Blogs

Nova Friburgo na Escala Brasil Transparente

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Nova Friburgo é uma das gestões públicas menos transparentes do Brasil. Os dados são da CGU (Controladoria Geral da União), através da ferramenta Escala Brasil Transparente. A nota de Nova Friburgo é de apenas 4,28 pontos, onde zero é a menor e dez a maior. O município está bem abaixo da média nacional que é de 6,86. 

 

Abaixo da média

Nova Friburgo é uma das gestões públicas menos transparentes do Brasil. Os dados são da CGU (Controladoria Geral da União), através da ferramenta Escala Brasil Transparente. A nota de Nova Friburgo é de apenas 4,28 pontos, onde zero é a menor e dez a maior. O município está bem abaixo da média nacional que é de 6,86. 

 

Abaixo da média

A gestão municipal de Nova Friburgo também está abaixo da média dos municípios fluminenses, que é bem próxima à média nacional: 6,72. No Estado do Rio de Janeiro, Nova Friburgo só tem maior transparência que Itaboraí (3,08), Belford Roxo (3,45) e São Gonçalo (3,55). Fechando o ranking dos cinco piores está Rio Bonito com nota 4,41. 

 

Municípios nota 10

Os melhores do Estado do Rio são: Niterói, São Pedro da Aldeia e Mesquita. Esses três municípios atingiram a pontuação máxima na escala: 10. A gestão do Estado do Rio de Janeiro tem nota 7,8. A CGU promove a avaliação da transparência pública a fim de motivar não só a transparência obrigatória, mas também a transparência ativa como publicação de informações sobre receitas e despesas, licitações e contratos, estrutura administrativa, servidores públicos, acompanhamento de obras públicas e outras. 

 

Por que transparência é importante?

A Controladoria-Geral da União (CGU) também lançou inúmeras orientações aos gestores, argumentando que acredita que a transparência é o melhor antídoto contra a corrupção e importante mecanismo indutor de gestões públicas responsáveis e abertas à participação social.  

 

Tecnologia 5G

Alguns friburguenses já perceberam maior velocidade no tráfego de dados de internet em seus aparelhos telefônicos. Autorizada desde março deste ano, o 5G chegou a Nova Friburgo, mas por enquanto apenas para clientes da Tim que possuam aparelhos compatíveis para a tecnologia. Isso é possível, pois a empresa já instalou algumas torres para oferecer o serviço em partes do território friburguense. 

 

Próximas etapas

As demais operadoras estão em processo de instalação da nova tecnologia, de acordo com o calendário do Governo Federal, priorizando demanda e viabilidade técnica. No cronograma de cada uma, diferentes critérios, seja do ponto de vista econômico e turístico ou de faixa populacional.

 

Antiga Emporium

Foi boate, virou igreja e em breve será bar com jeitinho carioca. Para quem estava com saudade das festas da icônica Emporium, especialmente dos concorridos sambas das quintas, prepare-se. O espaço que fica no final da Via-Expressa está em obras para sediar o Tijuca Bar. Ideia antiga dos empreendedores do grupo Scavarda´s, que já têm dois restaurantes no Cônego, o espaço atende a vontade de oferecer experiências gastronômicas com apresentações de samba. As obras de adaptação estão a todo vapor e a inauguração está prevista para o final de outubro.

 

Salve o samba friburguense

Também será mais uma opção de roda de samba na cidade. Além das agremiações carnavalescas, Nova Friburgo tem se notabilizado por apresentações consagradas como a Segunda Sem Lei, no Bar do Vovô (Lumiar); as Filhas de Bamba, no Cantinho do Papagaio (Córrego Dantas); Os Amigos do Pinguim, no Espaço Arp, entre outras. O novo empreendimento promete samba todos os domingos, como espaço democrático regado a chope e comida brasileira. 


Internacional

Interessante destacar também a territorialidade da vizinhança. Além do futuro pedaço dedicado ao Rio de Janeiro, no espaço do futuro Tijuca Bar tem um tradicional e respeitado restaurante de comida japonesa e ainda um beer garden suíço. Ou seja, Rio, Japão e Suíça em um só lugar. Lembrando que ali ainda há uma boate, completando o conglomerado de atrações. 

 

Carnaval 2024

As disputas de samba nas quadras das agremiações friburguenses ficarão a todo vapor. Neste ano, as quatro escolas resolveram fazer disputas e o calendário está concorrido. A Vilage já definiu a parada e o samba já está em processo de gravação com os intérpretes da atual tetracampeã. 

 

Alunão

O Alunão, que não fez disputa no ano passado, terá três etapas para a escolha e premiação a vencedor de R$ 1,5 mil. No dia 15 de outubro acontecerá a apresentação dos sambas. Uma eliminatória no fim de semana seguinte e a final no dia 28.


 

Saudade

A Unidos da Saudade recebe hoje, 14, as inscrições dos concorrentes. Estima-se um recorde de sete sambas na disputa para o enredo “Traição ou Trapaça? Quem é rei Nunca Perde a Majestade”. A disputa começa já neste domingo, 17, com as apresentações das obras. A grande final está marcada para o dia 7 de outubro.


 

Imperatriz

A Imperatriz de Olaria já entrou na fase das eliminatórias das cinco obras inscritas. Mais uma se despede da disputa neste domingo, 17. As três sobreviventes seguem para a semifinal no fim de semana seguinte. A final que escolherá o samba que representará o enredo “Um Brinde à Alegria! E Vai Rolar a Festa”, está programada para o dia 1º de outubro.

 

Friburguense

A apenas dois adversários de retornar a uma competição nacional, Copa do Brasil ou Brasileiro da Série D, o Friburguense encara hoje, 14, às 14h45, fora de casa, o América, pelas quartas de final da Copa Rio. Com sete jogos de invencibilidade, o Tricolor da Serra vive sua melhor fase, após amargar o inédito rebaixamento para a terceirona do Estadual.  


Sonhos próximos

Disputando, paralelamente, a terceirona, o Friburguense pode terminar a temporada com o pior primeiro semestre da sua história, mas também com um dos melhores segundos semestres, caso conquiste o retorno à segundona e uma vaga em uma competição nacional pela Copa Rio. Mas é um jogo de cada vez.


Terceirona e Copa Rio

Mas a maratona segue. Após o confronto com o América, o Friburguense volta a jogar pela terceirona, já neste domingo, 17, às 14h45, diante do Goytacaz. Será o primeiro jogo sob seus domínios, na competição. O jogo de volta pela Copa Rio, contra o América, será na quarta que vem, dia 20, em Nova Friburgo. Ou seja, pouco espaço para treinos, jogo após jogo. Caso o Frizão avance às semifinais da Copa Rio, o adversário sai do vencedor de Olaria e Nova Iguaçu.


A mídia falada chega a Nova Friburgo

O colega colunista de A VOZ DA SERRA, Max Wolosker, lança no próximo mês, livro de sua autoria, pela editora In Media Res. Objeto de sua dissertação do curso de Comunicação Social, a obra trata da história da fundação da Rádio Friburgo, sob o título: “A mídia falada chega a Nova Friburgo”. O lançamento está previsto para o dia 25 de outubro.             

  

Palavreando

“Minha pele tem arco-íris tatuado e dele faço todas as cores, ao ponto de não me importar nomear as cores, os sentimentos, os bocejos ou taquicardias. Vivo conexões comigo mesmo”. Trecho da crônica que será publicada na íntegra na edição deste fim de semana do Caderno Z, o suplemento semanal de A VOZ DA SERRA.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Aumento do número de MEIs não é motivo de celebração

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

No Brasil, a figura do Microempreendedor Individual (MEI) surgiu em 2008, com o intuito de formalizar muitos dos trabalhadores brasileiros que, até então, desempenhavam diversas atividades sem nenhum amparo legal ou qualquer segurança jurídica.

Abarcando os profissionais que atuassem de maneira autônoma ou possuíssem um pequeno negócio, a criação de uma empresa para a ser o rosto dos seus negócios garantir-lhe-ia direitos previdenciários, segurança jurídica e acima de tudo, os definia como pequenos empreendedores: “donos do próprio nariz”.

No Brasil, a figura do Microempreendedor Individual (MEI) surgiu em 2008, com o intuito de formalizar muitos dos trabalhadores brasileiros que, até então, desempenhavam diversas atividades sem nenhum amparo legal ou qualquer segurança jurídica.

Abarcando os profissionais que atuassem de maneira autônoma ou possuíssem um pequeno negócio, a criação de uma empresa para a ser o rosto dos seus negócios garantir-lhe-ia direitos previdenciários, segurança jurídica e acima de tudo, os definia como pequenos empreendedores: “donos do próprio nariz”.

Afinal, quem nunca sonhou na vida em deixar de trabalhar para alguém e ter seu próprio negócio? Desde meus anos de meninice, ouço a mesma narrativa vinda de muitas e muitas pessoas. O desejo de gerir o próprio negócio como bem entendesse ganhou força no cenário dos influenciadores digitais e cada dia mais, o ser “MEI” tornou-se uma realidade na vida de muitas pessoas.

Tão comum, que atualmente quase 70% das empresas em atividade no Brasil são formadas por MEI’s, conforme o balanço do Ministério da Economia divulgado no mês passado. São 19.373.257 empresas, das quais 13.489.017 são de microempreendedores (69,6% do total).

De acordo o Sebrae, em 2023, cerca de 17,4 milhões de brasileiros tiveram em algum momento um CNPJ de Microempreendedor Individual - o que corresponde a um em cada 12 brasileiros – sendo sem dúvida, um dos grandes responsáveis pela movimentação de bilhões de reais por ano em todo o país.

Quem lê esses números de empresas abertas no Brasil pode pensar que esse é um país empreendedor. Ainda que o número de MEI’s tenha dobrado desde 2017, o alerta sobre as relações de trabalho está aceso. Ser MEI é, na maioria das vezes, uma alternativa de “fazer bicos” para driblar o desemprego e não ficar sem renda.

Esses dados, até certo ponto, parecem positivos, quando na verdade, escondem outra realidade e uma questão bem mais complexa: o dilema da pejotização no mercado de trabalho. Ou seja, profissionais que cada dia mais exercem funções “emprego” em empresas, mas que são contratados como MEI prestadores de serviço.

 

A “pejotização” das relações de trabalho

Desde a Reforma Trabalhista em 2017, promulgada pelo então presidente Michel Temer, o número de MEIs no Brasil praticamente dobrou. Desde então, o conceito de empreendedor vem sendo distorcido e os desafios no combate aos abusos e ao desconhecimento da lei vem sendo enfrentados, de peito aberto, por toda sociedade.

Enquanto a proposta inicial seria para regulamentar quem prestava serviços e tinha uma pequena empresa, em pouco tempo, tornou-se a exceção. Muitos trabalhadores que tinham a carteira de trabalho assinada tiveram que deixá-la de lado para continuarem trabalhando.  E só assim, levarem o pão de cada dia para casa.

Esse fato, não acometeu apenas a juventude. Diante dos baixos valores pagos aos aposentados, muitos também tiveram que se adequar a nova realidade em busca de um complemento a renda. A realidade do MEI que parecia bonita na sua teoria, se distorceu na prática.

O que se observa é o desespero econômico por parte da população que precisa trabalhar - o que faz com que muitos optem pelo trabalho autônomo ou aceitem ser contratados como PJ, mesmo exerçam um trabalho semelhante em características ao de uma pessoa com carteira assinada.

Como forma de economizar com os caros pagamentos de impostos e salgados encargos trabalhistas, muitos donos de negócio acabam optando pelo mascaramento das relações trabalhistas através dos microempreendedores individuais, explica Milena Gomes, advogada com especialidade em direito trabalhista e empresarial.

“Ainda que a existência do microempreendedor individual não seja tão recente no Brasil, muitas pessoas ainda não conseguiram compreender as diferenças entre prestadores de serviço e empregados, o que dificulta ainda mais a relação. Todo cuidado é pouco. A criação de um contrato para proteção das partes é fundamental, mas mais importante, é a instrução de ambas as partes, para que a relação seja saudável, benéfica e dentro das balizas da lei.”.

A verdade é que a Reforma Trabalhista trouxe muitas modificações nas relações de trabalho, mas não confirmou em nada o seu propósito de geração de empregos. Muito pelo contrário, acabou potencializando a informalidade e os processos trabalhistas, por meio de contratações de MEI’s, sem aumento real de renda para os trabalhadores.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Vamos defender a liberação da maconha?

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Mês passado o presidente da ABP – Associação Brasileira de Psiquiatria, dr. Antônio Geraldo da Silva, fez um breve discurso no Senado Federal em Brasília falando sobre o tema da descriminalização da maconha. Em seguida coloco para você algumas das ideias dele, que foi corajoso no que falou o que precisava.

Mês passado o presidente da ABP – Associação Brasileira de Psiquiatria, dr. Antônio Geraldo da Silva, fez um breve discurso no Senado Federal em Brasília falando sobre o tema da descriminalização da maconha. Em seguida coloco para você algumas das ideias dele, que foi corajoso no que falou o que precisava.

Ele começou falando do cenário no Brasil sobre as doenças mentais, no qual 70 milhões de pessoas têm doenças mentais. Somos campeões mundiais em transtornos de ansiedade. Antes da pandemia já tínhamos 9,3% das pessoas sofrendo algum transtorno de ansiedade. Isto mostra que o Brasil é um país de pessoas ansiosas, não tranquilas. Antes da pandemia tínhamos 5,8% dos brasileiros com depressão. Só perdíamos para os Estados Unidos que tinha 5,9%, país de primeiro mundo!

Em 2022 a Vigitel liberou uma pesquisa que mostrou que pulamos de 5,8% para 11,3% da população com depressão no tempo pós-covid. Dr. Antônio mencionou sobre a esquizofrenia, uma doença mental grave, que pode ser desencadeada pelo uso da maconha, sendo vários casos sem retorno à normalidade mental.

No cenário mundial houve nos últimos anos uma queda dos índices de câncer e de Aids, mas em relação ao suicídio estamos crescendo assustadoramente, sendo uma causa importante o fácil acesso ao álcool e outras drogas. A segunda maior causa de suicídio é o uso e o abuso de substâncias psicoativas, álcool e outras drogas. E no cenário político se fala em liberação do uso de drogas, como pode?

Entre 48% a 50% da população brasileira consumia cigarros e não houve campanha para liberação do uso disso, mas restrição. E o trabalho feito para controlar o uso de cigarros resultou numa queda importante no consumo deles, caindo para 10%. E este é um dos melhores resultados no mundo quanto à saúde pública nesta área de dependência química.

Como, então, políticos querem a liberação e facilitação do acesso à maconha, uma droga perigosa, não inocente? Os que defendem esta ideia possivelmente são ignorantes quantos aos dados científicos sérios sobre o assunto, ou possuem outros conflitos de interesses.

No seu discurso no Senado, o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria perguntou aos parlamentares: “Sabe qual é a quantidade prevista que é segura para o consumo da maconha?” E ele respondeu: “Zero!”. E completou dizendo: “Se há que banir uma droga da face da Terra, é a maconha!... Temos que diminuir a produção desta droga e a facilidade de distribuição. Foi possível fazer isso com o antibiótico, assim é possível fazer isso com todas as drogas.”, disse dr. Antônio Geraldo. E comentou que o Brasil não produz uma folha de coca, mas tem todos os insumos que transformam a folha na pasta base da cocaína.

“Por que não regulamentamos as substâncias usadas para fazer da folha de coca a pasta base da cocaína?” – pergunta ele. Não há nenhum benefício para a saúde em qualquer substância da maconha fumada. Por que esta planta é alvo deste desespero de alguns para ser liberada?

Dr. Antônio Geraldo terminou sua fala aos senadores, dizendo: “Pelo amor de Deus senadores, não permitam isso [a liberação da maconha], nós não podemos criar uma fábrica de loucos no Brasil.” E acrescentou que não acredita que por uma canetada os políticos irão liberar as drogas, porque isso iria destruir nossa população.

O espaço aqui não permite, mas já publiquei artigo mostrando os resultados de locais deste planeta (países e estados dentro de alguns países, como EUA) onde liberaram o uso da maconha e o desastre que foi e está sendo para a comunidade é imenso e muito destruidor.

_______

Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Buracos no Parque Maria Teresa

terça-feira, 12 de setembro de 2023

Buracos no Parque Maria Teresa 

“Precisamos com urgência que a operação tapa-buraco promovida pela prefeitura, traga asfalto novo à principal entrada do Parque Maria Teresa, no início de Riograndina.

As ruas Luiz Carestiato e Cinésio Arruda estão todas esburacadas e oferecem grande risco de acidentes para os pedestres e motoristas. É preciso que seja tomada uma providência antes que algo pior aconteça atingindo um morador.”  

Paulo Otávio Alonso Santos 

//////////////////////////

Mury precisa de atenção 

Buracos no Parque Maria Teresa 

“Precisamos com urgência que a operação tapa-buraco promovida pela prefeitura, traga asfalto novo à principal entrada do Parque Maria Teresa, no início de Riograndina.

As ruas Luiz Carestiato e Cinésio Arruda estão todas esburacadas e oferecem grande risco de acidentes para os pedestres e motoristas. É preciso que seja tomada uma providência antes que algo pior aconteça atingindo um morador.”  

Paulo Otávio Alonso Santos 

//////////////////////////

Mury precisa de atenção 

“Após enviar várias denúncias à Prefeitura de Nova Friburgo sem que nenhuma providência tenha sido tomada, recorro mais uma vez ao jornal A VOZ DA SERRA pedindo ajuda. A Avenida Hamburgo, bem no centro do distrito de Mury, e principalmente a Rua Professor Rosa Ramos Bussinger estão abandonadas há muito tempo. Buracos enormes, carros abandonados, carcaças de automóveis, restos de material de obra, máquinas de construção abandonadas atrapalhando o ir e vir e servindo de abrigo para pessoas, ratos e insetos.”

José Carlos Diniz 

/////////////////////////////////

Braunes às escuras 

"A quantidade de lâmpadas queimadas nos postes de diversas ruas do bairro bairro Braunes assusta. Eu, por exemplo, já registrei três diferentes protocolos na prefeitura solicitanto os reparos necessários no setor de iluminação pública, até hoje não fui atendido. O pior é que esse tipo de situação se constata em quase todo o bairro, o que aumenta o perigo dos moradores que precisam andar a pé para chegar em casa à noite.”

Pedro de Alencar 

///////////////////////////////////

Sem reumatologista 

“Os pacientes do SUS em Nova Friburgo que fazem tratamento ou precisam de um atendimento com um médico rematologista estão à deriva. A médica Raquel Zandonade que atendia no posto Sílvio Henrique Braune, no Suspiro, deixou a função e sua substituta, dra Fabrícia, segundo informações de funcionários do posto, não teria renovado o contrato temporário com a Secretaria de Saúde e parou de trabalhar lá no último dia 30. Com isso, os pacientes ficaram sem atendimento. A informação do posto é que não há previsão para contratar um médico substituto. E agora, nós pacientes, o que faremos? Eu mesma fiz uma bateria de exames que custou uma bagatela ao poder público, a pedido da dra. Fabrícia, e agora, com o resultado em mãos, nada posso fazer. Não tenho como recorrer a um médico particular. Quando o SUS contratar um novo reumatologista, se isso acontecer, os exames que fiz já terão perdido a validade e o dinheiro gasto pelo governo, já terá ido para o ralo. Que triste situação a nossa saúde pública no Brasil.” 

Beatriz Carreiro 

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Pessoas

terça-feira, 12 de setembro de 2023

Desde criança estava predestinado a inventar outros eus

Fernando Pessoa foi um poeta extraordinário e a palavra extraordinário não tem aqui nenhum sentido hiperbólico. Ao contrário, é a maneira mais contida que se pode falar de seu gênio tão ... extraordinário. Um talento realmente fora do ordinário, fora do comum, ou, como agora se diz – fora da curva. Mas muito, muito para além dos limites da curva. Um homem cuja efervescência poética era tão intensa que não cabia numa só cabeça, numa só pessoa. Aí ele se viu obrigado a criar heterônimos.

Desde criança estava predestinado a inventar outros eus

Fernando Pessoa foi um poeta extraordinário e a palavra extraordinário não tem aqui nenhum sentido hiperbólico. Ao contrário, é a maneira mais contida que se pode falar de seu gênio tão ... extraordinário. Um talento realmente fora do ordinário, fora do comum, ou, como agora se diz – fora da curva. Mas muito, muito para além dos limites da curva. Um homem cuja efervescência poética era tão intensa que não cabia numa só cabeça, numa só pessoa. Aí ele se viu obrigado a criar heterônimos.

Heterônimo não é pseudônimo. Este consiste apenas em escrever por si mesmo e colocar outro nome. Velho recurso de que se valeram desde Nelson Rodrigues (Suzana Flag), até, vejam vocês, um conspícuo general integrante da Junta militar que governou o país em 1969 e publicava versos sob o pseudônimo pouco militar de Adelita. Não era nenhum Drummond, não era nenhum Bandeira, não era Cecília Meireles, mas nem por isso deixou de entrar para a Academia Brasileira de Letras.

Heterônimo é outro ser, saído das entranhas do seu criador, mas diferente dele e até mesmo oposto a ele. Pessoa não conseguia ser só ele mesmo e deu vida a muitos outros poetas, cada um com história, personalidade, estilo literário, vivências e preocupações não só diferentes, mas às vezes antagônicas entre si e em relação ao próprio autor. Os heterônimos mais conhecidos são Alberto Caieiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Mas, já aos seis, ao ganhar da mãe um livro de presente, assinou-o com o nome de Chevalier de Pas. Desde criança estava predestinado a inventar outros eus.

Caieiro “nasceu” em Lisboa, em 16 de abril de1889. De pouca instrução e sem profissão definida, viveu no campo e morreu de tuberculose, em 1915. Sua poesia é marcada pelo bucólico, o simples e sensível diante das coisas do mundo: “Sei ter o pasmo essencial/ Que tem uma criança se, ao nascer,/ Reparasse que nascera deveras .../  Sinto-me nascido a cada momento/ Para a eterna novidade do mundo”

Ricardo Reis, “nasceu” no Porto, em 19 de setembro de 1887, (quase um ano antes do seu “pai”!) e faleceu em 1936, tendo vivido no Brasil desde 1919. Ao contrário de Caieiro, ‘sua poesia não trata de coisas simples, antes fala da efemeridade da vida e do estoicismo necessário para enfrentá-la. “Para ser grande, sê inteiro: nada/ teu exagera ou exclui. Põe/ quanto és no mínimo que fazes./ Assim em cada lago e lua toda/ brilha porque alta vive”.

O modernista, o futurista, Álvaro de Campos “nasceu”, em Tavira, em 1890. Estudou na Universidade de Glasgow, na Escócia. Era o homem da velocidade, da eletricidade, da vida urbana. Para enfrentar a realidade que o desencantava, tinha uma solução: "E eu vou buscar ao ópio que consola: “Não sou nada./ Nunca serei nada./ À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do  mundo” (...) O mundo é para quem o nasce para conquistar/E não para quem sonha que pode conquista-lo, ainda que tenha razão”.

Mas o principal de Fernando Pessoa é ele mesmo, Fernando Antônio Nogueira Pessoa, que abriu os olhos para este mundo em 13 de junho de 1888 e para este mundo os fechou em 30 de dezembro de 1935.  Esse homem, que não cabia em si mesmo e transbordava em tantos outros (criou pelo menos 70 heterônimos), em apenas 47 anos compôs muitos dos mais belos poemas da língua portuguesa (e outros tantos em inglês, língua que dominava perfeitamente, desde sua infância na África do Sul).

E foram escritas em inglês as últimas palavras desse poeta cuja obra elevou a língua portuguesa a uma altura raramente igualada: “I not kow what to-morrow (sic) will bring!” E quem sabe? Mas de uma coisa temos certeza; enquanto houver inteligência e sensibilidade neste mundo, o amanhã sempre trará de volta, e com brilho preservado, a poesia de Fernando Pessoa e dos muitos fernandos pessoas que ele criou: “Ó mar salgado, quanto do teu sal/ São lágrimas de Portugal!/ Por te cruzarmos, quantas mães choraram,/ quantos filhos em vão rezaram!/ Quantas noivas  ficaram por casar/ Para que fosses nosso, ó mar!/ Valeu a pena?/ Tudo vale a pena/ se a alma não é pequena”.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Só se deve abrir a boca quando se tem certeza

terça-feira, 12 de setembro de 2023

É impressionante como a imprensa brasileira, comprometida com a desinformação da população é capaz de omitir qualquer coisa que diga respeito a esse governo que ainda não disse ao que veio. Além de aumentar astronomicamente o número de ministérios, para em nome do toma lá dá cá, acomodar os cupinchas, propor uma reforma tributária que pode resultar em aumento de impostos em diversos setores do comércio e serviços, tem como objetivo maior, perseguir seus adversários políticos.

É impressionante como a imprensa brasileira, comprometida com a desinformação da população é capaz de omitir qualquer coisa que diga respeito a esse governo que ainda não disse ao que veio. Além de aumentar astronomicamente o número de ministérios, para em nome do toma lá dá cá, acomodar os cupinchas, propor uma reforma tributária que pode resultar em aumento de impostos em diversos setores do comércio e serviços, tem como objetivo maior, perseguir seus adversários políticos. Mas, o mais estapafúrdio foi a declaração de Luís Inácio dizendo na cúpula do G 20, na Índia, que no Brasil, o presidente russo Vladimir Putin jamais seria preso. Isso poderia ocorrer em 2024 quando a próxima reunião do G 20 será em terras brasileiras.

Ocorre, que essa declaração descabida encontrou represálias no mundo inteiro, pois Putin é alvo de um mandado de prisão pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por crime de guerra na Ucrânia. Fadi Elabdallah, porta-voz da corte internacional disse que o Brasil tem a obrigação de cooperar com a prisão de Putin, já que o país é um dos signatários do Estatuto de Roma, que deu origem ao TPI, também conhecido como Tribunal de Haia. Luís Inácio fez ainda duas declarações bombásticas ao dizer: "Se eu for presidente do Brasil, e se ele (Putin) vier para o Brasil, não tem como ele ser preso. Ninguém vai desrespeitar o Brasil". Para desgastar ainda mais a imagem do país continuou a polemizar, ao falar que irá estudar a possibilidade de deixar o grupo dos 123 membros que são signatários do tratado penal internacional, o que jogaria o país no limbo.

Um porta voz do governo americano também já se manifestara contra essa afirmativa do presidente Luís Inácio, criticando sua postura antiamericana demonstrada pelo Brasil. Aliás, num outro arroubo de insensatez, nosso presidente em sua recente viagem à China e aos Emirados Árabes declarou, antes do seu retorno, em relação à guerra da Ucrânia,  que os Estados Unidos e a Europa contribuem para a continuidade do confronto; essa afirmação foi dita numa entrevista à Globo News, onde complementou com: “É preciso que os Estados Unidos e a União Europeia parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz e que Rússia e Ucrânia, país que foi invadido, têm responsabilidade pela guerra.” Nos últimos dias, nos bastidores, autoridades americanas deixaram o tom diplomático de lado e afirmaram que acreditam que o Brasil está tentando ajudar a Rússia.  A Casa Branca afirmou publicamente que o Brasil está repetindo a propaganda russa e chinesa sem olhar para os fatos.

Acho que Luís Inácio não conhece a história do mundo e não teve conhecimento do genocídio imposto por Stálin aos ucranianos, no início da revolução russa, quando num cerco atroz, onde era proibido entrar comida na Ucrânia, cerca de dois milhões de pessoas pereceram. Como o ódio entre os dois povos permanece e como a Rússia é muito mais forte que a Ucrânia, será que essa destruição do território ucraniano, através de bombardeiros maciços, não tem outros objetivos? Não devemos esquecer que foi Putin que invadiu o país vizinho, anteriormente já havia se apoderado da Criméia, pois Zelensky, na realidade, nunca pensou em declarar guerra aos russos.

Presidente Luís Inácio lembre-se, sempre, de que em boca fechada não entra mosca nem sai besteira.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

O Espírito Santo, intérprete da Escritura

terça-feira, 12 de setembro de 2023

Na Sagrada Escritura, Deus fala ao homem à maneira dos homens. Para bem interpretar a  Escritura é preciso, portanto, estar atento àquilo que os autores humanos quiseram realmente afirmar e àquilo que Deus quis manifestar-nos pelas palavras deles.

Na Sagrada Escritura, Deus fala ao homem à maneira dos homens. Para bem interpretar a  Escritura é preciso, portanto, estar atento àquilo que os autores humanos quiseram realmente afirmar e àquilo que Deus quis manifestar-nos pelas palavras deles.

Para descobrir a intenção dos autores sagrados, há que levar em conta as condições de sua época e de sua cultura, os gêneros literários em uso naquele tempo, os modos, então correntes, de sentir, falar e narrar. "Pois a verdade é apresentada e expressa de maneiras diferentes nos textos que são, de vários modos, históricos ou proféticos ou poéticos, ou nos demais, de outros gêneros de expressão "(Dei Verbum 12)

Por ser a Sagrada Escritura inspirada, há outro princípio da interpretação correta, não menos importante que a anterior, e sem o qual a Escritura permaneceria "letra morta". A Sagrada Escritura deve também ser lida e interpretada com a ajuda daquele mesmo Espírito em que foi escrita. O Concílio Vaticano II indica três critérios para a interpretação da Escritura conforme o Espírito que a inspirou.

1 - Prestar muita atenção “ao conteúdo e à unidade da Escritura inteira ", pois por mais diferentes que sejam os livros que a compõem, a Escritura é una em razão da unidade do projeto de Deus, do qual Cristo Jesus é o centro e o coração, aberto depois da sua Páscoa.

2 - Ler a Escritura dentro “da Tradição viva da Igreja inteira ". Consoante um adágio dos Padres – “A Sagrada Escritura está escrita mais no coração da Igreja do que nos instrumentos materiais"(S. Hilário de Piiteira, S. Jerônimo, Origines). Com efeito, a Igreja leva, em sua Tradição, a memória viva da Palavra de Deus e é o Espírito Santo que lhe dá a interpretação espiritual da Escritura.

3 - Estar atento à “anagogia da fé " (cf. Em 12,6). Por "anagogia da fé” entende-se a coesão das verdades da fé entre si e no projeto total da Revelação.

Segundo uma antiga tradição, podemos distinguir dois sentidos da Escritura: o sentido literal e sentido espiritual, sendo este último subdividido em sentido alegórico, moral e anagógico. A concordância profunda entre os quatro sentidos garante toda sua riqueza à leitura viva da Escritura na Igreja.

O sentido literal, significado pelas palavras da Escritura e descoberto pela exegese que segue as regras da correta interpretação. Todos os sentidos devem estar fundados no sentido literal.

O sentido espiritual. Graças à unidade do projeto de Deus, não somente o texto da Escritura, mas também os acontecimentos de que ele fala podem ser sinais.

O sentido alegórico. Podemos adquirir uma compreensão mais profunda dos acontecimentos, reconhecendo a significação deles em Cristo. Assim, a travessia do Mar Vermelho é um sinal da vitória de Cristo e também do Batismo (cf 1 Cor 10,2—11,3).

O sentido moral. Os acontecimentos relatados devem nos conduzir a um justo agora. Eles foram escritos "como advertência para nós," (1 Cor 10,11).

O sentido anagógico. Podemos ver realidades e acontecimentos em sua significação eterna nos conduzindo (em grego "anagoge') à nossa Pátria. Assim, a Igreja na terra é sinal da Jerusalém celeste.

É dever dos exegetas esforçarem-se dentro destas diretrizes, por entender e expor com maior aprofundamento o sentido da Sagrada Escritura, a fim de que, por seu trabalho de certo modo preparatório, amadureça o julgamento da Igreja, pois todas estas coisas que concernem à maneira de interpretar a Escritura , estão sujeitas, em última instância ao juízo da Igreja que exerce o divino ministério e mandato do guardar e interpretar a Palavra de Deus (Dei Verbum 12).

(Fonte: Catecismo da Igreja Católica 109-119)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Comemoração para o “Boi”

terça-feira, 12 de setembro de 2023

No próximo sábado, 16, o dia começará bem diferente na Academia Movimento Fitness no clube Sociedade Esportiva Friburguense (SEF). Isso, por que um dos seus queridos personal trainer Michel Tomé (foto), carinhosamente chamado por todos de “Boi”, estará aniversariando.

Ao que parece, haverá especial café da manhã com outras delícias preparadas pelo “rebanho de amigos” do querido Boi para celebrar a ocasião. Desde já, nossos parabéns ao querido Michel Tomé.

 

Portas fechadas, situação adversa!

No próximo sábado, 16, o dia começará bem diferente na Academia Movimento Fitness no clube Sociedade Esportiva Friburguense (SEF). Isso, por que um dos seus queridos personal trainer Michel Tomé (foto), carinhosamente chamado por todos de “Boi”, estará aniversariando.

Ao que parece, haverá especial café da manhã com outras delícias preparadas pelo “rebanho de amigos” do querido Boi para celebrar a ocasião. Desde já, nossos parabéns ao querido Michel Tomé.

 

Portas fechadas, situação adversa!

Pelo que se pode notar, a situação, especialmente para muitos comerciantes, continua de ruim para pior também em nossa cidade.

Um leitor desta coluna, observou e comentou, infelizmente com justa razão, algo que dá uma dimensão melhor da atual crise econômica: somente na Avenida Padre Roberto Saboia de Medeiros, no Paissandu, ou seja do final da Praça Marcílio Dias até quase a esquina do Edifício Itália, seis das 15 lojas ali existentes estão fechadas e disponíveis para locações.

 

1º aniversário amanhã

Nesta quarta-feira, 13, o jovem e amável casal Anderson e Letícia Furtado estará vivendo mais um momento especial e de intensas satisfações. É que seu amado filho Gabriel, o mais fofo tricolor da parada visto na foto, estará completando seu 1º aninho de vida.

Transbordando também em contentamentos e felicidades, estão os avós corujas, Anderson e Rita (paternos) e demais parentes. Felicitações a todos, com votos especiais de um mundo de felicidades para o super Gabriel.

 

Feiteiras realizaram encontro

A benquista família Feiteira, com boa parte dos membros daqui e alguns outras cidades de nosso estado, estiveram reunidos na tarde do último sábado, 9, para mais um encontro de bons papos, agradáveis conversas e momentos de se colocar as saudades e papos em dia.

O almoço festivo ocorreu no Poivre Gourmet no Espaço Arp e ao final, os que ainda se faziam presentes posaram para este registro fotográfico.

 

Família da Branca de Neve

Falando em festivas reuniões familiares, no próximo dia 30, um sábado, a conceituada família Erthal, promoverá, como ocorre ininterruptamente há mais de quatro décadas, o seu 43º encontro. O local será o Pesqueiro de São José do Ribeirão, no município de Bom Jardim, com vasta programação.

Vale lembrar, conforme fundamentos históricos, que um conto de fadas mundialmente famoso escrito por Jacob e Weilhelm Grimm em 1812 sobre a Branca de Neve, teve inspiração justamente numa Erthal, a Baronesa Sophia Von Erthal.

A presidente deste 43º Encontro, Daisy Erthal, destaca que “a família Erthal é uma só, na medida que todos descendentes do casal João Erthal e Catarina Wermelinger, integrantes da colônia suíça fundadora de Nova Friburgo, chegaram ao Brasil em 1826, oriundos da Alemanha.

 

Mãe e filha vão festejar!

 Na noite do próximo sábado, 16, a querida Tia Nélia e sua filha Tatiana Gomes Sarno estarão com demais familiares comemorando alegremente, como sempre fazem anualmente, seus aniversários. Desde já, parabéns e muitas felicidades para elas.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

AVS é da hora, do tempo, do espaço e da gente!

terça-feira, 12 de setembro de 2023

O Caderno Z é um verdadeiro caçador de esmeraldas, aquele que busca, nos verdes da esperança, nos trazer algo de bom e de útil para a nossa existência. Num fim de semana de feriadão, quando muita gente deu trabalho para as pernas, o “Z” abriu um tema sobre o “segundo coração do corpo humano” – a panturrilha. Mas que novidade é essa? Ana Borges nos familiarizou com o tema, chamado também de a “batata da perna”, que pode ser mesmo uma batata quente se não for bem cuidada.

O Caderno Z é um verdadeiro caçador de esmeraldas, aquele que busca, nos verdes da esperança, nos trazer algo de bom e de útil para a nossa existência. Num fim de semana de feriadão, quando muita gente deu trabalho para as pernas, o “Z” abriu um tema sobre o “segundo coração do corpo humano” – a panturrilha. Mas que novidade é essa? Ana Borges nos familiarizou com o tema, chamado também de a “batata da perna”, que pode ser mesmo uma batata quente se não for bem cuidada. Para começo de conversa, “quando a musculatura fica parada por muito tempo, pode haver retenção de líquido, o que causa inchaço e sensação de peso nas pernas”.

A recomendação é que façamos exercícios para evitar a ociosidade, mas com moderação. O aconselhamento clínico é que não se deve sobrecarregar demais a panturrilha treinando-a, apenas, por duas ou três vezes por semana, dando um tempo para que ela se recupere e cresça. O uso de meias de compressão estimula a circulação nas pernas e é uma excelente medida para quem pratica atividade física diariamente, pois ajuda a diminuir “a concentração dos ácidos lático e pirúvico” dos músculos  responsáveis por causar dor muscular. Lembrando que “em uma caminhada, por exemplo, ocorre o aumento da velocidade do fluxo do sangue nas veias, melhorando o retorno do sangue ao coração”. A partir de agora, temos mais um dever, ou seja, atenção redobrada com a panturrilha, nosso “segundo coração”!

Minha avó dizia um ditado, quando nos pedia um favor:  “anda, pernas pra que te quero?! Esse palavreado dela era para que a gente “fosse num pé e voltasse no outro”. Em “Esportes”, Vinícius Gastin nos trouxe a tabela de jogos do Friburguense, com agenda até 8 de novembro. Haja panturrilha em forma para tanta correria!

A Energisa pede a quem utiliza equipamentos de sobrevida que atualize o cadastro junto a empresa, pois, em meio aos tempos incertos, poderão ocorrer quedas no fornecimento de energia. Com a atualização, a companhia pode garantir a esses clientes a prioridade no restabelecimento da energia onde se fizer urgente. Muito bem!

Paula Farsoun tocou num assunto sensível e bem atual sobre a inteiração virtual nas redes sociais, quando postar a “felicidade” é algo imperativo para muitas pessoas. A eficiente pensadora, advogada, fez uma análise do comportamento virtual de que alguns seres “deixam de ser para parecerem que são”. Em “Sociais”, Adriana Ventura, nossa diretora, tomando posse no Rotary Clube Caledônia, junto com Tânia Montechiari e Josemar Tardin. Tanto enobrece os novos rotarianos, quanto a missão rotária em seu trabalho humanitário. Aos aniversariantes, Eloir Perdigão, Júlio Cordeiro e Roosevelt Concy, nossas felicitações pela passagem de novo ciclo em suas vidas. Parabéns!

Christiane Coelho nos trouxe uma aula sobre o tema “inclusão ou exclusão”, quando a queixa tem sido a falta de mediadores nas escolas municipais em Nova Friburgo. A profissão abrange uma área importante no processo educacional e vai  muito além da sala de aula, incluindo os espaços de socialização dentro da escola.

A charge de Silvério, pediu “socorro” em nome do Colégio Nova Friburgo, a tradicional Fundação (Getúlio Vargas), presença sempre marcante nos desfiles da cidade, um exemplo de resiliência e coragem. Nossa parada de 7 de setembro teve “pouco público”, mas, para quem desfilou, não faltou emoção e garra. Do início ao fim, cada agremiação deixou o seu melhor recado. Crianças formando bandas apreciáveis, uma verdadeira passarela de cores, arte e comprometimento. O “mar azul” do Colégio Estadual de Nova Friburgo, onde me incluo, inundou de encantamentos a Avenida Alberto Braune.  Encerrando o desfile, os ex-alunos do Cenf, os “cenefistas”, abriram um leque de lembranças, de reencontros, numa incrível “avant-première” do espetáculo azul para os próximos anos. Parabéns, militares, instituições, escolas, associações, organizadores do certame, prefeitura, secretarias... Nova Friburgo agradece a competência de todos! 

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A poesia salva!

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

O nome de Nova Friburgo significa cidade livre, e o poeta precisa de liberdade para observar a vida e inspirar-se. Aqui, a poesia paira sobre a cidade; sempre e em algum lugar há alguém reverenciando poesia, a relíquia que retira a venda dos olhos através de palavras cuidadas.

O nome de Nova Friburgo significa cidade livre, e o poeta precisa de liberdade para observar a vida e inspirar-se. Aqui, a poesia paira sobre a cidade; sempre e em algum lugar há alguém reverenciando poesia, a relíquia que retira a venda dos olhos através de palavras cuidadas.

Ferreira Goulart, certa vez, disse que a poesia nasce do espanto. Da realidade, que se desnuda repentinamente, causando no poeta um sentimento que o toca no mais profundo de si, fazendo com que as palavras, não mais do que pedaços de emoções, cheguem tortas ao seu imaginário. Porém, tornam-se perfeitas quando as coloca num poema.

Quem, em algum momento da vida, já não tentou fazer um poema?

Quem tem a vida pela frente, que seja um dia apenas, não se espanta? 

Ah, o vivente precisa de poesia!

Então, pus-me a buscá-las.

 

Segue o teu destino...

Rega as tuas plantas;

Ama as tuas rosas.

O resto é a sombra

De árvores alheias.

                  Fernando Pessoa

 

Ah, o destino, será que somos nós quem o construímos ou são as Moiras que tecem o fio da vida? Acredito que somos nós. Dia a dia, cultivamos nossos canteiros.

Por sermos humanos e sobreviventes, precisamos esticar um pouco o olhar para reconhecê-los e encompridar os braços para fertilizá-los, num longo e sofrido aprendizado. Talvez esse seja o aprendizado mais importante que precisamos ter, que não está nos bancos escolares e universitários. Que precisa começar cedo para que se entranhe em nossas vísceras, a ponto de se tornar parte de nós, como um coração pulsante. 

Certamente, um aprendiz atrasado terá menos agilidade para identificar os canteiros alheios.

É preciso descobrir o que nos pertence e o que não faz parte de nós. Certamente é uma difícil descoberta, até porque as solicitações e influências externas são muitas. Extremas. É celular, é internet, são os apelos da moda, os mitos irresistíveis, confundindo os valores com os desvalores. Misturando o meu eu com o do outro. Com o mundo. Enfim, os versos de Fernando Pessoa chamam a atenção para isso.

Prosseguindo a pesquisa de poesias, me deparei com outra pérola. Camões.

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o Mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soia.

 

Se, no século XVI, a mudança fazia parte da vida, que versos Camões escreveria se estivesse aqui e agora, entre nós? Estamos no centro das mudanças, o que é hoje, já não é amanhã. E as nossas plantas e rosas?! O quão difícil é para nós, e, principalmente para o jovem, proteger nossos canteiros do vendaval de transformações. Todos os dias surgem novidades. Vivemos no jardim das surpresas. Que nos torna repartidos. Bífidos

Ah, Camões e Pessoa são jovens. Não envelheceram. A poesia os salvou, não os deixou perdidos no tempo. No anonimato. Seus canteiros ainda são fertilizantes para os nossos. Fizeram rosas e plantas com raízes fortes. Tenho certeza de que existe uma infinidade de Camões e Pessoas neste mundo.

Estamos todos em processo de evolução; saber quem somos é uma etapa importante deste ir a diante.  Ser livre para sentir o perfume dos nossos alecrins.

Ah, a poesia pode nos acordar de um longo sono letárgico.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.