Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

02/03/2021

Por mais que estejamos familiarizados com a pandemia do coronavírus, nada melhor do que  um caderno especial, inteirinho, de reflexões e conhecimentos sobre o assunto. É assim que o Caderno Z encerrou fevereiro com o tema “Da gripe espanhola à Covid-19”. O Brasil, em janeiro de 2020, era expectador do que ocorria em outros países e tudo nos parecia distante. Logo depois, numa divisão entre os que acreditavam na doença e os descrentes, nossa luta começou com inseguranças para todo lado. Não tem sido fácil, pois completamos um ano de batalha e ainda sentimos que o desconhecido nos assusta.

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23/02/2021

O Caderno Z tem o dom de restaurar lembranças. Volta e meia, eu me sinto provocada a divagar pelos meandros da minha casa de infância. Na capa, a linda foto de Henrique Pinheiro e uma pergunta que eu me fazia, mal acabara de tomar posse da alfabetização: “Por quem os sinos dobram”? Eu queria saber e mamãe respondia: “Eles dobram por ti”, e acrescentava, “mas de felicidade”! Nada mais eu sabia, a não ser que me pusesse a ler as 416 páginas daquele livro robusto, na estante.

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18/02/2021

Quando a televisão começou a se popularizar, alguns diziam: “Agora o rádio vai perder a vez!”. Realmente foi uma previsão naufragada pelas ondas médias e curtas do aparelhinho falante. Festejando o Dia Mundial do Rádio, último 13 de fevereiro, o Caderno Z do fim de semana passado, entre outros destaques, deu voz para uma história singular – os 75 anos da nossa Rádio Nova Friburgo, agora operando em frequência modulada. Ainda pequena, eu já sabia sintonizar a, então, Rádio Sociedade de Friburgo, a “Rádio Cipó Sempre Amiga” como era costume ser chamada antigamente.

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09/02/2021

Pela importância de seu teor, é um constante desafio para mim, quando embarco na plataforma “Z”. É o ponta pé inicial do embarque literário, tendo na bagagem um caderno sempre apreciável. Literalmente, eu diria, como Drummond, “a dangerosíssima viagem...”. Mas, há perigo no embarque, Elisabeth? – alguém poderá me perguntar, e já respondo: o perigo é não conter a emoção e  me embebedar com cada palavrinha disposta na folha impressa. Festejar a data de 7 de fevereiro,  Dia Nacional do Gráfico, é imprimir gratidão aos profissionais que “dão forma à nossa informação”.

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02/02/2021

Quando se fala em saudade, eu sinto que ela tem cheiro de alumínio lavado. Estranho? Nada de espanto, pois, na minha casa de infância, bebíamos água nas canequinhas de alumínio, que vovó, tão bem, mantinha ariadas. Saudade pode ser muita coisa e como disse Ana Borges, é pessoal e intransferível nas suas várias formas de manifestação. Em todos os idiomas é sentida, a começar pelo banzo, que os negros trouxeram, quando “removidos” de suas terras africanas. Na visão de Priscila Pasko, a saudade se traduz na arte, em canções, na literatura, coreografia, pinturas ou poemas.

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26/01/2021

Um tema mais do que emocionante! É assim que saúdo o Caderno Z do último fim de semana pela escolha do tema “Religião e as diversas formas de fé”. E logo de cara encontro o filósofo francês Pierre Teilhard de Chardin, por quem desenvolvi grande empatia em meus estudos na Ordem Rosacruz-Amorc. Sobre a espiritualidade, Chardin a considerava a “causa de união”, de buscas, de questionamentos e de, especialmente, “encontrar Deus em nosso interior durante a vida”. Esse encontro é também a busca de todas as religiões, cada uma a seu modo.

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19/01/2021

O Caderno Z voltou das férias em alto estilo, festejando o Dia Mundial do Compositor, 15 de janeiro. Partituras e violão lembram a minha casa da infância, onde a música era um elemento fundamental, fosse no rádio ou na vitrola da sala. “Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história”. Mesmo sendo tão antiga, a música não tem idade, porque nunca sai de moda. Em termos de Brasil, o Caderno Z trouxe uma constelação de autores, começando por Chiquinha Gonzaga, nascida em 1847 e o seu “O Abre alas” que abriu caminho para incontáveis sucessos.

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12/01/2021

Todo roteiro da nossa viagem em A VOZ DA SERRA, que envolva um passaporte para 12 de janeiro de 2011, há de ser sempre um misto de tristeza e superação. É algo que nos remete às vias da reflexão. Relembrar a tragédia climática faz parte do nosso consciente individual e coletivo. São passados dez anos e a catástrofe vem à tona e mesmo quem não ficou afetado, fisicamente, no plano emocional foi um desastre que repercute até hoje. O tempo abranda a dor, mas não apaga os seus reflexos. Em certas situações, somos chamados ao exercício da resignação, mas, nem por isso, deixamos de sofrer.

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04/01/2021

Bem-vindo 2021!... Lá vamos nós embarcando no caderno especial da Retrospectiva 2020 publicado na edição especial de fim de ano de A VOZ DA SERRA. Mês a mês, o caderno exibiu uma perfeita sintonia entre os acontecimentos e o capricho da organização dos temas e, no arremate, as charges de Silvério. Como não amar e reverenciar tanta eficiência?! No mês de janeiro, por exemplo, a construção civil pretendia gerar 150 mil postos de trabalho em nossa cidade. Em fevereiro, a Estação Livre estreou a reforma do lado norte.

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29/12/2020

O Caderno Z está de folga, mas, nem por isso ficamos com menos conteúdo nas Surpresas de Viagem. O jornal trouxe tanta bagagem que até me perco, sem saber por onde embarcar. E nada melhor do que encontrar Robério Canto em “Conto de Natal”, e pegar carona, num precinho bem em conta: “Três por mil! Três por mil! O mais barato do Brasil!”. Devo confessar o prazer de iniciar a viagem ao lado de pessoa tão ilustre, pois, como sempre digo: quando eu crescer quero escrever igual a Robério Canto!

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