostosura com duas aniversariantes que são a doçura em forma de gente. No sábado, 6, a querida Rosângela Cassano abriu mais um novo ciclo de sua promissora existência terrena. Ela que tem sido a defensora de tantas causas nobres em nossa cidade, é advogada e uma estrela de marca maior na vida friburguense. Outra, amada e brilhante, é a doce Cora Ventura Spinelli, aniversariante desta terça-feira, 9, que eu tive a honra de conhecer quando fui sua “professora” no Curso de Atualização Cultural. Felicidades para as nossas queridas, saúde e muita paz!

Boas novas para quem quer aprender mais, é o curso de imersão em língua inglesa e espanhola que o Sesc RJ está oferecendo para jovens a partir de 15 anos, cursando o Ensino Médio e pessoas a partir de 18 anos. Contudo, as inscrições se encerram nesta quarta-feira, 10. Ainda dá tempo de se inscrever pelo site. O Senai também tem vagas para cursos técnicos de nível médio e as inscrições vão até o dia 18, de forma presencial no Senai Centro. A prova de seleção será no dia 20, das 10h às 12h.

Bonita homenagem ao doutor Dirceu Badini. A pessoa ilustre que ele foi na profissão, na sociedade e na brilhante coluna que assinou em A VOZ DA SERRA são lembranças que o tornam presente em nossa cidade. É aquele alguém que partiu, mas ficou por suas nobres ações e vida exemplar. O “capiauzinho” que virou um gigante!

A charge de Silvério é o recado aberto alertando para o uso e abuso das telas. O mesmo tema da reportagem de Ana Borges, de onde se entende que o cérebro despreparado das crianças e adolescentes não está totalmente desenvolvido e, assim,  sujeito a receber uma infinidade de coisas inúteis e até impróprias. A tecnologia bem direcionada acrescenta saberes. Fora isso, pode trazer conteúdo duvidoso e perturbar a formação das habilidades motoras, criativas e mentais. Sabendo usar não vai falhar!

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Esvaziar-se de si – a base da missão (Mc 6,7-13)

terça-feira, 09 de julho de 2024

    Jesus comunica o seu poder aos apóstolos. Ele manifesta o seu poder, expulsando demônios, curando os doentes. E enfrenta a rejeição e a incredulidade dos que são de sua terra. O Evangelho de São Marcos acentua a humanidade de Jesus e apresenta fortemente a situação de dificuldades em seu ministério. Ele envia os apóstolos em missão. E dá as recomendações nesta mesma linha do seu despojamento. Com o mesmo poder, eles são expostos às mesmas rejeições e incredulidade. A postura é a renúncia de si mesmo, como no seu chamado.

    Jesus comunica o seu poder aos apóstolos. Ele manifesta o seu poder, expulsando demônios, curando os doentes. E enfrenta a rejeição e a incredulidade dos que são de sua terra. O Evangelho de São Marcos acentua a humanidade de Jesus e apresenta fortemente a situação de dificuldades em seu ministério. Ele envia os apóstolos em missão. E dá as recomendações nesta mesma linha do seu despojamento. Com o mesmo poder, eles são expostos às mesmas rejeições e incredulidade. A postura é a renúncia de si mesmo, como no seu chamado. "Quem quiser me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga" (Marcos 8,27-35). Sem este esvaziamento e espírito de pobreza e desapego, não haverá missão.

    O total despojamento (kénosis, em grego) implica numa entrega confiante ao poder de Deus e à Sua paternal Providência. Deus é o Senhor da obra, não nós. Por isso, os envia, dois a dois, para mostrar que a missão é sinodal e partilhada. Ninguém é o dono da evangelização. A missão é comunitária e com uma mensagem definida que é uma Verdade divina que deve ser pregada e não dependente das ideias individuais. Ao mesmo tempo, há a dimensão do apoio e do suporte dos irmãos, recordando os ensinamentos do Mestre e se completando nos dons e carismas.

    A kénosis do Verbo Divino nos ensina o esvaziamento também de nossas garantias, provisões, apegos e estratégias. Em Filipenses 2, vemos o Verbo Divino não se apegando à glória de ser Deus e se fazendo homem - a Encarnação - primeira humilhação.

    Fazendo-se homem, não assumiu nenhuma posição ou status de poder, dominação ou riqueza, para compensar sua "redução" : de Deus onipotente a um homem limitado na natureza humana; de Deus onisciente a um homem preso a uma cultura e aprendizado, ligado a uma família humana; de Deus onipresente e eterno a um homem encerrado num contexto histórico do tempo e do espaço... Ao contrário, assumiu a natureza humana como Pobre, num lugar pobre, Nazaré, numa família pobre e simples - segundo esvaziamento.

    E, ainda, na situação de pobreza e simplicidade, tornou-se o Servo dos homens, priorizando a necessidade do próximo, tratando a todos como irmãos, com o Amor do Pai, afirmando: "O Filho do Homem não veio para ser servido , mas para servir e dar a vida em resgate de muitos" (Mc 10, 45) - terceira kénosis.

E Ele mesmo ensina e repreende aos apóstolos: "Quem quiser ser o primeiro, seja o último e o servo de todos" (Mc 9, 35).  E, por fim, Jesus não se apegou nem mesmo ao dom mais fundamental da existência humana, a própria vida, oferecendo-a por todos nós, pela nossa salvação. "Fez-se obediente até a morte e morte de cruz."( Fil 2,8) - Quarta humilhação.

     Jesus com o seu exemplo se coloca como referência para a missão dos apóstolos. Ele, com o seu testemunho de esvaziamento de si mesmo e de doação total por amor aos mais necessitados espiritual, física e materialmente, no seu serviço humilde e solidário, no seu ardor evangelizador, na relação de total comunhão e confiança com o Pai, na oração e no transbordamento do Amor, se torna parâmetro, modelo para a Igreja Apostólica. "Como o Pai me enviou, eu também vos envio"(Jo 20,21).

   " Recomendou que não levassem nada pelo caminho, além de um bastão. Nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura." "Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas." O despojamento e o espírito peregrino, simbolizados nas sandálias empoeiradas do pregador itinerante. A missão do Reino jamais se acomoda, jamais se instala. Sempre calça as sandálias da itinerância, de cidade em cidade, anunciando incansavelmente a Boa Nova da Salvação, acompanhada do cuidado e da libertação das pessoas: "partiram e pregaram para que as pessoas se convertessem. Expulsavam muitos demônios e curavam muitos doentes". A missão do Mestre continua na missão da comunidade apostólica, do discipulado evangelizador e libertador com o mesmo poder de Cristo. Isto mostra que a evangelização tem como sinal testemunhal inseparável a caridade, a solidariedade, o amor ao próximo, na responsabilidade para com o mundo que deve receber a Boa notícia e a graça da Salvação.

    Porém, esta salvação deve ser aceita livremente, não pode ser imposta. Se não for aceita, cabe ao missionário apenas, seguir adiante, "sacudir o pó das sandálias". Significa, analogicamente, o desprendimento do missionário da própria aceitação e êxito, não se coadunando com as mentalidades opostas, relativizando o Evangelho. É ter a consciência da missão cumprida, respeitando o livre arbítrio e seguir em frente, como fez Jesus, não se importando com as rejeições. Isto não significa, contudo, uma atitude de intolerância ou desdém em relação aos outros em suas escolhas que continuarão em nossas orações para que possam ainda, com a misericórdia de Deus, compreender em algum tempo, a Boa Nova e alcançar a redenção.

     A natureza missionária da Igreja está essencialmente ligada a este espírito de pobreza evangélica e liberdade confiante no Senhor providente, na prioridade do Reino de Deus (cf Lc 12,31. O Concílio Vaticano II apresenta claramente esta identidade missionária, especialmente nas Constituições Lumen Gentium e Gaudium et Spes e no Decreto Ad Gentes, em sua responsabilidade com a salvação-libertação do mundo, por amor e com o amor de Deus, dentre outros documentos.

    O Papa Francisco, reafirmando o documento de Aparecida e todo o ensinamento magisterial conciliar e pós-conciliar, nos apresenta sempre a dimensão do discipulado missionário, a Igreja "em saída" como tem insistido em suas palavras. Na sua Exortação Apostólica Evangelii Gaudium afirma : "Todos têm o direito de receber o Evangelho. Os cristãos têm dever de anunciá-lo sem excluir ninguém, não como quem impõe uma nova obrigação, mas como quem compartilha uma alegria, assinala um belo horizonte, oferece um banquete desejável. A Igreja não cresce por proselitismo, mas por atração." E a alegria do Evangelho é missionária porque sempre "tem a dinâmica do êxodo e do dom do sair de si, do caminhar e semear sempre de novo, sempre mais além." Que possamos cada vez mais cumprir este mandato de Cristo, fiéis a esta espiritualidade de despojamento e doação de amor missionários.

Padre Luiz Cláudio Azevedo de Mendonça é assessor eclesiástico diocesano da Comunicação Institucional da Diocese de Nova Friburgo

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Desafio nacional

sábado, 06 de julho de 2024

Sub-16 do Frizão participa da Brasil Soccer Cup

Sub-16 do Frizão participa da Brasil Soccer Cup

       A base do Friburguense terá mais um desafio pela frente a partir deste fim de semana: a bola vai rolar para a Brasil Soccer Cup Sub-16, uma das principais competições da categoria no cenário nacional. Ao todo são 32 equipes participantes desta edição. A competição é organizada pela Liga Macaense de Desportos (LMD), com chancela e parceria da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Fferj). O Friburguense está na chave B, ao lado de Serra Macaense, Ibrachina e do Santos. Os primeiros dois colocados de cada chave avançam de fase.

        O Tricolor da Serra estreia neste sábado, 6, contra o Serra Macaense, às 13h, no Moacyrzão. No domingo, 7, o adversário será o Ibrachina, às 13h, e na segunda-feira, 8, será a vez do Santos, às 15h.   A competição tem como objetivo promover a integração de jovens atletas das categorias de base.

        O torneio está dividido em oito grupos, cada um com quatro equipes. Os dois primeiros colocados de cada grupo avançam para as oitavas de final, que serão disputadas na próxima quarta-feira, 10. As quartas de final, semifinais e a grande final estão programadas para os dias 11, 12 e 13 de julho, respectivamente. As partidas terão dois tempos de 35 minutos, com intervalo de dez minutos.
        Conforme A VOZ DA SERRA noticiou, o futebol do Friburguense está direcionando uma atenção especial às categorias de base e as melhorias estruturais no estádio Eduardo Guinle. Este ano, o Frizão já participou da Brasil Soccer Cup sub-14, quando enfrentou Cruzeiro e Vasco.

O Tricolor também se prepara para a Série A2 Carioca nas categorias sub-15 e sub-17, com participação também de clubes das Séries B1 e B2. O Friburguense é uma dessas equipes, e estará no grupo A, juntamente com América, Maricá, Duque de Caxias, Resende, Americano, Serrano, Belford Roxo, Barra Mansa e Zinza. O primeiro desafio será o duelo com o Paduano, no dia 3 de agosto, no Eduardo Guinle.

        Com os garotos já em ritmo de competição, alguns reforços serão contratados para agregar e ampliar as opções para o técnico Gerson Andreotti no profissional. O primeiro desafio será a disputa da Copa Rio, contra o América. O primeiro jogo acontece no Eduardo Guinle, no próximo dia 24, às 15h. A volta será jogada no dia 7 de agosto, no mesmo horário, no estádio Giulite Coutinho.

        A Série B1, principal objetivo do Tricolor na temporada, começa apenas em setembro. E este será o grande foco do clube. Quanto a montagem do elenco, o Friburguense já tem feito uma série de contatos com equipes que disputam a Série A2 atualmente, alinhando algumas possibilidades de reforços. A ideia é manter a base de 2023, mas a data de chegada desses jogadores ainda não está definida. A reapresentação do elenco completo ao técnico Gerson Andreotti deve acontecer em meados deste mês. 

 

Grupos

  • Grupo A: Corinthians, Boavista, Brescia Clube, Independente (sede)
  • Grupo B: Ibrachina, Santos, Friburguense, Serra Macaense
  • Grupo C: Juventude, Ajax Macaé, Prata da Casa, Carapebus
  • Grupo D: Flamengo, Verde Austin, Búzios, Quissamã
  • Grupo E: Americano, Batalhão, Fortaleza, Esporte Vida
  • Grupo F: Vasco, Palmeiras, Magé City, São João da Barra
  • Grupo G: Botafogo, Artsul, Paduano, Maricá
  • Grupo H: Atlético-MG, Ct El Elyon, Belford Roxo, Itatiquara FC
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    Base do Tricolor disputa mais uma competição nacional na temporada (Foto: Divulgação)

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    Friburguense jogará em Macaé nesta fase de classificação da Brasil Soccer Cup (Foto: Divulgação)

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Trânsito: 30 feridos

sábado, 06 de julho de 2024

Edição de 6 e 7 de julho de 1974 

Pesquisado por Thiago Lima

 

Manchetes

Edição de 6 e 7 de julho de 1974 

Pesquisado por Thiago Lima

 

Manchetes

Trânsito: 30 feridos - O trânsito de Friburgo está conseguindo bater todos os índices de acidentes em relação às outras cidades fluminenses. A cidade é hoje apontada pelas autoridades estaduais como o maior núcleo - em termos relativos - de acidentes em todo o estado. Na última quinta-feira, no cruzamento da Rua José Eugênio Muller com Augusto Cardoso capotou a kombi chapa EA-38-38, ao se desviar de um caminhão. A kombi ainda foi atingir o Corcel chapa EA-52-07, de propriedade do médico José El-Jaick que estava estacionado em frente ao posto de saúde de Nova Friburgo. O mês de junho apresentou 17 atropelamentos em relação a 18 atropelamentos ocorridos no mês de maio. Os dados computados por este jornal no mês de junho foram os seguintes: acidentes automobilísticos: 15; feridos graves: 3; feridos leves: 10; atropelamentos: 17; agressões: 23; flagrantes de maconha: 20; incêndio: 1; suicídios: 3.  

Contestação do silêncio - Os círculos palacianos da administração municipal andaram bastante preocupados com este semanário e com matérias que inserimos em nossa última edição. Sobre o “affaire” entre a prefeitura (querendo bolsas em pagamento de supostos impostos devidos) e a Fundação Getúlio Vargas (defendendo seu patrimônio financeiro, moral e material) ganhamos nada mais, nada menos que uma página inteira do excelente boletim editado pela assessoria de imprensa. E ganhamos mais: ganhamos um programa radiofônico inteiro, excelente também, programa (oficial) da nossa prefeitura. E, por certo, vamos ganhar mais alguma coisa pela, não menos, brava e desinteressada imprensa oficiosa e semioficiosa do sr. prefeito.

Country (com carinho) parte para a décima festa - Evento que já se firmou como uma das tradições do Nova Friburgo Country Clube - e, por extensão, da própria cidade - a Festa do Colonizador, que é a festa da cerveja do simpático clube do Parque São Clemente, atinge, neste ano, o 10º ano de sua realização, e está marcada para o dia 13.

Sociedade Esportiva vive seu grande momento - Para inaugurar as mais modernas pistas de bolão do Brasil - o Ginásio de Bolão da SEF - a Sociedade Esportiva Friburguense, marcou solenidade para o dia 20, quando, dentro das programações, uma sessão solene de seu conselho deliberativo outorgará o título de sócio honorário ao brigadeiro Jerônimo Bastos, atual presidente da entidade máxima dos desportos brasileiros - o Conselho Nacional de Desportos.

Futebol: Falência - A falência do futebol friburguense foi decretada há mais de cinco anos, decreto que vem sendo cumprido, com revogação de todas as disposições em contrário. Apesar de sua força, o valente futebol friburguense morreu e o atestado de óbito foi passado por centenas de amantes deste esporte. Seu fantasma só sobrevive graças à religiosidade mirabolante de alguns”. 

 

Pílulas

O governador Raymundo Padilha determinou que no dia 2 fosse iniciado o pagamento dos funcionários estaduais. Nota-se que há algum tempo passado, era normal aqueles servidores receberem com meses de atraso. As finanças estaduais foram regularizadas e organizadas de uma forma que não prejudicasse o seu funcionalismo. Um bom exemplo! 

E os nossos sacrificados servidores municipais? A tão eficiente assessoria de imprensa poderia informar a razão dos, agora, constantes e frequentes atrasos no pagamento dos servidores da prefeitura? Informar, por exemplo, se esse atraso se verifica em todas as contas a pagar, ou em parte delas. Explicar também porque o funcionalismo está sendo prejudicado, porque ou por quem.

 

Sociais

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Ivo Scarini Marreto (8); Plínio Maia, Cora Ventura Spinelli e Antonio Malheiros (9); Wilson de Mello e Souza e Adriana Namen (11); Paulo Verbicário Dantas dos Santos, Eulália Faria Soares e Eda Moraes de Carvalho (12); Acácio Ferreira Dias e Maria de Lourdes Teixeira Assis (13); Maria da Glória Barcellos Rocha, Izabel Novelli, Oceanira Valentim Palmerim, Ernani do Amaral Peixoto e Francklin Ximenes Castro Nunes (14).

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Longa espera para atravessar os cruzamentos

sexta-feira, 05 de julho de 2024

“Tudo na vida funciona melhor quando há um meio termo. Exageros nunca dão certo. Mas, pelo jeito, a Secretaria Municipal de Ordem e Mobilidade Urbana de Nova Friburgo, a Smomu, não pensa assim. Pois, com o intuito de garantir maior fluidez no escoamento do tráfego nas avenidas que integram o eixo rodoviário da rodovia RJ-116, no centro da cidade, programou os cronômetros dos semáforos das ruas transversais, punindo severamente os pedestres.

“Tudo na vida funciona melhor quando há um meio termo. Exageros nunca dão certo. Mas, pelo jeito, a Secretaria Municipal de Ordem e Mobilidade Urbana de Nova Friburgo, a Smomu, não pensa assim. Pois, com o intuito de garantir maior fluidez no escoamento do tráfego nas avenidas que integram o eixo rodoviário da rodovia RJ-116, no centro da cidade, programou os cronômetros dos semáforos das ruas transversais, punindo severamente os pedestres. Nós, transeuntes, e também os motoristas que por acaso estiverem em algum momento a pé e tenham que atravessar os cruzamentos, temos que amargar praticamente três minutos para conseguir atravessar, pois os sinais das transversais permanecem todo esse tempo fechado para os pedestres. Os mais afoitos arriscam-se atravessando em meio aos veículos. O pior é que quando o sinal para pedestres abre, o tempo destinado para nossa travessia é de apenas alguns poucos segundos. Esse tipo de situação acontece nos cruzamentos da Avenida Geremias de Mattos Fontes (viaduto) e das ruas Comandante Ribeiro de Barros, Duque de Caxias, Augusto Cardoso e Francisco Miele.  Por que não equacionar o tempo dos sinais em um minuto e meio, tanto para os veículos, como para os pedestres?”

Ricardo Alencar 

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Quebra-cabeça

sexta-feira, 05 de julho de 2024

            Melhor viver sem trapaça. Observando com o olhar de pessoa leiga os eventos da natureza, consigo, ainda que mais ou menos, perceber uma lógica, o sentido da lei de causa e efeito. Embora sinta dó, assimilo que o predador e a presa tenham entre eles uma questão de sobrevivência, de subsistência para resolverem. O consolo para além da questão do ciclo natural da vida é a certeza de que os animais agem por instinto e não por intenção de fazer um mal. O quebra-cabeça se encaixa.

            Melhor viver sem trapaça. Observando com o olhar de pessoa leiga os eventos da natureza, consigo, ainda que mais ou menos, perceber uma lógica, o sentido da lei de causa e efeito. Embora sinta dó, assimilo que o predador e a presa tenham entre eles uma questão de sobrevivência, de subsistência para resolverem. O consolo para além da questão do ciclo natural da vida é a certeza de que os animais agem por instinto e não por intenção de fazer um mal. O quebra-cabeça se encaixa.

            No entanto, quando os animais envolvidos nessa relação de caça e caçador são os humanos, não consigo assimilar. A começar, nós, humanos, somos munidos de inteligência e raciocinamos sobre nossos atos. Não precisamos nos alimentar uns dos outros. A disputa por espaços pode seguir uma linha da boa convivência. De fazer a coisa certa, ainda que essa definição não seja unânime. Nem equânime. Somos seres gregários que aprendemos ao longo dos séculos que regras são necessárias para que os limites individuais sejam respeitados. Com o passar do tempo, desenvolvemos a capacidade de nos organizarmos enquanto sociedade e nos estabelecemos detentores de direitos e obrigações. Há leis que nos resguardam, pois sem elas, seria bem mais difícil entendermos tais limites, prerrogativas e deveres.

            Pois bem. E o que temos feito com isso? Quem ensinou aos homens e mulheres que para alcançar um objetivo, “permite-se” o jogo sujo, a clássica pisada na cabeça do outro para galgar o degrau de cima? Não era para ser assim, honestamente.

            Fazendo uma analogia com a natureza, realmente observamos em se tratando dos animais, são feitas emboscadas para abocanhar as presas, que alguns chegam sorrateiramente para atacar, que outros ficam à espreita aguardando a oportunidade ideal para abocanhar o alvo. Vemos a aranha preparar a armadilha para acolher o inseto em sua teia. O animal de maior porte muitas vezes utilizando de seu privilégio da força para atacar o menor. E vice e versa. A ligeireza e a sagacidade de alguns animais pequenos os leva à conquista de objetivos grandiosos.

E assim a ordem natural das coisas vai acontecendo. E vejamos: nessa lógica que a olhos nus parece dar certo, não há ninguém raciocinando, não há a matéria, o dinheiro como objetivo, os sentimentos de ganância, poder, egoísmo, soberba, passam longe.

            Mas, e conosco, seres humanos? Temos o privilégio da inteligência, a capacidade de discernimento, somos naturalmente semelhantes entretanto, fazemos um uso discutível da força, da capacidade intelectual, do poder de transformar o mundo para melhor. Ao mesmo tempo em que descobrimos cura de doenças, criamos bombas atômicas, poluímos os rios, sacrificamos animais, desenvolvemos a violência, desrespeitamos o espaço do outro, desqualificamos o colega para ocupar seu espaço, mentimos, nos corrompemos, utilizamos a máquina pública para fazer o mal, para enriquecer ilicitamente, humilhamos os outros.

            Nossas armadilhas são ofensivas. Nossas presas são os seres que deveríamos amar - e proteger, como as espécies animais fazem com os seus. Utilizamos nossa fábrica de sentimentos para fomentar a ira, o materialismo, a competitividade, a inveja, a ganância, o egoísmo. Quando começamos a errar? E até quando vamos continuar errando? Esse plural me incomoda, e só o utilizo por pertencer a essa grande “espécie” de animais humanos. Do jeito que as coisas estão, estou quase pedindo para me “incluírem fora dessa”.

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Nova profissão

sexta-feira, 05 de julho de 2024

Marlon Moraes empossado no Departamento de Polícia de Davie, nos EUA

Um dos grandes nomes do esporte de Nova Friburgo nos últimos anos, agora, parte para um novo desafio. O ex-desafiante ao título peso-galo do UFC, Marlon Moraes, resolveu mudar de profissão após a aposentadoria, dando um passo em direção a nova carreira. Nos últimos dias, o Departamento de Polícia de Davie, na Flórida (EUA), empossou o friburguense como um de seus mais novos policiais.

Marlon Moraes empossado no Departamento de Polícia de Davie, nos EUA

Um dos grandes nomes do esporte de Nova Friburgo nos últimos anos, agora, parte para um novo desafio. O ex-desafiante ao título peso-galo do UFC, Marlon Moraes, resolveu mudar de profissão após a aposentadoria, dando um passo em direção a nova carreira. Nos últimos dias, o Departamento de Polícia de Davie, na Flórida (EUA), empossou o friburguense como um de seus mais novos policiais.

A nova carreira de Moraes ocorre menos de um ano após o anúncio de sua aposentadoria no MMA. Sua luta final foi uma derrota para o eventual finalista peso pena do PFL de 2023, Gabriel Braga, em junho passado. Moraes é o mais recente lutador de MMA a migrar para a polícia após pendurar as luvas. Seu ex-adversário do UFC, Jimmie Rivera, se formou na academia de polícia de Nova Jersey em janeiro de 2023.

Alguns destaques do UFC, incluindo Renato Moicano, expressaram profundo interesse em se tornarem agentes da lei após o término de suas carreiras de lutadores. Marlon Moraes iniciou sua carreira profissional no MMA em abril de 2007, no Brasil. Depois de um início de carreira de altos e baixos, ele se tornou uma estrela no World Series of Fighting (agora PFL), tornando-se o campeão peso-galo da promoção. Depois de quatro defesas de título bem sucedidas do WSOF, Moraes fez sua estreia no UFC 212. Ele perdeu na decisão dividida para Raphael Assunção, quebrando o que na época era uma seqüência de 13 vitórias consecutivas.

Moraes venceria quatro lutas consecutivas no Ultimate, incluindo nocautes violentos sobre o ex-campeão peso-galo, Aljamain Sterling, além do agora companheiro de profissão, Rivera. Ele lutou pelo então vago título peso-galo no UFC 238, perdendo para Henry Cejudo por nocaute técnico no terceiro round.

Uma vitória sobre o Hall da Fama do UFC, José Aldo, seria a última da carreira de Moraes. Depois da breve aposentadoria anterior, decidiu colocar novamente as luvas e voltar a lutar por uma nova organização, a PFL, em novembro de 2022. Além da troca de organização, Moraes também decidiu subir de categoria e evitar o desgastante corte de peso para competir na divisão dos galos (61 quilos).

No reencontro com Sheymon Moraes, contra quem havia lutado e vencido por outro evento, o lutador de Nova Friburgo acabou sendo derrotado por nocaute técnico pelo compatriota. Ele perdeu sete lutas consecutivas até encerrar a sua carreira no octógono, sofrendo reveses para Brendan Loughnane e Braga durante a temporada regular de 2023 do PFL.

A carreira de Marlon Moraes no MMA contou com muitos destaques e momentos memoráveis. Embora muitos ex-lutadores sigam no universo das artes marciais após a aposentadoria, ou mesmo retornam ao país de origem, Moraes parece satisfeito, empolgado com a nova profissão e adaptado aos Estados Unidos.

 

 

Governo do Estado abre inscrições para o Bolsa Atleta RJ

Programa concede bolsas de R$ 500 a R$ 5 mil e contempla atletas a partir de 12 anos, da base ao esporte olímpico

O Programa Bolsa Atleta RJ, que teve recorde de contemplados em 2023, está com inscrições abertas. A iniciativa promove a transferência direta de recursos do Governo do Estado do Rio de Janeiro para apoiar o desporto fluminense é coordenado pela Secretaria estadual de Esporte e Lazer e chega à terceira edição contemplando atletas de diferentes categorias, da base ao olímpico.

     “Sabemos que o Bolsa Atleta faz uma diferença significativa na vida dos esportistas fluminenses, especialmente entre os jovens. É importante destacar que este programa também atende paratletas, que são exemplos de força e superação. Chegamos à terceira edição deste programa que é tão fundamental no apoio ao atleta, seja ele da base ou medalhista olímpico. É uma oportunidade para todos aqueles que se dedicam ao esporte e representam o Rio de Janeiro com muita dedicação e talento”, afirmou o governador Cláudio Castro.

     O acesso ao programa é feito por meio do edital de seleção pública e para se inscrever, basta acessar o site www.rj.gov.br/servico/bolsaatletarj18 até o próximo dia 22. Os resultados preliminares serão divulgados no dia 30. Para concorrer, o atleta deve apresentar resultados esportivos compatíveis com a categoria pleiteada, bem como toda a documentação exigida no edital (acessível em www.rj.gov.br/esporte/bolsa-atleta-rj).

     “O Bolsa Atleta RJ é uma iniciativa essencial para o desenvolvimento do esporte no estado. Com a abertura das inscrições, o Governo do Estado  garante um importante apoio financeiro que atende, sobretudo, aqueles que estão começando, estão na base, até os de nível olímpico. E o objetivo é proporcionar as condições mínimas necessárias para que eles possam focar integralmente em seus treinos e competições, sem as preocupações financeiras que muitas vezes impedem o avanço esportivo”, disse o secretário estadual de Esporte e Lazer, Rafael Picciani. 

A distribuição das bolsas por categoria segue as determinações do edital. Do total de 600 vagas ofertadas, 46 serão destinadas a atletas da categoria Internacional A; 70 para atletas da Internacional B, 240 da Nacional A, 220 para a Nacional B e 24 bolsas para atletas das categorias olímpicas, paralímpicas e surdolímpicas. O programa tem duração de 12 meses e prevê duas prestações de contas ao longo do período.

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    Novo desafio: Marlon Moraes agora é policial nos EUA (Foto: Divulgação)

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    Lutador de Nova Friburgo se aposentou do MMA no ano passado (Foto: Divulgação)

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    (Foto: Governo do Estado RJ)

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Três décadas de uma nova esperança: o real, seus resultados e desafios

sexta-feira, 05 de julho de 2024

            São três décadas. Trinta anos de história recém completados. Estou falando do real, a nossa moeda, que entrou em circulação no dia 1º de julho de 1994 e se mostrou como a solução para a hiperinflação vivida na época. Durante os primeiros mandatos do Governo Federal na Nova República, o controle monetário era o principal desafio das equipes econômicas, quatro tentativas fracassadas ao longo do governo de José Sarney (1985 – 1990) e outras duas durante o período de Fernando Collor na presidência (1990 – 1992).

            São três décadas. Trinta anos de história recém completados. Estou falando do real, a nossa moeda, que entrou em circulação no dia 1º de julho de 1994 e se mostrou como a solução para a hiperinflação vivida na época. Durante os primeiros mandatos do Governo Federal na Nova República, o controle monetário era o principal desafio das equipes econômicas, quatro tentativas fracassadas ao longo do governo de José Sarney (1985 – 1990) e outras duas durante o período de Fernando Collor na presidência (1990 – 1992). Em seguida, já no mandato de Itamar Franco, o país atingia seus níveis recordes de inflação; alcançando, em taxa anualizada, quase 2.500%. O momento econômico antes do Plano Real era difícil e o Brasil chegou a ter quatro moedas diferentes em um breve período de oito anos.

            No mês de julho, portanto, comemora-se o símbolo de sucesso do Plano Real sob responsabilidade da equipe econômica composta por Fernando Henrique Cardoso, como ministro da Fazenda; Pedro Malan, então presidente do Banco Central; André Lara Resende e Persio Arida, idealizadores do “projeto Larida”; Edmar Bacha; e Gustavo Franco. Assim, o real tornou-se a moeda mais duradoura da economia brasileira desde 1942, quando começava a circular o cruzeiro.

            Mas após tanto tempo, como anda o nosso poder de compra? Estamos bem servidos com nossa moeda? E frente a outros países, como se comporta o real?

            Para responder a estas perguntas, vamos voltar no tempo mais uma vez. Em julho de 1994, quando o primeiro salário-mínimo era pago em reais, seu valor era de R$ 64,79. Sim, pouco mais de R$ 60 para viver um mês inteiro. Atualmente, é inimaginável, pois, apesar de controlada, a inflação corroeu muito o valor do dinheiro ao longo destas três décadas. Contudo, mais do que o comparativo simples de números, para confrontarmos verdadeiramente esses valores é necessário medir de alguma forma o poder de compra. Naquela época, a cesta básica no Estado do Rio de Janeiro, segundo o Dieese, custava R$ 66,22 e isso representa 102,2% do salário da época – algo alarmante para a segurança da população. Passados todos esses anos, nos deparamos com um salário-mínimo em R$ 1.412 e a cesta básica no RJ em R$ 796,67, representando 56,4% do salário atual. Percebe-se, então, que o poder de compra da população, apesar da inflação e depreciação internacional, vem aumentando.

            Outro ponto curioso para analisarmos é a evolução de aplicações financeiras e correções monetárias quando confrontados os dados de 1994 a 2024.

            A cada R$ 100 em 1994, hoje seriam:

            - R$ 8.335 quando corrigido pela Selic;

            - R$ 1.810 quando corrigido pela Poupança Velha;

            - R$ 808,02 quando corrigido pelo IPCA.

A propósito, vale ressaltar a observação, percebe como bons investimentos são importantes e podem apresentar excelentes resultados no longo prazo?

Estamos, enfim, em 2024, há 30 anos depois da criação do que deveria ser motivo de orgulho e ainda cheios de desafios pela frente, mas com a certeza de que o Plano Real e a nossa atual moeda serviram – e ainda servem – de base para uma economia estável (considerando, é claro, estabilidade diante da realidade de países emergentes) e para o que se pode construir a partir daqui.

Que venham as próximas décadas!

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Precisa de melhor controle emocional?

quinta-feira, 04 de julho de 2024

Controle emocional é o tema de um dos oito capítulos da nova revista Mente Feliz que escrevi para a TV Novo Tempo e que pode ser adquirida gratuitamente pedindo pelo site www.novotempo.com/mentefeliz, pelo telefone (12) 2127-3121 ou pelo whatsapp (12) 9 8244 4449.

Controle emocional é o tema de um dos oito capítulos da nova revista Mente Feliz que escrevi para a TV Novo Tempo e que pode ser adquirida gratuitamente pedindo pelo site www.novotempo.com/mentefeliz, pelo telefone (12) 2127-3121 ou pelo whatsapp (12) 9 8244 4449.

Nessa semana estamos abordando cada dia, de segunda até sexta-feira temas desta revista no programa Vida e Saúde que vai ao ar na TV Novo Tempo às 16h com reprise na manhã seguinte às 8h30. Você pode assistir os programas também pelo canal no YouTube em www.youtube.com/vidaesaude novo tempo.

Cada semana, nas quartas-feiras estou ao vivo, às 16h no programa Vida e Saúde, na TV Novo Tempo, com temas variados sobre saúde mental. A TV pode ser acessada nos canais: Sky 31, Claro 27 e 527, Net 184 e 684, Vivo 240, Vivo Fibra 410, Oi 1, Alta Rede/RCA 23, e pela internet www.novotempo.com/tv .

Lidar bem com nossas emoções é importante para o bem-estar pessoal e interpessoal. Controle emocional tem que ver com aprender a lidar com as frustrações, desenvolver paciência, tolerar sentimentos desagradáveis sem irritação, crendo e aprendendo que eles mudarão em algum momento. Como se adquire controle emocional? Fazendo diferente do habitual. Lutando contra a tendência básica de funcionar de modo ruim como vinha atuando, e escolher melhores atitudes com a consciência de que será melhor para um desenvolvimento pessoal.

Ajudar a desenvolver autocontrole emocional ao você acabar com ressentimentos, se envolver em trabalho filantrópico voluntário, interromper pensamentos destrutivos que brotam na mente e escolher melhores pensamentos. E sentar no banco do carona, deixando o Deus Criador dirigir sua vida, abrindo, assim, mão do controle.

O aprendizado sobre lidar com as emoções, começa com o pai e a mãe, educando seus filhos a lidarem com sentimentos, e isto mesmo desde quando são bebês. Se você recebeu a tendência de descontrole emocional em parte por herança genética porque seu pai ou sua mãe eram nervosos, ou porque copiou o modelo da pessoa influente que lhe criou; se ficou assim desde algum evento estressor, não importa, a responsabilidade de mudar é pessoal. É você que precisa tomar a decisão, escolher funcionar de uma maneira melhor, com bom controle emocional.

Para adquirir autocontrole saudável dos sentimentos, você pode tentar o seguinte: 1) Aceite que a falta de controle emocional existe e que é um problema seu. Se você é casado, casada, será que trouxe isto para seu casamento e que já existia em você? 2) Pare de ficar criticando as pessoas e circunstâncias do passado e do presente como culpadas do seu autodescontrole. 3) Entenda e aceite que precisa mudar. 4) Cultive o desejo de mudar, alimentar a ideia de mudar. 5) Fique pronto para mudar, decidido a mudar pelo desejo profundo de se tornar uma pessoa melhor. 6) Procure ajuda em aconselhamento psicológico individual ou de grupo se precisar. 7) Leia bons livros, assista vídeos e palestras sobre como desenvolver controle emocional. 8) Decida parar de funcionar do jeito ruim que vem agindo. Você pode escolher um novo comportamento e praticá-lo. 9) Entenda e creia que ter as emoções não é o problema, mas o desafio é tê-las sem deixar que elas o tenham, sem deixar que elas machuquem as pessoas e a si você mesmo.

Você pode aprender a ter controle emocional. Faça sua parte como expliquei e Deus fará a parte Dele lhe dando forças, iluminação, humildade, sabedoria, serenidade. Peça a revista Mente Feliz e nela estão mais informações sobre esse e outros assuntos sobre saúde mental.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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