A literatura mergulha na vida, e a vida abraça a literatura. É como se houvesse um bom intercâmbio entre uma instância abstrata que reflete a vida como um espelho e a realidade concreta da existência, enquanto palco de encenações e inspirações para um escritor atento e um vivente maduro.
“A pequena coreografia do adeus” (*), de Aline Bei, obra literária publicada pela Companhia das Letras, me tocou lá naquele fundo da gente que é macio e se modifica quando recebe um toque. Somos feitos de partes duras e moles que vão se entremeando de acordo com o que se vive. Nas...