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Friburgo dá início à flexibilização

quarta-feira, 08 de julho de 2020

Que a população já não aguentava mais ficar em casa não é novidade para ninguém; que os três meses com comércio, restaurantes, outros estabelecimentos não essenciais e indústrias fechadas, restrição nos horários dos ônibus municipais e suspensão dos interestaduais representaram um baque na economia do município, ninguém tem dúvidas.

Que a população já não aguentava mais ficar em casa não é novidade para ninguém; que os três meses com comércio, restaurantes, outros estabelecimentos não essenciais e indústrias fechadas, restrição nos horários dos ônibus municipais e suspensão dos interestaduais representaram um baque na economia do município, ninguém tem dúvidas. A taxa de desemprego aumentou e os casos de fechamento de lojas, renegociação nos contratos de aluguéis e inadimplência de muitos foi mais um adicional nesse caos que transtornou a nossa vida desde fevereiro desse ano, com a chegada da gripe chinesa.  Sem falar nos estudantes de todos os níveis cujo ano letivo ficou comprometido e, apesar das aulas via internet, as autoridades responsáveis pelo ensino não sabem como reorganizar a vida dos alunos. A coisa ficou tão séria que os psiquiatras e psicólogos não têm espaço nas suas agendas.

Mas, desde a última sexta feira, 3, o prefeito de Nova Friburgo conseguiu, por via judicial, iniciar a flexibilização gradual da economia, com a reabertura dos serviços considerados não essenciais e a retomada gradativa das atividades normais da cidade. Isso vai obedecer a uma escala de cores relativas à ocupação dos leitos de UTI, dos quatro hospitais (Raul Sertã, Unimed, São Lucas e Serrano) que compõem a rede de saúde do município. Assim bandeira vermelha significa a taxa média de ocupação acima de 70% dos leitos de UTI disponíveis; laranja, entre 60% e 70%; amarela, entre 50% e 59% e verde, taxa abaixo de 50%.

De acordo com as informações de Leonardo Braz Penna, secretário municipal de Governo, Friburgo está hoje, 8, na bandeira amarela e essa cor vai nortear a vida da cidade até a próxima sexta feira, 10.  Nessa data será feita uma reavaliação e estabelecidas novas normas com validade a partir da próxima segunda-feira, 13. O decreto diz que, caso o município entre na bandeira vermelha de novo, apenas as atividades essenciais estarão autorizadas a funcionar.

O comércio e prestadores de serviços em geral já funcionam desde a última sexta-feira, 3, obedecendo a seguinte escala: bandeira laranja – funcionamento das 12h às 18h, de segunda a sexta-feira, com o acesso dos clientes de forma controlada e com o atendimento na proporção de um cliente para cada funcionário, observando as medidas sanitárias (uso de máscara, disponibilização de álcool em gel nos estabelecimentos além do distanciamento de um metro e meio entre os clientes). Na bandeira amarela – das 12h às 18h, de segunda a sábado, com o acesso dos clientes de forma controlada e com o atendimento na proporção de um cliente para cada funcionário, observando as medidas sanitárias. Na bandeira verde - funcionamento pleno, observadas as regras sanitárias vigentes.

Já as atividades de restaurantes, bares, lanchonetes e congêneres também estão autorizadas a funcionar na bandeira laranja, com até 50% da capacidade máxima de ocupação com distanciamento mínimo de 1,5 metro entre as mesas. Na bandeira amarela, a capacidade máxima autorizada sobe para 70%. Já na bandeira verde, os estabelecimentos podem funcionar com 100% da capacidade, observando as medidas sanitárias.

Estão incluídos no novo decreto estacionamentos e estabelecimentos especializados na lavagem de veículos assim como barbearias, salões de beleza, estética e congêneres, os quais deverão, obrigatoriamente, prestar serviço na forma de agendamento, sendo vedada a espera de clientes no interior do estabelecimento. Com relação aos shoppings o funcionamento foi retomado na última segunda-feira, 6, das 12h às 20h, mas os frequentadores só podem ter acesso às lojas e à praça de alimentação quando o município estiver com as bandeiras amarela ou verde. Já as indústrias respeitarão o seguinte organograma: bandeira vermelha, funcionamento com até 50% da mão de obra, no caso da laranja até 65%; na amarela pode chegar a 80% e na verde capacidade plena.

É importante frisar que o uso de máscaras é obrigatório e que as normas de distanciamento deverão ser mantidas, assim como as medidas de higienização com a presença de álcool em gel em todos os estabelecimentos. Nos bares e restaurantes o não uso da máscara só será permitido quando o cliente estiver comendo ou bebendo (se existisse uma máscara com fecho éclair na altura da boca seria bem vinda).

É preciso que nós todos tenhamos consciência de que a vida pós-flexibilização não será a mesma de antes do início da pandemia, pois o respeito às normas estabelecidas será fundamental para que tudo se normalize. Eventos com grande frequência de público como shows, desfiles de modas ou exposições levarão, ainda, algum tempo para serem liberados. Naquelas cidades onde a população foi com muita sede ao pote, os níveis de contaminação aumentaram e tiveram de voltar à bandeira vermelha.

Em Friburgo tudo vai depender de nossa adesão e colaboração, portanto, mãos a obra, no entanto, evite sair de casa sem necessidade.

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O santo desiludido

quarta-feira, 08 de julho de 2020

Inclinara-se a palestra, no lar humilde de Cafarnaum, para os assuntos alusivos à devoção, quando o Mestre narrou com significativo tom de voz: “Um venerado devoto retirou-se, em definitivo, para uma gruta isolada, em plena floresta, a pretexto de servir a Deus. Ali vivia, entre orações e pensamentos que julgava irrepreensíveis, e o povo, crendo tratar-se de um santo messias, passou a reverenciá-lo com intraduzível respeito. Se alguém pretendia efetuar qualquer negócio do mundo, dava-se pressa em buscar-lhe o parecer.

Inclinara-se a palestra, no lar humilde de Cafarnaum, para os assuntos alusivos à devoção, quando o Mestre narrou com significativo tom de voz: “Um venerado devoto retirou-se, em definitivo, para uma gruta isolada, em plena floresta, a pretexto de servir a Deus. Ali vivia, entre orações e pensamentos que julgava irrepreensíveis, e o povo, crendo tratar-se de um santo messias, passou a reverenciá-lo com intraduzível respeito. Se alguém pretendia efetuar qualquer negócio do mundo, dava-se pressa em buscar-lhe o parecer. Fascinado pela alheia consideração, o crente, estagnado na adoração sem trabalho, supunha dever situar toda gente em seu modo de ser, com a respeitável desculpa de conquistar o paraíso.”

Se um homem ativo e de boa-fé lhe trazia à apreciação algum plano de serviço comercial, ponderava, escandalizado: “É um erro. Apague a sede de lucro que lhe ferve nas veias. Isto é ambição criminosa. Venha orar e esquecer a cobiça.”

Se esse ou aquele jovem lhe rogava opinião sobre o casamento, clamava, aflito: “É disparate. A carne está submetendo o seu espírito. Isto é luxúria. Venha orar e consumir o pecado.”

Quando um ou outro companheiro lhe implorava conselho acerca de algum elevado encargo, na administração pública, exclamava, compungido: “É um desastre. Afaste-se da paixão pelo poder. Isto é vaidade e orgulho. Venha orar e vencer os maus pensamentos.”

Surgindo pessoa de bons propósitos, reclamando-lhe a opinião quanto a alguma festa de fraternidade em projeto, objetava, irritadiço: “É uma calamidade. O júbilo do povo é desregramento. Fuja à desordem. Venha orar subtraindo-se à tentação.”

E assim, cada consulente, em vista da imensa autoridade que o santo desfrutava, se entristecia de maneira irremediável e passava a partilhar-lhe os ócios na soledade, em absoluta paralisia da alma.

O tempo, todavia, que todo transforma, trouxe ao preguiçoso adorador a morte do corpo físico. Todos os seguidores dele o julgaram arrebatado ao céu e ele mesmo acreditou que, do sepulcro, seguiria direto ao paraíso. Com inexcedível assombro, porém, foi conduzido por forças das trevas a um terrível purgatório de assassinos. Em pranto desesperado indagou, à vista de semelhante e inesperada aflição, dos motivos que lhe haviam sitiado o espírito em tão pavoroso e infernal torvelinho, sendo esclarecido que, se não fora homicida vulgar na Terra, era ali identificado como matador da coragem e da esperança em centenas de irmãos em humanidade.

Silenciou Jesus, mas João, muito admirado, considerou: “Mestre, jamais poderia supor que a devoção excessiva conduzisse alguém a infortúnio tão grande!

O Cristo, porém, respondeu, imperturbável: “Plantemos a crença e a confiança entre os homens, entendendo, entretanto, que cada criatura tem o caminho que lhe é próprio. A fé sem obras é uma lâmpada apagada. Nunca nos esqueçamos de que o ato de desanimar os outros, nas santas aventuras do bem, é um dos maiores pecados diante do poderoso e compassivo Senhor.”

Extraído do livro “Jesus no lar”; espírito Neio Lúcio; médium Francisco Cândido Xavier

CENTRO ESPÍRITA CAMINHEIROS DO BEM – 62 ANOS
Fundado em 13/10/1957
luminando mentes – Consolando corações

Rua Presidente Backer, 14 – Olaria - Nova Friburgo – RJ
E-mail: caminheirosdobem@frionline.com.br
Programa Atualidade Espírita, do 8º CEU, na TV Zoom, canal 10 – sábados, 9h.

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Educação

terça-feira, 07 de julho de 2020

Para pensar:

“A música exige que primeiro se olhe dentro de si e depois expresse o que é elaborado na partitura e na performance.”

Ennio Morricone

Para refletir:

“No amor como na arte, constância é tudo. Não sei se há amor à primeira vista ou intuição sobrenatural. Eu sei que há persistência, consistência, seriedade, duração.”

Ennio Morricone

Educação

Para pensar:

“A música exige que primeiro se olhe dentro de si e depois expresse o que é elaborado na partitura e na performance.”

Ennio Morricone

Para refletir:

“No amor como na arte, constância é tudo. Não sei se há amor à primeira vista ou intuição sobrenatural. Eu sei que há persistência, consistência, seriedade, duração.”

Ennio Morricone

Educação

Em meio a um volume excepcionalmente grande de notícias, algumas informações importantes acabam ficando para trás, mas nem por isso podem deixar de ser registradas.

A rede municipal de Educação andou rendendo algumas dessas ultimamente.

Útil e agradável

A prefeitura acatou requerimento do Conselho Municipal de Educação (CME), das comunidades escolares, da sociedade civil, dos sindicatos Sinpro e Sepe, e desde o último dia 30 de junho, os alunos da rede municipal de ensino de Nova Friburgo começaram a receber os kits da agricultura familiar.

Ao todo, mais de 17 mil kits estão sendo montados nas escolas e creches para que sejam repassados aos pais/responsáveis pelos alunos, em meio a um complexo trabalho de logística.

Dinâmica

Graças à chamada pública 001/2020 para aquisição de gêneros alimentícios provenientes da agricultura familiar, realizada em janeiro, foi possível adquirir, com verba específica do Governo Federal, toneladas de alimentos que serão distribuídos até a próxima semana, chegando às 120 unidades, entre escolas e creches, e movimentando a economia local por meio das associações de produtores que participaram do processo.

Parcerias

Os kits estão sendo montados na véspera da entrega e os diretores organizaram, junto aos pais, a forma de retirada, seguindo os protocolos de segurança, utilizando máscaras de barreira e tendo à disposição os protetores faciais feitos em acetato, doados pelo projeto FaceShield, uma parceria estabelecida entre a Uerj e a UFF, com as empresas do setor metal mecânico da cidade, do Fab Lab do Senai, intermediada pela Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia, ainda durante a gestão do atual secretário municipal de Educação, Marcelo Verly.

Composição

Os conjuntos individuais são compostos pela combinação de oito dos seguintes produtos: abóbora, abobrinha, alface, batata doce, beterraba, brócolis, cenoura, couve, couve-flor, espinafre, inhame, repolho, tomate, banana, tangerina ponkan e leite em pó.

Por se tratarem de produtos perecíveis, os diretores foram orientados a verificar os kits e solicitar aos pais que fizessem o mesmo ao receber os alimentos.

Questionamentos

Houve, contudo, questionamentos em relação à forma como se deu a retomada de “atividades presenciais internas nas escolas municipais, com participação de funcionários e funcionárias de apoio”.

No entendimento do Sepe, a existência de “relatos de escolas solicitando que o material de higiene, como álcool e máscaras, sejam levados pelo trabalhador, pois a escola não os irá disponibilizar a todos” seria indício de procedimentos um tanto apressados.

Sugestão

Aproveitando o gancho fornecido pelos kits, fica aqui uma sugestão para os grupos que pretendem concorrer a cargos eletivos nas próximas eleições.

Que tal a elaboração de um fundo - temporário, que seja - voltado a adquirir parcela pequena da produção municipal de alimentos e os distribuir entre a parcela mais necessitada de nossa população, a partir de levantamentos e orientações realizados pela própria Secretaria de Assistência Social?

A se pensar

O valor naturalmente não precisaria ser elevado, mas certamente qualquer ação neste sentido seria importante para a economia e, acima de tudo, para assegurar que ninguém passe fome em nossa cidade, ao longo deste período de grave crise financeira.

Difícil imaginar pauta que possa ser mais importante.

Apoio

O vereador Wellington Moreira elaborou recentemente uma indicação legislativa que a coluna faz questão de registrar e apoiar.

“A adoção de medidas de isolamento traz inúmeros questionamentos a respeito dos efeitos que elas podem ter sobre diversos aspectos das vidas das pessoas, inclusive no âmbito psicológico. Estudo realizado com o objetivo de compreender o impacto psicológico que a quarentena provoca foi publicado na prestigiosa revista científica The Lancet, em fevereiro deste ano. Trata-se de uma revisão sobre o assunto, que incluiu estudos relacionados a surtos ou epidemias de Sars, Ebola e H1N1, além de outros, publicados entre 2004 e 2019.” 

Segue

“A maioria desses estudos apontou a ocorrência de efeitos psicológicos negativos, como estresse pós-traumático, depressão, melancolia, abuso de substância, confusão mental e irritabilidade. Segundo esses estudos, os principais fatores desencadeantes dos efeitos psicológicos dessas medidas restritivas são: o próprio estado de quarentena, que implica na modificação da rotina e limitação da mobilidade; a duração prolongada da quarentena; o medo de infecções; frustração; tédio; suprimentos inadequados; informação limitada; perdas financeiras; e estigma.

Assistência psicológica

“Com as justificativas supracitadas este projeto pretende conferir proteção às pessoas submetidas a medidas de isolamento e quarentena, mediante a prestação de assistência psicológica remota. O próprio Conselho Federal de Psicologia (CFP) já regulamentou o atendimento psicológico on-line, por meio da resolução 11, de 11 de maio de 2018.”

Redação

Em essência, a redação “Estabelece o direito de todo cidadão friburguense receber tratamento gratuito e também assistência psicológica remota, a ser provida em acordo com as normas editadas pelo Conselho Federal de Psicologia”.

Raras são as vezes em que uma indicação legislativa é aprovada, mas fica aí o registro para conhecimento dos leitores.

Riscos (1)

A perspectiva de que o próximo prefeito possa ser eleito com 23 mil votos, ou até menos, agrega alguns fatores de risco às próximas eleições.

O peso proporcional de cada voto comprado, por exemplo, torna-se muito maior - e sempre há dinheiro de sobra para quem se lança a esse tipo de comércio.

A interferência econômica, geralmente mais influente na composição do plenário, pode desta vez se mostrar também decisiva para o Executivo.

Riscos (2)

Da mesma forma, os chamados “tetos”, geralmente estabelecidos pelos índices de rejeição, passam a não influenciar tanto assim, quando tudo indica que bastará o apoio de pouco mais de 10% da população para eleger o próximo prefeito.

Tanto um motivo quanto outro certamente expõem todos nós a um momento bastante delicado, politicamente falando…

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Salve 2 de julho, Dia do Hospital e Dia do Bombeiro! Uma data que é todo dia...

terça-feira, 07 de julho de 2020

O Caderno Z do último fim de semana nos trouxe o tema “Hospitais - Onde dor, fé, esperança e cura andam juntas” e, mais do nunca, essas casas de saúde estão em evidência pela enorme demanda provocada pelos casos de Covid-19. A professora Janaína Botelho nos conta a história do Raul Sertã e é interessante observar os nomes de seus beneméritos, alguns nomeando ruas onde passamos diariamente. O médico João Hélio Rocha, estimado pediatra, conta um pouco de suas experiências no Hospital Santo Antônio, quando se mudou para Nova Friburgo em 1963.

O Caderno Z do último fim de semana nos trouxe o tema “Hospitais - Onde dor, fé, esperança e cura andam juntas” e, mais do nunca, essas casas de saúde estão em evidência pela enorme demanda provocada pelos casos de Covid-19. A professora Janaína Botelho nos conta a história do Raul Sertã e é interessante observar os nomes de seus beneméritos, alguns nomeando ruas onde passamos diariamente. O médico João Hélio Rocha, estimado pediatra, conta um pouco de suas experiências no Hospital Santo Antônio, quando se mudou para Nova Friburgo em 1963. Em seus relatos nota-se o empenho das ações que promoveram a expansão para que chegássemos a ter um hospital com a abrangência do Raul Sertã.

Sobre a precariedade do antigo Santo Antônio, dr. João Hélio nos conta ainda: “Os profissionais de saúde que ali atuavam só davam conta do atendimento à população graças ao seu desempenho”. Aliás, este empenho tem sido a tônica de toda a atuação dos profissionais da saúde e, graças a tanto esforço, as deficiências do sistema público no Brasil são, muitas vezes, superadas. A grande luta de hoje é “Vencer a Covid-19” e, juntos, pacientes e equipes, desejam, ardentemente, erguer a bandeira da vitória.

Deixamos o Caderno Z na certeza de que esta edição é mais uma para guardarmos com carinho para que possamos refletir sobre a importância dos profissionais de saúde. São eles que salvam nossas vidas. Quando se fala em salvamento, também rendemos homenagem ao Dia do Bombeiro – 2 de julho, os heróis que nos protegem, nossos anjos de todas as horas. Guilherme Alt conversou com o comandante do 6º GBM, tenente-coronel Thiago Alecrim que faz um alerta sobre o perigo das queimadas. Ele explica que, entre outros malefícios, a poluição do ar provoca doenças respiratórias, o que precisa ser evitado na atual crise da pandemia do coronavírus. Salve o Bombeiro Herói!

Ao novo presidente do Roqueano Social Clube, Carlos Alberto Muzzi, desejamos muito sucesso em sua gestão. Vinicius Gastin conversou com o ex-presidente Heraldo Klein que destacou algumas obras de melhorias no clube e as expectativas para o “pós pandemia”, no sentido de manter o quadro associativo, mas entende que o fator primordial da  “nova era” será reforçado pelas atividades da parte social e esportiva do clube.

A Diocese de Nova Friburgo já tem novo bispo. Dom Luiz Antônio Lopes Ricci nasceu em Bauru, em São Paulo e dá gosto ler sua biografia. Não dá para reproduzir aqui todas as suas capacitações, mas,  seu currículo é de uma abrangência admirável. Pela sua “personalidade alegre, humilde e criteriosa” temos certeza de que ele fará grande amizade com os friburguenses. Boas-vindas ao nosso bispo, que é também escritor!

“Juju Chuchu” é o novo livro de Thales Amaral, lançado virtualmente. Com apenas 23 anos de idade, o jovem escritor já tem obras de sucesso e, com Juju, ele traz para as crianças a descoberta de que uma palavra pode ter mais de um significado. Que beleza! Maravilha também é a coluna “Sociais” trazendo as aniversariantes Cora Ventura e  Rosângela Cassano. E mil vivas para  as Bodas de Rubi de Jorginho e Margo. Parabéns!

Ana Borges conversou com a professora Kelly Cristine Oliveira Cunha sobre a flexibilização do ano letivo. Em seus depoimentos, a professora ressalta: “É muito importante considerar que, em qualquer dos contextos citados, a escola terá um público debilitado de diversas maneiras – equipes administrativas, pedagogos, professores e alunos. Todos levarão consigo a vivência de uma pandemia, com os números que o Brasil vem produzindo. O cuidado com o ser humano deverá ser o maior dos critérios...”.

A flexibilização ganha a manchete do jornal e a “retomada começa com ruas cheias”. A “bandeira amarela” está hasteada. Linhas de ônibus, bares, restaurantes e comércio em geral podem funcionar, com moderação. Parece que além de álcool em gel, máscaras, água e sabão, os transeuntes precisarão de uma fita métrica para medir o distanciamento de um metro e meio. Haverá espaço e fiscalização para tanta liberdade? A flexibilização não é uma festa para brindes e badalações. A sorte está lançada!

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Alice chegou lá!

terça-feira, 07 de julho de 2020

Alice chegou lá!

A querida família Ventura acaba de contabilizar com muita alegria, uma satisfação especial. A dedicada Alice Ventura, filha de Marcelo e Marília acaba de encerrar o curso de fisioterapia pela Universidade Estácio de Sá com a excelente média de 9.2.

Alice chegou lá!

A querida família Ventura acaba de contabilizar com muita alegria, uma satisfação especial. A dedicada Alice Ventura, filha de Marcelo e Marília acaba de encerrar o curso de fisioterapia pela Universidade Estácio de Sá com a excelente média de 9.2.

Na foto, um flagrante da enorme felicidade do pai Marcelo, Clara, Marcelo Filho, Bernardo (namorado de Alice), Maurício e a própria formanda. Muito contentes também estão os avós paternos Toni e Faninha, assim como a avó materna Margareth. Parabéns e votos de grande sucesso profissional à rubro-negra Alice Ventura.

Observatório Covid-19

A jovem friburguense Tatiana Carestiato da Silva, filha do conhecido Assis, da Atlas, e que é uma das examinadoras do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) e seus colegas de trabalho Alexandre Lopes Lourenço, Cristina d’Urso de Souza Mendes Santos, Cristiane Fernandes Gorgulho, Irene Von der Weid Oliveira Andrade, Leticia Galeazzi Ferraz, Núbia Gabriela Benício Chedid, lançaram recentemente importante página na internet denominada Observatório de Tecnologias Relacionadas ao Covid-19.

Este time, se dedica a rastrear diariamente cerca de mil publicações mundiais sobre Covid-19 e assim, selecionam as notícias mais relevantes que são publicadas de forma resumida na página, objetivando deste modo divulgar as tecnologias que possam ser de utilidade para ações globais e locais. Essas atividades são ainda capazes de contribuir para solução deste problema, afim de que os atores do Sistema de Inovação tenham ferramentas para desempenharem suas funções.

Quem desejar conferir ou se informar mais, é só acessar este link:

https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/patentes/tecnologias-para-covid-19

Velho, mais ainda útil

 Neste tempo de afastamentos físicos e sem algumas funções profissionais em atividade poderem ser desenvolvidas normalmente como antes, muitas pessoas - possivelmente como este colunista, não poderiam imaginar que o bom e velho telegrama pudesse voltar a ter a importância que possuiu no passado.

 É que muitos advogados, sem poder protocolizar alguns de seus expedientes judiciais frente a certos órgãos ou concessionárias, têm feito uso do telegrama, uma vez que assim oficializam comprovadamente suas necessidades na medida em que ficaram inseparavelmente atrelados os teores dos assuntos e seus oficiais recebimentos.

Vivas para a Adinéia

No último dia 2, quem somou mais um ano de vida foi a querida Adinéia Silva Cordeiro.

Em razão disso, parabenizamos a aniversariante que recebeu as congratulações do marido, o nosso estimado Roosevelt Carvalho Cordeiro, assim como demais familiares. Felicidades e os votos sinceros de tudo de bom à querida Adinéia.

Pico desaparecido

No início da pandemia, ouvimos tantas autoridades e a imprensa falarem tanto no pico de casos de coronavírus, que tal período do pico de contaminados viria a acontecer na semana seguinte, mas passado um período, todos acabaram abandonando esta expressão.

Tomara que todos se lembrem ou concordem com isso e que naturalmente o tal pico não venha ocorrer para nos queimar a língua.

Parabéns, Vagner!

Ainda em tempo de satisfação, compartilhada por amigos e familiares, nosso grande abraço de congratulações ao prezado Wagner Pereira, na foto ao lado da esposa Lucenilda.

No último dia 2, o Vagner completou mais um aniversário. A ele, os votos de felicidades. Salve ele!

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Enquanto a vida acontece, o autor cisca grãos de gergelim

segunda-feira, 06 de julho de 2020

Ao ler alguns textos literários na semana passada, indicados pelo Clube de Leitura Vivências, como as poesias de Catherine Beltrão, contidas em seu livro, Poesias  Desnudas, editora In Média Res, 2020, e os contos de Marcelo Moutinho, reunidos no livro Ruas de Dentro, editora Record, 2020, tive uma impressão interessante: a vida não começa, nem termina com a literatura. A literatura decorre de um momento pinçado na dinâmica do acontecer, como a chuva que chega e vai, rega o solo e toca as vidas. Tocando-as, escuta suas vozes e sente seus gestos.

Ao ler alguns textos literários na semana passada, indicados pelo Clube de Leitura Vivências, como as poesias de Catherine Beltrão, contidas em seu livro, Poesias  Desnudas, editora In Média Res, 2020, e os contos de Marcelo Moutinho, reunidos no livro Ruas de Dentro, editora Record, 2020, tive uma impressão interessante: a vida não começa, nem termina com a literatura. A literatura decorre de um momento pinçado na dinâmica do acontecer, como a chuva que chega e vai, rega o solo e toca as vidas. Tocando-as, escuta suas vozes e sente seus gestos.

Então, pensei, com os olhos fixos na janela, que a produção literária apenas sobrevoa os rumos do acontecer, subordinado ao destino, tão determinante, que decide o rumo das decisões. A literatura é não é mais do que uma exclamação ao vento.

O imaginário é a instância criativa que atiça a produção das artes que falam do mesmo assunto através de pontos de vista distintos. Na verdade, o ser humano é inquieto e precisa extravasar seus sentimentos e percepções; a visão da realidade numa lhe basta. Quer ir além. Por isso, ele escreve, escultura, pinta, canta ou dança. É um ser de expressão.

Então, concluí que ele vai ciscando os grãos de gergelim feitos de nutrientes nobres que encontra pela frente. Até o andar rotineiro pelas calçadas pode evocar motivos para o artista se expressar. Provavelmente, o escritor gosta de silêncios e faz das palavras que escreve a sua voz; a sua prosa, a sua poesia.

Certa vez, fui assistir o resultado de um concurso de poesia. A vencedora, para meu espanto, foi a que tinha apenas uma palavra escrita: fim. Há anos tento compreender os critérios que fizeram a comissão examinadora decidir, dentre tantas, pela poesia de uma só palavra como vencedora. Agora, escrevendo a crônica, uma ideia conclusiva, de simplicidade estonteante, explode em mim. O fim está em tudo. Ou seja, temos que compreender que a vida continua quando as coisas acabam, inclusive quando findamos.

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Voando alto

sábado, 04 de julho de 2020

Para pensar:
"Os fenômenos humanos são biológicos em suas raízes, sociais em seus fins e mentais em seus meios."
Jean Piaget

Para refletir:
“O problema da sociedade é essa ideia de que ‘ninguém presta’ Essa ideia é muito perigosa, ela abre um espaço muito perigoso.”
Bóris Fausto

Para pensar:
"Os fenômenos humanos são biológicos em suas raízes, sociais em seus fins e mentais em seus meios."
Jean Piaget

Para refletir:
“O problema da sociedade é essa ideia de que ‘ninguém presta’ Essa ideia é muito perigosa, ela abre um espaço muito perigoso.”
Bóris Fausto

Voando alto
Já faz alguns dias, mas é importante registrar que o procurador-geral do Trabalho, Alberto Bastos Balazeiro, nomeou o procurador do Trabalho Jefferson Luiz Maciel Rodrigues, titular do 2º Ofício da Procuradoria do Trabalho de Nova Friburgo, para a importante função de vice-coordenador nacional da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical (Conalis), um cargo de confiança técnica, com atribuição em todo país.

Detalhes

A Conalis é uma coordenadoria do MPT criada pela portaria 211, de 28 de maio de 2009, tendo como principais áreas de atuação a defesa da liberdade sindical e a busca da pacificação dos conflitos coletivos do trabalho, o combate aos atos antissindicais, assegurar o direito de greve, atuar na mediação dos conflitos coletivos de trabalho, além de incentivar a negociação coletiva como forma de melhoria das condições sociais dos trabalhadores. 

Entre nós

Jefferson Rodrigues também compõe o Gabinete Integrado da Procuradoria Regional do Trabalho da 1ª Região, criado para a execução do Plano de Ação do Ministério Público do Trabalho, no Rio de Janeiro, para o enfrentamento, pelo órgão, quanto aos efeitos decorrentes da pandemia relativa ao risco biológico representado pela Covid-19.

Ainda que continue a residir em Nova Friburgo, o procurador deixa temporariamente a atividade de titular do 2º Ofício da Procuradoria do Trabalho de Nova Friburgo enquanto estiver exercendo a função de vice-coordenador nacional.

Requerimento

A respeito do registro de duplicidade de pagamento a uma confecção que forneceu máscaras ao município, o vereador Isaque Demani protocolou nesta sexta-feira, 3, um curto e objetivo requerimento de informações, cujo conteúdo a coluna reproduz abaixo.

Perguntas

Quais empresas se habilitaram na chamada pública feita pela prefeitura e efetivamente produziram máscaras de barreiras para o município?

Qual foi o procedimento adotado para efetuar o pagamento a essas empresas?

Quem são os responsáveis pela autorização dos pagamentos?

Quais foram os valores pagos a cada uma das empresas que forneceram máscaras de barreiras ao município? Enviar cópia de todos os pagamentos efetuados, com a identificação das empresas beneficiadas.

Foi feita uma auditoria para a verificação de outros possíveis pagamentos em duplicidade? Qual ou quais motivos justificam a falha ao efetuar-se pagamentos em duplicidade?

Alguma relação?

Coincidência ou não, havia um bocado de gente agitada nesta sexta-feira, 3, em meio a conversas sobre possíveis bloqueios de contas do município.

A correria foi visível e assustou uns e outros, suscitando aquele tipo de fofoca que sempre floresce em ambientes nos quais vive-se a expectativa constante de problemas com a Justiça.

Boatos vazios? Alguma consistência?

O tempo logo vai dizer.

Será?

E já que mencionamos um requerimento de informações, cabe registrar que muita gente, no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde, acredita que os casos recentes de Covid-19 registrados na repartição estariam relacionados à escala de trabalho que se fez necessária a fim de responder a requerimentos de informação.

Naturalmente o fato de também ter havido casos na Secretaria de Obras e no RH coloca tal interpretação em perspectiva, mas ainda assim a verdade é que muita gente está acreditando nisso.

Bom senso

A esse respeito, o leitor sabe bem o quanto a coluna sempre se posicionou em defesa da transparência administrativa e da obrigatoriedade de respostas satisfatórias e dentro do prazo regimental por parte do Executivo, de tal modo que nos sentimos muito confortáveis para afirmar, também, que como toda ferramenta os requerimentos devem ser utilizados com bom senso.

Concisão, como no exemplo que mostramos acima, é algo que sempre ajuda.

Idas e vindas

Tendo retomado há pouco tempo para reassumir sua cadeira na Câmara Municipal, o vereador Sérgio Louback corre o risco de mais uma vez assumir o mandato de suplente na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) no futuro próximo.

O motivo é o seguinte: na última quarta-feira, 1º, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou o deputado estadual Márcio Pacheco, do PSC, por um esquema de “rachadinha”.

Um pé lá, outro cá

Ainda não há prazo para a Justiça julgar essa denúncia, mas uma apuração realizada pela GloboNews indicou que Pacheco deve responder pelo crime de peculato, com grandes chances de ser afastado do mandato muito em breve.

Caso isso venha a se confirmar Louback retornaria à Alerj, promovendo mais uma vez Dr. Luis Fernando a uma cadeira em nossa Câmara Municipal.

Por enquanto são apenas especulações, mas a tendência no momento parece ser esta.

Devagar e sempre

Nossa cidade teve algumas demonstrações, nos últimos dias, a respeito do tempo que a Justiça muitas vezes leva para dar andamento a alguns casos, num contexto infelizmente tão saturado de denúncias a ilicitudes.

Na semana que passou o juiz Marcelo Alberto Chaves Villas, da 2ª Vara Criminal de Nova Friburgo, proferiu sentença contra oito acusados na ação proposta pelo Ministério Público em face da ex-secretária de saúde Jamila Calil e ex-diretores da Fundação Municipal de Saúde de Nova Friburgo.

Relembre (1)

A investigação se deu para apurar a contratação de empresa, com dispensa de licitação, nos meses de janeiro e fevereiro de 2011, para a manutenção dos equipamentos médicos do Hospital Municipal Raul Sertã e do Hospital Maternidade de Nova Friburgo logo após a tragédia climática de 11/12 de janeiro.

Segundo a denúncia, inúmeras irregularidades foram cometidas quando da contratação direta, como a montagem, posterior e artificial, do procedimento administrativo, a utilização de documentos inautênticos para demonstrar a economicidade da contratação; contrato sem indicação da data em que foi firmado e impresso em papel com o timbre da sociedade empresária; e, ainda, indícios de superfaturamento.

Relembre (2)

Poucos meses depois da tragédia, o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União já apuravam denúncias de corrupção. "Segundo as investigações, logo depois da maior tragédia natural do país, autoridades de algumas cidades atingidas teriam desviado parte dos R$ 30 milhões destinados pelo Governo Federal à reconstrução de sete municípios (...) Uma reportagem publicada pelo jornal O Globo afirma que, em troca de perdão judicial, um empreiteiro denunciou que os habituais 10% de propina para aprovação de contratos saltaram para 50%, por conta do grande repasse de verbas por causa das chuvas.”

Segue

Em relação à Fundação Municipal de Saúde de Nova Friburgo, consta que "O MPF investiga ainda os motivos da lentidão de Nova Friburgo em prestar contas dos recursos federais. Em junho, a Justiça determinou que a FMS suspendesse o pagamento de R$ 2,9 milhões a quatro fornecedores."

Segundo o juiz: “... comprovada a corrupção em um momento de calamidade, quando faltava o básico como: remédio, água, roupa, itens básicos de higiene, bem como que a maioria da população estava desabrigada, deve-se considerar não apenas como um crime contra a dignidade da pessoa humana, mas sim um crime contra a humanidade.”

Cabe recurso

Ainda cabendo recurso, os réus foram condenados, cada um na sua medida de responsabilidade, pelos crimes de dispensa ilegal de licitação, uso de documento falso, peculato, corrupção passiva, associação criminosa, a penas que chegam a 23 anos, além da multa em favor do município, com a determinação da perda da função pública.

A decisão do magistrado também enfatizou a importância e a qualidade dos trabalhos realizados à época pela CPI, proposta e presidida pelo ex-vereador Cláudio Damião, tendo como relator o vereador Professor Pierre, e integrada ainda por Edson Flávio, Renato Abi-Ramia, Manoel do Pote e Isaque Demani.

Tempo

Apesar de não ser definitiva, a decisão do magistrado, nove anos após o registro dos fatos que avalia, dá uma boa noção a respeito do tempo necessário para o andamento de matérias tão complexas, e sugere que alguns atos do presente, ou de passado recente, ainda serão lembrados e devidamente contextualizados no futuro, a fim de que a justiça seja feita.

Quem viver, verá.

A propósito

Dias antes, em outra ação do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça Federal também havia condenado os servidores do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) Maria Luiza da Costa, Flávio Alves Marinho e Cordélia Maria Baptista Mariano por ato de improbidade administrativa na condução de Comissão de Processo Administrativo Disciplinar (CPAD) criada para apurar a conduta de outro servidor, Carlos Aberto Balbi, envolvido em fraudes milionárias ao INSS e condenado a partir da Operação Anos Dourados.

Outro caso, portanto, de decisão que também demorou bastante para se concretizar.

Parcialidade?

Os três servidores que compunham a Cpad foram condenados às sanções previstas no artigo 12 da lei 8.429/1992: suspensão dos direitos políticos por três anos (mínimo legal); pagamento de multa civil; e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

“A comissão não agiu para apurar os fatos e construir suas conclusões, mas sim para isentar aprioristicamente o servidor investigado de qualquer punição disciplinar, em total deslealdade para com a instituição que os nomeou”, posicionou o MPF.

Retificando

Em nossa edição de sexta-feira, 3, a coluna se equivocou no crédito a uma das frases iniciais.

A declaração “As pessoas nascem sempre sob o signo errado, e estar no mundo de forma digna significa corrigir dia a dia o próprio horóscopo” é atribuída a Umberto Eco, e não a Santo Agostinho, como foi publicado.

A coluna pede desculpas pelo erro.

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Prefeitura inaugura o parquinho da Praça Getúlio Vargas e inicia obra da rodoviária na Avenida Alberto Braune

sábado, 04 de julho de 2020

Edição de 4 e 5 de julho de 1970
Pesquisado por Fernando Moreira

Manchetes:

Edição de 4 e 5 de julho de 1970
Pesquisado por Fernando Moreira

Manchetes:

  • Parquinho infantil na Praça Getúlio Vargas - A administração do prefeito Amâncio Azevedo instalou no principal jardim da cidade, a Praça Getúlio Vargas, um parque infantil, com dez modernos aparelhos destinados ao divertimento da garotada. Todo o aparelhamento para o divertimento infantil foi aprovado pelo Ministério da Educação, não oferecendo nenhum perigo a saúde e à integridade física da garotada.
  • Obra da estação rodoviária intermunicipal e interestadual - A Prefeitura de Friburgo  aprovou a concorrência pública para a construção da estação rodoviária interestadual e intermunicipal, na Avenida Alberto Braune, já tendo sido iniciada a grande obra. O local, conforme anunciamos, em o qual será erguido o bonito e central ponto de chegada e saída de ônibus, é um magnífico terreno da Rua Alberto Braune, junto a atual sede da prefeitura. Trata-se de um projeto de linhas arrojadas, funcional e perfeitamente acorde com as necessidades da cidade e comodidade dos passageiros. Venceu a concorrência pública uma firma que, embora satisfazendo os requisitos do edital, não tem tradição na nossa cidade, de modo a que possamos estabelecer um perfeito juízo sobre sua atuação. A verdade é que se trata de obra vultosa – pela casa de 1 bilhão de cruzeiros novos.
  • Não é admissível - Que sejam aquinhoadas com majorações tarifárias, concessionárias de transporte coletivo intermunicipais e interestaduais, que continuam mantendo em suas linhas ônibus imprestáveis, outros deficientes em máquinas e em comodidade, assim como não cumprindo horários e nem fornecendo um mínimo de conforto aos passageiros. O  secretário dos transportes do nosso Estado precisa conhecer o estado de caotismo em quase tudo o que se refere ao tempo de viagem, carros próprios para sucata, atenção para com os usuários e uma série enorme de irregularidades comprovadas da falta de fiscalização. Por quê premiar tanta infração.
  • Eleições municipais - O deputado Álvaro de Almeida está disposto a ir para o sacrifício, disputando em novembro a Prefeitura de Nova Friburgo e trocando, na prática, um mandato de quatro anos por apenas dois. O seu desejo mesmo era o de concorrer a uma cadeira na Câmara Federal, que conquistaria sem problema pela sua grande penetração eleitoral em diversos municípios vizinhos a Nova Friburgo, localizados no Centro Norte fluminense. O deputado Álvaro de Almeida vai autorizar o diretório municipal de Friburgo, nas próximas horas, a inscrevê-lo como um de seus três candidatos à sucessão do prefeito Amâncio Azevedo. Poderá contar como candidato a vice-prefeito em sua chapa com a presença da vereadora Laura Milheiros de Freitas, que liderou por muitos anos o ex-PTB na cidade. O deputado Álvaro de Almeida, dentro da vida pública fluminense, é mais um exemplo de empresário bem sucedido também nas atividades políticas.

Sociais:

  • A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Liana Rosado Maia Ventura, Mário Lyra de Souza Lemos e Mário Sérgio Ventura (5); Rubem Máximo e José Vieira (6); Néa Schuabb, Danilo José Bizzotto e Norberto Rocha (7); Elizabeth Veronese, Marília Azevedo Alves e Ivo Scarino Marretto (8); Plínio Maia, Julietta Bravo, Cora Ventura Spinelli e padre Antônio Malheiros (9); Elizabeth Corso Teixeira e Wilson de Melo e Souza (11); Eda de Moraes Carvalho, Eulália Faria Soares e Paulo Verbicário Santos (12); Maria de Lourdes Teixeira.

 

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Medicamentos

sexta-feira, 03 de julho de 2020

Para pensar:

"Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz."

Madre Teresa de Calcutá

Para refletir:

“As pessoas nascem sempre sob o signo errado, e estar no mundo de forma digna significa corrigir dia a dia o próprio horóscopo.”

Santo Agostinho

Medicamentos

Dias atrás a coluna publicou um relato a respeito da falta de alguns medicamentos na rede municipal de Saúde.

Para pensar:

"Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz."

Madre Teresa de Calcutá

Para refletir:

“As pessoas nascem sempre sob o signo errado, e estar no mundo de forma digna significa corrigir dia a dia o próprio horóscopo.”

Santo Agostinho

Medicamentos

Dias atrás a coluna publicou um relato a respeito da falta de alguns medicamentos na rede municipal de Saúde.

Na ocasião o colunista afirmou ter estabelecido relações de confiança com alguns personagens da secretaria, e que aguardava a chegada de informações honestas a esse respeito.

Pois bem, temos atualizações sobre esse assunto.

Aspas

“Em relação aos medicamentos da atenção básica, existem alguns itens faltando. No entanto as empresas estão entregando e estão dentro do prazo legal para a entrega.

O processo vigente é o 17.372/18, e existe saldo de ata até o dia 6 de agosto. Já foram feitos os empenhos e as empresas estão entregando.

Este processo tinha 490 itens, mas só 230 tiveram sucesso. Então foi feita nova licitação (processo 19.093) no qual os itens estão empenhados, mas na verdade não temos falta dos grandes grupos de medicação.”

Aspas (2)

“Temos sim pendência de entrega da Medicom com Losartana, o que dá um grande impacto.

Espironolactona nós temos, Metformina e Glibenclamida também. E Carbonato temos de 500 + 400 e de 600 + 400.

Estamos aguardando o prazo legal em relação a Losartana para acionar a Procuradoria.

Papel toalha não temos nada mesmo. Desde 2017 que não tinha processo, o que a gente tinha era de doação.

Mas do processo atual a empresa ficou de entregar. Entre o material de limpeza só chegou papel higiênico.”

Crédito

Evidentemente o quadro descrito é problemático, mas a coluna não é do tipo que atira pelas costas e sabe valorizar a sinceridade.

As mesmas fontes também reconheceram que existe um quadro nacional de desabastecimento em relação a anestésicos, e que esse contexto interrompeu a realização de cirurgias eletivas, levando ao ressurgimento de fila para procedimentos ortopédicos.

Quem foi sincero o bastante para admitir tais problemas assegurou que existem equipes empenhadas em conseguir os insumos, e a coluna lhes dá o merecido voto de confiança, enquanto aguarda por atualizações que possam ser divididas com os leitores.

Assim é fácil...

O leitor sabe bem que a coluna sempre dá voz aos leitores em suas reivindicações relacionadas ao transporte coletivo, e da mesma forma abre espaço para respostas e denúncias vindas da concessionária.

Pois bem, na quarta-feira, 1º,  a coluna recebeu um vídeo muito nítido que registra a prática de “lotadas” aqui em nossa cidade.

E parece justo dedicar algumas palavrinhas a esse respeito.

Implicações

Não é preciso refletir muito a respeito, para avaliar as implicações deste tipo de prática.

De imediato, o “passageiro” não tem qualquer garantia, nem mesmo quanto à veracidade das intenções de quem está conduzindo, ou sobre sua habilidade ao volante, ou ainda a manutenção do veículo.

E evidentemente não poderá contar com qualquer forma de amparo em caso de acidente.

Coerência

Em termos coletivos, naturalmente a proliferação desta prática também prejudica a estrutura formal de transporte, causando prejuízos a quem é regulamentado ou a quem faz uso de seus serviços.

Evidentemente cabe discutir se a disponibilidade de ônibus e horários é suficiente, ou se os serviços de táxi ou por aplicativo são satisfatórios, e existem espaços - incluindo este aqui - para que se estabeleça o debate.

Mas a cobrança também passa por dar exemplo.

Reforço

Nova Friburgo recebeu nesta quarta-feira, 1º, dez respiradores (cinco de UTI e cinco de transporte) do Ministério da Saúde.

O envio foi solicitado pelo deputado federal Luiz Lima (PSL) no dia 15 de junho, e no domingo, 28 de junho, o pedido foi deferido.

Os aparelhos estão no almoxarifado central da Secretaria de Saúde e serão testados antes de serem efetivamente incorporados à rede municipal.

Confirmou

Na última quarta-feira, 1º de julho, a Câmara dos Deputados confirmou expectativas e aprovou o adiamento das eleições municipais de 2020 para o dia 15 de novembro, com o 2º turno, onde houver, sendo realizado no dia 29 do mesmo mês.

O período de transição ficará prejudicado, mas não havia muito como evitar.

Agora é torcer para que tudo já esteja mais tranquilo quando o momento de ir às urnas chegar.

Insulto

A cada novo ano eleitoral grupos políticos menos éticos ficam buscando maneiras de atribuir a paternidade de iniciativas de popularidade a (pré) candidatos que os representam.

Alguns desses grupos, no entanto, sistematicamente exageram na dose, chegando ao ponto de insultar a inteligência, não apenas da população, mas dos jornalistas que tentam usar de maneira descarada.

A esses, um recado curtinho: quem não vê problemas em agir desta forma, não pode ser digno de confiança.

Será?

Nos bastidores, tem gente já bastante preocupada com o início do próximo mandato à frente do Executivo Municipal.

Há quem acredite, vejam só, que caso a atual gestão não venha a continuar por mais quatro anos, as folhas de pagamento de dezembro e do 13º correm o risco de ficar “de presente” para o próximo gestor.

Ainda que a coluna não se surpreenda com mais nada, parece um pouco cedo para isso, não?

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E se ...

sexta-feira, 03 de julho de 2020

E se o amanhã não for o que esperamos dele. E se o mundo mudar da noite para o dia. E se a nota não corresponder ao tanto que for estudado. E se o amor não for correspondido na mesma medida do que foi emanado. E se não chover. Se não passar. Se não melhorar. E se os males vierem para o bem. Se encontrar pessoas certas na hora certa. E se o sonho não se concretizar. E se o emprego não der certo. E se as projeções forem frustradas. E se uma nuvem de gafanhotos invadir o país.  E se ...

E se o amanhã não for o que esperamos dele. E se o mundo mudar da noite para o dia. E se a nota não corresponder ao tanto que for estudado. E se o amor não for correspondido na mesma medida do que foi emanado. E se não chover. Se não passar. Se não melhorar. E se os males vierem para o bem. Se encontrar pessoas certas na hora certa. E se o sonho não se concretizar. E se o emprego não der certo. E se as projeções forem frustradas. E se uma nuvem de gafanhotos invadir o país.  E se ...

Tantas coisas podem dar certo. Ou não. O depende é uma constância, da mesma forma em que essa circunstância condicional pode significar o grande barato da vida. A verdade é que não sabemos o que será, nem o que teria sido caso as escolhas tivessem sido outras. Por vezes, a opção é justamente escolher, tomar decisão, direcionar, agir em determinado sentido. Talvez, quem consegue se lançar nos desafios sem um retrovisor se questione menos sobre o que poderia ter sido e não foi.

Nesses tempos de reclusão forçada por força da pandemia, muitos se viram obrigados a enfrentarem de uma hora para outra, uma conversa dificílima que estava sendo adiada há anos, quiçá a vida inteira: o diálogo interno, aquele bate-papo em que o significado maior pode estar justamente em ouvir-se, entender-se. E então o questionamento que pode surgir é: como compreender os desígnios, anseios, desejos, medos de um ser tão assoberbado pela avalanche de medos, preocupações, mudanças e incertezas. E se nada disso estivesse acontecendo? Haveria tempo para essa conversa séria?

E se ... ah ! Se já era desafiador existir com a sobra de condicionantes, imaginemos agora em que o “se” passou a habitar um canto especial da vida da maioria de nós. Para cada “e se...”, tenho respondido com um “tomara” mental. Funciona assim: cada condição abre brecha para uma possibilidade melhor que a outra. É inevitável percebermos que para cada incógnita da existência, mais de um resultado se faz possível. Tenho procurado me agarrar ao melhor deles possível de ser vislumbrado. E então, suspiro um “tomara”. E sigo em frente, tentando fazer acontecer. Quem sabe...

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