Um amigo me apresentou uma entrevista do dramaturgo, escritor e psicanalista Contardo Calligaris em que defende o direito à tristeza e contesta o sentido da felicidade. “Não quero ser feliz. Quero é ter uma vida interessante”.
Na tese, o doutor em psicologia diz que ter uma vida interessante “inclui pequenos prazeres, mas também grandes dores. Ter uma vida interessante significa viver plenamente. Isso pressupõe poder se desesperar quando se fica sem alguma coisa que é muito importante para você. É preciso sentir plenamente as dores: das perdas, do luto, do fracasso”. E, completa: “...