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Corrupção e sua saúde mental

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Estudos científicos têm mostrado que quando uma pessoa se envolve em atitudes corruptas, ela tem um aumento do nível de estresse em seu corpo e mente. Há um excesso de produção dos hormônios do estresse, como a adrenalina e a cortisona. E este excesso lesa órgãos vitais de nosso organismo, e quando o estresse se torna repetitivo, ele conduz à doenças variadas, desde depressão até câncer.

Estudos científicos têm mostrado que quando uma pessoa se envolve em atitudes corruptas, ela tem um aumento do nível de estresse em seu corpo e mente. Há um excesso de produção dos hormônios do estresse, como a adrenalina e a cortisona. E este excesso lesa órgãos vitais de nosso organismo, e quando o estresse se torna repetitivo, ele conduz à doenças variadas, desde depressão até câncer.

Quando você está envolvido em atividades corruptas, está destruindo a si mesmo. Acúmulo obsessivo de bens materiais, seja pelo trabalho honesto ou pela fraude, não promove saúde. Produz patrimônio, mas não saúde. Não é a presença de uma doença mental no indivíduo que o faz corrupto. Mas será que corruptos possuem defeitos de personalidade possíveis de serem mensurados pela ciência? O que conduz às atitudes corruptas são as fragilidades de caráter ligadas ao interesse da pessoa de estar numa posição na qual pode obter benefícios pessoais.

A lesão no caráter chega num ponto em que corruptos praticam atos ilegais, geralmente em grupo, criando um conceito para eles de que a violação da honestidade é justa. Você deve se lembrar da absurda hipocrisia de parlamentares religiosos no Brasil envolvidos em propinas fazerem uma oração agradecendo a Deus pelo dinheiro ilícito obtido.

O poder não corrompe necessariamente, mas revela tendências comportamentais pré-existentes no indivíduo. Os que desde sempre se preocupam em ser corretos e éticos, que sempre pensam em ajudar a aliviar o sofrimento das pessoas da comunidade, ao assumirem o poder mantêm atitude honesta. E o contrário é verdadeiro, os que sempre se comportam sem ética, mesmo em pequenas coisas, assumindo o poder farão o mesmo.

O dr. John R. Schafer é analista comportamental do FBI, polícia secreta norte-americana. Em seu artigo “A Psicopatologia da Corrupção” – psicopatologia é o estudo das doenças mentais – publicado em 2 de agosto de 2018 na revista Psychology Today (Psicologia Hoje), ele afirmou que a corrupção serve como uma "máscara de poder" para esconder inseguranças pessoais. Explica que pessoas corruptas e suscetíveis à corrupção não são felizes e que a corrupção serve como forma de obter felicidade por meio do poder.

Diz ele que o poder coloca uma pessoa ou grupo acima de outra pessoa ou grupo, criando uma ilusão de felicidade por meio do controle. Dominar as pessoas não pode trazer felicidade. A corrupção apenas mascara as inseguranças. A “máscara de poder”, quando retirada, revela inseguranças pessoais. A pessoa ou grupo corrompido procura manter ou aumentar o controle do poder para manter a ilusão de felicidade.

Dr. Schafer afirma que “membros de grupos corrompidos juram lealdade a seus grupos, ignorando seu dever para com a comunidade em geral. Os valores pessoais substituem os valores da comunidade.” E ele continua: “A maneira mais rápida das pessoas inseguras se sentirem bem consigo mesmas é colocar-se acima dos outros. Tanto no governo quanto no setor privado, o poder é a maneira mais rápida de elevar uma pessoa acima de outra. Enquanto pessoas inseguras permanecerem no poder, elas podem se esconder atrás da "máscara de poder". Líderes inseguros não aceitam novas ideias porque outra pessoa pode obter o reconhecimento e usurpar o poder dos grupos corruptos. Pessoas que apresentam novas ideias ameaçam líderes inseguros. ... Como uma droga viciante, o poder anseia por um poder cada vez maior. Líderes inseguros muitas vezes não têm as habilidades necessárias para se sobressair, por isso recorrem à corrupção para manter e ganhar mais poder. Líderes inseguros não podem abrir mão do poder, pois fazer isso exporia suas inseguranças.”

Uma boa liderança ligada ao bem impede a corrupção. Com boa liderança, as pessoas respeitam seus líderes e recebem respeito em troca. A boa liderança cria um ambiente onde as pessoas se sentem bem consigo mesmas e com o grupo ao qual pertencem.  Mas a malignidade conduz pessoas a serem doentiamente ambiciosas quanto ao dinheiro, a quererem ser os primeiros de uma forma orgulhosa que os leva a ficarem obsessivos pelo posto mais alto, e também conduz indivíduos a ficarem murmurando e reclamando de tudo, deixando a gratidão de lado. Estas pessoas ainda são escravas da corrupção. Não sabem o que é liberdade.

O poder da bondade precisa ser recebido a cada dia, caso contrário cairemos na corrupção em quaisquer de suas formas. O eu não tem capacidade para administrar bem o eu nos caminhos do bem. Somente a bondade pode nos fazer pessoas de caráter nobre, não corruptas, e, assim, nos tornamos úteis à sociedade. 

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Mortos muito vivos

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Teoria por teoria, essa é tão boa quanto outra qualquer

Teoria por teoria, essa é tão boa quanto outra qualquer

Há muitos mistérios neste mundo e de nada devemos duvidar. Por exemplo, até recentemente os portugueses esperavam sentados pela volta do rei D. Sebastião, que nunca voltou, pela singela razão de que havia morrido em 1578, na África, onde fora se meter em guerra contra os mouros.  Rei e órfão desde o ventre materno, morreu sem deixar herdeiros, e órfã deixou a nação portuguesa. Como seu corpo nunca foi achado, desse defunto insepulto nasceu o Sebastianismo, crença de que o rei voltaria para governar e engrandecer a pátria. Creio que, passadas algumas centenas de anos, mesmo os mais ferrenhos monarquistas lusitanos já desistiram de esperar por esse rei que, de bom mesmo, só fez autorizar a criação da Cidade Maravilhosa. Bem, foi mais ou menos isso que aprendi na minha longínqua oitava série.

Elvis Presley é outro que continua vivo mesmo depois de ter morrido. E não estou falando em sentido figurado: é vivo mesmo, ou pelo menos assim pensa muita gente mundo afora. Recentemente apareceu a foto de um senhor gorducho, de vasta cabeleira branca, que, para muitos, não é outro senão o Rei do Rock, agora trabalhando como jardineiro — vejam vocês o que é a vida e quão passageiras são as glórias deste mundo! Isso depois de ter fugido para a Argentina, de ter atuado como coadjuvante no filme Esqueceram de Mim e de ter sido abduzido por uma nave espacial. Ou seja, pode estar cuidando de jardins, cantando tango em casa de shows, ou ensinando marcianos a tocar violão e requebrar.  Mas a maior prova de que Elvis não morreu em 1977 é a declaração de uma confiável senhora americana para quem o próprio telefonou recentemente, para dar notícias e informar que estava passando bem. Não há por que duvidar.

Com certeza também não faltará quem ache que Michael Jackson anda escondido em algum lugar por aí, preparando uma nova turnê, ou talvez administrando uma barraca no Mercado Modelo de Salvador. E não é de todo impossível que Frank Sinatra tenha sido visto de sarongue, torcendo pela Mangueira no Carnaval carioca de 2019. (Pelos exemplos citados, já se viu que são os artistas americanos os que mais sobrevivem ao próprio caixão).

Quem parece que morreu mesmo foi o pessoal que teve o azar de, no dia 14 de abril de 1912, estar a bordo do Titanic, embora nele ou dele não tenha morrido ninguém. Explico: segundo uma das centenas de teorias da conspiração que rolam pelo mundo, o navio que afundou foi outro, um tal de Olympic. Os dois pertenciam à mesma empresa e o Olympic já estava meio ferrado, por causa de um acidente. Há quem acredite que um diretor da empresa teve então a brilhante ideia de despachar o Olympic no lugar do Titanic, cujo falso afundamento resultaria numa indenização muito maior.

O problema foi que o suposto Titanic afundou antes da hora combinada, e o socorro que estava planejado não chegou a tempo de recolher os náufragos. Ou seja: o Titanic só afundou de mentirinha, mas quem morreu, morreu de verdade. Talvez a história não seja bem assim, que eu não sou especialista em teorias da conspiração. Mas, teoria por teoria, essa é tão boa quanto outra qualquer. E se você, leitor, se interessa pela pura verdade dos mais falsos acontecimentos, não faltará um livro ou um filme para contar uma versão que mais lhe agrade.

Enfim, há muitas e diferentes mortes, e uns morrem mais do que outros. O melhor que fazemos é ir cuidando da nossa própria vida enquanto podemos, até que chegue a hora em que também o nosso navio vá para o fundo oceano do esquecimento, e não haja qualquer teoria que, falsa ou verdadeira, nos traga de novo à vida.

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O incentivo santo

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Aberta a sessão de fraternidade em casa de Pedro, Tadeu clamou, irritado, contra as próprias fraquezas, asseverando perante o Mestre:

 — Como ensinar a verdade se ainda me sinto inclinado à mentira? Com que títulos

transmitir o bem, quando ainda me reconheço arraigado ao mal? Como exaltar a espiritualidade divina, se a animalidade grita mais alto em minha própria natureza?

Aberta a sessão de fraternidade em casa de Pedro, Tadeu clamou, irritado, contra as próprias fraquezas, asseverando perante o Mestre:

 — Como ensinar a verdade se ainda me sinto inclinado à mentira? Com que títulos

transmitir o bem, quando ainda me reconheço arraigado ao mal? Como exaltar a espiritualidade divina, se a animalidade grita mais alto em minha própria natureza?

O companheiro não formulava semelhantes perguntas por espírito de desespero ou desânimo, mas sim pela enorme paixão do bem que lhe tomava o íntimo, a observar pela inflexão de amargura com que sublinhava as palavras.

 Entendendo-lhe a mágoa, Jesus falou, condescendente:

 — Um santo aprendiz da lei, desses que se consagram fielmente à verdade, chamado pelo Senhor aos trabalhos da profecia entre os homens, mantinha-se na profissão de mercador de remédios, transportando ervas e xaropes curativos, da cidade para os campos, utilizando-se para isso de um jumento caprichoso e inconstante, quando, refletindo sobre os defeitos de que se via portador, passou a entristecer-se profundamente. Concluiu que não lhe cabia colaborar nas revelações do céu, pelo estado de impureza íntima, e fez-se mudo. Atendia às obrigações de protetor dos doentes, mas recusava-se a instruir as criaturas, na divina palavra, não obstante as requisições do povo que já lhe conhecia os dotes de inteligência e inspiração.       Sentido, porém, que a celeste vontade o constrangia ao desempenho da tarefa e reparando que os seus conflitos mentais se tornavam cada vez mais esmagadores, certa noite, depois de abundantes lágrimas, suplicou esclarecimento ao todo-poderoso. Sonhou, então, que um anjo vinha encontrá-lo em suas lides de mercador. Viu-se cavalgando o voluntarioso jumento, vergado ao peso de preciosa carga, em verdejante caminho, quando o emissário divino o interpelou, com bondade, em seguida às saudações habituais:

— Meu amigo, sabes quantos coices desferiu hoje este animal?

— Muitíssimos — respondeu sem vacilação.

 — Quantas vezes terá mordido os companheiros de estrebaria? — prosseguiu o enviado, sorridente — quantas vezes terá insultado o asseio de tua casa e orneado despropositadamente?

E porque o discípulo aturdido não conseguisse responder, de pronto, o anjo considerou:

 — Entretanto, ele é um auxiliar precioso e deve ser conservado. Transporta medicamentos que salvam muitos enfermos, distribuindo esperança, saúde e alegria.

E fitando os olhos lúcidos no pregador desalentado, rematou:

— Se este jumento, a pretexto de ser rude e imperfeito, se negasse a cooperar contigo, que seria dos enfermos a esperarem confiantes em ti? Volta à missão luminosa que abandonaste, e, se te não é possível, por agora, servir a Nosso Pai Supremo na condição de um homem purificado, atende aos teus deveres, espalhando reconforto e bom ânimo, na posição do animal valioso e útil. Nas bênçãos do serviço, serás mais facilmente encontrado pelos mensageiros de Deus, os quais, reconhecendo-te a boa-vontade nas realizações do amor, se compadecerão de ti, amparando-te a natureza e aprimorando-a, tanto quanto domesticas e valorizas o teu rústico, mas prestimoso auxiliar!

Nesse instante, o pregador viu-se novamente no corpo, acordado, e agora feliz em razão da resposta do Alto, que lhe reajustaria a errada conduta.

Surgindo o silêncio, o discípulo agradeceu ao Mestre com um olhar. E Jesus, transcorridos alguns minutos de manifesta consolação no semblante de todos, concluiu:

 — O trabalho no bem é o incentivo santo da perfeição. Através dele, a alma de um criminoso pode emergir para o céu, à maneira do lírio que desabrocha para a luz, de raízes ainda presas no charco.

Em seguida, o Mestre pôs-se a contemplar as estrelas que faiscavam, dentro da noite, enquanto Tadeu, comovido, se aproximava, de manso, para beijar-lhe as mãos com doçura reverente.

Extraído do livro “Jesus no lar”; espírito Neio Lúcio; médium Francisco Cândido Xavier

CENTRO ESPÍRITA CAMINHEIROS DO BEM – 63 ANOS
Fundado em 13/10/1957
Iluminando mentes – Consolando corações

Rua Presidente Backer, 14 – Olaria - Nova Friburgo – RJ
E-mail: caminheirosdobem@frionline.com.br
Programa Atualidade Espírita, do 8º CEU, na TV Zoom, canal 10 – sábados, 9h.

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A VOZ DA SERRA não é música, mas tem as melhores pautas!

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

O Caderno Z voltou das férias em alto estilo, festejando o Dia Mundial do Compositor, 15 de janeiro. Partituras e violão lembram a minha casa da infância, onde a música era um elemento fundamental, fosse no rádio ou na vitrola da sala. “Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história”. Mesmo sendo tão antiga, a música não tem idade, porque nunca sai de moda. Em termos de Brasil, o Caderno Z trouxe uma constelação de autores, começando por Chiquinha Gonzaga, nascida em 1847 e o seu “O Abre alas” que abriu caminho para incontáveis sucessos.

O Caderno Z voltou das férias em alto estilo, festejando o Dia Mundial do Compositor, 15 de janeiro. Partituras e violão lembram a minha casa da infância, onde a música era um elemento fundamental, fosse no rádio ou na vitrola da sala. “Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história”. Mesmo sendo tão antiga, a música não tem idade, porque nunca sai de moda. Em termos de Brasil, o Caderno Z trouxe uma constelação de autores, começando por Chiquinha Gonzaga, nascida em 1847 e o seu “O Abre alas” que abriu caminho para incontáveis sucessos.

Noel Rosa, por exemplo, viveu apenas 27 anos e deixou um legado musical invejável. Vinícius, Jobim, Chico Buarque, Caetano, Gil, Milton e tantos mais, estão na lista dos maiores nomes da música brasileira. É difícil destacar todos por contenção de espaço, mas estamos bem servidos de compositores, inclusive em nossa cidade com Benito di Paula, Teleco Ventura, Arnaldo Miranda e Valcir Ferreira. Nos clássicos do cinema, o “Z” destaca Ennio Morricone, autor de trilhas inesquecíveis. No brilhantismo do tema, o Caderno Z nos brindou também com uma bela página sobre o Hino de Nova Friburgo e seus autores, Franklin Coutinho e Sérvio Túlio Pereira do Lago. “Salve brenhas do Morro Queimado que os suíços ousaram varar...”. Parabéns Caderno Z!

A segunda semana do novo ano foi permeada de fortes emoções pela passagem dos dez anos da tragédia climática de 2011. Nos “Destaques da Semana”, o jornal deu realce a alguns eventos e os voluntários da Cruz Vermelha prestaram homenagem às vítimas da tragédia, no “Memorial 12 de Janeiro”. O sentimento de pesar pelas famílias, as pessoas vitimadas, o caos na cidade são lembranças que mexem com a nossa sensibilidade e devem ser como um farol a iluminar o nosso discernimento.

 A visita do governador do Estado do Rio, Cláudio Castro, foi um marco em nossa história, pois, além do gesto solidário, sua presença rendeu bons frutos e deixou a classe empresarial bem otimista. No setor da economia, bom saber que a Ford, deixando o Brasil, não impacta o polo metalmecânico friburguense. Assim, dessa crise estamos livres. Parece também que vamos nos livrar das dificuldades de mobilidade urbana, pois, o novo secretário da pasta, Fabrício Medeiros, promete muitas melhorias na cidade.

 Em “Há 50 Anos”, A VOZ DA SERRA publicava o edital sobre as normas do vestibular para as provas de admissão à recém-criada Faculdade de Odontologia, em Nova Friburgo. O exame era o sinal da realização do “sonho dourado dos jovens friburguenses e de suas famílias”. Com o passar do tempo, não somente a nossa cidade foi beneficiada, mas quantos e quantos jovens de outras regiões foram também favorecidos.

Passado meio século, discutimos agora sobre “retorno seguro das aulas” para 2021. A pandemia do coronavírus continua ativa, com bandeira vermelha, inquietando as autoridades, professores, pais e alunos. A sonhada “retomada segura e gradual das aulas presenciais” ainda está em debate e é preciso pensar em todos os riscos e em soluções bem fundamentadas para garantir decisões coerentes. No “rol das atividades essenciais”, a Educação é prioridade. Contudo, o momento é tenso e de atenção redobrada.

 Em “Sociais”, o aniversário da querida Iza Mello Vieira, nesta terça, 19, me trouxe uma saudade incrível deste casal simpatia da cidade - Iza e Ronald. Parabéns, Iza! Vê-los na esquina da Rua Ariosto para boas prosas parece um sonho. Dez meses que não passo por aí. Nossas conversas iam de filosofia aos grandes enigmas do universo. Parabéns ao casal pelas Bodas de Granito, data festejada em 23 de dezembro último. Nossa cidade tem o dom de nos aproximar de pessoas maravilhosas com as quais podemos crescer. Vai uma perguntinha ao meu amigo Ronald: - lembra-se daquele cachorro dormindo sob as suas pernas na Avenida Alberto Braune? Você, sentado em frente ao Unibanco, nem queria se mexer para não “perturbar” o bichinho. Gesto lindo, inesquecível. Quem tem amor no coração, ama de verdade. Nova Friburgo é assim, cheia de amor pelos ares!

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Em versão 3.0

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Em versão 3.0

 Desde já, nossas congratulações para a querida Anna Tainara Ramiro Rocha Venturino (foto), esposa do prezado Juliano Venturino e que completa este mês três décadas de maravilhosa existência na vida dos seus familiares e amigos.

 As comemorações, com muita alegria entre familiares e cercadas de precauções em razão deste tempo de pandemia que vivemos, ocorrerá no sábado.

Parabéns sempre!

Em versão 3.0

 Desde já, nossas congratulações para a querida Anna Tainara Ramiro Rocha Venturino (foto), esposa do prezado Juliano Venturino e que completa este mês três décadas de maravilhosa existência na vida dos seus familiares e amigos.

 As comemorações, com muita alegria entre familiares e cercadas de precauções em razão deste tempo de pandemia que vivemos, ocorrerá no sábado.

Parabéns sempre!

O jovem da foto, Thiago Oliveira, vem marcando presença nesta coluna com os registros de aniversário desde os seus primeiros anos de vida. Agora, com grande alegria, o felicitamos pela chegada ao seu 19º ano celebrado na próxima quinta-feira, 21.

Parabéns, felicidades e tudo de bom para o querido Thiaguinho.

Vivas ao Adauto!

Numa semana recheada de aniversariantes especiais e bem queridos, destacamos mais um para a qual endereçamos com carinho nossos cumprimentos: o empresário Adauto Ribeiro, que ontem, 18, completou mais um ano de vida. Felicidades!

Ronald Emanuel é 10!

O admirado Rivail Gibaja Gripp, membro de tradicional família friburguense e que há alguns anos, encontra-se radicado em Rio das Ostras desenvolvendo belos trabalhos junto à prefeitura daquela cidade litorânea, viveu junto com sua bela família uma alegria a mais na última sexta-feira, 15.

 É que seu filho Ronald Emanuel completou dez anos, para alegria também da mamãe Ariane Salles, Anthony Augusto e Elton Daniel, os quais aparecem ao seu lado na foto. Parabéns ao Ronald e toda sua linda família.

Aniversariou no sábado

O último sábado, 16, foi de tamanha alegria para o conhecido contador, empresário e ex-vereador de Nova Friburgo, Mário Aguilera Campos, que trocou de idade nesta data.

Por isso, para o simpático Aguilera, nossos parabéns com votos de mais e mais felicidades. Ele merece!

Parabéns ao Canhotinha!

Vivas com votos de saúde, paz e alegrias para o grande craque do futebol brasileiro Gérson Nunes (foto), o Gerson Canhotinha de Ouro, nascido em Niterói e que possui, há anos, possui residência no bairro Braunes aqui em Nova Friburgo. No último dia 11, ele somou, com orgulho, 80 anos de idade.  Por isso, nossos parabéns ao mais friburguense de todos os niteroienses que é o Canhotinha de Ouro. Salve ele!

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Membros do mesmo corpo

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Nesta semana, fomos surpreendidos com a atordoante notícia de que faltava oxigênio no pulmão do mundo, ocasionando a morte coletiva de manauaras por asfixia. Parece absurdo, mas é a triste realidade que estamos enfrentando no país. A falta de uma das principais armas na luta para salvar vidas vítimas da Covid-19.

Nesta semana, fomos surpreendidos com a atordoante notícia de que faltava oxigênio no pulmão do mundo, ocasionando a morte coletiva de manauaras por asfixia. Parece absurdo, mas é a triste realidade que estamos enfrentando no país. A falta de uma das principais armas na luta para salvar vidas vítimas da Covid-19.

Ao mesmo tempo, como um hálito de esperança, testemunhamos a aprovação, por unanimidade, do uso emergencial de vacinas contra a enfermidade que tem assolado o mundo. Contudo, não podemos nos enganar de que a luta se encerrou. Ouvimos o diretor geral da Anvisa, a Agência de Vigilância Sanitária, Antônio Barra Torres, dizer que “o inimigo é um só. A nossa chance, a nossa melhor chance nesta guerra passa, obrigatoriamente, por uma mudança de comportamento social, sem a qual, mesmo com vacinas, a vitória não será alcançada” (17 jan. 2021).

O enfrentamento da crise deve ser assumido por todos, principalmente no que se diz respeito ao cuidado pessoal e à adoção de medidas preventivas simples, mas que podem salvar inúmeras vidas. Mais uma vez se faz necessário falar da indiferença que aflige a humanidade. Bombardeados todos os dias com inúmeras estatísticas, nos esquecemos que aqueles números são na verdade pessoas, irmãos que sofrem as consequências da falta de empatia e corresponsabilidade.

O santo padre, em entrevista para o programa Tg5 da rede de televisão italiana, advertiu que “a indiferença nos mata, porque nos afasta. Ao invés, a palavra-chave para pensar as saídas da crise é a palavra ‘proximidade’. Se não há unidade, proximidade, podem-se criar tensões sociais mesmo dentro dos estados” (10 jan. 2021).

Refletindo sobre as organizações sociais, seja na Igreja, seja na vida política, o pontífice exorta, que toda a classe governamental não tem o direito de dizer ‘eu’, mas deve sempre dizer ‘nós’ e trabalhar pela unidade diante da crise. E conclui afirmando que “um político, um pastor, um cristão, um católico, também um bispo, um sacerdote, que não tem a capacidade de dizer ‘nós’ ao invés de ‘eu’, não está à altura da situação” (idem).

Enquanto olharmos para a situação atual do país e do mundo apenas pelas estatísticas, não abriremos espaço para a compaixão. Pois compadecer-se é sofrer com. É assumir a dor do outro como própria. É sentir-se responsável. É mover-se a fazer algo para evitá-la ou ao menos amenizá-la.

Atualmente, vivenciamos alguns embates ideológicos que dificultam, ainda mais, o enfrentamento da crise. Motivados por descrenças, alguns grupos intensificam a discussão de que a vacinação, neste momento, não é uma alternativa viável. Outros, ainda, aproveitam deste evento para uma promoção pessoal e partidária, não se importando com o bem-estar social e a dignidade humana.

A este respeito, Francisco ajuizou: “Eu creio que eticamente todos devem tomar a vacina. Não é uma opção, é uma ação ética. Porque está em risco a sua saúde, a sua vida, mas também a vida dos outros”. Alcançados pelas palavras do apóstolo, lembremos que somos um só corpo e que, por isso, somos responsáveis uns pelos outros (cf. Rm 12, 5). Assim sendo, não é só sobre você, é também sobre o outro e, da mesma forma, não é só sobre o outro é também sobre você.

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Padre Aurecir Martins de Melo Junior é coordenador diocesano da Pastoral da Comunicação. Esta coluna é publicada às terças-feiras.

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Tempo de faxina

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Buscando ideias para escrever a coluna desta semana, pensei numa amiga, Patrícia Mellodi, cantora e compositora, que compôs uma deliciosa música, Faxina Geral. Considero a letra uma poesia sobre o tempo de passagem, em que fechamos um capítulo da nossa história e recomeçamos outro. 

Buscando ideias para escrever a coluna desta semana, pensei numa amiga, Patrícia Mellodi, cantora e compositora, que compôs uma deliciosa música, Faxina Geral. Considero a letra uma poesia sobre o tempo de passagem, em que fechamos um capítulo da nossa história e recomeçamos outro. 

O início do ano é tempo de ajeitar os copos na cristaleira, dar um jeito nas gavetas e arrumar o baú de guardados. É tempo de varrer a casa, de tirar as teias de aranha e limpar a sujeira debaixo do tapete. Janeiro é o mês em que se coloca a vida em dia para começar o ano, um novo tempo, que tem ares carregados de esperanças. 

Principalmente neste ano de 2021, depois de tudo o que vivemos no ano passado, precisamos abrir um novo diário. Aí, meu amigo, é bom tirar as cracas que ficaram encruadas em nós para fazermos a roda da vida girar.

Toda vez que escuto a música da Patrícia, sinto vontade de me virar pelo avesso. Sua música me é um estímulo para ir além e superar dificuldades, que, comumente, são as grandes e as pequenas pedras que me machucam os pés. Como dou tropeços e topadas!

Deixo, então, aqui, a letra de Faxina Geral para motivar a todos a pegarem as flanelas e engraxarem os sapatos.

 

FAXINA GERAL

Vou fazer uma faxina

Botar a casa em ordem

Dar uma geral

No meu coração

Vou dar um fim na poeira

Lavar com mangueira

A recordação

Descongelo a geladeira

Dou tudo o que é teu

Mudo a roupa de cama

Troco a cor das paredes

Eu armo uma rede

Acendo um incenso

Incendeio o colchão

Abro todas as janelas

Acendo uma vela

Faço uma oração

Pra Santo Antônio

E num baby-doll de cetim

Pronta pra só dizer sim

Com a casa da alma lavada

Escancaro o portão

 

Que é pra ver se vem

Um novo amor

Que é pra ver se sou

Feliz outra vez

 

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Abertas as inscrições para o 1º vestibular da Faculdade de Odontologia

sábado, 16 de janeiro de 2021

Pesquisado por Thiago Lima
Edição de 16 a 17 de janeiro de 1971 

 

MANCHETES:

Pesquisado por Thiago Lima
Edição de 16 a 17 de janeiro de 1971 

 

MANCHETES:

  • Abertas as Inscrições para o vestibular da Faculdade de Odontologia de Nova Friburgo - A VOZ DA SERRA publica edital sobre as normas para o concurso vestibular de odontologia em nossa cidade. Retificamos a data assinalada para as provas, já que por decisão da direção da Faculdade de Odontologia, elas serão aplicadas nos dias 25 e 26 de janeiro de 1971. 
  • Da bonita e lendária Escócia para o gabinete do prefeito - O dr. Giulio Dessanti, foi o portador do quadro representando lindíssima vista de magnificente rincão escocês muito semelhante com paisagens friburguenses. A oferta do quadro, ao governo do nosso município, se deveu à gentileza de Mr. Adam K. Bergius, Presidente de Wm. Teacher & Sons Limitada (Glasgow, Scotland.), o que deixou o prefeito Feliciano Costa muito lisongeado. 
  • Dr. Feliciano Costa - Tendo sido submetido a uma intervenção cirúrgica, já se encontra em franca convalescença, em Niterói, o prefeito eleito de nossa terra, dr. Feliciano Benedicto Costa. A operação que sofreu o prestigiado médico não causou maiores preocupações aos seus familiares, já que o estado geral do novo chefe do Executivo friburguense, bem como o seu estado psicológico eram excelentes. Para reiniciar as suas atividades, o dr. Feliciano Costa está sendo esperado a qualquer momento.   

PÍLULAS:

  • Nesta edição publicamos o edital que disciplina as inscrições para a recém-criada Faculdade de Odontologia, sem qualquer sombra de dúvida uma das maiores iniciativas da administração municipal que, desiludida com as promessas de uma chusma de políticos rotulados de delegados dos poderes estaduais e federais — aos quais competia resolver o assunto — tomou o "pião na unha", enfrentou toda a sorte de sórdidas campanhas e resolveu a complexa e momentosa matéria que constituía o sonho dourado dos jovens friburguenses e de suas respectivas famílias. Não pensem que a coisa foi fácil. Além de constantes aborrecimentos e motivos de desânimos, a municipalidade inverteu aí pela casa de um bilhão de cruzeiros antigos, em prédios, instalações etc. inclusive laboratórios e aparelhos específicos. Honra ao mérito. 
  • Gesto simpático e sobretudo de inteira justiça o da homenagem ao saudoso Décio Monteiro Soares — ex-diretor executivo da Fundação Educacional — que teve o seu nome dado a atual Escola 16 de Maio, situada em Conselheiro Paulino. 
  • Os nossos principais clubes recreativos e sociais Country, Xadrez, Sociedade Esportiva Friburguense e Caledônia. estão verdadeiramente empenhados no sucesso do Carnaval 1971, que já vem por aí, cada qual esmerando-se no sentido de apresentar novidades no que diz respeito à ornamentações, iluminações e orquestras. 
  • Constituiu-se um verdadeiro sucesso a inauguração das grandes obras no Parque Aquático do Fluminense Atlético Clube. O presidente Decache recebeu as homenagens merecidas pelo régio presente que ofereceu à família do alvianil. 
  • A nós fala muito pouco o fato de quem vai ser convidado para participar do alto escalão da administração municipal que se inaugura no próximo dia 31. Muito menos ainda, é o nosso interesse que os escolhidos sejam "A" ou "B". Se damos algumas notas a respeito ou fazemos qualquer ligeiro comentário, é simplesmente e apenasmente, para satisfazer a curiosidade de um grupo dos nossos leitores. Afinal de contas, as "batatas quentes ou frias" não são para nossa deglutição...
  • O senhor José Dantas dos Santos, será, na administração Padilha, portanto, a partir de 15 de março futuro, o coordenador governamental da região com sede em Friburgo.Todos os assuntos políticos, serão "filtrados" pelo mencionado homem público, que é amigo pessoal do vindouro ocupante do Palácio Nilo Peçanha. E tem mais: Dantas, é a pessoa da confiança de Raymundo Padilha há mais de 30 anos, com amizade cimentada desde os primórdios da Ação Integralista.

SOCIAIS:

  • A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: João Mezzavilla Teixeira e Carlos Alberto Vitório Cariello (18); Elizabeth Folly (19); Salomão Tendler, João Batista Oliva, Yolanda Corrêa Pereira e Therezinha Soares (21); José Dantas dos Santos (22); Brigitte Schulup,   Luiza de Azevedo Kunzel, Gino José Cariello e José Joaquim de Moura Leite (23). 

 

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Volta às aulas na pandemia

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

É claro, quando se fala de rotina social em contexto pandêmico deve haver muita cautela e determinados protocolos para manter a segurança da população. Estamos começando um novo ano, mas tudo segue dentro das normas estabelecidas em 2020; que, a propósito, quanta irresponsabilidade. Estou ciente dos riscos, tanto os relacionados ao coronavírus quanto aos impactos sociais causados pelo isolamento social.

É claro, quando se fala de rotina social em contexto pandêmico deve haver muita cautela e determinados protocolos para manter a segurança da população. Estamos começando um novo ano, mas tudo segue dentro das normas estabelecidas em 2020; que, a propósito, quanta irresponsabilidade. Estou ciente dos riscos, tanto os relacionados ao coronavírus quanto aos impactos sociais causados pelo isolamento social.

Contudo, cá entre nós, provocam-me arrepios ver os bares e casas noturnas da nossa cidade em grande lotação. Ainda que “de acordo com protocolos de segurança”, é triste ver o nosso presente (adultos em idade produtiva) se degradando e pondo a sociedade em risco enquanto o nosso futuro (crianças e jovens em idade acadêmica) permanece em casa sem acesso pleno à educação. Nosso futuro, repito, sem educação!

Em Nova Friburgo – nossa linda casa –, a previsão para o início do ano letivo, ainda remoto, é no dia 5 de fevereiro. Não sou nenhum especialista em educação (chegaremos logo às finanças), mas para tornar a experiência produtiva é importante ter em mente estratégias para manter a disciplina durante o ensino remoto. Portanto, ter os materiais necessários pode facilitar o processo e incentivar os estudantes. Para lhe ajudar nessa tarefa, elaborei algumas dicas para economizar com a lista de materiais das nossas crianças e garantir o bom proveito do que realmente importa: a educação.

● Reaproveite o que puder - O primeiro passo para garantir economia nessa empreitada é analisar tudo o que pode ser reutilizado. Nem sempre e necessário comprar uma mochila ou estojo novos; até canetas, lápis de cor – entre outros materiais – podem ser, com a ajuda e cuidado dos filhos, reaproveitados.

A primeira dica, vale ressaltar, não está só relacionada com o lado financeiro, mas também com os valores contemporâneos de uma sociedade mais preocupada em frear o consumo desnecessário.

● Analise se é necessário comprar tudo agora - Desembolsar uma quantia alta de uma só vez dói muito mais que entrar em contato com a escola e pedir um cronograma de como o material didático será utilizado. Você terá a oportunidade de fracionar as compras e reduzir, assim, os impactos financeiros do início de ano.

● Siga a lista (mas não tanto) - A volta às aulas é sempre época de grandes vendas em livrarias, e como todos sabemos, períodos sazonais de comércio são momentos de gerar ainda mais lucro. Então resista aos filhos e atente-se com as técnicas de venda; não compre o que, por tendências de mercado, está fora da lista e assim você vai economizar ainda mais. A propósito, é bom lembrar, existem itens que não podem ser exigidos nas listas de material escolar. Certifique-se dos seus direitos.

● Compare preços - Essa é a principal dica. Comparar preços é fundamental para qualquer compra que você venha a fazer. A diferença é real! Na cidade de São Paulo, foi realizada uma pesquisa pela Associação de Defesa do Consumidor cujo resultado aponta – numa lista de materiais com 25 itens – uma diferença que chega a 150% no valor total da compra. E comparar preços também é essencial ainda que dentro de uma mesma loja. É claro, as variações de preço podem ser justificadas pela qualidade do produto, mas nem sempre se restringe à isso.

● Pechinche - Para fechar com chave de ouro as compras escolares, procure conseguir um desconto no valor final. O pagamento à vista, por exemplo, é sempre uma opção que te trará alguma oportunidade de desconto. Analise se é viável e vantajoso para as suas finanças. Devemos continuar prezando por valores realmente positivos para a sociedade. Tenho a certeza de que educação faz parte deste pacote; afinal, no meu ponto de vista, já passou da hora de ser considerada como atividade essencial. Pense nisso!

 

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Faltam palavras

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

E quando faltam palavras? Acontece com vocês? Por aqui, às vezes a ausência do que dizer se faz presente. Na verdade, não por falta de assunto, mas por excesso. Excesso de acontecimentos. Excesso de preocupações. Excesso de circunstâncias, de argumentos, de pensamentos. De tudo! Por vezes acho até que tantas coisas podem significar vazios de outras. Se há barulho, falta o silêncio. Se o problema persiste, falta a solução. Se o medo, a angústia e a preocupação encontram morada, talvez falte a paz. E por aí vai.

E quando faltam palavras? Acontece com vocês? Por aqui, às vezes a ausência do que dizer se faz presente. Na verdade, não por falta de assunto, mas por excesso. Excesso de acontecimentos. Excesso de preocupações. Excesso de circunstâncias, de argumentos, de pensamentos. De tudo! Por vezes acho até que tantas coisas podem significar vazios de outras. Se há barulho, falta o silêncio. Se o problema persiste, falta a solução. Se o medo, a angústia e a preocupação encontram morada, talvez falte a paz. E por aí vai.

Para quem trabalha com as palavras de toda forma, omiti-las é um desafio. Organizá-las, idem. Selecioná-las, mais um tanto. Um exercício árduo, às vezes voluntário, outras, involuntário. Mas creio que pior é quando elas simplesmente não vêm. Se rebelam, somem, titubeiam e não aparecem. Não cumprem sua missão. Se esvaem por aí. E nós, que delas precisamos a todo instante, o que podemos fazer senão aceitar que o excesso pode ser dicotômico, parente do vazio? Pelo menos por algum tempo.

E assim, vamos. Seguimos. Ninguém sabe encaixar a fala apropriada o tempo todo. Ultimamente, tenho optado por não dizer nada quando não sei o que dizer. Sabe aquela assertiva de que um gesto pode valer mais que mil palavras? Então. Um abraço diz muito. Um sorriso pode ser tudo. Um olhar pode ser toda a comunicação possível e transmitir a mensagem mais verdadeira e necessária para determinada pessoa em determinado momento.

O problema é que o afastamento social e o uso constante de máscaras vêm suprimindo esses contatos que mesmo em silêncio dizem tanto. O abraço quentinho e acolhedor, o colo, o sorriso, a fala de pertinho, o toque afetuoso e tantas manifestações de afeto estão reprimidas há quase um ano, sob pena de adoecermos, espalharmos vírus, causarmos mal a quem amamos sem querer. Há penitência maior que permanecermos, à revelia de nossa vontade, distantes dos abraços de quem amamos? Por proteção. Por respeito. Por consciência individual e coletiva.

Neste cenário, vazio do que dizer, inabilidade de encontrar palavras certas nas horas certas, pode ser delicado. Quantas besteiras ouvimos por aí? Quantas palavras ao vento, sem empatia, são proferidas o tempo todo? Elas possuem efeito. Esse é o ponto. Palavras têm poder. Salvam, ferem, trazem prosperidade, desonra, mágoa, alegrias, problemas, soluções, acalento, dor, informações, notícias, sabedoria, partilha, e tudo mais que sabemos. Comunicação é tesouro que deve ser bem cuidado e uma das formas de nos expressarmos é por meio das palavras de todas as formas. Precisamos, de fato, entendermos seu poder e aprendermos a lidar com elas. E até mesmo, com a falta delas.

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