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O trânsito em Friburgo se tornou insano

terça-feira, 26 de março de 2024

Vários fatores explicam esse fenômeno, não se podendo afirmar ser um mais importante que o outro ou outros. É claro que o aumento do material rodante associado a uma malha viária que pouco evoluiu, contribui em muito com essa insanidade. Além do mais, o aumento constante do número de motocicletas, que também se enquadra no material rodante, é outro fator a aumentar o caos nosso de cada dia.

Vários fatores explicam esse fenômeno, não se podendo afirmar ser um mais importante que o outro ou outros. É claro que o aumento do material rodante associado a uma malha viária que pouco evoluiu, contribui em muito com essa insanidade. Além do mais, o aumento constante do número de motocicletas, que também se enquadra no material rodante, é outro fator a aumentar o caos nosso de cada dia.

Não sei se a má educação no trânsito espelha o grau aumentado da nossa falta de educação geral, o que para mim é uma constatação, mas, creio ser a argamassa para essa insanidade. E, como a maioria dos nossos motoristas são crias das auto-escolas, essas têm um papel importante na balbúrdia em que se transformou rodar pelas ruas e avenidas da cidade. Aliás, isso não é só aqui, pois o que vemos por aí, pelo menos nas principais cidades do Estado do Rio, é uma loucura.

Fazendo parte de uma coletividade, nós motoristas deveríamos atentar para certos hábitos que precisam ser ensinados e corrigidos nas auto-escolas. Por exemplo, freio é um coadjuvante nos equipamentos que compõem um automóvel, mas, hoje em dia, tornou-se um pesadelo para quem está atrás de outro veículo. Não importa qual a situação, maquinalmente coloca-se o pé no freio. Muitas vezes, o simples tirar o pé do acelerador é suficiente para reduzir a velocidade do carro, principalmente, dentro das cidades onde a velocidade máxima não deveria ser superior a 60 km por hora.

Engavetamentos muitas vezes ocorrem, por que, de repente, o condutor da frente, sem a menor necessidade pisa no freio e provoca uma reação em cadeia. E aí surge um outro problema que é o de não se respeitar uma distância mínima entre dois carros. Na baixa velocidade há tempo para se remediar o inevitável, mas acima dos 60 km por hora uma batida é quase inevitável. E, o que é pior, muitas vezes um motorista precavido deixa um espaço seguro a sua frente, que logo será preenchido por um apressadinho. Quem tem pressa, na hora do rush, que saia bem mais cedo de casa.

Outro problema sério é quando o motorista, próximo a uma esquina resolve parar para decidir que caminho seguir, com esse simples ato pode desencadear batidas em série, causar engarrafamentos, prejudicar a travessia dos pedestres. Esquece o princípio básico de que o direito de uma pessoa termina quando começa o de outrem. Além de infringir um conceito básico das leis de trânsito que é parar na via pública, a não ser em caso de pane.

Aliás, conhecimento das leis de trânsito é um outro tópico que deveria ser ensinado nas auto-escolas. Circular em baixa velocidade na faixa da esquerda, não respeitar os sinais de trânsito e as faixas de pedestres, andar na contra mão, ultrapassar pela direita, desrespeitar o sinal vermelho, trocar de faixa repentinamente e sem sinalizar e, o que é mais grave, sem observar com atenção se a pista do lado está livre, não respeitar as setas. Se um condutor sinaliza que vai dobrar à direita ou à esquerda, quem está atrás ou a uma certa distância, ao lado, ao invés de acelerar, deveria deixar a passagem livre. Todos esses tópicos fazem parte das leis do trânsito e teriam de ser aplicadas no dia a dia.

A falta de uma boa conduta por parte dos motoristas é flagrante, principalmente entre os motoqueiros, motivo maior da insanidade geral. Virou hábito circular, em alta velocidade, pelos corredores, para escapar dos engarrafamentos, não respeitar setas de sinalização, circular em alta velocidade, ultrapassar entre o meio fio e o automóvel, seja na esquerda ou na direita, fazer ultrapassagens perigosas, tirando fino de carros, caminhões e ônibus. Esquecem que a lataria de uma moto é o corpo do próprio condutor e que o automóvel é o veículo a ser respeitado e não o contrário. São maiores, mais pesados e existem em maior número.

A falta de um poder público eficiente e competente, também contribui para esse caos geral. Não se tem, em Friburgo, um sistema de transporte público eficiente, o que obriga muitas vezes o uso do carro desnecessariamente. Uma pessoa que saia da Cascatinha ou do Cônego para ir à Olaria, para resolver problemas simples como ir ao banco, a um médico ou dentista, ou fazer compras em farmácias, sapatarias ou lojas de roupas, ou vai a pé ou de carro, pois o ônibus custa a passar. Desses bairros citados, para o centro da cidade é o mesmo problema. Não existe um horário certo para a passagem dos coletivos e muitas vezes eles são insuficientes. A desculpa é de que circulam vazios, mas o fazem justamente pela falta de credibilidade que acarretam.

O poder público também pouco faz, a não ser assistir de camarote, para tentar solucionar o grande engarrafamento que tomou conta da cidade. O Paissandu é o maior exemplo, pois está ali desde que foram abertos os bairros de Olaria, Parque São Clemente, Cônego e Cascatinha e nunca existiu um projeto para resolver aquele nó. O que é pior, tal fato se agrava de ano para ano. Moro em Friburgo há 47 anos, no início, sem via expressa levava-se dez minutos para se deslocar do Cônego ao Centro. Hoje, com via expressa, é, no mínimo meia hora. E a distância é a mesma. Sem falar na Avenida Roberto Silveira, que liga Duas Pedras até Conselheiro Paulino e é passagem obrigatória para quem se dirige para cidades vizinhas, como Bom jardim, Cordeiro, Cantagalo e o norte do estado.

 Educação no trânsito e governos competentes, talvez, sejam a nossa salvação. Mas, atualmente é querer demais.

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Até que enfim, a capina

terça-feira, 26 de março de 2024

“Demorou, mas após inúmeros apelos de moradores, a pracinha na esquina das ruas Joaquim José da Silva e Carlos da Silveira Carneiro, no bairro Cascatinha, foi, enfim, capinada. O espaço estava há meses totalmente coberto pelo mato que encobria até o meio-fio. Quem mora por ali ou passa pelo local se assustava com a altura do mato e até perdemos a conta da quantidade de reclamações feita à prefeitura e a Subprefeitura de Olaria, Cônego e Cascatinha. Quando as equipes chegaram para a tão esperada limpeza foram recebidas com aplausos.

“Demorou, mas após inúmeros apelos de moradores, a pracinha na esquina das ruas Joaquim José da Silva e Carlos da Silveira Carneiro, no bairro Cascatinha, foi, enfim, capinada. O espaço estava há meses totalmente coberto pelo mato que encobria até o meio-fio. Quem mora por ali ou passa pelo local se assustava com a altura do mato e até perdemos a conta da quantidade de reclamações feita à prefeitura e a Subprefeitura de Olaria, Cônego e Cascatinha. Quando as equipes chegaram para a tão esperada limpeza foram recebidas com aplausos. Tomara que a prefeitura não nos abandone de novo e faça também limpeza em outros espaços que precisam de cuidado como o prédio e o entorno do antigo Sase, em Olaria.” 

Moradores do bairro Cascatinha 

Potenciais focos do mosquito da dengue 

“Em tempos de aumento considerável dos casos de dengue em todo o Brasil, as campanhas massivas sobre a necessidade de evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti, que causa a dengue, parece que não têm sido suficientes. Ao passar nesta semana pela via expressa, constatei que veículos permanecem abandonados em um terreno às margens da pista, facilitando a proliferação do mosquito e também de outros insetos e roedores. É preciso que a fiscalização da prefeitura aja com rigor para impedir novos casos dessa doença, mesmo com as chuvas recentes.”

Anderson Caetano

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A VOZ DA SERRA é o néctar da informação friburguense

segunda-feira, 25 de março de 2024

Já pensou percorrer dentro do nosso país, uma trilha de 4.500 quilômetros, onde o roteiro começa no Rio de Janeiro indo até o Rio Grande do Sul? Isso é mais uma prova da extensão do Brasil que, não sem razão, é chamado de “gigante pela própria natureza”, nos versos do Hino Nacional. O Caderno Z nos trouxe a façanha de Julieta Santamaria, uma argentina que está em terras brasileiras há um ano. Por seu interesse pelo “mundo das trilhas”, a jovem portenha, de 25 anos, soube da existência do Caminho da Mata Atlântica e resolveu encarar o desafio que começou há mais de 15 dias.

Já pensou percorrer dentro do nosso país, uma trilha de 4.500 quilômetros, onde o roteiro começa no Rio de Janeiro indo até o Rio Grande do Sul? Isso é mais uma prova da extensão do Brasil que, não sem razão, é chamado de “gigante pela própria natureza”, nos versos do Hino Nacional. O Caderno Z nos trouxe a façanha de Julieta Santamaria, uma argentina que está em terras brasileiras há um ano. Por seu interesse pelo “mundo das trilhas”, a jovem portenha, de 25 anos, soube da existência do Caminho da Mata Atlântica e resolveu encarar o desafio que começou há mais de 15 dias.

Julieta conta o que a impulsionou para a jornada: “tem muitas coisas que gostaria de aprender. Nesse mundo é difícil ver uma mulher viajando sozinha, pelas coisas que acontecem, mas hoje, com as redes sociais, acho maneiro que outras mulheres possam perceber que também podem viajar, seguir seus sonhos, independentemente de quais sejam...”. O percurso passa em 132 municípios, cinco estados e duas macrorregiões. 

Para a trilheira, a travessia, que já tem mais de 900 km de sinalização, é também “uma forma de gerar um interesse nas pessoas sobre o fato de preservar o meio em que se vive, que sem ele não poderíamos ter a vida que temos”. E completa: “gosto muito de viajar, conhecer pessoas, trocar ideias, ouvir as histórias. E fazer essa caminhada me permite tudo isso e seguir acreditando na bondade das pessoas”.

Essa bondade que Julieta afirma está dentro dela, a partir de seu olhar atento para o seu entorno. Não há dúvidas de que as pessoas que se aventuram em longas jornadas em contato com a natureza, saindo dos holofotes urbanos para as luzes naturais, elas encontram uma paz de espírito e uma visão de mundo melhor. Seguir a jovem no Instagram - @Julisantta - há de ser uma experiência prazerosa e enriquecedora para todos. É um modo de usufruir de algo bom que não temos no dia a dia, afinal, é preciso ter coragem, oportunidade e desprendimento, numa entrega total com o mestre interior, aquele que nos guia por onde forem os nossos caminhos. Sucesso, moça! Dê notícias.

A charge de Silvério colocou o Cão Sentado de orelha em pé e as chuvas previstas para o fim de semana vieram até brandas, em Nova Friburgo. Sem relâmpagos, sem aquela ventania costumeira que bate portas e arranca telhados, a chuva veio de mansinho, dando tempo a quem precisava se proteger. Ninguém pense que o serviço de meteorologia “falhou”. Pelo contrário, a prevenção vale muitas vidas. Entretanto, há que se rever as condições do Rio Bengalas que, mesmo com a chuva rápida e silenciosa, o rio triplicou o volume das águas. Sinal de vigilância constante. E o frio, também previsto, colocou as manguinhas e os cobertores de fora. Foi um verdadeiro baque na temperatura.

Quem diria que chegaríamos no tempo em que ouvir música é só uma questão de “streaming”? Somos dos tempos do vinil, quando existia a Casa Edson, a mais moderna em artigos musicais, inclusive. Era o tempo também de sintonizar a Rádio Mundial e ligar o gravador para “salvar”, na fita k7, as nossas preferências. Depois veio o CD, quase desbancando o vinil, seguido pelo pendrive, outra espécie de avanço. O Brasil, graças ao impulso do streaming, está em 9º lugar no ranking fonográfico, pela tecnologia de transmissão de dados pela internet, em especial, de áudio e vídeo, sem a necessidade de baixar os conteúdos. No ranking das músicas mais acessadas, em 2º lugar está “Nosso Quadro”, com Ana Castela, a mais acessada por minha neta Júlia, 8 anos de esperteza.

O Restaurante Trilhas do Araçari, em Mury, dá um banho de originalidade com a sua proposta de despertar a consciência sustentável. Vale a pena conhecer a magia desse lugar que oferece alimentação natural e uma série de eventos, todos focados “em experiências incríveis”, que vão além da gastronomia vegetariana. Uma boa oportunidade será visitar o espaço nos dias 29 e 30 de março, das 11h às 17h e curtir o evento “Edição Páscoa”.  Tem até exposição de vários artistas da região com produtos sustentáveis e artesanais. E o visitante pode participar do “colha e pague”. Vamos lá!

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Semana Santa: quem tem medo da cruz?

segunda-feira, 25 de março de 2024

Entramos na Semana Santa. Neste final de Quaresma, façamos uma profunda reflexão-preparação espiritual.

Quem tem medo da cruz? Resposta: todos nós. Não fomos feitos para a cruz. Fomos gerados para a luz, para a vida. A cruz assombra, assusta, frustra, entristece. Faz fenecer todo sonho, o brilho dos olhos, a paz do coração. Faz perecer o voo, o projeto da ave, agora amarrada e sangrada. A cruz é terrível. É o nada travestido de dor, o vazio do abandono, o frio do desmonte existencial.

Entramos na Semana Santa. Neste final de Quaresma, façamos uma profunda reflexão-preparação espiritual.

Quem tem medo da cruz? Resposta: todos nós. Não fomos feitos para a cruz. Fomos gerados para a luz, para a vida. A cruz assombra, assusta, frustra, entristece. Faz fenecer todo sonho, o brilho dos olhos, a paz do coração. Faz perecer o voo, o projeto da ave, agora amarrada e sangrada. A cruz é terrível. É o nada travestido de dor, o vazio do abandono, o frio do desmonte existencial.

Quem tem medo da cruz? Todo ser sensato tem. Mas a pergunta é outra: quem ou o que venceria o Amor? O que ou quem derrotaria a Luz? E a Luz e o Amor têm nome - Jesus, o Homem-Deus Salvador. Não que a cruz não pese ou não doa. Mas, a presença do seu Amor é mais forte do que a morte! O que é a dor do parto em relação à infinita alegria do filho-fruto? O que é a dor do sofrimento terreno perante a alegria estrondeante da eternidade que já pulsa e vibra dentro de nós?

Cristo venceu a cruz, porque era todo Amor. Ele sabia que o Pai não o deixaria. Até por um momento de solidão estremeceu e oscilou na segurança. Mas seu espírito estava entregue. Ele era plena comunhão de Amor e de Luz com o seu Pai. E o Espírito estava com Ele. Ele atravessou o deserto da fome e da sede, do calor e do vento gélido. Ele perseverou fiel na dureza das tentações. Sempre nos nossos momentos de fraqueza aparecem as portas largas do fácil e do mal. É mais cômodo jogar a toalha. É mais prático também mais covarde abandonar o navio, a luta, a causa. Perder os princípios, compactuar com a mentira. Fazer o jogo, vender a alma, ganhar tesouros, curtir o egoísmo-prazer. Adorar o poder, garimpar o dinheiro. É o movimento-alucinação do mundo, do nosso mundo roleta russa. Salve-se quem puder!

Ao contrário, o Mestre sustentou a caridade com a fibra do despojamento e da humildade, com a força divina da constância. A estabilidade do Bem, sem máscara, sem terceiras intenções, sem hipocrisia, sem autopromoção. A generosidade sempre pronta daquele que tinha no cotidiano de cada dever-missão o tempero do sentido maior do coração: a felicidade do outro, o crescimento do irmão-amigo, a salvação da amiga-irmã. A cruz só prevalece quando não temos a Luz e o sentido! Quando possuímos um porquê, então fazemos a oferenda, entregamos o sacrifício. Cada dor é doação, é oferta. É "por eles" que caminhamos. É "por eles" que sofremos. É "por eles" que não desistimos e enfrentamos tudo e não cedemos à infidelidade. É "por eles", gratuitamente, já nos dispensando do "obrigado" e da necessidade lógica da gratidão e do retorno. Como é o Amor de Cristo, puro e gratuito, só para que todos nós nos libertássemos. E isso já é uma imensa felicidade!

Se pudermos plantar a semente e fazer crescer alguém, isto já é um bálsamo de Deus que diz a nós ao ouvido e ao coração: "É por aí! Vai, continua, sê feliz!" Não importa o peso do madeiro, mesmo que diário. Transcenderemos o calvário, os chicotes, as cusparadas, as zombarias, a lança da traição, a sensação de abandono... Não fugiremos da missão, pois o nosso sangue é semente, nossa vida é geradora de tantas vidas e esperanças. Se a cada passo o Amor ilumina, a cruz que era nada, se torna instrumento-caminho do Tudo. O que era fim se transforma em meio. O que aniquilava, agora amadurece e reforça o valor da meta. O muro aparentemente intransponível é, na verdade, somente um obstáculo para o corredor que tem como ideal a coroa de louros da vitória. E assim nos libertamos e corremos no certame que nos é proposto rumo à realização eterna de Deus.

Não queremos ser escravos de ninguém, de nada, nem de nós mesmos. Foi para que fôssemos livres que Cristo nos redimiu, que Ele derramou total e resignadamente seu sangue, vendo em cada dor a nossa liberdade, em cada chicotada, o nosso riso, em cada bofetada, a nossa canção, na coroa de espinhos, a nossa glória. Persevera quem ama. De novo retorna à mente a pergunta: Quem tem medo da cruz? Todos nós temos medo da dor. Mas temos muito mais confiança no Amor que vence o tempo, a força, a mentira e a maldade, porque tem o Poder e a perenidade da Verdade - a única estrada que nos pode dar a vitória-felicidade-ressurreição!

 

Padre Luiz Cláudio Azevedo de Mendonça

Assessor Eclesiástico da Comunicação Institucional

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Unânime

segunda-feira, 25 de março de 2024

Gestão de Bachini tem contas de 2023 aprovadas pelo Nova Friburgo

O Conselho Deliberativo do Nova Friburgo Futebol Clube aprovou, por unanimidade, as contas do exercício 2023 da gestão do presidente do Conselho Diretor, Luiz Fernando Bachini. A reunião aconteceu na noite da última quarta-feira, 20, na Sede Social, no Centro. O mandatário foi reeleito em janeiro deste ano para presidir o biênio 2024-205, emplacando assim o seu nono mandato consecutivo à frente da instituição.

Gestão de Bachini tem contas de 2023 aprovadas pelo Nova Friburgo

O Conselho Deliberativo do Nova Friburgo Futebol Clube aprovou, por unanimidade, as contas do exercício 2023 da gestão do presidente do Conselho Diretor, Luiz Fernando Bachini. A reunião aconteceu na noite da última quarta-feira, 20, na Sede Social, no Centro. O mandatário foi reeleito em janeiro deste ano para presidir o biênio 2024-205, emplacando assim o seu nono mandato consecutivo à frente da instituição.

A mesa diretora do evento foi composta por: Carlos Arnaldo Bravo Berbert (presidente do Conselho Deliberativo); Luiz Fernando Bachini (presidente do Conselho Diretor); José Eduardo Valentim (vice-presidente do Conselho Deliberativo); Jorge Luiz Ribeiro de Carvalho (2º secretário); Ivan Gambini (2º tesoureiro) e José Carlos Siqueira (vice-presidente de Desportos Amadores).

“Em conformidade com o artigo 91, inciso I do Estatuto, examinaram, no desempenho de suas funções, documentos, balanços e demonstrativo de receitas e despesas, bem como relatórios que vieram a construir a prestação de contas para o exercício do ano de 2023 (…) Assim sendo, encontramos tudo em perfeita ordem e boa escrita, não havendo dúvidas quanto aos lançamentos, recomendamos a sua inteira aprovação”, destacou o documento assinado pelos membros do Conselho Fiscal, Rômulo Amêndola, Ezio Marques e Joel Duarte.

Participaram da atividade os membros do Conselho Deliberativo, Fiscal e convidados. “A preocupação ao fazer essa prestação de contas foi apresentar as informações financeiras de forma clara e objetiva. Com elas, nós podemos mostrar o que fizemos ao longo do ano de 2023”, afirmou o presidente de Conselho Diretor, Luiz Fernando Bachini.

O presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Arnaldo Bravo Berbert, elogiou o trabalho realizado pelo Conselho Diretor. “Queremos parabenizar o trabalho desenvolvido pelo presidente do Conselho Diretor, Luiz Fernando Bachini. Ele realiza um brilhante trabalho à frente do nosso clube.”

 

Incentivo

Ministério do Esporte cria Programa Paradesporto Brasil em Rede

O Ministério do Esporte instituiu o Programa Paradesporto Brasil em Rede, por meio de portaria assinada na quinta-feira passad, 21. A iniciativa cria uma rede colaborativa de instituições de ensino superior para ofertar atividades paradesportivas gratuitas a pessoas com deficiência, a partir dos seis anos de idade. O mínimo de 50% das vagas será priorizada para meninas e mulheres.

Entre os principais objetivos do programa, estão a promoção de competições, lazer e inclusão social em todas as regiões; o fomento à produção científica e a capacitação de profissionais para atuar em desenvolvimento e gestão de projetos paradesportivos.

Segundo a pasta, o Brasil é uma das maiores potências paradesportivas do mundo. A portaria entra em vigor no dia 1º de abril.

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    Bachini, indo para o nono mandato à frente do clube, teve as contas do ano passado aprovadas (Foto: Divulgação)

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    Reunião contou com a presença de dirigentes e aprovação de forma unânime (Foto: Divulgação)

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Entre jornais, músicas e livros, o que escolher?

segunda-feira, 25 de março de 2024

Os livros nos fazem ter contato com as ideias, inclusive com as mais corriqueiras, que nas mãos de mestres tornam-se textos de qualidade literária, que nos incitam a pensar sobre situações pelas quais passamos e nem notamos. Em cada situação, por mais banal, há um universo de circunstâncias que não deve ficar invisíveis, entretanto fica escamoteado nos meandros das situações. Os escritores experientes sabem pinçar as menores espigas de milho, porém de delicioso sabor.  

O leitor comumente se depara com a pergunta: o que ler agora? 

Os livros nos fazem ter contato com as ideias, inclusive com as mais corriqueiras, que nas mãos de mestres tornam-se textos de qualidade literária, que nos incitam a pensar sobre situações pelas quais passamos e nem notamos. Em cada situação, por mais banal, há um universo de circunstâncias que não deve ficar invisíveis, entretanto fica escamoteado nos meandros das situações. Os escritores experientes sabem pinçar as menores espigas de milho, porém de delicioso sabor.  

O leitor comumente se depara com a pergunta: o que ler agora? 

Há opções. Diante de tantas, há dúvidas entre livros, revistas e jornais. E mais outra de pano de fundo: qual estilo musical pode acompanhar a alimentação da mente e do espírito durante a leitura? A música conforta o leitor, tornando o momento mais agradável. A leitura, acima de qualquer argumento com relação aos seus benefícios ao leitor, tem de ser prazerosa e instigante ao proporcionar a aquisição do saber. Diante de um texto, sempre é possível aprender algo.  

Jornais e revistas mostram a vida com rapidez. Entretanto cada reportagem, além de oferecer informações sobre a atualidade, apresenta elementos ao escritor para desenvolver um conto, romance ou poesia. Possui material rico para inspirá-lo.  As notícias são feitas por pessoas que possuem histórias de vida, além do que os fatos estão inseridos em um contexto presente, com passado e futuro. Já me disseram que bons lugares para o escritor se inspirar podem ser são pontos de ônibus, bancos de praça e delegacias.

Não basta percorrer os olhos pelas páginas dos periódicos. De acordo com os centros de interesse de cada leitor, a leitura pode ser enriquecida com outras e, aí, tem-se uma melhor noção da atualidade na qual estamos inseridos e somos agentes do acontecer. 

Por outro lado, mesmo no mundo ficcional, que, por verossimilhança, se espelha na realidade concreta, as histórias contadas em romances e contos, são construídas a partir de fatos que, por sua vez, poderiam ser motivos para a elaboração de notícias e matérias jornalísticas. 

Cada texto literário pode influenciar outros, inclusive de estilos diferentes. Tudo por conta da magia das palavras! As mesmas palavras podem ser utilizadas na produção textual de contos, poesias, reportagens, pesquisas científicas, romances e crônicas. As palavras têm vida. Por isso o conteúdo da leitura se movimenta no leitor, belisca-o, convida-o a imaginar, conforta-o. 

E, acima de tudo, em cada leitura o leitor pode se encontrar com os sábios, os magos e os espíritos iluminados.

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Feliciano deslancha: está indo de vento em popa

sábado, 23 de março de 2024

Edição de 23 e 24 de março de 1974 

Pesquisado por Thiago Lima

 

Manchetes 

Edição de 23 e 24 de março de 1974 

Pesquisado por Thiago Lima

 

Manchetes 

Feliciano deslancha: está indo de vento em popa - Já sagrado candidato da Arena, antes mesmo de qualquer decisão dos órgãos de direção partidária, o ex-prefeito Feliciano Costa, praticamente já iniciou sua luta visando a sua eleição para a Assembleia Estadual. Sua atuação ganha constância, dia a dia, orientada pela experiência de um categorizado “staff”, onde se encontram inteligências políticas de grande destaque em Friburgo. 

Onde anda o projeto do meio ambiente? - Há 3 meses, o vereador Carlos Côrtes Teixeira, num bem elaborado projeto - aprovado por unanimidade dos vereadores - sugeriu ao Poder Executivo a criação de um Conselho Municipal de Defesa ao Meio Ambiente. O projeto foi encaminhado ao prefeito Amâncio de Azevedo, e, sobre o projeto, caiu um silêncio total. O prefeito Amâncio parece pouco interessado em defender e preservar o equilíbrio ecológico da nossa terra, muito mais preocupado que se encontra em poluir o meio ambiente da educação municipal, a exemplo das perseguições que está movendo contras professoras que não rezam pela sua cartilha política. 

Paulo Cordeiro: ARENA está vigilante - Reconhecendo que seus partidários estão sofrendo “perseguições de todo os tipos”. Presidente da Arena afirma que o partido não está impassível e atua no sentido de preservar respeito à Lei contra revanchismo anti-patriótico que atinge lares e famílias. 

Um Mestre vem aí - Autor da obra mais séria (La Genèse de Nova Friburgo) sobre o início da fundação de Nova Friburgo, chegará à cidade no próximo dia 3, o Dr. Martin Nicoulin, suíço-francês, de 30 anos, doutorado em Letras e professor das Universidades de Berna e Fribourg (Suíça), sendo também Diretor da Biblioteca Nacional de Berna. 

Não é bom para os Estados Unidos e é bom para o Brasil? - Se o humorismo popular diz que “não há coisa pior para a saúde do que a doença”, pode-se afirmar agora que não há coisa pior para a doença que certos tipos de remédios (cerca de 110), os quais, já proibidos e condenados nos Estados Unidos, continuam ainda receitados e vendidos nas farmácias do Brasil.

Fusão tem festa: amanhã em Conselheiro - Neste domingo, com uma intensa programação, será festivamente concretizada a fusão Conselheiro & Esperança Futebol Clube, que há meses vinha sendo estudada e elaborada pelas duas diretorias. Com a fusão surgirá um grande clube.  

 

Pílulas

Em política, talvez a ciência mais abstrata que exista, há filósofos e teorias tantas quanto forem os políticos. Uma das mais eficientes manobras dos políticos, ou melhor, dos politiqueiros, é agir de maneira completamente diferente da que for, por eles mesmos, anunciada, e aquela outra também de comprovada eficácia é a de acusar os outros de ter feito o que se faz.   

Por incrível que pareça, essas táticas ainda dão resultado, pois o povo em sua maioria não tem uma maior participação nos tortuosos caminhos que a política percorre, e acredita complacentemente na chamada “verdade oficial” (vide caso Nixon e a sua maioria silenciosa), que invariavelmente predomina sobre a verdade-verdade mesmo. 

 

Sociais

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Elvirinha Gandur e Neuza Ruiz (25); Wilson Campos e Yedda Pinheiro Arruda (27); Norma Tavares, Lygia Maria Carpenter Meyer e Márcio Jabes Silva (29); Joaquim Pereira Bispo, Sergio Moreira e Telma Rocha (30).

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Dificuldades se multiplicam

quinta-feira, 21 de março de 2024

Tradicional rival do Frizão, Goytacaz pede licença e não jogará a B1

 

        As dificuldades vividas pelos times de menos investimento do Rio de Janeiro são conhecidas e cada vez mais severas. Acompanhamos, pela proximidade, os inúmeros obstáculos enfrentados pelo Friburguense para manter as atividades de base, profissionais e tentar montar um time competitivo, com a meta inicial de voltar a ser protagonista no cenário do futebol estadual. Sem recursos financeiros e com estrutura limitada, a missão é ingrata e repleta de percalços.

Tradicional rival do Frizão, Goytacaz pede licença e não jogará a B1

 

        As dificuldades vividas pelos times de menos investimento do Rio de Janeiro são conhecidas e cada vez mais severas. Acompanhamos, pela proximidade, os inúmeros obstáculos enfrentados pelo Friburguense para manter as atividades de base, profissionais e tentar montar um time competitivo, com a meta inicial de voltar a ser protagonista no cenário do futebol estadual. Sem recursos financeiros e com estrutura limitada, a missão é ingrata e repleta de percalços.

        A situação, contudo, não se limita ao time de Nova Friburgo. Outros clubes, em centros maiores e, em tese, com mais facilidade para buscar investimentos, também atravessam momento semelhante. Prova disso é o tradicional Goytacaz Futebol Clube, de Campos, tido por muitos como a equipe de maior torcida do interior do Estado do Rio de Janeiro.

        Por meio de nota oficial divulgada no último dia 23 de fevereiro, o Goyta afirmou que pediu licença e não irá participar de nenhuma competição profissional em 2024. Neste ano o clube disputaria a Série B1 (terceira divisão do Estadual) – mesmo divisão em que o Tricolor da Serra se encontra – e a Copa Rio (competição esta em que o Friburguense deve herdar a vaga da equipe de Campos).
        Dentre os muitos motivos citados, o clube listou os altos custos cobrados pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), o regulamento das divisões inferiores, falta de investimento da Prefeitura de Campos e não ter auxílio de nenhum investidor.

        Com 111 anos de existência, o Goytacaz disputou a última partida oficial em novembro de 2023, quando perdeu de 2 a 0 para o Duque de Caxias e foi eliminado da Série B1. A equipe foi uma das quatro classificadas para a disputa das semifinais da competição, deixando o Friburguense na 5ª colocação do campeonato.

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    Dificuldades não se resumem ao Friburguense, e são a realidade da grande maioria dos clubes do interior do Rio (Foto: Divulgação)

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    O Comitê Olímpico Internacional (COI) divulgou, nesta terça-feira, 19, que os atletas da Rússia e do Belarus não poderão participar da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. O evento, marcado para 26 de julho, não contará com os atletas destes países, já que eles vão competir sob bandeira neutra. A decisão foi unânime e a lógica é muito clara para nós. Os atletas neutros individuais vão competir como indivíduos, a cerimônia de abertura é um desfile para delegações e times. Eles não estarão em nenhuma delegação, informa James MacLeod, diretor do COI para relações com os comitês olímpicos nacionais. Os países estão banidos por causa das ações na guerra da Ucrânia. Durante os jogos, os atletas não poderão usar cores que remetem aos países e, em caso de medalha, não será executado o hino nacional. Os países também não foram convidados para a cerimônia de abertura. Os atletas vão competir apenas em esportes individuais. (Foto: Divulgação)

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

As Heurísticas das finanças comportamentais

quinta-feira, 21 de março de 2024

As finanças comportamentais representam um campo intrigante que examina como as pessoas tomam decisões financeiras, muitas vezes sob a influência de heurísticas cognitivas. Estas heurísticas, ou “atalhos mentais”, simplificam o processo de tomada de decisão, mas podem resultar em escolhas equivocadas. Quatro das heurísticas mais relevantes neste contexto são a representatividade, ancoragem, disponibilidade e aversão à perda.

As finanças comportamentais representam um campo intrigante que examina como as pessoas tomam decisões financeiras, muitas vezes sob a influência de heurísticas cognitivas. Estas heurísticas, ou “atalhos mentais”, simplificam o processo de tomada de decisão, mas podem resultar em escolhas equivocadas. Quatro das heurísticas mais relevantes neste contexto são a representatividade, ancoragem, disponibilidade e aversão à perda.

Heurística da representatividade: é uma tendência em que as pessoas julgam a probabilidade de um evento com base na sua semelhança com outros acontecimentos conhecidos. No cenário financeiro, isso pode levar a decisões baseadas em padrões percebidos ou narrativas emocionantes, em vez de uma análise objetiva dos dados. Por exemplo, investir em uma empresa simplesmente porque ela parece inovadora, sem investigar seus fundamentos financeiros ou, de fato, a validação de suas inovações.

Heurística da ancoragem: descreve como as pessoas frequentemente ancoram suas decisões em informações iniciais, mesmo que sejam irrelevantes ou enganosas. Isso é observado em negociações de preços ou avaliações de investimento, onde uma oferta inicial pode distorcer significativamente a percepção de valor. Por exemplo, fixar-se em um preço de ações anterior como referência para decidir se comprar ou vender, ignorando informações relevantes recentes. Basicamente, é semelhante à heurística da representatividade com atribuição numérica de preço.

Heurística da disponibilidade: reflete a tendência das pessoas em julgar a probabilidade de um evento com base na facilidade com que exemplos desse evento podem ser lembrados. Isso pode levar a uma superestimação de eventos raros que recebem ampla cobertura da mídia. No contexto financeiro, investidores podem ser influenciados por notícias recentes ou eventos de mercado dramáticos, superestimando os riscos associados.

Heurística da aversão à perda: revela como as pessoas valorizam as perdas mais do que os ganhos equivalentes. Os investidores podem ser avessos ao risco, preferindo evitar perdas a assumir oportunidades de ganho, mesmo que os riscos e benefícios sejam objetivamente equivalentes. Isso pode resultar em uma relutância em investir em ativos voláteis, mesmo que possam oferecer retornos potencialmente altos a longo prazo.

Entender essas heurísticas é essencial para você, como investidor, pois ajuda a reconhecer os vieses cognitivos que podem influenciar suas decisões financeiras. Ao estar ciente dessas tendências comportamentais, decisões mais informadas e racionais, mitigando os riscos e maximizando as oportunidades de investimento a longo prazo passam a fazer parte do planejamento de investimentos. Portanto, ao explorar as finanças comportamentais, é fundamental reconhecer o papel crucial que essas heurísticas desempenham na tomada de decisões financeiras.

Espero poder ajudar a decifrar parte dos seus pensamentos na hora de investir.

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Alerta de Gatilho

quinta-feira, 21 de março de 2024

         Esta semana estamos recebendo inúmeros avisos, mensagens, compartilhamento de reportagens, a respeito do alerta de chuvas fortes no Estado do Rio de Janeiro nos próximos dias. Nós, que temos cravada em nossa história a tragédia de 2011, sentimos este alerta como uma ameaça à nossa segurança, nossa cidade, nossas famílias e tudo mais. É como um gatilho que nos faz rememorar as dores vividas em nosso passado próximo.

         Esta semana estamos recebendo inúmeros avisos, mensagens, compartilhamento de reportagens, a respeito do alerta de chuvas fortes no Estado do Rio de Janeiro nos próximos dias. Nós, que temos cravada em nossa história a tragédia de 2011, sentimos este alerta como uma ameaça à nossa segurança, nossa cidade, nossas famílias e tudo mais. É como um gatilho que nos faz rememorar as dores vividas em nosso passado próximo.

         Os avisos meteorológicos estão percorrendo os lares e felizmente, a população parece estar em alerta. O Jornal A Voz da Serra, na última quarta-feira, 20 de março, publicou uma reportagem noticiando a possibilidade de chuva extrema em nosso Estado, incluindo a Região Serrana. O jornal O Globo noticiou que o diretor do Cemaden – Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais descreveu que o cenário é de situação similar com a de janeiro de 2011.

         Fato é que há previsão de chuvas extremas em nossa região a partir de hoje, sexta-feira. A torcida é grande para que o cenário mude e que não haja transtornos de nenhuma ordem à população. Mas o sobreaviso é importante, para que façamos as melhores escolhas possíveis de modo a evitarmos nos colocarmos em riscos desnecessários.

         Inclusive, lembro-me bem que em 2011, quando nossa montanha chorou e tantas vidas foram perdidas, desejávamos ter sido informados sobre o que estava por vir, de modo a tentarmos buscar uma proteção. O tsunami caiu sobre nós e fomos pegos desprevenidos. Será que as consequências catastróficas que presenciamos teriam sido amenizadas pela prevenção ou mesmo o acesso à informação para que a população não se surpreendesse com tamanho caos? Provavelmente, sim.

         E é por acreditar que podemos minimizar consequências de tragédias por meio de informação, embora infelizmente, nós, população, de maneira geral não possamos evitá-las, dedico esse espaço, substituindo o texto preparado para hoje, para também alertar sobre a iminente chuva forte que deve se aproximar nesse final de semana.

         Certamente o pânico não contribui e nem a propagação de informações falsas ou especulações. Mas é necessário que atribuamos credibilidade às fontes oficiais e autoridades para que possamos, tanto quanto possível, nos resguardar.

         Por aqui, um alerta de tempestade como esse é um baita gatilho de dor e medo. Contudo, um fato sobre a vida é que os episódios difíceis que enfrentamos podem engrenar uma experiência de vida capaz de nos ajudar a enfrentar desafios futuros. Estejamos, pois, alertas.

         E vamos torcer para que toda essa instabilidade que notamos no clima ultimamente, também confronte as piores previsões e nos surpreenda com chuvas mais brandas, população protegida e ausência de prejuízos. Quem sabe conseguimos observar um arco-íris no céu. Todos sãos e salvos. Cuidem-se!

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