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Investigações avançam

sexta-feira, 11 de junho de 2021

Investigações avançam
Enquanto avançam as investigações para elucidar a suposta morte por homofobia em Nova Friburgo, o Disque Denúncia da Polícia Civil começou a divulgar em seu portal um cartaz para ajudar nas investigações da 151ª DP com informações que possam esclarecer as circunstâncias da morte do cabeleireiro Leandro Louback, 26, que morreu no dia 30 de maio, vítima de graves ferimentos.

Investigações avançam
Enquanto avançam as investigações para elucidar a suposta morte por homofobia em Nova Friburgo, o Disque Denúncia da Polícia Civil começou a divulgar em seu portal um cartaz para ajudar nas investigações da 151ª DP com informações que possam esclarecer as circunstâncias da morte do cabeleireiro Leandro Louback, 26, que morreu no dia 30 de maio, vítima de graves ferimentos.

Disque denúncia
Nenhuma hipótese está sendo descartada pelo delegado Henrique Pessoa que investiga o caso que segue sob sigilo. O Disque Denúncia vem para auxiliar as linhas investigativas pelos números (21) 98849-6099 e (21) 2253-1177. Todas as informações repassadas pelo canal têm total garantia de anonimato.

R$ 65 milhões
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado (Faperj) abriu três editais para apoiar pesquisas nas áreas de energia, mobilidade urbana e segurança pública. Os valores chegam a R$ 65 milhões, sendo R$ 30 milhões destinados a pesquisas de energia eólica, solar, do oceano e nuclear, captura e sequestro de carbono, bioenergia, hidrogênio, células de combustível, além de estudos de técnicas híbridas.

Mobilidade urbana
Outros R$ 30 milhões são para mobilidade urbana. O objetivo é fortalecer e incentivar ações científicas e tecnológicas nesse tema. Serão selecionados projetos em pesquisa básica, engenharia, ciências sociais, ciências humanas, ciência da computação, planejamento urbano, desenvolvimento tecnológico e inovação.

Segurança Pública
O restante do valor, R$ 5 milhões são para projetos de inovação em segurança pública. O programa tem como foco as áreas de química, antropologia e física forenses, cromatografia, espectroscopia, papiloscopia, datiloscopia, ciência forense computacional, balística, medicina legal, direito e ciências sociais, entre outras. Todos os detalhes no site da Faperj: www.faperj.br.

Estadual
Campeonato de tiro curto é assim: cada jogo é uma decisão. Friburguense e Gonçalense, únicos times do grupo A que não somaram pontos na rodada de abertura, fazem um duelo digno de mata-mata. É que quem perder, praticamente estará eliminado do 1º turno da segunda divisão do Estadual de futebol. Ao final da partida, restarão apenas três rodadas. Na sua estreia em casa, o Friburguense precisa da vitória para manter vivas as suas chances de classificação. Os dois primeiros colocados do grupo de seis avançam para as semifinais.

Nova camisa
O sábado que marca o primeiro jogo tricolor em seus domínios, deve ter também a estreia do novo uniforme para o restante da temporada. Nele, a estampa da Unimed Nova Friburgo, nova patrocinadora master. A cor verde da marca do patrocinador harmonizou e muito com as cores branco, azul e vermelho do Friburguense. A camisa certamente agradará ao torcedor.

Sem TV
A TV Alerj iria transmitir os jogos da segundona. Mas não conseguiu se estruturar a tempo, o que deve ocorrer para os jogos da terceirona. Com isso, o jogo do Friburguense só deverá transmissão, ao vivo, pelo rádio. O clube ainda tente uma parceria para a transmissão por uma TV local. No entanto, a Federação de Futebol (Ferj) impõe algumas regras para essa transmissão, ao vivo, que exigem certa estrutura, o que dificulta que o confronto com o Gonçalense seja televisionado. Lembrando que o futebol continua sem a presença de torcida.     

Copa Rio
Após pressão de vários clubes, a Ferj resolveu mudar a Copa Rio, competição mata-mata que dá vaga na Série D do Brasileiro e na Copa do Brasil. Com a alteração, o Friburguense está confirmado com outras 23 equipes. No ano passado, a Copa Rio foi cancelada por conta da pandemia. No formato tradicional, o Friburguense e os times que disputaram a seletiva ficariam de fora.

Sorteio
A Copa terá oito times da Série A, três da seletiva do ano passado, oito da segundona do ano passado e cinco da terceirona. Os times da elite só estreiam na segunda fase. O Friburguense, pelo sorteio dirigido, enfrentará na fase inicial, uma equipe vinda da terceirona: Pérolas Negras, 7 de Abril, Carapebus, Campo Grande ou Barra da Tijuca. A Ferj ainda não definiu a data do sorteio.  

Palavreando
“O amor é uma busca que continua mesmo quando encontramos o certo alguém que nos floresce o peito. Certo alguém que pode ficar para sempre que dura o sempre ou mesmo o sempre que nos serve felicidade cotidiana enquanto consegue se servir aos dois”.

Foto da galeria
O cantor friburguense Vitor Ferraz fez sucesso no Programa do Ratinho, em um dos quadros de maior audiência: Dez ou Mil. Relembrando o antigo Show de Calouros, de Silvio Santos, jurados avaliam as apresentações musicais. No Ratinho, os sete jurados premiam o calouro com R$ 10 ou R$ 1 mil. Vitor Ferraz se apresentou com a música de Ivete Sangalo, Quando a Chuva Passar, o que lhe rendeu R$ 5 mil. O friburguense recebeu o valor máximo dos jurados Ovelha, Sônia Lima, Sérgio Malandro, Nany People e Lola Melnick.
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Do bem

sexta-feira, 11 de junho de 2021

Para quem acredita que a sinceridade de um elogio pode ser transformadora, eis uma realidade empírica: quando a intenção que encobre um ato ou palavra é sinceramente positiva, ela é ainda mais renovadora. O elogio pode ser significativamente mais profundo do que a simplicidade da forma, quando impregnado desse sentimento.

Para quem acredita que a sinceridade de um elogio pode ser transformadora, eis uma realidade empírica: quando a intenção que encobre um ato ou palavra é sinceramente positiva, ela é ainda mais renovadora. O elogio pode ser significativamente mais profundo do que a simplicidade da forma, quando impregnado desse sentimento.

Quando somos genuínos nos elogios que tecemos a alguém, aquele sentimento pode ter o poder de tocar a fundo o seu receptor e ser o estímulo do qual ele estava precisando naquele momento. Aquela gota d’água que parece encher o copo quando estávamos olhando para a parte vazia (aquela velha parábola de focar na metade cheia do copo, sabe?). Aquele bem querer manifestado por meio do sorriso certo na hora certa. Aquela vontade de gerar alegria. Aquele afago no ego meio cabisbaixo. Aquele olhar de aprovação em meio a tantos olhares de julgamentos. Aquele carinho na alma que habita um corpo por vezes tão cansado fisicamente. Aquele estímulo que inspira um texto. Aquilo que pode mudar a frequência do dia de alguém, quiçá de sua vida. É disso que estou falando.

Coisas grandiosas nascem a partir de um pequeno protótipo. Se presumirmos o tanto de esforço que alguém precisa desempenhar para fazer algo bem feito, quais são as barreiras interiores que precisam enfrentar, os obstáculos do dia a dia, a falta de uma série de coisas, as dificuldades pessoais, fica mais compreensível a percepção do alcance e do valor do elogio sincero na vida de uma pessoa. Arriscaria a dizer que pode ser um divisor de águas, a motivação na hora certa, o estímulo em meio ao desânimo, o estopim para uma nova ação bem feita.

É o círculo virtuoso, o ciclo do bem. É aquela história, luz que gera luz, gratidão que gera gratidão, energia boa que gera energia boa e por aí vai. Aquele jogo que só de jogar, se ganha!

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Glossário de investimentos II - BDRs

sexta-feira, 11 de junho de 2021

O momento não podia ser melhor para escrever sobre este assunto: nos últimos três meses, a cotação do dólar caiu de RS 5,80 para R$ 5,04; no último ano, o índice de dólar futuro saiu de 97,577 para 90,138 pontos, menor patamar desde 2018. Analisando apenas o cenário externo, este seria o momento mais oportuno para a dolarização dos seus investimentos, mas nossa moeda ainda está enfraquecida e deixa o momento um pouco mais delicado. Por essas e outras, mantenha a cautela durante a execução das alocações em sua carteira para aproveitar as oportunidades que surgirem de agora em diante.

O momento não podia ser melhor para escrever sobre este assunto: nos últimos três meses, a cotação do dólar caiu de RS 5,80 para R$ 5,04; no último ano, o índice de dólar futuro saiu de 97,577 para 90,138 pontos, menor patamar desde 2018. Analisando apenas o cenário externo, este seria o momento mais oportuno para a dolarização dos seus investimentos, mas nossa moeda ainda está enfraquecida e deixa o momento um pouco mais delicado. Por essas e outras, mantenha a cautela durante a execução das alocações em sua carteira para aproveitar as oportunidades que surgirem de agora em diante.

Lembrando sempre que nenhuma das informações abordadas neste espaço configura-se como recomendação de investimentos, aproveite o conteúdo para entender as possibilidades de dolarização da sua carteira sem necessariamente operar moedas: estou falando dos BDRs, os Brazilian Depositary Receipt.

O cenário está favorável: dólar em baixa e inflação estadunidense em alta enfraquecem a moeda enquanto nosso juros (a taxa Selic) aumentam e fortalecem o real. Seria o cenário ideal se tivéssemos nossa inflação sob controle, mas a espera pelo momento ideal nunca nos permite aproveitar momentos bons. Portanto, chegou a hora de entender tudo sobre esta classe de investimentos e ampliar os recursos da sua carteira.

Basicamente, os BDRs representam a aquisição indireta de ações estrangeiras. Ao adquiri-los você está comprando recibos que formalizam a representação da sua posse sobre as ações. Como o investidor do Brasil não consegue negociar ações estrangeiras diretamente na bolsa de valores brasileira, uma das formas de explorar estes investimentos é através desses recibos – os BDRs.

Percebe como você não só está investindo em mercado dolarizado, como está produzindo riqueza em dólar? Assim você pode diversificar seu patrimônio em diferentes países e suas respectivas moedas sem ficar refém do trade nos pares de moeda; seus investimentos geram lucros em diferentes moedas. A propósito, também vale ressaltar que eu destaquei especificamente o dólar por ser a moeda global e pela concentração – nos Estados Unidos – do maior mercado de bolsa do mundo, mas estas BDRs podem ser de empresas negociadas na Bolsa de Valores de Frankfurt, na Alemanha, por exemplo, e seus investimentos ficam diversificados em euro.

Sob parâmetros mais técnicos e sucintos, de acordo com o site da B3, as vantagens dos investimentos em Brazilian Depositary Receipt são: acesso facilitado aos valores mobiliários de companhias estrangeiras sem ter que pagar os custos relacionados à remessa de recursos para o exterior; possibilidade de elaboração de estratégias, diversificação de investimentos e arbitragem com ativos locais e estrangeiros.

Apesar de o investidor ficar exposto às variações de preços de um ativo estrangeiro, as operações são realizadas no Brasil e a liquidação é feita em reais. Agora que você já sabe como se tornar investidor do Google, Berkshire Hathaway, Apple e outras das maiores empresas globais, é hora de sentar à mesa com papel e caneta na mão para redesenhar suas estratégias e aproveitar novas oportunidades.

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Meu passado influi nas minhas escolhas do presente?

quinta-feira, 10 de junho de 2021

Mesmo casando por amor, o casamento é um desafio no campo das relações humanas. Uma das explicações para isto é que quando entramos na vida conjugal não podemos apagar as influências boas e ruins vividas em nossa família de origem. Vem tudo junto ao entrarmos com o companheiro ou companheira pela porta da sala de uma nova casa ou apartamento para começar uma vida à dois.

Mesmo casando por amor, o casamento é um desafio no campo das relações humanas. Uma das explicações para isto é que quando entramos na vida conjugal não podemos apagar as influências boas e ruins vividas em nossa família de origem. Vem tudo junto ao entrarmos com o companheiro ou companheira pela porta da sala de uma nova casa ou apartamento para começar uma vida à dois.

Mas uma maioria dos casais não considera que o passado influi no presente. A tendência é pensar que está tudo certo com cada um, esposo e esposa, e que a nova vida de casados será uma maravilha sem que o passado individual de ambos contribua para dificuldades e conflitos matrimoniais. Mas contribui. Problemas de casamento têm duas grandes origens: conflitos emocionais do passado que cada um trouxe para dentro do relacionamento e que estão mal resolvidos e conflitos do casamento em si no presente.

O sofrimento conjugal ocorre por várias razões. Uma delas tem que ver com não só pelo que falta do outro para você, mas também se no seu conjunto de desejos e expectativas sobre o que você queria que seu cônjuge fosse para você, existe algo exagerado, idealizado e até injusto de esperar do outro.

Se você não percebe isto, ou seja, se você não tem consciência de que parte de seus desejos e expectativas do que seu cônjuge lhe daria contém algo exagerado, possivelmente você continuará a se frustrar neste relacionamento e com isso, com a frustração, o que você irá fazer? Agredir verbalmente seu cônjuge? Maltratar? Desprezar? Trair? Viver provocando briga? Se deprimir?

Neste contexto faz sentido aquele pensamento que diz: se você não se curar do que ou de quem lhe feriu no passado (infância e adolescência), você vai sangrar no presente em cima de quem não lhe cortou.

Seu esposo ou sua esposa não tem culpa do que lhe machucou em sua vida como criança e adolescente. Abra os olhos e veja se você está esperando do outro um preenchimento daquilo que lhe faltou lá atrás com seu pai, sua mãe ou outro cuidador quando você era criança e jovem. O amor no relacionamento conjugal não tem que suprir tudo aquilo que faltou em seu passado. Isto significa que algum vazio surge. Este vazio é seu. Ele já estava dentro de você antes da sua união com esta pessoa aí na sua vida.

Uma das consequências que pode ocorrer quando uma pessoa casada não considera e não aceita que já trouxe coisas mal resolvidas do passado para dentro do relacionamento, e por isso fica um vazio, é começar a pensar que talvez alguém “lá fora” poderá encher este vazio e acabar com ele.

A verdade é que uma pessoa “lá fora” também tem problemas, também tem vazio. Às vezes isto só é descoberto quando passa algum tempo de relação extraconjugal, depois de se ter destruído muita coisa, estragado a família, machucado um monte de gente.

O passado influi no presente. Elaborar, entender, aprender a lidar com isso é importante para que a história de sofrimento evitável não se repita. Quando se faz um genograma fica mais claro entender estas coisas. Genograma é um mapeamento de famílias, algo feito por psicólogos que trabalham com terapia de casal e de família. Ao montar um genograma se pode ver que a avó do rapaz, a mãe dele e a esposa dele, todas estas três mulheres e talvez a bisavó também, podiam ter sido autoritárias, repetindo em quatro gerações o mesmo comportamento. Ou se pode ver que o avô da moça, o pai dela, e o marido são irritados e impacientes. Repete-se a história de geração em geração, e a única maneira de interromper isso tem que ver com olhar a verdade, entender o que do seu passado ficou mal solucionado e empurra você para repetir o mesmo no presente.

Repetir o passado sofrido é doloroso, mas acontece porque pode ser uma maneira de você reviver o que já conhece. O desafio é evitar esta repetição para que a história atual seja melhor do que a que já aconteceu antes. Isto não é algo automático. Temos que pensar, desligar a novela da TV e gastar tempo para analisar estas questões com serenidade, verdade, e interesse em amadurecer.

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Top 10 do emprego

terça-feira, 08 de junho de 2021

Top 10 do emprego
Nova Friburgo é o 8º município melhor do Estado do Rio no acumulado de novos empregos em 2021, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Mesmo com a queda registrada em abril, o município se manteve entre os dez melhores no recorte mensal. Com um detalhe: em abril, um terço dos 92 municípios fluminenses registraram desemprego: Nova Iguaçu (- 258 vagas) e Petrópolis (- 122 vagas).

Top 10 do emprego
Nova Friburgo é o 8º município melhor do Estado do Rio no acumulado de novos empregos em 2021, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Mesmo com a queda registrada em abril, o município se manteve entre os dez melhores no recorte mensal. Com um detalhe: em abril, um terço dos 92 municípios fluminenses registraram desemprego: Nova Iguaçu (- 258 vagas) e Petrópolis (- 122 vagas).

Retomada desde julho de 2020
Como noticiado por A VOZ DA SERRA, o quarto mês do ano foi o que registrou menor saldo de geração de empregos em Nova Friburgo: 119 vagas. O município mensalmente, com exceção de dezembro, vem acumulando desde julho do ano passado saldos positivos de emprego. Houve desemprego recorde entre abril e maio. Esse saldo negativo, no entanto, já foi recuperado.

Ranking de abril
Mesmo com o número menor do que os anteriores, Nova Friburgo foi, em abril, o 10º município em geração de empregos, como se observa no ranking a seguir:

1º - Rio de Janeiro – 1.809 vagas
2º - Duque de Caxias - 894
3º - Campos - 447
4º - Volta Redonda - 373
5º - Macaé - 278
6º - Três Rios – 165
7º - Belford Roxo - 147
8º - Resende – 137
9º - Maricá – 132
10º - Nova Friburgo - 119 

Ranking de 2021
Com a geração de 1.248 novas vagas entre janeiro e abril, Nova Friburgo é o 8º melhor entre os 92 municípios do Estado do Rio. Confira o ranking elaborado pela coluna com base nos dados da Secretaria Nacional de Trabalho:

1º - Rio de Janeiro – 8.088 vagas
2º - Arraial do Cabo – 2.213
3º - Macaé – 1.978
4º - Duque de Caxias – 1.962
5º - Campos – 1.783
6º - Volta Redonda – 1.605
7º - Resende – 1.428
8º - Nova Friburgo – 1.248
9º - Rio das Ostras – 928
10º - Niterói – 871

São Sebastião do Alto e Duas Barras negativos
Ainda no acumulado do ano, 15 dos 92 municípios fluminenses têm registrado saldo negativo de empregos. São João da Barra é o pior com 584 vagas a menos. Dos municípios da região, dois estão entre os 15: São Sebastião do Alto (- 15) e Duas Barras (- 3). Os números do mês de maio serão divulgados na última semana de junho. 

Confiança na vacina
Pelo menos 85% da população está segura quanto a se vacinar contra a Covid-19, enquanto somente 4% diz que não irá se vacinar. Quase 75% não acreditam em tratamentos com os medicamentos Cloroquina e Ivermectina. É o que revela a pesquisa de um grupo de universitários dos cursos de jornalismo e publicidade da Estácio Nova Friburgo, sob a supervisão do professor Marcelo Verly.

Estudo universitário
Feita por meio de formulários do Google, a pesquisa colheu informações de 538 pessoas, predominantemente de Nova Friburgo. No entanto, recebeu formulários também de municípios vizinhos e parcela reduzida de outros estados. Ainda que não tenha critérios de amostragem probabilístico ou demográfico, os números são interessantes e dão uma noção de como a população está pensando acerca de vacinação e tratamentos contra a Covid-19.

Saúde mental afetada
A pesquisa mostra que 55% dos entrevistados têm a saúde mental como a principal adversidade causada pela pandemia. O que já mostra o tamanho do problema que será enfrentado pelas políticas públicas agora e no futuro próximo. 16% disseram não ter problemas deste tipo, enquanto outros 16% alegam ter tido problemas financeiros.

Poucos não se vacinarão
Em uma escala de 0 a 10 sobre estar seguro quanto à vacina, em que 10 significa o máximo de confiança e 0 o mínimo de segurança, 39,9% responderam 10, ou seja, absolutamente seguros sobre tomar a vacina. De 7 para cima, a soma chega a 85%, enquanto de 5 para baixo o número é de apenas 5%. No entanto, quando se pergunta se a pessoa tomará a vacina, somente 3,9% garantem que não se vacinarão, sendo a maioria desse pequeno grupo, por medo das possíveis reações adversas no organismo (46,2%).

Tratamento precoce reprovado
Quanto a eficácia dos tratamentos não comprovados cientificamente, como Cloroquina, Ivermectina ou Azitromicina, por exemplo, 74,3% responderam que não acreditam nesses tratamentos. Sobre a forma como se informam, 27,3% afirmam por sites de notícias, sendo redes sociais somadas mais de 50%, com liderança do Instagram 21,4, seguido pelo WhatsApp 19%.         

Novos recortes
A pesquisa foi realizada pelos alunos Jhasmyna Thuller, Lorrayne Blaudt, Lucas Castro, Rebecca Motta e Sérgio Figueira. Os dados finais ainda estão sendo fechados. Outros recortes deverão ser feitos e será interessante ter o recorte apenas de Nova Friburgo, ainda que os números não devam mudar em quase nada, tendo em vista que a maioria das respostas são oriundas do município.       

Escapuliu
O gol sofrido aos 49 minutos, no último lance do jogo, ainda dói. O Friburguense sabe que poderia ter trazido ao menos um ponto na rodada de estreia da segundona, diante da Cabofriense. Com uma competição em tiro curto, vencer o Gonçalense em casa no sábado, 12, virou obrigação.

Melhor que na seletiva
As boas impressões sentidas nos treinos se confirmaram. O time atual é mais potente e coeso do que o que terminou e último lugar na seletiva sem vitórias. Olhando para os demais jogos, fica o sentimento que é possível sim, mesmo com baixo investimento, o acesso. A 1ª rodada foi marcada por muitos empates, com apenas dois vitoriosos em seis jogos: a Cabforiense e o Artsul.

Favoritos tropeçam
Dos maiores investimentos, América, Americano e Sampaio Corrêa, apenas empates. Integra ainda o grupo de maiores investimentos e supostamente favoritos o Artsul, único a vencer entre esses. Competição corrida assim, faltam agora só quatro rodadas no 1º turno, vale torcida por empates nos jogos dos adversários e é claro, vencer seu confronto.

Palavreando
“O amor é esse misto de coisas que acontecem em um minuto. Você chora, ri, confessa, ouve, faz, se arrepende, se diverte, espera, realiza, se cansa, desiste, nasce, morre, renasce...”.

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Ocupação de leitos de Covid não cai, mas quantos desses pacientes são moradores da cidade?

terça-feira, 08 de junho de 2021

Há pelo menos um mês que a taxa de ocupação dos hospitais de Nova Friburgo, seja de enfermarias, seja de UTIs específicas para os pacientes acometidos pela gripe chinesa (Covid-19) não ficam abaixo dos 75%. Talvez, uma das explicações para tal fato possa ser a chegada das baixas temperaturas trazidas pelo outono. É sabido que o SARS-CoV-2 se adapta melhor ás temperaturas frias; isso não significa que não haja contaminação no verão, mas as taxas costumam diminuir nessa estação.

Há pelo menos um mês que a taxa de ocupação dos hospitais de Nova Friburgo, seja de enfermarias, seja de UTIs específicas para os pacientes acometidos pela gripe chinesa (Covid-19) não ficam abaixo dos 75%. Talvez, uma das explicações para tal fato possa ser a chegada das baixas temperaturas trazidas pelo outono. É sabido que o SARS-CoV-2 se adapta melhor ás temperaturas frias; isso não significa que não haja contaminação no verão, mas as taxas costumam diminuir nessa estação.

No entanto, uma coisa que chama a atenção nos boletins distribuídos pela prefeitura, é a não informação de quantos pacientes internados nos setores de Covid são de outros municípios. Não que se defenda o fechamento dos hospitais de Friburgo para pacientes de fora; isso não só seria uma desumanidade, como uma afronta a Carta Magna do país, que assegura textualmente o direito do cidadão de ir e vir por todo o território nacional.

Porém, essa informação seria importante, pois num determinado dia, a taxa de ocupação dos leitos de UTI, do Hospital Raul Sertã era de 100%, mas somente 12 pacientes residiam em Nova Friburgo. Dos oito remanescentes, cinco eram de Teresópolis e três de municípios vizinhos. Isso se aplica também ao número de mortos, pois proporcionalmente, nossa cidade chegou a mais de 600 óbitos até agora; mas, nessa cifra trágica, quantos são de Friburgo e quantos são os de fora?

O significado disso, infelizmente, é o descaso de prefeitos com a saúde de seus conterrâneos, muitos deles seus eleitores. Pasmem! Teresópolis do alto de seus mais de 185 mil habitantes, não possui um hospital municipal; lá existem leitos disponíveis pelo SUS nos hospitais particulares e quando esses se esgotam o jeito é exportar pacientes para municípios vizinhos.

O grave disso tudo é que a pandemia já perdura por um ano e quatro meses, no Brasil, e os prefeitos de determinados municípios nada fizeram para preparar suas cidades. O enfrentamento a uma moléstia dessa dimensão, não se traduziu pela construção de hospitais e o consequente aumento de leitos. Se fizermos uma comparação com a pandemia de 1918 e 1919, a da gripe espanhola (não vi ainda nenhum comuna reclamar dessa denominação, como reclamam daqueles que chamam a atual de gripe chinesa), a atual mata muito mais gente, em termos relativos, levando-se em consideração os recursos da medicina daquela época e os de 2020 e 2021.

Aliás, cabe aqui uma explicação do porquê da denominação de gripe espanhola. Na realidade os primeiros casos começaram nos Estados Unidos, no entanto, como o país acabara de entrar na guerra de 14, a divulgação da gripe ficou proibida ou restrita. Como a Espanha era um país neutro, sua imprensa não se fartou de divulgar a gravidade da situação, citando números de contaminados, mortos, países mais acometidos etc. Daí, se pensar que os primeiros casos foram originários do país de Cervantes. Na realidade, foi nos acampamentos de treinamento do exército americano que se registraram os primeiros casos e de onde ela se alastrou para todo o país. Findo o treinamento, muitos soldados já contaminados, mas sem sintomas, disseminaram a doença nos navios transportando a tropa e vieram se somar aos milhares de casos do continente europeu. Como na atualidade, a Índia foi um dos países que teve mais óbitos. O total, no mundo inteiro chegou a 50 milhões de pessoas.

Se repararmos bem os números de Friburgo, eles nos colocariam no mínimo na bandeira vermelha, referencial que foi abandonado pela prefeitura. Mas, o que notamos é uma cidade que pouco a pouco está voltando à normalidade, apesar do alto índice de contaminação. Para nossa felicidade, o nosso número de vacinados aumenta a cada dia e, talvez, sejamos entre os municípios do interior do estado do Rio de Janeiro, um dos que mais vacinou até agora.

O que se verifica em todo o mundo é a diminuição dos casos, à medida que se atinge pelo menos a metade da população vacinada. Que esse dia para o Brasil e para Friburgo, chegue logo.

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Será que a literatura pode fazer mal ao leitor?

segunda-feira, 07 de junho de 2021

Esta semana participei de uma discussão inédita no Clube Clássicos da Literatura, idealizado e coordenado por Márcia Lobosco, quando avaliávamos as repercussões que a leitura fez na vida da personagem Emma, da obra Madame Bovary, de Gustave Flaubert(*): será que a literatura pode prejudicar o leitor? 

Confesso que fiquei tomada pela pergunta ao longo da noite. Até agora, dois dias depois, para dizer a verdade. Sempre me detive nos aspectos positivos da literatura. Mas será que, por alguma razão, ela pode não fazer bem?

Esta semana participei de uma discussão inédita no Clube Clássicos da Literatura, idealizado e coordenado por Márcia Lobosco, quando avaliávamos as repercussões que a leitura fez na vida da personagem Emma, da obra Madame Bovary, de Gustave Flaubert(*): será que a literatura pode prejudicar o leitor? 

Confesso que fiquei tomada pela pergunta ao longo da noite. Até agora, dois dias depois, para dizer a verdade. Sempre me detive nos aspectos positivos da literatura. Mas será que, por alguma razão, ela pode não fazer bem?

Apesar de todas as circunstâncias poderem ser analisadas sob os pontos de vista do bem e do mal, tenho preocupações em não ficar na dualidade simplista do pensamento maniqueísta, haja vista que a literatura tem amplitude e toma os fatos da vida humana e natural com generosidade, tal qual um abraço carregado de afetos.

Talvez dois pontos de vista possam me alicerçar o pensamento neste momento, a do escritor e a do leitor. O que pode existir nessa relação? Há longos caminhos entre o inusitado e o incrível, entre o previsível e o imponderável. Entre o pensamento de um e de outro, tudo pode influenciar. Além do que entre o escritor e cada um dos seus leitores existem interações únicas. Ah, está aí a magia da literatura! Enquanto o texto é escrito, o autor é seu dono. Mas quando está pronto e disposto ao mundo, o leitor se torna proprietário soberano da obra.  

Ao escrever, o escritor faz do texto o que tiver vontade; pode construí-lo, ou modificá-lo quantas vezes que quiser. Até guardá-lo na gaveta. Ao ler, o leitor o utiliza do modo que decidir; pode escolher as raízes de uma árvore para se acomodar ou uma poltrona da varanda para ler o texto, se em forma de livro, jornal, revista ou manual. Pode repousá-lo na mesinha de cabeceira para lê-lo antes de dormir ou acordar. Pode passar o texto adiante ou esquecê-lo no banco da praça. 

O escritor e o leitor possuem uma gama de opções. Têm livre arbítrio. 

Porém, os modos pelos quais uma ideia nasce e se converte em obra literária são únicos e emergem de características especiais na história de vida de um vivente, que, por acaso ou não, decide escrever um texto. Da mesma forma, um leitor possui genuínos e diversos motivos para escolher e deter-se em uma leitura, retirando ideias de suas linhas que toquem em seus interesses, medos e formas de viver. 

    Se um texto possa vir a ser fortuito ou não na vida de um escritor ou de um leitor depende de questões pessoais. Como escritora, não gostaria de escrever histórias de terror. Como leitora, vou ter medo de ver os fantasmas que um escritor criou. 

Não é que agora senti vontade de escrever uma história? Vou começar a dançar sobre o tapete da minha sala, quem sabe ele não saia pela janela e sobrevoe as praias do Mediterrâneo? 

 

(*) Emma vivia numa pacata cidade no interior da França e, desde jovem, lia revistas e livros que abordavam a glamurosa vida de Paris. A leitura, o casamento e outras razões pessoais criaram insatisfações na personagem a ponto de torná-la inadaptada às circunstâncias nas quais estava inserida.

 

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Não importa a condução, nós vamos de AVS!

segunda-feira, 07 de junho de 2021

Dizem que um dos maiores prazeres da vida é comer e até há o ditado – “Comer e coçar é só começar”. Talvez, quando pensaram essas coisas, não imaginaram que o feitiço viraria contra o feiticeiro, pois, abusar desse prazer é engordar a lista de problemas. O Caderno Z do último fim de semana nos trouxe o tema para elucidar muitas de nossas dúvidas. Entretanto, se comer demais não é bom, não comer também é grave. A nutricionista, doutora Joana Badini, em entrevista ao jornal, explicou tanto o excesso quanto a falta de alimentação, ressaltando as diferenças entre anorexia e bulimia.

Dizem que um dos maiores prazeres da vida é comer e até há o ditado – “Comer e coçar é só começar”. Talvez, quando pensaram essas coisas, não imaginaram que o feitiço viraria contra o feiticeiro, pois, abusar desse prazer é engordar a lista de problemas. O Caderno Z do último fim de semana nos trouxe o tema para elucidar muitas de nossas dúvidas. Entretanto, se comer demais não é bom, não comer também é grave. A nutricionista, doutora Joana Badini, em entrevista ao jornal, explicou tanto o excesso quanto a falta de alimentação, ressaltando as diferenças entre anorexia e bulimia. Tanto uma como a outra são casos para o acompanhamento nutricional de um especialista.

A pandemia também tem sido a causa do aumento de transtornos na alimentação, em decorrência do isolamento social e da ansiedade provocada pelas incertezas do momento. A falta de convívio social afeta ainda a saúde mental e o psiquiatra Vicente Ramatis, da Unimed Vitória, alertou sobre a automedicação e orientou para que ninguém fique “padecendo sozinho”. E destacou: “O tratamento facilita a vida do paciente por seus benefícios rápidos. A gente vive em coletividade, ninguém vive sem depender do outro, e isso se aplica à saúde mental...”.

Saímos do Z com Wanderson Nogueira que nos perguntou: “Você é de aventuras?” Bem, de minha parte, se for para me equilibrar no slackline, estou fora, pois mal me equilibro nas linhas divisórias da ciclovia na Galdino do Vale. Mas, nosso jovem filósofo aconselha: “Para não cair, a leveza é mais importante que a força e é da soma de ambas que o equilíbrio se faz vigente”. Que bonito, que sábio, parabéns!

De certa forma, já estamos na corda bamba e manter o equilíbrio é a tônica do momento. Neste mês de junho que se apresenta, mais uma vez, sem os festejos juninos, abrimos espaço para celebrar o meio ambiente e a Usina Cultural Energisa inaugurou em maio, em homenagem ao mês de Nova Friburgo, a exposição virtual de fotos “Recantos e Encantos de Salinas”, com fotografias de Regina Lo Bianco. É lindo, gente!

O Posto de Perícia Médico-Legal de Nova Friburgo realizará entre os próximos dias 14 a 18, uma campanha de coleta de DNA de familiares de desaparecidos. O exame de DNA é mais conhecido para identificar paternidade ou na solução de crimes, mas o recurso apresenta êxito na localização de desaparecidos até no exterior. A busca se faz, com sucesso, por meio de objetos de uso pessoal do desaparecido, como escovas de dentes, aparelhos ortodônticos ou amostras como dente de leite e cordão umbilical.

A Associação Comercial (Acianf) vai promover entre os dias 14 e 17, a Semana do Turismo 2021, evento online, gratuito, no tema central, o turismo pós-pandemia. A programação se destina aos segmentos turísticos e aos profissionais do setor, mas, com abertura para a comunidade. Há de ser uma oportunidade e tanto para se inteirar do assunto, pois cada pessoa tem um potencial turístico nas veias, até quando recebe visitas em sua casa.

Na edição de 25 de abril de 2020, A VOZ DA SERRA publicou uma entrevista em que, de acordo com previsão em âmbito estadual, havia uma estimativa de 400 mortes por Covid-19 em Nova Friburgo. Ficamos impactados por ser a previsão até “otimista”, como citado na matéria. Agora são 620 mortes registradas no último boletim.

O conceituado médicor Renato Abi-Ramia chama atenção sobre o fato de nossa cidade “ter mais mortes em relação ao Brasil, proporcionalmente à população”. O doutor, que vem desde o ano passado, alertando sobre a pandemia, pede um posicionamento concreto das autoridades e ressalta o fato como “muito triste e inaceitável, que precisa ser divulgado, investigado e rapidamente corrigido”. A voz de sua experiencia precisa ser ouvida. Frear a taxa de mortalidade é questão de amor ao nosso povo. Enquanto isso, mais flexibilizações, mais escolas retornando, professores sem vacinação, bandeira laranja no Estado do Rio, como se a vida estivesse voltando à sua “normalidade”. Aliás, já tem gente até dizendo que a pandemia está acabando. Por mais otimista que se queira ser, o coronavírus está aí, infelizmente!

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Vivas para dra. Louise

segunda-feira, 07 de junho de 2021

Vivas para dra. Louise

No último sábado, 5, o dia foi da querida e admirada médica cardiologista dra. Louise Antunes (foto) receber cumprimentos e manifestações de carinho pela passagem de seu aniversário de nascimento.

Por esta alegre razão, a coluna, se associa aos seus familiares, muitos amigos, pacientes e admiradores, felicitando mesmo com atraso, a dra. Louise Antunes com votos de felicidades, sucessos e tudo de bom como ela bem merece.

Fomes e excessos

Vivas para dra. Louise

No último sábado, 5, o dia foi da querida e admirada médica cardiologista dra. Louise Antunes (foto) receber cumprimentos e manifestações de carinho pela passagem de seu aniversário de nascimento.

Por esta alegre razão, a coluna, se associa aos seus familiares, muitos amigos, pacientes e admiradores, felicitando mesmo com atraso, a dra. Louise Antunes com votos de felicidades, sucessos e tudo de bom como ela bem merece.

Fomes e excessos

Enquanto a fome cresce em expressiva parcela da população carente, como inclusive mostra um preocupante anúncio da Firjan, a Federação das Indústrias do Estado do Rio, nos canais de TV, estas mesmas emissoras mostram em seus intervalos comerciais a guerra publicitária dos supermercados para vender alimentos.

Em cada break, três a quatro supermercados digladiam em verdadeiras batalhas promoções mostrando seus produtos em ofertas.

Jonas, boa ideia!

No último domingo, 6, quem celebrou mais um ano de vida ao lado da querida esposa, Elizabeth, como mostra a foto, foi o gentleman Jonas Bié Fernandes, figura que de alguns anos para cá está residindo em Nova Friburgo, vindo São Gonçalo.

Ao querido Jonas, agora com 51 bem vividos, enviamos renovados votos de felicidades e parabéns.

Aniversário na quinta

Nesta quinta-feira, 10, o engenheiro que já marcou belas passagens pelo DER - Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Rio em nossa região e é uma figura querida e bastante admirada, dr. Marcelo Goes Telles de Brito festeja mais um aniversário.

Desde já, nossas congratulações ao grande Marcelo pela sua mudança de idade.

Com mais um niver!

No último domingo, 6, quem comemorou mais um aniversário em família, junto a filha Driely, irmã Ângela, sobrinho André Luiz e amigos mais próximos, foi a bela e simpática Janeth Lessa (foto).

À querida aniversariante, nossos melhores votos de felicidades, sucessos e tudo de bom.

O dia do Castelano

Antecipados cumprimentos desta coluna ao admirado policial militar, coronel Eduardo Vaz Castelano, que marcou época também a frente do comando do 11° BPM em Nova Friburgo.

Isso, por que ele completa mais um aniversário amanhã, 9. Parabéns e felicidades!

  • Foto da galeria

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    Jonas, boa ideia!

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Comunicar os valores, a missão e a dignidade da família

segunda-feira, 07 de junho de 2021

Inúmeros são os documentos e textos do Magistério Eclesiástico sobre a família, sua dignidade e missão, desde a pena dos papas e conclusões de concílios. É o Concílio Vaticano II, na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, aquele que vai alertar para a tríplice idolatria do mundo hodierno: a do poder, do prazer e do dinheiro.

Inúmeros são os documentos e textos do Magistério Eclesiástico sobre a família, sua dignidade e missão, desde a pena dos papas e conclusões de concílios. É o Concílio Vaticano II, na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, aquele que vai alertar para a tríplice idolatria do mundo hodierno: a do poder, do prazer e do dinheiro. Neste contexto, apresenta os riscos e os desafios colocados à família cristã, propondo como fundamental a educação dos valores humanos e cristãos, o sentido sagrado e sacramental do matrimônio, na sua unidade-fidelidade e indissolubilidade, nas finalidades do bem dos cônjuges e geração e educação dos filhos.

São Paulo VI segue este roteiro de forma brilhante e corajosa, defendendo a família e a comunhão conjugal autêntica, de verdadeiro amor humano, aberto à prole, dentro de um planejamento familiar, opondo-se aos métodos artificiais contraceptivos, fechados ao sentido integral da sexualidade e da vida humana, conforme o Plano da Criação Divina. Escreveu a profética encíclica Humanae Vitae. E para a evangelização nos valores do reino, diante das mudanças e desafiadoras realidades sociais, nos brindou com a inspiradora Evangelii Nuntiandi, dentre outros grandes escritos.

Porém, quem vai reunir todo este rico conteúdo sobre a dignidade e missão da família no mundo contemporâneo é São João Paulo II na luminosa Familiaris Consortio, abordando todos os temas fundamentais e sua relação com o presente e o futuro da humanidade. São João Paulo II apresenta a família como projeto de Deus, célula mater da sociedade, a sua formação, a preparação remota, próxima e iminente do matrimônio, os valores éticos e cristãos, o combate às ideologias de destruição da pessoa humana e base familiar, já acusadas na Gaudium et Spes, e outras já sinalizadas pelos avanços tecnológicos e no campo da ciência genética, a importância e a essencialidade da pastoral familiar para a ação missionária da Igreja, sua organização e tarefas. Todos deveriam ler e aplicar esta Carta Magna da Família do Santo Papa.

Neste âmbito teológico moral, deixou-nos também os lúcidos escritos: Veritatis Splendor, sobre a verdade ética e os valores morais frente às correntes errôneas de pensamento - relativistas, hedonistas, utilitaristas, e a Evangelium Vitae, atualizando o ensinamento de Paulo VI na Humanae Vitae, na defesa da vida perante os novos procedimentos e artifícios da Biotecnologia e a manipulação antiética da vida humana.

Na mesma esteira, posicionaram-se os papas Bento XVI e Francisco sobre a nocividade dos relativismos teóricos e éticos que vão desfigurando a sociedade e a família humana e a importância do testemunho do amor cristão, renovando as estruturas sociais. Com este foco, o papa emérito nos enriquece com Deus caritas est, Spe salvi e sua encíclica social, unindo amor e verdade - Caritas in Veritate, dentre tantos outros profundos textos.

O Papa Francisco, acentuando uma Igreja em estado de saída, de permanente missão, apresenta o seu primeiro escrito integral, após complementar e publicar a Lumen Fidei, a Evangelii Gaudium, ressaltando a tarefa essencial da evangelização, como fez São Paulo VI, com a educação dos valores humano-cristãos, na cultura do encontro, na assunção das realidades mais duras e difíceis e no testemunho profético da verdade, no pastoreio zeloso, comunicando a fé e defendendo sempre a vida e a família.

Ainda os dois sínodos dos bispos sobre a família ofereceram uma forte e balizadora orientação para a edificação e o atendimento sempre mais pastoral das pessoas nas diversas periferias geográficas e existenciais, numa acolhida ao mesmo tempo fiel à instituição sagrada familiar e do matrimônio, conforme a vontade divina e humildemente misericordiosa no abraço a todos os irmãos, especialmente as ovelhas mais feridas, abandonadas ou marginalizadas nos caminhos da vida. Toda esta riqueza de contribuição foi reunida e completada com a inspiração condutora do sucessor de Pedro, nos presenteando com a exortação apostólica Amoris laetitia - A alegria do Amor.

Que o Espírito Santo, assistente permanente do magistério da Igreja, comunicador místico no interior de todo cristão, fale mais uma vez pela comunhão episcopal com Pedro, seu escolhido chefe dos apóstolos e de todo o rebanho, hoje Francisco, e faça ecoar por todo o recanto sua voz sábia e iluminadora, fortalecedora, confirmando todos os irmãos na fé.

Juntos, continuemos a comunicar a grandeza e a beleza da família!

Padre Luiz Cláudio Azevedo de Mendonça é chanceler da Diocese de Nova Friburgo e assessor diocesano da Pastoral Familiar. Esta coluna é publicada às terças-feiras.

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