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O mais friburguense dos friburguenses

sábado, 06 de abril de 2024

Há quem diga que não voltam mais aqueles tempos de Maria Fumaça subindo a serra, cortando a avenida principal da cidade, atravessando a estação Rio Grande. Vão dizer que se foram aqueles tempos de cinemas… Eldorado, Marabá, São José, Leal.  

Há quem diga que não voltam mais aqueles tempos de Maria Fumaça subindo a serra, cortando a avenida principal da cidade, atravessando a estação Rio Grande. Vão dizer que se foram aqueles tempos de cinemas… Eldorado, Marabá, São José, Leal.  

Haverá razão em dizer que já não temos e nem teremos os tantos campos de futebol, onde jogavam Esperança, Friburgo, Fluminense, Serrano, Conselheiro. Quantos craques desfilando talentos, de Paulo Banana a Miguel Ruiz, de Cabrita a Decache. Jogadores que viravam dirigentes e diretores líderes por natureza, Osvaldo Zarife, Laercio Ventura, Bachini. Se for falar de basquete, faltariam linhas, se for relembrar os Jogos dos Industriários então, faltariam páginas.  

Será apenas nostalgia os dias de comícios enormes dos Azevedistas e dos Bento de Mello. Registram-se os grandes nomes do PSD e da UDN. A força dos sindicatos perante a pujança de nossas indústrias. Quem viveu, nunca mais viverá as cenas das grandes fábricas, onde aos milhares entravam logo cedo e ao fim da tarde saíam pelos grandes portões da Filó, da Arp, da Ypú. 

Um enxame de gente que fazia compras parceladas de forma informal nos ambulantes que se aglomeravam nas ruas próximas às fábricas e vendiam de tudo, de doces a roupas, brinquedos e até material escolar.   

Livraria e em outra loja a Papelaria Simões. Eletrodomésticos na Yunes, Louback Magazine, Galeria Universal. Persiste firmemente a Gazzoni. Roupas nas Lojas Nader, na Francesa, A Vantajosa. Lojas Diegues… Das antigas, a Casa Libaneza, assim como a centenária Camisaria Friburgo resistem aos grandes conglomerados que invadiram também a cidade. A Bota Preta, na esquina da Oliveira Botelho, a Beto Calçados. Sonhos doces na Casa Branca, a São Jorge virou Superpão. Materiais de Construção na Miele, onde até hoje as pessoas usam como referência para o ponto de ônibus próximo ao extinto Cavalo Preto.  

Mas será mais do que trovas todas essas saudades de uma Nova Friburgo que ficou na memória e que terá saudades até aqueles que não viveram os tempos dos bailes do Xadrez, das festas do vinho e do chope do Country. 

O que todos, no entanto, podem seguramente dizer desses tempos de alvoradas é a certeza de que uma voz segue a reverberar e fazer mais do que ecos do ontem e do hoje para o futuro — A Voz da Serra. O maior biógrafo desta princesinha da serra, onde mora na fonte formosa a saudade, o ciúme e o amor. 

A saudade, o ciúme e o amor fazem parte da nossa gene coletiva, cujos DNAs são também transmitidos por A Voz da Serra. Testemunha dos feitos de seus filhos famosos e anônimos, eternizados por suas páginas em crônicas, notícias e artigos que resistem à ideia de ser apenas digital. Folhear páginas de um jornal seguem sendo ritual de quem gosta de ter tinta nos dedos como se o ato pudesse, e pode, capturar mais do que notícias efêmeras, mas notar a história em suas mãos. 

Em tempos que tentam impedir o amanhã, desrespeitam o passado que nos trouxe até aqui em nomes de personalismos narcisistas próximos de outras psicopatias, A Voz da Serra é suspiro de que as instituições sobrevivem aos ataques sorrateiros de gente passageira. 

O trem passou, as camisas dos grandes jogos de futebol que pelos nossos campos desfilavam ficaram apenas nas conversas de pai para filho. Lojas fecharam, novas indústrias surgiram e outras se reinventaram. Políticos vêm e vão, amigos e colegas de trabalho já não brilham mais aqui e cintilam no céu como guias para nossos enfrentamentos e encantamentos. 

Mas A Voz da Serra ficou, sendo o mais friburguense dos friburguenses, um resistente há 79 anos nos dando o privilégio de coexistir.

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Bola rolando

quinta-feira, 04 de abril de 2024

Copa Rural reúne seis equipes de Nova Friburgo e região

        Uma das mais tradicionais e disputadas competições do futebol amador de Nova Friburgo, a Copa Rural já tem bola rolando para a edição de 2024. Bragantino, Estrela do Mar, São Pedro, Macaé de Cima, Mônaco e Santo Antônio são as equipes participantes, em busca de mais uma importante taça para as respectivas galerias de troféus. Assim como em edições anteriores, o campeonato é disputado em turno e returno, com jogos em várias localidades, movimentando também as economias e espaços esportivos da região.

Copa Rural reúne seis equipes de Nova Friburgo e região

        Uma das mais tradicionais e disputadas competições do futebol amador de Nova Friburgo, a Copa Rural já tem bola rolando para a edição de 2024. Bragantino, Estrela do Mar, São Pedro, Macaé de Cima, Mônaco e Santo Antônio são as equipes participantes, em busca de mais uma importante taça para as respectivas galerias de troféus. Assim como em edições anteriores, o campeonato é disputado em turno e returno, com jogos em várias localidades, movimentando também as economias e espaços esportivos da região.

        Na primeira rodada, realizada no último dia 3 de março, o São Pedro foi até Bom Jardim e goleou o Bragantino por 7 a 0. Outro destaque foi a vitória do Estrela do Mar, jogando em casa, por 3 a 0, diante do Macaé de Cima. O Santo Antônio também fez três pontos ao derrotar o Mônaco por 2 a 0, jogando como visitante, em Vargem Alta.

        No fim de semana seguinte, o São Pedro voltou a golear, desta vez em casa e fazendo o Mônaco como vítima: 5 a 1. O Santo Antônio também chegou aos seis pontos, ao derrotar, em seus domínios, o Estrela do Mar, pelo placar de 2 a 1. O Macaé de Cima se recuperou da derrota na estreia e bateu o Bragantino por 4 a 3. Na terceira rodada, um dos mais aguardados jogos terminou empatado. Estrela do Mar e São Pedro fizeram o clássico do sétimo distrito, e ficaram no 3 a 3, no estádio do Estrela. O Macaé de Cima bateu o Santo Antonio por 3 a 2, e mesmo placar da vitória do Mônaco, fora de casa, sobre o Bragantino.

        Mantendo a invencibilidade, na quarta rodada, o São Pedro venceu o Macaé de Cima por 3 a 1 diante de sua torcida, enquanto o Santo Antônio aplicou 3 a 0 sobre o Bragantino. No outro confronto, o Estrela do Mar foi até Vargem Alta e bateu o Mônaco por 3 a 1. A rodada cinco foi realizada no último domingo de Páscoa, 31, e o São Pedro venceu o Macaé de Cima por 3 a 1. Já o Estrela do Mar repetiu o placar diante do Mônaco, enquanto o Santo Antônio bateu o Bragantino por 3 a 0.

        A partir deste domingo, 7, terá início o returno da competição. O São Pedro recebe o Bragantino, enquanto o Santo Antônio duela com o Mônaco, em casa. O Estrela do Mar vai até Macaé de Cima para enfrentar os donos da casa. Todas as partidas acontecem às 13h30.

 

Tabela do returno (jogos às 13h30)

 

07/04 – 6ª rodada

São Pedro x Bragantino

Santo Antônio x Mônaco

Macaé de Cima x Estrela do Mar

 

14/04 – 7ª rodada

Mônaco x São Pedro

Estrela do Mar x Santo Antônio

Bragantino x Macaé de Cima

 

21/04 – 8ª rodada

São Pedro x Estrela do Mar

Mônaco x Bragantino

Santo Antônio x Macaé de Cima

 

28/04 – 9ª rodada

Macaé de Cima x São Pedro

Bragantino x Santo Antônio

Estrela do Mar x Mônaco

 

05/05 – 10ª rodada

Santo Antônio x São Pedro

Bragantino x Estrela do Mar

Macaé de Cima x Mônaco

  • Foto da galeria

    Estrela do Mar é uma das tradicionais equipes que participam da Copa Rural (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Sempre forte, São Pedro permanece invicto na edição deste ano da competição (Foto: Divulgação)

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Mudança

quinta-feira, 04 de abril de 2024

Aquele frio na barriga, palpitação, pensamentos voando, respiração mais curta. Nessa hora, bate uma agitação interna, por vezes um excesso de empolgação. Quem está prestes a chegar é a “mudança”. Mudança em algo da vida, por vezes, vem de surpresa, chega mostrando a que veio, imponente, avassaladora. Outras vezes, chega de mansinho, vai se acomodando, conquistando espaço, se esparramando pelo sofá da vida e quando menos percebemos, nos deparamos com ela e encaramos sua presença. Mas nem só de surpresa chegam as mudanças. De certo, muitas mandam notificação prévia.

Aquele frio na barriga, palpitação, pensamentos voando, respiração mais curta. Nessa hora, bate uma agitação interna, por vezes um excesso de empolgação. Quem está prestes a chegar é a “mudança”. Mudança em algo da vida, por vezes, vem de surpresa, chega mostrando a que veio, imponente, avassaladora. Outras vezes, chega de mansinho, vai se acomodando, conquistando espaço, se esparramando pelo sofá da vida e quando menos percebemos, nos deparamos com ela e encaramos sua presença. Mas nem só de surpresa chegam as mudanças. De certo, muitas mandam notificação prévia. Ou são planejadas, desejadas, perseguidas.

As mudanças vêm. Simplesmente vêm. Quando não somos nós quem a promovemos, de uma forma ou de outra, parece que dão seu jeito de chegarem até nós. São insistentes. Surpreendentes. Podem chegar em silêncio, fazendo pouco ruído e impactando pouco nosso cotidiano. Ou podem chegar feito furacão, remexendo todas as estruturas e bagunçando tudo por onde passa.

Mudar faz parte da natureza humana. Mudanças internas são quase que orgânicas e necessárias. Eu de ontem não sou igual a eu de hoje. Não tem como ser. Quantos pensamentos novos já experienciei, quantas vivências, quantas decisões precisei tomar, quantos cursos fiz para me aprimorar, quanto amor partilhei, quanto me conheci, me desafiei, trabalhei. Mudanças são bem-vindas. São o sinal de que a vida pujante nos convida para escolhermos os rumos a tomar o tempo todo. Mudar para melhor. Escolher que seja para melhor. Como se essa escolha pudesse direcionar os rumos dos ventos e coubesse a nós cuidar das velas e preservar a nau.

Sinto que essa habilidade incrível que o mero existir demanda de nós, de superar sempre, de enfrentar todos os dias, de conviver, aprimorar, respeitar, ser melhor, fazer mais – ou o mínimo, nos torna super-heróis ou super heroínas de nós mesmos. Não sei vocês, mas eu quando me deparo com a adversidade e sinto-me forte para enfrentá-la, olho para trás e percebo o tanto que já evoluí. Porque se um dia mudar era sofrer, hoje mudar é crescer. E as mudanças são bem-vindas quando sabemos extrair delas o que de melhor elas podem oferecer: nossa evolução, nossa força, nosso autoconhecimento.

Quando descobri que eu posso promover boas mudanças dentro de mim, em minha vida e na de pessoas e também trazer as que não posso escolher para meu lado como aliadas em meu processo de evolução, deixei de temê-las. E por assim dizer, entendi que sem elas o frio na barriga provocado pelas variantes da vida poderia não me mover. E que o movimento é bom, principalmente o que ocorre de dentro pra fora da gente.

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Planejamento sucessório: desafios e estratégias para preservar seu legado

quinta-feira, 04 de abril de 2024

A sucessão patrimonial é um processo que transcende gerações, desafiando famílias e empresas a equilibrar a continuidade de seu legado com a adaptação às mudanças do mundo em constante evolução. É um tema que vai muito além da simples transição de ativos financeiros e propriedades. Trata-se de assegurar que os valores, visões e conquistas acumulados ao longo dos anos sejam transmitidos de forma eficaz e preservados para as gerações futuras.

A sucessão patrimonial é um processo que transcende gerações, desafiando famílias e empresas a equilibrar a continuidade de seu legado com a adaptação às mudanças do mundo em constante evolução. É um tema que vai muito além da simples transição de ativos financeiros e propriedades. Trata-se de assegurar que os valores, visões e conquistas acumulados ao longo dos anos sejam transmitidos de forma eficaz e preservados para as gerações futuras.

Não sou advogado, não sou contador, mas como educador financeiro – e especialista em investimentos – tenho a obrigação de tocar no assunto e trazer uma visão básica sobre o tema com algumas possibilidades do que pode ser encarado como alternativas no processo de sucessão patrimonial.

 

Testamento: Este está entre as formas mais conhecidas de sucessão patrimonial, mas é a estratégia mais custosa. O testamento pode parecer simples pela praticidade em concretizar suas vontades de distribuição de bens, mas entra em processo de inventário, incide ITCMD (Imposto de transmissão causa mortis e doação), honorários advocatícios e custos de cartório.

Doação em vida: Estratégia para antecipação de herança, a doação em vida contempla – basicamente – duas diferentes possibilidades. A primeira (a doação de fato) permite a transferência de bens para o herdeiro dentro de algumas limitações: o doador precisará manter recursos em seu nome para garantir sua subsistência e deve respeitar a parte da herança que cabe aos herdeiros necessários. A segunda alternativa, por sua vez, é chamada de doação com reserva de uso fruto: permite a doação em vida para os herdeiros, mas somente será exercida após a morte do doador.

Holding familiar: Trata-se de uma estrutura de pessoa jurídica utilizada para gerenciar e proteger o patrimônio familiar. Ela pode ser composta por diversas empresas e ativos financeiros, e sua criação pode proporcionar benefícios como proteção contra credores, continuidade nos negócios da família e benefícios fiscais.

Seguro de vida: Os seguros de vida apresentam algumas características imprescindíveis para o planejamento de sucessão. Por serem impenhoráveis, não ficam reféns de bloqueios judiciais; por serem isentos de tributação, não tem custos de imposto de renda e ITCMD.

Previdência Privada: podendo se enquadrar, também, na classe de seguros privados, aqui há um portfólio de ativos compondo os investimentos do capital alocado. Portanto, além de pensar em sucessão, é importante avaliar as estratégias e performance do gestor – além de custos como taxas de administração e carregamento, por exemplo. Contudo, as principais vantagens sucessórias da previdência privada são a isenção de ITCMD e a dispensa de inventários.

 

Combinadas e adaptadas de acordo com as necessidades e objetivos específicos de cada família, estas ferramentas podem simplificar grandes burocracias em um momento tão delicado quanto o de ver alguém partir. O contexto já vai incluir o luto de perder um familiar, não precisamos deixar a situação ainda mais complicada.

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Braunes sem manutenção

quinta-feira, 04 de abril de 2024

“A Rua Diana, no bairro Braunes, recentemente foi contemplada pela operação tapa-buracos da prefeitura, mas de nada adiantou. Crateras já surgiram na via novamente, como esta da foto. Mais uma vez o dinheiro público foi-se pelo ralo, pois essa e tantas outras ruas não suportam mais maquiagens. É preciso um asfaltamento bem feito em toda a sua extensão e não apenas remendos pontuais. Na Rua Vereador Ned Torres, perto dali, a lâmpada do poste em frente ao número 85 continua queimada, mesmo com uma infinidade de protocolos de reclamação no setor de iluminação pública da prefeitura.

“A Rua Diana, no bairro Braunes, recentemente foi contemplada pela operação tapa-buracos da prefeitura, mas de nada adiantou. Crateras já surgiram na via novamente, como esta da foto. Mais uma vez o dinheiro público foi-se pelo ralo, pois essa e tantas outras ruas não suportam mais maquiagens. É preciso um asfaltamento bem feito em toda a sua extensão e não apenas remendos pontuais. Na Rua Vereador Ned Torres, perto dali, a lâmpada do poste em frente ao número 85 continua queimada, mesmo com uma infinidade de protocolos de reclamação no setor de iluminação pública da prefeitura. Uma vergonha!”   

Antônio Carlos Pereira 

 

Abandono em Lumiar 

“A via conhecida no distrito de Lumiar como Estrada da Repetidora consta nos cadastros da prefeitura como rua pavimentada há mais de 40 anos, mas, na verdade, ela nunca recebeu qualquer pavimentação e está um abandono só, cheia de buracos. abandonado, não tem asfalto, possui crateras na pista. Um perigo para quem se arrisca a passar por ela. Alô, prefeitura!”  

Guilherme Liberato

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Máfia do cigarro

quarta-feira, 03 de abril de 2024

Nova Friburgo é um dos 47 municípios fluminenses que não estão no mapa da máfia do cigarro. Trata-se de um negócio de bilhões que nos últimos cinco anos, segundo dados do Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), deixou de pagar, só em impostos, mais de R$ 2 bilhões só no Estado do Rio de Janeiro. Os municípios mais próximos em que a máfia atua são Petrópolis e Teresópolis. Todo o restante da Região Serrana ainda se vê livre do problema que envolve policiais, extorsões, sequestros, assassinatos, entre outros crimes.

Fabricação nacional

Nova Friburgo é um dos 47 municípios fluminenses que não estão no mapa da máfia do cigarro. Trata-se de um negócio de bilhões que nos últimos cinco anos, segundo dados do Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), deixou de pagar, só em impostos, mais de R$ 2 bilhões só no Estado do Rio de Janeiro. Os municípios mais próximos em que a máfia atua são Petrópolis e Teresópolis. Todo o restante da Região Serrana ainda se vê livre do problema que envolve policiais, extorsões, sequestros, assassinatos, entre outros crimes.

Fabricação nacional

Antes, os maços eram contrabandeados do Paraguai. Hoje, os bandidos falsificam em território fluminense. Uma mega operação deflagrada nesta semana teve buscas contra suspeitos para tentar esclarecer o crime do furto de uma máquina de fabricar cigarros de seis toneladas que sumiu da Cidade da Polícia.

Fábricas pelo estado

As investigações apuraram que o grupo teria movimentado mais de R$ 45 milhões com negócios ilegais. Foram cumpridos 125 mandados de busca e apreensão em Duque de Caxias e Campos dos Goytacazes, além da capital. São fábricas de cigarro espalhadas em pontos estratégicos, possivelmente de propriedade de mais de uma pessoa ou grupo.

A história

A marca Gift já era vendida ilegalmente no Rio – contrabandeada do Paraguai e rendendo milhões aos responsáveis pelo crime. Para ter o monopólio da venda ilegal, a máfia do cigarro no Rio passou a falsificar os cigarros em fábricas próprias. Nestes locais, a mão de obra era inicialmente paraguaia – para que os cigarros mantivessem a qualidade daquele país. Mas a fabricação hoje já é feita por brasileiros. 

Esquema com bancas de jornal

Após produzirem os cigarros, a máfia obriga donos de bancas de jornal e comerciantes a venderem o produto falsificado, o que já ocorre, portanto, em 45 dos 92 municípios fluminenses. Os bandidos fiscalizam constantemente os pontos de venda.

Futebol no meio?

O principal suspeito, o presidente da escola de samba Salgueiro, Adilsinho, fundou em 2010, o Barra da Tijuca, que no ano passado terminou o Estadual da Terceira Divisão em 3º lugar, à frente do Friburguense. Foi o adversário do Tricolor da Serra na estreia da competição, empate de 2 a 2, resultado que foi essencial para tirar o time de Nova Friburgo das semifinais. Adilsinho, além de fundador, também atuou como jogador e batedor oficial de pênaltis do time.


 

Cidades empreendedoras

Volta Redonda foi eleita a Cidade Empreendedora no reconhecido prêmio Sebrae Prefeituras Empreendedoras. Nova Friburgo não venceu em nenhuma categoria. Da região, destaques para Cordeiro, vencedora na categoria Empreendedorismo na Escola e Teresópolis, vencedora na categoria Simplificação & Fomento ao Empreendedorismo.

Outros vencedores

Macaé venceu em Compras Governamentais; Paraty em Empreendedorismo Rural; Saquarema em Governança Territorial; o Rio de Janeiro em Inclusão Produtiva; Paracambi em Sala do Empreendedor; São Gonçalo em Sustentabilidade & Meio Ambiente e Vassouras em Turismo & Identidade Territorial. Ao todo, 42 municípios do Estado do Rio de Janeiro se inscreveram com 72 projetos na primeira etapa fluminense. Os vencedores agora vão para a etapa nacional do prêmio, que acontecerá no dia 11 de junho, em Brasília. 

 

Carnaval 2025

Pontapé inicial dado para a folia do ano que vem, que acontecerá no final de fevereiro. A Liga das Escolas de Samba e Blocos de Enredo de Nova Friburgo (Liesbenf) terá eleições para sua nova diretoria. A Liga é responsável por parte da organização do carnaval e pela apuração, que nos últimos anos, sempre teve polêmicas. As chapas podem ser inscritas até o dia 7 deste mês e a eleição está prevista para o dia 15.

Eleições da Liga

Para a realização do pleito, foi constituída uma comissão, com a responsabilidade de garantir a transparência e a legitimidade do processo. Compõem a organização da eleição Lorraine Frotté Cordeiro, Marlon Henrique Estanislau e Tatiano Augusto. As chapas inscritas serão ou não homologadas até o dia 11. No dia 15, às 19h, na sede da Liga ocorrerá a votação por parte de seus membros, independente de se formar uma chapa única. Espera-se que a futura direção consiga sanar os recorrentes problemas na apuração.

 

Tour guiado

(Foto: Carlos Pereira)

Cheia de memórias e histórias da antiga fábrica, o Espaço Arp desenvolve a partir deste sábado, 6, o retorno do Tour Guiado. A atividade gratuita, cujas inscrições devem ocorrer com antecedência, vai passear pelas instalações contando a história centenária da antiga fábrica, apresentando itens que são verdadeiras relíquias, a arquitetura do local e ainda levará os visitantes a uma experiência exclusiva de conhecer o subsolo que integrava toda parte industrial da antiga Fábrica de Rendas.

 

Festa Ploc

(Foto: Divulgação)

“Minha Época era Melhor" é o tema da festa que pretende retornar não só os anos 80 e 90, mas a febre que foram as chamadas festas Ploc dos anos 2000. Neste sábado, 6, a partir das 21h, no Jardim Natureza, o evento para todas as idades pretende trazer essa nostalgia, com os renomados DJs Cris K e Luidy e a banda Millennials que subirá ao palco em dois sets recheados de rock nacional, hits internacionais e aquela sequência alto-astral de sucessos da infância.

Criança outra vez

Além da música, os organizadores prometem muitas surpresas, guloseimas, brindes e brincadeiras como a guerra de cotonetes inflável, tudo para todos se sentirem crianças outra vez. Na estrutura ainda terá praça de alimentação com pipoca e algodão doce à vontade, além de food truck. O evento está sujeito a lotação e a classificação é para maiores de 18 anos. A produção e realização são da Optiz Eventos. 

O retorno

A festa marca o retorno do empresário André Philipe Tafuri ao mercado do entretenimento e produção de eventos. André fundou, em 2000, junto aos seus sócios Wellison Breder e Cristiano Wilhelmi, a Friweb. Em 2001, os sócios iniciaram com a produção de eventos, criando sucessos como as festas A Noite do Flagra!, Curtição Ilimitada, Geração 90, Guerra dos Sexos e Gostosura ou Travessura?

Nostalgia  

E o fim de semana friburguense promete mesmo ser de nostalgia. No mesmo dia, 6, às 23h, a Festa Alternative, sucesso entre o público LGBQTIA+,  faz edição especial sobre os anos 2000. Com decoração temática, os DJs prometem sets de pura lembrança, além de fotos de Polaroid de brinde, fliperama e locais instagramáveis. 


 

Despedida

(Foto: arquivo pessoal)

A coluna não poderia deixar de registrar o falecimento do estimado professor Francisco Duarte Moura Neto. Ele foi diretor geral, professor e atuou muitos anos no Instituto Politécnico do Estado do Rio de Janeiro (IPRJ/Uerj), em Nova Friburgo. Figura emblemática e respeitada na área da matemática aplicada interdisciplinar em todo o Brasil, foi um dos mais atuantes nas defesas da ciência e tecnologia nacional e da Uerj no município. O funeral está previsto para esta sexta-feira, 5. Nossos sentimentos aos familiares, alunos, ex-alunos e colegas do universo acadêmico.


 

Palavreando

“A saudade, o ciúme e o amor fazem parte da nossa gene coletiva, cujos DNAs são também transmitidos por A VOZ DA SERRA. Testemunha dos feitos de seus filhos famosos e anônimos, eternizados por suas páginas em crônicas, notícias e artigos que resistem à ideia de ser apenas digital. ”.

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Taxação do sol: o fim da energia solar pode estar próximo

quarta-feira, 03 de abril de 2024

Mas, enfim, o 1º de abril é um dia cruel ou não? Depende. A origem exata do conhecido “dia da mentira” permanece desconhecida, mas os historiadores apresentam algumas teorias de que tudo por ter começado há centenas de séculos, desde a idade Antiga até a Idade Média.

A vero que pregar peças nas pessoas nesta data parece ser uma ótima e divertida ideia. Perceber que algo trágico, revoltante ou muito engraçado não é uma verdade, pode ser aliviante. Contudo, quem nos dera pudéssemos durante todo o ano dizer a mesma coisa para certas coisas que lemos ou deixamos de ler.

Mas, enfim, o 1º de abril é um dia cruel ou não? Depende. A origem exata do conhecido “dia da mentira” permanece desconhecida, mas os historiadores apresentam algumas teorias de que tudo por ter começado há centenas de séculos, desde a idade Antiga até a Idade Média.

A vero que pregar peças nas pessoas nesta data parece ser uma ótima e divertida ideia. Perceber que algo trágico, revoltante ou muito engraçado não é uma verdade, pode ser aliviante. Contudo, quem nos dera pudéssemos durante todo o ano dizer a mesma coisa para certas coisas que lemos ou deixamos de ler.

A viabilidade da instalação de energia solar na casa dos brasileiros pode acabar, e essa dura informação não é uma mentira de 1º de abril. Infelizmente. O medo cerca investidores, consumidores e empresários e em contrapartida, tiram sorrisos das distribuidoras, concessionárias e políticos do grande escalão do país.

 

Unidos venceremos?

Enquanto a sociedade se esbofeteia entre si para decidir quem é melhor, se é a esquerda ou a direita, quem sempre acaba perdendo, no fim da história, somos nós. Apesar dos nossos acalorados e longos debates sobre o que entendemos ser melhor para o futuro do nosso país, temos nossas concordâncias em alguns pontos.

É certo que podemos discordar quanto às políticas públicas de aborto, legalização das drogas ou mesmo para o porte de arma de pessoas civis. Entretanto, não podemos falar o mesmo sobre projetos de lei que versam sobre energia limpa, melhor ao meio ambiente, mais “barata” e com menos tarifas.

Entretanto, há um projeto de lei, o 4.831, de autoria de João Carlos Bacelar (PL-BA) que pode não apenas ceifar o crescimento das empresas do ramo de energia fotovoltaica como também impedir o crescimento das usinas de micro e minigeração distribuída, como também afetar o livre mercado de venda de energia.

E assim, partidos de esquerda e de direita unidos em pautas, aprovaram na Câmara dos Deputados, o regime de urgência para a votação de um projeto de lei que pode simplesmente por fim à viabilidade da energia elétrica de pequeno porte em todo o Brasil, trazendo prejuízos mesmo a quem já possui investimentos em sua residência.

 

Pingos nos Is

A geração distribuída (GD) representa a geração de energia solar no próprio local de consumo ou próximo a ele (como o exemplo da sua residência ou do seu empreendimento), diferente da centralizada (GC), que se refere às grandes usinas, com aqueles imensos painéis solares, conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Além disso, o “Mercado Livre de Energia” oferece uma alternativa para as empresas e consumidores gerenciarem sua energia, proporcionando liberdade para negociar contratos e personalizar suas fontes de abastecimento. Dessa forma, pode um imóvel contratar apenas 10% da “energia da rua” e usar os 90% da sua geração própria.

 

Mais para quem tem mais; menos para quem tem menos

A proposta (PL 4.831/2023) tem como objetivo limitar em 30% os clientes com sistemas fotovoltaicos (GD), obrigando que as empresas vendam ao menos para 70% dos consumidores. Ou seja, quando alcançar 30% dos consumidores, a distribuidoras terão todo e qualquer direito de negar que você possa produzir a sua energia.

Atualmente estamos com mais ou menos 8% de usuários que possuem energia solar, isto é, cerca de 12 milhões de projetos que já foram instalados. Desta forma, o mercado aceitaria instalações até, no máximo 2028, e a partir de então, as distribuidoras de energia iriam proibir instalações para garantir essa reserva de 30%.

É interessante para as empresas que cerca de 70% dos usuários continuarão sendo cativos, necessariamente tendo que comprar 100% da sua energia com as distribuidoras e sendo impossibilitados de instalar ou fazer qualquer instalação de sistema que possa ser mais benéfica ao próprio bolso.

Vemos discursos eufóricos a favor de sustentabilidade. Uma ova! A maior parte da energia produzida nesse país advém de hidroelétricas (com a necessidade de inundar uma grande área) e na queima de carvão, biocombustíveis e gás natural (poluição em grandes níveis). E quanto a energia limpa? O que tem sido feito é tentar acabar com esse setor.

O que é mais barato? Que possamos gerar a nossa energia de forma limpa dentro das nossas cidades ou que paguemos para que ela seja trazida de Itaipu (Brasil/Paraguai) até aqui? A verdade é que ninguém está preocupado com sustentabilidade ou com o bem estar da população. E nós, novamente, seremos os prejudicados.

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Posicionamento da Associação Brasileira de Psiquiatria sobre o uso da cannabis (maconha) em tratamentos psiquiátricos

quarta-feira, 03 de abril de 2024

O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), dr. Antônio Geraldo e o dr. Leonardo Baldaçara, coordenador da Comissão de Emergências Psiquiátricas da ABP, publicaram um parecer oficial sobre o uso de canabidiol (CBD), um dos produtos da maconha, para tratamentos em psiquiatria. Leia o texto original nesse site, já que por questão de espaço, coloco aqui um resumo. https://revistardp.org.br/revista/article/view/393

O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), dr. Antônio Geraldo e o dr. Leonardo Baldaçara, coordenador da Comissão de Emergências Psiquiátricas da ABP, publicaram um parecer oficial sobre o uso de canabidiol (CBD), um dos produtos da maconha, para tratamentos em psiquiatria. Leia o texto original nesse site, já que por questão de espaço, coloco aqui um resumo. https://revistardp.org.br/revista/article/view/393

1) Não há evidências científicas que justifiquem o uso de nenhum dos derivados da cannabis (maconha) no tratamento de doenças mentais. Estudos associam o uso e abuso de cannabis, e outras substâncias psicoativas, ao desenvolvimento e agravamento de doenças mentais.

2) O uso e abuso das substâncias psicoativas da cannabis causam dependência química, podem desencadear sintomas psiquiátricos e piorar os sintomas de doenças mentais já diagnosticadas, como na esquizofrenia. Usando maconha, o risco de desenvolver essa doença é quatro vezes maior e piora o seu prognóstico. O uso de maconha está associado à alteração de humor, depressão, transtorno bipolar, transtornos de ansiedade, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e à ideação suicida.

3) Pesquisas sobre o CBD devem continuar, mas os estudos sobre os efeitos colaterais e a probabilidade de dependência também devem ser realizados e intensificados.

4) Certos canais de mídia no Brasil endossam estudos sobre possíveis "benefícios" da cannabis, corroborando para interpretações equivocadas e contribuindo para a impressão de que a maconha é segura e inofensiva para o consumo, sobretudo pelos mais jovens. Essa "publicidade" positiva remete à época em que cigarros eram comercializados com chancela da mídia e até mesmo de parte da comunidade médica para atender interesses financeiros.

5) No Brasil, o Conselho Federal de Medicina autoriza o uso compassivo do CBD apenas para crianças e adolescentes com epilepsia de difícil tratamento.

6) Assim como a ABP, a Associação Americana de Psiquiatria (APA) não endossa o uso da cannabis para fins medicinais. Um trecho do documento da APA diz: "não há evidências científicas atuais de que a cannabis seja benéfica para o tratamento de qualquer transtorno psiquiátrico. Em contraste, as evidências atuais apoiam, no mínimo, uma forte associação do uso de cannabis com o aparecimento de transtornos psiquiátricos. Os adolescentes são particularmente vulneráveis ​​a danos, devido aos efeitos da cannabis no desenvolvimento neurológico."

7) O tratamento de qualquer doença deve ser feito baseado em evidências científicas e os médicos que receitam a cannabis para fins medicinais devem ter plena consciência dos riscos e responsabilidades inerentes à prescrição.

8) Não há evidência científica de que o uso de canabidiol ou qualquer canabinoide, tenham qualquer efeito terapêutico para qualquer transtorno mental.

9) A ABP apoia pesquisas científicas para a busca de soluções para doenças sem tratamento, obedecendo todos os regramentos relativos às pesquisas científicas. 

10) A ABP tendo em vista os diversos prejuízos destacados, no momento, não apoia o uso da cannabis e de seus derivados com fins medicinais na área de Psiquiatria, nem apoia seu uso para fins recreativos. Não há registro em nenhuma agência reguladora internacional de nenhum canabinoide para tratar doença psiquiátrica.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Opção esportiva

quarta-feira, 03 de abril de 2024

Parque da Serra dos Órgãos está entre os dez mais visitados do Brasil

Os parques nacionais do país tiveram um pico de visitação em 2023 com o registro histórico de 11,8 milhões de pessoas, 15% a mais que o total de visitações no ano anterior. Os números são do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra as unidades de conservação federais.

Parque da Serra dos Órgãos está entre os dez mais visitados do Brasil

Os parques nacionais do país tiveram um pico de visitação em 2023 com o registro histórico de 11,8 milhões de pessoas, 15% a mais que o total de visitações no ano anterior. Os números são do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra as unidades de conservação federais.

O recorde em comparação aos anos anteriores reflete uma recuperação dos números pré-pandemia, além de uma crescente demanda por experiências ao ar livre e em contato com a natureza. Entre os mais frequentados está o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, na Região Serrana do Rio, com quase 209 mil visitas. O espaço é considerado como um dos melhores locais do país para a prática de esportes de montanha, como escalada, caminhada, rapel e outros; além de ter fantásticas cachoeiras.

O parque tem a maior rede de trilhas do Brasil. São mais de 200 quilômetros de trilhas em todos os níveis de dificuldade: desde a trilha suspensa, acessível até a cadeirantes, até a pesada travessia Petrópolis-Teresópolis, com 30 quilômetros de subidas e descidas pela parte alta das montanhas. Entre as escaladas destacam-se o Dedo de Deus, considerado o marco inicial da escalada no país, e a Agulha do Diabo, escolhida uma das 15 melhores escaladas em rocha do mundo.

Foi criado em 1939 para proteger a excepcional paisagem e a biodiversidade deste trecho da Serra do Mar na Região Serrana do Rio de Janeiro. São 20.024 hectares protegidos nos municípios de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim. O parque abriga mais de 2.800 espécies de plantas catalogadas pela ciência, 462 espécies de aves, 105 de mamíferos, 103 de anfíbios e 83 de répteis, incluindo 130 animais ameaçados de extinção e muitas espécies endêmicas (que só ocorrem neste local).

O Parque Nacional da Tijuca, o maior parque urbano do mundo, instalado na cidade do Rio de Janeiro, segue como líder do ranking de visitas. Em 2023, o espaço alcançou pela primeira vez a marca histórica de mais de quatro milhões de visitantes. A unidade passou de 3.542.778 frequentadores em 2022 para 4.464.257 no último ano. Suas trilhas, cachoeiras e vistas panorâmicas continuam a cativar brasileiros e estrangeiros, oferecendo passeios e caminhadas no meio da floresta.

A pesquisa Tendências de Turismo 2024, realizada pelo Ministério do Turismo, aponta que o turismo de natureza/ecoturismo como a segunda principal motivação do viajante brasileiro, com 27% da preferência dos entrevistados, atrás apenas do turismo de sol e praia, o favorito de 59% dos consultados, o que contribui para embasar a visitação aos parques nacionais.

“O ministério tem apostado cada vez mais no fomento ao segmento do ecoturismo como uma política pública para a promoção do turismo sustentável, pois, em especial depois da pandemia de covid-19, as pessoas passaram a buscar mais essa forma de conexão com a natureza, aliada a ações de preservação das nossas riquezas naturais”, explica a coordenadora-geral de Sustentabilidade e ações climáticas do Ministério do Turismo, Carolina Fávero.

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    Parques pelo país voltam a ser bastante frequentados após período pandêmico (Foto: Divulgação)

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    Na região, Parque da Serra dos Órgãos é ótima opção para a prática esportiva (Foto: Divulgação)

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Mais chocolate

terça-feira, 02 de abril de 2024

Em nova ação, Divas da Serra participam da Páscoa Solidária

Pelo terceiro ano consecutivo, as atletas do grupo Divas da Serra dedicaram parte do seu tempo e recursos para tornar mais doce a Páscoa das crianças do bairro Granja Spinelli. Elas participaram de nova ação do evento Páscoa Solidária, contemplando os jovens participantes do projeto Mente de Campeão e moradores do bairro.

Em nova ação, Divas da Serra participam da Páscoa Solidária

Pelo terceiro ano consecutivo, as atletas do grupo Divas da Serra dedicaram parte do seu tempo e recursos para tornar mais doce a Páscoa das crianças do bairro Granja Spinelli. Elas participaram de nova ação do evento Páscoa Solidária, contemplando os jovens participantes do projeto Mente de Campeão e moradores do bairro.

Além do bate-papo, das brincadeiras e da distribuição de caixas de bombom, foi feita uma mesa de café da manhã com bolo de chocolate, pão e frutas. “É uma missão incrível dessas mulheres solidárias, que abraçaram e apadrinharam a comunidade na época da Páscoa, que significa renascimento. Foi mágico, uma linda festa. Só tenho a agradecer”, resume Marcos Vinicius Tostes, coordenador e idealizador do projeto.

Recentemente, como mostrou A VOZ DA SERRA, o projeto Mente de Campeão promoveu o evento Páscoa Solidária 2024, no campo da localidade, tendo como atração principal a visita especial da família Rocha. Os atletas de jiu-jítsu, que fazem sucesso nos EUA, puderam conversar com os jovens, trocar experiências e compartilhar algumas vivências e orientações.

Ainda durante o evento, 100 kits de alimentos, chocolate e doces foram distribuídos para as crianças e adolescentes do bairro Granja Spinelli. Também foram oferecidas outras atrações, tais como brinquedos, pula-pula, pipoca, algodão doce e 300 picolés.

O projeto Mente de Campeão, criado em 2018, já atendeu a mais de 100 alunos em quatro anos de atuação no bairro Granja Spinelli, oferecendo esporte, cultura e lazer. O coordenador, Marcos Vinicius, poeta e artista local, é autor do livro “Fé, Motivação e Poesias”. Todo o dinheiro arrecadado com a venda de exemplares da obra é revertido em recursos à ação solidária.

As atividades geralmente são desenvolvidas aos domingos, das 10h às 12h, no pequeno complexo esportivo do bairro, que contempla uma quadra e um campo de society de terra batida. O Mente de Campeão utiliza uma estrutura simples para tocar o projeto. Além de materiais esportivos, Marcos sempre carrega consigo um pequeno aparelho de som, um microfone e, desta forma, compartilha ensinamentos com as crianças, seja em forma de oração ou palestras.

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    Ação contemplou dezenas de crianças e adolescentes, moradoras do bairro Granja Spinelli (Foto: Divulgação)

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    Evento foi o segundo promovido pelo projeto, com objetivo de tornar mais doce a Páscoa dos jovens da localidade (Foto: Divulgação)

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