Blogs

Nova opção

terça-feira, 09 de abril de 2024

LFA volta ao Rio de Janeiro na véspera do UFC 301

Após uma grande edição realizada no dia 23 de março, na Arena 1 do Parque Olímpico, o LFA anunciou mais um evento para o Rio de Janeiro, desta vez no Ribalta, na Barra da Tijuca. Será em 3 de maio, um dia antes do UFC 301, que acontece a poucos quilômetros de distância.

LFA volta ao Rio de Janeiro na véspera do UFC 301

Após uma grande edição realizada no dia 23 de março, na Arena 1 do Parque Olímpico, o LFA anunciou mais um evento para o Rio de Janeiro, desta vez no Ribalta, na Barra da Tijuca. Será em 3 de maio, um dia antes do UFC 301, que acontece a poucos quilômetros de distância.

Ainda não há lutas anunciadas, mas pode-se esperar grandes nomes do cenário brasileiro, já que, por conta da realização do UFC no Rio, são esperadas as presenças de importantes executivos da maior companhia de MMA do mundo. Vale lembrar que o LFA é o evento que mais revela lutadores para o Ultimate.

"A proximidade do LFA 183 com o UFC 301 cria uma atmosfera de destaque internacional, na qual os olhos de todo o mundo estarão voltados para o fim de semana no Rio. É uma grande oportunidade para os lutadores ganharem ainda mais visibilidade", destacou Rafael Feijão, presidente do LFA na América do Sul.

"O LFA 183 será propício para networking e desenvolvimento profissional. Os lutadores que estiverem presentes, mais do que provar suas habilidades e determinação, poderão criar oportunidades únicas para estabelecer conexões, aprender e expandir horizontes no mundo do MMA", complementa.

Considerada a maior liga de desenvolvimento de lutadores de MMA do planeta, o LFA já enviou mais de 300 atletas para o UFC; deste montante, cerca de 60% permanecessem assinados com o maior evento do mundo. Somente no ano passado, 38 lutadores fizeram esse caminho.

"Essa exposição que o LFA proporciona, que será ainda maior em maio, é o maior trampolim que os lutadores de MMA podem ter para catapultar suas carreiras e abrir portas para oportunidades futuras. Mais do que criar oportunidades imediatas, o LFA colabora para o aumento do legado do MMA brasileiro", finaliza Rafael Feijão.

 

Aldo de volta

O Hall da Fama do UFC José Aldo retorna ao Octógono no UFC 301, dia 4 de maio, no Rio de Janeiro. O ex-campeão do peso-pena sai de sua aposentadoria para enfrentar o 14º colocado do ranking peso-galo, Jonathan “Dragon” Martinez, na Farmasi Arena (antiga Rioarena).

Aldo retorna ao MMA após um hiato de quase dois anos, quando fez sua última luta contra Merab Dvalishvili no UFC 278, em agosto de 2022. O brasileiro de 37 anos traz em seu currículo um cartel de 31 vitórias e oito derrotas, sete defesas de cinturão no octógono. O friburguense Marlon Moraes já enfrentou José Aldo, em dezembro de 2019, e venceu o combate por pontos, em Las Vegas.

  • Foto da galeria

    Rio de Janeiro receberá mais um grande evento de MMA, movimentando o mundo das artes marciais (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    De volta após aposentadoria, José Aldo já foi derrotado pelo friburguense Marlon Moraes (Foto: Divulgação)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Tomar medicamentos de maneira correta é muito importante

terça-feira, 09 de abril de 2024

Hoje abordarei um tema que é pouco discutido entre médicos e pacientes, durante uma consulta, mas a meu ver muito importante e que merece uma reflexão mais profunda. O sucesso da maioria de um tratamento, depende do uso correto da medicação e é justamente aí que está o problema. É claro que à medida que o tempo passa, muitas pessoas se conscientizam da necessidade de se respeitar a prescrição médica, mas ainda existem aqueles, que pouco esclarecidos, acreditam que cessado os sintomas, pode-se interromper a medicação.

Hoje abordarei um tema que é pouco discutido entre médicos e pacientes, durante uma consulta, mas a meu ver muito importante e que merece uma reflexão mais profunda. O sucesso da maioria de um tratamento, depende do uso correto da medicação e é justamente aí que está o problema. É claro que à medida que o tempo passa, muitas pessoas se conscientizam da necessidade de se respeitar a prescrição médica, mas ainda existem aqueles, que pouco esclarecidos, acreditam que cessado os sintomas, pode-se interromper a medicação.

É correto afirmar que temos variadas situações e as medicações giram em torno delas. No caso de uma pneumonia, com a melhoria dos sintomas e com a comprovação, via RX do tórax, de que a área pulmonar está limpa, o antibiótico será suspenso. No entanto, no caso da hipertensão arterial, primária, a pressão se normaliza com o uso dos anti-hipertensivos e diuréticos. Mas, se a medicação for suspensa, com certeza os sintomas retornarão dada a sua necessidade.

Em sua grande maioria, os medicamentos têm um tempo de ação que varia de produto para produto, estando sua prescrição atrelada a essa duração, daí que os horários devem ser respeitados, exceto naqueles medicamentos que possam ser usados não importa a hora, desde que sejam tomados. Mesmo assim, se antes do café, do almoço ou do jantar, uma vez iniciados, aquele momento deve ser seguido nos dias subsequentes. Outro fator importante é o preço do medicamento, que vai ser mais caro ou mais barato, dependendo do fabricante e do produto em si, se genérico ou não. Daí, quando possível, a escolha do mais adequado e o seu uso constante, se for o caso.

No entanto, como já foi dito, é preciso ficar bem claro que os medicamentos são doses dependentes, ou seja, ao serem interrompidos, cessam seus efeitos, reaparecem os sintomas. Podemos citar como exemplo a insulina. Sua função principal é abaixar a glicose no sangue; cessado seu tempo de ação, que varia de insulina para insulina, a glicemia aumentará, se outra dose não for aplicada.

Aliás, com esse produto a história é fantástica. A primeira insulina que apareceu no mercado, a partir de 1929 era de ação muito curta, no máximo seis horas. Depois chegaram as de duração mais prolongada, entre 18 a 24 horas; hoje temos as que podem durar até 40 horas, como é o caso da Degludeca. Daí a preocupação do médico em escolher uma preparação adequada e estipular quantas aplicações por dia. O mesmo se aplica aos medicamentos usados para combater a pressão alta, aos antibióticos, aos medicamentos para reduzir o colesterol e tantos outros.

O que vemos na prática, seja por desinformação, pela questão do custo ou por mero esquecimento, são os tratamentos serem interrompidos no meio do caminho. Assim, tão logo a pressão arterial normalize, o paciente descontinua o anti-hipertensivo; a febre regrediu, adeus antibióticos. Aliás, no caso destes, o tempo mínimo de uso é de cinco dias, mesmo que os sintomas tenham desaparecido. Claro, que como no caso da Azitromicina, dependendo da doença, o tempo de utilização pode ser de apenas três dias; mas isso quem decide é o médico.

As consequências dessa interrupção podem ser terríveis. Um hipertenso grave, que tenha sua pressão arterial normalizada com medicamentos, ao deixar de usá-los, corre o risco de vê-la aumentar subitamente e sofrer um “derrame” ou até mesmo, um enfarte. Uma infecção pode voltar mais grave, ou se tornar resistente, se o antibiótico não for usado pelo tempo correto.

Portanto, não tenha medo ou vergonha. Discuta com seu médico o seu tratamento, procurando informar-se dos medicamentos que você vai ter de tomar, por quanto tempo e quantas vezes por dia. Peça ainda informações sobre como eles funcionam e os possíveis efeitos adversos, de uma maneira que você possa entender e informa-lo se algo ocorrer. Além de médico, ele é seu amigo.

Mas lembre-se, nunca interrompa um tratamento. Se você não se sentir bem, ligue, diga o que está acontecendo e peça orientação. Seu médico poderá diminuir a dose, trocar seu medicamento ou orientá-lo a procurar o pronto atendimento. Caso seja essa a orientação, não se esqueça de levar sua receita consigo. Isso pode salvar a sua vida.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Gastos com festas

terça-feira, 09 de abril de 2024

"Engrosso o coro da revolta com a informação veiculada na edição de ontem, 9, de A VOZ DA SERRA, de que os gastos da Prefeitura de Nova Friburgo com as festas em maio podem custar R$ 2 milhões aos cofres públicos, enquanto a situação do nosso Hospital Raul Sertã é alarmante, a cidade é buraco puro, e há dezenas de animais abandonados vagando pelas ruas só para citar alguns problemas. Na segunda-feira, 8, fui ao posto de saúde pegar remédio para tireoide e fui informada que não tinha, e que eu teria que comprar. Mas dinheiro para festa tem? Um absurdo.

"Engrosso o coro da revolta com a informação veiculada na edição de ontem, 9, de A VOZ DA SERRA, de que os gastos da Prefeitura de Nova Friburgo com as festas em maio podem custar R$ 2 milhões aos cofres públicos, enquanto a situação do nosso Hospital Raul Sertã é alarmante, a cidade é buraco puro, e há dezenas de animais abandonados vagando pelas ruas só para citar alguns problemas. Na segunda-feira, 8, fui ao posto de saúde pegar remédio para tireoide e fui informada que não tinha, e que eu teria que comprar. Mas dinheiro para festa tem? Um absurdo. Se o povo de Friburgo tiver vergonha na cara, não deverá prestigiar essas festas."

Vanessa Pereira 

 

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Poderoso remédio

segunda-feira, 08 de abril de 2024

Prática de exercícios é importante aliada no combate à depressão

Prática de exercícios é importante aliada no combate à depressão

Considerada uma das doenças do mundo moderno, a depressão é está entre as principais causas de incapacidade no mundo. Embora a medicina reconheça diversos tipos de tratamentos eficazes no combate à depressão, menos da metade das pessoas doentes é tratada adequadamente, segundo a Organização Panamericana de Saúde (Opas). Nesse sentido, a prática de exercícios é complemento importante aos tratamentos medicamentosos e à psicoterapia.
Países como Estados Unidos, Reino Unido e Austrália têm, em suas diretrizes de prática clínica, a recomendação de atividade física como parte do tratamento para a depressão. Elas não dão, porém, recomendações claras e consistentes sobre a dose ou a modalidade de exercício.
Para preencher essa lacuna, uma equipe de pesquisadores de quatro países comparou a prática de diferentes modalidades de exercícios físicos com outros tratamentos, como a psicoterapia, antidepressivos e cuidados habituais.
O estudo, realizado com 14.170 participantes e publicado no British Medical Journal (BJM), concluiu que os exercícios físicos são tratamento eficaz para a depressão, sendo caminhada, corrida, yoga e treinamento de força mais eficazes do que outras modalidades, e que os efeitos do exercício são proporcionais à intensidade prescrita.
Os pesquisadores responsáveis pelo estudo ainda encontraram evidências de que o exercício aumenta os efeitos de medicamentos antidepressivos do tipo Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina (ISRS), sendo, portanto, poderoso aliado de tratamentos convencionais como a farmacoterapia.
Os resultados da pesquisa pareceram igualmente eficazes para pessoas com diferentes níveis iniciais de depressão. No entanto, os efeitos pareceram diferir de acordo com o sexo e a idade dos participantes. Dentre as mulheres, os treinos de força e ciclismo aparentaram ter maior efeito, enquanto que, para os homens, os efeitos pareceram ser maiores quando prescritas modalidades como yoga, tai chi e exercícios aeróbicos juntamente com psicoterapia.
Além disso, a prática de yoga e exercícios aeróbicos, juntamente com a psicoterapia, pareceram mais eficazes para os participantes mais velhos do que para os mais jovens, para os quais o treinamento de força aparentou ter maior eficácia. A recomendação é para que o paciente deprimido mantenha-se ativo, pois mesmo exercícios menos intensos podem ser uma oportunidade de saída do isolamento social.
Uma vez que a depressão possui diversas causas - genéticas, bioquímicas, psicológicas, familiares e ambientais, também conta com diversas possibilidades de tratamento, sendo o exercício físico um importante aliado na melhora da saúde mental e de uma série de resultados físicos e cognitivos.

  • Foto da galeria

    Prática de exercícios regulares é uma arma importante no combate à depressão (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Exercício aumenta os efeitos de medicamentos antidepressivos do tipo Inibidores Seletivos (Foto: Divulgação)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Papa: a felicidade está no encontro vivo com Jesus, não no prazer e no poder

segunda-feira, 08 de abril de 2024

Comentando o Evangelho do 2º Domingo de Páscoa, Francisco recorda que seguindo os caminhos do prazer e do poder não se encontra a felicidade. Não é assim que se “tem a vida”, porque seguindo os caminhos do prazer e do poder não se encontra a felicidade. É preciso, ao invés, fixar o olhar em Jesus crucificado e ressuscitado, encontrá-Lo nos Sacramentos e na oração, reconhecê-Lo presente, acreditar Nele. (Bianca Fraccalvieri - Vatican News)

Comentando o Evangelho do 2º Domingo de Páscoa, Francisco recorda que seguindo os caminhos do prazer e do poder não se encontra a felicidade. Não é assim que se “tem a vida”, porque seguindo os caminhos do prazer e do poder não se encontra a felicidade. É preciso, ao invés, fixar o olhar em Jesus crucificado e ressuscitado, encontrá-Lo nos Sacramentos e na oração, reconhecê-Lo presente, acreditar Nele. (Bianca Fraccalvieri - Vatican News)

Neste Domingo da Divina Misericórdia, o Papa rezou com os fiéis na Praça São Pedro a oração do Regina Caeli e comentou o Evangelho proposto pela liturgia (cfr Jo 20,19-31), em que Jesus ressuscitado aparece aos discípulos. Francisco se deteve no último versículo que diz que crendo em Jesus, podemos ter a vida em seu nome.

Existem várias maneiras de ter a vida, afirmou o Papa. Há quem reduza a existência a uma corrida frenética para gozar e possuir tantas coisas: comer e beber, divertir-se, acumular dinheiro e posses. É um caminho que, à primeira vista, parece prazeroso, mas não sacia o coração. Mas não é assim que se “tem a vida”, porque seguindo os caminhos do prazer e do poder não se encontra a felicidade. Com efeito, permanecem sem resposta muitos aspectos da existência, como, por exemplo, o amor, as experiências inevitáveis da dor, do limite e da morte.

 

Como vai a minha esperança?

O Pontífice convidou a observar como agem os discípulos no Evangelho. Depois dos dias da paixão, estão fechados no cenáculo, assustados e desencorajados. O Ressuscitado vai ao encontro deles e como primeiro gesto mostra as suas chagas: os sinais do sofrimento e da dor se tornam com Jesus os canais da misericórdia e do perdão. Assim, os discípulos compreendem que, com Jesus, a vida vence e a morte e o pecado foram derrotados. E recebem o dom do seu Espírito, que dá a eles uma vida nova, de filhos amados, repleta de alegria, amor e esperança.

“Eu lhes pergunto: vocês têm esperança? Cada um se pergunte: Como vai a minha esperança?”

 Eis então como fazer todos os dias para “ter a vida”: basta fixar o olhar em Jesus crucificado e ressuscitado, encontrá-Lo nos Sacramentos e na oração, reconhecê-Lo presente, acreditar Nele, deixar-se tocar pela sua graça e guiar pelo seu exemplo, experimentar a alegria de amar como Ele.

“Todo encontro com Jesus, um encontro vivo com Jesus, nos permite ter mais vida. Buscar Jesus, deixar-se encontrar, porque Ele nos procura, abrir o coração ao encontro com Jesus.”

Por fim, os questionamentos propostos por Francisco: "Eu acredito na potência da ressurreição de Jesus, acredito que Jesus ressuscitou? Acredito na sua vitória sobre o pecado, sobre o medo e sobre a morte?".

"Que Maria nos ajude a ter uma fé sempre maior em Jesus ressuscitado para 'ter a vida' e difundir a alegria da Páscoa", concluiu Francisco.

Fonte: Vatican News

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA, o confiável, o imparcial, a Voz que se quer ouvir...

segunda-feira, 08 de abril de 2024

Nada como iniciar uma viagem dentro da nossa “casa da informação”! Festejar, junto ao Caderno Z, os 79 anos do jornal A VOZ DA SERRA é o mesmo que fazer uma festa para a família, onde os convidados são todos parentes e amigos. E haja espaço para caber uma população que se abastece da credibilidade de um informativo que atravessa suas sete décadas na lisura de sua tradição: legado e fidelidade aos seus propósitos.

Nada como iniciar uma viagem dentro da nossa “casa da informação”! Festejar, junto ao Caderno Z, os 79 anos do jornal A VOZ DA SERRA é o mesmo que fazer uma festa para a família, onde os convidados são todos parentes e amigos. E haja espaço para caber uma população que se abastece da credibilidade de um informativo que atravessa suas sete décadas na lisura de sua tradição: legado e fidelidade aos seus propósitos. Mudaram-se os tempos e a nossa Voz também mudou: ampliou suas edições semanais, mudou alguns padrões de formatação, inseriu cores, criou cadernos de fim de semana, mudou de sede mais de uma vez, mudou de pai para filho e de filho para filha, na travessia de “venturas” – Américo, Laercio e Adriana. Uma trilogia que edifica um legado sólido, porém, aberto ao novo, ao mundo das  possibilidades, desde os modos de trabalho da impressão, da coleta e recepção de dados, das fontes e até na expansão territorial.   

O colunista Max Wolosker definiu bem: “é um senhor longevo, mas com fôlego de um jovem para continuar a manter sua missão maior...”. Dr. Cesar Vasconcellos de Souza destaca: “Manter um jornal ativo por quase oito décadas não é para qualquer um...”. Hoje, em se tratando de comunicar, alguém com um celular e uma rede social se acha no “direito” de transmitir “notícias”, na sensação de que faz o papel de jornalista. Entretanto, esse papel vai além de uma postagem. É preciso trabalho, apuração, responsabilidade e tudo o mais que um jornal, centrado como é a nossa Voz, oferece aos leitores.

Vinicius Gastin, da nova geração, ressalta: “Celeiro de alguns dos maiores jornalistas, o A VOZ DA SERRA se reinventa a cada edição, trazendo consigo todo um peso e um respaldo que amplia a nossa responsabilidade...”. Ele, que há 12 anos, traz o esporte e nos põe “à beira do gramado”, sabe bem dessa importância. Muito marcante é a narrativa de Alex Santos, que começa no encontro do amor da sua vida, há 24 anos, num dia de São Pedro. Seu relato passa pelas páginas do jornal, numa “prosa” deliciosa de se ler, até chegar em dezembro de 2023 com sua coluna “Prosa Sustentável”. Beleza!

“O mais friburguense dos friburguenses” é a definição que Wanderson Nogueira encontrou para definir A VOZ DA SERRA. Em meio a tantas mudanças, "folhear páginas de um jornal continua sendo ritual de quem gosta de ter tinta nos dedos como se o ato pudesse, e pode, capturar mais do que notícias efêmeras, mas notar a história em suas mãos...”. Sim, nós somos esses leitores apaixonados por essa Voz que alcança o mundo.

O Cão Sentado, na charge de Silvério, não deixaria de se estilizar para compor os 79 anos do jornal que esparge os seus anseios de bom friburguense. Comte Bittencourt, Roosevelt Concy e Braulio Rezende ilustram com belas mensagens as comemorações, bem como as manifestações de júbilo dos colunistas Lucas Barros, Robério Canto e Paula Farsoun. As palavras de todos são linhas de ouro que se entrelaçam na justa e merecida comemoração das “Bodas de Café” no mais perfeito enlace com Nova Friburgo.

Meu pai foi quem me apresentou ao jornal. Era comum circular em nossa casa as suas páginas. Mamãe lia cada matéria com todos os pontos e vírgulas. Mais adiante no tempo, papai, já aposentado, saía de casa às terças e quintas para comprar o jornal nosso de cada dia. Quando passou a ser diário, para evitar sair todos os dias, papai fez uma assinatura, em meu nome, para que nunca faltasse a sagrada informação de A VOZ DA SERRA.

Acompanhando as gerações, tornou-se parte da família, o confiável, o imparcial, a voz de todos, a voz que se quer ouvir. Quando me tornei colunista, em 2014, meu pai não estava mais no plano terreno para dizer: “Minha filha, você está que tá!”. E meu novo livro, o “2012”, surge em destaque na página 8, com foto de Thiago Lima. O “brinco de ouro” na orelha do livro é de autoria de  Ana Borges. Ela sintetizou a obra na mais linda metáfora: “Uma perfeita tradução da mistura de uma flor-de-lis com um jatobá”. Grata! De minha trova, estampada no Caderno Z, bastam dois versos: “Sempre mais A VOZ DA SERRA, muito mais A Voz do povo”! Feliz Bodas de Café com Nova Friburgo!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Escuridão em Varginha

segunda-feira, 08 de abril de 2024

“No dia 5 de janeiro fiz pessoalmente à prefeitura, um pedido para troca de lâmpadas queimadas no poste da Rua Anna Sartoli Catarcione, em frente ao número 284, no bairro Varginha, e até hoje não atenderam ao pedido. A taxa de iluminação pública, no entanto, vem sendo cobrada normalmente todos os meses na minha conta de luz. É direito, e principalmente obrigação de todo cidadão exigir a prestação do serviço que é pago. Na verdade, o que  estamos pagando hoje em Nova Friburgo é ‘taxa de escuridão pública’.

“No dia 5 de janeiro fiz pessoalmente à prefeitura, um pedido para troca de lâmpadas queimadas no poste da Rua Anna Sartoli Catarcione, em frente ao número 284, no bairro Varginha, e até hoje não atenderam ao pedido. A taxa de iluminação pública, no entanto, vem sendo cobrada normalmente todos os meses na minha conta de luz. É direito, e principalmente obrigação de todo cidadão exigir a prestação do serviço que é pago. Na verdade, o que  estamos pagando hoje em Nova Friburgo é ‘taxa de escuridão pública’. Todas as vezes que cobro a prestação do Serviço, a informação é sempre a mesma: ‘Estamos fazendo uma licitação para contratar uma empresa que irá assumir o serviço. É uma vergonha!”

José Augusto Amaral

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

O arrependimento e a escova de dentes

segunda-feira, 08 de abril de 2024

O modo como construímos a vida é decorrente das decisões que tomamos. Decidimos desde o momento em que acordamos e colocamos os pés no chão, se o direito ou o esquerdo, até deitarmos a cabeça no travesseiro à noite. Não damos um passo sem decidir, dado que somos seres de juízo com autoridade sobre nós mesmos. Essa é uma consciência que vamos construindo ao longo da vida, desde quando aprendemos a expressar o sim e o não. Simples assim?

O modo como construímos a vida é decorrente das decisões que tomamos. Decidimos desde o momento em que acordamos e colocamos os pés no chão, se o direito ou o esquerdo, até deitarmos a cabeça no travesseiro à noite. Não damos um passo sem decidir, dado que somos seres de juízo com autoridade sobre nós mesmos. Essa é uma consciência que vamos construindo ao longo da vida, desde quando aprendemos a expressar o sim e o não. Simples assim? De certo que não.  Se, por um lado, o medo de errar influencia a decisão que pretendemos tomar e no modo como fazê-la, principalmente quando o arrependimento pincela as sensações, por outro, as decisões impulsivas podem nos criar verdadeiras emboscadas. Aprender a tomar decisões é a maior e mais longa escola que podemos cursar.

Estou lendo o livro “A Biblioteca da Meia-Noite”, do romancista e jornalista inglês Matt Haig. Uma história de ficção fantástica em que a protagonista, uma mulher de 35 anos depressiva e com pensamentos suicidas, abandona vários projetos que ela mesma criou. A cada dia a impressão de fracasso e inutilidade vai crescendo em suas sensações, até que pensa em dar um fim à sua existência quando seu gato morre atropelado porque ela havia deixado a porta aberta. Naquele estágio de dúvida entre a vida e a morte, vê-se numa biblioteca, onde há livros que contam histórias sobre as opções que abandonara e de como seriam realizadas. 

É um livro impactante posto que a leitura nos faz refletir sobre as decisões que tomamos. De repente seguimos um rumo e abandonamos outro. Sabemos o que nos aconteceu em consequência do que decidimos, mas desconhecemos o que teria acontecido se houvesse outra opção. Em “A Biblioteca da Meia-Noite”, a personagem vai relembrando o que não viveu. A cada desistência é tomada de arrependimentos, como ter deixado a natação. Então, recebendo a atenção de uma bibliotecária, vai percorrendo os desafiadores caminhos que poderia ter percorrido, o que poderia ter conquistado ou perdido, os embates que teria de enfrentar, as felicidades e tristezas. Os encontros e desencontros.

Tenho o hábito de imaginar que o que não vivi teria sido melhor face às dificuldades que enfrento em decorrência de uma decisão que tomei. É uma fantasia e tanto habitar no Jardim do Éden!

O pensamento budista engrandece as relações de causa e efeito. Tudo o que fazemos gera consequências, às vezes quase infinitas, por assim dizer. O acaso existe, não há quem duvide. Entretanto, uma decisão leva a outra e a outra e assim por diante. A inteligência é fundamental na construção do nosso destino. Contudo, meu amigo leitor, a intuição não pode ser negligenciada, enquanto capacidade de pressentir ou prever uma situação futura, sem o conhecimento da causa e do efeito com maior profundidade.

Uma decisão bem tomada acarreta consequências desejáveis. Mas as impensadas e mal avaliadas podem problematizar a vida. Aliás, decidimos para evitar problemas ou resolvê-los. 

Por que escovamos os dentes? 

Um arrependimento pode se arrastar por um bom tempo, talvez pela vida inteira. É como uma condenação que nos sentencia ao pesar. Há situações em que podemos voltar atrás e decidir novamente, mas outras, infelizmente não.

Por outro lado, o arrependimento é uma forma da gente aprender com o erro. É aí que está o pulo do gato. O bom jogador guarda o erro como a carta de virada do jogo e sabe usar a criatividade em cada jogada. 

 Ah, ia esquecendo de lembrar que a escova de dentes macia não fere as gengivas.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Reta final

sábado, 06 de abril de 2024

Finais dos Jogos Universitários Brasileiros neste sábado em Recife

Finais dos Jogos Universitários Brasileiros neste sábado em Recife

Recife, a capital de Pernambuco, recebe desde a última segunda-feira, 1º, a primeira edição de 2024 dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), competição que reúne mais de mil estudantes de 33 instituições de ensino superior de 16 estados do Brasil e que disputam partidas de futebol, Fut 7, Rugby 7 e X2 (nova modalidade que reúne apenas dois jogadores de linha e um goleiro). Na quarta-feira, 3, foram definidas as equipes classificadas para as quartas de final da maior parte das modalidades. As finais são disputadas neste sábado, 6.

Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral, a primeira edição do evento neste ano está sendo usada “para desenvolver e dar mais visibilidade a alguns projetos que impactam diretamente o fomento do esporte universitário e algumas políticas”.

A CBDU realiza uma ação focada na igualdade de gênero, passando a oferecer em 2023 hospedagem no JUBs Futebol, Fut 7, Rugby e X2 para todos os times femininos. Já as equipes masculinas têm apenas direito ao benefício caso também inscrevam o time feminino na mesma modalidade. O evento é realizado dentro de comunidades da cidade, em campos revitalizados pela Prefeitura de Recife, que realiza o evento em conjunto com a CBDU.

“Colocamos o JUBs em arenas, em campos, perto das comunidades nas quais existe desfavorecimento social. O objetivo é que jovens, crianças, aqueles que ainda não estão na faixa etária universitária, ou mesmo na idade universitária, possam acompanhar os jogos, possam conviver com os atletas, tenham a oportunidade de ver que existe uma possibilidade de alcançar o curso superior, uma formação, por serem atletas”, declarou Luciano Cabral.

Os JUBs são abertos e gratuitos ao público. Além disso é possível acompanhar a transmissão pelo canal no YouTube da CBDU.

 

Remarcado
 

Partida do Estadual de Futmesa adiada para o dia 14

Com o duelo entre Nova Friburgo e Olaria adiado devido às chuvas, a segunda rodada do Campeonato Estadual de Equipes 2024, categoria Dadinho, agitou a cidade do Rio de Janeiro. Pelo Grupo A, se enfrentaram Humaitá 3 x 25 América, Grajaú Tênis Clube 12 x 10 São Cristóvão, Vasco da Gama 16 x 10 Light e River 15 x 11 Botafogo.

No Grupo B, os resultados foram Lafume 5 x 22 Flamengo, Fluminense 19 x 9 Duque de Caxias e Piedade 13 x 16 Liga Fonte. Os confrontos acirraram a briga por posições visando as finais das séries ouro, prata, bronze e extra da competição.

A terceira rodada do Estadual, marcada para o próximo domingo, 14, terá os seguintes jogos: América x Botafogo, River x Light, São Cristóvão x Vasco da Gama, Humaitá x Grajaú, Flamengo x Liga Fonte, Duque de Caxias x Piedade, Nova Friburgo x Fluminense e Olaria x Lafume.

  • Foto da galeria

    Mais de mil estudantes disputam partidas de futebol, Fut 7, Rugby 7 e X2 (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Nova Friburgo teve jogo adiado no final de março, por conta das previsões de chuva (Foto: Rafael Seabra)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Adiada a festa da fusão dos clubes Esperança e Conselheiro

sábado, 06 de abril de 2024

Edição de 6 e 7 de abril de 1974 

Pesquisado por Thiago Lima

 

Manchetes 

Edição de 6 e 7 de abril de 1974 

Pesquisado por Thiago Lima

 

Manchetes 

Festa da Fusão ficou para amanhã - Transferida do último dia 24 de março, em virtude das fortes chuvas, a festa da fusão entre o Esperança e o Conselheiro está marcada para este 7 de abril de 1974, com início previsto para às 8h, com a celebração de missa campal. Na programação, assinatura oficial da fusão, torneio início de “dentes de leite”, com a participação do Esperança, Friburgo, Serrano, Fluminense, Grêmio e Filó, pela manhã, e os encontros de veteranos do Esperança X Conselheiro, e Seleção Friburguense X Esperança, à tarde, formam o restante do programa elaborado para marcar este grande acontecimento esportivo de Nova Friburgo.

 

Colégio Nova Friburgo inova na educação - O Colégio Nova Friburgo - Fundação Getúlio Vargas - dentro do que preceitua a Reforma do Ensino e orientado pelo seu tradicional espírito de pioneirismo na educação, introduziu este ano em seu currículo, nas turmas de 7ª e 8ª séries do curso fundamental, o Curso de Artes Dramáticas, com três aulas semanais. O chefe das seções de Artes e Audiovisuais do eficiente educandário do Parque da Cascata, o professor Mario Castillo é o responsável pela ministração do curso de Artes Dramáticas que muito sucesso vem fazendo entre os jovens estudantes da Fundação. 

 

Bento Convicto: “Ganho com 8 mil” - Discordando de uma observação deste jornal, relativa à matéria que publicamos na edição passada, o vereador Bento Ferreira declarou estar convicto de sua vitória como candidato à deputado estadual em novembro próximo, concorrendo pelo MDB, numa lista tríplice da qual fazem parte o vereador Alencar Pires Barroso e o deputado Waldyr Rodrigues Costa.  

 

Quem resolve os problemas de Carlinhos? - Sem pai e com a mãe internada no Hospital Santo Antônio, vítima de hepatite, Carlos Pinheiro Sátiro, está apelando para uma boa alma para tentar conseguir duas coisas que são seus maiores sonhos de menino engraxate, um pequeno “Capitão de Areia”, com pouco mais de 10 anos. Carlinhos deseja ardentemente uma bicicleta que lhe evitará uma longa caminhada diária de Furnas até Conselheiro Paulino e um emprego, na função de “boy”, garoto de recados e até de limpeza. 

 

Martin chega e é recepcionado - Com recepção em sessão solene na Academia Friburguense de Letras, inicia-se uma série de homenagens que a cidade de Nova Friburgo prestará ao professor Martin Nicoulin, um suíço-francês, autor da alentada obra “La Genése de Nova Friburgo”, que trata do início da fundação do nosso município. 

 

Ventura é o nosso guia - Neste domingo, 7 de abril de 1974, o 29º da nossa existência, A VOZ DA SERRA marcha na mesma posição. Firme e de acordo com os padrões estabelecidos. Das tradições à seguir. Das diretrizes traçadas. Diretrizes que nos foram traçadas por Américo Ventura Filho; defesa dos melhores interesses da comunidade friburguense. Defesa intransigente das melhores reivindicações do povo e da cidade.  

 

Sociais

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Sônia Cristina, Alfredo de Almeida Chagas e Sada Romélia Felga (7); Elias Caputo e Hebe El-Jaick (8); Geraldo de Almeida Ventura e Elza Côrtes Cúrio (9); Ezídio da Silva Assis e Rejane Lafayete (10); César Guinle, Reny Dessant, Maria Ângela Abicalil e Tânia Lugon (11); Afrânio Veiga do Valle, Jayme Segal, Manoel Carneiro de Menezes e Yolanda Meconi de Souza (12); Laura Milheiro de Freitas, Edith Pinheiro de Faria e Luiza Maria Motta (13).

Foto da galeria
Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.