Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana
Nova Friburgo cai em competitividade
Wanderson Nogueira
Observatório
Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna às terças e quintas.
Nova Friburgo cai em competitividade
Nova Friburgo caiu 34 posições, em relação a 2020, no ranking de competitividade dos municípios e ficou em 158º lugar entre os 411 municípios brasileiros analisados. É o primeiro indicador que analisa de forma abrangente e permite comparar a atual gestão municipal com a anterior. O estudo abrange apenas os municípios com mais de 80 mil habitantes e leva em consideração 65 indicadores, organizados em 13 pilares temáticos, entre os quais, saúde, educação, máquina pública, economia, inovação e meio-ambiente.
Cresce apenas em dois setores
O melhor resultado do município foi em meio-ambiente (24º), indicador que passou a ser introduzido neste ano. Nova Friburgo subiu 13 posições em saneamento básico, alcançando a 79ª posição. Segundo o relatório, Nova Friburgo cresceu apenas em dois setores: capital humano (202º) e saneamento básico. Se manteve na posição apenas em segurança. Caiu em todos os demais, sendo a maior queda de score no funcionamento da máquina pública, onde Nova Friburgo despencou 111 posições.
Máquina pública e saúde piores
Os piores resultados, sublinhados como desafios para Nova Friburgo, são: acesso à saúde (319º); funcionamento da máquina pública (317º) e sustentabilidade fiscal (242º). Apesar de ter melhorado em capital humano, o indicador ainda é considerado como ruim. Na área de saúde, Nova Friburgo perdeu 24 posições em acesso e 16 posições em qualidade.
Queda em educação
Ainda que tenha caído 47 posições, segue tendo na qualidade da educação um de seus melhores índices, em 102º lugar. Também em educação teve queda de 17 posições com relação ao acesso ao ensino, caindo de 86º para 103º.
Baile paulista
A média final de Nova Friburgo foi de 52.2. A melhor cidade do Brasil foi mais uma vez Barueri-SP com 68,26, seguida de São Caetano do Sul-SP com 66,46. O Estado de SãoPaulo tem a maioria dos municípios entre os 100 melhores. Entre os municípios fluminenses, Niterói é considerado o melhor do Estado, com score de 57.55. No entanto, é apenas o 28º do país. A capital, Rio de Janeiro subiu quatro posições em relação ao ano passado e aparece em 2º no estado e 45º no Brasil. Resende, Petrópolis e Volta Redonda vêm na sequência. Nova Friburgo está na frente dos demais municípios do Estado pesquisados.
Metas da ONU e governança
Também foram analisados e elaborados os rankings da análise a partir dos 17 objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS) e suas 169 metas (ONU, 2015) bem como o critério ESG (Environmental, Social and Governance) para valorização das boas práticas ambientais, sociais e econômicas. Entre os estados, o Rio de Janeiro é 11º nos ODS e 12º em ESG.
Niterói é o melhor
No ranking dos ODS da ONU, Nova Friburgo obteve nota 68,25, 101º lugar entre os 411 municípios com mais de 80 mil habitantes do Brasil. No Estado do Rio, Niterói foi o melhor, com nota 72,83 e a 29ª posição nacional. Já no critério ESG, Nova Friburgo obteve nota 74,75 e a 88ª posição nacional. No Rio, mais uma vez, Niterói foi o melhor, com 77,86 e a 54ª posição nacional.
Pesos diferentes
A metodologia do ranking foi elaborada a partir de amplo estudo de benchmark internacional e de literatura acadêmica especializada sobre o assunto. A construção do ranking contou com duas etapas: tratamento de dados e ponderação de indicadores e pilares, com o objetivo de ser o mais justo possível. Pelo menos dez instituições de renome participam da elaboração coordenada pelo CPL (Centro de Liderança Pública), entre as quais a Frente Nacional de Prefeitos, Gove e Bank Of América. O relatório completo está disponível para gestores cadastrados.
Dose de reforço - Covid-19
Nova Friburgo ainda não confirmou os critérios de vacinação da terceira dose da Covid-19 recomendados pelo Ministério da Saúde. Em resumo, quem já estiver com cinco meses da segunda dose, pode se vacinar com a terceira dose. Quem tomou dose única, receberá uma segunda dose da Janssen. Por aqui, por enquanto, apenas idosos, profissionais de saúde e imunossuprimidos têm recebido o reforço. Como houve atraso no calendário, raros os que para além desse público têm cinco meses da segunda dose.
Municípios na frente
Alguns municípios já iniciaram a vacinação com metodologias diversas. Alguns tem colocado prioridades, outros com agendamento prévio e outros apenas com a apresentação temporal do esquema vacinal. A orientação é que quem tomou duas doses de AstraZeneca receberá uma terceira da Pfizer e vice-versa. Quem tomou Coronavac também receberá preferencialmente a Pfizer. Que tomou Janssen, deve receber uma segunda dose da Janssen e depois uma terceira da Pfizer.
Tabagismo faz cair a proteção
Os estudos indicam que com o passar do tempo, há uma queda na proteção induzida pelas vacinas contra a Covid-19. No entanto, um novo estudo japonês trouxe alguns outros fatores que aceleram a queda da proteção: fumo; gênero e idade. Segundo o estudo, a proteção dos mais velhos cai mais rápido que a dos mais jovens; a proteção das mulheres caiu 6,5% mais rápido que a dos homens e o tabagismo é o mais correlacionado com títulos de anticorpos mais baixos.
Palavreando
“Olho no olho de suas mais altas montanhas. Será que elas atrapalham mesmo a ver o horizonte? As montanhas conversam comigo e me convencem que não. “Sou convite para que olhem para o alto e além”. Sim! As montanhas nos exigem olhar para as estrelas”.
Wanderson Nogueira
Observatório
Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna às terças e quintas.
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