INADIMPLÊNCIA! Sim, o endividamento das famílias brasileiras me traz muitas preocupações acerca do que o futuro reserva para a qualidade de vida da população. Apesar de ser uma tendência global, inclusive entre economias soberanas de países desenvolvidos, não há nada que se compare às retaliações aplicadas ao consumidor individual. Perder acesso a recursos básicos por não ter “nome limpo na praça” chega a ser brutal.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana
Gabriel Alves
Educação Financeira
Especialista em finanças e sócio de um escritório de investimentos, Gabriel escreve sobre economia, finanças e mercados. Neste espaço, o objetivo é ampliar a divulgação de informações e conhecimentos fundamentais para a nossa formação cidadã.
Conhecer as opções e os objetivos de diferentes produtos financeiros, também é educação financeira. Hoje eu quero desabafar; botar para fora toda a minha indignação baseada na exploração da falta de conhecimento.
Aqui, neste espaço, minha missão sempre foi dividir aprendizado. Contudo, apesar de um cenário difícil - quiçá cruel –, me motivo ao perceber o quão distante estou de cumpri-la. Neste texto, vou abrir algumas práticas comuns de grandes instituições financeiras responsáveis pela, já mencionada, exploração da falta de conhecimento.
Chegou o momento, é hora de voltarmos a falar sobre o assunto mais relevante do contexto macroeconômico global: inflação. O problema não existe de hoje, mas é uma grande novidade para países desenvolvidos e tem tirado o sono de muito banqueiro central. Inclusive, o próprio Jerome “Jay” Powell, presidente do Federal Reserve System (Sistema de Reserva Federal) dos Estados Unidos, admitiu em entrevista o que – apesar do valor da franqueza – trouxe desconfiança a todo o mundo quando disse, em tradução livre: “penso que agora compreendemos melhor o quão pouco compreendemos sobre inflação.”
Eu sei, eu sei… O texto de hoje não veio com o tema prometido na última semana. Verdade seja dita, uma viagem de última hora surgiu e eu quero ter tempo para sentar e gastar um bom tempo – de muita qualidade de estudo – para escrever com calma sobre um assunto tão relevante e contemporâneo: inflação. De toda forma, falar sobre um assunto mais cotidiano, devido a minha rotina profissional, me pareceu uma solução para trazer um texto de qualidade e ainda assim integrado a uma semana atípica. Hoje, o assunto é investimento em projetos empresariais!
Dia desses, conversando com um grande amigo, perguntei sobre qual poderia ser o tema desta semana. Sobre o que escrever e qual assunto poderia ser trazido aqui hoje. Sua resposta? “Fale sobre inflação!”, respondeu. O problema é que já ninguém mais aqui aguenta falar mais sobre o assunto. Passamos algumas semanas seguidas falando sobre escassez de produção, oferta monetária e como isso impacta o bolso do consumidor. Hoje vou falar sobre um assunto diferente.
Pontuar termos específicos do mercado financeiro e descrevê-los de maneira didática para facilitar a compreensão é parte fundamental do meu trabalho como comunicador da área de finanças pessoais. Afinal, este é, na minha opinião, ponto indispensável para o processo de democratização do acesso à educação financeira e, principalmente, formação social.
Você trabalha, se dedica para conseguir pagar suas contas e aproveitar a vida. Se esforça e até abdica de muita coisa para proporcionar qualidade de vida a você e sua família. Mas quando a situação aperta e um imprevisto acontece, como você reage? Numa situação de emergência, tem alguma reserva a pronta disposição que possibilite superar a adversidade ou vai tentar dar “nó em pingo d’água” para superar uma fase ruim?
O tempo é curto, precisei escrever este texto de última hora ou não seria mais possível. Pela primeira vez, em 20 anos, estão abertas as operações FMP. É através desta estratégia que você, trabalhador CLT, pode destinar parte do seu FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para investimentos majoritariamente alocados no processo de privatização da Eletrobras. Mas, afinal, faz sentido?
Não conheço ninguém que goste de pensar no assunto, mas nem por isso podemos deixar o falar sobre. Precisamos deixar claro que sim, somos mortais e, portanto, vamos todos morrer. E são fortes os sentimentos ao refletir sobre todo o processo de luto dos nossos entes queridos quando partirmos desse mundo.
Já não é de hoje, esta é uma realidade corriqueira nos mercados de bairro ou em qualquer conversa sã sobre o preço do custo de vida; principalmente quando relacionado a alimentação. No Estado do Rio de Janeiro, o preço da cesta básica calculado pelo Dieese já é de R$ 768,42 e isso representa um aumento de 41% na comparação com os dados de 2020. A nível nacional, o IBGE mediu 2,06% de inflação para alimentação e bebidas no último mês de abril; a maior alta para o período de toda a cesta de produtos que compõem o IPCA.